Verso Áureo:
"Eis que vem com as nuvens, e todo o olho O verá, até os mesmos
que O transpassaram; e todas as tribos da terra se lamentarão sobre
Ele... " (Apocalipse 1:7).
INTRODUÇÃO DA LIÇÃO
O ensino de que haverá uma vinda silenciosa e secreta de
hol’Mehushkyah, antes do aparecimento do homem do pecado, tem sido
amplamente difundido e crido neste século.
Muitos aceitam-na com pouca ou quase nenhuma investigação. Chocante
quanto possa parecer, este ensino não era a posição da
Igreja/Kehiláh Apostólica e nem foi ensinado pelos primeiros
protestantes, os reformadores!
Até por volta de 1830, ninguém ensinou isto. Se for então [válida]
como defendem os futuristas, por que este assunto era desconhecido
até aquela época?
QUESTIONÁRIO
1. Pode o hol’Mehushkyah vir a qualquer momento?
Sha’ul orientou aos tessalonicenses (I Ts 4:16, 17) a respeito da
vinda de hol’Mehushkyah e mais tarde, visto alguns estarem achando
que o evento ocorreria a qualquer momento, esclareceu-lhes que
existiam outras coisas a cumprirem-se antes, por ordem: 1)
Apostasia; 2) revelação e manifestação do homem do pecado;
3) vinda de hol’Mehushkyah e nosso ajuntamento com Ele (II Ts
2:1-3).
Este raciocínio contraria os futuristas, pois estes esperam os
eventos na ordem: 3, 1 e 2, ou seja: Vinda de hol’Mehushkyah
e nosso ajuntamento (3); a apostasia (1) e a
manifestação futura do anticristo (2).
No desespero de justificar a inversão da ordem dos acontecimentos,
os futuristas chegam a afirmar que a palavra traduzida por
apostasia, significa
partida tentando
colocar aí o arrebatamento (Opções Contemporâneas na Escatologia,
pág. 114).
2. De onde se originou a idéia de uma vinda de hol’Mehushkyah em
duas fases e de um rapto secreto dos santos?
Esta doutrina surgiu de uma “profecia” dada por uma jovem chamada
Margareth McDonald, na primavera de 1830. Ela afirmou, numa
mensagem profética, que a vinda de hol’Mehushkyah seria vista
somente por aqueles cujos olhos fossem espiritualmente abertos
(Teoria adotada pelos TJs para explicar o erro de 1914). Ela fez um
relato manuscrito e remeteu cópias a vários líderes religiosos da
época. Esta teoria era conhecida pela profetiza dos adventistas e
foi usada por ela para explicar a visão da Porta Fechada onde
afirmava que Cristo voltaria após sete anos decorridos de 1844
(explicando o seu erro anterior, com outro)...
Robert Norton, em 1840, publicou a revelação da profetisa em seu
livro "The Restoration of Apostles and Prophets in the Catolic
Apostolic Church" (A Restauração dos Apóstolos e Profetas na
Igreja Católica Apostólica). Outro associado à idéia foi Edward
Irving, um eloquente pregador escocês, nascido em 1792. Alguns acham
que o pioneiro deste pensamento, no entanto, tenha sido o católico
Manuel Lacunza, que publicou em 1812 a obra em espanhol "A vinda
do Messias, em glória e majestade", traduzida para o inglês por
Irving em 1827.
3. Por que sete anos no Céu? O que se diz a respeito do
anticristo, neste tempo?
A interpretação futurista das setenta semanas, defende a chamada
teoria "gap" ou teoria da diferença, ou ainda, um
parêntesis na contagem das semanas de Dn 9:27.
Ensina que as sessenta e nove semanas (483 anos), se estenderam
desde a saída da ordem para reconstruir Yah’shua-oleym, em 457 a.Y.,
até o ano 26, medindo o tempo para a vinda de hol’Mehushkyah, o que
é correto. Todavia, aí abrem um espaço que perdurará até o “rapto
da igreja”, quando então recomeça a contagem da 70º semana,
que seria de sete anos. Neste período final a “igreja” fica no Céu
com Cristo, enquanto que, aqui na Terra, reina num governo mundial,
o homem do pecado; o anticristo. Detalhes nos próximos estudos...
4. O que vem a ser dispensações e em qual delas, segundo eles,
estamos?
Dispensacionalismo é um sistema de interpretação da Escritura por
revelação progressiva, que divide o plano do CRIADOR para salvação
do homem em distintas eras. Segundo Guilherme W. Orr e Lawrence
Olson, estas eras são sete, a saber:
1) Inocência; 2) Consciência; 3) Governo Humano; 4) Promessa ou
Patriarcal; 5) Lei; 6) Graça ou Eclesiástica e 7) Reino ou Governo
Divino. Nós estaríamos na dispensação da Graça.
5. Segundo a teoria do rapto, quem está detendo ou impedindo a
manifestação do anticristo?
A presença da “igreja” e do deus “espírito santo”, na Terra! Em II
Ts 2:1-3, Sha’ul foi explícito ao afirmar que a vinda de
hol’Mehushkyah e nossa reunião com Ele (arrebatamento, ajuntamento)
não se daria, antes da apostasia e da manifestação do homem
do pecado. Mostra que o impedimento não era por algo desconhecido ou
obscuro como a falsa doutrina do espírito santo, ou seja, da
trindade!
Ele (Sha’ul) e os tessalonicenses sabiam o que era. Ele teve o
cuidado de não mencionar por alguma razão de segurança. Se, no
entanto, se tratasse do deus “espírito santo”, não haveria razão
para não dizer aos irmãos. Na verdade, tratava-se do Império
Romano que, quando removido, abriu caminho livre ao papado. Justino
Mártir; Cirilo; Jerônimo e Irineu acreditavam ser o Império Romano o
obstáculo ao anticristo (somente depois dele é que o papado – Roma
Eclesiástica – pode tornar-se um poder).
6. Quando, segundo esta teoria, surgirão os 144 mil? Quem serão
estes e que obra farão?
Segundo esta crença, após o rapto e durante os primeiros 3,5 anos,
converter-se-ão 144 mil judaicos e estes tornar-se-ão grandes
evangelistas. 144 mil - Billy Grahams: A Terra jamais
conheceu um período de evangelização como este e converter-se-á mais
gente que em toda a história da pregação do Evangelho...
Aqui cabe uma pergunta: Se, é o “deus espírito santo” que converte e
ele já foi retirado da Terra no rapto, quem e como se
converterá este povo?
7. Por que não é viável a crença num reinado mundial, sob um
grande ditador humano, o homem do pecado ou o anticristo?
Simplesmente porque a profecia de Dayan’ul 2 e 7 aponta somente para
quatro reinos mundiais, sendo que no fim do quarto, vem uma Pedra
que esmiúça os reinos. Esta
pedra é identificada como sendo o Reino de hol’Mehushkyah.
Importante notar que segundo a profecia, haveria tentativas de se
estabelecer um reino mundial – os dedos da estátua – mas que JAMAIS
conseguiriam... Portanto, não existe nenhum reino mundial (NOM),
além destes quatro.