Existe realmente uma data específica para a celebração da Ceia do Mestre
Yaohu'shua? Esta é uma das principais questões, relacionadas na Celebração da
Santa Ceia.
By David Pereira Tiburcio Filho
Edição de oCaminho
- REVISADO -
No segundo século d.Y. e posteriormente, houve considerável
diversidade e debate sobre a data em que deve ser observada a Ceia do Mestre
Yaohu'shua, a Páscoa yaoshorul’ita (bíblica). Mas nunca em relação à “quantidades de
ceias”! A Kehiláh do Messias que estava na Ásia Menor, durante muito tempo
seguiu a computação quarto décima, mediante a qual a Páscoa judaica era
regularmente observada a 14 de Nisan (março/abril). Porém não se sabe,
precisamente a partir de quando a Kehiláh que estava em Roma e em outros
lugares passaram a seguir um calendário paganizado [não antes do V século] que comemorava a Paixão numa
sexta-feira, e a ressurreição num domingo. Porém, sempre anualmente...
Atualmente – muito recentemente, ou seja, com o advento da doutrina espúria
do pentecostalismo [espiritismo] - existem diversos pensamentos sobre a
data correta de celebrar a Santa Ceia.
-
Os evangélicos pentecostais [i.e. espíritas], por exemplo; celebram a
Ceia em todos os meses do ano, ou seja, «uma vez em cada mês»,
uns no segundo sábado, outros no terceiro sábado, outros no quarto
sábado de cada mês ou no domingo; em fim, nem todos seguem o mesmo
padrão do dia da semana, pois o que importa para eles é seguir a
celebração de mês a mês.
-
Outros uma vez em cada ano civil, porém, com data variável, isto é,
podendo ocorrer, por exemplo; no mês de outubro num determinado ano e,
depois ocorrer no mês de maio no ano seguinte. Sendo assim, a questão do
mês não importa, para eles, na celebração da ceia.
-
Outros ainda, seguem a computação quarto décima
(14 de nisan), isto é, quase que em
conformidade com data da Páscoa judaica, porém seguindo o calendário
imposto pela ICAR.
NOTA: Existem ainda os que a comemoram DUAS vezes ao ano, fazendo a
primeira segundo o calendário da ICAR e a segunda segundo um calendário
judaico, por ocasião do Yon Kipur. E tem aqueles que almejando "mais
ofertas" para a sua igreja, comemora até mesmo duas vezes ao mês...
Estes são alguns dos exemplos, que mostram-nos os diferentes
pensamentos a respeito da data da celebração da Santa Ceia. Cada um destes
apóia seu pensamento ou a sua idéia, por certo em algum fato. Cada um se
justifica da maneira que “acha” correto. Contudo, é preciso examinar a
Bíblia [At 17:11] para se chegar a uma certa conclusão, que possa definir
qual é a data correta para celebrar a Santa Ceia. Pois, todos na verdade se
consideram corretos, ou não se preocupam com o assunto. – Se a data correta
da celebração da Santa Ceia é um dos seus pontos relevantes, por que a
maioria das pessoas chega a pensar que não existe uma data determinada para
celebrar a Santa Ceia? Alguns consideram que o importante é celebrá-la, sem
se importar com a data; como fazem com o dia de "guarda".
Compreender biblicamente que a Santa Ceia é anual [aniversários só se
comemoram uma vez ao ano] é muito fácil; porém, o mesmo não ocorre com as
justificativas – enraizadas como qualquer outro erro doutrinal, implantado
por satanás – de datas semanais ou mensais e para isto recorrem-se a
autênticos malabarismos escriturísticos para tal.
NOTA: Pergunta-se, porque não diárias e sim semanais e ou mensais? Cuidado,
muitos usam At 2:46 para justificar uma "santa ceia" diária - como nas
missas e a hóstia...
Mas, basta dizermos antecipadamente que, aqueles que não fazem caso da data
da observância da Ceia do Mestre Yaohu'shua, estão desconsiderando e perdendo
de vista o propósito memorial deste ato sagrado (I Co 11:4,25).
Muitos dizem que celebram a Ceia todos os meses, apontando como
justificativa os doze frutos da árvore da vida de (Ap 22:2). Porém, isto não
passa de um puro ato de ignorância hermenêutica; ou seja, celebrar a
Santa Ceia doze vezes no ano, apoiado nos doze frutos da árvore da vida,
veja:
Primeiro: Quando João/Yao'khanan teve a visão sobre a ‘árvore
da Vida’, a Kehiláh de Yaohu'shua já vinha celebrando a Santa Ceia há vários
anos antes. Para ser ter uma idéia, o Apocalipse foi escrito entre 90 e
96 d.Y. (embora alguns pensam em uma data anterior), ou seja, mais de 60
anos depois do Pentecostes. Se esta revelação a João/Yao'khanan, foi mais
ou menos de 60 anos depois que a Kehiláh havia celebrado pela primeira vez a
Santa Ceia; como que a Kehiláh celebrou todos estes anos a Santa Ceia, de mês a
mês?
Segundo: João/Yao'khanan teve uma revelação, isto é, daquilo que
iria se suceder futuramente e, não o que já estava acontecendo
naqueles dias. A propósito, ‘a árvore da vida com os seus doze frutos’ que João
viu, não foi uma árvore literal, mas, simbólica, confira Apocalipse 22.
NOTA: A linguagem apocalíptica [revelação], como o próprio nome
esta dizendo, é simbólica, isto é, símbolos de uma realidade...
Terceiro [e pior]: João/Yao'khanan não disse que a visão dos
doze frutos, constitui como uma regra para celebração da Santa Ceia 12 vezes
em cada ano.
Como vimos, apontar os doze frutos da árvore da vida como
justificativa para celebrar a Santa Ceia todos os meses, é uma falsa
interpretação bíblica; é querer dizer aquilo que a Bíblica não diz – Ap
22:19.
Ainda levantam outra justificativa para dar apoio à Ceia mensal,
considerando as seguintes palavras: ”Porque, todas as vezes que comerdes
este pão e beberdes deste cálice, anunciais a morte do Mestre, até que venha”
(I Cor 11:26). Dizem que a expressão «...todas as vezes...» indica
que a Ceia deve ser de mês a mês. Isto, evidente, não significa uma Santa Ceia diária
ou mensal; mas está em foco todas as vezes que a comemoração for levada a
efeito, com o propósito de relembrar a pessoa do Messias. Sinceramente,
o que tem a ver a expressão em foco com a Santa Ceia de mês em mês? Esta é
uma interpretação bastante infantil.
É preciso que a Kehiláh do Messias respeite o limite imposto sobre
a data de celebração da Ceia do Mestre Yaohu'shua. Ele não deixou a nós
o direito de escolher a data da celebração da Sua Ceia, como assim
desejarmos. Há uma data específica para a celebração da Santa Ceia,
estabelecida na Bíblia e, é isto que vamos rever abaixo– o que não
seria necessário, já que todo crente tem a obrigação de conhecer as
Escrituras:
a) A Páscoa judaica era um «memorial»: O dia da Páscoa era o
aniversário da redenção dos filhos de
Israel/Yaoshor’ul da escravidão egípcia e do livramento de seus
primogênitos, quando UL feriu os primogênitos dos egípcios (Ex 12:14,25-27).
b) A Páscoa era celebrada anualmente: Desde a primeira Páscoa
realizada no Egito, UL determinou que ela fosse celebrada anualmente (Ex
12:14,17).
c) A celebração da Páscoa segue uma data fixa no Calendário
Sagrado Judaico, ou seja, bíblico: A ordem para imolar os cordeiros era «entre as duas
partes do dia»
do dia 14 de Abibe ou Nisan (marco/abril), enquanto, que a Ceia pascal era realmente
comida na noite do dia 15, ou seja, depois do pôr-do-sol do dia 14 (Ex 12:6;
Lv 23:5,6; Nm 9:5; Dt 16:6). Sendo que esta data era regulada pela lua
Cheia, que às vezes cai em nossos meses de março ou de abril - lembre-se, o
calendário bíblico é luni-solar (Gn 1:14).
Estas ordenanças da Páscoa judaica (bíblica) que acabamos de ver é a base
que exemplificam os mesmos propósitos para a celebração da Santa Ceia –
seguida à risca por Yaohu'shua; se bem que, devido aos eventos que se
seguiriam (sua cruxifição na páscoa, como o Cordeiro), Ele a fez no dia
anterior, excepcionalmente. Com relação ao ato «memorial», a Santa Ceia
[yaoshorul’ita] também é um ato «memorial» (I Co 11:26). Pois, assim como a
Páscoa judaica era o aniversário do êxodo de
Israel/Yaoshor’ul do Egito, semelhantemente, a Ceia do Mestre
Yaohu'shua, a Páscoa da Renovação da Aliança [Pacto], também é um
«memorial» da morte do Messias; morto por nós. Pois têm o propósito de
lembrar a nossa salvação em Yaohu'shua hol'Mehushkyah e da nossa redenção
do pecado e da escravidão de satanás (Lc 22:19; I Co 11:24,25. A Páscoa
judaica, portanto, era a sombra da Ceia do Mestre Yaohu'shua (Hb 10:1)!
Portanto, a Santa Ceia é o «aniversário» da morte de Yaohu'shua
hol’Mehushkyah, do Seu Sacrifício por nós. O «pão asmo» [miolo de pão pulman,
não vale] e o «suco
sem fermento» [vinho kasher, judaico, não vale; pois, de qualquer forma,
também provem de fermentação] representam respectivamente o Corpo e o Sangue do Messias.
Como a Santa Ceia é o «memorial» da morte do Messias, então, é claramente incontestável que a mesma deve ser celebrada
«anualmente» e, com uma data determinada, seguindo o "molde" da Páscoa
judaica. Pois, Yaohu'shua expirou na cruz no mesmo dia em que no templo eram
imolados os cordeiros pascais; isto é, Yaohu'shua morreu no dia 14 de Nisan,
certamente em 30 d.Y.; por isso o regulamento que determina a data correta
da celebração da Santa Ceia, é a data da Páscoa judaica, que cai na época da
lua Cheia entre os nossos meses de março e abril - os atuais "judeus" são
zelosos pelo calendário bíblico.
Como se sabe, o "aniversário" de uma pessoa, cidade, país, etc., não
se comemora e não se repete por duas, três ou doze vezes ao ano, mas somente
uma única vez, no ano. Por exemplo; a independência do Brasil somente é
comemorada anualmente, ou seja, em todos os anos no dia 7 de Setembro e, não
em outros dias ou meses do ano. Por isso, visto que a Ceia do Mestre
Yaohu'shua
é o aniversário de Seu Sacrifício [fazei isto... Lc 22:19],
precisa biblicamente e logicamente ser celebrada «uma vez por ano». Fugir
disso, é desconhecer o propósito comemorativo da Santa Ceia e o que está
escrito [...em memória de Mim]!
A Ceia Ágape e a Santa Ceia
Muitos alegam que não há nenhum problema celebrar a Santa Ceia
todos os meses, ou até mesmo se for possível todos os dias, baseando suas
idéias em Atos 2:42,46. Porém, nestes textos bíblicos, as expressões «partir
do pão e nas orações», não há nenhum indício que sugira ser uma
menção à Ceia do Mestre Yaohu'shua. Não podemos confundir a Santa Ceia do
Messias, com aquela costumeira «refeição comum» - repartir o pão - existente entre os
primeiros yaoshorul’itas. Entre os judaicos, eram comuns as refeições para
comunhão, fraternidade e SOLIDARIEDADE! E quando isto não acontecia, gerava algum tipo de
constrangimento – leia Atos 6:1. Tais ocasiões tornou-se conhecidas como
«Festa de Amor» (grego Agape).
Em Corinto, depois de uma «refeição em comum», foi celebrada a Ceia do
Mestre Yaohu'shua (I Cor 11:17-34 ver Judas 12). Outra passagem similar sobre
o «partir do pão» está em Atos 20:7, aqui como em outras passagens bíblicas,
não há nenhuma evidência sobre a Santa Ceia. Como se nota, só se menciona o
pão e nada se fala sobre o vinho. A Ceia do Mestre Yaohu'shua era (é) o
aniversário da morte do Messias e era comemorada uma vez ao ano por ocasião
da Páscoa/Pósqayao, ao passo
que, os ágapes parecem ter ocorridos com frequência ou mesmo diariamente, uma
vez que diariamente necessitamos de alimentos sólidos. Eles partiam «o pão»
(singular), não no Templo, «...e partindo o pão em casa» (Atos 2:46),
certamente cada dia eles se ajuntavam na casa de um dos cristãos e partiam o
pão, isto é, todos os presentes comiam de um mesmo pão ou alimento. Daí,
literalmente REPARTIAM entre si suas propriedades e ou alimentos e assim
todos estavam literalmente sendo saciados, materialmente, de modo a estarem
espiritualmente abertos para a Verdade... Leia Atos 4:33-37.
Portanto, a idéia de que os primeiros cristãos celebravam a Santa
Ceia todos os dias não faz sentido e não há como provar isso. É necessário
não esquecer o significado da Santa Ceia!!!
O Dia!
Atualmente não temos dificuldades para se saber em qual dia do ano
caí o tradicional dia da páscoa, cristã, bem como o início das fases da lua,
pois contamos com um calendário anual [gregoriano] que facilita essa
observação. Pois é deste evento (o dia da páscoa) que precisamos para
celebrar a Santa Ceia, na data correta. Porém, é necessário salientar, que
a data da Páscoa seguida pelos evangélicos, não esta em conformidade com o verdadeiro dia
da Páscoa judaica (bíblica); já que esta [a falsa] sempre é calculada e imposta pela ICAR, de forma a cair SEMPRE em um domingo (o dia mor dos pagãos). Podendo haver uma variação de
dias ou semanas entre ambas,
isto é, a Páscoa celebrada pelos judaicos ocorre sempre antes (há alguma
exceção, como no ano de 2005, quando a páscoa judaica foi celebrada no dia
24 de abril) que a páscoa [da ICAR] apontada em nossos calendários anuais...
Isto porque o tradicional dia da Páscoa [imposto pela ICAR], cai todos os
anos no 1º domingo da lua cheia (entre 22 de março e 25 de abril) após o
equinócio do outono (alinhamento do sol com o Equador que marca o fim do
verão no hemisfério Sul, onde se localiza o Brasil), enquanto, que o Dia da
Páscoa dos judaicos [bíblica] pode cair em qualquer dia da semana, isto é, às vezes cai
no sábado, às vezes no domingo ou qualquer outro dia em nosso calendário;
pois ela é regulada pelo aparecimento da lua Cheia, entre os nossos meses de
março ou abril. Portanto, por ser regulamentada pelo aparecimento da lua cheia, a
Páscoa judaica não cai todos os anos no mesmo dia e mês em nosso calendário,
sendo assim ela pode cair no mês de março e ou abril; veja os exemplos
mais abaixo. Apesar da Páscoa judaica não ter um dia fixo em nosso
calendário, tanto o dia como o mês da sua
celebração, obedecem a uma data fixa, ou seja, na noite ou início do dia 15
de Nisan (e não à tarde do dia 14 de Nisan; não confundir o termo “tarde” em
nossa cultura com o termo “tarde” nas Escrituras – Gn 1:5), o primeiro mês
religioso dos judaicos, na Lua Cheia.
Enquanto, que a tradicional Páscoa dos cristãos, ocorre todos os anos no
domingo imediato depois da Lua Cheia, de março ou abril; neste caso, ela
segue de perto o dia da celebração da Páscoa judaica, mas não o dia exato
dela. O domingo foi tomado por ser supostamente o dia da ressurreição de
Yaohu'shua*, segundo a ICAR [seguido pelos crentes], todavia, a
Páscoa não foi celerada, na ocasião, no domingo, mas na noite da
quarta-feira que antecedeu à Sua morte. Portanto, o dia da páscoa que se tem
por costume celebrar [os evangélicos], está incorreto! Mudaram para o
pretenso dia da ressurreição, por conta própria!
Notas Importantes: A data da celebração da Ceia do
Mestre Yaohu'shua «não pode ser mudada» ou prolongada para outro dia e,
também só deve ser celebrada no tempo determinado. Além
do mais, como é uma Ceia, isto é, refeição noturna, então, deve e têm que
ser celebrada no período noturno (vede sobre «a Definição da palavra
«Ceia»»). Como dissemos acima, a data da celebração da Ceia do Mestre
Yaohu'shua, não pode ser mudada em hipótese alguma; ela não pode ser mudada
para satisfazer os nossos desejos e caprichos. Atualmente, deparamos com
tamanho desrespeito e desonra para com a Santa Ceia, por parte de alguns
líderes, os quais pensam que são os senhores [baal] do mundo.
Muito destes líderes, tem nas muitas vezes mudado a data da celebração da
Ceia (ainda que na verdade tal data esteja totalmente incorreta), para dar
lugar ao culto de ação de graças (assim dizem), ou melhor, culto ao "pastor" –
a voz de satã (que se tornou em uma grande idolatria) - fazendo na data de seu
aniversário (do "pastor" da igreja), uma Santa Ceia. Tais líderes, consideram o seu aniversário mais
importante e acima do aniversário do Sacrifício de Yaohu'shua hol’Mehushkyah,
o Nosso Salvador, que se entregou por nós. Este tem sido o perfil daqueles
que se dizem ser ministros do Messias; que não passam na realidade de
ministros de si mesmos [de satã?] e da injustiça (Is 56:8-12; Fl 3:2...; Ap
22:15). Então é manifesto que estes tais obreiros nada sabem a respeito da
Ceia do Mestre Yaohu'shua e muito menos do sacrifício do Messias; se sabem,
então estão se eximindo da Verdade.
Também, quando alguém não estiver em condições de celebrar a Santa
Ceia no dia determinado, então, uma outra oportunidade é lhes concedido para
o seguinte mês da celebração oficial – Nm 9:10-11. Contudo, que a sua não
participação no dia determinado, seja por motivos justos. Quem não celebrar
a Santa Ceia no dia correto por desprezo, descaso, por impureza ou por
quaisquer motivos fúteis, somente poderão participar dela, no ano seguinte:
se Yaohu'shua assim o permitir. Por exemplo, a celebração da Santa Ceia em
2004, facultada para àqueles que, porventura, não pudessem participar no dia
05 de abril, seria o dia 05 de maio! Advertência: Portanto, fica bem patente que a Ceia de
Yaohu'shua hol’Mehushkyah, somente deve e têm que ser celebrada em uma «única
vez, a cada ano»; aqueles que não fizerem caso desta ordenança que
Yaohu'shua ordenou [Jo 13:1-17], não estão celebrando a Sua morte e, nem tão
pouco é a Ceia de Yaohu'shua hol’Mehushkyah, pois não discernem a Sua morte –
como faz a ICAR com a transubstanciação da hóstia; “matando” o cristo,
diariamente. Portanto, nada tendo a ver com a comemoração da Sua morte
sacrificial. Amnao!
CLIC AQUI E BAIXE UM CALENDÁRIO ATUALIZADO [2018] DAS
DATAS PARA AS FESTAS BÍBLICAS
O Lava-pés!
Yao'khanan 13
Yaohu’shua
lava os pés aos discípulos...
14E uma vez que eu, Maoro’eh e Rabbi, vos
lavei os pés, também devem lavar os pés uns aos outros. 15Dei-vos
um exemplo; façam como eu vos fiz. 16-17É
bem verdade que o criado não é mais do que o seu patrão, nem
o mensageiro mais importante do que aquele que o enviou!
Agora que sabem estas coisas, serão felizes se as praticarem.
A
Santa Ceia simboliza nossa aceitação do corpo e do sangue de
Yaohu'shua, partido e derramado por nós. Examinando nosso
coração, lavamos os pés uns dos outros, lembrando-nos do
humilde exemplo de serviço de Yaohu'shua.
A Ceia do Senhor é uma participação nos emblemas do corpo
e do sangue de Yaohu'shua, como expressão de fé nEle, nosso
Criador e Salvador. Nesta experiência de comunhão, Cristo
está presente para encontrar-Se com Seu povo e
fortalecê-lo. Participando da Ceia, proclamamos alegremente
a morte do Messias até que Ele volte. A preparação
envolve o exame de consciência, o arrependimento e a
confissão. O Mestre instituiu a cerimônia do lava-pés
para representar renovada purificação, para expressar a
disposição de servir um ao outro em humildade semelhante
à Ele, e para unir nossos corações em amor. O Serviço da
Comunhão é franqueado a todos os crentes cristãos.
(II Co 10:16, 17; 11:23-30; Mt 26:17-30; Ap 3:20; Jo
6:48-63; 13:1-17.)
A
ORDENANÇA DO LAVA-PÉS - UM MANDAMENTO DADO PELO CRIADOR
1. No cenáculo Yaohu'shua deu um
novo mandamento à Kehiláh...
2. "Vós deveis lavar os pés uns
dos outros" ordenou o Mestre...
3. E para tornar a ordem mais
enfática, Ele acrescentou: "Porque Eu vos dei o exemplo,
para que, como Eu voz fiz façais vós também" (Jo.
13:14,15).
I. Foi muito humilhante para os
discípulos verem o Mestre tomar a posição de um servo ao
lavar-lhes os pés...
A. Porém, fazendo isto, Yaohu'shua
estava-lhes ensinando algumas lições muito importantes.
1. Lições que deveriam ser
memorizadas e vividas por todos os seguidores de Cristo
através dos séculos por vir.
2. Nesta ocasião Yaohu'shua estava
estabelecendo a prática da cerimônia do lava-pés como um
serviço religioso.
a. Através de Seu ato
"esta cerimônia tornou-se uma ordenança consagrada..."
b. E esta ordenança
"devia ser observada pelos discípulos, a fim de poderem
conservar sempre em mente" as "lições de humildade e
serviço" ensinadas pelo Mestre.
3. Aos olhos de Yaohu'shua a
verdadeira grandeza é a grandeza da humildade!
a. A pessoa humilde
coloca a sua inteira dependência no ETERNO...
b. Esta é a raiz de toda
virtude.
c. Porém, a perda da
humildade conduz ao orgulho, que é a raiz de todo o ma; de
todo pecado...
d. Foi através do orgulho
que o pecado manchou o universo!
e. Foi o orgulho que
tornou a redenção necessária.
f. É justamente por causa
do orgulho, além de outras coisas que precisamos de um
Redentor...
Nota de o Caminho:
O ORGULHO é um companheiro inseparável do EGOÍSMO!!!
B. Ser humilde significa confiar
no ETERNO durante todo o tempo de nossas vidas.
1. Esta confiança não pode existir
onde há orgulho.
2. Poucos conseguem ver que a
humildade e a fé estão muito ligadas nas Escrituras.
3. Yaohu'shua deixou isso bem
claro!
4. Em duas ocasiões Ele mencionou
que a humildade é uma aliada da fé verdadeira...
a. Uma, foi quando curou
o criado do centurião.
b. O centurião declarou:
"Mestre, não sou digno de que entres em minha casa"
(Mt 8:8).
c. Outra vez ocorreu com
a mulher siro-fenícia...
d. Ela, humildemente, se
compara à um cachorro dizendo: "Sim, Mestre mas os
cachorrinhos, debaixo da mesa, comem das migalhas das
crianças" (Mc 7:28).
e. Como resultado de sua
atitude, Yaohu'shua lhe respondeu: "Por causa desta palavra,
podes ir; o demônio já saiu de tua filha" (Mc 7:29).
5. A humildade leva a pessoa a
reconhecer que não é nada diante do ETERNO.
a. Ela remove as
dificuldades que prejudicam a fé e produz plena confiança no
ETERNO.
6. A falta de humildade, porém,
impede-nos de ter uma "fé que opera"...
a. A primeira coisa a ser
aprendida por todos os que desejam, tornar-se coobreiros do
ETERNO é a desconfiança de si mesmos...
b. As pessoas que aceitam
este conselho acham-se então preparadas para receberem o
caráter de Cristo.
II. A ordenança do lava-pés é
designada para manter-nos em nosso devido lugar.
A. Temos a tendência de nos achar
mais importante que nosso irmão, de pensar apenas em nós
mesmos, de procurar o lugar mais alto.
1. Muitas vezes isto causa
sentimentos de suspeita e amargura de espírito...
a. A cerimônia do
lava-pés deve remover estes sentimentos.
b. Deve tirar-nos de
nosso egoísmo.
c. Deve levar-nos a
abandonar o desejo de exaltação própria.
d. Deve levar-nos à
humildade de coração conduzindo-nos a servir nosso irmão.
2. Encontramos, porém, um outro
resultado da humildade.
a. O Mestre poderia fazer
muito mais por Seu povo, se este acalentasse a verdadeira
humildade...
b. Portanto, o orgulho
nos leva a perder grandes bênçãos...
3. A cerimônia do lava-pés
realizada no verdadeiro espírito de humildade, desenvolve em
nossa vida um sentimento de comunidade...
a. Sua constante lição será:
'servi-vos uns aos outros pela caridade' (Gl 5:13)...
b. Sempre que esta ordenança é
devidamente celebrada, os filhos do ETERNO são levados a uma
santa relação uns para com os outros, para se ajudar e
beneficiar-se mutuamente.
B. Chegamos, portanto, à conclusão
de que participar desta cerimônia representa muito mais do
que imaginamos...
1. Ela é um serviço de limpeza.
a. Ao participar dela
devemos saber que as sujeiras do pecado são lavadas e nos
tornamos limpos...
2. Parar para lavar os pés de
nosso irmão também significa que aceitamos o conselho:
"preferindo-vos em honra uns aos outros [...ponham os outros
sempre em primeiro lugar]" (Rm 12:10).
a. Nossa humildade diante
de nosso semelhante demonstra nossa humildade diante do
Criador!
C. Finalmente, esta cerimônia
também é uma demonstração de nosso desejo de servir ao nosso
próximo.
1. Ela demonstra que estamos
dispostos a dar de nós mesmos pelos outros.
2. Agindo assim, estaremos
seguindo os passos do Mestre, que andou fazendo o bem; sendo
uma bênção aonde quer que fosse...
3. Aquele que era servido por
todos na glória celestial, veio e tornou-Se servo de
todos...
a. Se quisermos imitá-lo e sentir
a alegria de ver almas redimidas, precisamos seguir-lhe o
exemplo de abnegação e humildade.
Refutando “refutações”:
POR QUE O LAVA
PÉS NÃO É UMA ORDENANÇA DA IGREJA?
Damos seis razões [refutação em
itálico]:
I. CRISTO NÃO O INSTITUIU COMO UMA
ORDENANÇA DA IGREJA
É verdade que Cristo lavou os pés
aos Seus discípulos na mesma noite em que Ele instituiu o
memorial da Ceia. E é verdade que Ele mandou Seus discípulos
lavarem os pés uns dos outros; mas tanto no exemplo como na
ordem não há nada que indique que a lavagem dos pés
seja ordenada também para a igreja. Tinha ha ver com o dever
do hospedeiro ou hospedaria para com o hóspede, judaico.
Se assim o fosse, a passagem
não terminaria com ...”façam como Eu voz fiz; Agora que
sabem estas coisas, serão felizes se as praticarem” – Jo
13:14-17. Perguntamos: O Messias, na Criação, tinha
necessidade de “descansar”? Era necessário que o Messias
descesse às águas (imersão)? NÃO!!! Cada vez que Ele fez
semelhantes coisas, o FEZ para nos dar exemplo, assim como
nesta passagem...
II. AS EPÍSTOLAS DO NOVO
TESTAMENTO NÃO O APRESENTAM COMO ORDENANÇA DA IGREJA
Nessas epístolas temos amplas
instruções a respeito do batismo e da Ceia do Messias, mas
nenhuma palavra sobre o lava pés como uma ordenança à
igreja. Isto é prova tão certa que as igrejas do Novo
Testamento não praticam o lava pés na capacidade de igrejas
como um silêncio correspondente é prova que elas não
reconheceram um Papa, nem adoraram imagens, nem oraram a
Maria, nem confessaram os seus pecados a um sacerdote, nem
praticaram a extrema unção.
... Nem imergiram em Nome de
uma trindade; nem guardaram o domingo; nem comemoraram o
natal em 25 de dezembro; como fazem os evangélicos de hoje!
Tudo isto TAMBÉM não está escrito no chamado NT e os
evangélicos o fazem, seguindo seus líderes que insistem em
determinar “doutrinas de homens”.
III. O LAVA PÉS MODERNO NÃO É UM
ATO TAL COMO O QUE CRISTO EXECUTOU
Cristo realizou e mandou um ato de
serviço, mas a lavagem dos pés de uns aos outros não é mais
um ato de serviço. Todos aqueles que estão mesmo remotamente
familiarizados com os costumes dos tempos quando Yaohu'shua
andou por este mundo, sabem que o povo naquela época usava
sandálias soltas comuns. Isto causava a lavagem dos pés
muito frequentes, necessária por causa tanto do conforto
como da limpeza. Um dos primeiros deveres do hospedeiro ou
da hospedeira, à chegada de um hospede, era pelo menos
prover água para a lavagem dos pés, porque era muito
desconfortável e desagradável sentar-se com a poeira e a
areia apanhadas nos pés e nas sandálias ao palmilhar o
hóspede a caminhada. Cristo mandou aos Seus seguidores
fazerem mais que prover água: mandou-os lavarem atualmente
os pés uns aos outros. Era para realizarem assim um ato de
serviço humilde. Mas, por causa da mudança de calçado, o
lava pés de uns para com os outros hoje (salvo nos casos de
enfermidade, morte, ou alguma emergência) não é mais um ato
de serviço; nada mais que uma peça de formalidade
desnecessária e sem sentido. Seria tido como um insulto (e
justamente assim) oferecer-se alguém hoje para lavar os pés
de um hóspede, pois tal implicaria que o hospede era muito
desmazelado com a higiene corporal. Insistir que o
mandamento de Cristo ainda está vigente literalmente, quando
não há mais necessidade do ato é perder o verdadeiro sentido
do Seu mandamento. É exaltar a letra à custa do espírito.
Para seguirmos o espírito do mandamento de Cristo realizemos
atos reais de serviço uns pelos outros.
Jo 13:10 – “Respondeu-lhe
Yaohu'shua: Aquele que se banhou não necessita de lavar senão
os pés, pois no mais está todo limpo; e vós estais
limpos, mas não todos”. Evidente que Yaohu'shua não
falava da “poeira dos pés”; mas estava atribuindo um valor
espiritual, e isto, aplica-se à Kehiláh!!!
IV. OS CRENTES DO NOVO TESTAMENTO
PRATICAVAM O LAVA PÉS COMO UMA MATÉRIA INDIVIDUAL, NO LAR
Prova disto se acha em I Tm 5:10.
Este verso dá algumas das qualificações de viúvas que eram
dignas de receber auxílio material da igreja. Cada uma
dessas viúvas deve "ter lavado os pés dos santos". Agora,
se a igreja em Éfeso (a que Timóteo estava ministrando ao
tempo em que recebeu esta carta) tinha estado praticando o
lava pés “como igreja”, cada membro da igreja podia ter
cumprido esta qualificação e sua menção entre as
qualificações de viúvas que estavam merecendo seria,
portanto, desnecessária e sem sentido. A menção do lava pés
nesta conexão mostra conclusivamente como os crentes do Novo
Testamento consideravam o mandamento de Cristo. Eles o
consideraram como matéria individual pertencente
especialmente ao lar. Estava em nível com a criação de
crianças, alojamento de estrangeiros, alívio dos aflitos,
etc.
Perguntamos: porque Sha’ul
relembrou os passos da Ceia instituída por Yaohu'shua (I Co
11:22-26) e nada falou sobre o lava-pés? Leia o vs. 22 - Não
tendes porventura casas onde comer e beber? Ou desprezais a
igreja do Criador, e envergonhais os que nada têm? Que vos
direi? Louvar-vos-ei? Nisto não vos louvo! Portanto, aqui
percebemos que a dificuldade deles não era o lava-pés (se
fosse, certamente Sha’ul também haveria de instruí-los neste
ponto), mas sim de como proceder-se na Santa Ceia. A Santa
Ceia não era praticada como uma ceia cujo objetivo é
alimentar-se [alimentos materiais], mas sim como um memorial
da morte e ressurreição do Messias. Portanto, SÓ porque não
falou sobre o lava-pés, isto não significa que eles não o
praticavam mais...
V. O LAVA PÉS MODERNO NÃO MOSTRA
HUMILDADE
Não obstante tudo que temos dito,
alguém pode dizer: "Sim, mas quando lavamos os pés uns dos
outros, mostramos nossa humildade". Isso traz à mente uma
história pertinente. Um homem veio ao seu pastor e disse:
"Pastor, creio que sois um bom homem e pregais alguns
excelentes sermões; mas parece que faltais na humildade." O
pastor lhe disse: "Talvez esteja eu faltando em humildade.
De fato, muitas vezes sinto que o estou; mas suponho que
sois homem humilde." O homem replicou: "por certo que sou e
dou-me por mostrá-lo também." Qual dos dois era mais
humilde, o pastor que reconheceu sua falta ou o outro que se
orgulhava e buscava exibir? Moral: A suposta humildade
vãmente exibida é uma espécie de orgulho [falsa modéstia].
E SOMENTE por causa desta
pertinente ‘estória’, podemos JULGAR o caráter de cada um
que participa desta instituição? Podemos então JULGAR se a
pessoa que está participando da Santa Ceia, o faz de coração
ou apenas para cumprir uma celebração perante a igreja?
VI. O LAVA PÉS MODERNO NÃO
SIMBOLIZA NENHUMA VERDADE ESPIRITUAL
Portanto, o lava pés é totalmente
diverso do batismo e da Ceia do Messias e não merece lugar
como uma ordenança da igreja.
...e vós estais limpos, mas
não todos.
(Jo
13:10). Se, Yaohu'shua estava falando de Yaohu’dáh (Judas),
fica evidente que sim; o lava-pés tem um sentido espiritual
e nada tem a ver com um ritual de limpeza física, como
querem estes ab’rogadores!
Cristo disse: "Se eu te não lavar,
não tens parte comigo". É Cristo que nos lava a todos
[portanto, se o “ritual” continua válido, cabe ao “pastor”
da igreja lavar os pés dos membros da oholyáo] e não nós que
lavamos uns aos outros. Portanto, a lavagem recíproca dos
pés não pode ter significado espiritual.
Porém Ele disse: Ora, se eu, o
Criador e Mestre, vos lavei os pés, também vós deveis lavar
os pés uns aos outros (vs. 14). Porque eu vos dei
exemplo, para que, como eu vos fiz, façais vós também.
Portanto, na Bíblia destes ab’rogadores satânicos,
aparentemente não tem este vs.
Conclusão:
1. A ordenança do lava-pés foi
instituída por Yaohu'shua como uma ajuda na preparação
espiritual para a Santa Ceia. Sha’ul nos alertou que
deveríamos estar aptos a participar da Santa Ceia (I Co
11:28); e, certamente o Lava-pés nos ajuda nesta reflexão...
Aplique antes, Mt 18:15-17 em sua vida!
2. Ela é uma ocasião muito
especial para um exame próprio, para recomeçar a vida com
Cristo...
3. Ela é um tempo para renovação
do voto batismal...
4. Quão facilmente escorregamos de
volta aos velhos hábitos e nos tornamos descuidosos na vida
cristã...
5. Precisamos fazer estes exames
pessoais periodicamente a fim de avaliarmos se estamos
crescendo na graça, se estamos abandonando o orgulho...
6. Quando lavamos os pés uns dos
outros devemos sentir o amor de Cristo prevalecendo...
7. Humildemente nos unimos uns aos
outros e ao nosso Pai Celestial...
8. Assim, o alto e o baixo, o rico
e o pobre, o branco e o negro, o servo e o mestre, o erudito
e o não-alfabetizado, todos somos iguais diante do ETERNO...
9. Todos são pecadores salvos pela
graça, não tendo nada que nos possa recomendar diante do
Criador, a não ser nossas grandes necessidades...
Nota Final de oCaminho:
Quando descemos às águas (imersão) estamos aptos à Vida
Eterna; porém, ao sairmos da água, voltamos a pisar no mundo
(Egito) e é por isto que antes da Santa Ceia, lavamos os
nossos pés... e, ao fazermos um pelos outros, estamos
seguindo o exemplo do nosso humilde Messias. Amnao!
Saiba Mais:
A verdadeira Páscoa cristã
Santa Ceia: Quem pode participar?
Sábado ou Domingo?
Perdeu-se no tempo, o Sábado?
Sábado Semanal ou Sábado Lunar?
As Festas Escriturísticas continuam válidas?
Natal em 25 de dezembro?
Em que época do ano Yaohushua nasceu?
Quarta ou
sexta-feira?
|