SHEMA YSRAEL, YAOHUSHUA ELOHENU UL, YAOHUH  ECHAD! Dt 6:4.

Escuta Yaoshor'u! Yaohushua é o nosso Criador; o Eterno é um Só!

YAOHU'SHUA Morreu na Sexta-feira ou na Quarta-feira?

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SERMÃO:

AFINAL, QUANDO MORREU Yaohushua?

Verso para Meditação: O que confia no seu próprio coração é insensato, mas o que anda em sabedoria será salvo. Pv 28:26

By CINA

Edição de oCaminho

(Aqui, usaremos os nomes traduzidos ou paganizados, apenas por conveniência textual)

Quarta ou Sexta-feira? Todos nós cremos, segundo as Escrituras, que o Messias morreu na Sexta Feira e, muitos outros crêem que foi na quarta-feira...

Irmãos, o tema de hoje todos nós podemos dizer: Este estudo eu sei de cor e salteado... Que importância tem se foi Sexta ou Quarta; o que importa é que Ele morreu para nos resgatar das mãos do inimigo! Mas abram o seu coração mais uma vez e acompanhem este estudo; tirando suas próprias conclusões:

Partindo do princípio de que os judeus computavam o tempo pelo sistema inclusivo. O dia inicial era o ‘primeiro’ dia, mesmo que dele só restassem algumas horas; o dia imediato era o ‘segundo’; e as primeiras horas do dia que vinha em seguida já eram consideradas ‘terceiro dia’...

Porém há um grupo religioso que defende com muita determinação a idéia de que o Messias morreu na quarta-feira e ressuscitou no sábado. Para tal, apóiam-se num único verso existente no livro de Mateus.

Ei-lo: “Pois, como Jonas esteve três dias e três noites no ventre da baleia, assim estará o Filho do Homem três dias e três noites no seio da terra.” Mateus 12: 40

Estes que assim crêem, entendem que o Messias teria que passar, morto, setenta e duas horas, sem um segundo a menos ou até mesmo, a mais...

Interessante que, se por um lado há apenas um único texto que informa “três dias e três noites”, por outro lado existem sete que, tratando do mesmo acontecimento (morte do Redentor), registram três dias. Vou lê-los:

Mateus 26:61 – “...derribar o templo de Deus e reedificá-lo em três dias”.
Mateus 27:40 – “...e em três dias o reedificas!”
Mateus 27:63 – “...depois de três dias ressuscitarei.”
Marcos 8:31 – “...mas que depois de três dias ressuscitaria.”
Marcos 14:58 – “... e em três dias edificarei.”
Marcos 15:29 – “...derribas o templo, e em três dias o reedifica!”
João 2:19 – “...derribarei este templo, e em três dias O levantarei.”

Observe que são sete contra um, e o mesmo Mateus relata outras três vezes apenas três dias. Ora, se uma vez informa “três dias e três noites” e se três vezes menciona “três dias”, devemos pensar que mais peso deverá ter a referência repetida pelo mesmo evangelista, não acha? Mas, já pensou porque os demais evangelistas não repetiram a mesma expressão?

As dez passagens seguintes mencionam que o Messias iria ressuscitar no terceiro dia, contado de Sua morte, sem se importar com os minutos ou segundos: Lc 9:22; Mt 17:23; Lc 18:33; Mt 20:19; Mc 9:31; Lc 13:32; Mc 10:34; Lc 24:7 e 46; Mt 16:21).


Vejam que é muito IMPORTANTE que a morte de o Messias na sexta-feira não seja acidental nem casual, mas profética, por duas razões fundamentais:

Todas as profecias do Antigo Testamento que apontavam para o Messias e Sua obra de redenção precisavam ter cumprimento literal, para que ficasse caracterizado ser Ele o Messias. Uma delas evidencia Sua ressurreição no primeiro dia da semana. Era a festa das primícias. O sacerdote, neste ritual, movia o molho perante Deus “ao seguinte dia do sábado” (Lv 23:10 e 11). Assim, Cristo teria que ressuscitar neste dia, para cumprir mais esta profecia e se fazer “as primícias dos que dormem” (I Co 15:20 e 23). No fim deste estudo irei fazer algumas considerações sobre Levítico 23...

Cristo precisava passar o sábado da redenção descansando de Sua obra redentora, como fizera no sábado da criação, para confirmá-lo eternamente como o dia de repouso para todos os cristãos. Daí por que o Messias não poderia morrer nem segunda, terça, quarta, quinta ou domingo.

Vamos ver agora as provas que as Sagradas Escrituras nos mostram sobre o dia da morte do Messias... Peço que todos sejam muito críticos agora para verem se estas passagens que iremos mostrar, realmente confirmam o que temos crido ou que nos foram ensinadas:


PROVAS ESCRITURÍSTICAS DA SUA MORTE NA SEXTA-FEIRA, SEGUNDO O EVANGELISTA MARCUS
(Mc 15):

Estes versos narram os últimos acontecimentos na vida do Messias. Foi Ele crucificado à hora terceira (9:00h – v. 25) e morreu à hora nona (15:00h – v. 34).

Verso 42 – “E, chegada a tarde, ... o dia da preparação, isto é, véspera do sábado.”

Nota-se claramente por esta escritura que o Messias morreu no dia da preparação, e Lucas, o médico, define cristalinamente, identificando este dia (da preparação) como o dia que antecede o sábado. Diz ele:

Lucas 23: 54 – “E era o dia da preparação, e amanhecia o sábado.”

Portanto, segundo o nosso entendimento: sexta-feira é o dia da preparação, véspera do sábado semanal!  Mas está escrito que era sexta-feira?

Pois bem, nesta “sexta-feira”, José de Arimatéia, um dos ricos príncipes de Israel (membro do sinédrio), foi pedir o corpo de o Messias a Pilatos, para o sepultar. Mc 15:43.

Verso 44 – “E Pilatos se maravilhou de que já estivesse morto...”

Por que Pilatos se surpreendeu de que o Messias já tivesse morrido naquele mesmo dia? – Lógico, sua admiração devia-se ao fato de que há algumas horas apenas o Messias fora crucificado, e os supliciados duravam na cruz às vezes de 2 a 7 dias – vivos – mas o Messias, coitado, embora forte, depois de ter passado pela agonia do Getsêmani, padecido açoites, morreu de dilaceramento do coração, por causa dos pecados do mundo. Por isso o Messias não durou muito tempo vivo (apenas de 9 às 15:00 h), razão porque motivou a admiração do Governador...

Pilatos, entretanto, para ter absoluta certeza de que o Messias morrera, certificou-se com o seu chefe da guarda, e depois liberou o corpo (v. 45).

Porém, os que não aceitam esta verdade “cristalina” afirmam que este dia da preparação mencionado pelos evangelistas não antecedeu ao sábado do sétimo dia da semana, mas ao sábado cerimonial que foi a “páscoa” que se deu em uma quinta-feira naquela que seria a última semana da vida do nosso Criador, o Messias...

Será que foi assim? – Vejamos Marcos 16:1 – “E, passado o sábado, Maria Madalena, e Maria, mãe de Tiago e Salomé, compraram aromas para irem ungí-Lo.” ...e verso 2 diz:

“E, no primeiro dia da semana, foram ao sepulcro, de manhã cedo, ao nascer do Sol.”

Outra vez está claramente identificado que se trata do sábado do sétimo dia da semana, o dia que vem depois da sexta-feira, pois afirma Marcos: “...passado o sábado (v. 1), e no primeiro dia da semana (v. 2).”

Pensem um pouco sobre esta sequência relatada por Marcos: o sábado acabou ao por do sol, foram comprar aromas – certamente foram para suas casas; dormiram e... logo de manhãzinha foram ao sepulcro: não é isto que Marcos afirma nestes dois versos?

Nota de o Caminho: Sabemos que nas Escrituras dita “cristã” (trinitarianas) está escrito “AO NASCER DO SOL” e “de manhã cedo”; porém nos escritos aramaicos [siríaco] lemos: 1-4Na tarde do dia seguinte, quando terminou o Shábbos, Maoro’ém de Magdala, Shua-oléym e Maoro’ém, mãe de Yah'kof, foram comprar perfumes para pôr no corpo de Yaohushua. No primeiro dia, ao baixar o sol, elas foram até ao túmulo. Quanto à frase “o primeiro dia da semana”, não se esqueça que naquele dia começava a semana dos pães asmos – uma semana que faz parte das Festas Escriturísticas descritas em Levítico/Viyaokró 23.

E aplicada esta escritura à crença de que a páscoa se deu na quinta-feira e não na sexta-feira, temos o seguinte panorama:

QUARTA-FEIRA: Dia da morte do Criador – Dia da preparação. 

QUINTA-FEIRA: Dia da páscoa (seria então um sábado cerimonial).

SEXTA-FEIRA: Este dia terá que ser transformado no primeiro dia da semana, pois dizem os evangelistas que era o primeiro dia da semana... E, passado o sábado – surgiu – o primeiro dia da semana – domingo (Mc 16:1 e 2; Lc 24:1; Mt 28:1; Jo 20:1).

EVIDENTE: No dizer dos irmãos que crêem assim, se a quinta-feira foi a páscoa (sábado cerimonial), a quarta teria que ser a preparação, e a sexta-feira... (o primeiro dia da semana?!?!). Isto prova que o Messias não morreu na quarta-feira?

Nota de o Caminho: Ver a nota anterior...

Finalizando esta maratona no evangelho de Marcos, ele finaliza com esta jóia de verdade:

Marcos 16:9 –  “Havendo ele ressuscitado de manhã cedo, no primeiro dia da semana, apareceu primeiro a Maria Madalena, da qual expelira sete demônios”. Mas, se lembrarmos como nós, estudiosos das Escrituras, entendemos a famosa frase de o Messias ao ladrão arrependido da cruz podemos também aqui usar a famosa virgula depois da palavra “ressuscitado” e então leríamos assim: “E o Messias tendo ressuscitado, na manhã do primeiro dia da semana apareceu primeiramente a Maria Madalena...”. Mas vamos continuar o nosso estudo agora segundo as evidências do...

Nota de o Caminho: Lembrando que o dia escriturístico começa SEMPRE ao pôr-do-sol...

 

TESTEMUNHO DE LUCAS (Lc 23:33-49):

Aqui, novamente são narrados os últimos acontecimentos da vida do Mestre. Depois de morto, o Messias foi retirado da cruz (conforme o v. 53); “E era o dia da preparação e amanhecia o sábado.” (diz o v. 54).

Lucas define que o dia que antecede o sábado era o dia de preparação (seria a sexta-feira?) e, conclui dizendo no verso 56: “conforme o mandamento”. Veja como é claro! Claro? Que mandamento? – Moral ou o Cerimonial!

o Messias morreu e foi retirado da cruz na sexta-feira, conforme cremos. Foi colocado no sepulcro também neste dia (v. 55), depois os discípulos prepararam os ingredientes para o embalsamamento do corpo e descansaram no sábado (v.56). No primeiro dia da semana bem cedo, foram as discípulas ao sepulcro (Lc 24:1) onde dois anjos apareceram e lembraram-lhes as palavras do Messias que ressuscitaria no terceiro dia (Lc 24:7).

Dois outros discípulos, neste mesmo PRIMEIRO DIA da semana (Lc 24:13), dirigiam-se para Emaús, e, no trajeto, desconsolados, rememoravam os acontecimentos daquele dia fatídico, quando o próprio o Messias lhes aparece (Lc 24:15) e interpela-os sem que eles O reconheçam (Lc 24:16-17). Então os discípulos relatam ao viajor (o Messias) os acontecimentos do Calvário (Lc 24:19-20), finalizando com esta esclarecedora declaração:

Lc 24: 21 – E nós esperávamos que fosse Ele o que remisse a Israel; mas agora, sobre tudo isso, é já HOJE o terceiro dia desde que essas coisas aconteceram.”

Retrocedendo temos:


DOMINGO – 3º Dia (“...que essas coisas aconteceram.”)

O SÁBADO – 2º Dia – no túmulo.

SEXTA-FEIRA – 1º Dia – Morte do Messias; confirmando a sexta-feira!?!


o Messias, então, identificando-Se, confortou-os com palavras messiânicas e proféticas (Lc 24:31-49). Para desanuviar as dúvidas, vamos destacar este verso:

Lc 24:46 – “... convinha que o Cristo padecesse, e ao terceiro dia ressuscitasse dos mortos.” (domingo - primeiro dia da semana)

Veja, terceiro dia, e não “três dias e três noites”. Tudo claro! Tudo certo? Agora, imagine, tivesse o Messias morrido na quarta-feira, o quadro seria este:

Quarta-Feira (1º dia); quinta-feira (2º dia); sexta-feira (3º dia); sábado (4º dia) e domingo (5º dia)!

Mas...

SEGUNDO O TESTEMUNHO DE MATEUS – (Mt 27: 32-56) o Messias...

Morreu à hora nona (15:00 horas, vv. 45, 46 e 50). Era o dia da preparação e logo após a Sua morte, antes que o Sol se pusesse, José foi pedir o corpo a Pilatos para sepultá-Lo em seu túmulo (vs. 57-58).

Os escritores bíblicos bem que podiam ter escrito sexta-feira em vez de dia da preparação – teríamos tirado definitivamente nossas dúvidas, se é que as temos, não é?

Mas Mateus continua com a narrativa: Verso 62 – ele diz:

“E no dia seguinte, que é o dia depois da preparação, reuniram-se os príncipes dos sacerdotes e os fariseus em casa de Pilatos.”

MAS AQUI TEMOS UMA DIFICULDADE PARA OS DEFENSORES DA sexta-feira; REPARE BEM:

• “Dia seguinte” – (é o sábado, pois se supõe que o óbito se deu na sexta-feira).

• “Que é o dia depois da preparação” – (sábado, é o único dia que vem logo depois do dia da preparação; não é isto?).

Estariam aqui os levitas (sacerdotes) e os radicais fariseus transgredindo o sábado indo à casa de um gentio?

Veja que, segundo Mateus, depois de morto o Messias, os ânimos não se serenaram. Os sacerdotes reuniram-se no sábado – textualmente o dia depois da preparação –  com o Governador, receosos da ressurreição de Cristo (v. 63-64) que se daria, sem dúvidas, conforme a profecia, no terceiro dia (domingo?), o que ocorreu de fato. Mt 28:1.

 

RESUMINDO:

SEXTA-FEIRA - 1ª DIA • Morre o Messias à 15:00 horas.

SÁBADO – 2º DIA  • Sacerdotes, transgredindo o sábado, tramam boicotar a Sua ressurreição.

DOMINGO – 3º DIA • Ressurreição. Vitória do Criador!

Três dias inclusivos... Profecia cumprida!

Mas ainda temos...

O TESTEMUNHO DE JOÃO (Jo 19: 17-42)

João/Yaohu'kahanan diz no verso 14 do capítulo 19:

“E era a preparação da páscoa, e quase à hora sexta (* Meio-dia no sistema palestino de contar as horas); e disse aos judeus: Eis aqui o vosso Rei.”

Ora, os acontecimentos que culminaram com a morte do Messias foram no dia da preparação DA PÁSCOA, e Seu óbito se deu também neste dia! Veja o que diz João/Yaohu'kahanan - 19:17-27 – narram as cenas da crucifixão;

Verso 30 – focaliza a morte do Messias;

E o verso 31 diz:

“Os judeus, pois, para que no sábado [às portas] não ficassem os corpos na cruz, visto como era a preparação, pois era GRANDE aquele dia de sábado, rogaram a Pilatos que se lhes quebrassem as pernas, e fossem tirados.”

Era Grande aquele dia! Por que, cremos*, naquele ano da morte de Cristo, a páscoa coincidiu cair no sábado do sétimo dia da semana...  Assim, o sábado cerimonial ocorreu dentro do sábado moral [semanal].

*Nota de o Caminho: Aqui o famoso “eu acho”!

Mas temos evidencias escriturísticas sobre o uso deste termo para esta situação impar? Ou seria grande aquele dia porque o Cordeiro do ETERNO, que tira o pecado do mundo estava para ser crucifixado?

O cordeiro da páscoa era morto no dia 14 e comido no dia 15 de Nisan (Ex 12:6-10). O cordeiro pascal foi morto no dia da preparação (sexta-feira?), e comido no sábado (Pergunto: sábado cerimonial ou moral; ou ambos os sábados?). Por isso o Messias jamais poderia morrer em outro dia que não a sexta-feira. Certo? Note que as evidências bíblicas dizem “dia da preparação” e não textualmente sexta-feira!

Jo 19:42 – “Ali, pois, por causa da preparação dos judeus, e por estar perto aquele sepulcro, puseram o Messias.”

– Por causa de quê?! – da PREPARAÇÃO! Novamente pergunto: Preparação aplica-se somente à sexta-feira ou também se aplica ao dia que antecede um sábado cerimonial?


Recapitulando -
Os evangelistas confirmam:

• o Messias teria que morrer! E morreu!

• Teria que ressuscitar ao terceiro dia! E ressuscitou!

Se morreu na sexta-feira, tudo fica mais fácil e tudo se cumpre, não é?

E, por isso, as 72 horas completas, sem um minuto a mais ou a menos, é uma exigência que não deve prosperar, porque não tem respaldo nos evangelhos, e é tão somente, um texto isolado!

É assim que devemos interpretar a Bíblia? Se o texto se contradiz com outros, ignora-se???

Segundo alguns estudiosos, esta expressão “três dias e três noites”, tinha para os orientais, especialmente dos tempos do Messias, uma conotação diferente dos ocidentais. Especificamente os palestinos usavam a “contagem inclusiva” para contar o tempo, e, este “incluía o dia (ou ano) inicial, bem como o dia (ou ano) final; sem considerar como pequena que fosse a fração do dia iniciante ou findante.” – Atalaia [IASD], março/81, pág. 11.

Amigos, o sinal de Jonas deve ser apenas uma ANALOGIA sobre a morte do Messias? Os evangelistas dizem:

Lucas 11: 30 – Jonas foi sinal para os ninivitas.

Mateus 16: 4 – Jonas seria sinal para a geração do Messias.

Mateus 12: 39 – Não seria dado outro sinal, senão o de Jonas.

Nota de o Caminho: Palavras do próprio Messias - O sinal de Yaohu’nah [Jonas].

38Então, alguns dos chefes yaohu’dins, incluindo farsyím, foram ter com Yaohushua pedindo-lhe um sinal que provasse ser ele hol-Mehushkháy (o Messias). 39Yaohushua respondeu-lhes: Só uma nação má e incrédula pediria mais alguma prova; mas, não receberá nenhuma, salvo o que aconteceu ao profeta Yaohu’nah! 40Pois assim como Yaohu’nah passou três dias e três noites dentro daquele grande peixe, assim também eu, ha’BOR HOMEM, ficarei nas entranhas da terra três dias e três noites[1].

Amados, o sinal de Jonas deve indicar os acontecimentos, não apenas uma representação, porque realmente a experiência deste profeta foi cercada por ocorrências fantásticas do poder e da misericórdia do ETERNO. Assim como o CRIADOR ordenou ao grande peixe lançá-lo à terra, ordenou à sepultura devolver à vida O doador dela. o Messias e Jonas desceram ao “inferno” (sepultura). Ambos, dele escaparam vitoriosamente!

“Assim como Jonas escapara da morte para pregar aos ninivitas a mensagem de arrependimento e salvação do mesmo modo Cristo, através de Sua ressurreição, levaria a todos que O aceitassem à salvação.” – Atalaia, março/81, pág. 10.

Como vimos, as palavras textuais do próprio Messias foram: ...pois, como Jonas esteve três dias e três noites no ventre do grande peixe, assim estará o Filho do homem três dias e três noites no seio da terra. Verso 40 de Mateus 12. 

o Messias disse isto só por que achava bonito a experiência de Jonas dentro do grande peixe?

Até aqui procuramos confirmar a morte do Messias na sexta-feira como temos sidos ensinados, mas vimos que escriturísticamente tivemos que forçar “um pouquinho” as passagens escritas pelos evangelistas sobre este importante fato para a humanidade!

 

Vejamos agora os fatos sobre A MORTE DE YAOHUSHUA (o Cristo) NA QUARTA FEIRA

O elemento tempo na morte e ressurreição de Yaohushua

A Bíblia nos ensina o caminho da salvação (O livramento da pena de morte imposta sobre a raça humana pelo pecado) por meio do Messias, o Filho do ETERNO. Esta verdade constitui o centro das Escrituras.

O plano da salvação foi proclamado, uma vez e outra, pelos escritores da Bíblia, quando foram dirigidos pela inspiração divina. Tem-se utilizado muitos métodos para enfatizá-lo, fazê-lo compreensível e comunicá-lo a nós, tais como: Histórias, Incidentes, Eventos, Parábolas, Exemplos, Ilustrações, Alegorias, Símbolos e por ensinamento direto. Estes métodos estão habilmente mesclados para revelar claramente a vontade e o desejo do ETERNO para com o homem. Um caminho de vida que prepara homens e mulheres para o glorioso e eterno Reino do Pai Celestial e de Seu Filho.

 

Vejamos: O Messias  E O SINAL DE JONAS

Um dos incidentes interessantes do Antigo Testamento e que está ligado ao tema da salvação, é o que envolve Jonas e o grande peixe. Esta é uma história com uma grande lição: “a lição de obediência”. Porém é mais do que isto. É uma ilustração ou tipo do Messias, não em sua rejeição de fazer o que o ETERNO ordenou (isto qualquer um de nós pode e faz constantemente, não é?), mas na experiência de permanecer – miraculosamente – muito tempo dentro do grande peixe que o ETERNO preparou e, depois Salvar uma grande cidade!

Certamente, ninguém havia imaginado alguma relação entre a obra e vida do Messias e a experiência de Jonas, de ser jogado de um barco agitado pela tempestade, ao mar, para ser engolido por “um grande peixe”. Porém, o Messias não podia deixar de fazer uso desta história em sua pregação, porque não foi um incidente casual. o ETERNO o planejou, e seria fator de vital importância para elucidar o plano da salvação; se não, não estaria relatado nas Escrituras, não é?

Sem o relato do mencionado incidente existiria grave dúvida sobre a veracidade da salvação para o homem, porque se o Messias, o homem que foi declarado como o centro do Plano da Redenção, que deu Sua vida na Cruz do Calvário, não fosse realmente o Filho do ETERNO, sem pecado, não poderia haver segurança de salvação para ninguém...

Sem contar com a história de Jonas e seu peixe captor (conhecida por TODOS os judeus daqueles dias), não haveria uma prova positiva com a qual refutar o protesto de que aquEle Messias era um impostor; porque Ele mesmo disse a alguns incrédulos escribas e fariseus (os quais haviam duvidado de sua verdadeira identidade, embora O haviam visto fazer milagres – muitas vezes atribuídos até mesmo a satanás), que não seria dado outro sinal além do de Jonas, para provar sua afirmação de ser Ele, o MESSIAS. Veja o que está escrito:

...Então alguns escribas e fariseus lhe disseram: Mestre, gostaríamos de ver da tua parte algum sinal. E Ele lhes respondeu: Uma  geração má e adúltera pede um sinal, porém não se lhe dará outro sinal senão o do profeta Jonas.

Pergunto: o que fez Jonas para ser usado como sinal de que Yaohushua realmente era o Messias, filho do ETERNO? A sequência dos versos responde:

...Pois como Jonas esteve três dias e três noites no ventre do grande peixe, assim estará o Filho do homem três dias e três noites no seio da terra (Mt 12:38-40). Palavras do próprio Cristo!!!

Assim, parte do plano da salvação está contido nesta história. Se o Messias não permanecesse no túmulo o tempo exato especificado neste relato de Jonas, não seria o verdadeiro MESSIAS, portanto, o elemento tempo exato, especificado nos ensinamentos das Escrituras, concernentes à Crucificação e Ressurreição do Messias é vital, como o mostraremos.

Nota de o Caminho: Os judaicos acreditavam que uma pessoa estava realmente morta, somente depois de três dias.. Por isto é que Cristo se detêm por três dias para ir ressuscitar Lázaro! Jo 11:17.

Ao iniciar uma investigação nas Escrituras sobre este assunto, assinalamos que o Messias referiu-se à história mencionada, como uma coisa que realmente aconteceu (e assim cremos, não é?).

É importante também notar que o relato feito por Mateus do qual o Messias especificou, ensina que depois de Sua morte, o Messias estaria no túmulo por três dias e três noites, ou seja, um total de exatamente 72 horas; o qual DERRUBA a contagem inclusiva!!! Portanto, o mesmo tempo, portanto, que Jonas ficou confinado dentro do grande peixe. Assim, Jonas foi um tipo de o Messias no túmulo terreno.

 

Veja agora uma pergunta DIFÍCIL DE RESPONDER:

Note que este ensinamento do Messias introduz na mente de milhões de religiosos mal informados uma pergunta difícil de responder. Como pode este sinal ser verdadeiro, no Messias? o Messias disse algo que não seria cumprido ou errou o evangelista ao afirmar “três dias e três noites”? Existem textos na Bíblia que gostaríamos que não estivessem ali, mas estão e se estão...

Se o Messias foi crucificado na “sexta-feira”, posto no túmulo justamente antes do pôr-do-sol deste mesmo dia, e se levantou na manhã de domingo, como poderia sugerir uma leitura superficial de certas passagens do Novo Testamento, Ele não teria estado no túmulo os três dias e três noites; e, portanto, não poderia ter provado ser o verdadeiro Messias!!!

No entanto, o Mestre especificou claramente (como está registrado em Mateus 12:39 e 40) que o único sinal que lhes daria para demonstrar que era o Messias, seriam Seus três dias e três noites sepultado no coração da terra, ou seja, o mesmo tempo que Jonas esteve dentro do grande peixe.

Seria isto uma contradição ou há um modo de harmonizar este relato do Messias com a revelação dos fatos ocorridos?

Um exame cuidadoso do Novo Testamento revelará que não há incompatibilidade, mas completa harmonia. Achar-se-á um esclarecimento definitivo, o qual mostra que o Messias era verdadeiramente “o Cordeiro do ETERNO, que tira o pecado do mundo” (Jo 1:29). Além disso, um estudo deste assunto revelará evidência adicional da divina inspiração da Bíblia, e de que o ETERNO é muito exato em tudo o que faz. Que diz Tg 1:17? Toda boa dádiva e todo dom perfeito vêm do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não há mudança nem sombra de variação.

Em Jn 1:17 lemos: “Deparou o Criador um grande peixe, para que tragasse a Jonas; e esteve Jonas três dias e três noites no ventre do peixe...”

Irmãos, eu fico impressionado com passagens bíblicas que tem o mesmo número do capítulo e versículo – neste caso, Tiago e Jonas 1:17 – em escritores diferentes - e, que se complementam...

Isto esclarece que Jonas esteve verdadeiramente dentro ou “sepultado” no peixe, três dias completos e três noites completas; o que é equivalente a 72 horas. Antes de acontecer isto, Jonas havia entrado num barco para fugir de seu dever, porém o tempo que permaneceu no navio não conta nos três dias e três noites que esteve dentro do peixe. Para fazer o tipo verdadeiro, nós não podemos contar o tempo que o Messias esteve nas mãos dos judeus e dos romanos. Considera-se somente o tempo que esteve no túmulo.

Então nos surge uma pergunta: QUANDO YAOHUSHUA hol-MEHUSHKHÁY (o Messias) FOI COLOCADO NO TÚMULO? Ele foi colocado ali no mesmo dia que foi crucificado; precisamente na tarde deste dia, próximo ao pôr-do-sol. Com relação a isto, citamos o relato do seu sepultamento como está registrado em Mc 15:42-43:

E quando já era tarde, pois era a preparação, isto é, a véspera de sábado, foi José de Arimatéia, membro ilustre do Sinédrio, que também esperava o Reino do ETERNO, apresentou-se corajosamente a Pilatos e pediu-lhe o corpo do Messias.”

O mesmo relato encontra-se em Lc 23:52-54 –  “Este foi ter com Pilatos e pediu-lhe o corpo do Messias. Tendo descido-o da cruz, envolveu-o num lençol e depositou-o num sepulcro aberto na rocha, no qual ninguém ainda tinha sido sepultado. E era véspera da Páscoa, e estava para raiar o sábado.”

Estes versos logicamente fixam uma questão: Que dia da semana era este chamado sábado? Que dia era este chamado de “a preparação”? De acordo com o quarto mandamento do decálogo (lei Moral), como se encontra em Êxodo 20:8-11, o sétimo dia da semana está designado como sábado, o qual segue-se até hoje, chamado de sábado.

Nota de o Caminho: Veja como esta escrito na ESN [Escrituras Sagradas segundo o Nome – Ed. Unitariana Corrigida by CYC]: O corpo de Yaohushua no túmulo

Lc 23:50-52Um homem chamado Yaohu’saf, membro do Sanhedrín e vindo da cidade de Ramatayim, na Yaohu’dah, foi ter com Pilatos e pediu-lhe o corpo de Yaohushua. Era um homem bom e reto que esperava a vinda do reino de UL e que não concordara com as decisões e medidas dos outros chefes yaohu’dins. 53-54Assim desceu o corpo de Yaohushua e envolveu-o num lençol, colocando-o num túmulo ainda por estrear, escavado numa parede de rocha. Isto aconteceu ao fim de uma tarde de preparação para o shábbos.

Portanto, se o sábado mencionado em Lc 23:54 era o sétimo dia da semana (de acordo com o quarto mandamento) bem poderia ser determinado que a sexta-feira (o dia anterior ao sábado) fosse o dia da preparação, mencionando neste mesmo verso. Assim que, por este raciocínio e relato da “Escritura”, parece que o Messias foi crucificado e sepultado na sexta-feira, precisamente antes do pôr-do-sol.

Esta é a conclusão comumente aceita e, aparentemente, tem fundamento bíblico. Se esta conclusão é correta, o Messias não cumpriu a profecia que disse, relacionada a Si mesmo. Porque, se ressuscitou no domingo de manhã, como geralmente se crê, Ele esteve no túmulo somente duas noites e um dia: sexta-feira de noite (uma noite), o sábado (um dia), e a noite depois do pôr-do-sol do sábado (duas noites).

Ainda se contássemos o curto período entre o tempo que foi posto no túmulo e o pôr-do-sol como mais um dia, a conta só mudaria para um dia e duas noites, ou seja, dois dias e uma noite a  menos que o tempo que o Messias disse que permaneceria no túmulo. E se não esteve ali o tempo completo que Ele prometeu, teria sido um impostor [e não um Messias], porque Ele assegurou que este seria o único sinal dado!

Qualquer tentativa de contar alguma parte do dia de domingo como outro dia completo, no qual o Messias poderia ter estado no túmulo antes de ressuscitar, teria que ser rejeitada, porque o anjo (de acordo com o relato de Jo 20:1) disse às mulheres que foram ao túmulo após o pôr-do-sol, que o Messias já havia ressuscitado e já havia saído. João/Yaohu'khanan especifica no seu evangelho que a visita foi feita “...Quando estava escuro”. Portanto, devemos estar seguros de que há algum equívoco com a teoria da crucificação na sexta-feira e da ressurreição no domingo, pois o Messias, sabemos, é o Verdadeiro Messias e sempre disse a verdade!

Assim, é necessário investigar mais profundamente, para encontrarmos uma explicação harmoniosa e real para estes acontecimentos.

Perguntamos agora: QUANDO O MESSIAS  DEIXOU O TÚMULO?

Antes de responder a esta pergunta, faremos outra: Quando o Messias foi colocado no túmulo? Procederemos desse modo para melhor entendermos e obtermos respostas claras, porque o dia em que o Messias foi posto no túmulo pode ser determinado, considerando-se primeiramente o momento em que Ele rompeu sua sepultura.

A ressurreição do Messias, levantando-se dos mortos foi um acontecimento maravilhoso. Todos os escritores dos evangelhos testificam o fato da ressurreição, porém, surpreendentemente, nenhum deles menciona o minuto exato em que houve este acontecimento. Mas, não é correto dizer que a Bíblia não nos dá bastante informação sobre o tempo da ressurreição, ou seja, o dia e a parte exata do dia em que ocorreu. Vamos ler – nas Escrituras cristãs - exatamente o que cada escritor do evangelho nos diz sobre a ressurreição:

MARCUS:

“...no primeiro dia da semana, de manhã cedo, chegaram ao sepulcro quando o sol já era nascido. Diziam entre si: Quem nos há de revolver a pedra da boca do sepulcro? Mas, olhando viram revolvida a pedra, a qual era muito grande. Entrando no sepulcro, viram um jovem sentado do lado direito, vestido de uma túnica branca, e ficaram assustadas. Ele disse-lhes: Não temais, buscai ao Messias, dos Nazarenos, que foi crucificado: ressuscitou, não está aqui, eis o lugar onde o depositaram.” (Mc 16:2-6)

Nota-se que Marcos não dá nenhuma indicação do tempo em que o Messias saiu do túmulo. Somente diz que algumas mulheres fizeram uma visita ao túmulo “ao sair do sol”, unicamente para saber que o Messias não estava ali.

YAOHU'KHANAN:

“E no primeiro dia da semana, foi Maria Madalena ao sepulcro, de manhã, sendo ainda escuro, e viu a pedra retirada do sepulcro. Correu então e foi ter com Simão Pedro e com o outro discípulo, a quem o Messias amava, e disse-lhes: Levaram o Criador do sepulcro e não sabemos onde o puseram...”   João 20:1-7.

Nota de oCaminho: Observe aqui a contradição entre os escritores: um diz claro [ao sair do sol]  e o outro, escuro [sendo ainda escuro]!

LUKA:

E no primeiro dia da semana, muito de madrugada, foram elas ao sepulcro, levando as especiarias que tinham preparado. E acharam a pedra do sepulcro revolvida. E entrando, não acharam o corpo do Criador, o Messias. E aconteceu que, estando elas perplexas a esse respeito, eis que pararam junto delas dois varões, com vestidos resplandecentes. E, estando elas atemorizadas, e abaixando o rosto para o chão, eles lhe disseram: Porque procurais o vivente, entre os mortos? Não está aqui, mas ressuscitou. Lembrai-vos como vos falou, estando ainda na Galiléia”. (Lc 24:1)

Tão pouco Lucas dá algum indício de quando o Messias partiu do sepulcro. Somente confirma o relato dos outros escritores: que o Messias já havia saído quando as mulheres chegaram. Porém, devemos observar que não lemos o relato da ressurreição que nos dá Mateus no seu evangelho.

 

Mateus revela o tempo!

No findar do sábado, ao entrar o primeiro dia da semana, Maria Madalena e outra Maria foram ver o sepulcro. E eis que houve um grande terremoto; porque um anjo do ETERNO desceu do céu, chegou-se, removeu a pedra e assentou-se sobre ela. O seu aspecto era como um relâmpago, e a sua veste alva como a neve. E os guardas tremeram apavorados, e ficaram como se estivessem mortos. Mas o anjo, dirigindo-se  às mulheres, disse; Não temais; porque eu sei que buscais ao Messias, que foi crucificado. Ele não está aqui: ressuscitou, como havia dito. Vinde ver onde ele jazia.” (Mt 28:1-6)

Nestes versos encontramos que Mateus acrescenta uma informação muito importante referente ao acontecimento. Mateus é o único escritor do Evangelho que assinala o tempo da ressurreição. Ele escreve de uma visita feita ao túmulo antes de começar o primeiro dia da semana: “No findar do sábado ao entrar o primeiro dia da semana...” Ele não diz exatamente quanto tempo antes que o dia seguinte começará, porém está definindo que foi à tarde, na última hora do sábado, ao pôr-do-sol; pois este é o sistema bíblico – judaico – de se marcar o início de um dia!

Isto explica completamente porque o Messias não estava no túmulo quando O visitaram de manhã ou de madrugada [ou TARDE, nas Escrituras], depois do sábado (depois do pôr-do-sol, ao começar o primeiro dia da semana, hoje chamado domingo ou dia do sol - sunday).

Note-se que Mateus detalha o tempo da ressurreição com duas expressões diferentes: “no fim do sábado” e “quando começava a amanhecer o primeiro dia da semana”, ou “ao entrar o primeiro dia”. Estes são sinônimos, já que o sábado termina no pôr-do-sol. (Leia Lv 23:32)

Nota de o Caminho: Os tradutores das Escrituras, por desconhecerem o modo escriturístico de como se marca o início de um novo dia – na Criação a primeira parte do dia era trevas (tarde) e fez-se a luz, e chamou-se dia (manhã) - acabaram gerando estas confusões ao tentarem ocidentalizarem as Escrituras... Imagine se alguém, há vinte anos, ao traduzir as Escrituras resolvesse ATUALIZAR a moeda bíblica para a nossa (dos anos 90) e escrevesse tantos cruzeiros ou tantos cruzados; os mais novos saberiam do que se trata? Portanto, estas “traduções” só põe a perder – como fizeram com o Nome do Messias – a Verdade intrínseca!

 

O SIGNIFICADO DA PALAVRA “AMANHECER”

A palavra amanhecer em Mt 28:1 merece uma explicação. Embora seja aplicada usualmente como “manhã”, na linguagem bíblica, neste caso específico, não indica o tempo de saída do sol (como nós ocidentais usamos), mas o começar de um dia completo de 24 horas.

Primeiramente, Mateus acaba de dizer que era “No fim do sábado...”,  isto porque o sábado termina no pôr-do-sol, portanto, seria impossível neste caso, a palavra “amanhecer”, significar o romper do sol porque o sol não se levanta senão 12 horas mais tarde. Não poderia ser o fim do sábado e a manhã de domingo (12 horas depois) ao mesmo tempo.

Em segundo lugar, a palavra “amanhecer” foi usada aqui como um verbo e não como um sujeito. Note-se que as palavras não são: “...no amanhecer” mas “quando começava a amanhecer...” ou ao entrar o primeiro dia...”. Como verbo, o dicionário de Wester define a palavra amanhecer: “começar a aparecer, desenvolver, dar promessa, primeira aparência, princípio...”, portanto, devemos entender que a ressurreição aconteceu quando o primeiro dia da semana estava perto, iniciando-se, começando a aparecer, quando o crepúsculo e a grande escuridão deram promessa de um novo dia que ia começar; porém, definitivamente ANTES e não DEPOIS. A ressurreição foi efetuada no final de um dia e não no princípio de outro...”.

O termo amanhecer nesta passagem deriva-se da palavra grega “epiphosko (epifosco)”. O dicionário grego define: Aproximar-se, como o sábado judaico, que começa na tarde”. Não é assim em Gn 1, Lv 23:32 e Ne 13:19?

Assim, o verbo está corretamente usado. Compare Lc 23:54 e Jo 19:31 com Dt 21:22,23 e com a mesma visão pode-se compreender o relato de Mt 28:1. Ou seja, NA TARDE DE SÁBADO, quando os judeus estavam esperando o princípio do primeiro dia (domingo) da semana.

A palavra “amanhecer” ou “ao entrar” consiste num forte obstáculo à idéia de uma ressurreição no domingo de manhã, já que Mateus nos diz que sucediam estas coisas enquanto estava amanhecendo ou aproximando-se o primeiro dia da semana e isto nos prova que o primeiro dia da semana não havia ainda chegado. Irmãos! A ressurreição aconteceu na parte final do sábado! [...não esta mais aqui! disse o anjo].

Neste ponto, seria conveniente notar como outros homens traduziram Mt 28:1, ou ao menos uma parte do verso. A seguir, consideremos um pouco destas traduções:

Versão Revisada e Versão Americana: “Na tarde de sábado...”

Almeida - Rev.  e Atualizada: “No findar do sábado...”

Peshito Syriac: “E no encerrar do sábado...”

Novo Testamento da União Americana da Bíblia (Publicada pela Sociedade Publicadora Batista Americana): “Era tarde no sábado...”

Dean Alfred: “E no fim do sábado...”

Rotherman: “Na tarde da semana, quando estava a ponto de amanhecer o primeiro dia da semana...”.

George Ricker Berry (Em seu Novo Testamento Grego Interlinear): “Na tarde do sábado, quando estava escurecendo para o primeiro dia da semana...”

James Moffatt: “No encerramento do sábado, quando o primeiro dia da semana estava amanhecendo...”

A tradução grega (mais antiga que qualquer outro texto grego conhecido), The Sinaitic Palimpset, confirma as traduções citadas: “Na tarde do sábado, quando o primeiro dia da semana amanhecia...” A tradução grega original revela que não há erro na versão do Rei Tiago (King James no Inglês) em Mateus 28:1. Vejamos esta tradução de Mateus 28:1 -  

“Na tarde de sábado, quando estava escurecendo para o primeiro dia da semana, vieram Maria Madalena e a outra Maria para ver o sepulcro...”.

Nota de oCaminho: Aqui vimos traduções cristãs... Todas com dificuldades em traduzir o grego. Porém, originalmente, Mateus/Matt'yaohuh não foi escrito no grego, mas sim no hebraico [siríaco[] e neste codex temos:

 

Matt'yaohuh 28

A ressurreição

1Na tarde de Shábbos, quando nascia o novo dia[2], Maoro’ém de Magdala e a outra Maoro’ém foram ao túmulo. 2E houve um grande terremoto, porque um Anjo de YAOHUH desceu do céu, rolou a pedra para um lado e sentou-se nela. 3O seu rosto brilhava como um clarão e tinha vestes de grande alvura. 4Quando o viram, os guardas tremeram de medo ficando pálidos como mortos. 5Então, o Anjo falou às mulheres: Não tenham medo! Sei que procuram Yaohushua, que foi morto 6Mas, ele não está aqui porque tornou a viver, conforme tinha dito. Entrem e vejam onde o seu corpo estava deitado.

As Marias não foram tranqUilamente dormir para só irem ao túmulo no nascer do sol, do domingo! Assim, à primeira vista, poderíamos estranhar que a ressurreição tivesse ocorrido antes do pôr-do-sol. No entanto, pensando mais detidamente, descobrimos que é exatamente neste momento do dia em que deveria acontecer (e tinha que ser assim) para que as palavras proféticas do Messias se cumprissem exatamente. Enterrado antes do pôr-do-sol, ressuscitado antes do pôr-do-sol!!!

Até aqui encontramos o tempo aproximado da ressurreição. No fim do sábado semanal. Porém, quando comparamos com o tempo em que se presume que o Messias foi posto no túmulo, a investigação que fizemos sobre o elemento tempo em nosso estudo, deixa a coisa ainda mais confusa. Se o Messias, como se diz, foi colocado no túmulo antes do crepúsculo da sexta-feira [como se ensina], e agora sabemos, ressuscitou antes do crepúsculo de sábado, logo esteve no túmulo somente 24 horas, ou seja, um dia e uma noite!

Isto não pode ser verdade, porque então  não teria sentido nenhum dizer que o dia depois da ressurreição era “o terceiro dia desde que aconteceu...” (Lc 24:21). Além de que, o Messias dissera que estaria no túmulo três dias e três noites, portanto, visto que Ele ressuscitou no fim do sábado, temos somente que contar para trás até o tempo que Ele profetizou que estaria ali, para determinar quando foi posto no sepulcro.

Esta conta para trás nos leva precisamente ao crepúsculo de quarta-feira, o que significa que o Messias foi crucificado neste dia e não na sexta-feira! Agora, pode-se ver claramente porque insistimos tanto com a pergunta referente ao tempo em que o Messias saiu do túmulo, para poder dar resposta à pergunta anterior: quando o Messias foi posto no túmulo?

Porém... poderia perguntar-se: Como pode ser isso? Como poderia o Messias ser crucificado na quarta-feira, quando está claramente relatado que o dia da crucificação foi o dia da preparação para o sábado? Yaohu'khanan, o Evangelista - nos dá a resposta: “Então os judeus, porque era véspera da Páscoa, para que os corpos não fossem retirados da cruz no sábado, pois era grande o dia de sábado, rogaram a Pilatos que lhes quebrassem as pernas, e fossem retirados” (Jo 19:31).

Isto mostra que o Messias foi crucificado um dia antes do chamado “grande dia de sábado”. Este era o sábado, o sétimo dia da semana? Não, não era! Não podia ser, porque o sábado semanal designado como descanso nos Dez Mandamentos, nunca se lhe chamou ou referiu como sendo “um grande dia”.

Acrescente-se ainda que Yaohu'khanan esclarece que o dia anterior à páscoa é que se chamava “preparação”: E era a preparação da páscoa, e quase a hora sexta...” Esta preparação não era, portanto, uma preparação para o sábado da Criação, o sétimo dia, mas a preparação da páscoa (Jo 19:14).

Alguns argumentam que este “grande dia de sábado” especial ocorreu no mesmo dia do sábado semanal. Não pode ser este o caso, porque pode se provar simplesmente pelos registros astronômicos, que a lua cheia aconteceu, no ano da crucificação, na terça-feira - 13 de Nisã, as 2 da tarde (Este dado foi comprovado e corroborado pelo Observatório Naval dos Estados Unidos, e pelo Astronomer Real Britânico e na Internet temos programas disponíveis que comprovam este fato).

Nota de oCaminho: Os judeus seguem o calendário bíblico (luni-solar – gn 1:14-18) ao contrário dos ocidentais que usam o calendário solar, enquanto que os mulçumanos, exclusivamente o lunar...

Agora, é de suma importância recordar que a PÁSCOA sempre ocorreu no dia seguinte da noite de lua cheia. E o dia seguinte da lua cheia neste ano da crucificação foi precisamente na quarta-feira, 14 de Nisan, portanto, a Páscoa não pode ter sido neste ano, num sábado semanal.

Nisan é o mês judaico que corresponde a parte do mês de março e uma parte do mês de abril do nosso calendário. Porém note que os dias da semana são os mesmos nos dois calendários. Quarta-feira no calendário judaico é quarta-feira no Gregoriano!

 

DOIS SÁBADOS [ou três] NAQUELA MESMA SEMANA

Com uma simples comparação de textos, podemos provar que na semana da morte do Messias, houve dois sábados: O primeiro dia dos asmos, que caía no dia 15 de Nisan e que neste caso, foi na quinta-feira e o sábado do ETERNO, o sétimo dia da semana;; isto não contando com o sábado pascal... Para melhor entendermos, tomaremos um fato ocorrido neste período, ou seja, a compra de material e o preparo das especiarias, para se ungir o corpo do Messias. Vejamos quando isto ocorreu, segundo o relato de Lc 23:54-56.

“E era o dia da preparação, e amanhecia o sábado – agora sabemos que amanhecer significa entrar. E as mulheres, que tinham vindo com ele da Galiléia, seguiram também e viram o sepulcro, e como foi posto o seu corpo. E, voltando elas, prepararam especiarias e ungüentos, e no sábado repousaram conforme o mandamento.”

Por esta passagem fica claro a ordem de acontecimento das coisas:

a) Estava terminando o dia da preparação, com o pôr-do-sol, e começando o sábado. Ainda houve tempo para comprar e preparar as especiarias para ungir o corpo do ETERNO, pois ainda não era sábado.

b) O verso 54, fala que elas, as mulheres, prepararam tudo antes do sábado e que repousaram neste dia, conforme ordenava o mandamento.

Percebeu? Já estava iniciando o sábado, mas HOUVE tempo para preparar as especiarias, mas não para ungi-Lo...

Comparemos agora o mesmo assunto com o descrito em Marcos 16:1 E, passado o sábado, Maria Madalena e Maria mãe de Tiago, e Salomé, compraram aromas para irem ungi-lo.”

Este texto, porem, parece complicar mais, todavia é aqui que se esclarecem os fatos, pois fala que as mulheres foram comprar as especiarias DEPOIS do sábado. REPETINDO: Lucas, no verso 54 nos disse que este preparo ocorreu antes do sábado e Marcos disse que foi depois! Como harmonizar as coisas?

A grande e esclarecedora verdade é que naquela semana houve dois sábados: Um cerimonial, ocorrido na quinta-feira, ou seja, o primeiro dia da grande festa dos asmos [o primeiro dia da semana] e o outro, o sétimo dia da semana, ou o sábado citado pelo quarto mandamento do decálogo divino. Assim que o Messias morreu no dia 14 de Nisan, uma quarta-feira, também considerado o “dia da preparação”;  foi sepultado no final deste dia, próximo ao pôr-do-sol, portanto já quase na virada para a quinta-feira, que por sua vez era o dia dos asmos, um sábado cerimonial e festivo. Foi depois deste sábado cerimonial, ou seja, quinta-feira, que as mulheres compraram e prepararam as especiarias, o que harmoniza com Mc 16:1. Cada evangelista estava se referindo a um determinado sábado: Lucas falava do sábado Moral e Marcos do sábado Cerimonial! Fato este desconhecido pelos “tradutores” cristãos [por desconhecer ou por manipulação das Escrituras para “provar” suas verdades]?!?

Portanto, uma vez preparado o material para ungir o corpo do Messias, o que certamente ocorreu na sexta-feira, no sábado [semana] elas repousaram conforme o preceito da Lei Moral e no primeiro dia da semana foram cedo – primeiros minutos do novo dia -  para fazer a santa unção. Isto harmoniza também com Lc 23:54 e 24:1 e com Mc 16:1, 2. Portanto, fica claro que naquela semana houve dois sábados, dissipando-se assim quaisquer possíveis dúvidas no assunto.

Irmãos, o Messias morreu na quarta-feira, foi sepultado ainda naquele dia (nos últimos minutos daquele dia); foi o Cordeiro daquela páscoa (quinta-feira – 1º dia no túmulo; os sacerdotes foram exigir de Pilatos uma guarda); na sexta-feira (2º dia) compraram-se as especiarias e no findar do sábado – após guardarem o sábado moral (3º dia) – foram lá e não O encontraram: havia sido ressuscitado pelo Pai – o anjo disse: Não temais vós, porque eu sei que procurais ao Messias, que foi crucificado. Não está aqui porque já ressuscitou... (versos 5,6 de Mt 28)! Três dias e três noites... Amnao!

 

Considerações finais:

Para encerar: Apenas um detalhe sobre Levítico 23 - O SÁBADO DA PÁSCOA

O Messias foi morto no dia 14 do primeiro mês hebreu, chamado Nisan ou Abib (o mesmo dia no qual o cordeiro da páscoa era sacrificado sob o Antigo Testamento - Leia Êxodo 12:1-6) e isto podia acontecer em qualquer dia da semana.

O dia seguinte à morte do cordeiro da Páscoa, sempre era chamado de “sábado”. Isto determinamos com os seguintes versículos: “...No primeiro mês, aos quatorze do mês, pela tarde, é a páscoa de YAOHUH  - que é como se lê o tetragrama com o auxílio dos sinais massoréticos - . E aos quinze deste mês é a festa dos asmos. No primeiro dia tereis santa convocação: nenhuma obra servil fareis...” (Lv 23:5-7). Como o sábado pascal podia cair em qualquer dia da semana, o primeiro dia aqui chamado não estava se referindo ao primeiro dia da semana, o domingo, mas ao dia subsequente ao sábado cerimonial! Lembre-se que a Festa dos Pães asmos durava uma semana!

Irmãos, mais uma coisa: Acabou-se o tal de “domingo da ressurreição”, “ovos de páscoa” e a tal da “sexta-feira santa” explicitamente guardada pelos evangélicos, seguidores do papado! Muitos, até "comemoram" o 'domingo de ramos', que nas Escrituras caiu em uma sexta!

 

ADENDO:

O TEMPO QUE ESTARIA NO SEPULCRO

Agora prosseguiremos nosso estudo considerando alguns versículos relacionados com o tempo do sepultamento do Messias. Este tempo é referido nos Evangelhos de três modos diferentes, como segue:

1 - Yaohushua (o Messias) “estaria três dias e três noites no coração da terra” (Mt 12:40)

2 - Ele “ressuscitou ao terceiro dia” (Mt 16:21 e ver também Mt 17:23; 20:19; Lc 9:22)

3 - Yaohushua (o Messias) havia dito: “depois de três dias me levantarei outra vez” (Mt 27:63 e Mc 8:31)

Sabendo que a Bíblia é divinamente inspirada e sem contradição, deve existir completa harmonia entre estes três períodos de tempo designados, e especialmente entre os termos: “ao terceiro dia” e “depois de três dias”.

E aqui temos: A referencia (nestes versículos) sobre o tempo que O Messias estaria no túmulo, de nenhuma maneira se põe em evidência ou contradiz a doutrina da crucificação na quarta-feira e a ressurreição no fim do sábado (justamente antes do crepúsculo). Os versículos harmonizam com esta verdade de modo maravilhoso e mostram a exatidão da Palavra do ETERNO.

“RESSUSCITADO AO TERCEIRO DIA”

Como pôde Yaohushua (o Messias) ter estado no túmulo três dias e três noites e ressuscitar ao terceiro dia?  Esta pergunta é facilmente respondida. Ele foi posto no túmulo numa quarta-feira (antes do crepúsculo). Vinte e quatro horas mais tarde se cumprem justamente antes do crepúsculo de quinta-feira, o qual marca o primeiro dia que estava no túmulo. Contando da mesma maneira, sexta-feira foi o segundo dia e o sábado (antes do crepúsculo 72 horas mais tarde) foi o terceiro dia.

Três dias completos de 24 horas que Ele esteve sepultado, para sair do sepulcro no sábado semanal justamente antes do crepúsculo.

“DEPOIS DE TRÊS DIAS”

Outra vez: Como Yaohushua (o Messias) poderia  ter ressuscitado ao terceiro dia e ao mesmo tempo deixar o túmulo depois de três dias? Esta é a resposta: De acordo com Mateus, O Messias deveria estar no túmulo três dias e três noites (72 horas). Assim cumprindo este período de tempo, diz-se depois, que ELE havia estado ali três dias. Ele não levantou-se antes de que os três dias expirassem. Porém, sobrava um tempo de claridade ainda do dia, depois que passou o tempo especificado e o crepúsculo terminava, para que fizesse sua saída do túmulo e fizesse-a no terceiro dia.

Portanto, achamos perfeita harmonia nas três definições de tempo, tudo em seu exato minuto, como sabemos que o ETERNO faz tudo. Louvado seja o Seu nome!

“O TERCEIRO DIA DESDE...”

Há mais uma referência no fator tempo, que está ligada a crucificação e ressurreição do O Messias.  Esta foi feita por um dos homens que iam caminhando para uma vila chamada Emaús, no dia seguinte da ressurreição, enquanto Yaohushua (o Messias) (não O identificaram logo) juntou-se e andou com eles. Iam, desconsolados, falando dos acontecimentos recentes que envolviam a morte  e ressurreição de Yaohushua (o Messias), quando disse: “E nós esperávamos que fosse Ele que remisse Israel, mas agora, sobre tudo isso, hoje já é o terceiro dia que estas coisas aconteceram...” (Lc 24:21).

Notamos anteriormente que em vários versículos está relatado que Yaohushua (o Messias) ressuscitaria no terceiro dia depois de sua crucificação e sepultamento. Se este terceiro dia mencionado por um dos discípulos que iam a Emaús era o terceiro dia depois de que O Messias foi posto no túmulo, a conclusão seria que a ressurreição ocorreu no primeiro dia da semana.

Isto apresenta uma direta contradição com os relatos que consideramos em outros versículos da Bíblia. Um deles, ao sinal de Jonas, e o outro: o relato feito por Mateus de que o Messias não foi encontrado no túmulo no final do sábado. Observaríamos ainda que este não é um relato contraditório feito em Lc 24:21, como se pode ver observando exatamente o que diz no versículo que estamos considerando.

Quando o analisamos podemos ver que não somente NÃO É UMA CONTRADIÇÃO, mas que é impossível que o domingo tenha sido “o terceiro dia desde que...”, o “depois” seguindo o dia da crucificação do Messias. Por quê?  Porque se domingo foi o terceiro dia depois da crucificação, não teria acontecido na sexta-feira, deveria ter ocorrido na quinta-feira, porque se o domingo era o terceiro dia depois, então seguindo o raciocínio anterior, ou seja, contando para trás - o sábado seria o segundo dia e a sexta o primeiro dia depois da crucificação, não o dia do acontecimento.

Seria absurdo e fora de harmonia com o entendimento comum e a dicção gramatical, dizer que o dia em que o Messias foi crucificado era o primeiro dia depois (ou desde) que foi feito. Isto não tem sentido. Certo? Agora mostraremos, analisando o que o discípulo disse, que nem complica o assunto, nem o faz de modo nenhum contraditório aos relatos de outras partes da Santa Bíblia.

Embora o versículo que citamos seja usado geralmente para fundamentar a crença de que o Messias ressuscitou no domingo, não o confirma! O discípulo não disse: “... hoje é o terceiro dia depois da crucificação e morte do Messias...”. Ele disse assim: “...hoje é o terceiro dia que isto aconteceu...” De tal modo que primeiro é indispensável definir a que se refere o “que isso aconteceu” de Luc 24:21.

Aparentemente os homens estavam falando de outras coisas além da crucificação e sepultura de Yaohushua porque lemos no verso 14: “E iam falando entre si de todas aquelas coisas que tinham acontecido...”

Isso havia incluído tudo o que havia sido feito em relação à morte e sepultamento do Messias. Algo que foi feito por último consistiu no selamento da pedra que fechou o túmulo e o estabelecimento da guarda que cuidou do sepulcro com severa vigilância, e isto ocorreu no dia seguinte de sua morte, uma quinta-feira (o selamento e a vigilância), como o comprova a leitura dos seguintes versos:

 “...E no dia seguinte, que é o dia seguinte depois da preparação – a quarta-feira fora este dia da preparação – , reuniram-se os príncipes e sacerdotes e os fariseus em casa de Pilatos, dizendo: Criador, lembramo-nos de que aquele enganador, vivendo ainda, disse: Depois de três dias ressuscitarei. Manda, pois, que o sepulcro seja guardado com segurança até o terceiro dia, para que não venham seus discípulos de noite e o furtem, e digam ao povo: Ressuscitou dos mortos; e assim o último erro será pior do que o primeiro. E disse-lhes Pilatos: Tendes a guarda, ide guardai-o como entenderdes. E, indo eles asseguraram o sepulcro com a guarda, selando a pedra”. (Mt 27:62-66)

Assim, o tempo a contar dos dias posteriores, seria desde o dia em que a última coisa foi feita, relacionada com a crucificação, e esta era a que acabamos de assinalar: o selo do túmulo e o estabelecimento da guarda. Acontecimento ocorrido na quinta-feira.

De tal maneira que a sexta-feira havia sido o primeiro dia depois: o sábado o segundo dia depois e o domingo o terceiro dia depois  de que “todas estas coisas aconteceram”.

OUTRAS VERSÕES ESCLARECEM

Nem todos costumam aceitar as verdades da Bíblia sem alguma resistência. Na verdade, a grande maioria não aceita mesmo, ainda que se lhes prove com muitos argumentos. Assim, decidimos incorporar mais este pensamento, baseado em outras versões que, sem dúvida, serão um reforço a mais no assunto.

Lc 24:21: “E nós esperávamos que fosse ele o que remisse Israel; mas agora, sobre tudo isso, é já hoje o terceiro dia desde que essas coisas aconteceram”. (Versão Almeida Revista e Corrigida).

Conforme já explicado, esta passagem, da forma em que foi traduzida e considerando-se os três dias e as três noites, poderiam nos levar a entender que o Messias teria morrido na quinta-feira, pois aí sexta seria o primeiro dia; sábado, o segundo e domingo, o terceiro dia. Todavia, vejamos o mesmo texto em outras versões:

“São agora três dias desde que estas coisas ocorreram...” (El Nuevo Testamento del Siglo Veinte)

“E eis aqui, três dias tem passado desde que todas estas coisas ocorreram...” (Versão Peshito Siríaca). Obs. Esta versão é considerada a mais antiga do mundo, antes mesmo que qualquer texto grego conhecido pelo homem.

 “...Hoje (são) três dias desde que todas estas coisas aconteceram...” (The Curetonian Syriac) outro antigo manuscrito.

Conclusão: Nenhuma destas conceituadíssimas versões, dizem que aquele “domingo” fosse o terceiro dia, mas que já haviam se passado três dias, o que, sem dúvida, muda a situação.

 

PORQUE ESTE ESTUDO?

Porque estudamos este assunto com todos os detalhes? Faz realmente alguma diferença o dia em que O Messias foi crucificado e o dia em que ressuscitou? Não é certo que a coisa mais importante é crer que o Messias morreu por nós e ressuscitou para que tenhamos vida eternamente? Sim, é verdade, o que Ele fez por nós é vital e importante, e, independente dos fatores incluídos, é de maior importância que o fator tempo. Porém, visto que outros fatores estão incluídos, o elemento tempo também é vital.

Além  disso, dá grande satisfação saber que cremos e ensinamos a verdade doutrinal, visto que outros fatores estão incluídos, o elemento tempo também é vital.

 

A OBSERVÂNCIA DO DOMINGO - UM FALSO ENSINAMENTO

Nós sustentamos que a observância do domingo como dia de repouso e adoração tem seu princípio derivado do ensinamento de que o Messias ressuscitou dos mortos num domingo, o qual deixa esta doutrina sem base, quando vemos que as Escrituras da Brit Chadashah – esmo as cristãs - realmente trazem o que diz respeito ao fator tempo na crucificação e ressurreição do Salvador.

Quando lhes perguntamos porque observam o domingo como sábado, a maioria responde: Porque O Messias ressuscitou nesse dia. Esta é a causa de observarmos pessoas mudando o mandamento do ETERNO e perdendo Sua Divina bênção por um mal entendido (ou falta de conhecimento da Palavra sobre o verdadeiro tempo da ressurreição), por isso achamos necessidade de preparar e publicar este estudo. O profeta Daniel disse: “...haveria um poder (humano) que mudaria os tempos e a lei...” (Dn 7:25)

Uma prova disto é que o domingo substituiu o sábado como dia de repouso do trabalho e se tornou dia de adoração. Esta mudança foi feita por homens porque não há mandamento escritural para a mudança. É perigoso adaptar nosso culto ao ETERNO de acordo com a doutrina humana e estabelecer nossa fé de acordo com os ensinamentos de homens.

O Messias chamou isto de vã adoração. Ele disse: “Mas em vão me adoram, ensinando doutrinas e mandamentos de homens...” (Mt 15:9). Assim, se pudessem provar que O Messias ressuscitou no domingo (o que não pode ser),  isto não constituiria uma base para mudar o mandamento de observar o sábado como dia de repouso, e estabelecer um novo dia para descanso e oração, porque não há nenhuma insinuação na Palavra de que o dia no qual o Messias ressuscitou seria consagrado, santo, sagrado ou dia santificado ou ainda um dia usado para culto público ou privado, ou para repouso.

Não há a mínima insinuação escritural de que o dia da ressurreição do Messias fosse recordado ou celebrado de algum modo especial. Portanto, o tempo da ressurreição do Messias não dá nenhuma razão para guardar o domingo ao invés do sábado.

 

A OBSERVÂNCIA DA CHAMADA “SEXTA-FEIRA SANTA”

Outro resultado do falso ensinamento sobre a crucificação e ressurreição do Messias é a “Sexta-feira Santa”. Cada ano a maioria das religiões tem um serviço especial na sexta-feira anterior à chamada Páscoa Florida (domingo da ressurreição). Este dia é designado como “Sexta-feira Santa” e é lembrado como o dia da crucificação.

Depois de ter lido até aqui neste tratado sobre este tema, e havendo comparado cuidadosamente os relatos feitos com a Bíblia, não é difícil ver que não há fundamento escritural para a observância festiva deste dia. É verdade que o Messias ensinou que deveríamos recordar Sua morte. Para isso, Ele mesmo instituiu uma cerimônia que cobrisse este propósito, ao qual Paulo se refere como “A CEIA DO MESSIAS” (I Co 11:20), e essa é uma tarde em que se tomam o pão sem fermento e o sangue das uvas como símbolos de Seu corpo rompido e sangue derramado.

O Messias instituiu este serviço na tarde daquela noite em que foi traído (a mesma noite do dia em que foi crucificado) e não no dia em que ressuscitou, portanto, tomar a comunhão no domingo é também sem justificação Escritural. Parece que os que crêem que o Messias foi crucificado na sexta-feira, deveriam ao menos tomar comunhão neste dia (porém, tão pouco é assim).

A “sexta-feira santa” é outra instituição de homens [assim como o "domingo de ramos"; já que retrocedendo, chegamos ao sábado como o dia da entrada em Yah'shua-oléym]. O Messias não foi crucificado na sexta-feira, como claramente mostramos (mas sim, na quarta-feira). De qualquer forma, isto não significa que a quarta-feira. é o dia que se deve observar sempre como o dia da sua crucificação. A data da crucificação é a mesma, porém o dia da semana em que cai é variável, assim como os aniversários caem em dias diferentes da semana em cada ano, da mesma maneira o aniversário da crucificação vem em dia diferente, em cada ano.

 

SOBRE O DOMINGO DE PÁSCOA (OU DIA DA RESSURREIÇÃO)?

Visto que mostramos que o Messias não ressuscitou no domingo*, não há razões bíblicas para a observância do domingo de páscoa, embora pela tradição é um dos dias mais importantes e especiais na maioria das ”igrejas”.

Demonstramos que o Messias ressuscitou do túmulo antes do crepúsculo do sábado, ou seja, o dia que precede o domingo. As cerimônias religiosas do domingo de páscoa, efetuadas antes da saída do sol, são completamente anti-bíblicas. Não há exemplo, mandato ou ensinamento na Bíblia para a celebração da ressurreição do o Messias e assim já o demonstramos.

Observar a páscoa romana como um dia especial, sagrado, religioso e celebrá-lo (entre outras coisas), comendo ovos de chocolate e fazendo com que as crianças creiam que os coelhos botem ovos de chocolate, é muito inconsistente, para dizer o mínimo. É engano e um infamante pecado.

* Não existe, portanto, "razões" para se ter mudado o dia da guarda para o domingo, como quer a ICAR, seguido pelos crentes ab'rogadores...

 

CONCLUSÃO

Apresentamos a verdade relativa ao fator tempo na crucificação e ressurreição do Messias, porque pensamos que é importante. Yaohushua, para provar sua afirmação de ser o MESSIAS, colocou como sinal, o sinal de Jonas (Mt 12:38-40), onde determinantemente Ele expressa que estaria no túmulo “três dias e três noites”. Com o entendimento adquirido, conte você da tarde do dia de quarta-feira (hora em que o Messias já estava posto no túmulo) até a tarde de sábado (hora em que Yaohushua (o Messias) ressuscitou) e terá perfeitamente o cômputo do “sinal de Jonas: três dias e três noites”.

Que maravilhosa harmonia e completo cumprimento encontramos na Palavra do ETERNO, quando temos o devido entendimento! Vocês estão convidados para fazer o que a Palavra nos diz das pessoas de um lugar chamado Beréia. Ela foram: “mais nobre que os de Tessalônica, pois receberam a palavra com toda solicitude, esquadrinhando todos os dias as Escrituras, SE ESTAS COISAS ERAM ASSIM...” (At 17:11). Investigue a Bíblia, estude-a cuidadosamente, de modo que esteja pessoalmente convencido de que interpretamos corretamente a Palavra do ETERNO.

Há uma grande bênção em conhecer a verdade. Disse Yaohushua (o Messias): “...E conhecereis a verdade e a verdade vos libertará...” do ERRO e do pai da Mentira! (Jo 8:32) Amnao!!!


 


[1] Observe que Yaohushua foi específico e claro: três dias e três noites literais e completos; se assim não fosse, Ele não seria hol-Mehushkháy! Portanto, a crença pagã de que Ele morreu em uma sexta-feira e ressuscitou no domingo [dias inclusivos], cai por terra. As Escrituras provam que Ele foi morto e enterrado ao pôr-do-sol da quarta-feira e ressurgiu dos mortos ao pôr-do-sol do sábado!!!

[2] Veja que tão logo o shabat findou, as Maoro’ens foram ao sepulcro e Ele JÁ não estava lá! A ressurreição ocorrera no fim do shabat e não no primeiro dia como se prega...

* OBS: Tema desenvolvida pelo Ministério da Nova Aliança [CINA]! Edição de o Caminho.

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