Quem aceitar o
domingo – que nem sequer mereceu uma denominação bíblica – como dia
santificado, o faz por IMPOSIÇÃO HUMANA [ICAR], não tendo chancela nem a
aprovação do apóstolo dos gentios...
Mesmo assim
cristão “sinceros” porem ludibriados por satanás, procuram justificar seu
ato de “adoração” – idolatria? – em estatísticas bíblicas de que no Novo
Testamento temos:
50 referencias ao
dever de adorar só ao ETERNO!
12
referencias contra a idolatria!
4
referencias sobre não tomar o nome do ETERNO em vão!
6
referencias contra o homicídio!
12
referencias contra o adultério!
6
referencias contra o furto!
4
referencias contra o falso testemunho!
9
referencias contra a cobiça!
E, nenhuma vez,
mandando guardar o sábado! Esquece-se que sobre isso, Cristo e também
Sha’ul, nada “falam” pelo simples fato de que TODOS o guardavam, seja
“legalmente” ou não... E contra este legalismo, Yaohushua os orientou...
E,
estatisticamente, no Novo Testamento encontramos 59 referencias sobre
o Sábado do Sétimo Dia da Semana¸ que segundo “o seu costume”
guardavam... E o próprio Cristo afirmou que: O sábado foi estabelecido
por causa do homem, e não o homem por causa do sábado; (Mc 2:27).
Também sabemos que:
-
A Bíblia foi feita por causa do homem, e não o homem
por causa da Bíblia...
-
A Santa Ceia foi feita por causa do homem, e não o
homem por causa da Santa Ceia...
-
A Oração foi feita por causa do homem, e não o homem
por causa da Oração...
-
A Igreja foi feita por causa do homem, e não o homem
por causa da Igreja...
-
A Salvação foi feita por causa do homem, e não o homem
por causa da Salvação...
Então a Bíblia
perdeu o valor e está cancelada? A Santa Ceia foi abolida? A Oração caducou?
A Igreja é dispensável? A Salvação é fantasia? Não. E não! O sábado tem que
ser observado, assim como você lê a Bíblia, toma a Santa Ceia anualmente, Ora, vai à
Igreja e é Salvo... Em tempo, a Mulher foi feito por causa do homem e foi
bom, não é? – &
I Co 11:9.
Agora, em
Colossenses temos a única referencia ao sábado cerimonial, abolido,
segundo Sha’ul que o classifica como sendo “sombra dos bens
futuros...”.
E, o que significa
“sombra”? Segundo o escritor bíblico [que não é Sha'ul] em Hb 11:39,40 sabemos que desde a fundação do
mundo ninguém recebeu a recompensa – vida eterna – e estão
ainda no “sono eterno” aguardando a voz de Cristo os chamar do Sheol
(inferno = sepultura)... Portanto, todo aqueles sacrifícios eram apenas
atos de fé em uma dádiva futura de um redentor, que é Cristo, ao qual, AGUARDAMOS com
ansiedade a Sua Volta - a segunda e derradeira Vinda!
Já, o primeiro dia
da semana (domingo, cujo nome pagão significa “dia do sol” (sunday no
inglês) foi “batizado” pela igreja católica como o "dia do senhor" (domingo,
no latim) e assim passou a ser venerado pelos
protestantes ratificadores desta “nefasta mudança”. Porém, tal nome e é um nome estranho
às Sagradas Escrituras e é citado apenas oito vezes no Novo
Testamento simplesmente como "o primeiro dia" da semana... Se tais passagens autorizam a troca do sétimo dia para o
primeiro dia, tem que estar entre
estes textos... Mas antes, vejamos como
o Messias criou, ou melhor definiu o dia (24 horas):
Vamos à
Bíblia: Gn 1:5 “E foi a tarde e a manhã, o dia primeiro”; o
dia segundo; o dia terceiro e assim, sucessivamente... E, os profetas
confirmam este “começar”... Vejamos Ne 13:19 “Dando
já sombra as portas de
Yaosh’ua-oléym
antes do sábado,
ordenei que se fechassem; e determinei que não se abrissem, senão após o
sábado; às portas coloquei alguns dos meus moços, para que nenhuma
carga entrasse no dia de sábado”
E em Mc 15:42
também vemos a continuidade deste “modo divino” de marcar o dia:
“Ao cair da tarde, por ser o dia da preparação,
isto é, a véspera do sábado..."
Mas,
vamos aos [8] textos:
-
1º
No findar do sábado,
ao entrar o primeiro dia da
semana, Maria Madalena e a outra Maria foram ver o sepulcro. (&
Mt 28:1 RA). Na ESN - Na tarde de Shábbos, quando
nascia o novo dia, Maoro’ém de Magdala e a outra
Maoro’ém foram ao túmulo. Este texto, escrito por volta de
62 d.Y. (31 anos
depois...) nada fala sobre a mudança, apenas realça que os discípulos, na
época de Yaohushua, guardavam o sábado
-
2º
E, muito cedo, no primeiro dia da semana,
ao
despontar do sol, foram ao túmulo. (&
Mc 16:2 RA). Na ESN - No primeiro dia, ao baixar o sol, elas foram até ao
túmulo.
Este texto, também
escrito 31 anos depois, Marcus apenas (que ainda não sabia da
mudança do “sábado” para o “domingo”) confirma que “esperaram” o
sábado passar; apesar de que “lá” estava o CRIADOR do Shabbos... cf. Mc 2:28
-
3º
Havendo Ele ressuscitado, de manhã cedo no primeiro dia da
semana, apareceu primeiro a Maria Madalena, da qual expelira sete
demônios. (&
Mc 16:9 RA). Aqui, cumpriu-se a profecia do “terceiro dia” [Mt 12:40] e
nada cita sobre mudanças divinas. Cristo, apenas mostrou fidelidade
à Sua Palavra, ou seja, A Lei e os Profetas... E Yaohushua, fielmente, guardou o sábado, nas sepulturas!
Veja este texto na ESN - No início do primeiro
dia, Yaohushua já havia ressuscitado...
-
4º
Mas, no primeiro dia da semana,
alta madrugada,
foram elas ao túmulo, levando os aromas que haviam preparado. (&
Lc 24:1 RA). Luka escreveu isto 33 anos depois da ressurreição do
Criador e como os outros “se esqueceu” de citar fato tão importante, que
fora a mudança do sábado para o "domingo"! Porém uma coisa Luka deixa claro no verso
56
do capítulo anterior (23): “Então, se retiraram para preparar
aromas e bálsamos. E, no sábado, descansaram, segundo o mandamento”
(&
Lc 23:56 RA) Ele (Luka) não foi avisado que Cristo revogara os
Mandamentos! Leia na ESN - Mas, no primeiro dia, bem cedo, ao levarem
os produtos para o túmulo...
-
5º
No primeiro dia da semana,
Maria Madalena foi ao sepulcro de madrugada, sendo ainda escuro, e viu que a pedra estava revolvida.
(&
Jo
20:1 RA). Este texto foi escrito 66 anos depois... e o apóstolo
da revelação, ainda nada sabia sobre a mudança para poder nos
alertar, já que os discípulos daquele profético dia, também nada sabiam! E, também NADA acrescenta a favor do domingo...
Na ESN temos: No início do primeiro dia, fazendo já
escuro, Maoro’hem de Magdalit foi ao túmulo e viu que a
pedra tinha sido afastada da entrada.
Aqui vale dizer que
nestes quatros depoimentos, a única dúvida, se é que isto é relevante para a
sua Salvação, é quanto à hora [ou dia] em que as “Marias” foram ao sepulcro.
Notaram? Mas para isto, temos um estudo sobre “o
Dia em que Yaohushua morreu: quarta ou sexta-feira?”
que tira qualquer dúvida sobre estas aparentes contradições, ou seja: Luka
diz que as "Marias" foram primeiro ao túmulo e depois “descansaram” e Marcus diz que
“descansaram “ e depois foram ao túmulo...
-
6º
Ao cair da tarde daquele dia, o primeiro da semana,
trancadas as portas da casa onde estavam os discípulos com medo
dos judeus, veio Yaohushua, pôs-se no meio e disse-lhes: Paz seja
convosco! (&
Jo 20:19 RA). Neste texto, temos em negrito, as principais “observações”,
ou seja: Se tratava de um “simples domingo” já que aquela não era uma
reunião de oração e nem estavam reunidos na igreja... Estavam com medo!
Leia na ESN - No fim daquele dia encontravam-se os
discípulos reunidos à porta fechada, com medo dos
yaohu’dins, quando surgiu Yaohu’shua no meio deles
dizendo: A paz seja convosco!
Notem bem:
Yaohushua perdeu uma excelente oportunidade de avisa-los sobre a
mudança! Claro que não faria isto, pois Ele é um CRIADOR imutável, assim
como sua Santa Lei...Também esta reunião não foi transformada em Santa
Ceia; comeu apenas peixe e mel... Aqui “pularemos” um texto, para
podermos trata-lo com mais detalhes, mais abaixo.
-
7°
No primeiro dia da semana, cada um de vós ponha de
parte, em casa, conforme a sua prosperidade, e vá juntando, para que se não
façam coletas quando eu for. (&
I Co 16:2 RA). Reunião dominical? Não! Apenas que, após o
sábado,
no primeiro dia de trabalho, reservem a sua oferta, não correndo o risco de
quando Sha’ul chegar, já ter gasto tudo! Ainda mais, por se tratarem de
uma oferta especial para os irmãos de Yaosh’ua-oléym que se encontravam em
grandes dificuldades –
&
Atos 11:28e29. Veja este texto na ESN: No primeiro dia da
semana, cada um ponha de parte uma quantia daquilo que
ganhou durante a semana que passou, destinada à esta
oferta. Não esperem que eu chegue para fazer a coleta de
uma só vez.
Finalmente o
último:
-
8º
No primeiro dia da semana, estando nós reunidos com o
fim de partir o pão, Sha’ul, que devia seguir viagem no dia imediato,
exortava-os e prolongou o discurso até à meia-noite.
(&
At 20:7 RA). Este era o costume entre “eles”, reunirem-se para “partir o
pão” (&
Atos 2:42,46), ou seja, uma refeição entre irmãos. Um
costume excelente, por sinal, pois ao “repartir”, não
havia necessitados entre “eles” (At 2:45).
E, talvez por isso estivessem aptos, naquela ocasião do Pentecostes, em
receberem o santo Espírito, Yaohushua! ... Portanto, não se tratava de uma
Santa Ceia, como muitos o querem, já que não usaram o suco da vide,
que Sha’ul conhecia muito bem, ser necessário em uma Santa Ceia (&
I Co 11:23-29) e também quanto ao lava pés dos santos (&
Jo 13:1-15; I Tm 5:10 – em tempo, você sabe o que significa “santo”?).
Mas, leia este texto na ESN - No início do primeiro
dia da semana, reunidos para uma refeição, Shaúl pregou;
e, porque ia partir no dia seguinte, alongou o seu
discurso até o meio da noite.
Nesta descrição “No
primeiro dia da semana, estando nós reunidos” entende-se
claramente, tratar-se da noite após o sábado, pois que o dia é contado de
pôr-do-sol a pôr-do-sol. Se assim é, o que ocorreu então? Sha’ul, passou o
dia [shabbos] com os discípulos, conforme o “seu costume” (&
Atos 17:2), e ao terminar o dia, no pôr-do-sol, e começar o primeiro dia
(início da noite a qual denominamos de domingo), Sha’ul que teria de partir no dia seguinte (parte clara
do dia), desejou continuar na companhia de seus amigos discípulos, e isso
prolongou-se... até a "meia-noite" (logicamente do sábado ou seja, já no
domingo, conforme a marcação divina da criação).
Você então pode
conjecturar que se tratava de um domingo, mas o autor bíblico – Luka – nada
cita sobre “eles” estarem reunidos até segunda-feira, pois no verso 11,
temos: “Subindo de novo, partiu o pão, e comeu, e ainda lhes
falou largamente até ao romper da alva. E, assim, partiu.” (&
Atos 20:11 RA). E conseguinte, a “Santa Ceia”, se assim o fosse se deu em
plena segunda-feira (conforme os homens – após meia noite),
conforme vimos no verso 11... Portanto, era uma reunião especial, já que ele
viajaria no dia seguinte, e como um bom “judeu cristão” guardou o sábado,
para então poder viajar... E, mesmo que tal reunião se desse no domingo, e
fosse uma Santa Ceia, ainda assim não ficou uma autorização expressa sobre
a mudança do sábado para o domingo!
Apenas, o homem,
por sua conta e interpretação, resolveu que: “Proferirá
palavras contra o Altíssimo, magoará os santos do Altíssimo e cuidará em
mudar os tempos e a lei; e os santos lhe serão entregues nas mãos, por
um tempo, dois tempos e metade de um tempo” (&
Dn 7:25 RA).
Alem destes textos,
temos mais um que gera certa polemica é: “Achei-me em espírito, no dia
do Criador, e ouvi, por detrás de mim, grande voz, como de trombeta”
(Ap 1:10)... Acontece que na versão católica da Bíblia, o termo
“dia do Criador” está substituído por “num domingo”... O que não confere com
o original grego, mas aí foi colocado para “ajeitar” a sua imposição, não
bíblica, do primeiro dia da semana... o que acabou sendo usados por outras versões.
Como vimos até
aqui, os apóstolos “desconheciam”, pois não registraram em nenhum
versículo das Sagradas Escrituras, qualquer mudança autorizada
por Cristo, quanto à mudança do “dia do Criador” –
&
Mat. 12:8 – para o domingo... Além do mais, João, em Apoc.11:19 registra que
“foi vista a Arca da Aliança no seu santuário”. Perguntamos: O que
era guardado dentro da Arca? Se lá estavam as pedras da Lei, estavam
devidamente alteradas? Ou estava vazia? Se estava vazia,
porque o CRIADOR a preservara? Seria apenas recordação de mais um erro
divino? Sinceramente? Acho que não – lá estava a Lei em sua integra, com
o arco divino sobre o 4º mandamento devido à sua grande importância...
Portanto iremos
recapitular as viagens de Sha’ul e observar atentamente sobre a sua ida às
oholyaos – no dia de sábado – apenas por que lá encontraria “fregueses para o
cristianismo”:
No livro de Atos,
lemos que Sha’ul, em sua primeira viagem missionária foi “de Perge
para a Antioquia da Pisídia, indo num sábado à sinagoga,
assentaram-se” (&
At 13:14 RA). E ele discursa poderosamente até o verso 41, sobre o seu
assunto predileto: a ressurreição de Yaohushua... Nada de falar
contra o sábado; e, perceba você que, lá se encontravam judeus e israelitas
(vs.16) aos quais ele mesmo admite que liam as Sagradas Escrituras,
sem nem mesmo ter conhecimento sobre Cristo [nem sobre a mudança feita
pela Igreja Católica, cerca de 350 anos depois; portanto não escriturada na
Bíblia], vs. 27.
E na saída os
judaicos e prosélitos, rogaram-lhes que, no sábado seguinte, lhes
falassem estas mesmas palavras (&
At 13:42 RA). Nada de falar contra o sábado; continuavam a guardar o
sábado! Como já afirmamos anteriormente, seria desumano da parte de Sha’ul,
deixar eles persistirem no erro... e o vs. 44 afirma categoricamente: No
sábado seguinte, afluiu quase toda a cidade para ouvir a palavra do
CRIADOR. (&
At 13:44). Agora sim, excelente oportunidade: quase toda a cidade
estava ali reunida para ouvi-lo falar sobre a ressurreição e Sha’ul
não aproveitou para falar-lhes sobre o dia de guarda, trocado agora
pelo “domingo da ressurreição”.
Já em Icônio (&
Atos 14:1) Sha’ul foi novamente à sinagoga; pregou e converteu imensa
multidão. Será que Sha’ul, ao convertê-los não os orientou em toda
doutrina do Criador? O verso 21,23 confirma que Sha’ul os orientou e muito
bem... exceto sobre o sábado ter sido mudado pela ressurreição de Cristo!
Orientou-os, deixando o sábado intocável, já que era conhecido de
todos; ou seja: um dia especial para santificar e reservar
ao Criador, conforme o Seu desejo expresso em Sua Lei Eterna e não
conforme os "cains" assim o querem...”
E permaneceram
não pouco tempo com os discípulos...
(Atos 14:28). Não
esteve de passagem; com tanta pressa que não tivesse tido tempo de
“convence-los” sobre o novo dia de guarda. Aqui temos duas ”hipóteses”:
1 – Todos (judeus,
israelitas e gregos) já conheciam sobre o verdadeiro Dia de Guarda [o
shabbos]; e portanto não foi
necessário doutrina-los neste ponto...
2 – Seria muita
falta de consideração deixar os “novos irmãozinhos” enganados, sem lhes
comunicar que agora o domingo – ou qualquer outro dia;
do jeito que Caim gosta – era o novo dia santificado...
Em sua segunda
viagem missionária,
Sha’ul foi à Macedônia (Europa) por ordem divina (&
Atos 16:9) e lá chegando iniciou a sua pregação... No sábado, saímos
da cidade para junto do rio, onde nos pareceu haver um lugar de oração;
e, assentando-nos, falamos às mulheres que para ali tinham concorrido. (&
Atos 16:13 RA).
Foi neste lugar que
converteu a primeira mulher cristã da Europa, Lídia, juntamente com sua
família – portanto o cristianismo chegou à Europa em um dia de sábado...
Também temos um importante ponto: A pregação do cristianismo não deve ser
somente nas igrejas... Seguindo o exemplo de Sha’ul, também em praças
públicas, ou seja, em lugares públicos.
O imperativo de
Yaohushua é: Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda
criatura. (&
Mc 16:15). Como seguir as expressas ordens de Cristo, se esperarmos o
pecador entrar na igreja, para então pregar-lhe o evangelho... Veja
onde Sha’ul pregou ao longo do seu ministério: à beira de um rio (&
Atos 16:13) e também no areópago (lugar publico de discussões em Atenas)
&
Atos 17:34.
Yaohushua pregou
nas ruas (&
Lc 13:26), nas praças públicas (&
Mc 13:26), nos montes (&
Mt 8:1), à beira do mar da Galiléia (&
Mt 4:18-22). Yaohushua jamais disse:
Vinde ao templo, e serás salvo!
No passo
seguinte temos: Sha’ul, segundo o seu costume, foi procurá-los e,
por três sábados, arrazoou com eles acerca das Escrituras, (&
Atos 17:2 RA). Conforme o seu costume foi à sinagoga arrazoou
acerca das Escrituras e não acerca do sábado! Não tinham dúvidas sobre o
sagrado dia de guarda... E, conforme o
argumento de que ele ia sempre no dia de sábado, por que lá encontraria
candidatos à Cristo, não é válido pois as Sagradas Escrituras não registram
este propósito e nem mesmo confirmam que tão logo Sha’ul “os encontrassem
reunidos nas sinagogas”, os doutrinasse; confessava-lhes que estavam
errados
guardando o Sábado do Sétimo Dia da Criação...
Claro,
era o dia que Sha’ul aceitava como estando em vigor; por isso nunca o
suscitaram para discutir... Agora claramente temos escrito que:
...dissertava na sinagoga entre os judeus e os gentios piedosos; também
na praça, todos os dias, entre os que se encontravam ali. (&
Atos 17:17 RA). Veja bem, o texto é esclarecedor dizendo que Sha’ul pregava
nas praças pública e nem mesmo insinua que “agora” todos os dias são
santificados... Apenas que Sha’ul usava todos estes dias dedicando-os ao seu
ministério.
E o autor
bíblico – Luka – continua destacando que: ... todos os sábados discorria
na sinagoga, persuadindo tanto judeus como gregos. (&
Atos 18:4 RA). Isto agora em Corintos... E foi nesta cidade que Sha’ul
realmente diferenciou o Dia do Criador dos demais dias. Vejamos: E, posto
que eram do mesmo ofício, passou a morar com eles e ali trabalhava,
pois a profissão deles era fazer tendas. (&
Atos 18:3 RA). E ali permaneceu um ano e seis meses, ensinando entre eles
a palavra do ETERNO. (&
Atos 18:11 RA).
Percebeu: trabalho
secular e trabalho missionário, JUNTOS! Vimos Sha’ul trabalhando durante a
semana (seis dias trabalharas...) e no sábado de manhã indo à igreja
(não era esta a hora das reuniões?) e à tarde indo às ruas e campos... E
isto por um ano e seis meses – quantos sábados, sem avisá-los da “grande
mudança”!
E perceba que
Sha’ul foi a Corintos por visão celestial – Atos 18:9,10 – e por visão
celestial converteu-se [aprendeu TUDO com o Mestre dos mestres] no caminho de Damasco – Atos 9 – e mesmo assim
“teimava” em nada dizer sobre a grande mudança. Talvez por que o “homem”
que fez esta mudança – aceita e referenciada pelas “filhas” da besta, Ap
17:5 – esqueceu-se de avisar ao Messias; e Ele então nada sabia!
Em sua terceira
viagem missionária,
Sha’ul foi para Éfeso, deixando os Coríntios guardando o sábado – e lá
permaneceu por dois anos e três meses e novamente “nada” de pregar a
mudança...
&
Atos 19:8,10. Neste período lemos que aqueles que “queriam fazer do seu
modo” acabaram por se converterem ao Caminho que é Cristo. &
Atos 19:13-19.
Está claro que o
apóstolo Sha’ul não mencionou nada sobre “agora” todos os dias serem santos
ou ser o “domingo da ressurreição”, santificado. Isto nas oholyaos de Chipre,
Filipos, Tessalônica, Corintos, Éfeso e Galácia –
&
Atos 18:1-4; 19:8,10.
Interessante
notarmos que na Galácia ocorreu um episódio significativo: Após Sha’ul ter
implantado um núcleo cristão, e convertido a muitos, pessoas legalistas –
judaizantes – foram à eles e com argumentos “satânicos” os convenceram de
que eles (os gálatas) deveriam circuncidar-se para obterem a salvação...
Após Sha’ul tomar conhecimento, não sem antes censura-los (&
Gal. 3:1), dirige-se a Yaosh’ua-oléym (&
Atos 15) e após uma intensa discussão sobre as leis cerimoniais, acabam por
resolverem, sabiamente, que elas de nada valem, exceto sobre contaminações
com ídolos (adoração), o sangue (representando a vida) e certos atos imorais
(comuns naqueles dias e também em nossos dias...). Novamente o sábado não
estava em discussão...
Agora vamos a Tiro,
a Cesaréia e a Roma... Em Tiro, Sha’ul ficou uma semana; teve tempo
suficiente para alerta-los sobre o “novo” dia de guarda e não o fez –
&
Atos 21:4.
Em Cesaréia,
permaneceu por muitos dias e nada disse, mesmo estando na casa de um de seus
evangelistas onde não haveria necessidade de esconder “as coisas...”.
&
Atos 21:8-10. Finalmente chega a Roma e acabou por ficar ali por dois
“longos” anos... Foi por deveras muito visitado e também “não teve tempo”
de avisa-los –
&
Atos 28:30.
E não se esqueçam
da carta aos romanos (latinos) por ele escrita; e, que tem como tema central
a salvação e em destaque a Lei do ETERNO... Veja Rm 3:31; 7:22. Aceite
também o seu conselho dado aos coríntios e aos filipenses (&
I Co 4:16; Fl 3:17 – Irmãos, sede meus imitadores...). Imitadores em
seus costumes?
&
Lc 4:16.
Analise esta
sequência de versículos: Mt 24:20 (não transgrediu); Mt 5:17,18 (não o
alterou); Jo 19:30 (está consumado); Ap 22:18,19 (não se atreva a
altera-lo); Mt 12:8 – Mc 2:28 – Ap 10 (o sábado é o dia do Criador); Dt 4:2 – Sl 89:34 ( ...não mudo);
Tt 1:2 (não mente); I Tm 6:3 (o
que vale é a palavra do Mestre) e Mt 15:13 (toda planta que Ele não
plantou será arrancada!)...
Agora, dizem nos
dias de hoje, que os discípulos e apóstolos não
guardavam nenhum dia, santificando todos os dias... E que não
tem nenhum versículo afirmando que guardavam o sábado... Como vimos
temos diversas situações em que eles guardaram o sábado. Mas, agora
peço-lhe: Mostre-me em sua Bíblia um único verso afirmando que não
guardavam o sábado!
E, se você ainda
tem dúvidas leia Atos 18:11 – fora do seu contexto – e responda o que
Luka está dizendo sobre Sha’ul: E ali permaneceu um ano e seis meses,
ensinando entre eles a palavra do ETERNO. (&
Atos 18:11).
Certamente muitos
diriam
que Sha’ul, durante um ano e meio, ficou ensinando em Corintos (dia após
dia); ou seja, para ele todos os dias eram santificados. E certamente que
sim; todos os dias são do ETERNO! Mas, Ele nos reservou seis dias para o
trabalho remunerado e apenas um dia, o sábado, para louva-Lo e trabalhar em
prol de Seu ministério...
Entretanto, lendo o
contexto de Atos 18, temos no verso 3, que: ...eram do mesmo ofício,
passou a morar com eles e ali trabalhava, pois a profissão deles era
fazer tendas. (&
Atos 18:3 RA).
Novamente pelo
verso 3 – fora do contexto – podemos dizer que Sha’ul trabalhava,
conforme a Lei, seis dias e que dedicava um [qualquer] ao Criador, não
necessariamente o sábado... Mas veja o verso seguinte [agora dentro do contexto]:
E todos os sábados discorria na sinagoga, persuadindo tanto judeus
como gregos. (Atos 18:4 RA). Percebeu? Não se lê (um verso das sagradas
Letras) - como que tirando-o com o auxílio de uma pinça - FORA de seu
contexto!!!
Repetimos; não precisamos
dizer mais nada, exceto que um versículo ou passagem deve ser lido de acordo
com o seu contexto; que poderá estar em uma passagem maior, em um capítulo
todo ou até mesmo no livro todo, a exemplo de Gálatas...
Temos outras
passagens, em suas cartas (&
II Co 11:9; 12:13,13,16) e também no livro de Atos, em que Sha’ul, afirma
não ter sido uma “carga” para os seus discípulos, nas diversas oholyaos por
ele fundado... Ou seja, ele ou outra oholyao provinha o seu sustento!
Amnao!
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