Shuamós 20
As Dez Palavras
[o 4º Mandamento]:
8-11Respeitem
o dia de Shabbos (sábado) como um dia santo. Durante seis
dias trabalharão, mas o sétimo será um dia em que não farão
qualquer trabalho (remunerado); nem os vossos filhos, nem os
vossos servos, nem os vossos animais, tampouco os
estrangeiros que vivem convosco. Porque foi também em seis
dias que UL fez os shuã-ólmayao, a terra, os mares e tudo o
que neles existe; e ao sétimo dia repousou. Foi assim que o
Criador abençoou o dia de Shabbos e o reservou para repouso.
Diversas
opiniões têm surgido no meio dos adoradores do ETERNO,
quanto à guarda do sétimo dia. Alguns se valendo de
pseudo-documentos e má vontade em guardar este dia,
argumentam que o dia do Sábado, foi mudado pela Igreja
Romana, na elaboração do calendário gregoriano. Outros que
são contra a guarda do Sábado, ou seja, o sétimo dia,
argumentam que ele deve ser baseado na Lua Nova. Assim, nós
temos uma gama de opiniões diferentes, entre o povo
messiânico e mesmo entre os seguidores das três grandes
religiões JUDAÍSMO, ISLAMISMO E CRISTIANISMO
[trinitariano]. O assunto em pauta, não é novo e remonta
vários séculos passados, começando com a IGREJA CATÓLICA
ROMANA, [ICAR] que mudou o descanso do 7º dia, para o 1º dia
da semana e instituiu o domingo (DIA DO SOL) como o seu dia
de adoração e descanso; alegando uma suposta ressurreição
neste dia; além de um “natal” em honra ao “deus Sol” – o 25
de dezembro (solstício de inverno). Na sequência o
Islamismo mudou também o 7º dia (SHABBOS) e instituiu o seu
dia de descanso na 6º feira da semana (em homenagem à Lua),
constituindo assim as duas grandes mudanças, que
influenciariam a crença de muitos povos.
Os indianos e
escandinavos (indo-europeus) também mudaram o 7º dia
(SHABBOS) e passaram a guardar o 2º dia (2ª feira); 3ª dia
(3ª feira); 4º dia (4ª feira); e 5º dia (5ª feira), em suas
adorações idólatras e pagãs. E o fator mais interessante, é
que os povos escandinavos, assim como os babilônios e
acádios, se baseavam na Lua Nova, para identificar um de
seus dias de descanso, como podemos observar, nos nomes dos
dias da semana. MANDAG= dia da lua (2ª feira). Hoje, a
problemática não mudou muito, e as pessoas, por não querer
guardar o sétimo dia, conforme YAOHUH ordenou – via
YAOHUSHUA, o Verbo (o nosso Criador) – no principio da
criação do mundo; procuram se valer de todos os artifícios
para não cumprir este importante mandamento, que é de
caráter eliminatório, ou seja, o homem já sabe que se ele
profanar o 7º dia (SHABBOS) e trabalhar nele, este será
eliminado do meio de YAOSHOR’UL; hoje a Kehiláh - Ex 31:14;
Ef 5:27, 33; Hb 12:23.
Atualmente,
quando dialogamos, a respeito da guarda do sétimo dia
(SHABBOS) com lideres religiosos do Cristianismo, Islamismo
e mesmo alguns messiânicos, é comum eles dizerem:
O SHABBOS não é
esse! O SHABBOS é no meio da semana! O SHABBOS è pela Lua
Nova [1º dia da...] e é rotativo!
Tenho
conversado com alguns Israelitas e religiosos “cristãos”
que guardam o 7º dia (SHABBOS) na 2º feira, outros na 3ª
feira e outros na 4ª e 5ª feira e outros, em dias móveis,
isto é, SEMPRE no 1º dia da Lua Nova, independente do dia
(semanal) em nosso calendário; baseados na Lua Nova, que foi
feita no quarto dia à noite, no principio da criação,
gerando assim, grande confusão espiritual.
Na introdução
deste artigo foi citado o capitulo 20 e os versículos 8 a 11
do livro de Shuamós (Êxodo), onde Mehushua na Toráh repete o
mandamento do 7º dia (SHABBOS) para que nós o separemos,
exatamente, como foi na primeira semana da Criação!
Porque foi
também em seis dias que UL fez os shuã-ólmayao, a terra, os
mares e tudo o que neles existe; e ao sétimo dia repousou:
portanto abençoou UL o dia do SHABBOS – o 7º dia e o
separou; veja:
Bereshiyt 2
1Desta
forma terminou-se a criação do firmamento e da terra e tudo
que nela há. 2-3E no
sétimo dia, sendo que a obra estava terminada, o Criador
descansou e declarou que esse dia seria santo e abençoado,
pois foi quando cessou sua obra de criação.
A distancia dos
mandamentos escritos que o Criador deu a Mehushua no Monte
Sinai e o principio da criação, onde UL deu o mandamento
oral para se guardar o sétimo dia, é de aproximadamente
2.350 anos...
Abaixo, algumas
razões, porque devemos observamos o 7º dia (SHABBOS) dentro
do calendário israelita atual [o Gregoriano segue este
calendário, uma vez que TAMBÉM é luni-solar] e não pela Lua
Nova como alguns querem nos fazer crer.
1º
O homem não mudou a estrutura do 7º dia, pois ele não tem
poder para isso, somente o Criador pode faze-lo e FAZER
isto, é admitir que “errou” e por isto precisou “mudar”. O
homem mudou a nomenclatura do dia, transferindo o dia de
adoração para outro dia (povos romanos, árabes,
indo-europeus, etc).
2º
A lua nova foi criada no 4º dia e tem uma diferença de 3
dias em relação ao 7º dia (SHABBOS). Portanto, o 1º dia da
Lua Nova NÃO É o SHABBOS, criado ara tal... Repito, não
podemos tomar como referência a Lua Nova para estabelecer o
7º dia (luz) – Jr 31:35.
3º
A Lua Nova é referência para os dias e noites das festas
apontadas em Lv 23:5-39, e não para o 7º dia. No fim deste
estudo, veja um link para o festival da Lua Nova.
4º
O SHABBOS é o 7º dia (Lv 23:3), fixo, em qualquer calendário
da atualidade.
5º
A ordenança para nós guardarmos o 7º dia, vem do Criador e
não do homem como enfatiza Mehushua na Toráh - Ex 20:8-11.
6º
Se guardamos o Sétimo Dia pela Lua Nova ou baseado nela,
NUNCA teremos um há’GADOL SHABBOS (grande sábado), quando o
sábado lunar das festas apontadas (hamoedim) encontra-se com
o Sábado do 7º dia.
7º
Não achamos nas Escrituras, nenhum versículo que afirme que
o 7º dia (SHABBOS) deva ser determinado pela Lua Nova ou
baseado nela!
8º
Os seis dias da Criação (lembre-se, a lua foi FEITA no 4º
dia) são chamados de dias comuns enquanto a benção
está no 7º dia (SHABBOS).
9º
A lua não aparece/criada no primeiro dia, formando
assim, a primeira semana de 7 dias...
10º
A lua não aparece em dias nublados ou chuvosos o que
dificulta a ação dos defensores do Sábado Lunar. Além
disto,estamos em um mundo esférico (fusos horários) e sendo
assim, qual FUSO usar; sem falar que FUSO HORÁRIO é criação
do homem...
11º
O calendário muçulmano é Lunar; de 12 meses. O ano tem 354
ou 355 dias, começando cada vez 10 a 12 dias mais cedo...
12º
No Calendário Juliano [hoje, Gregoriano] o 7º dia (sábado),
começa à meia-noite, enquanto no calendário judaico, o 7º
dia é de um pôr-do-sol a outro pôr-do-sol. O calendário
judaico não tem nada a ver com o calendário
Juliano/Gregoriano; daí, nossa única divergência ser quanto
ao horário do início do SHABBOS e não quanto ao dia!
13º
A ICAR tinha um calendário Eclesiástico (litúrgico), baseado
na Lua para determinar os dias religiosos (páscoa, domingo,
etc.), comprovando o paganismo desta doutrina...
PORTANTO, onde está
o grande erro em usar a Lua Nova para se determinar o
SHABBOS? Simplesmente porque na criação foi instituído um
calendário Luni-Solar. Os yaoshorul’itas têem este
calendário! Quem usa um calendário exclusivamente lunar, são
os mulçumanos, cultuadores da Lua!
Fonte de
Pesquisa:
Grande
Enciclopédia Larousse – Ed. Nova Cultural Ltda/1998 – pag.
1057/1058.
Fossilized
Customs (Costumes Fossilizados).
Mas, e a
Verdade?
O Sábado se
Perdeu no Tempo?
Recapitulando:
Algumas pessoas alegam que não podemos saber se o sábado da
criação é o mesmo até hoje, e dizem, com a consciência
tranquila: "Já que ele se perdeu, eu guardo o dia que eu
quiser"; mas, na verdade, não guardam – em sua essência –
nem mesmo o dia em que dizem ser o dia de guarda. Vamos
analisar pelas Escrituras e pela História:
Quando se prova
pelas Escrituras Sagradas a perpetuidade do Sábado da
criação, alguém diz: "Perdeu-se o cômputo do tempo. Ninguém
sabe, portanto, que dia da semana foi o Sábado original; e o
Criador não considerará alguém responsável por não guardar o
Sábado, quando ninguém pode dizer que dia da semana é
Sábado".
O Criador é
justo; e nunca exigirá de alguém que faça o impossível; além
de que, JAMAIS deixaria registrado nas Sagradas Letras, algo
que se “perderia” [aplica-se Mt 5:18-19]. Portanto, se o
Sábado da criação ainda é imposto ao homem, deve haver algum
modo de determinar que dia da semana é; HOJE, o sábado
original!
Por meio de um
cuidadoso estudo dos dias da semana, e da cronologia, à luz
da Bíblia e da História, é-nos claramente demonstrado que
nenhum tempo se perdeu, mas que foi guardado desde o
princípio um acurado relatório da sucessão dos dias,
semanas, meses e anos; de maneira que podemos ter certeza
de que o Sábado é hoje, o mesmo que o Sétimo Dia original da
primeira semana do mundo.
O SÁBADO
SEPARADO PELO CRIADOR [o VERBO] NA CRIAÇÃO
O Sábado do
Criador foi instituído na criação, da seguinte maneira: O
Criador descansou no primeiro sétimo dia do tempo, e o
abençoou e santificou – separou-o para uso santo. ( Gn 2:1-3
). Do fato que "o Criador abençoou o dia de Sábado e o
santificou", depreende-se que Seu descanso no primeiro
sétimo dia do tempo tornou esse sétimo dia, o Dia do Criador
(Ex 20:11). Segue-se, portanto, que cada sétimo dia que
sucedesse desde a criação seria o Sábado do Criador enquanto
o Sol brilhasse e a Terra girasse sobre seu eixo; e tal fato
não terá mais possibilidade de ser mudado...
Quando o
Criador tirou Yaoshor’ul do Egito, em 1491 a.Y., provou esse
povo sua lealdade para com Ele pela observância do Sábado da
criação, de acordo com Sua santa Lei. (Ex 16:4- 5, 16-28).
Enviou-lhes o maná durante seis dias da semana, mas nenhum
maná podia ser guardado de um dia para o outro em qualquer
dos seis dias da semana. Porção dupla, suficiente para dois
dias, era ajuntada no sexto dia, e o que era deixado para o
dia seguinte não se estragava. Nenhum maná caía no sétimo
dia; e os que saíam a procurá-lo não o encontravam, e eram
censurados por assim estarem fazendo.
Por este
tríplice milagre do maná continuou o Criador, por quarenta
anos, a ensinar a Yaoshor’ul a santidade e obrigatoriedade
do definido Sábado da criação, como também a fazer-lhes
lembrar sua chegada. Isto indubitavelmente prova que a
sucessão do sétimo dia da semana não tinha sido
perdida ATÉ 1.491 a.Y.
A penalidade
para a voluntária e presunçosa desobediência do mandamento
do Sábado, como a de outros mandamentos era a morte [hoje, a
2º morte]; mas o Criador nunca atribuiria semelhante punição
a qualquer pessoa pela profanação do Sábado, caso não
HOUVESSE um meio de saber qual é o sétimo dia da semana. (Ex
31:12-17; Nm 15:32-36).
Durante o tempo
dos reis de Yaohu’dah e de Yaoshor’ul, repetidas vezes
reprovou o Criador ao Seu povo por profanarem o Sábado;
ameaçando-os de cativeiro, a menos que cessassem de profanar
o Seu santo dia. (Ez 22:26; Is 58:13-14; Jr 17:21-27).
Evidentemente, eles sabiam exatamente que dia da semana era
o verdadeiro Sábado; do contrário o Criador não os teria
ameaçado de punição por profaná-lo.
O SÁBADO NÃO
ESTAVA PERDIDO NOS DIAS DE YAOHUSHUA
Enquanto Cristo
esteve aqui na Terra, reconheceu ser o Sábado então
observado pelos judaicos, o verdadeiro Sábado; dizendo de Si
mesmo: "Assim o Filho do homem até do Sábado é Criador" Mc
2:28. E isto Ele não poderia Ter dito caso não fosse aquele
dia o legítimo Sábado da criação! Teria dito:
Porque a
indignação, este não é o VERDADEIRO da de sábado!!!
Diz o Novo
Testamento que as mulheres que foram ao sepulcro de
Yaohushua a fim de Lhe ungir o corpo, "no Sábado repousaram,
conforme o mandamento" - Lc 23:56. Visto que o mandamento do
Sábado requer a observância do sétimo dia original,
separado na criação, e que elas "no Sábado repousaram,
conforme o mandamento", SABIAM exatamente que estavam
guardado o Sábado [dia] original da criação; de modo que
nenhum “tempo” poderia ter-se perdido no ciclo semanal antes
daquele período.
Nota de o
Caminho:
Clic
Aqui
para saber mais sobre o dia da crucifixão e ressurreição,
para DEIXAR de uma vez por toda do paganismo da sexta-feira
santa e ressurreição no dia do sol!
O TESTEMUNHO DA
NAÇÃO JUDAICA
Os judaicos de
todo o mundo têm sempre considerado o sétimo dia da semana,
ou Sábado, como o Sábado do Criador [o PAI, para eles, já
que não aceitam o Filho como sendo o nosso Redentor]. E isto
apenas para reafirmar um fato corrente que é reconhecido por
todos.
Onde há uma
cidade na face da Terra, hoje em dia, em que não haja
habitantes judaicos? Mesmo nas mais longínquas vilas e
aldeias, ali estão os negociantes judaicos. Repetidas vezes
têm as nações determinado exterminar todos os judaicos,
dentro de seus limites. Têm sofrido tanto nas mãos dos
maometanos como nas dos cristãos; no entanto têm
persistentemente mantido sua identidade nacional, e ainda
são reconhecidos em toda parte do mundo civilizado, como os
“sabatistas” descendentes de Abrul’han.
E justamente
com a mesma tenacidade com que se têm aferrado à sua
nacionalidade, têm-se apegado à preservação do Sábado que
lhes foi confiado no Sinai pelo próprio UL. Onde quer que
encontremos um judeu hoje, observa ele o Sábado... Achá-lo-a
ensinando que o Sábado é o único dia de descanso e este não
é qualquer dia, senão o Sábado, o sétimo dia da semana!
É de todo
impossível que uma nação que tão persistentemente se apega a
suas característicos nacionais, perdesse com absoluta
unanimidade, em meio de todas as nações civilizadas (e todos
ao mesmo tempo), o dia exato que observam como Sábado de
descanso; e que então todos esses mesmos judaicos, com
absoluta unanimidade, começassem a observar outro dia,
e que nenhuma pessoa, judaica ou estrangeira, estivesse a
par do que do que se passara. O testemunho da nação judaica,
quanto à identidade do descanso do sétimo dia, é argumento
absolutamente irrefutável. Disto, denota-se a extrema
confiabilidade no Calendário Judaico!
Eis, portanto,
uma prova que não pode, de modo algum, ser posta de lado. A
observância universal do dia pela nação judaica, conforme
lhe foi ordenada pelo próprio Criador no monte Sinai,
apresenta evidências concernentes ao literal Sábado de
descanso do sétimo dia, que toda pessoa bem faria em
considerar cuidadosamente, antes de se encontrar com o Autor
do Sábado, à barra do tribunal.
O SÁBADO E A
SEMANA EM ANTIGOS RELATÓRIOS
Alguns
documentos históricos revelam que as nações da antiguidade
tinham e preservavam o conhecimento do Sábado da criação e a
semana de sete dias.
Uma porção do
quinto ladrilho da criação reza assim: "No sétimo dia
designou Ele um dia santo, e que cessassem todo o negocio
que Ele ordenara". – Hours with the Bible, Geikie, Vol. 1,
p. 35.
"O sétimo dia é
dia sagrado; o rei das nações não deve comer carne assada ao
fogo, ou alimento preparado no fogo. (...) ’Ele não deve dar
audiência, nem chamar o médico. A noite deve o rei oferecer
sacrifícios a fim de que suas orações sejam aceitáveis’.
Tais eram as leis de Babilônia, concernentes ao Sábado,
mesmo antes do tempo de Abrul’han". – The Bible and the
Spade, p. 86.
Homero diz:
"Então chegou o sétimo dia, que é santo". E outra vez: "Era
o sétimo dia, em que todas as coisas foram acabadas, ou
aperfeiçoadas". – The Literature of the Sabbath Question,
Cox, Vol. 1, pp. 275 e 276.
Nomes foram
dados aos sete dias da semana séculos antes de Cristo. "O
primeiro culto de Babilônia e da Assíria era prestado ao
Sol, à Lua, e a cinco planetas dos quais foram derivados a
semana de sete dias e os nomes desses dias". - Hours with
the Bible, Geikie, Vol. 4, p. 158.