Este material foi editado por ter uma
compreensão trinitariana da Divindade em desacordo com as Escrituras
Sagradas. Além disto, a Doutrina do Nome veio ao Brasil com textos no
português europeu [Portugal], com as acentuações características desta
língua [sons abertos - Ex: Deuteronómio]. Portanto, editamos para o
Português Brasil e Nomes tais como YAOHÚSHUA (P. Europeu) passou para YAOHUSHUA (P.
Brasil)...
(Leia I Co 8:4-6 e observe como
Sha'ul/Paulo definia a divindade...)
By Antares
Edição: o Caminho
INTRODUÇÃO:
"Identificação refere-se a um ou mais meios de se caracterizar ou selecionar
um único objeto dentre muitos existentes". Quando falamos "objeto" não
estamos nos referindo a uma peça física, no sentido em que a palavra é
comumente usada, mas tratamos aqui do "objeto de identificação", que pode se
tratar de um produto, localidade, veículo, animal, seres humanos ou seres
espirituais. São os objetos aos quais desejamos identificar.
Em se tratando de seres humanos,
existem hoje sobre a face da terra alguns bilhões deste tipo de "objeto de
identificação". Cada um deles é único e cada um deles precisa ser
caracterizado com exclusividade dentre todos os demais. Esta caracterização
de um único ser humano que o seleciona dentre todos os demais é um processo
de identificação.
O processo de identificação
humana vem sofrendo progressos consideráveis ao longo dos tempos com o
avanço da ciência e de processos de caracterização exclusiva. É realmente
curioso pensarmos que há bem pouco tempo atrás, pouco mais de um século,
nada se conhecia sobre as características exclusivas das impressões digitais
como processo de identificação. Hoje em dia dispomos não só das técnicas de
datiloscopia, mas também de mapeamento de retina, análise espectrográfica de
voz, exame de DNA e, mais recentemente, análise termográfica da face, como
processos de identificação.
Entretanto, se nos voltarmos
para um par de séculos atrás, nenhum outro processo de identificação havia
senão a própria aparência física da pessoa, seu rosto, estatura, etc. Desde
o princípio, mesmo quando todas estas técnicas eram desconhecidas, o
ETERNO, com sua sabedoria, colocou em cada ser humano, embora todos dentro
de uma única espécie, características de identificação bastante exclusivas.
Primeiramente o rosto (mesmo entre gêmeos univitelinos há diferença), depois
o corpo, a estatura, depois a variedade de cores de pele, depois a variedade
de cores de olhos, a variedade de tipos e cores de cabelos, depois as
impressões digitais, os mapas de retinas e finalmente o exame de DNA. Ainda
não descobrimos o que mais o ETERNO colocou como característica exclusiva
em cada ser humano que talvez os cientistas ainda venham a descobrir. O
ETERNO, fora de qualquer dúvida, se dedicou bastante ao assunto
"identificação".
NOTA de o Caminho: O
Messias nos disse " Eu e o Pai, somos um – João
10:30" e isto como uma
clara referencia aos propósitos em comuns que Eles tem. Também lemos em João
17:11-12 – 'Pai Santo, proteja-os pelo poder do Teu Nome - o Nome que me
deste - de forma que eles sejam um, como Nós somos Um... Por isto é que
podemos dizer que tanto o Pai quanto o Filho são CRIADORES (João 1:1-3); no
entanto, quando usamos tal atributo, estamos nos referindo ao FILHO, pois
TUDO foi feito por Ele (com o Poder do PAI) para Honra e Glória do PAI...
Só podemos considerar como
características positivas de identificação de um "objeto de identificação",
aquelas que sejam características permanentes, imutáveis. Aspectos
variáveis, que possam sofrer alteração ao longo do tempo, não são
características de identificação positiva, por óbvias razões. Assim,
aspectos comportamentais, personalidade, habilidades pessoais, conhecimento
e outras semelhantes, podem apenas servir como auxiliares de identificação e
por um período de tempo bem pequeno.
Nos parece que o problema de
identificação humana vem sendo resolvido bastante bem pela ciência humana,
pelos órgãos governamentais de cada país quanto à sua implementação; e, pelas
polícias nacionais e internacionais. Contudo, nosso maior interesse aqui não
está voltado para a identificação humana, pois sobre isso já há quem cuide
com bastante exatidão. Nosso maior interesse (que deveria ser interesse de
todos) está na identificação de seres espirituais invisíveis.
Considerações sobre
identificação de seres espirituais
Seres espirituais são, para nós que
vivemos abaixo do firmamento (no mundo material), invisíveis. Esta talvez
seja a maior dificuldade para as pessoas crerem que eles são reais, pois
estão não só acostumadas aos processos de identificação visual e tátil, como
desconhecem totalmente a identificação espiritual e a sua realidade. Muitas
pessoas preferem ignorar a existência de seres espirituais, invisíveis aos
nossos olhos, e nem sequer cogitam sobre sua existência. Mas, no momento, a
questão é a identificação dos seres espirituais, partindo do fato de que são
reais. E as Escrituras nos ensinam que eles são bastante reais.
Seres espirituais, para nós que
nos encontramos debaixo do firmamento, não têm rosto, não têm estatura, não
têm impressões digitais, não têm mapa de retina, nem tampouco DNA. Teria o
ETERNO deixado os seres espirituais fora da possibilidade de identificação,
tendo Ele se ocupado diligentemente em identificar cada ser humano?
Certamente que não! A identificação é assunto tão importante que o ETERNO
convidou o primeiro ser humano para participar do processo de identificação
de cada espécie animal que Ele havia recentemente criado. E Ele disse que
como o homem as chamasse, assim seriam chamadas. As Sagradas Escrituras nos
mostram que o ETERNO chama cada corpo celeste pelo próprio nome, obviamente
porque os identifica.
As Sagradas Escrituras nos
mostram com grande clareza que no reino espiritual, acima do firmamento,
invisível aos nossos olhos contudo real na sua totalidade, a forma de
identificação exclusiva é o NOME de cada ser espiritual. Nenhuma outra forma
é encontrada nas Sagradas Escrituras pela qual um ser espiritual possa ser
identificado por nós. Não nos cabe conjecturar agora se os seres espirituais
possuem qualquer outra forma de identificação entre eles, acima do
firmamento, como aparência, cor, tamanho, brilho, ou qualquer outra coisa
que nem consigamos imaginar. O fato é que para nós, enquanto habitando este
mundo terreno e material, não temos percepção do mundo espiritual por nenhum
de nossos sentidos; portanto, não podemos perceber nenhuma característica de
identificação de seres espirituais a não ser o único revelado nas Sagradas
Escrituras: OS NOMES.
O ETERNO convidou o primeiro
homem a dar nomes aos animais que ele havia criado. O ETERNO chama cada
corpo celeste pelo seu nome. O ETERNO mudou o nome de diversas pessoas,
conforme revelado nas Sagradas Escrituras. Ele mudou o nome de um de
seus discípulos. O nome do Seu precursor - quando veio em carne - não foi escolhido por seus
pais, mas por instrução do ser espiritual Gabor'ul (corrompido como
'Gabriel'), o qual foi enviado ao seu pai, que na época era o
sumo-sacerdote. O Seu Nome também não foi escolhido por homem nem
mulher. Foi informado diretamente por um ser espiritual à sua mãe e ao
marido de sua mãe. Mt 1:21.
O próprio ETERNO, ao qual as
Sagradas Escrituras neotestamentárias nos afirmam ser o Pai, do qual o
Messias (o nosso ETERNO) é o Filho Unigênito, possui um Nome, o qual foi revelado aos homens
e determinado que "...assim será lembrado, de geração a geração".
Ex
3:15. Não existe, escrituralmente falando, nenhuma outra forma de
identificação do ETERNO, nem tampouco de Seu Filho, a não ser pelos Seus
Nomes.
É curioso notar como o ETERNO,
em Shuamós/Êxodo 20, proíbe severamente a confecção de imagens de escultura e outra
qualquer semelhança "do que há em cima nos céus". A confecção de imagens ou
esculturas é uma tentativa idolátrica do ser humano de identificar um ser
invisível, de forma visível, contrariando as revelações escriturais de
identificação exclusiva pelo Nome. Muitas religiões, em especial o
catolicismo romano e a umbanda, produzem estas imagens em profusão, dentro de uma
dissociação completa da realidade espiritual, pois se observarmos quaisquer
destas imagens, não existe identificação positiva visual de nenhuma delas,
pois são todas bem diferentes (para um mesmo personagem). Os calendários que
são distribuídos ou vendidos com imagens pretensamente do Messias,
apresentam o Messias retratado de forma totalmente irreal, além de não
conseguirmos encontrar duas figuras dele que sejam iguais. Criaram um
estereótipo do Messias com cabelos longos e cacheados, com barba, com pele
clara e olhos claros. Possivelmente porque o ser humano natural, desligado
do conhecimento escritural, associa o belo ao bom e o feio ao mau - que são
relativos a cada cultura. Apesar
das Sagradas Escrituras afirmarem que "ele não tinha aparência nem
formosura", estas imagens idolátricas continuam proliferando, não só
desobedecendo à ordem de não produzi-las, como também ignorando a única e
exclusiva forma de identificação escritural: o Nome.
As identificações erradas
Pode nos custar caro uma
identificação errada? Sim. Pode nos sair muito caro. Imaginemos, em primeiro
lugar, no plano material, o que pode acontecer devido a uma identificação
errada. A lista é interminável de prejuízos possíveis. Pessoas podem ser (e
são) condenadas à morte, inocentemente, no lugar do verdadeiro assassino;
pessoas podem ser lesadas em suas contas bancárias por outras que se fazem
passar por elas; pessoas são lesadas diariamente em seus cartões de crédito
por outros que os usam sem serem devidamente identificados; talões de
cheques são roubados e a assinatura é falsificada para que o banco
identifique erradamente o emissor do cheque; carros são roubados e a
numeração é adulterada para criar uma nova identificação para o veículo;
etc.
Hoje em dia, em termos de
falsificações e violações, as técnicas evoluíram a ponto de até roubarem
impressões digitais e mapas de retina para fazer com que uma pessoa possa
passar por outra. O triste disso é que não é mais ficção cinematográfica
como há alguns anos atrás. É real hoje!
Nota Importante : Ainda
na área da identificação, surgiram os "chips" e muitos temem a sua
implantação sob a pela (mão) supondo ser esta a marca da Besta! No entanto,
a marca da Besta nada mais é do que a convicção formal (mente) ou não tão
formal (mão) das pessoas que não se entregam plenamente ao Messias, livres
de falsas doutrinas tais como imortalidade da alma; moradas no céu; dons de
línguas estranhas; arrebatamento secreto; nascimento virginal; guarda de um
falso dia santo (o domingo substituindo o sábado bíblico) e muitas outras.
Mas, a mais nefastas delas é o trinitarianismo com o seu 3º "deus" -
consolidando o espiritismo, a religião de satanás!
O que dizer dos prejuízos de se identificar erroneamente seres espirituais?
Como as Sagradas Escrituras associam com clareza as coisas mais importantes
de nossa vida à uma perfeita identificação de seres espirituais, pode-se
avaliar rapidamente os enormes prejuízos provenientes de uma identificação
errônea.
Como já falamos antes, de forma
escritural a identificação é feita pelo nome, e nada mais. Portanto não é
difícil entender que o uso indevido de nomes acarreta diretamente a
identificação errada de seres espirituais, com seu consequente prejuízo. É
por meio de adulteração ou substituição de nomes que impostores passam a
ocupar o lugar dos verdadeiros. Quando se muda um nome, se muda a pessoa,
porque um nome se refere a um ser espiritual, mas outro nome se refere a
outro ser espiritual. Lembre-se sempre deste importante conceito, porque ele
será necessário ao entendimento de muitos ensinamentos que se seguirão.
No livro de Shuamós/Êxodo, segundo livro
das Sagradas Escrituras, de autoria de Mehu'shua (corrompido como 'Moisés'),
nós o vemos recebendo do ETERNO a incumbência de ir falar com o faraó do
Egito para libertar o povo dele que lá estavam há mais de quatrocentos
anos (agora cativos). Mehu'shua não possuía, naquela época, nem filmadoras,
nem câmeras fotográficas, nem gravador de som, nem nenhuma outra forma de
mostrar ao faraó e ao povo judaico Quem o havia enviado para falar com eles. O
ETERNO
não lhe entregou uma procuração em papel assinada e com firma reconhecida,
nem tampouco lhe entregou sua carteira de identidade, nem nenhuma outra
coisa que pudesse lhe servir de identificação. A única identificação que o
ETERNO deu a Mehu'shua (corrompido como 'Moisés') foi o Nome do Seu PAI como
aval. " Se
eu for ter com o povo de Yaoshor’ul e lhe disser que foi o UL’HIM dos nossos
pais quem me enviou, eles vão perguntar-me - 'mas, de Quem estás
falando-nos?' E o que é que eu lhes digo"?
Ex 3:13.
O maior prejuízo para os homens: a Salvação.
As Sagradas Escrituras nos
apresentam a salvação da nossa vida, com a consequente e futura
redenção do nosso corpo, de forma extremamente associada à identificação
correta do Salvador, o Messias. Como seres espirituais só são identificados
pelos seus nomes, e como só há salvação para a raça humana num exclusivo e
único Salvador, obviamente é necessário que se identifique
adequadamente o Salvador pelo Seu único e autêntico Nome.
Para começarmos a conhecer o
verdadeiro Messias, prometido desde tempos muito distantes, é preciso nos
dedicarmos inicialmente a identificá-lo. Como não é qualquer pessoa que pode
ser o Messias, e muito menos impostores que desejem usurpar o Seu lugar, é
da máxima importância que identifiquemos o verdadeiro Messias com exatidão,
senão certamente estaremos nos voltando para uma pessoa errada, que não é o
verdadeiro Messias, ou que apenas deseja se fazer passar por Ele. Todas as
Escrituras, como veremos em um estudo posterior, anunciam um único Messias,
o qual é o Salvador de todos os que crêem. O Messias é único e
insubstituível, e, como tal, temos necessidade de identificá-Lo com muita
exatidão.
Como, porém, podemos identificá-lo?
Não possuímos fotografias do
Messias. Mesmo que as possuíssemos, de nada nos serviriam como
identificação, porque hoje, escrituralmente, o Messias não possui o mesmo
semblante de quando esteve neste mundo (veja o Apocalipse). Como poderíamos
identificar visualmente alguém que não está fisicamente presente? Não
possuímos suas impressões digitais, não possuímos seu DNA, não possuímos sua
imagem de retina, nem sua estatura, nem seu peso, e até alguns traços
característicos como pés e mãos traspassadas não nos serviriam de correta
identificação, uma vez que muitas pessoas foram executadas desta forma pelos
romanos, e não somente o Messias. Como vemos, não serão aspectos materiais
visíveis que nos ajudarão a identificar o verdadeiro Messias. Além disso, as
feridas que serviram para identificar o Messias para um incrédulo Tomé, que
precisava ver com os próprios olhos antes de crer, ou até chegar ao ponto de
tocá-lo com as mãos, mas não seria esta a forma da fé identificar o
verdadeiro Messias. Embora esteja conosco todo o tempo (Ap 3:20; Mt
18:20 cf. Mt 28:19 - desde o Pentecostes), não é de forma visível sua presença, mas de forma invisível,
espiritual. A única e verdadeira identificação escritural do verdadeiro Messias é o
Seu
NOME.
O que é um NOME?
Um nome é um conjunto de sons,
ou fonemas, os quais pronunciamos. Estes sons, ou fonemas podem ser
representados graficamente por diferentes caracteres, dependendo do idioma
em que os representemos, desde que tais sons ou fonemas não sofram alteração
de um idioma para outro. O processo de transpor som a som de um idioma para
outro chama-se
transliteração. Como nomes próprios não possuem tradução
(não devem ter, exceto um significado), o
correto a se fazer é transliterá-los e não traduzi-los. Os dicionários
procuram sempre apresentar o máximo de palavras que existam em um
determinado idioma, e muitos dicionários apresentam as traduções dessas
palavras para outro idioma. Contudo, nenhum dicionário apresenta nomes
próprios, e muito menos traduções de nomes próprios, simplesmente pelo fato
de que nomes próprios não são traduzíveis, mas apenas transliteráveis. A
escrita é somente uma representação gráfica de sons, de modo que palavras
possam ser representadas para serem registradas e lidas.
Se tomarmos duas palavras, uma
em português e outra em inglês, como exemplo, veremos que em inglês a
palavra "house" significa, em português, "casa". Assim, a palavra "casa" em
português é a
tradução da palavra "house" em inglês. Se uma pessoa não
conhecer o idioma inglês, com esta informação ela saberá apenas como se
escreve a palavra "house", mas não saberá como tal palavra deve ser
pronunciada. Agora representemos os sons da palavra "house" com escrita da
língua portuguesa, assim: "ráuse". Assim, a escrita "ráuse" é
a
transliteração da palavra,
e não a sua tradução. Nomes próprios não possuem tradução como as
demais palavras, e nem constam dos dicionários; eles podem apenas ser
transliterados, de modo a que saibamos como é sua pronúncia original. Assim,
jamais devemos buscar uma tradução para o Nome do Messias e nem mesmo
supostos "nomes correspondentes" em outros idiomas. A única atitude correta
é transliterá-lo, de modo que se possa saber sua pronúncia original.
Palavra em inglês |
Tradução |
Transliteração |
House |
Casa |
Ráuse |
Transliteração literal e
transliteração fonética.
Chamamos transliteração literal
a simples substituição de letras de um idioma para as letras correspondentes
no outro idioma, e isso somente se aplica aos idiomas que possuem caracteres
de formas diferentes entre si, como é o caso do hebraico e do português.
Isso certamente não se aplicaria a idiomas que possuem os mesmos tipos de
caracteres, como é o caso do português e do inglês. A transliteração literal
nem sempre atende à necessidade do leitor com relação a saber a pronúncia
correta da palavra, uma vez que a simples substituição de letras pelas
correspondentes pode não evidenciar a pronúncia original da palavra.
A transliteração fonética é a
que mais auxilia o leitor quanto à forma correta de pronunciar a palavra,
uma vez que ela estará escrita de forma ao leitor pronunciá-la diretamente
pela simples leitura, sílaba a sílaba. Essa forma de transliteração é a representação escrita
de cada som da palavra original, no idioma de destino. Representar um som
utilizando as letras de um idioma nem sempre é simples, e às vezes nem é
possível, pois o conjunto de caracteres do idioma de destino pode não
possuir nenhuma letra que possua um determinado som. Esse é o caso, por
exemplo, da letra "J", cujo som não pode ser representado por nenhuma letra
do idioma hebraico, uma vez que nenhuma letra hebraica possui o som de "J".
Do mesmo modo - é evidente - a letra "J" nunca será utilizada para transliterações
fonéticas do hebraico para o português, uma vez que
não existe nenhuma
palavra hebraica com o som da letra "J".
Em todos os textos aqui
apresentados, utilizaremos tanto a transliteração literal como a
transliteração fonética, uma vez que necessitamos de precisão e
confiabilidade sobre as informações apresentadas. Assim, sempre
apresentaremos a transliteração literal (como se escreve) seguida da transliteração fonética
(como se lê) entre parêntesis. Façamos, pois, uma análise
escritural sobre o Nome do Messias:
O Nome do Messias é único para a salvação.
Atos 4:12 nos
ensina: " E não há salvação em nenhum outro, porque debaixo dos céus nenhum
outro Nome nos foi dado, pelo qual importa que sejamos salvos". Nenhum outro
Nome significa exatamente o que as palavras dizem: "Nenhum
outro Nome".
Portanto vemos que o Nome do Messias para a nossa salvação é único, e é de
extrema relevância que o conheçamos e creiamos, porque somente neste Nome há
salvação; porquanto este único Nome identifica o Messias com exatidão. É
muito claro que, sendo a identificação única do Verdadeiro Messias o Seu
Nome, nenhum outro nome o poderia identificar corretamente, e como não há
salvação em nenhum outro, torna-se impossível a salvação de quem não O
identificar corretamente pelo Seu
único
Nome.
Jo 1:12 nos
ensina: "Mas a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos
filhos do Altíssimo, a saber: aos que crêem no Seu Nome". Este verso da
Preciosa Mensagem de Yaohu'khanan (corrompido como 'João') nos ensina que
aqueles que O receberam lhes foi dado o poder de serem feitos filhos do
ETERNO, e diz mais: o verso especifica quem são estes que são feitos filhos
do ETERNO. São aqueles que crêem no Seu Nome. Crer no único e verdadeiro
Nome do Messias é crer nEle (como único e suficiente Salvador), pois o Seu Nome é a única e exata identificação
de Sua Pessoa.
Jo 3:18 nos
ensina: "Quem
crê não é julgado; quem, porém, não crê, já está julgado, porquanto não crê
no Nome do Unigênito Filho do Altíssimo ETERNO". Aqui, do
mesmo modo, vemos que não crer no único e Verdadeiro Nome do Messias é o
mesmo que não crer nEle, em Sua Pessoa, porque o Seu Nome é a única forma de
O identificarmos entre muitos falsos messias e impostores. Há um único
Salvador da humanidade; e este único Salvador possui um Nome que O
identifica. Outros nomes identificam outras pessoas ou outros espíritos, mas
não o Verdadeiro Messias.
Pv 30:4 nos faz
algumas perguntas para as quais devemos ter respostas. Certamente as
Escrituras não nos fariam perguntas para apenas deixarmos de lado e não nos
tornássemos aptos a respondê-las. As perguntas feitas neste verso são
extremamente importantes para a questão que estamos tratando, e demonstram
com clareza a importância e prioridade que o assunto possui. Vejamos: "Quem
subiu aos céus e desceu? Quem encerrou os ventos nos seus punhos? Quem
amarrou as águas na sua roupa? Quem estabeleceu todas as extremidades da
terra? Qual é o seu Nome, e qual é o Nome de Seu Filho, se é que o sabes?".
Este verso escritural é talvez o maior desafio a que identifiquemos, não
somente o Messias por seu Nome, mas também ao ETERNO (o PAI), igualmente por
Seu Nome.
Nota Importante:
Todas estas passagens nos dizem algo mais: a trindade não tem sustentação
escriturística; é sempre o PAI ou o FILHO e volta e meia o texto se refere a
Um ou Outro, como Espírito (santo) que são... A única fora da onipresença!
Bem, agora são dois Nomes que precisamos conhecer...
Existe uma íntima relação, como
não poderia deixar de ser, entre o Nome do ETERNO (ABI/PAI) e o Nome do Seu
Filho, o Messias. O Nome do ETERNO faz parte do Nome do Filho, o
Messias. Assim, é melhor começarmos pelo Nome do ETERNO para em seguida
chegarmos ao Nome do Filho, o Messias. Senão vejamos:
Jo 17:11 nos
ensina: "Pai Santo, guarda-os em Teu Nome que Me deste...". O Nome do
ETERNO foi dado ao Messias como parte integrante do Nome do Messias. Este é
um sinal de filiação e de vínculo familiar. O Filho recebe em Seu Nome o
próprio Nome do ETERNO Pai. Veja Ex 23:21.
Então falemos primeiramente sobre o Nome do
ETERNO Pai (Abi).
Ocorrência #1 do Nome
Pessoal do ETERNO |
Aqui está um resumo da criação dos
shuã-ólmayao e da terra, quando YAOHUH UL’HIM ordenou que se
fizesse. Gn 2:4. |
Nesta passagem, pela primeira vez o ETERNO é mencionado nominalmente nas
Escrituras.
Antes desse verso, somente o título UL'HIM foi utilizado. A partir de 2:4 o
ETERNO passa a ser mencionado pelo seu Nome. Em todo o Antigo Testamento, a
Tanakh, o Nome do ETERNO aparece quase 7000 vezes. Se você não conhece
hebraico, certamente ficará difícil reconhecer numa frase onde se encontra o
Nome do ETERNO. Afinal, você só sabe até agora que este maravilhoso Nome é
composto de quatro letras consoantes, e é denominado
Tetragrama. Contudo,
você já pode tentar localizar este precioso Nome na frase, já sabendo que a
leitura é da direita para a esquerda, e que a segunda letra é igual à
quarta. Tente localizá-lo!!!
Bem, se você não conseguiu, não
tem importância, porque talvez este seja seu primeiro contato com o idioma
hebraico, que é o idioma original das Escrituras Sagradas. Por isso, atente
para a figura abaixo para poder reconhecer este precioso Nome com mais
facilidade.
TETRAGRAMA |
|
A primeira letra (na direita)
parece um apóstrofe, mas é a letra YOD, que corresponde à letra "Y" em nosso
alfabeto ocidental. Ela tem o som de "I". A segunda e a quarta letras são
iguais, e se chamam HÊ (se pronuncia RÊ). Esta letra corresponde ao "H"
ocidental; quando no meio de uma palavra é gutural, ou seja, é pronunciada
com a garganta, tendo assim um som de duplo R, como na palavra "carro", ou
como na palavra "house" em inglês. No final da palavra esta letra não tem
som e é considerada como a letra "H" ocidental sem nenhum som. A terceira
letra chama-se VAV. Esta letra, em hebraico, pode ter som de "V", de "O" ou
de "U", dependendo da palavra em que se encontra. No Nome do
ETERNO, e
também do Messias, como veremos, esta letra tem o som de "U".
Assim até agora, temos
YHUH, mas
ainda não chegamos ao Nome do ETERNO, só estamos chegando perto.
Por que?
Porque no idioma hebraico não há
vogais, mas somente consoantes. Na escrita hebraica somente consoantes são
escritas, e as vogais das palavras são inseridas na hora da leitura de cada
palavra. Como a escrita hebraica não registrava nenhuma vogal, mas apenas as
consoantes, algumas pessoas temeram que o idioma, depois de muitos anos,
pudesse perder suas pronúncias originais, devido à ausência das vogais na
escrita. Por isso, reuniu-se um grupo de pessoas que foram denominadas
"massoretas", os quais criaram uma série de sinais gráficos para representar
as vogais inexistentes na escrita original. Estes sinais passaram então a
ser chamados de "sinais massoréticos", embora não façam parte da escrita
original hebraica. Nos manuscritos mais antigos, ninguém encontrará sinais
massoréticos, mas apenas nos documentos e Escrituras mais recentes.
Acima nós já vimos que a letra
VAV pode ter som de "V", de "O" ou de "U". A ausência de um sinal
massorético nesta letra indicará que ela deve ter som de "V" mesmo. Há dois
sinais massoréticos para indicar os sons de "O" e de "U". Isso veremos
adiante ao apresentarmos o Nome do ETERNO com os sinais massoréticos
corretos para a sua pronúncia.
TETRAGRAMA COM MASSORÉTICOS |
|
Na figura acima vemos as mesmas
quatro letras da figura anterior, porém com dois sinais massoréticos para
indicar a pronúncia correta. O primeiro massorético que percebemos (sempre
da direita para a esquerda), que tem
a forma de um pequeno "T", chama-se "qametz qaton", e seu som é de "AO". Na
realidade ele corresponde ao som de duas vogais juntas em português. O outro
sinal massorético que observamos é um pontinho que fica na linha média do
VAV. Esse massorético chama-se "shureq", e é ele que determina que o VAV
deve ser pronunciado como "U". Então agora temos: o "Y" que corresponde ao
YOD, o "AO" que corresponde ao "qametz qaton", já formando a primeira sílaba
"YAO". Temos o HÊ que possui som de duplo R no meio da palavra, e que é
transliterado como "H" para o alfabeto ocidental. Este HÊ, seguido do VAV
com "shureq" faz "HU" que deve ser pronunciado "RU", como na palavra RUA.
Juntando a primeira sílaba com a segunda, ficamos com YAOHUH, e não
esquecendo o H final que não tem som ficaria completo assim:
YAOHUH. A
pronúncia correta para este preciosíssimo Nome é YAOHUH (leia como se
estivesse escrito assim: IAORRÚ). Atente para a tônica na última sílaba.
Assim, a transliteração literal
do Nome do ETERNO é YAOHUH, enquanto a transliteração fonética desse
maravilhoso Nome é IAORRÚ. Para sabermos quais letras formam o Nome
original, é só atentarmos para a transliteração literal (YAOHUH). Para
sabermos como pronunciar esse maravilhoso Nome é só atentarmos para a
transliteração fonética (IAORRÚ). Sempre que houver necessidade de nos
referirmos ao ETERNO em nossos textos, seu Nome será representado desta
forma: YAOHUH (IAORRÚ), com a transliteração literal seguida pela
transliteração fonética entre parêntesis. Note que o "H" final da
transliteração literal não é necessário na transliteração fonética, uma vez
que ele não possui som a ser pronunciado, mas ainda assim, o usaremos.
A importância de identificação
com relação ao Messias não é em nada diferente da necessidade que temos de
identificar o ETERNO, o Pai, o que por semelhante modo o fazemos, por meio
do Seu Nome. O ETERNO mesmo - inspirando profetas - nos
passou escrituralmente tal importância, e que muito bem podemos perceber em
textos escriturais que se seguem. O termo UL'HIM (um superlativo aplicado
somente ao PAI - o ETERNO, também aparece em sua forma normal - UL - e
sempre aplica-se ao Filho, o nosso Criador) significa originalmente em hebraico "o Ser Soberano
Criador".
Como ao longo destes estudos poderemos compreender que é incorreto o uso do
termo "deus", fica aqui a explicação para a utilização dos títulos originais
quando citando algum texto escritural, lembrando sempre que títulos revelam
características ou atributos pessoais. Vejamos:
Êxodo 3:15 nos ensina:
" Diz
assim: AQUELE QUE É foi quem me mandou. Sim, diz-lhes: YAOHUH, o UL’HIM dos
nossos ante-passados Abrul'han, Yatzkh'aq e Yah'kof mandou-me ter
convosco.
Porque este é o Shuam (Nome) Eterno, a ser lembrado através de todas as
gerações".
Revelação a Mehushua do
Nome Pessoal do ETERNO |
Não é difícil percebermos o quão
sérias são as palavras do Criador ao apresentar nominalmente a Mehushua
(corrompido como 'Moisés'), o Nome do ETERNO, Seu PAI. Ele não só afirmou que o Nome é eterno, como
também determinou que assim
seria lembrado de geração a geração. Não somente
para aquela geração, mas para todas as futuras gerações, eternamente... Note
que a oitava palavra desse texto hebraico original (da direita para a
esquerda) é, explicitamente, o Nome do ETERNO, o qual simplesmente desapareceu nas
traduções das Escrituras trinitarianas (diga-se, paganizadas).
Veja
como está em nestas traduções: E Deus disse
mais a Moisés: Assim dirás aos filhos de Israel: O Senhor, o Deus de
vossos pais, o Deus de
Abraão, o Deus de
Isaque, e o Deus de
Jacó, me enviou a vós; este é o meu nome eternamente, e este é o meu
memorial de geração em geração.
Nota Importante: Nas Escrituras trinitarianas, como para eles
"tudo é deus", o tempo verbal também foi mudado, assim como o sujeito da
oração... Assim, o Nome "sumiu" e o "me" apareceu, dando-nos a
impressão de que o próprio ETERNO é quem falava com Mehushua, indo de
encontro com Jo 1:18!!!
Aqui
devemos parar um pouco para meditar e compreender fatos de grande
importância quanto ao assunto. Se lermos as Escrituras desde o verso 13,
anterior a este acima citado, veremos que Mehushua (corrompido como
'Moisés') foi quem perguntou ao Criador sobre o Nome a ser usado para
referendar a sua missão. Seria esta uma pergunta relevante, ou seria algo
sem importância? Ora, o Criador não responde a perguntas tolas e que
não sejam relevantes, uma vez que tudo o que Ele faz, o faz com exatidão e
com um propósito muito bem definido e sábio. Só o fato do Criador ter
respondido à pergunta de Mehushua, respondendo inclusive de uma forma bem
completa e objetiva, já nos mostra que o assunto é muito relevante, tendo
nele incluída a determinação do próprio Criador acerca de como ele deveria
ser lembrado de geração a geração. Aqui não houve algo como "O chamem como
quiserem", ou "como O chamarem estará bom", ou ainda "do modo como O
chamarem Ele aceitara e ouvirá". O que houve aqui foi uma clara e simples
revelação do Nome do ETERNO (o tetragrama), acompanhada de uma séria
determinação acerca de como nos referirmos a Ele, eternamente. Não uma
"sugestão", nem uma "possibilidade entre muitas", mas apenas uma clara
determinação objetiva e sem margem a desvios de interpretação.
TETRAGRAMA ARCAICO |
|
Os documentos mais antigos trazem registros do Nome do
ETERNO ainda
utilizando os caracteres hebraicos arcaicos, conforme podemos observar na
figura acima. Embora o "alefbets" hebraico tenha sofrido alterações ao longo
do tempo quanto à forma de suas letras, nenhuma letra foi retirada ou
adicionada até o tempo presente. O "alefbets" moderno possui letras de
formato diferente do "alefbets" arcaico, tendo, contudo, as mesmas letras e
os mesmos sons de cada letra. Existem ainda hoje inúmeros lugares onde o
Nome do ETERNO aparece gravado, sempre na forma correta do Tetragrama,
embora o estilo das letras possa variar um pouco de uma para outra, o que
não faz nenhuma diferença.
A figura abaixo mostra o Nome
YAOHUH (IAORRÚ) em caracteres hebraicos modernos, com os respectivos sinais
massoréticos de modo a representar a correta pronúncia do Nome do ETERNO:
Na parte anterior deste estudo
vimos como é importante identificar o Messias adequadamente pelo seu Nome.
Vimos também que o Nome do ETERNO está contido no Nome do Messias, e como
tal, precisamos igualmente identificar o ETERNO pelo Seu Nome. Aprendemos a
escrita e a pronúncia do Nome do ETERNO, e o mais importante, vimos que o
Criador determinou que este Nome (de Seu PAI) fosse lembrado eternamente, de
geração a geração.
Corrupções acerca do Nome do ETERNO
Alguns
pontos são de extrema importância quanto ao cuidado que devemos ter para não
cairmos em enganos ou sermos levados por falsas teorias acerca do Nome do
ETERNO, uma vez que há muita corrupção envolvida nesse assunto. Existe muita
falta de conhecimento sobre o assunto, de modo geral, do mesmo modo que
existe muita ação voluntária e involuntária para ocultar a verdade sobre o
Nome. Há os que, não tendo conhecimento, fazem suposições e as divulgam como
se verdadeiras fossem. Há também os que pensam alcançar a verdade por meio
de lógicas humanas e deduções pouco fundamentadas. E outro, pior, do jeito
que o chamar, Ele aceita; o que importa é a fé!!! Leia: Jo 16:24.
Aqui nós procuramos mostrar alguns destes pontos, de modo que o leitor possa
conhecer, fundamentar-se e concluir de forma sólida acerca do assunto.
Primeiro ponto - O
comportamento judaico em relação ao Nome.
Muitas conversas já foram
ouvidas acerca da pronúncia do Nome ter sido totalmente esquecida, a ponto
de ninguém mais a conhecer nos dias atuais. Para estes que assim pensam e
falam, é certo mesmo que o Nome do ETERNO seja completamente desconhecido.
Como eles não conhecem, eles generalizam, afirmando que ninguém conhece.
Esta afirmativa é, em primeiro lugar, uma séria acusação contra o próprio
ETERNO, chamando-o de mentiroso, pois o próprio ETERNO afirmou: "Assim serei
lembrado de geração a geração". Como o ETERNO não mente nunca, é certo que
Seu Nome não foi esquecido, como é certo que de geração a geração Ele é
lembrado. Isso me parece óbvio.
Existem, sim, duas situações que influenciaram muito o comportamento judaico
em relação ao Nome do ETERNO. A primeira delas é o aspecto legal no qual
deveria ser apedrejado aquele que pronunciasse o Nome do ETERNO, YAOHUH
(IAORRÚ), desrespeitosamente ou com blasfêmia (confirmado nas Dez Palavras –
Ex 20:7). Este aspecto legal judaico certamente os levou a um temor muito
grande, e a nem sequer pronunciarem mais o Nome, uma vez que as
interpretações de Suas
palavras poderiam facilmente conduzi-los à morte por apedrejamento. A
segunda situação que os yaohu'dim (judaicos) enfrentaram foi o desejo de
ocultar o Nome do ETERNO para que os de outras nações (estrangeiros), não O
conhecendo, não fossem capazes de blasfemar do Nome. O que é fato, contudo,
é que nos dias atuais existem muitos yaohudim (judaicos) que não sendo muito
fiéis à sua própria religião e tradição, realmente não conhecem o Nome do
ETERNO, enquanto outros, mais tradicionais em sua religião, conhecem
perfeitamente bem o Nome, embora não o divulguem.
Note
que não estamos aqui, de forma alguma, atribuindo qualquer espécie de culpa
ao povo judaico, uma vez que ser zeloso do Nome do ETERNO é uma qualidade
louvável, e além disso, quem realmente considerar o Nome do ETERNO com
verdadeira adoração e honra, com determinação de conhecê-Lo, irá conhecê-Lo,
independente de qualquer ocultação. Nossa intenção aqui é explicar os fatos,
e não julgá-los.
Destas
duas situações surgiram várias artimanhas que acabaram por provocar versões
falsas do Nome do ETERNO, embora tenham se tornado muito populares. Vejamos:
Segundo ponto - O uso errado dos massoréticos.
Duas
principais artimanhas foram utilizadas para evitar que o Nome do ETERNO
fosse pronunciado durante a leitura de textos das Sagradas Escrituras. Uma
delas foi a transposição dos massoréticos da palavra "adonay" para as
consoantes do Tetragrama. Fazendo isso, eles estariam lembrando ao leitor
que em lugar de pronunciar o Nome ele deveria pronunciar "adonay", e não o
Nome. Outra artimanha semelhante foi usada com a expressão "ha-shem", que no
hebraico moderno significa "o nome". Transpuseram os massoréticos da
expressão "ha-shem" para as consoantes do Tetragrama, de modo a que o leitor
dissesse "ha-shem", em vez de pronunciar o próprio Nome do ETERNO. Ao
transpor os massoréticos da palavra "adonay", qualquer um que não conhecesse
o Nome do ETERNO pensaria que o Nome era "yehovah" (popularmente chamado
hoje de "Jeová"). Essa é a leitura resultante das consoantes do Tetragrama
com os massoréticos da palavra "adonay". Os próprios jeovistas rconhecem
isto...
FORMAÇÃO
CONCATENADA DOS
FALSOS NOMES YEHOVAH E YAHWEH
A PARTIR DOS MASSORÉTICOS DE
ADONAY E HA-SHEM |
|
Do
mesmo modo, ao transpor os massoréticos da expressão "ha-shem", qualquer um
que não conhecesse o Nome do ETERNO pensaria que o Nome era "yahweh"
(popularmente chamado de Javé). Essa é a leitura resultante das consoantes
do Tetragrama com os massoréticos da expressão "ha-shem". É importante notar
também que ao transpor o massorético chamado "shevau-patakh", formado por um
tracinho horizontal e dois pontos na vertical, presente na palavra "adonay",
somente os dois pontos foram transpostos, sem o tracinho. Isso se deve ao
fato de que o "shevau-patakh" só é usado sob consoantes guturais. Como o YOD
do Nome do ETERNO não é consoante gutural, somente o "shevau simples"
poderia ser usado, de acordo com a ortografia do hebraico. Fica evidenciado
que a preocupação deles com a ortografia foi maior do que o cuidado deles
para com o Nome do ETERNO. E, como isto vem desde tempos imemoráveis, muitos
escritos estão nestas formas e assim, cada um defende a “sua tese” quanto ao
Nome, conforme este ou aquele documento “arqueológico”...
Com
estes artifícios eles ocultaram a pronúncia correta dos olhos de leitores
"indesejados", ao mesmo tempo que se preservavam de pronunciar, eles mesmos,
o Nome. É muito bom esclarecermos aqui que o Criador YAOHUH (IAORRÚ) jamais
proibiu que seu Nome fosse pronunciado, desde que com todo o respeito e
seriedade. O Criador nos revelou este Nome para que conhecêssemos e o
invocássemos, mas não para que o ocultássemos. Como já estudamos, o Nome do
ETERNO é fundamental para sua identificação pessoal, e igualmente
fundamental para nossa invocação, porque precisamos deixar claro com quem
estamos falando, a quem estamos cultuando, a quem estamos nos dirigindo, a
quem estamos pedindo, etc.
Seguindo as pistas
Se
considerarmos que os yaohudim (judaicos), que não conhecem o Nome, não nos
podem informá-lo, e que, os que conhecem não nos informam, além do fato de
que praticamente todas as ocorrências do Nome nas Sagradas Escrituras
Hebraicas receberam sinais massoréticos errados, a primeira conclusão,
embora errada, seria de que não temos mais como saber a pronúncia correta do
Nome. Contudo, conforme disse, isso seria uma conclusão errada. Há outras
formas simples de chegarmos à pronúncia do Nome, sem que precisemos ler o
próprio Nome ou ouvir sua pronúncia da boca de algum yaohudim (judaico). É
suficiente seguirmos as pistas que nos levam até a verdade. Que pistas são
essas?
Pista 1 - O Nome do ETERNO é parte do Nome de profetas
Sempre
foi uma prática judaica colocar nas pessoas deste povo nomes compostos com o
Nome do ETERNO. No seu culto e adoração ao ETERNO que escolheu esta nação
entre todas as nações da terra para ser um povo exclusivo de Sua
propriedade, os yaohudim (judaicos) colocavam, em seus filhos, nomes que
representavam louvores ao ETERNO, esperança no ETERNO ou até mesmo súplicas
ao ETERNO. Esses nomes tinham, cada um, seu próprio significado, sendo todos
eles compostos pelo próprio Nome do ETERNO, e mais alguma palavra para
representar um louvor, esperança, súplica, etc., podendo até mesmo
representar, profeticamente (sob inspiração), uma missão ou obra à qual o
ETERNO já tivesse destinado tal pessoa.
Na figura abaixo vemos a primeira parte
do verso 1 capítulo 1 do livro do profeta que ficou conhecido por um nome
corrompido, qual seja: Jeremias, embora a pronúncia original de seu nome
nunca tenha sido esta. Neste mesmo verso vemos também o nome do pai do
profeta, o qual também é sufixado pelo Nome do ETERNO. Em ambos os nomes,
tanto do profeta como de seu pai, a presença do Nome do ETERNO é inequívoca,
apontando com clareza a pronúncia IAORRÚ (segundo a transliteração
fonética). O nome deste profeta, em hebraico, tem o significado de "Exaltado
é YAOHUH (IAORRÚ)". Note que nos nomes dos profetas o último HÊ (h) do Nome do ETERNO não aparece, pois ele
não possui som no final da palavra. Na transliteração literal (transposição
letra a letra, em vez de som a som) o Nome do ETERNO é representado como
YAOHUH, onde aparecem tanto as quatro letras do Nome do ETERNO, como as
vogais que só são inseridas na leitura. Assim, em maiúsculas estão as quatro
letras do Nome do ETERNO, e em minúsculas as vogais que não constam da
escrita, mas que são pronunciadas ao ler o Nome Sagrado: YaoHUH.
Note que o "U" no Nome do ETERNO é formado pela consoante VAV (r) que também
assume som de "O" ou de "U", dependendo da palavra. No caso do Nome do
ETERNO, o VAV assume som de "U".
YARMI'YAH |
|
Na
figura abaixo vemos uma parte do verso 1 capítulo 1 do livro de outro
profeta que ficou igualmente conhecido por um nome corrompido, qual seja:
Isaías, embora a pronúncia original de seu nome nunca tenha sido esta. Neste
mesmo verso vemos mencionadas também outras pessoas, cujos nomes são
compostos de forma que a presença do Nome do ETERNO é inequívoca, apontando
com clareza a pronúncia YAOHUH (IAORRÚ). O nome deste profeta, em hebraico,
"Yahshuayaohu", tem o significado de "YAH Salva por YAOHUH (IAORRÚ)".
Nota Importante: Nas Escrituras encontramos diversas vezes o Nome YAH
que, para os trinitarianos (onde TUDO é "deus"), seria uma abreviação do
nome do ETERNO; mas, segundo o contexto destas ocorrências, observamos que
este nome "abreviado" se aplica somente ao Criador (UL) Yaohushua!
YAHSHUAYAH |
|
De
modo geral, os nomes escriturais terminados por "ias" são nomes compostos,
onde o Nome do Criador aparece como sufixo. Há, porém, diversos nomes
escriturais onde o Nome do ETERNO aparece no prefixo. Em sua maioria eles
foram corrompidos, passando a ser começados pela letra "J" que nem sequer
existe no idioma hebraico. Um exemplo disso é o nome João, que em sua forma
original é "Yaohukhanan" (Iaorrurranan), e significa "YAOHUH (IAORRÚ) é
Gracioso". É curioso quando observamos os nomes corrompidos "João" e
"Ananias". Embora não haja nenhuma semelhança aparente entre eles, o fato é
que eles são apenas compostos em ordem inversa. João nós já vimos que o
original é Yaohukhánan, e que significa "YAOHUH (IAORRÚ) é Gracioso", e
agora vemos Ananias cujo original é "Khananyaohu", cujo significado é
"Gracioso é YAOHUH (IAORRÚ)". Temos assim a palavra "khanan (ranan), que
significa "gracioso" e o Nome do ETERNO, YAOHUH (IAORRÚ), compostas em
ordens diferentes, possuindo, porém, o mesmo significado.
Veja
aqui abaixo alguns nomes escriturais que possuem o Nome do ETERNO como parte
deles, como era hábito entre os Yaohudim (judaicos). Veja também a correta
pronúncia original destes nomes, bem como o significado que eles traziam. Ao
corromper os nomes escriturais, os tradutores roubaram não somente a verdade
como também roubaram os significados e louvores ao Criador que estes nomes
trazem em si.
Nome
Original |
Transliteração
Correta |
Pronúncia
Corrompida |
Significado |
Referência |
|
YAOHUnadab |
Jonadab |
Oferta a YAOHUH |
II Sm 13:5; II
Rs 10:15 |
YAOHUakhaz |
Joacaz |
YAOHUH o Tomou |
II Rs 10:35; II
Cr 36:2 |
YAOHUash |
Joás |
Candeia de
YAOHUH |
II Rs 12:1; Os
1:1; Am 1:1 |
YAOHUzabad |
Jozabad |
YAOHUH
Presenteou |
I Cr 26:4; II
Cr 17:18 |
YAOHUkhanan |
Joanã/João |
YAOHUH é
Gracioso |
Es 10:6; II Cr
17:15 (NT) |
YAOHUyada |
Joiada |
YAOHUH Conhece |
II Sm 20:23; Jr
29:26 |
Pista 2 -
O Nome do ETERNO é parte do nome de judaicos até os dias de hoje
Há os
que afirmam que a pronúncia correta do Nome do ETERNO se perdeu no tempo e
que, nos dias atuais, ninguém mais a conhece. É claro que isso não é
verdade. As pistas dos nomes dos profetas já seria, em si mesma, uma
evidência sólida acerca do assunto. Contudo, as evidências mais atuais estão
nos nomes de pessoas judaicas do tempo presente, o que é uma prova de que
até hoje os judaicos ainda conhecem o Nome do ETERNO e ainda dão nomes aos
seus filhos compostos com o Nome do ETERNO.
O
próprio Criador disse claramente: "... assim será lembrado, de geração a
geração". Como é impossível que o Criador minta, fica muito claro que até os
dias de hoje, e até o último dos dias, o Nome do ETERNO será lembrado de
geração a geração. O fato dos judaicos dos dias atuais ainda utilizarem o
Nome do ETERNO para compor nomes para seus próprios filhos é prova disso.
Há
poucos anos atrás, o primeiro ministro de Yaoshor'ul (Israel) era, e peço
atenção para o seu nome, Benyamin Nethanyaohu. Seu nome foi amplamente
divulgado e falado em todas as mídias, em jornais, revistas, televisão,
rádio, internet, etc. Para os que têm olhos para ver e ouvidos para ouvir (a
pronuncia), lá estava o Nome do ETERNO sendo pronunciado amplamente, na
composição do nome deste yaohudi (judaico) que ocupava o cargo de primeiro
ministro da nação judaica. O significado de Nethanyaohu (ou mais
precisamente Nathanyaohu) poderia ser: "Dado a YAOHUH (IAORRÚ)" ou "Entregue
a YAOHUH (IAORRÚ)". O verbo "nathan" admite ainda a interpretação de
"Nomeado por YAOHUH (IAORRÚ)".
Outros
nomes judaicos do tempo presente ainda refletem a presença do Nome do
ETERNO, como por exemplo Uziyaohu, Khananyaohu, Ulyaohu e outros...
PARTE II |