Como vimos no estudo anterior, no capítulo 8 de Dayan’ul, verso 14, o Criador marca um tempo para determinados acontecimentos. Ele diz: “Até duas mil e trezentas tardes e manhãs; e o santuário será purificado”. Vimos também que uma tarde e manhã significam um dia e que um dia profético equivale a um ano literal (Ez 4:7). Porem, vimos que aplicar as DUAS regras para o mesmo evento é um erro e se assim o fizermos estaremos, erroneamente, transformando o tempo dado para que o santuário fosse purificado, em algo em torno de 2300 anos. Mas, ainda estamos tentando saber de que tempo Yaohu’shua falava quando anunciou a Si mesmo como o Messias, declarando que “o tempo está cumprido”. (Mc 1:15). Já sabemos que o Criador informou que depois de 2300 dias o Santuário seria purificado. Mas ainda nos falta saber duas coisas: 1ª o que, exatamente, deveria ocorrer ao final dos 2300 dias, e 2ª quando se iniciariam esses 2300 dias (não anos). Todas essas respostas nós vamos encontrar neste interessante estudo.

DAYAN’UL RECEBE A PRIMEIRA INTERPRETAÇÃO

1. Quem deu a Dayan’ul a primeira interpretação da visão das 2300 tardes e manhãs? (Dn 8:16).

“...E ouvi uma voz de ___________ de entre as margens do Ulai, a qual gritou e disse: ___________, dá a entender a este a visão...”.

Nota de oCaminho: O profeta Dayan’ul não conseguiu entender bem o que estava ouvindo, e Alguém providenciou o esclarecimento... Alguém maior do que o anjo Gabor’ul, ordenou-lhe que o fizesse.

2. A que tempo se referia essa visão?  (Dn 8:17-19).

“...e vindo ele, fiquei amedrontado, e caí com o rosto em terra. Mas ele me disse: ________, filho do homem, pois esta visão se refere ao ________ do ______ . ... e disse: Eis que te farei saber o que há de acontecer no ______  ______ da ira; pois _____ pertence ao determinado ________ do _____ .

Nota de oCaminho: Aqui temos mais uma informação: a visão se refere ao “tempo do fim”. Mas, com esta explicação temos uma constatação interessante: O anjo diz “tempo do fim” e estamos acostumados a pensar em “Fim dos Tempos”. Porém, estas expressões se referem a eventos diferentes, isto é, a primeira (tempo do fim) ao cumprimento da profecia em pauta e a segunda ao dia final da Era do Pecado! Daí, Dn 8:27 nos mostrar que Dayan’ul não conseguiu entender, e que ninguém a podia explicar a PROFECIA e, por isto, a necessidade de explica-la.

O CRIADOR [MIKHA’UL] DÁ A RESPOSTA A DAYAN’UL

O capítulo 9 se inicia com uma comovente oração de Dayan’ul pedindo entendimento, e o restante é dedicado a explicar-lhe a visão, e a fornecer detalhes capazes de lhe dar, e também a nós, confiança na providência divina.

“...Voltei o rosto a UL, o meu Criador, para O buscar com _________ e ___________ , com _________, pano de saco e cinza...”.

Nota de oCaminho: Aquela visão era além do entendimento e realmente preocupou Dayan’ul, pois haviam se passados 14 anos e ele ainda tentava decifrar o seu significado. Ele esteve estudando as profecias de Yarmi’yaohuh (da esperança de libertação do cativeiro após setenta anos), e assim tentando encontrar um indício para a interpretação dos 2300 dias... Em sua oração para compreensão desta profecia, confessava seus pecados e os de seu povo, na esperança que de alguma forma o Criador o ouviria.

4. Quem apareceu a Dayan’ul em resposta a sua oração? (Dn 9:20, 21).

“...o Homem __________ , que eu tinha observado na minha _________  ao princípio...”.

Nota de oCaminho: O mesmo anjo que deu a Dayan’ul a visão original do capítulo 8 veio e apareceu para ele novamente. Dayan’ul não tinha recebido qualquer outra visão naqueles 14 anos desde a visão dos 2.300 dias...

5. Qual é o propósito da visita de Gabor’ul desta vez? (Dn 9:22, 23).

“...Dayan’ul, agora saí para fazer-te _____________ o __________..._____________ , pois, considera a coisa e entende a _________...”.

Nota de oCaminho: Gabor’ul chama a atenção de Dayan’ul para a visão dos 2.300 dias. Ele veio para dar a Dayan’ul uma compreensão daquela visão e dizer para ele considerar e entendê-la. Podemos então esperar alguma coisa mais sobre os 2.300 dias nos próximos versos.

AS SETENTA SEMANAS

6. Quanto tempo foi decretado ao povo judaico? (Dn 9:24).

“..._______________ semanas estão determinadas sobre o teu povo...”.

Nota de oCaminho: Setenta semanas estão decretadas para o povo judaico. O tempo de setenta semanas vezes sete dias por semana é igual a 490 dias. O qual, por simbologia profética torna-se 490 anos (agora sim, aplica-se Ez 4:7). Lembre-se, o povo do ETERNO esteve em cativeiro na Bavel, por causa de sua rebelião espiritual contra o Criador. Fora profetizado um cativeiro de 70 anos... Agora o Criador está dizendo que eles têm 490 anos para se redimir e assim, verdadeiramente serem libertos do pecado (veja a oração de Dayan’ul, no início do cap). Como 2300 dias representam cerca de 6 anos (e não 2300 anos como querem os da IASD), estes só podem estar DENTRO das Setenta semanas que acertadamente correspondem a 490 anos, como vimos acima.

 “...desde a saída da _________ para restaurar e para edificar Yah'shua-oleym...”.

Nota de oCaminho: A ordem para restaurar e edificar Yah'shua-oleym foi dada por Artaxerxes em 457 a.Y. (Ed 7:13-26). Dos três decretos encontrados em Esdras/Ozór, os três incluem a ordem para formar um governo com a construção do templo, porém o último é o mais importante uma vez que dá autonomia civil e jurídica ao povo judaico (Ed 7:25). Yah'shua-oleym foi mais uma vez o centro espiritual e governamental para os judaicos.

8. O que aconteceria no fim das 69 semanas? (Dn 9:25).

“...até ao ___________ , ao ____________, sete semanas, e sessenta e duas semanas...”.

Nota de oCaminho: Da ordem para restaurar e reconstruir Yah'shua-oleym em 457 a.Y. até o Ungido, o Príncipe vir seriam 7 semanas, mais sessenta e duas semanas. 7 semanas + 62 semanas = 69 semanas. 69 semanas x 7 dias/semanas = 483 dias simbólicos ou 483 anos. Se de 483 anos, subtrairmos 457 a.Y. nós estaremos no ano  27 d.Y. do nosso calendário; em pleno tempo para a aparição do Ungido, na ÚLTIMA semana de Dn 9:24-27. Yaohu’shua foi ungido pelo Santo Espírito [Seu Pai, YAOHUH UL’HIM – Jo 4:24] para Seu ministério em Sua imersão (Lc 3:21, 22 e Atos 10:37, 38). Ele foi imerso em 27 d.Y. durante o décimo quinto ano do reinado de Tibérius César (Lc 3:1). Isto havia sido dito [até o Príncipe que há de vir – vs 25] que ocorreria na última semana das setenta!

9. Qual a primeira mensagem que Yaohu’shua proclamou seguindo-se à Sua imersão? (Mc 1:14, 15).

“...O tempo está ___________ , e o reino do ETERNO está próximo...”.

Nota de oCaminho: O relógio profético do ETERNO tinha acertado, e Yaohu’shua apareceu no tempo que a Bíblia havia previsto! A Bíblia previu precisamente o exato ano do batismo de Yaohu’shua; no “tempo do fim” da longa profecia [490 anos] dada aos judaicos para mudarem seus corações... Leia Jo 1:11.

10. O que acontece ao Messias dentro da última semana? (Dn 9:26).

“...será _________ o ungido, e já não ___________...”.

Nota de oCaminho: A Bíblia não somente previu o batismo de Yaohu’shua, mas também previu que Yaohu’shua morreria. E percebam que é dito “não por Ele próprio”. Nós todos deveríamos morrer como resultado de nosso próprio pecado. Yaohu’shua morreu muito embora Ele nunca tenha pecado. Sua morte foi substitutiva para a raça humana inteira.

11. Quanto tempo o Ungido confirmou o pacto com os judaicos? (Dn 9:27).

 “...Ele fará firme aliança com muitos por ______ semana...”.

Nota de oCaminho: Uma semana são sete dias proféticos, os quais significam sete anos. Adicionando sete anos ao ano 27 d.Y. nos traz ao ano 34 d.Y. Durante este período de sete anos finais dos 490 anos proféticos o evangelho seria confirmado ou pregado exclusivamente ao povo judaico.

12. O que ocorreu com o Ungido na metade desta última semana? (Dn 9:27).

 “...na metade da semana fará __________ o sacrifício e a ____________ ...”.

Nota de oCaminho: Três anos e meio antes, Yaohu’shua iniciou o Seu ministério, Ele é o motivo do sacrifício cessar. Yaohu’shua concluiu este sacrifício pela Sua morte na cruz no outono de 31 d.Y. Yaohu’shua, o Cordeiro do ETERNO morreu; para não mais existirem sacrifícios de animais. Somente uma pessoa poderia interromper os sacrifícios de animais, aquEle que foi o Único que se tornou Ele próprio um sacrifício. Quando Yaohu’shua foi pendurado na cruz, as cortinas do templo foram rasgadas em duas partes indicando o fim do sistema sacrifical. Por três anos e meio depois da morte de Yaohu’shua (o restante da semana de confirmação), os discípulos trabalharam principalmente pelo povo judaico. Contudo, no ano 34 d.Y., a nação judia selou a sua rejeição ao evangelho pelo apedrejamento de Esteban (Atos 7:54-59). A perseguição começou naquele tempo e forçou os cristãos, espalhados através do globo, a pregarem o evangelho não só aos gentios, como também (Atos 8:4) aos estrangeiros (At 10:17-22). Ai, encerrou-se o tempo do selamento dos 144.000 judaicos...

13. Quando os 2.300 dias proféticos terminam e o que acontece no final deste período? (Dn 8:14).

“...Até duas mil e trezentas tardes e manhãs; e o santuário será _______________...”.

Nota de oCaminho: Lembre-se, os 2.300 dias estão DENTRO da última das 70 semanas. E, observe que 1 semana profética representam 7 anos. 7 X 360 dias = 2.520 dias. Observamos que a última semana se inicia com o anúncio do nascimento do Messias, porém, ANTES o anjo havia anunciado o nascimento de Yao'khanan, o imersor; primo de Yaohushua! Este era 6 meses mais velho que Yaohushua e veio para anunciar a Vinda do Redentor – Is 40:3. Assim, até o nascimento se passaram 6 meses, ou seja, 6 X 30 = 180 dias... Após a imersão, mais 40 dias haveriam de se passar até que o Messias realmente iniciasse o seu ministério! Portanto, 180 dias + 40 dias = 220 dias. Dos 2.520 dias da última semana profética tiramos os tais 220 em que não houve a pregação do Evangelho pelo próprio Redentor... e, eis aí as 2.300 tardes e manhãs (2.520 – 220 = 2.300)! Nos próximos estudos iremos nos aprofundar nestes dias...

MINHA DECISÃO: UL, meu Criador, compreendo que Tu tens dirigido todos os passos da humanidade. Quero colocar também a minha vida em Tuas mãos para que também dirija todos os meus passos.