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By Ministério Estudando a Bíblia

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1º trimestre de 2017

DISCIPULANDO!

 

Lição Intercalada com o Formulário para as Respostas


 

Lição 8 - Com os ricos e famosos

Sábado à tarde

VERSO PARA MEMORIZAR: 

"O amor ao dinheiro é a raiz de todos os males. Algumas pessoas, por cobiçarem o dinheiro, desviaram-se da fé e se atormentaram com muitos sofrimentos." (I Tm 6:10).

Leituras da Semana: Dt 8:17, 18; Gn 13:5, 6; Jo 3:1-15; Lc 19:1-10; Mc 4:18, 19; Mt 19:16-26

 

Dizem que "as pessoas gastam dinheiro que não têm em coisas de que não necessitam, a fim de impressionar as pessoas de quem não gostam".

Quanta verdade essa declaração apresenta é algo discutível. O que não se discute, entretanto, é que o dinheiro pode ter uma poderosa influência sobre todos nós. Uma vez que os hábitos financeiros de uma pessoa representam de forma abrangente os valores que ela adota, o dinheiro é realmente uma questão espiritual. Sem dúvida, é por isso que a Bíblia gasta muito tempo falando sobre esse assunto.

Além disso, a fama normalmente acompanha a riqueza. Estrelas de cinema, atletas de destaque e políticos frequentemente possuem ambas. As celebridades exercem influência, uma forma de poder. Yaohu'shua, todavia, não Se impressionou com a riqueza ou o poder de ninguém. Ele simplesmente procurava alcançá-los pela mesma razão que O levava a alcançar todos os demais: Ele queria que tivessem a riqueza que o dinheiro não pode comprar.


 USE O FORMULÁRIO ABAIXO PARA RESPONDER ÀS QUESTÕES

Nome:

E-mail:

1º Dia...

Ricamente abençoado

Como seres humanos decaídos, estamos sujeitos à inveja, especialmente em relação aos que têm mais dinheiro do que nós (não importando quanto dinheiro podemos ter). A Bíblia, porém, não despreza totalmente nem a riqueza nem os ricos. À semelhança do que acontece com tantas outras coisas na vida, os problemas não surgem das coisas em si, mas da forma como nos relacionamos com elas.

 

1. Quais conselhos a Bíblia dá acerca da riqueza? Dt 8:17, 18; Gn 13:5, 6; 41:41-43; Jó 1:1-3; Dn 4:28-31. Por que era tão importante que Zaok’hay (Zaqueu) não se esquecesse de onde provinham as bênçãos que recebia?

Minha Resposta à Questão 1:

Não há dúvida de que pessoas como Abrul'han (Abraão), Yao'saf (José), Ul’kyah (Mardoqueu), Hadas'sah (Ester), Kozoq'yah (Ezequias), Josias) e Yaosa’yah (Josafá) eram ricos e espiritualmente dedicados. O exemplo de Nebuchadnezar, no entanto, mostra o perigo de tornar a riqueza um ídolo, algo que é tão fácil acontecer com qualquer pessoa. Por outro lado, o reconhecimento da generosidade de o Criador em conceder riquezas resultou em bênçãos espirituais e materiais para os yaoshorrul'itas. Eles foram especificamente advertidos a não se esquecerem da fonte dessas bênçãos (uma boa lição para todos nós, não é mesmo?).

Em resumo, riquezas em si não indicam pobreza espiritual ou indiferença. Existem pessoas muito ricas, piedosas e fiéis, e também existem ricos perversos e infiéis. De qualquer maneira, não devemos transformar o desejo de ter dinheiro numa obsessão, nem devemos desprezar os ricos. Eles precisam de salvação, tanto quanto os pobres.

Quais são suas atitudes em relação aos ricos? É fácil ficar com inveja, correto? Como você pode superar esses sentimentos e vê-los como pessoas que necessitam do conhecimento salvífico de Yaohu'shua?


 

Segunda

Encontro noturno

Pessoas ricas, famosas e bem situadas na vida não intimidavam Yaohu'shua. Cristo não Se ressentia nem Se curvava perante a elite social. O Salvador reconhecia que a prosperidade financeira não podia proporcionar paz, contentamento, relacionamentos significativos nem propósitos profundos. O mais rico magnata podia facilmente estar mais solitário, vazio e irritado do que o mais simples, pobre e humilde cristão.

 

2. Qual foi a mensagem central de Cristo a Nakdímos? (Jo 3:1-15). Que eventos despertaram o interesse de Nakdímos em Cristo? (Sugestão: leia o capítulo 2:13-25). O que foi representado pelas trevas da noite?

Minha Resposta à Questão 2:

Nakdímos havia testemunhado o poder e a autoridade do ETERNO revelados no ministério de Yaohu'shua, e procurou se encontrar secretamente com Ele. Yaohu'shua poderia ter recusado essa proposta, mas, não querendo que ninguém perdesse a vida eterna, prontamente aceitou a oportunidade de fazer com que Nakdímos desse mais um passo rumo ao reino terreal. A pobreza de Nakdímos era espiritual, não material. Embora rico dos bens deste mundo e de elevada posição social, ele estava faminto espiritualmente.

Instintivamente, Nakdímos se revoltou contra qualquer sugestão de que yaoshorul'itas instruídos como ele necessitassem de conversão. Porém, Yaohu'shua insistiu apresentando a ele a escolha eterna entre o juízo e a salvação. Temendo a denúncia e o ridículo, Nakdímos se recusou a aceitar o convite de Cristo [a imersão é um testemunho público]. A entrevista aparentemente havia fracassado. Entretanto, aquela semente espiritual ficou plantada, germinando lentamente sob o solo de seu coração.

Os ricos convertidos desempenharam importante papel no sustento do movimento cristão primitivo, mas a maior parte das dádivas foram feitas com sacrifício pessoal. Você acredita que o Criador o chamou para dedicar seus recursos à Sua obra, mediante ofertas?


 

Terça 

Ricos e infames

Respeitabilidade nem sempre acompanha a riqueza. Embora muitos conquistem sua riqueza honestamente por meio de trabalho árduo, dedicação e bênçãos do Criador, outros são totalmente desonestos. Pior ainda, alguns ganham dinheiro legalmente, mas de maneira imoral, pois nem tudo o que é legal é moral, como todos bem sabemos.

 

3. Compare Mt 9:10-13 com Lc 5:27-32; 19:1-10. O que motivou a crítica dirigida a Yaohu'shua? O que Sua reação à crítica nos ensina sobre a graça?

Minha Resposta à Questão 3:

Yarish'o (Jericó), a cidade de Zaok’hay (Zaqueu), havia se tornado um importante centro comercial e abrigava o palácio de Herodes. Devido à sua localização geográfica, possuía um posto de cobrança de impostos. Zaok’hay (Zaqueu) poderia ter ficado rico de modo legítimo, como o mais alto funcionário do posto fiscal da região. A narrativa, no entanto, sugere que a ganância o levou a ultrapassar os limites legais. Zelosos patriotas desprezavam até mesmo os honestos cobradores de impostos, vendo-os como instrumentos de seus opressores romanos, mas desprezavam muito mais os desonestos como Zaok’hay. Matt'yaohuh (Mateus/Levi) ocupou função semelhante em Cafarnaum, sob o governo de Herodes Antipas. Tendo assumido o papel de agentes do governo romano, eles eram vistos como traidores, ou pior, como traidores ladrões.

No entanto, Cristo não Se intimidou. Desafiando as restrições sociais, jantou com eles, atraindo intensas críticas da parte dos sacerdotes e das pessoas comuns. Pela interação de Yaohu'shua com eles, esses homens desprezados foram ganhos para o evangelho. Matt'yaohuh (Mateus) não só se tornou um dos doze discípulos, mas também autor de um livro do Novo Testamento [a Renovada Aliança]!

Devemos ser cuidadosos quanto ao julgamento espiritual que fazemos das pessoas. Embora nem todos os pecados sejam de igual magnitude [se bem que 'pecado é pecado'] e as consequências sociais sejam diferentes, todos somos iguais perante o Criador no sentido de que todos precisamos da justiça dEle.

Pense em alguma pessoa bem conhecida e bem sucedida, mas desprezado em sua cultura. Como seria se você tivesse a chance de testemunhar a essa pessoa? Você teria coragem de fazer isso? O que diria?


 

Quarta

Mensagem folheada a ouro

 

4. Analise as seguintes passagens: Mc 4:18, 19; Lc 1:51-53; 6:22-25; 12:16-21; 16:13. Qual é o conselho prático desses versos? Quais são as advertências neles encontradas? Como essas passagens podem ser utilizadas na missão de fazer discípulos entre os ricos?

Minha Resposta à Questão 4:

Dizem que não possuímos as coisas que temos; as coisas que temos nos possuem. É fácil se tornar absorvido pelos bens materiais; por isso Yaohu'shua advertiu sobre "os enganos das riquezas" (Mc 4:19).

Considere a facilidade que o dinheiro ou a sua busca têm para confundir nossas prioridades espirituais. É muito importante manter essa verdade em mente, à medida que procuramos alcançar aqueles cuja riqueza possivelmente já os tenha cegado.

Ao mesmo tempo, todos precisamos considerar a realidade. Algumas pessoas vivem como se a pergunta a ser feita no juízo fosse: "Quanto dinheiro você ganhou?"

Cristo inverte nossas prioridades equivocadas. Embora adquirir bens não seja proibido, eles devem ser colocados na devida perspectiva. Os bens materiais são instrumentos do Criador designados para beneficiar a humanidade. Eles se tornam bênçãos quando compartilhados e não bênçãos quando são acumulados. Quando amontoados, tornam-se maldição.

Pessoas materialistas, sejam ricas ou pobres, estão em perigo de sacrificar o bem-estar eterno pelos prazeres temporais; preferem o reino da Graça (agora) do que se preparar para o reino da Glória, no porvir! A satisfação eterna é trocada por fantasias passageiras que se deterioram e se tornam obsoletas; verdadeiras 'pedras de tropeço'. Os seres humanos servem ao Criador ou ao dinheiro, nunca a ambos. Todos, ricos ou pobres, precisam ser lembrados: "Que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro e perder a sua vida?" (Mc 8:36). Peça ao Criador sabedoria para ser verdadeiro e humilde como Ele ensinou!

Essa advertência sobre o materialismo é importante para todos os cristãos, não apenas por causa deles mesmos mas também para o testemunho. Afinal, como podemos advertir os ricos sobre os perigos espirituais da riqueza, se estamos envolvidos na mesma armadilha?


 

Quinta

Condições perigosas

 

5. Leia Mt 19:16-26. Que perigos espirituais são revelados nessa passagem? Como os cristãos podem ajudar os "jovens ricos" de hoje?

Minha Resposta à Questão 5:

O jovem possuía qualificações, recursos materiais, inquestionável moralidade e elevada autoestima! Ele solicitou sinceramente a fórmula de salvação. Deveria Cristo sentir-Se​ lisonjeado e pensar: "Finalmente estamos convertendo as classes altas!"? Aparentemente, nenhuma euforia contaminou o pensamento de Cristo. Se o jovem esperava elogio, ficou decepcionado. Em vez disso, Cristo estabeleceu os Dez Mandamentos como padrão de obediência. Talvez o jovem príncipe tenha se congratulado. Em sua autoavaliação, ele havia superado o primeiro obstáculo. Cristo, porém, em outra ocasião, havia requerido uma justiça que excedesse a dos outros líderes religiosos. Seria esse padrão rebaixado para se acomodar a esse candidato? Yao'dah (Judas) teria ficado empolgado. Os que lidavam com relações públicas teriam ficado muito felizes. Pense no que poderia significar para sua imagem pessoal a presença de patrocinadores ricos em seu grupo.

No entanto, as deficiências espirituais não podem ser passadas por alto nem minimizadas, pois a missão de Yaohu'shua é sagrada. Concessões não podem ser toleradas. Cada inclinação egoísta deve ser subjugada. Cristo descreveu o processo em três etapas: venda seus bens, ajude os necessitados e siga-Me. Esse era um território espiritualmente perigoso. Apesar de jovem, o candidato a discípulo tinha acumulado uma fortuna considerável. Casas de luxo, belos vinhedos, campos produtivos, roupas da moda, coleções de jóias, servos, gado, talvez carruagens velozes, tudo isso pode ter passado em sua mente. Os termos do Criador eram inflexíveis. Nenhuma barganha ou negociação poderia reduzir o preço: tudo para Yaohu'shua; grandeza mundana em troca do tesouro celestial. Busque ao Criador para que Ele produza o fruto da fé em sua vida!

Os cristãos não devem se sentir intimidados nem fascinados pelas pessoas ricas, mas precisam proclamar-lhes sem temor a mensagem da salvação. Você tem coragem para evangelizar os ricos?


 

Sexta

Estudo adicional

Leia Ec 5:10; Jó 31:24, 28; Sl 49:7, 8.

 

Perguntas para reflexão

6. Entendendo que nunca devemos comprometer a teologia e os princípios, que mudanças sua igreja pode fazer para que os ricos ali encontrem companheirismo? Como sua igreja faz discípulos entre eles?

Minha Resposta à Questão 6:

7. Quanto às passagens citadas no Estudo Adicional, qual é a essência deles? Como podemos ajudar os que pensam que a felicidade é encontrada na riqueza, de modo que percebam esse erro?

Minha Resposta à Questão 7:


Respostas sugestivas:

1. Não é pecado ser rico. O erro está em amar mais as riquezas do que o Doador delas. Por causa da tendência humana à ingratidão e orgulho, Zaok’hay foi advertido a não colocar seu coração nas riquezas e a não se esquecer de que o Criador é a fonte da prosperidade.

2. Nakdímos foi atraído pela ação de Yaohu'shua ao condenar a profanação do templo, e pelos sinais que Ele realizou. As trevas representam a escuridão espiritual dos judaicos e também de Nakdímos. Para que o UL'HIM de Yaoshor'ul fosse honrado, Yaohu'shua ofereceu a ele uma vida transformada.

3. Os fariseus não se conformavam com o fato de que Cristo, sendo um Mestre, aceitasse e Se relacionasse com publicanos e pecadores. Yaohu'shua, porém, mostrou que os sãos não precisam de médico e sim os doentes. Ele veio buscar e salvar os perdidos, como Matt'yaohuh e Zaok’hay.

4. Os prazeres e riquezas afastam muitas pessoas da salvação. Os que confiam nas riquezas e no poder serão destruídos, mas os que colocam Cristo acima das coisas materiais não serão decepcionados. Visto que não dá para adorar ao Criador e às riquezas ao mesmo tempo, a melhor alternativa é colocar as riquezas que o Criador nos deu a serviço do Seu reino.

5. O perigo de se julgar justo e piedoso, mas ser apegado às riquezas e prazeres do mundo... Quando solicitou que ele vendesse seus bens e desse aos pobres, e depois O seguisse, Cristo tocou no ponto fraco do jovem rico. Quem faz de Mamom o seu ídolo, será pobre eternamente!

 

 
 

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