O objetivo deste estudo não é
machucar os cristãos trinitarianos, mas, apresentar os
fatos. Como servos do Altíssimo, não nos é permitido ter
idéias novas, ou preferências próprias, no que diz respeito
à fé. E, especialmente quando se trata de assunto tão
polêmico que pode confundir ou fazer tropeçar aqueles que
ainda estão iniciando sua caminhada espiritual...
by Evangelho Eterno
- Edição de oCaminho -
Qualquer doutrina só tem algum valor
quando se fundamenta no que “está escrito” nas Escrituras.
Quando se estudam profecias, ainda que pensemos de forma
diferente da estabelecida pela maioria, há a segurança de
saber que nenhuma nova interpretação pode derrubar marcos já
estabelecidos.
Porém, quando se fala de doutrina, como
é o caso da trindade, o problema se agrava, embora esse
aparente “marco” não passe de mais que um intruso em meio ao
puro evangelho. O debate não gira em torno da existência do
"Espírito Santo", como muitos têm feito parecer. Tampouco
temos dúvidas acerca da importância de seu ministério.
A única questão é: NÃO podemos incorrer
na transgressão do primeiro mandamento, que nos adverte:
“Não terás outros 'deuses' diante de Mim”. Ex 20:3.
Com este pensamento é que o convidamos
a CONTINUAR este estudo detalhado sobre este assunto, à luz
das Escrituras e dos registros históricos.
“Ide, portanto, fazei discípulos de
todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e
do Espírito Santo” (Mt 28:19 - ARA).
Parece-nos razoável acreditar que:
1. Quando Cristo supostamente
disse o que está registrado em Mt 28:19, havia discípulos
presentes. E obviamente, o que Ele disse foi ouvido e
entendido por eles.
2. Portanto, um discípulo como
Kafos, por exemplo, poderia nos dizer exatamente como foi
que entendeu a ordem do Salvador.
3. Deveriam eles, a partir de
então, "imergir em nome de uma trindade" [como fazem hoje,
TODOS os evangélicos (pentecostais ou não)], composta por
três pessoas divinas que misteriosamente formam um único 'o
ETERNO'? Porem, em Atos 2:38, vemos Kafos conclamando seus
ouvintes a se arrependerem para serem imersos em Nome de
Yaohushua [jesus, nas apócrifas] e não em três nomes, ou no
nome dos três. Kafos explicou ainda que os imersos em Nome
de Yaohushua receberiam do "Espírito Santo" como presente.
4. Suponhamos, porém, que Kafos
nessa ocasião houvesse esquecido [apenas dez dias depois] a
ordem de Mt 28:19 e deixado de imergir em nome da trindade…
Teria a Bíblia uma outra evidência de como Kafos entendera a
última ordem de Yaohushua? Atos 10:48 afirma que ele ordenou
que Cornélio e os seus que deveriam ser imersos em Nome de
Yaohushua.
5. Assim, vemos que Kafos deve
ter entendido o imperativo de Yaohushua diferentemente do
que a maioria dos trinitarianos compreendem hoje!
6. Será que Kafos estava sozinho
em seu entendimento? Não! Em Atos 8:16, ele e Yaohu'khanan
foram a Samaria encontraram um grupo que havia sido imerso
em Nome de Yaohushua, por Fylyp. Faltava-lhes apenas receber
o divino presente da imersão, que era o "Espírito Santo".
Por isso, Kafos e Yaohu'khanan lhes impuseram as mãos e
oraram por eles.
7. E o apóstolo Sha'ul, que
dizia não ter recebido o Evangelho de nenhum homem, mas do
próprio Cristo (Gl 1:12), imergia ele em nome da trindade?
Quando visitou Éfeso, Sha'ul encontrou irmãos que conheciam
apenas a imersão de Yaohu'khanan [na promessa de um Messias
vindouro]. Pois bem, Sha'ul, depois de instruí-los,
imergiu-os somente no nome do Mestre Yaohushua. Depois,
colocou a mão sobre eles para que recebessem do "Espírito
Santo". E eles falaram em línguas [conhecidas] e
profetizaram! Teria Yaohushua dado OUTRA tipo de ordem para
Sha'ul; diferentemente daquela dada aos discípulos e
registrada em Mt 28:19?
8. O que estamos dizendo é que
NÃO existe na Bíblia qualquer registro da imersão realizado
em nome de uma trindade. Diante disso, restam-nos três
opções apenas: (a) os discípulos se rebelaram
contra Yaohushua e desobedeceram Sua ordem de imergir em
nome da trindade; (b) os discípulos entenderam
a ordem de um jeito diferente do proposto pelos
trinitarianos; (c) Yaohushua nunca ordenou que
imergissem em "nome do Pai; do Filho e do Espírito Santo".
9. Nos sete primeiros itens
deste pequeno esboço, demonstramos que a ordem de Mt
28:19 foi entendida pelos discípulos de modo diferente
do que hoje defendem os trinitarianos, pois imergiam apenas
em Nome de Yaohushua. Poderia a terceira opção ser também
verdadeira, ou seja, poderiam os discípulos ter entendido a
ordem de maneira diferente porque, de fato, foi dada de modo
diferente?
10. Estudiosos não comprometidos
com a Igreja Católica e seus dogmas e mistérios, afirmam que
Mt 28:19 pode ser fruto de um acréscimo posterior ao texto
bíblico [faça uma busca na internet sobre Mt 28:19 e
surpreenda-se!].
Uma das evidências citadas por esses
estudiosos são os escritos de Eusébio de Cesaréia, do quarto
século. Dezessete vezes nos textos que escreveu antes do
Concílio de Nicéia, Eusébio cita Mt 28:19 na seguinte forma:
“Portanto, ide e fazei discípulos em Meu nome” [confirmado
em Mc 16:15], sem mencionar a fórmula trinitariana. Nos
escritos pós-Nicéia de Eusébio, a fórmula trinitariana é
encontrada cinco vezes, apenas!
11. O contexto imediato de Mt
28:19 adequa-se muito melhor à essa construção repetida
tantas vezes (17 vezes) por Eusébio de Cesaréia. Veja:
“Seguiram os onze discípulos para a
Galiléia, para o monte que Yaohushua lhes designara. E
quando O viram, O adoraram; mas alguns duvidaram. Yaohushua,
aproximando-Se, falou-lhes, dizendo: toda autoridade Me foi
dada no céu e na terra. Portanto, ide a todas as nações e
fazei discípulos em Meu nome, ensinando-os a guardar todas
as cousas que vos tenho ordenado. E eis que estou convosco
todos os dias, até a consumação do século". Mt 28:16-20.
a) Parte dos onze se ajoelhou
perante Cristo, enquanto outros tiveram dúvida se deveriam
fazê-lo, pois sabiam que só deveriam se ajoelhar diante do
Altíssimo. Mas entenderam que Ele recebera toda a autoridade
do Pai.
b) Diante da dúvida, Yaohushua lhes explica que havia
recebido do Eterno toda a autoridade no céu e na terra e
que, portanto, poderia ser adorado de joelhos.
c) A concessão da autoridade
divina a Cristo, possibilitou-Lhe ainda ordenar aos
discípulos que fossem a todas as nações, fizessem discípulos
e os imergissem em Seu Nome [o Verdadeiro e não em um nome
paganizado, como 'jesus'], ensinando-os a guardar tudo que
lhes dissera. (Veja Lc 24:45-47).
d) O Filho do Altíssimo, com a
autoridade e poder que recebera do Pai, promete então que
estaria espiritualmente com eles todos os dias até o fim dos
tempos. (O Evangelho de Marcus confirma que Ele cumpriu essa
promessa: “De fato o Criador, Yaohushua, depois de lhes ter
falado, foi recebido no céu, e assentou-Se à destra do
ETERNO. E eles, tendo partido, pregaram em toda parte,
cooperando com eles o Criador, e confirmando a Palavra por
meio de sinais que se seguiam” (Mc 16:19-20).
Portanto, fica muito claro que
acrescentar outros personagens à última declaração de Cristo
registrada por Matt'yaohuh fere o contexto, tornando o texto
confuso, pois lhe desvirtua o sentido (e a autoridade de
Yaohushua).
12. Roma, mudando palavras e
textos, mistificou aquilo que era claro. A Palavra do
Altíssimo, como um todo, é uma cadeia perfeita, prendendo-se
uma parte à outra, e explicando-se mutuamente.
Ora, um dos únicos textos da Bíblia do
qual até os teólogos trinitarianos têm plena certeza de que
se trata de um inegável acréscimo é aquele que se encontra
entre colchetes em I Jo 5:7-8 e favorece a trindade: “Pois
há três que dão testemunho [no céu: o Pai, a Palavra, e o
espírito; e estes três são um. E três são os que testificam
na terra]: o espírito, a água e o sangue, e os três são
unânimes num só propósito.”
13. Como já expomos, a mais
recente edição da Bíblia de Jerusalém [BJ], Nova Edição,
Revista e Ampliada, lançada em agosto de 2002 pela Igreja
Católica, em nota de rodapé a Mt 28:19, admite que a frase
“batizando-os em nome do Pai, do Filho e do "Espírito
Santo", tenha sido acrescentada posteriormente ao Livro de
Mateus: “É possível que, em sua forma precisa, essa fórmula
reflita influência do uso litúrgico posteriormente fixado
na comunidade primitiva. Sabe-se que o livro dos Atos fala
em imergir “no Nome de Yaohushua” (cf At 1,5+;2,38+). Mais
tarde deve ter-se estabelecido a associação da imersão às
três pessoas da trindade…”.
E os versículos que constam YAOHUH,
Yaohushua e o espírito?
Alguns versos do Novo Testamento citam
o Pai (DEUS), Yaohushua (JESUS) e o espírito (ES). Os
defensores da teoria da trindade usam tais versos para
tentar provar que o "Espírito Santo" é uma pessoa e que a
trindade é bíblica... Alegam que tais versos comprovam a
existência da trindade. Vejamos alguns exemplos:
“Imerso Yaohushua, saiu logo da água, e
eis que se lhe abriram os céus, e viu o 'espírito do ETERNO'
descendo como [faz uma] pomba, vindo sobre ele. E eis uma
voz dos céus, que dizia: Este é o me Filho amado, em quem me
comprazo" (Mt 3:16 e 17).
A Bíblia em nenhum momento diz que o
espírito que desceu em forma de pomba era uma terceira
pessoa, pelo contrário, afirma claramente que se tratava do
próprio espírito (pneuma) do Pai. O verso mostra uma
manifestação dupla do Pai: manifestou-se através do seu
espírito e da sua voz. Se através deste verso chega-se à
conclusão de que o espírito é uma pessoa, também poderíamos
chegar à conclusão de que a voz do ETERNO também é uma
pessoa. Por que não? Só porque o espírito está escrito com
inicial maiúscula [em sua bíblia*]e a voz com inicial
minúscula? Sempre devemos lembrar que isso é uma convenção
adotada em português, pois no original não havia tal
distinção.
Nota de oCaminho: A expressão
"Espírito Santo" não consta dos originais e só apareceu na
versão católica em latim, a Vulgata [início do século V]!
Para manter a coerência com as citações extraídas das
"trinitarianas", manteremos aqui a expressão "Espírito
Santo", sempre entre aspas...
“A graça do Criador Yaohushua
hol'Mehushkyah, e o amor do ETERNO, e a comunhão do
"Espírito Santo" sejam com todos vós". (II Co 13:13 – ou 14,
em algumas traduções).
Ao lerem este trecho, interpretam
precipitadamente que nossa comunhão deve ser com a terceira
pessoa da trindade. Mas não é isso que o apóstolo diz.
Sha'ul é claro quando afirma “e a comunhão do 'Espírito
Santo'”, não diz a comunhão com o "Espírito Santo".
Graças a outros textos da Bíblia, não
precisamos ser enganados neste ponto. A comunhão do espírito
é a comunhão que existe entre o espírito do Pai e o espírito
do Filho. Lei este mesmo texto em uma escritura unitariana:
Que a graça do Maoro'eh Yaohushua hol-Mehushkyah e o amor de
UL”HIM seja convosco. E que neste mesmo RÚKHA HOL’KODSHUA
esteja em vosso íntimo. [ESN - Escrituras Sagradas
segundo o Nome; EUC (Edição Unitariana Corrigida by CYC)].
Nossa comunhão não é com o
espírito; nossa comunhão é com o Pai e com o Filho,
em espírito! O ETERNO não pode se manifestar em toda Sua
glória diante de olhos pecadores e Cristo não está mais
conosco em carne.
Portanto, toda comunhão e comunicação
que temos com o Pai e com o Filho é através do pneuma
(Eles, em espírito cf. Jo 14:18-23): “Ora a nossa comunhão é
com o Pai e com seu Filho, Yaohushua hol'Mehushkya". – I Jo
1:3.
Algumas pessoas defendem que o
"Espírito Santo" é uma pessoa pois alguns adjetivos
(atributos) e verbos (ações) relacionados ao espírito são
típicos de seres pessoais. Por exemplo:
“Não entristeçais o espírito de DEUS [o
ETERNO, em espírito; cf. Jo 4:24], no qual fostes selados
para o dia da redenção" (Ef 4:30).
“Do mesmo modo também o espírito nos
ajuda na fraqueza; porque não sabemos o que havemos de pedir
como convém, mas o espírito mesmo intercede por nós com
gemidos inexprimíveis" (Rm 8:26).
“Porque não sois vós que falais, mas o
espírito de vosso Pai é que fala em vós" (Mt 10:20).
“Apenas pessoas pode se
entristecer”, alegam os trinitarianos. “Só uma pessoa pode
ajudar, interceder e falar”. Os defensores da trindade
afirmam que se o "espírito do ETERNO" se entristece, ajuda,
intercede e fala, então ele é uma pessoa divina! Este
argumento faz sentido?
A Bíblia emprega diversas figuras de
linguagem, inclusive atribuindo ao "espírito" qualidades e
ações típicas do seu possuidor (um ser pessoal). Isto não
significa que o espírito seja uma outra pessoa. A prova
deste fato são os muitos exemplos de atributos e ações
pessoais atribuídos também a espíritos de seres humanos.
O espírito do apóstolo Sha'ul orava: “O
meu espírito ora de fato". (I Co 14:14). Como um espírito (pneuma)
de um homem pode orar se esta é uma ação pessoal? Seria,
porventura, o espírito de Sha'ul uma segunda pessoa, além de
Sha'ul? O verso seguinte explica: “Orarei com o meu
espírito… Cantarei com o espírito". (I Co 14:15). É claro
que quem orava e cantava era o próprio Sha'ul. Compare com a
ESN: Porque se eu orar em uma língua que eu
desconheça, o meu espírito ora, mas, no meu entendimento eu
não sei o que estou dizendo. Pois bem, que devo então fazer?
As duas coisas: orarei no RÚKHA, e orarei com palavras que
eu entendo; cantarei no RÚKHA e cantarei com palavras que eu
entendo.
Lucas, autor do livro dos Atos, relatou
que o espírito de Sha'ul se revoltou: “Enquanto Sha'ul os
esperava em Atenas, o seu espírito se revoltava em face da
idolatria dominante na cidade” (Atos 17:16).
Ora, revoltar-se é uma ação pessoal. Só
um ser com autonomia e percepção pode se revoltar, mas a
Bíblia diz que o espírito de Sha'ul se revoltou. Seria,
porventura, o espírito de Sha'ul uma entidade pessoal
independente do seu possuidor (Sha'ul)? Absolutamente não!
Novamente aqui temos uma figura de linguagem. Quem se
revoltou com a idolatria da cidade foi o próprio Sha'ul.
Há muitos outros exemplos na Bíblia
onde espíritos de seres humanos são descritos com atributos
pessoais ou realizando (ativa ou passivamente) ações típicas
de seres pessoais.
Concluímos que quando a Bíblia diz que
o espírito de alguém se entristeceu, então trata-se de uma
figura de linguagem. Literalmente, quem se entristeceu foi a
pessoa, o possuidor do espírito, não o "seu espírito".
Quando o salmista diz que o seu espírito estava amargurado,
na realidade quem estava amargurado era o próprio salmista.
Isso vale também para o espírito do
ETERNO. Quando a Bíblia diz que alguém mentiu para o
espírito do ETERNO, na verdade isso significa que mentiram
para o próprio ETERNO. Quando diz que o espírito intercede,
certamente está se referindo a Cristo, nosso único
intercessor e mediador: “É Yaohushua quem morreu, ou
antes, quem ressuscitou, o qual está à direita do ETERNO, e
também intercede por nós" (Rm 8:34).
“Porque existe um só UL’HIM. E entre
Ele e os homens há um só MEDIADOR, que é Yaohushua
hol-Mehushkyah, seu ha-BOR, que é, ele próprio, homem
também; o qual se deu a si mesmo como preço da salvação de
toda a humanidade" (I Tm 2:5). Isto posto, agora você pode
entender Gn 6:3 quando diz: E UL disse: O meu Rukha
(espírito) não continuará a contender [comigo] e ser
desonrado pelo homem, visto que é todo ele mal.
Quem é, então, o ESPÍRITO que foi
enviado?
“Ora, o Criador* é o espírito;
e, onde está o espírito do Criador, aí há liberdade. E todos
nós, com o rosto desvendado, contemplando, como por espelho,
a glória do Criador, somos transformados, de glória em
glória, na sua própria imagem, como pelo Criador, o
espírito". (II Co 3:17-18).
Nota de oCaminho: Segundo
Jo 1:1-3
(Hb 1:2) TUDO foi criado pela Palavra que Yaohukhanan
identifica com Yaohushua (Jo 1:14)... E o profeta vai além
ao afirmar que ninguém (JAMAIS) viu ao ETERNO e, sendo
assim, no VT a cada aparição do SENHOR [que é como os
trinitarianos identificam a divindade sem porém discernir de
quem se fala], só pode ser o próprio YAOHUSHUA, que antes da
Sua vinda através de José & Maria, vinha por meio de sua
forma espiritual, na figura de Mika'ul, o ANJO do ETERNO!
“Foi a respeito desta salvação que os
profetas indagaram e inquiriram, os quais profetizaram
acerca da graça a vós outros destinada, investigando,
atentamente, qual a ocasião ou quais as circunstâncias
oportunas, indicadas pelo Messias, que neles estava, ao dar
de antemão testemunho sobre os sofrimentos referentes a
Cristo e sobre as glórias que os seguiriam. A eles foi
revelado que, não para si mesmos, mas para vós outros,
ministravam as coisas que, agora, vos foram anunciadas por
aqueles que, pelo "Espírito Santo" enviado do céu, vos
pregaram o evangelho, coisas essas que anjos anelam
perscrutar". (I Pd 1:10-12).
“E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará
outro Consolador, a fim de que esteja para sempre convosco,
o espírito da verdade, que o mundo não pode receber, porque
não no vê, nem o conhece; vós o conheceis, porque ele habita
convosco e estará em vós. Não vos deixarei órfãos, voltarei
para vós outros. Ainda por um pouco, e o mundo não me verá
mais; vós, porém, me vereis; porque eu vivo, vós também
vivereis". (Jo 14:17-19).
“E percorrendo a região frígio-gálata,
tendo sido impedidos pelo "Espírito Santo" de pregar a
palavra na Ásia, defrontando Mísia, tentavam ir para
Bitínia, mas o espírito de Yaohushua não o permitiu" (Atos
16:6-7).
“E, porque vós sois filhos, enviou o
ETERNO ao nosso coração, o espírito de Seu Filho, que clama:
Aba, Pai!” (Gl 4:6).
Os filhos do ETERNO são guiados por
quem? “Pois todos os que são guiados pelo espírito do ETERNO
são filhos do ETERNO" (Rm 8:14).
É possível ao homem conhecer as coisas
do ETERNO?
“Porque qual dos homens sabe as coisas
do homem, senão o seu próprio espírito, que nele está?
Assim, também as coisas do ETERNO, ninguém as conhece, senão
o espírito do ETERNO". (I Co 2:11). Ou seja, ELE próprio!!!
O que é a comunhão do "Espírito Santo"?
“A graça do Criador Yaohushua
hol'Mehushkya, e o amor do ETERNO, e a comunhão do "Espírito
Santo" sejam com todos vós". (II Co 13:13).
“Porque, assim como o corpo é um e tem
muitos membros, e todos os membros, sendo muitos, constituem
um só corpo, assim também com respeito a Cristo. Pois, em um
só espírito, todos nós fomos imersos em um corpo, quer
judeus, quer gregos, quer escravos, quer livres. E a todos
nós foi dado beber de um só espírito" (I Co 12:12).
“O que temos visto e ouvido anunciamos
também a vós outros, para que vós, igualmente, mantenhais
comunhão conosco. Ora, a nossa comunhão é com o Pai e com
seu Filho, Yaohushua hol'Mehushkya" (I Jo 1:3).
“Eu e o Pai somos um". (Jo 10:30).
“Vós, porém, não estais na carne, mas
no espírito, se, de fato, o espírito do ETERNO habita em
vós. E, se alguém não tem o Messias, esse tal não é dele"
(Rm 8:9).
Nota: A unidade que existe entre
Cristo e o Pai, é a comunhão do "Espírito Santo"; ou seja,
unidos em propósitos!
As Escrituras indicam claramente a
relação entre YAOHUH e Cristo, apresentando com igual
clareza a personalidade e individualidade de cada um. A
unidade que existe entre Cristo e seus discípulos, não anula
a personalidade de nenhum. São um em desígnio, mente, em
caráter, mas não em pessoa. É assim que o ETERNO (o Pai) e
Cristo (o Filho) são um”.
O "Espírito Santo" procede do Pai (Jo
15:26-27). Por ser filho do ETERNO, Cristo possui a mesma
essência do Pai; sendo assim, possui o mesmo espírito do
Pai. É através de Seu espírito que Cristo nos convence do
pecado, da justiça e do juízo (Jo 16:8), habita em nós (Gl
4:6) e está presente em todos os lugares ao mesmo tempo (Sl
139:1-10).
Como é possível conhecer ao ETERNO? O
apóstolo Sha'ul responde:
“Porque qual dos homens sabe as coisas
do homem senão o seu próprio espírito que nele está? Assim
também as coisas do ETERNO ninguém as conhece, senão o
espírito do ETERNO. Ora, nós não temos recebido o espírito
do mundo, e, sim, o espírito que vem do ETERNO, para que
conheçamos o que pelo ETERNO nos foi dado gratuitamente" – I
Co 2:11, 12.
Este verso deixa claro que assim como o
homem tem um espírito que conhece tudo a seu respeito, o
ETERNO também tem o seu espírito e por esta razão só é
possível obter o conhecimento pleno do ETERNO através do
espírito do ETERNO [daí a expressão: Viver no Espírito!].
Então, para conhecermos ao ETERNO, é
importante buscarmos na sua Palavra revelações sobre o
"Espírito do ETERNO". A Palavra, especialmente o Novo
Testamento, traz muitas revelações sobre a maravilhosa obra
do "Espírito Santo" e fala um pouco sobre sua natureza. Mas
muitos fazem confusão a respeito da essência e natureza do
"Espírito Santo". Quem é na verdade o "Espírito Santo"?
Alguns dizem que é o poder do ETERNO, outros pregam que é a
terceira pessoa da trindade, outros ainda argumentam que o
"Espírito Santo" é o anjo Gabriel. Finalmente há aqueles que
não têm muita disposição para um estudo mais aprofundado e
se acomodam alegando que se trata de um mistério sem
importância para a salvação ['mistério' é como se define
babilônia - Ap 17:5]. Porém, o contexto de tais passagens
nos indicam que é uma modo figurado de se referir à ação do
próprio ETERNO (Jo 4:24) ou até mesmo a ação do Seu Filho
(At 20:28), HOJE (após o pentecostes) onipresente em
espírito...
O que é “ESPÍRITO”?
Isso pode parecer um conceito muito
básico e óbvio, mas é incrível como muitas pessoas duvidam
que o "Espírito Santo" seja um espírito no sentido original
da palavra. Vamos buscar compreender o que os autores da
Bíblia queriam dizer quando escreviam a palavra “espírito”.
Para uma compreensão satisfatória da
Bíblia, devemos procurar saber qual era a intenção dos
autores bíblicos. O que um escritor bíblico, profeta ou
apóstolo, tinha em mente quando escrevia a palavra
“espírito”? Quando ouvimos a palavra “espírito” nossa
interpretação é a mesma do profeta ou apóstolo?
Em nossa cultura, fortemente
influenciada pelo catolicismo e espiritismo
(pentecostalismo), sempre que se fala em “espírito” a
tendência natural é imaginar uma força desencarnada atuando
independentemente do corpo – uma entidade autônoma,
invisível, consciente. Este é o conceito popular, pregado
por algumas religiões e apresentado em filmes e novelas.
Lamentavelmente este conceito já popularizado tem afetado
negativamente a compreensão bíblica, pois sempre que se lê a
palavra “espírito”, o estudante da Bíblia é influenciado
pelo conceito popular.
Para os escritores bíblicos o
significado da palavra “espírito” era bem diferente deste
conceito popular. Para que cresçamos no conhecimento do
ETERNO e do seu espírito temos que restabelecer o conceito
original. Então poderemos ter uma visão clara do que a
Bíblia ensina sobre o espírito do homem e sobre o espírito
do ETERNO.
A Definição de “espírito” no Velho
Testamento
No Velho Testamento, escrito em
hebraico, o original da palavra “espírito” é ruach.
Originalmente ruach significa fôlego, vento, sopro e
respiração e se aplica tanto ao espírito dos animais quanto
ao espíritos dos homens, espíritos malignos e espírito do
ETERNO.
A Definição de “espírito” no Novo
Testamento
Acredita-se que a maior parte do Novo
Testamento foi escrita em grego onde a palavra espírito é
pneuma. Esta palavra grega tem o mesmo significado de
ruach no hebraico, ou seja, é um sinônimo de espírito,
fôlego, vento, sopro, ar. É da palavra pneuma que derivam
algumas palavras da língua portuguesa tais como pneu,
pneumático, pneumonia – todas relacionadas à respiração ou
ao ar.
Nota de oCaminho: Os ANJOS
também são identificados como "espíritos" - Hb 1:14.
Será que a intenção dos apóstolos ao
escrever “pneuma do ETERNO” era se referir a uma outra
pessoa da divindade? Ou estavam se referindo ao fôlego,
sopro do ETERNO; ou mesmo ao Seu poder [dynamo]?
ESPÍRITO SANTO é nome próprio?
Embora a Bíblia apresente o nome do Pai
(YAOHUH - hebraico) e o nome do Filho (Yaohushua -
hebraico), o "nome" do "Espírito Santo" não nos é
apresentado.
Nota de oCaminho: Cuidado! DEUS
também não é um nome, é um título e um título pagão!!! O
título correto para se referir ao ETERNO é UL'HIM
(corrompido para Elohim em honra a EL, um ídolo babilônico
que tomou conta dos Nomes dos profetas e títulos), um
superlativo cujo significado é CRIADOR, atribuído ao
Altíssimo - o ETERNO. A sua forma simples - grau normal - é
UL (corrompido para EL) e se aplica tão somente ao nosso
Criador, Yaohushua!
Tradutores corruptos da Bíblia, ao
traduzir a palavra pneuma (espírito), o fez com letra
maiúscula para impor suas crenças pessoais ao texto. No
entanto, a palavra pneuma, originalmente não foi
escrita desta forma. Os manuscritos mais antigos do Novo
Testamento são alguns fragmentos de papiro escritos em
uncial. O padrão uncial utilizava-se de letras maiúsculas
apenas. Este padrão continuou sendo utilizado nos
pergaminhos até o século XI, quando a escrita minúscula
começou a ser adotada. Fica claro que escrever "Espírito
Santo" com iniciais maiúsculas é uma convenção adotada
posteriormente e reflete, portanto, a crença pessoal do
escritor/tradutor.
O fato da expressão “"Espírito Santo"”
ou “espírito de Yaohushua hol'Mehushkya” ser sempre escrita
com “E” maiúsculo em português tem influenciado o
subconsciente de muitos crentes sinceros no sentido de
aceitar a doutrina de que o "Espírito Santo" é uma pessoa
distinta do Pai e do Filho. Mas é importante destacar que
quando os apóstolos escreviam "Espírito Santo", não havia
esta distinção. Nós escrevemos "Espírito Santo" com letras
maiúsculas, em português, apenas por uma convenção; um
hábito na realidade muito questionável, pois tal convenção
não existia originalmente.
O ESPÍRITO SANTO, o ESPÍRITO de CRISTO
e o ESPÍRITO de 'DEUS'
A Palavra afirma que assim como o homem
tem um pneuma como parte fundamental do seu ser, o ETERNO
também tem um pneuma. Neste sentido, "espírito" é a própria
vida, assim como também entendemos quando se lê a palavra
"alma"! Mas, vejamos novamente o que diz I Co 2:11: “Porque
qual dos homens sabe as coisas do homem senão o seu próprio
espírito (pneuma) que nele está? Assim também as coisas do
ETERNO ninguém as conhece, senão o espírito (pneuma) do
ETERNO".
Novamente é importante notar que em
português o “espírito” do ETERNO é escrito com “E” maiúsculo
e o “espírito” do homem é escrito com “e” minúsculo. Mas não
é assim no original grego. Tanto o espírito do ETERNO quanto
o espírito do homem são escritos absolutamente da mesma
forma. Portanto não há porque interpretar que o espírito do
ETERNO é uma outra pessoa e o espírito do homem
não é uma outra pessoa.
Assim como o homem, o ETERNO possui
dentro de si um pneuma que é um atributo que não pode ser
separado dEle. Algumas religiões como o Espiritismo, por
exemplo, pregam que é possível o espírito (pneuma) existir
independentemente ou separadamente do corpo do seu possuidor
[geralmente, nestes casos, chamado de "alma"], mas não é
isso que a Palavra do ETERNO diz. Segundo a Bíblia um corpo
sem pneuma é um corpo morto. Veja:
“Então Yaohushua clamou em alta voz:
Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito (pneuma)! E dito
isto expirou" (Lc 23:46).
“E o pó volte à terra, como o era, e o
espírito (ruach) volte ao Criador, que o deu" (Ec 12:7).
Da mesma forma um espírito (pneuma) com
existência e personalidade própria (independente do
possuidor) é um conceito defendido pelo Espiritismo e pelo
Trinitarianismo. Seria, portanto, o E.S. uma alma?!?
É inquestionável que o ETERNO tenha,
assim como o homem, um pneuma como parte constituinte do seu
Ser. Por essa razão, alguns defensores da trindade
interpretam de forma diferenciada o "Espírito Santo" e o
espírito do ETERNO. Alegam que o espírito do ETERNO é um
atributo intrínseco do Pai, mas que o "Espírito Santo" é uma
outra pessoa – a terceira pessoa da trindade. Porventura
existe esta diferença entre espírito do ETERNO e "Espírito
Santo"?
Através de um estudo por comparação de
versos é possível descobrir que o Pai e o seu Filho,
Yaohushua, compartilham do mesmo pneuma [aqui, essência].
Veremos adiante que não há diferença entre espírito do
ETERNO, Messias e "Espírito Santo".
“Não sabeis que sois santuário do
ETERNO, e que o espírito (pneuma) do ETERNO habita em vós?”
(I Co 3:16).
“Acaso não sabeis que vosso corpo é
santuário do espírito (pneuma) Santo que está em vós, o qual
tendes da parte do ETERNO". – I Co 6:19.
Após análise destes dois versos,
concluímos inequivocamente que o "Espírito Santo" é o
próprio ETERNO, em espírito (pneuma) e não uma terceira
pessoa. É o próprio pneuma do ETERNO que habita em nós.
Afinal, não é deste "espírito" [aqui fôlego] que o Criador
soprou sobre nos, gerando a VIDA em nosso ser [alma
vivente cf. Gn 2:7]?
Sha'ul confirma que o "Espírito Santo"
não é uma terceira pessoa, mas é sim o próprio pneuma do
ETERNO [sendo apenas um "sopro" deste, desde o Éden],
colocando-os (espírito do ETERNO e "Espírito Santo") como
expressões equivalentes novamente: “Por isso vos faço
compreender Ninguém que fale pelo RÚKHA-UL’HIM (YAOHUH UL,
em espírito onipresente) poderá dizer, Yaohushua é maldito,
e ninguém pode dizer conscientemente, Yaohushua é UL, se não
for impulsionado pelo RÚKHA HOL’KODSHUA (YAOHUH, o Santo).”
(I Co 12:3)
Há muitos outros versos que servem como
evidência clara de que o "Espírito Santo" é o próprio pneuma
do ETERNO [lembre-se de Jo 4:24]. Vejamos este último par de
versos de Sha'ul aos Efésios sobre o selamento:
“… tendo nele também crido, fostes
selados com o Santo espírito da promessa" (Ef 1:13).
“E não entristeçais o espírito do
ETERNO, no qual fostes selados para o dia da redenção" (Ef
4:30).
Biblicamente, temos evidências
suficientes para afirmar que…
"Espírito Santo" = espírito (pneuma) do
ETERNO, ou seja, ELE [YAOHUH UL'HIM] próprio!
E o que dizer do Espírito de Cristo?
É correto afirmar que o Messias e o
espírito do ETERNO são sinônimos? Vejamos:
“Vós, porém, não estais na carne, mas
no espírito, se de fato o espírito (pneuma) do ETERNO habita
em vós. E se alguém não tem o espírito (pneuma) de Cristo,
esse tal não é dele" (Rm 8:9).
Este verso nos daria condições de
afirmar que: espírito (pneuma) de Cristo = espírito (pneuma)
do ETERNO; no entanto, lemos em Jo 14:23 - Respondeu-lhe
Yaohushua: Se alguém me amar, guardará a minha palavra; e
meu Pai o amará, e viremos a ele, e faremos
nele morada. Portanto, cada um dos seres divinos (Pai e
Filho) são "espíritos" [aqui, pessoas] independentes...
Sabemos que o ETERNO [YAOHUH] e seu
Filho, Yaohushua hol'Mehushkya, compartilham do mesmo
espírito [aqui, essência], por esta razão são um; mas como
pessoas espirituais, independentes: 'Eu e o Pai somos um'
(Jo 10:30).
“Tudo quanto o Pai tem é meu…”
(Jo16:15)
Yaohushua hol'Mehushkya e o seu Pai são
duas pessoas distintas, mas são um em espírito. Jamais lemos
na Bíblia “Eu, o Pai e o 'Espírito Santo' somos um”!
Reiteramos: O Pai e o Filho são um porque possuem o mesmo
pneuma (espírito em essência ou em propósitos - Am 3:3).
"Quem me vê a mim vê o Pai… Crede-me que estou no Pai, e o
Pai em mim" (Jo 14:9 e 11).
Ora, é impossível aceitar que o Pai
está no Filho e o Filho está no Pai de forma física. É claro
que Cristo está dizendo que o Pai está espiritualmente no
Filho e o Filho está espiritualmente no Pai; assim como,
espiritualmente, AMBOS estão em nós - Jo 14:23 cf. I Co
6:19.
Da mesma forma podemos ser um com o
ETERNO e com Cristo se recebermos em nós o espírito (pneuma)
do ETERNO. Isso Yaohushua deixou claro em sua oração
intercessória relatada em Jo 17:
“A fim de que todos sejam um; e como és
tu, ó Pai, em mim e eu em ti, também sejam eles em nós; para
que o mundo creia que tu me enviaste" (Jo 17:21).
O plano do ETERNO é que sejamos um com
Ele e com o Pai. Não uma pessoa fisicamente falando, mas uma
unidade espiritual, ou seja, que tenhamos do mesmo espírito
(pneuma) do ETERNO e de Cristo; mesmo sendo pessoas
diferentes.
“Mas aquele que se une ao Criador é um
espírito com ele" (I Co 6:17).
Portanto, o "Espírito Santo" é o
próprio Messias [At 20:28] e em certas ocasiões o autor
bíblico alterna estes dois termos: “E percorrendo a região
frígio-gálata, tendo sido impedidos pelo "Espírito Santo" de
pregar a palavra na Ásia, defrontando Mísia, tentavam ir
para Bitínia, mas o espírito de Yaohushua não o permitiu"
(At 16:6, 7).
Não haveria necessidade de
apresentarmos mais versos comprovando que "Espírito Santo" é
um termo usados de modo alternado ara o ETERNO e para
Cristo. Mas como último verso, lembramos o que está escrito
em Jo 20:22:
“E, havendo [Yaohushua] dito isto,
soprou sobre eles, e disse-lhes: Recebei do espírito (pneuma)
Santo". (Jo 20:22). Fica então claro que o "Espírito Santo"
é o próprio espírito (pneuma) de Yaohushua, ou seja, seu
fôlego, seu sopro vital [o mesmo que Ele soprou sobre Adan,
no Éden] e não uma terceira pessoa distinta do Pai e de
Cristo.
Neste caso, espírito (pneuma) de Cristo
= espírito (pneuma) do ETERNO = "Espírito Santo" [ambos são
espíritos, e santo]!
Assim, a reposta para a pergunta “Quem
é o espírito?” nunca esteve tão próxima: “Ora o Criador é o
espírito; e onde está o espírito do Criador aí está a
liberdade" (II Co 3:17).
Sem dúvidas esta é a melhor resposta
para a pergunta “Quem é o espírito?” Sha'ul acaba de
responder: “O Criador é o espírito”. E Yaohukhanan havia
afirmado que YAOHUH é o espírito [Jo 4:24]! Porém, não se
trata de contradições, mas sim que AMBOS são "espíritos" e
santos!!!
Neste verso a palavra traduzida por
“espírito” é a palavra grega “pneuma”.
Se o espírito no que diz respeito às
criaturas vivas é o fôlego de vida ou a energia vital que
provém do Criador e os matem vivos (e jamais deve ser
entendido como uma entidade - um ser - inteligente que pode
viver independentemente), por que quando a mesma palavra
aparece relacionada ao nome do ETERNO (espírito do ETERNO ou
"Espírito Santo"), deve ser entendida como um “ser” pessoal
fora do ETERNO, ou seja, a terceira pessoa da trindade?
Por que não podemos fazer a mesma
analogia e definir a palavra “espírito do ETERNO” como o
poder (o fôlego, a energia vital) do ETERNO em ação? Não
estaremos usando dois pesos e duas medidas e sendo
incoerentes ao dizer que a Bíblia ensina que o espírito não
é uma outra pessoa fora dela mesma, e quando a mesma palavra
está relacionada com o nome do ETERNO, dizermos que é um
outro ser ou uma outra entidade divina?
Consideramos muito significativo o que
está registrado em Atos 10:38: “E sabem, sem dúvida, como
UL'HIM ungiu Yaohushua, dos Nudtzoróth’dins, no RÚKHA
HOL’KODSHUA (YAOHUH, o Santo) e com poder; andando por toda
a parte a praticar o bem e a curar os que estavam sob o
poder de ha’satan, pois YAOHUH estava com ele.”
Nele encontramos uma estreita relação
entre o "Espírito Santo" e o poder do ETERNO, ambos como
evidência de que o ETERNO estava com Seu Filho unigênito
Yaohushua hol'Mehushkya.
Quem é o consolador?
Após Mateus 28:19, o texto mais
utilizado para a defesa da trindade e da pessoalidade do
"Espírito Santo" está no discurso de Cristo aos discípulos,
quando o Mestre prometeu o Consolador. (Cap 14, 15 e 16 do
evangelho de Yaohu'khanan).
O termo “consolador”, traduzido do
grego “parakletos”, é citado em apenas 5 versos da Bíblia,
sempre pelo apóstolo Yaohu'khanan (Jo 14:16; 14:26; 15:26;
16:7 e I Jo 2:1). O sentido original da palavra grega
parákletos está relacionado a alguém que está ao lado a fim
de ajudar, defender, consolar. Há várias traduções possíveis
para a palavra grega parákletos. Além de “Consolador”,
tradução mais comum em português, algumas versões usam
“confortador”, Conselheiro, Advogado, e até mesmo Paráclito
como traduções possíveis para a palavra grega parákletos.
Nota de oCaminho: Porém, em Jo
14 "tradutores corruptos" preferiram usar CONSOLADOR e não
"advogado" como ficou em I Jo 2:1; porque será???
Portanto, vamos fazer uma breve análise
sequencial, começando por Jo 14:16 e passando por todos os
versos e contextos onde o parákletos é citado. O objetivo
principal deste capítulo é revelar quem é o parákletos
(consolador).
Das cinco ocorrências bíblicas da
palavra parákletos, as quatro primeiras saíram diretamente
dos lábios de Yaohushua e foram relatadas por Yaohu'khanan,
a última saiu da pena do apóstolo Yaohu'khanan em sua
primeira epístola. Vejamos o que Yaohushua queria dizer
quando prometeu um parákletos para os seus discípulos.
Jo 14 – O Espírito da Verdade
“E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará
outro parákletos (consolador), a fim de que esteja para
sempre convosco. O espírito da Verdade, que o mundo não pode
receber, porque não o vê, nem o conhece; vós o conheceis,
porque ele habita convosco e estará em vós” (Jo 14:16, 17).
Yaohushua prometeu o Consolador
(parákletos). Mas quem é o parákletos? Cristo mesmo
responde: O parákletos é o “espírito da verdade” (14:16,
17). Portanto, o “espírito da Verdade” é o Consolador
prometido por Cristo. A verdade tem espírito? É evidente que
estamos lidando com elementos simbólicos cuja interpretação
deve ser dada pela própria Bíblia.
Qual é ou quem é o espírito da Verdade?
Primeiramente temos que entender qual é a definição de “verdade”
dentro do contexto do capítulo 14. O leitor atento perceberá
que logo nos primeiros versos de Jo 14 a “verdade” é
definida por Cristo: “Eu Sou o Caminho, a Verdade e a Vida”
(Jo 14:6).
Portanto, se a verdade neste contexto é
Cristo, então o “espírito da Verdade” pode ser interpretado
naturalmente como o Messias, ou seja ELE mesmo!!! Ao longo
deste estudo teremos outras evidências de que o Consolador,
o espírito da Verdade, é, de fato, o próprio Cristo, em
espírito. Concluiremos que é o pneuma de Cristo que nos
consola.
Qual é a finalidade da vinda do
Consolador? O verso 16 responde: “a fim de que esteja
para sempre convosco”. Esta expressão lhe é familiar?
Quem prometeu que estaria conosco para sempre? Leia
Mt 18:20; 28:20. A finalidade do parákletos é a mesma de
Cristo: estar para sempre conosco!
Repetimos: “E eis que estou convosco
todos os dias até à consumação dos séculos.” (Mateus 28:20)
De fato, Sha'ul afirma que “nada nos
poderá separar do amor do ETERNO, que está em Yaohushua,
nosso Criador.” (Rm 8:39).
Ora, o parákletos (Consolador) é o
próprio Cristo que está conosco, não mais em carne, mas
atuando através do seu espírito! E, isto se deu apenas dez
dias depois da fala registrada em Mt 28:20, no Pentecostes
[At 2].
A próxima evidência de que o parákletos
é o próprio Messias vem logo em seguida, em Yaohu'khanan
14:18. Após dizer que o espírito da verdade “estará em vós”
(vs. 17), Yaohushua afirma no verso 18: “Não vos deixarei
órfãos, virei para vós.” (Jo 14:18).
E acrescenta: “Naquele dia conhecereis
que estou em meu Pai, e vós em mim, e eu em vós” (Jo 14:20).
Note a semelhança das expressões nos
versos 17 e 20. No verso 17 Yaohushua afirma que o espírito
da verdade “estará em vós”, no verso 20 ele repete o
conceito afirmando que Ele, o próprio Yaohushua, estaria em
vós. Exatamente a mesma expressão que foi utilizada para o
espírito da Verdade é agora usada para Cristo. Isto indica
claramente que Cristo estava prometendo enviar do seu
próprio espírito, não uma terceira pessoa. Como não poderia
estar ajudando e consolando seus discípulos pessoalmente, em
carne, estaria com eles de outra forma: através de seu
pneuma (no espírito, onipresente).
A manifestação do parákletos (Messias)
é prometida também no verso seguinte: “Aquele que tem os
Meus Mandamentos e os GUARDA, esse é o que me ama; e
aquele que Me ama será amado pelo Meu Pai, e Eu também o
amarei e Me manifestarei a ele” (Jo 14:21). Leia o vs. 23 e
comprove que PAI e FILHO, em espírito é QUEM habita em todos
nós (desde que Guardemos Seus Mandamentos, inclusive o 4º
mandamento, cf. Tg 2:10), explicando o que Sha'ul quis dize
que somos o Templo do "Espírito Santo" - I Co 6:19.
Como os verbos estão no futuro, fica
claro que Yaohushua não estava se referindo à manifestação
em carne, pois esta já era uma realidade no tempo presente
para os discípulos – não há que se prometer algo que já é
realidade. Quando Cristo afirma “e Me manifestarei a ele”
(aos que guardam os mandamentos) claramente indica uma
manifestação no futuro, não em carne, mas em espírito - a
única forma de ser onipresente. A promessa do verso 21 está
intimamente relacionada à promessa dos versos 16, 17, 18, 19
e 20. É a mesma promessa! Trata-se da promessa de que
Yaohushua não deixaria seus discípulos desamparados, mas Ele
viria e se manifestaria a eles de outra forma:
espiritualmente!
A conclusão de que o Consolador, o
espírito da Verdade, é o próprio Messias é ratificada quando
analisamos os versos 16 a 21 no contexto, considerando que
Cristo está falando de um assunto específico e não de vários
assuntos ao mesmo tempo. Analisar o verso dentro do contexto
é a chave para chegarmos a esta conclusão.
Os versos seguintes apenas confirmam o
que descobrimos até aqui. Veja o verso 23: “Se alguém me
ama, guardará a Minha palavra; e Meu Pai o amará, e viremos
para ele e faremos nele morada.” (Jo 14:23).
Até então tínhamos visto que Cristo
viria e se manifestaria (em espírito) aos seus servos
obedientes. Agora, porém, lemos que o Pai, juntamente com
Cristo, faria morada nestes servos fiéis. Como isso pode
acontecer? É simples! Já vimos anteriormente que Yaohushua e
o seu Pai têm o mesmo espírito [aqui, propósito] por isso
eles são um. É exatamente neste espírito (pneuma) que virá(ão)
habitar em nós.
Após uma breve explicação em
decorrência de uma pergunta de Yaohu'dah, no verso 22,
Yaohushua menciona pela segunda vez o parákletos (verso 26).
Agora o Mestre chama o Consolador (parákletos) de "Espírito
Santo", veja: “Mas o Consolador (parákletos), o "Espírito
Santo" … (Jo 14:26).
Não há razão para acreditar que o
Consolador do verso 26 seja diferente do Consolador do verso
16. É o mesmo parákletos, o mesmo Consolador do verso 16.
Mas no verso 26, em vez de chamá-lo de espírito da Verdade,
Yaohushua o chama de "Espírito Santo". Poderíamos, novamente
colocar numa fórmula de igualdade para interpretar os
símbolos:
Nos versos 16 e 17 lemos que Consolador
= espírito da Verdade
No verso 6 temos a definição de
verdade: Verdade = Cristo
Então, usando as duas igualdades acima,
chegamos à seguinte conclusão:
Consolador = espírito da Verdade =
Cristo
Ou seja, lendo os versos 6, 16 e 17, já
podemos concluir quem é o Consolador (parákletos). Trata-se
do próprio Messias. Isso é confirmado posteriormente,
vejamos:
De acordo com o verso 26 aprendemos que
Consolador = "Espírito Santo". Já estudamos que, de acordo
com os escritos de Sha'ul "Espírito Santo" = Cristo.
Finalmente, concluímos que: Consolador
= espírito da verdade = Cristo = "Espírito Santo". E, o
Consolador (parákletos), portanto, é o próprio Cristo!
E a expressão o "OUTRO"
consolador?
Defender uma doutrina baseado em um
verso é algo muito perigoso, principalmente se o contexto
não for analisado apropriadamente [respeitado] e se outras
passagens sobre o assunto não forem consultadas. Mas o mais
perigoso é basear um argumento sobre uma única
palavra. E o risco de cometer um erro aumenta quando esta
palavra está inserida entre elementos simbólicos, como é o
caso do verso 16.
Infelizmente é exatamente isto que
fazem os defensores da teoria da trindade quando tentam
provar que o parákletos (Consolador) é uma terceira
pessoa... No caso, a palavra chave para a defesa dos
trinitarianos é “outro”: “E eu rogarei ao Pai, e Ele
vos dará outro Consolador a fim de que esteja sempre
convosco” (Jo 14:16).
Se Cristo prometeu outro Consolador,
como poderia ser o próprio Cristo? Não seria este outro
uma terceira pessoa? Se a intenção de Cristo fosse enviar
[voltar] Seu próprio espírito Ele não deveria ser mais claro
dizendo que iria mas Ele mesmo voltaria em espírito?
Estas são as questões colocadas pelos
defensores da trindade e podemos, novamente com auxílio de
outros textos bíblicos, esclarecer estes pontos.
Primeiramente, é importante relembrar
que Cristo muitas vezes falava de Si mesmo na terceira
pessoa do singular; um costume hebraico - Jo 20:2;
Yaohu'khanan falando de si próprio, na terceira pessoa. Um
exemplo clássico foi a afirmação de Cristo perante o
sinédrio: “Desde agora estará sentado o Filho do Homem à
direita do Todo-poderoso o ETERNO” (Lc 22:69).
Também em diálogo com a mulher
samaritana Cristo proferiu discurso simbólico em terceira
pessoa: “Se conheceras o dom do ETERNO, e quem é o que te
pede: Dá-me de beber, tu lhe pedirias, e ele te daria água
viva” (Jo 4:10).
E falando sobre a Verdade, que
simbolicamente é Ele mesmo, disse em discurso proferido na
terceira pessoa: “Então conhecereis a Verdade e a Verdade
vos libertará… Se o Filho vos libertar,
verdadeiramente sereis livres.” (Jo 8:32 e 36).
Em outra ocasião, proferindo uma
parábola sobre o bom apascentador, disse: “Mas aquele que
entra pela porta é o apascentador das ovelhas… as ovelhas
ouvem a Sua voz, e chama pelo nome às suas ovelhas.” (Jo
10:2 e 3).
E ainda falando sobre o pão enviado
pelo ETERNO: “Pois o pão do ETERNO é aquEle que desce do céu
e dá vida ao mundo.” (Jo 6:33).
Em suma, quando Cristo profere discurso
na terceira pessoa do singular falando sobre a Verdade, a
água Viva, o bom Apascentador, o pão do ETERNO, e outros
símbolos, na Verdade está falando sobre Si mesmo! Certamente
isto você já compreendia, nestes textos; e perguntamos,
porque AQUI sobre o parákletos você não "compreende"
(aceita)?
Então por que no caso do Consolador
(parákletos) Cristo utiliza a palavra “outro”??? Mas, convém
lembrar que nem sempre a palavra “outro” refere-se
literalmente a uma terceira pessoa. A palavra “outro” pode
ter um sentido simbólico, já que está inserida num contexto
repleto de símbolos! Veja um exemplo em que a palavra
“outro” também tem sentido simbólico: “O espírito do Criador
se apossará de ti (Sha'ul), e profetizarás com eles, e tu
serás mudado em outro homem… Sucedeu, pois, que,
virando-se ele para despedir-se de Shamu'ul, UL lhe mudou o
coração; e todos esses sinais se deram naquele mesmo dia.”
(I Sm 10:6 e 9).
Sha'ul se transformou literalmente
em outro homem? Não! Era o mesmo Sha'ul, a mesma pessoa, mas
agindo de outra forma. Neste sentido ele foi outro,
num sentido figurado, simbólico! Semelhantemente, o
Consolador é o próprio Cristo, mas atuando de outra forma;
não mais em carne, mas agora espiritualmente; de modo
onipresente.
A intenção de Cristo era dizer que Ele
mesmo viria em espírito para ser o parákletos dos seus
discípulos. Todo o contexto deixa isto muito claro. Cristo
nunca deixou seus discípulos com dúvidas. O Mestre usava
símbolos, figuras e parábolas, mas em seguida, para evitar
más interpretações, Ele afirmava literalmente o que havia
dito em símbolos. Não foi diferente nesta ocasião.
Após dizer no verso 16 “ele vos dará
outro Consolador” (mensagem figurada ou de modo figurado),
Cristo afirmou no verso 18 “Não vos deixarei órfãos,
voltarei para vós outros.” (mensagem literal indicando
que quem viria era Ele mesmo; ou ficou a promessa de um
outro MAIS Ele próprio?).
Dez versos para frente o mesmo
paralelismo “Simbólico X Literal” se repete: No verso 26
Cristo diz simbolicamente: “Mas o Consolador, o "Espírito
Santo", a quem o Pai enviará em Meu Nome, esse vos ensinará
todas as coisas”. Mas, vamos ler esta mesma passagem e uma
escritura unitariana, para ver se a confusão persiste:
Mas, YAOHU’ABI mandará hol’Mináokhem (Conselheiro) em meu
Shuam (Nome); esse Mináokhem – é como virei; hol’kodshua
RUK’HA (o santo Espírito) – vos ensinará muitas coisas e vos
relembrará tudo o que Eu
vos tenho dito.
Já no verso 28 Cristo repete a mensagem
de forma literal: “Vou e volto para junto de
vós.” A palavra do ETERNO é fantástica! Os símbolos e
parábolas são sucedidos por explicações e mensagens
literais.
Quem Enviará o ESPÍRITO? O Pai ou o
Filho?
Em Jo 15:26 - o discurso continua -
encontramos a terceira menção da palavra parákletos
(Consolador): “Quando vier o Consolador (parákletos), que
Eu da parte do Pai vos enviarei, o
espírito da Verdade, que procede do Pai, Ele
testificará de Mim” (Jo 15:26).
Novamente no capítulo 15, o parákletos
é chamado de espírito da Verdade. Nossa tendência, como
pessoas pesquisadoras, é comparar este verso com os
anteriores. Então surge naturalmente a questão: Quem enviará
o Consolador? O Pai ou Yaohushua?
Numa primeira leitura o texto parece
conter alguma ambiguidade. Cristo enviará o Consolador, mas
o Consolador será enviado “da parte do Pai”; o espírito da
Verdade “que procede do Pai”, afirma Yaohushua.
Na realidade esta dualidade já estava
presente no verso 26 do capítulo anterior. Em Jo 14:26 quem
envia o Consolador é o Pai; em Jo 15:26 quem envia o
Consolador é Yaohushua. Como explicar esta aparente
contradição?
O verbo grego equivalente ao
“proceder”, utilizado em Jo 15:26, é ekporeuomai. O espírito
da Verdade procede (ekporeuomai) do Pai. O significado deste
verbo no original é sair ou partir de dentro de. O verbo
ekporeuomai é utilizado também nos seguintes versos com
exatamente o mesmo sentido original (partir de dentro, do
interior de):
“Não só de pão viverá o homem, mas de
toda palavra que procede (ekporeuomai) da boca do ETERNO.”
(Mt 4:4)
“O que sai (ekporeuomai) do homem, isso
é o que o contamina.” (Mc 7:20)
“Então vi sair (ekporeuomai) da boca do
dragão, da boca da besta e da boca do falso profeta três
espíritos imundos semelhantes a rãs.” (Ap 16:13)
Em Jo 15:26 o verbo ekporeuomai indica
que o espírito da Verdade sai, ou parte de dentro (do
interior) do Pai. Isso enfraquece a teoria quem defende o
espírito da Verdade (parákletos) como uma terceira pessoa,
independente do Pai e do Filho. O espírito do ETERNO está
dentro do ETERNO e não fora dEle. De dentro do ETERNO o
espírito emana para os seus filhos, através de Seu Filho
[comprovando a sua filiação] . E, portanto, com a permissão
do Pai, Yaohushua VOLTARIA novamente [Jo 20:17]; agora em
espírito onipresente!
Jo 16 – “Convém que Eu vá”
“Convém que eu vá, porque se Eu não
for, o Consolador (parákletos) não virá para vós; mas se Eu
for, Eu vos enviarei.” Na ESN - Escrituras Sagradas segundo
o Nome; EUC (Edição Unitariana Corrigida by CYC): Mas, a
verdade é que melhor vos será que eu me vá, porque se eu não
for, não virá hol’Mináokhem (Rukha Yaohu’shua). Se eu for,
poderei voltar a vocês (em espírito onipresente) - Jo 16:7.
A Bíblia deixa claro que o espírito do
ETERNO já atuava entre os homens, através do nosso Criador,
Yaohushua [desde o VT - cf. I Co 10:1-4]. Será que o
Consolador, também chamado de "Espírito Santo", não estava
atuando entre os homens enquanto Yaohushua estava na terra?
Sim, atuava
Lc 2:25, sobre Simeão, afirma que “o
"Espírito Santo" estava sobre ele”. “Movido pelo espírito
foi ao templo” (vs. 27).
Em Lc 1:15, o anjo disse a Zochar'yah
(corrompido para Zacarias) que seu filho, Yaohu'khanan, o
imerssor, seria “cheio do "Espírito Santo", já desde o
ventre de sua mãe”. Lc 1:41 afirma que a mãe de
Yaohu'khanan, “Oliza’bohay (corrompida para Isabel)
ficou cheia do 'Espírito Santo'”. Sobre seu pai, Zochar'yah,
a Bíblia também afirma que ficou “cheio do 'Espírito Santo'”
(Lc 1:67).
A atuação do "Espírito Santo" é
anterior à encarnação de Cristo. Mc 12:36 afirma que “Dao'ud
falou movido pelo 'Espírito Santo'” (ver também Atos 1:16).
“Bem falou o "Espírito Santo" aos vossos pais pelo profeta
Yahshua'yaohuh” (Atos 28:25). Além disso o Velho Testamento
relata a manifestação do espírito do ETERNO sobre várias
pessoas. Porém note que ali, sempre era a presença
espiritual do nosso Criador, Yaohushua [I Co 10:1-4 cf. Ex
23:21].
Por que, então, Yaohushua afirmou que
Ele enviaria o parákletos apenas após sua partida?
Para responder à esta pergunta devemos
novamente recorrer ao contexto, ou seja, ao início do
capítulo. A chave está no verso 6 do capítulo 16. O coração
dos discípulos se encheu de tristeza quando Cristo afirmou
que iria para aquEle que O enviara; o Pai. O objetivo de
Cristo era consolar seus discípulos com a promessa do
parákletos. A promessa deveria soar da seguinte forma aos
ouvidos dos discípulos: “Não estarei mais com vocês em
carne, mas assim que Eu partir (corporalmente), estarei
convosco em espírito, ou seja, no mesmo pneuma (espírito)
que estive até agora, estarei com vocês”!
Sha'ul, certa ocasião, usou uma figura
de linguagem semelhante: “Porque ainda que eu esteja ausente
quanto ao corpo, contudo em espírito estou convosco,
regozijando-me, e vendo a vossa ordem e a firmeza da vossa
fé em Cristo” (Cl 2:5).
É evidente que Sha'ul usa uma figura de
linguagem [que certamente você nunca duvidou], pois ele não
era onipresente: não poderia estar fisicamente em um lugar e
seu espírito em outro. Cristo também estava utilizando
figuras e simbolismos neste discurso. Ele mesmo admitiu a
utilização de discurso simbólico neste contexto:
“Disse-vos estas coisas por figuras;
vem a hora em que não vos falarei mais por figuras,
mas abertamente vos falarei acerca do Pai” (Jo 16:25).
É neste sentido figurado que o
parákletos (ou "Espírito Santo" ou Messias) é prometido
apenas para após a Sua ascensão. Não faria sentido Cristo
dizer que estaria com os Seus discípulos em espírito
se Ele já estava com os discípulos, em carne.
Jo 16 – “Não Falará de Si mesmo”
Ainda no mesmo contexto, falando sobre
o parákletos, Yaohushua disse:
“Quando vier, porém, o espírito da
Verdade, Ele vos guiará a toda Verdade; porque não falará
por si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido, e vos
anunciará as coisas que hão de vir” (Jo 16:13).
Novamente o Mestre Yaohushua repete
sobre o parákletos o que já havia dito em Jo 14:17; que o
parákletos é o espírito da Verdade. Jo 16:13 também afirma
que este “espírito da Verdade” não falaria de si mesmo. Ora,
essa característica de não falar de si mesmo é conhecida
daqueles que lêem o evangelho. Sobre quem foi dito várias
vezes que não falava de si mesmo?
Como vimos, o espírito da Verdade é o
próprio espírito de Yaohushua e este declarou várias vezes
que não falava de si mesmo: “Porque Eu não falei por Mim
mesmo; mas o Pai, que Me enviou, esse Me deu mandamento
quanto ao que dizer e como falar” (Jo 12:49).
“Não crês tu que eu estou no Pai, e que
o Pai está em mim? As palavras que Eu vos digo, não as digo
por Mim mesmo; mas o Pai, que permanece em Mim, é quem faz
as suas obras” (Jo 14:10).
“Se alguém quiser fazer a vontade do
ETERNO, há de saber se a doutrina é dEle, ou se Eu falo por
Mim mesmo.” (Jo 7:17).
“Muito tenho que dizer e julgar de vós.
Mas aquEle que Me enviou é verdadeiro, e o que dEle ouvi
digo ao mundo.” (Jo 8:26).
“Quem não me ama, não guarda as minhas
palavras; ora, a palavra que estais ouvindo não é minha, mas
do Pai que me enviou.” (Jo 14:24).
“Pois lhes dei as palavras que Tu Me
deste, e eles as receberam. Verdadeiramente conheceram que
sai de Ti, e creram que Me enviaste” (Jo 17:8).
A mensagem de Cristo não teve origem
nEle, mas em Seu Pai. Cristo deixou este fato bastante claro
como pudemos confirmar nestes versos. Cristo não falava por
Si mesmo. Por que então a mensagem do “espírito da Verdade”
(que é o Messias) deveria ter origem em Si mesma? A origem
da verdade está no ETERNO, o Pai; e estas palavras de
Verdade foram transmitidas a nós através do Seu Filho,
Unigênito; quando estava entre nós, e hoje tais palavras são
transmitidas espiritualmente (pneuma) quando lemos as
Escrituras e conhecemos o Parákletos. portanto, os textos
bíblicos enfatizam qual é a origem das palavras da Verdade:
o Pai. Esta semelhança entre as características do
parákletos e de Cristo, não deixa dúvidas. O parákletos é o
próprio Messias; não falando de Si mesmo, mas transmitindo
as palavras [que ouvira] do Pai - Jo 15:15. O parákletos não
é uma terceira pessoa de uma suposta trindade!!!
Vejamos a sequência do capítulo 16:
“Ele Me glorificará porque há de receber do que é Meu, e
vo-lo há de anunciar” (Jo 16:14). Há três informações neste
verso:
(1) “Ele Me glorificará”
(2) “Ele há de receber do que é
Meu”
(3) “Ele vo-lo há de anunciar”.
A questão é: Quem é o “ele” do verso
14? Sobre quem Yaohushua está falando? Sobre o parákletos?
Sobre Seu próprio espírito? Sobre o Pai? Ou sobre uma
terceira pessoa da trindade? Quem é o “ele” de Jo
16:14? A resposta está no verso seguinte: “Tudo o que o Pai
tem é Meu. Por isso vos disse que há de receber do que é
Meu, e vo-lo há de anunciar.” (Jo 16:15).
É evidente que Cristo está falando a
respeito do Pai nos verso 14 e 15. O verso 14 tem muita
semelhança com o verso 15. Pare por alguns segundos e note
as semelhanças. É incontestável que o verso 14 refere-se ao
Pai, pois Este é Quem glorifica o Filho.
“Assim também Cristo não se glorificou
a si mesmo, para se fazer sumo sacerdote, mas O glorificou
aquEle que lhe disse: Tu és Meu Filho, hoje Te gerei.” (Hb
5:5).
O próprio Cristo admitiu que não
poderia glorificar-se a Si mesmo, mas que o Pai O
glorificaria: “Respondeu Yaohushua: Se Eu Me glorificar a
Mim mesmo, a Minha glória não é nada; quem Me glorifica é
Meu Pai, do qual vós dizeis que é o vosso Criador” (Jo
8:54).
A Bíblia mostra que a glorificação é um
ato bilateral entre o ETERNO e o Seu Filho. O Pai glorificou
o Filho e o Filho glorificou ao Pai, através de suas obras:
“Depois de assim falar, Yaohushua, levantando os olhos ao
céu, disse: Pai, é chegada a hora; glorifica a Teu Filho,
para que também o Filho Te glorifique… Eu Te glorifiquei na
terra, completando a obra que me deste para fazer. Agora,
pois, glorifica-me Tu, ó Pai, junto de Ti mesmo, com aquela
glória que eu tinha contigo antes que o mundo existisse.”
(Jo 17:1, 4 e 5).
Nota de oCaminho: É
impressionante a imensa quantidade de passagens bíblicas que
nos mostram a presença do Pai e do Filho juntos; de modo
que, mesmo em uma Bíblia trinitariana [como as "almeidas"]
tanto o trinitarianismo quanto o modalismo perdem a
sustentação... Portanto, mesmo em uma bíblia corrompida
[paganizada] é possível encontrar a Verdade unitariana...
Cristo, falando sobre si mesmo,
afirmou: “Também o ETERNO O glorificará em Si mesmo, e logo
O há de glorificar” (Jo 13:32).
Por que Yaohushua interrompe Seu
discurso sobre o parákletos e fala sobre a glória que
receberá do Pai nos versos 14 e 15? Ora, a concessão do
Messias em Sua plenitude não ocorreria imediatamente após a
ascensão de Cristo, mas estava condicionada à Sua
glorificação. Se Cristo não recebesse de volta a Glória que
tinha antes da encarnação, continuaria despido dos atributos
da divindade; principalmente a onipresença. Se não,
como então poderia estar ao mesmo tempo em todo o mundo e em
todo o tempo? Por isso a ordem natural dos fatos deveria ser
obedecida: Em primeiro lugar Cristo deveria ser Glorificado
pelo Pai [Jo 20:17]; posteriormente Cristo voltaria em
espírito (parákletos); como vimos alguns dias depois, no
Pentecostes.
“Quem crê em mim, como diz a Escritura,
do seu interior fluirão rios de água viva. Ora, isto Ele
disse a respeito do espírito que haviam de receber os que
nEle cressem; pois o espírito ainda não fora dado, porque
Yaohushua ainda não tinha sido glorificado” (Jo 7:38 e 39).
Fica então evidente a razão de Cristo
ter inserido em Seu discurso um comentário parentético sobre
Sua glorificação (versos 14 e 15). Cristo precisaria
voltar para o Pai, ser Glorificado, e depois voltar
espiritualmente (em pneuma). Com isto em mente, fica mais
simples entender o verso seguinte, o verso 16: “Um pouco, e
não Me vereis, e um pouco ainda e Me vereis” (Jo 16:16).
Temos neste verso uma clara menção ao
breve período de tempo que Yaohushua permaneceria ainda
pessoalmente (em carne) com os seus discípulos e depois
subiria ao Pai (“um pouco e não me vereis”). O verso conclui
falando sobre o breve período em que Cristo deveria receber
de volta a Glória da divindade [Fl 2:6] restaurando, logo em
seguida, a Sua presença espiritual (“e um pouco ainda e me
vereis”).
Não há dúvidas, o parákletos prometido
por Cristo é Ele mesmo, em espírito! Yaohushua foi nomeado
pelo ETERNO como nosso Sumo Sacerdote nos céus, para que
pudesse ministrar a nós o poder necessário para confessá-Lo
como nosso Mestre, na Terra.
O poder do ETERNO é a nós ministrado
através de Yaohushua. Por isso a Palavra do ETERNO nos diz
que a graça nos é dada da parte do ETERNO e do Mestre
Yaohushua: “..graça e paz a vós outros, da parte do ETERNO
Pai e do Mestre Yaohushua, Cristo” (II Ts 1:2).
A Palavra do ETERNO afirma que o
"Espírito Santo", o Consolador prometido, que nos fortalece
para resistir e vencer as tentações do diabo, provém do Pai;
mas é Yaohushua quem "o envia": “Quando, porém, vier
o Consolador, que Eu vos enviarei da parte do Pai, o
espírito da verdade, que dEle procede, esse dará testemunho
de Mim;” (Jo 15:26).
Note com que clareza Yaohushua descreve
que o Consolador procede do Pai em mais esta figura de
linguagem: “…o Consolador… da parte do Pai… que dEle
procede…” (Jo 15:26).
Note também que com igual clareza
Yaohushua se posiciona como aquEle que enviaria o
Consolador, o espírito da Verdade, para nós: “…o Consolador
…que Eu vos enviarei” (Jo 15:26).
Quando Yaohushua ascendeu ao Céu, foi
nomeado Sumo Sacerdote para nos auxiliar a vencer o pecado e
assim ministrar a nós através do "Espírito Santo", o Pai
[rukhá YAOHUH Jo 4:24], quando O pedíssemos; na medida da
nossa necessidade. A Palavra do ETERNO afirma que Yaohushua
recebeu do "Espírito Santo" o poder do Pai e O ministrou aos
apóstolos: “A este Yaohushua, o ETERNO ressuscitou; do que
todos nós somos testemunhas. Exaltado, pois, à destra do
ETERNO, tendo recebido do Pai a promessa do "Espírito
Santo", derramou isto que vedes e ouvis”. (Atos 2:32,33).
Embora a Palavra do ETERNO por vezes
mencione muitas vezes as expressões “Cristo”, juntamente com
a expressão “espírito do Pai”, só podemos entender que a
expressão “Cristo” refira-se ao fato de que é através de
Cristo que o espírito é enviado a nós; pois a Palavra afirma
claramente que a todos é dado a beber de “um só espírito”:
“E a todos nós foi dado beber de um só espírito” (I Co
12:13).
Se a Palavra do ETERNO afirma que “há
um só espírito”, concluímos que este é aquele que esta mesma
Palavra afirma proceder do Pai. O Criador não é um Criador
confuso; se diz que há “um só” espírito, não queria que
entendêssemos que há dois Espíritos, um do Filho e um do
Pai, ou três (para os trinitarianos). “Um só” quer dizer “um
só”, não dois ou três. Mas, note que contextualmente falamos
de modos de agir e não de "pessoas".
E se é um espírito que procede do Pai,
como a Palavra mesma afirma, este não é uma pessoa que
existe por si mesma, como os trinitarianos pretendem. O
espírito é dado a beber aos crentes para que eles permaneçam
em obediência à Palavra do ETERNO; e estará disponível a
nós, que cremos, sempre que o peçamos... Amnao!
Com isto em mente, indicamos estes
estudos a seguir:
O Messias: Homem ou Deus?
Podemos Adorar à Yaohushua?
Trindade - Doutrina pagã
ou Bíblica?
Quem tem ouvidos para ouvir, OUÇA!
Referências:
Livro “A Igreja dos Primeiros Três Séculos”, do Dr. Alvan
Lamson
Livro “The Theology of Tertullian (A Teologia de
Tertuliano)”
Livro “Gramática Elementar da Língua Hebraica”, de
Hollenberg & Budde
www.present-truth.org/
averdadeacimadetudo.tripod.org/VolumeI.htm
Enciclopédia Britânica
Enciclopédia da Religião – Canney
By
o Evangelho Perdido! |