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1. DEPOIS DA MORTE de Mehu’shua, homem que servia ao CRIADOR; falou ao assistente de Mehu’shua chamado Josué/Yao’sh, filho de Num:
2-5. Agora que o meu servo Mehu’shua está morto, você passa a funcionar como o novo chefe do povo de Yaoshor’ul. Prepare-se e guie este povo, atravessando com ele o rio Jordão/Yardayan e indo à frente dele à terra prometida. O que prometi a Mehu’shua, repito a você: ‘Todo o terreno onde vocês pisarem, eu darei aos descendentes de Yaoshor’ul: O território que vai desde o deserto ao sul, até às montanhas do Lebanon, ao norte; desde o Mar Mediterrâneo, a oeste, até ao rio Eufrates, a leste; e ainda toda a terra dos heteus. São estes os limites da nação’. Ninguém será capaz de impedir a sua marcha enquanto você viver, pois Eu estarei ao seu lado, assim como estive com Mehu’shua: não o abandonarei nem deixarei de ajudar você.
6-9. Seja forte e corajoso! Você terá sucesso como chefe do Meu povo e vai conquistar a terra que prometi. Veja lá! Basta que você seja forte e valente e tenha o cuidado de obedecer a todas as leis que Mehu’shua ordenou. Se você quer ter sucesso em tudo o que vai fazer, seja obediente a todos os pontos da Lei, sem nenhum desvio para cá ou para lá. Não se canse de lembrar ao povo as leis deste Livro, e você mesmo trate de meditar nelas todos os dias e todas as noites, para ter certeza de que está sendo obediente em tudo que está escrito. Só assim você poderá ter sucesso. Digo e repito: Seja forte e corajoso! Nada de desânimo! Não fique com medo! Lembre-se bem: O CRIADOR, seu UL, está com você, esteja onde estiver!
10-11. Então Yao’sh deu instruções aos oficiais de Yaoshor’ul a fim de suprirem e equiparem o povo para a travessia do rio Jordão/Yardayan. Disse Josué/Yao’sh: Daqui a três dias nós vamos atravessar o rio, vamos conquistar a terra que o CRIADOR prometeu e lá viveremos!
12-15. Depois ele convocou os chefes das tribos de Rúben/Ro’ul-iben, de Gad/Ga’old e da meia tribo de Manassés/Menashe e fez com que eles lembrassem o seguinte acordo feito com Mehu’shua: O CRIADOR deu a vocês descanso e esta terra deste lado do Yardayan. Portanto, as mulheres, as crianças e o gado podem ficar aqui. Mas as suas tropas bem armadas e sem faltar nenhum dos guerreiros têm de ir na frente das outras tribos, atravessando o Yardayan e ajudando a conquistar o território, no outro lado do rio. Fiquem lá até que conquistem tudo o que têm de conquistar. Só depois disto é que vocês poderão voltar e ocupar o seu território aqui a leste do Yardayan.
16. Eles concordaram com isso tudo e prometeram obedecer a Josué/Yao’sh como comandante deles.
17-18. Obedeceremos às suas ordens como a Mehu’shua, afirmaram eles. Que o CRIADOR esteja com você, como esteve com Mehu’shua. Se algum dos nossos homens, seja quem for, se rebelar contra as suas ordens, morrerá! Olhe! Queremos que você continue com ânimo e coragem!
1-3. DO ACAMPAMENTO de Sitim, Josué/Yao’sh enviou dois espiões ao outro lado do Jordão/Yardayan, para examinarem a situação, principalmente em Yarichó. Eles foram para lá e ficaram na pensão da prostituta Raabe. Mas durante a noite alguém informou ao rei de Yarichó que espiões yaoshorul’itas estavam na cidade. Ele mandou soldados à casa de Raabe, exigindo que ela entregasse os homens, porque eram espiões. Disseram a Raabe, obedecendo ao rei: Esses homens foram enviados pelos chefes dos yaoshorul’itas para verem o melhor modo de atacar a nossa cidade.
4-5. Raabe, porém, tinha escondido os yaoshorul’itas. Por isso ela disse ao oficial encarregado: Os homens estiveram aqui mais cedo, mas eu não sabia que eram espiões. Eles saíram ao anoitecer, quase na hora de fechar as portas da cidade. Não sei para onde foram. Se vocês andarem depressa, pode ser que alcancem os dois!
6-8. Mas o fato era que ele havia escondido os homens entre as fibras de linho postas a secar no terraço do teto. Então os soldados saíram em busca dos espiões, até chegarem à parte rasa do rio Jordão/Yardayan. Enquanto isso, as portas de Yarichó ficaram fechadas. Antes que os espiões dormissem no terraço, Raabe foi falar com eles.
9-13. Sei muito bem que o CRIADOR que vocês adoram vai entregar o meu país a Yaoshor’ul, disse ela. Nós todos estamos morrendo de medo! Todos os habitantes de Yarichó estão apavorados! Isso porque já chegou aqui a notícia de como UL abriu caminho através do Mar Vermelho, quando vocês saíram do Egypto! Sabemos também o que vocês fizeram a Seon e a Ogue, reis dos amorreus, no outro lado do Jordão/Yardayan; como devastaram as terras e destruíram aqueles povos. Não é de admirar que estejamos com tanto medo! Depois de ouvir essas informações, ninguém mais teve coragem, pois o UL do povo de Yaoshor’ul não é um CRIADOR qualquer: é o supremo UL do céu e da terra. Agora só peço uma coisa: Jurem pelo CRIADOR que vão ter misericórdia da minha família como tive de vocês; e quando Yarichó for atacada, vocês darão um sinal bem claro para proteger meus pais e irmãos e salvar as nossas vidas.
14-15. Os homens concordaram. Se você não denunciar a nossa presença, tomaremos providências para que você e a sua família não corram perigo, prometeram eles. Damos nossa palavra de que arriscaremos a vida para salvar vocês. Faremos isso com misericórdia e fidelidade. A casa de Raabe ficava sobre o muro da cidade. Então ela arranjou uma corda e amarrou numa janela; assim os espiões desceram.
16. Fujam para as montanhas, disse ainda a mulher. Fiquem escondidos por lá uns três dias. Nesse meio tempo, os soldados que saíram à procura de vocês já estarão aqui de volta. Então vocês poderão ir embora tranquilos.
17-20. Mas antes de sair eles tinham dito a Raabe: Não seremos responsáveis pelo que acontecer, se esta corda de fios vermelhos não estiver pendendo desta janela e também se todos os seus parentes, pai, mãe, irmãos e outros: não estiverem dentro desta casa. Não seremos responsáveis pela vida de ninguém que saia para a rua. Mas isto juramos pela nossa vida: Quem estiver dentro desta casa não será morto nem ferido. Contudo, se você denunciar esta nossa missão não teremos obrigação de cumprir o que prometemos.
21-23. Trato feito, replicou ela. E deixou amarrada a corda vermelha na janela. Os espiões foram para as montanhas e ficaram lá três dias. Enquanto isso os perseguidores desistiram da busca e voltaram para Yarichó. Então os dois espiões desceram do monte em que estavam escondidos atravessaram o rio e contaram a Josué/Yao’sh tudo o que tinha acontecido.
24. Disseram a Josué/Yao’sh: Com toda a certeza o CRIADOR vai entregar nas nossas mãos a terra! Pois aquela gente está morrendo de medo de nós!
1. NO DIA SEGUINTE, bem cedo, Josué/Yao’sh e todo o povo de Yaoshor’ul levantaram o Acampamento de Sitim e partiram para o Jordão/Yardayan. Chegaram às margens do rio e acamparam ali por uns dias antes de atravessar.
2-4. Três dias depois os oficiais andaram pelo acampa-mento dando ao povo estas instruções: Quando vocês virem os sacerdotes carregando a Arca do CRIADOR, vão atrás deles. Vocês nunca estiveram no lugar para onde vamos; por isso eles vão na frente como guias. Mas é preciso que vocês fiquem mais ou menos um quilômetro atrás deles, mantendo um espaço livre entre vocês e a Arca. Cuidado! Não cheguem perto dela!
5-6. Então Josué/Yao’sh disse ao povo que fizesse a cerimônia própria para purificar. Pois amanhã, disse ele, o CRIADOR vai fazer um grande milagre! Também deu ordens aos sacerdotes: Peguem a Arca do CRIADOR e atravessem o rio adiante de nós! Eles obedeceram.
7-8. Disse UL a Josué/Yao’sh: Hoje vou começar a honrar você na presença de todos. Vou fazer isso para que todo o Yaoshor’ul fique sabendo que Eu estou com você, assim como estive com Mehu’shua. Diga aos sacerdotes que estão levando a Arca que parem na beira do rio.
9-11. Depois Josué/Yao’sh convocou o povo e disse: Venham todos ouvir o que o CRIADOR disse. Hoje vocês vão ver que o UL vivo está no meio de nós e que Ele vai expulsar da terra prometida todos os povos que estão morando nela: Os cananeus, os heteus, os heveus, os fereseus, os girgaseus, os amorreus e os yebuseus. Vejam só! A Arca do CRIADOR, do UL vivo, o CRIADOR do mundo inteiro, vai atravessar o rio na frente de vocês!
12-13. Escolham agora doze homens, um de cada tribo, para uma tarefa especial. Olhem o que vai acontecer! Quando os sacerdotes que vão levando a Arca do CRIADOR do mundo inteiro puserem os pés na água, as águas que vêm do lado de cima vão parar de correr e vão ficar amontoadas, como se houvesse uma represa ali!
14-16. Pois bem, era tempo de colheita. Nesse período do ano o rio ficava transbordando de tão cheio! Entretanto, quando o povo desarmou as tendas para partir e quando os sacerdotes que levavam a Arca molharam os pés no Jordão/Yardayan, as águas que vinham do lado de cima pararam de repente! Desde o lugar em que está situada a cidade de Adã, perto de Sartã, as águas foram formando um montão, como se houvesse uma barreira de represa. E as águas que corriam para baixo, para o Mar Salgado, deixaram seco o chão. Então o povo atravessou o rio num lugar que dava de frente para a cidade de Yarichó.
17. Mas os sacerdotes que levavam a Arca do CRIADOR ficaram parados no meio do rio Jordão/Yardayan; e todo o povo de Yaoshor’ul passou por eles e atravessou o rio com os pés enxutos.
1. QUANDO TODO O povo estava a salvo no outro lado do Jordão/Yardayan, o CRIADOR disse a Josué/Yao’sh:
2-3. Chame os doze homens que foram escolhidos para uma tarefa especial, um de cada tribo, e diga-lhes que apanhem doze pedras, uma cada um, do meio do rio, do lugar em que os sacerdotes ficaram parados. Levem as pedras e façam com elas um monumento no lugar em que Yaoshor’ul acampar esta noite.
4-7. Assim Josué/Yao’sh reuniu os doze homens, dizendo a eles: Vocês vão ter de entrar no Jordão/Yardayan e ir até onde está a Arca. Cada um de vocês deverá pôr uma pedra nos ombros: doze pedras ao todo, uma para cada tribo. Com elas vamos construir um monumento, de modo que no futuro, quando as crianças e os jovens de Yaoshor’ul perguntarem: ‘Para que são estas pedras?’, vocês dirão: ‘É para lembrar que as águas do Jordão/Yardayan pararam de correr quando estávamos atravessando o rio com a Arca do CRIADOR!’ O monumento vai servir para fazer o povo lembrar sempre deste espantoso milagre.
8-11. Os homens fizeram o serviço: pegaram doze pedras no meio do rio Jordão/Yardayan: uma para cada tribo conforme a ordem dada pelo CRIADOR a Josué/Yao’sh. Levaram as pedras para o lugar onde o povo estava acampado. Com elas construíram um monumento. Além disso, Josué/Yao’sh mandou fazer outro monumento de doze pedras no meio do rio, no lugar em que estavam parados os sacerdotes. Este monumento lá está, até o dia de hoje. Os sacerdotes que levavam a Arca ficaram parados no meio do rio, e dali não saíram enquanto não foram cumpridas as ordens dadas pelo CRIADOR a Josué/Yao’sh, por meio de Mehu’shua. Enquanto isso o povo atravessou o leito seco do rio. Depois que todos passaram para o outro lado, o povo ficou vendo passar os sacerdotes com a Arca.
12-13. As tropas das tribos de Rúben/Ro’ul-iben, de Gad/Ga’old e da meia tribo de Manassés/Menashe: uns quarenta mil guerreiros bem armados foram na frente das outras tribos, como forças avançadas do exército do CRIADOR, marchando para os campos de Yarichó.
14-16. Foi um dia marcante para Josué/Yao’sh! O CRIADOR fez com que o povo reconhecesse o valor de Josué/Yao’sh. E o povo passou a respeitar Josué/Yao’sh como tinha respeitado Mehu’shua, e não só naquele dia, mas durante toda a vida dele! Pois foi a Josué/Yao’sh que o CRIADOR ordenou: Mande os sacerdotes levarem a Arca. E a Josué/Yao’sh, mesmo, o CRIADOR disse depois: Mande os sacerdotes saírem do Jordão/Yardayan.
17-20. Josué/Yao’sh deu a ordem. E assim que os sacerdotes saíram do leito do rio as águas começaram a correr de novo e transbordaram como antes! Este milagre aconteceu no dia 25 de março. Nesse dia, todo o povo cruzou o rio Jordão/Yardayan e acampou em Gilgal, no lado oeste da cidade de Yarichó; e ali as doze pedras foram empilhadas como um monumento.
21-24. Então Josué/Yao’sh tornou a explicar a finalidade das pedras: No futuro, disse ele, quando as crianças e os jovens de Yaoshor’ul perguntarem por que estas pedras estão aqui vocês poderão dizer que elas estão aqui para fazer lembrar este grande milagre: que o povo de Yaoshor’ul cruzou o rio Jordão/Yardayan pisando em terra seca! Contem como UL nosso UL secou o rio bem diante dos nossos olhos e manteve seco o leito do rio, até que todos tivéssemos passado! A mesma coisa que o CRIADOR fez quarenta anos antes no Mar Vermelho! Ele fez isso para que todas as nações da terra vejam que o CRIADOR é o poderoso UL e para que seja a este poderoso UL que vocês sirvam e respeitem sempre.
1. NO LADO OESTE do rio Jordão/Yardayan viviam os amorreus, bem como os cananeus que moravam à beira do Mar Mediterrâneo. Quando os reis desses povos ficaram sabendo que o CRIADOR tinha feito secar o rio Jordão/Yardayan para o povo de Yaoshor’ul passar, isso tirou a coragem deles e ficaram paralisados de medo!
2-3. O CRIADOR mandou Josué/Yao’sh separar um dia para fazer circuncidar todos os yaoshorul’itas do sexo masculino, pela segunda vez na história de Yaoshor’ul. O CRIADOR mandou fazer facas de pedra para esse fim. O lugar em que foi realizada a circuncisão ficou conhecido como a Colina dos Prepúcios.
4-5. E por que foram circuncidados todos pela segunda vez? Porque os que tinham sido circuncidados quando Yaoshor’ul saiu do Egypto estavam mortos; e dos meninos que nasceram durante as viagens no deserto, nenhum tinha sido circuncidado.
6-7. É bom lembrar que o povo de Yaoshor’ul tinha ficado caminhando para cá e para lá durante quarenta anos no deserto, e os que já tinham idade para guerrear quando saíram do Egypto morreram nesse período de tempo. E ficaram esse tempo todo vagando pelo deserto porque Yaoshor’ul tinha desobedecido ao CRIADOR. Por isso UL tinha dado a palavra de que eles não haveriam de entrar na terra prometida: terra que mana leite e mel. Assim, Josué/Yao’sh fez circuncidar os que nasceram e cresceram durante a longa viagem: Os quais tocaram o lugar dos pais nas promessas do ETERNO.
8-9. Disse UL a Josué/Yao’sh: ‘Hoje removi a vergonha que vocês sentiam por não estarem circuncidados’. Daí o nome do lugar em que isso foi feito: Gilgal, que significa remover. Ainda hoje o nome é esse. Depois da cerimônia, toda a nação ficou repousando no acampamento até que os que tinham sido operados sarassem.
10-12. Enquanto os yaoshorul’itas estavam acampados em Gilgal, nas planícies de Yarichó, comemoraram a Pósqayao. Isso foi no dia quatorze do mês, ao anoitecer. No dia seguinte começaram a preparar as suas refeições com os produtos do território que estavam invadindo. Nesse dia comeram pães feitos sem fermento de cereais tostados no fogo. Como já contavam com mantimentos da terra, do dia seguinte em diante o manáh não caiu mais! Daí por diante passaram a alimentar-se com os frutos de Canaan/Ke-na’anu.
13. Numa hora em que Josué/Yao’sh estava observando a cidade de Yarichó, apareceu um HOMEM empunhando uma espada. Josué/Yao’sh aproximou-se rapidamente dele, perguntando: Amigo ou inimigo!?!
14. Nenhum dos dois. Sou o Comandante dos Exércitos do ETERNO, respondeu Ele. Josué/Yao’sh ajoelhou, pôs o rosto em terra, adorou, e disse: Estou pronto para receber Suas ordens!
15. Tire os sapatos, disse o Comandante [UL], porque o lugar que você está pisando é santo! Josué/Yao’sh obedeceu.
1. AS PORTAS DE Yarichó estavam muito bem trancadas porque o povo tinha medo dos yaoshorul’itas. Ninguém podia entrar nem sair.
2-5. Disse UL a Josué/Yao’sh: Yarichó, o rei e todos os soldados já estão derrotados porque Eu entreguei todos eles a vocês!
3-4. Agora preste atenção: Todo o exército de Yaoshor’ul deve marchar em volta da cidade, uma vez por dia, durante seis dias. Sete sacerdotes acompanharão as tropas, cada um deles levando uma corneta/shofar feita de chifre de carneiro. No sétimo dia, as tropas marcharão em volta da cidade sete vezes, com os sacerdotes tocando as cornetas. E quando os sacerdotes derem um forte e longo toque de corneta/shofar, todo o exército gritará a plenos pulmões. Resultado: O muro da cidade irá abaixo! Então o exército invadirá a cidade cada um avançando do ponto em que estiver quando o muro cair.
6-9. Josué/Yao’sh convocou os sacerdotes e deu as instruções: Os guerreiros armados deviam ir na frente; depois, sete sacerdotes tocando corneta/shofar sem parar; depois, os sacerdotes levando a Arca; e por último, um batalhão de retaguarda.
10. Temos de fazer o mais completo silêncio, fora o som das cornetas, disse Josué/Yao’sh; e ordenou: Não quero ouvir nem uma palavra de ninguém, enquanto eu não disser que gritem. Aí sim, gritem mesmo!
11. Já nesse dia a Arca foi carregada ao redor do muro da cidade, dando uma volta completa. Depois, todos se reuniram no acampamento e passaram a noite ali.
12-14. Na manhã seguinte, madrugada ainda, deram volta na cidade outra vez, e voltaram para o acampamento. Fizeram isso seis dias.
15-16. Na manhã do sétimo dia bem cedo, saíram de novo, só que desta vez rodearam a cidade sete vezes. Depois da sétima volta quando os sacerdotes deram um forte e longo toque de corneta/shofar Josué/Yao’sh falou às tropas: Gritem! O CRIADOR entregou a cidade em nossas mãos!
17-19. Antes ele já havia orientado a todos: Todos os habitantes terão de ser mortos, menos a prostituta Raabe e todos os que estiverem na casa dela. Isso porque ela protegeu os nossos espiões. Vejam bem: Não peguem coisa nenhuma da cidade! Tudo tem de ser destruído! Obedeçam, porque se não fizerem isso cairá uma terrível desgraça sobre todo o povo de Yaoshor’ul! Agora notem bem; Todo o ouro e prata, bem como todos os utensílios de bronze e de ferro, deverão ser recolhidos: mas para serem dedicados ao CRIADOR, e irão para o tesouro sagrado.
20-21. Assim quando os yaoshorul’itas escutaram o toque das cornetas gritaram o mais alto que puderam! E de repente os muros da cidade rebentaram e caíram! Os invasores yaoshorul’itas então penetraram por todos os lados na cidade, cada qual avançando direto do ponto em que estava quando os muros caíram. Destruíram tudo que havia lá dentro: Os homens, as mulheres, as crianças, os velhos, os bois, as ovelhas, os jumentos: tudo!
22. Mas Josué/Yao’sh falou aos dois espiões: Tratem de cumprir o que prometeram! Vão libertar Raabe e todos os que estiverem com ela!
23-24. Os jovens espiões obedeceram e tiraram da cidade a Raabe com os pais, os irmãos e outros parentes dela: como também os bens deles. Eles ficaram alojados fora do acampamento de Yaoshor’ul. Os yaoshorul’itas incendiaram então a cidade, queimando tudo que nela havia: menos o ouro, a prata e os utensílios de bronze e de ferro, que foram guardados na tesouraria da Casa do CRIADOR.
25. Assim Josué/Yao’sh salvou a prostituta Raabe e os parentes que estavam com ela na sua casa. Eles vivem até hoje entre os yaoshorul’itas. Isso foi feito porque Raabe protegeu os espiões que Josué/Yao’sh tinha enviado a Yarichó.
26. Depois Josué/Yao’sh fez o povo lançar terrível maldição sobre quem reconstruísse a cidade de Yarichó. Preveniu que quando fosse feito o alicerce, o filho mais velho do reconstrutor morreria, e quando fossem colocadas as portas da cidade, morreria o filho mais moço.
27. Assim o CRIADOR estava com Josué/Yao’sh, e ele foi ficando cada vez mais famoso em toda parte!
1. MAS ALGUÉM HAVIA cometido pecado entre os yaoshorul’itas. Foi Acã, filho de Carmi, neto de Zabdi, e bisneto de Zérah, da tribo de Judáh/Yaohu’dah. Pois Acã desobedeceu à ordem de destruir tudo, menos o que devia ser reservado para a obra do CRIADOR! Ele pegou para si mesmo uma parte de tais coisas. A indignação do ETERNO estendeu-se a todo o povo de Yaoshor’ul por causa disso.
2. Pouco depois da destruição de Yarichó Josué/Yao’sh mandou alguns homens à cidade de Ai, perto de Beit-Aven, a leste de Beit’ul/Bohay’ul. Foram lá para espiar a cidade.
3. Quando voltaram, prestaram este relatório a Josué/Yao’sh: Viva! A cidade tem tão poucos defensores que basta mandar uns dois ou três mil homens para acabar com ela! Para que mandar o exército inteiro?!
4-6. Assim, foram enviados apenas uns três mil homens para atacar a cidade de Ai: e eles foram completamente derrotados! Trinta e seis yaoshorul’itas foram mortos durante o ataque, e os restantes foram perseguidos desde a porta da cidade até às pedreiras, e foram dominados! O povo de Yaoshor’ul ficou apavorado! Josué/Yao’sh e os líderes, como sinal de desespero, rasgaram as roupas, lançaram-se ao chão, rosto em terra, e jogaram poeira sobre as cabeças: isso diante da Arca do CRIADOR, até o começo da noite.
7-9 Josué/Yao’sh clamou ao CRIADOR: Ó CRIADOR! Por que o CRIADOR fez o Seu Povo passar o rio Jordão/Yardayan, se era para deixar os amorreus acabarem conosco?! Por que não ficamos do outro lado do rio? Bem que podíamos ter ficado satisfeitos com o que já tínhamos conseguido! Ó, CRIADOR! Que hei de fazer agora que Yaoshor’ul fugiu dos inimigos? Pois quando os cananeus e as outras nações desta região souberem o que aconteceu, vão cercar, atacar e apagar da terra o povo de Yaoshor’ul. E então, que será da honra do seu grandioso Nome?!
10-12. Mas o CRIADOR disse a Josué/Yao’sh: Vamos, é inútil ficar curvado aí! Yaoshor’ul pecou, pois, desobedecendo às Minhas ordens, tomou coisas proibidas que eu tinha dito que não tomasse! E quem fez isso, não só pegou aquelas coisas, mas também foi falso e escondeu o que roubou no meio da bagagem dele. Por isso o povo de Yaoshor’ul está sendo derrotado. Por isso os guerreiros yaoshorul’itas estão fugindo dos inimigos. A nação desobediente está condenada!a Não estarei mais com vocês enquanto não acabarem com esse pecado!
13-15. Ponha-se de pé! Diga ao povo: ‘Cada um vai ter de se consagrar, preparando-se para amanhã, pois o CRIADOR de Yaoshor’ul revelou que um de vocês pegou coisas proibidas, e que não poderemos vencer os inimigos enquanto esse pecado não for enfrentado e resolvido. Portanto, amanhã cedo vocês virão, tribo por tribo, e o CRIADOR vai mostrar a tribo à qual pertence o culpado. Depois, a tribo indicada vai ser examinada, tomando cada um dos grupos de famílias. O CRIADOR mostrará a qual deles pertence o culpado. Esse grupo de famílias terá de comparecer, família por família, e cada membro da família terá de vir um por um. E quem roubou aquilo que pertence ao ETERNO será lançado no fogo: ele e tudo que é dele! Pois rompeu o contrato do CRIADOR com Yaoshor’ul, e trouxe desgraça sobre toda a nação’.
16-18. Assim, no dia seguinte, bem cedo, Josué/Yao’sh reuniu as tribos de Yaoshor’ul diante do ETERNO. A tribo indicada foi a de Judáh/Yaohu’dah. Depois reuniu os grupos de famílias dessa tribo, e o CRIADOR indicou o grupo de famílias chefiados por Zérah. Então as famílias desse grupo foram postas diante do ETERNO, e a família de Zabdi foi indicada. Essa família teve de comparecer pessoa por pessoa, e o culpado foi revelado. Era Acã, neto de Zabdi.
19. Josué/Yao’sh disse a Acã: Meu filho, louve e glorifique ao UL de Yaoshor’ul, e confesse tudo que fez. Não esconda nada.
20-21. Acã respondeu: Pequei realmente contra o CRIADOR, o UL de Yaoshor’ul. É que eu vi uma bela capa importada da Bavel, umas peças de prata e uma barra de ouro, valendo uns cinquenta siclos. Não resisti. Peguei tudo aquilo, fiz um buraco no chão da minha tenda, coloquei a prata por baixo e por cima o ouro e a capa.
22-23. Com isso Josué/Yao’sh mandou uns homens procurarem aquelas coisas. Eles correram até à tenda e acharam tudo enterrado Já como Acã tinha dito: a prata por baixo e o restante por cima. Levaram os objetos a Josué/Yao’sh, que estava reunido com o povo na presença do ETERNO.
24. Então Josué/Yao’sh e os yaoshorul’itas pegaram Acã, a prata, a capa, o ouro, os filhos, as filhas, os bois, os jumentos, as ovelhas, a tenda, e tudo o que ele tinha, e levaram ao vale de Acor.
25-26. Josué/Yao’sh disse a Acã: Por que você trouxe desgraça ao nosso povo? Agora o CRIADOR vai trazer desgraça a você! O povo de Yaoshor’ul apedrejou os condenados, queimou os corpos e tudo mais. Depois levantou sobre os destroços um montão de pedras que continua lá. Por isso aquele lugar é chamado Vale de Acor até hoje. Assim apagou-se o furor da ira do CRIADOR.
1-2. E O CRIADOR disse a Josué/Yao’sh: Não fique com medo, nem perca a coragem! Reúna o exército inteiro e vá atacar Ai, pois agora você vai conquistar aquela cidade. Olhe! Eu já entreguei a você o rei, o povo, a cidade e todo o território de Ai. Você vai fazer com a cidade e com o rei a mesma coisa que fez com Yarichó e o rei de lá. Só que desta vez os bens poderão ser tomados para uso dos yaoshorul’itas. Antes de mais nada, ponha emboscadas por detrás da cidade.
3-4. Antes de enviar o grosso das tropas, Josué/Yao’sh mandou de noite, na frente, trinta mil homens valentes, para ficarem de emboscada atrás da cidade, bem perto dela, prontos para entrar em ação.
5-8. Este é o plano, explicou Josué/Yao’sh: Quando o nosso exército atacar, os homens de Ai sairão da cidade para enfrentar as nossas tropas, como da outra vez. E nós fugiremos. Vamos deixar que eles venham em nossa perseguição até que todos estejam fora da cidade, pois vão dizer: ‘Vejam! Os yaoshorul’itas estão fugindo como na primeira vez!’ Então vocês saem da emboscada e invadem a cidade: pois ela vai ser entregue a vocês pelo CRIADOR. Ponham fogo na cidade, pois foi o que o CRIADOR ordenou.
9. Assim, eles saíram para cumprir as ordens. Ficaram emboscados entre Beit’ul/Bohay’ul e o lado ocidental de Ai. Mas as tropas restantes passaram a noite no acampamento, e Josué/Yao’sh ficou junto com elas.
10-13. Na manha seguinte, bem cedo, Josué/Yao’sh preparou os homens, e partiram em direção a Ai. Os líderes foram também. Pararam na beira de um vale, ficando eles ao norte de Ai. Naquela noite Josué/Yao’sh mandou outros cinco mil homens para juntar-se aos que estavam emboscados a oeste da cidade. Ele porém, passou a noite neste vale que ficava entre o exército de Josué/Yao’sh e a cidade de Ai.
14. Vendo o rei de Ai os yaoshorul’itas do outro lado do vale, e ignorando a existência da emboscada por trás, dirigiu os seus homens numa batalha a campo aberto, já bem cedo de manhã.
15-17. Josué/Yao’sh e todo o exército de Yaoshor’ul fingiram que estavam vencidos e fugiram na direção do deserto. Todos os soldados da cidade foram chamados para perseguir os yaoshorul’itas. Nenhum soldado ficou em Ai e Beit’ul/Bohay’ul. As cidades ficaram sem nenhuma defesa e com as portas abertas.
18-19. Então UL disse a Josué/Yao’sh: Aponte a lança na direção de Ai, pois vou entregar essa cidade a você. Josué/Yao’sh obedeceu. E quando os homens emboscados viram o sinal dado por Josué/Yao’sh, saíram da emboscada, invadiram a cidade e puseram fogo nela.
20-23. Olhando para trás, os homens de Ai viram a fumaça que subia da cidade incendiada, e não tinham para onde ir! Quando Josué/Yao’sh e as tropas que estavam com ele viram a fumaça, entenderam que os homens da emboscada já tinham tomado a cidade; voltaram, pois, e se puseram a destruir os perseguidores deles. E não ficou nisso! Os yaoshorul’itas que estavam na cidade, saíram e atacaram os inimigos pela retaguarda. Assim, os homens de Ai caíram na armadilha e morreram todos! Não houve nenhum sobrevivente, fora o rei de Ai. Ele foi capturado e entregue a Josué/Yao’sh.
24-26. Depois que os yaoshorul’itas mataram todos os soldados inimigos pelos campos e até ao deserto, foram à cidade e mataram todos os habitantes. Morreu naquele dia toda a população de Ai: doze mil pessoas ao todo: pois Josué/Yao’sh ficou com a lança apontada para lá até cair morta a última pessoa.
27. Mas o gado e os bens da cidade não foram destruídos. O CRIADOR tinha dito a Josué/Yao’sh que os yaoshorul’itas podiam ficar com tudo.
28. Então Ai foi reduzida a um montão de ruínas; e assim ficou até hoje.
29. Josué/Yao’sh mandou enforcar o rei de Ai numa árvore, mas mandou retirar o corpo de lá ao pôr-do-sol. Depois, por ordem de Josué/Yao’sh, lançaram o cadáver em frente da porta da cidade e jogaram sobre ele um montão de pedras que lá está ainda hoje.
30-32. Então Josué/Yao’sh construiu um altar ao CRIADOR de Yaoshor’ul no Monte Ebal, como Mehu’shua tinha ordenado no Livro da Lei escrito por ele: Façam um altar de pedras brutas, não partidas nem lavradas com ferramentas. Os sacerdotes ofereceram sacrifícios queimados e ofertas de paz sobre o altar. E ali, aos olhos do povo de Yaoshor’ul, Josué/Yao’sh gravou nas pedras uma cópia das leis escritas por Mehu’shua.
33-35. Então todo o povo de Yaoshor’ul: contando os líderes, os oficiais, os juízes e os estrangeiros que moravam com os yaoshorul’itas: foram divididos em dois grupos. Metade ficou ao pé do Monte Gerizim e metade ao pé do Monte Ebal. Os sacerdotes que levavam a Arca ficaram entre os dois grupos, prontos para dar a bênção. Tudo foi feito de acordo com as instruções dadas muito antes por Mehu’shua, servo do CRIADOR. Tudo pronto, Josué/Yao’sh leu para eles todas as declarações de bênção e de maldição que Mehu’shua tinha escrito no Livro das Leis do ETERNO. Todos os mandamentos escritos por Mehu’shua foram lidos sem ficar nenhum deles de fora. E foram lidos diante de todo o povo reunido, incluindo as mulheres, as crianças e os estrangeiros que viviam entre os yaoshorul’itas.
1. QUANDO OS REIS dos territórios vizinhos ficaram sabendo o que tinha acontecido com Yarichó e com Ai, depressa resolveram unir seus exércitos para lutar contra Josué/Yao’sh e contra os yaoshorul’itas. Eram os reis das nações que ficavam a oeste do rio Jordão/Yardayan, estendendo-se pela costa do Mediterrâneo, pelas planícies e até às montanhas do Lebanon, bem ao norte os heteus, os amorreus, os cananeus, os fereseus, os hebreus e os yebuseus.
3-5. Os habitantes de Gibeon, porém, agiram doutro modo. Foram esperto. Enviaram embaixadores a Josué/Yao’sh, usando roupas velhas: como se a viagem feita fosse muito longa: sapatos velhos, sacos de bagagem velhos e cheios de remendos, sobre os lombos dos burros de carga e vasilhas de couro para o vinho, velhas e remendadas. O pão que levavam estava duro e bolorento.
6. Chegando ao acampamento de Gilgal, disseram a Josué/Yao’sh e aos homens de Yaoshor’ul: Viemos de uma terra distante para fazer um tratado de paz com vocês .
7. Os yaoshorul’itas responderam a esses heveus de Gibeon: Como podemos ter a certeza de que vocês não vivem aqui por perto? Pois se for assim não podemos fazer nenhum tratado com vocês.
8. Eles replicaram: Estamos dispostos a ser escravos de vocês. Mas quem são vocês, perguntou Josué/Yao’sh. De onde vieram?
9-13. Eles disseram: Somos de um país distante. Ouvimos falar do grande poder do CRIADOR de Yaoshor’ul e de tudo que Ele fez no Egypto e também aos dois reis dos amorreus: Seon, rei de Hesbom, e Ogue, rei de Basã. Por isso, os nossos líderes e o nosso povo nos deram as seguintes instruções: ‘Preparem-se para uma longa viagem; vão ao encontro dos yaoshorul’itas com uma proposta de paz, declarando que a nossa nação está disposta a ser escrava do povo de Yaoshor’ul’. Estes pães tinham acabado de sair do forno quando partimos, mas agora, vocês vêem, estão duros e bolorentos! Estes sacos de couro eram novos, e vejam como estão agora: velhos e remendados! Nossas roupas e nossos sapatos estão velhos e gastos por causa da nossa longa viagem!’
14-15. Josué/Yao’sh e os outros líderes acabaram acreditando neles. Não tiveram o cuidado de consultar o CRIADOR! Assinaram um tratado de paz, confirmado com juramento pelos líderes da congregação de Yaoshor’ul.
16-17. Três dias depois, os fatos vieram à luz: aqueles homens e o povo deles viviam ali por perto. Os yaoshorul’itas encontraram as cidades deles no terceiro dia de busca. Eram as cidades de Gibeon, Cefira, Beerote e Kiryat-Yearim.
18. Mas as cidades não foram destruídas, por respeito ao juramento feito pelos líderes da congregação de Yaoshor’ul, diante do ETERNO. Então o povo yaoshorul’ita criticou os líderes por terem feito aquele tratado de paz.
19-20. Mas os líderes disseram ao povo reunido: Nós fizemos juramento diante do ETERNO de Yaoshor’ul de que não poríamos as mãos naquele povo: e não vamos pôr mesmo! Vamos deixar que ele viva. Se quebrarmos o juramento, o ETERNO ficará irado com todos nós!
21-23. Josué/Yao’sh chamou os líderes dos gibeonitas, comunicando a sua decisão: Vocês não serão destruídos. Mas visto que nos enganaram com a história de que vieram de longe quando na verdade são nossos vizinhos: atraíram maldição para cima de vocês! Terão de fazer trabalho escravo a vida toda: como lenhadores e carregadores de água para o serviço religioso ao UL de Yaoshor’ul.
24-25. Eles responderam a Josué/Yao’sh: Fizemos isso porque soubemos que o CRIADOR deu ordens a Mehu’shua, servo dEle, para que tomasse posse deste território inteiro e que acabasse com todos os moradores daqui. Informados disto ficamos temendo por nossas vidas. Por isso agimos assim. Mas agora estamos nas mãos de vocês. Façam o que quiserem conosco!
26-27. Assim Josué/Yao’sh não deixou que os yaoshorul’itas destruíssem aquela gente. Mas desde aquele dia os gibeonitas passaram a fazer o trabalho de lenhadores e carregadores de água, prestando serviço ao povo de Yaoshor’ul e ao altar do ETERNO: Onde quer que ele fosse construído. É o que eles fazem até o momento em que este livro é escrito.
1-2. QUANDO ADONI-ZEDEQUE, rei de Yah’shua-oleym, ficou sabendo como Josué/Yao’sh tinha tomado e destruído Ai, matando o rei daquela cidade e também Yarichó e o seu rei; e que o povo de Gibeon tinha conseguido um tratado de paz com Yaoshor’ul: ficando aliados os dois povos, ficou apavorado! Sim, porque Gibeon era uma grande cidade: tão grande como as capitais de reinos e muito maior do que Ai: e os gibeonitas tinham fama de valentes.
3. Por isso o rei Adoni-Zedeque de Jerusalém/ Yah’shua-oleym, mandou mensageiros aos seguintes reis: Horão, rei de Hebrom, Pirão, rei de Yarmute, Yafia, rei de Laquis, Debir, rei de Eglom.
4. Venham ajudar-me a destruir Gibeon, apelou ele, porque esse povo fez um tratado de paz com Josué/Yao’sh e com o povo de Yaoshor’ul.
5-6. Então estes cinco reis dos amorreus uniram os exércitos para um ataque conjunto a Gibeon. Os homens de Gibeon mandaram logo mensageiros a Josué/Yao’sh, acampado em Gilgal. Venham socorrer os seus servidores, clamaram. Venham nos livrar depressa! Pois todos os reis dos amorreus que habitam nas montanhas estão com os exércitos deles aqui!
7. Josué/Yao’sh e o exército yaoshorul’ita saíram de Gilgal e foram socorrer Gibeon.
8. Não tenha medo deles, disse UL a Josué/Yao’sh, pois eles já estão vencidos porque Eu entreguei todos aqueles guerreiros a você. Nenhum deles será capaz, de resistir.
9-10. Josué/Yao’sh marchou durante a noite desde Gilgal e apanhou de surpresa as forças inimigas. Então UL fez com que estas ficassem em pânico, de modo que o exército de Yaoshor’ul feriu grande número em Gibeon e perseguiu os demais até Beit-Horom, Azeca e Maqueda, destruindo os Amorreus pelo caminho.
11. Aqueles que conseguiram chegar perto de Beit-Horom, quando iam descendo para lá foram mortos por grandes pedras que o CRIADOR fez cair sobre eles até Azeca. De fato, mais gente foi morta pela chuva de pedras do que pelas espadas dos yaoshorul’itas!
12. Enquanto os homens de Yaoshor’ul perseguiam e destruíam os amorreus, com o CRIADOR dando a vitória, Josué/Yao’sh orou ao CRIADOR em alta voz: Que o sol pare sobre Gibeon, e que a lua fique onde está, sobre o vale de Ayalon!
13-15. E o sol e a lua ficaram parados, até o exército de Yaoshor’ul terminar a destruição dos inimigos; o Livro dos Justos faz descrição mais detalhada deste fato. Assim o sol parou nos céus e não saiu durante quase vinte e quatro horas. Nunca antes e nunca depois houve um dia como esse! Pois o CRIADOR fez parar o sol e a lua, atendendo ao pedido de um homem! É que o CRIADOR estava pelejando por Yaoshor’ul. Depois Josué/Yao’sh e o exército de Yaoshor’ul voltaram para o acampamento de Gilgal.
16-18. Durante a batalha, os cinco reis fugiram e se esconderam numa caverna em Maqueda. Quando chegou a Josué/Yao’sh a notícia de que os reis tinham sido achados, ele mandou que rolassem grandes pedras à boca da caverna e que alguns ficassem de guarda ali.
19. Mas Josué/Yao’sh ordenou aos demais soldados: Persigam os inimigos e eliminem os que forem ficando para trás. Não deixem que voltem às cidades deles! Vocês podem contar com o CRIADOR para a vitória total!
20-21. Assim Josué/Yao’sh e o exército de Yaoshor’ul continuaram a batalha e acabaram com os cinco exércitos, menos alguns sobreviventes que conseguiram entrar nas cidades fortificadas. Então os yaoshorul’itas voltaram ao acampamento que tinham em Maqueda. Voltaram sem sofrer a perda de nenhum soldado! E ninguém mais por ali quis falar em enfrentar o povo de Yaoshor’ul!
22-23. Depois Josué/Yao’sh deu ordens para abrir a boca da caverna e trazer a ele os cinco reis que lá estavam: O rei de Jerusalém/Yah’shua-oleym, de Hebrom, de Yarmute, de Laquis e de Eglom.
24-25. Feito isso, e reunidos os soldados de Yaoshor’ul, Josué/Yao’sh mandou os capitães do exército colocarem os pés sobre o pescoço dos reis prisioneiros. Disse Josué/Yao’sh: Não tenham mais medo nem fiquem mais desanimados. Força e coragem! Pois o CRIADOR vai fazer isso com todos os inimigos de Yaoshor’ul!
26-27. Então Josué/Yao’sh feriu e matou os cinco reis, pendurando os corpos deles em cinco árvores. Ficaram ali pendurados até à tarde. Ao pôr-do-sol Josué/Yao’sh ordenou que os corpos fossem tirados das árvores e lançados na caverna onde tinham estado escondidos, e que se pusesse um montão de pedras à entrada da caverna. Lá está, até hoje, o montão de pedras.
28-30. Naquele mesmo dia, Josué/Yao’sh destruiu a cidade de Maqueda, eliminando o rei e todos os habitantes. Não foi deixada com vida nenhuma pessoa da cidade! Depois os yaoshorul’itas foram a Libna e destruíram a cidade, o rei e todos os habitantes. Não ficou nenhum sobrevivente! E fizeram com o rei a mesma coisa que tinham feito com o rei de Yarichó.
31-32. Dali foram atacar Laquis. No segundo dia de luta o CRIADOR entregou a cidade às forças de Yaoshor’ul. Ai também toda a população foi morta, como em Libna.
33. Durante o ataque feito a Laquis, Horão, rei de Gezer, levou para lá tropas para ajudar a defender a cidade. Mas os homens de Josué/Yao’sh mataram esse rei e todo o exército dele!
34-35. Depois, num só dia, os yaoshorul’itas atacaram, tomaram a cidade de Eglom. E no mesmo dia eliminaram toda a população como tinham feito com Laquis.
36-37. A seguir, partiram para Hebrom. Tomaram Hebrom, o rei, e todas as povoações do território, e mataram todos os habitantes. Ninguém sobreviveu!
38-39. Depois marcharam de volta, em direção a Debir. Esta cidade e todas as povoações da vizinhança foram tomadas em pouco tempo. Destruíram todos, sem deixar ninguém vivo! Fizeram com Debir e com o rei o que tinham feito com Hebrom, com Libna e com os reis destas cidades.
40-43. Assim Josué/Yao’sh e o exército yaoshorul’ita conquistaram a região toda: as nações e os reis da zona montanhosa, o deserto do Negev, as terras baixas e as encostas das vertentes das águas. E destruíram todos os habitantes, sem deixar vivo nenhum deles! O CRIADOR tinha mandado fazer isso. A região assim conquistada ia desde Cades-Barnéia até Gaza (Azah), e incluía todo o território de Gósen, até Gibeon. Josué/Yao’sh conseguiu conquistar esses reis e terras de uma só vez porque o CRIADOR de Yaoshor’ul pelejou por SEU POVO. Então Josué/Yao’sh voltou com o exército para o acampamento de Gilgal.
1-3. QUANDO YABIM, REI de Hazor, soube o que tinha acontecido, enviou mensagens urgentes aos seguintes reis: a Yoab, rei de Madom; ao rei de Sinrom; ao rei de Acsafe; a todos os reis da região montanhosa, ao norte; aos reis da região da Arabá, ao sul de Quinerete; aos reis das terras baixas; aos dos territórios montanhosos de Dor, ao oeste; aos reis de Canaan/Kena’anu oriental e ocidental; aos reis dos amorreus; aos reis dos heteus; aos reis dos fereseus; aos reis dos yebuseus das terras’ montanhosas; aos reis heveus, das cidades situadas nas encostas do monte Hermom, na terra de Mizpah.
4-5. Todos esses reis reagiram convocando os exércitos e unindo as forças para esmagarem Yaoshor’ul. Juntavam as tropas, que contavam com muitos carros e cavalos. Eram tantos que nem se podia contar! Eles acamparam junto das Fontes de Merom.
6. Mas o CRIADOR disse a Josué/Yao’sh: Não tenha medo deles, pois amanhã, a esta hora, estarão todos mortos diante do exército yaoshorul’ita! Você vai cortar o tendão da perna dos cavalos e queimar os carros deles!
7-8. Josué/Yao’sh não perdeu tempo! Ele e as tropas de Yaoshor’ul chegaram logo às Fontes de Merom e lançaram um ataque de surpresa. E o CRIADOR entregou todo aquele enorme exército aos yaoshorul’itas! Estes perseguiram os inimigos até à grande Sidom, até um lugar chamado Poços de Sal, e até ao vale de Mizpah, a leste. As tropas foram inteiramente destruídas!
9. Então Josué/Yao’sh e os soldados yaoshorul’itas obedeceram às ordens do CRIADOR: cortaram o tendão da perna dos cavalos e queimaram todos os carros de guerra.
10-11. No caminho de volta, Josué/Yao’sh conquistou Hazor e matou o rei dessa cidade. Hazor tinha sido a capital daqueles reinos. Todas as pessoas foram mortas, e a cidade foi incendiada.
12-15. Depois Josué/Yao’sh atacou e destruiu todas as outras cidades daqueles reis. Todos os habitantes foram mortos, como Mehu’shua, servo do CRIADOR, tinha ordenado. Todavia, das cidades edificadas nos montes, Josué/Yao’sh só destruiu Hazor. As demais não foram destruídas. Todos os bens, incluindo o gado, daquelas cidades ficaram com os yaoshorul’itas. Mas os habitantes foram todos mortos. Não sobreviveu ninguém! Pois o CRIADOR tinha ordenado isso a Mehu’shua, seu servo; e Mehu’shua tinha comunicado a Josué/Yao’sh estas ordens. Josué/Yao’sh obedeceu, e procurou ser fiel cumpridor de todas as ordens dadas pelo CRIADOR a Mehu’shua.
16-17. Assim Josué/Yao’sh conquistou o território todo: a região montanhosa, o deserto do Negev, a terra de Gósen, as terras baixas, a região da Arabá e a zona montanhosa, e as planas baixadas de Yaoshor’ul. O território yaoshorul’ita estendia-se agora desde o monte Halaque, perto de Seir, até Baal-Gad/Ga’old, no vale do Lebanon, ao pé do monte Hermom. E Josué/Yao’sh matou todos os reis daqueles territórios.
18. Levou vários anos para completar todas estas ações guerreiras.
19-20. Não foi feito tratado de paz com nenhuma das cidades, exceto Gibeon, dos heveus. Todas as outras foram tomadas na guerra. Pois o CRIADOR tinha feito com que os reis inimigos quisessem combater os yaoshorul’itas em vez de propor paz e endurecido o coração deles. Assim, eles foram destruídos sem dó nem piedade! Isso UL tinha ordenado a Mehu’shua.
21-22. Durante esse período, Josué/Yao’sh acabou com todos os gigantes: chamados enaquins: habitantes da região montanhosa de Hebrom, Debir, Anabe, Judáh/Yaohu’dah e Yaoshor’ul. Ele destruiu todos esses gigantes e todas as suas cidades. Nem um só sobreviveu em todo o território de Yaoshor’ul, embora tenham ficado alguns deles em Gaza (Azah), em Gate e em Asdode.
23. Assim Josué/Yao’sh tomou todo o território, obedecendo às ordens que o CRIADOR tinha dado a Mehu’shua; e repartiu as terras conquistadas entre as tribos do povo de Yaoshor’ul, como herança de cada uma delas. E por fim a terra descansou da guerra!
1. ESTES SÃO OS reis do lado oriental do rio Jordão/Yardayan, reis das terras tomadas pelos yaoshorul’itas, a área conquistada estendia-se por todo o caminho que vai do rio Arnom até o monte Hermom, contando as cidades do deserto oriental:
2-3. Um era o rei Seon dos amorreus, que vivia em Hesbom. O seu reino cobria o território que tinha por limite dum lado Aroer, mesmo no limite do vale Arnom, e a meio da depressão cavada pelo rio Arnom, e por outro lado o rio Yaboque que servia de fronteira com os amonitas. Portanto inclui metade daquilo que agora é a terra de Ga’ul-iod, que tem como limite a norte o rio Yaboque. Seon controlava também o vale do Yardayan até às praias ocidentais do lago da Galiléia/ha’Galil; e para o sul até ao Mar Salgado e ao sopé do monte de Pisgáh.
4-6. Outro era o rei Ogue de Basã, o último dos refaim, que vivia em Astarote e Edrei. Era ele quem governava aquele território que se estendia do monte Hermon a norte, até Salca no monte Basã a oriente; e a ocidente ia até aos limites dos reinos de Gesur e Maacate. O seu reino cobria também uma área ao sul que incluía a metade norte de Ga’ul-iod, onde a fronteira tocava os limites do reino de Seon rei de Hesbom. Mehu’shua e o povo de Yaoshor’ul tinham destruído esses povos, e a terra foi dada à tribo de Ro’ul-iben e à meia-tribo de Menashe.
7-24. E foram ainda mais os seguintes reis que Yao’sh, comandando o exército de Yaoshor’ul, destruiu a ocidente do Yardayan. (Essa terra, que fica entre Baal-Ga’old no vale do Lebanon e o monte Halaque, a ocidente do monte Seir, foi dada por Yao’sh às outras tribos de Yaoshor’ul. Essa área incluía a zona das colinas, as planuras, o Arabá, as vertentes na montanha, o deserto de Yaohu’dáh e o Negev. O povo que lá vivia eram os hititas, os amorreus, os cananeus, os perizeus, os heveus e os yebuseus). Eram então os seguintes reis: os reis de Yáricho, Ai perto de Bohay’ul, Yah’shua-oleym, Hebron, Yarmute, Laquis, Eglom, Gezer, Debir, Geder, Horma, Arade, Libna, Adulão, Maqueda, Bohay’ul, Tapua, Hefer, Afeque, Lasarom, Madom, Hazor, Sinrom-Merom, Acsafe, Taanaque, Megido, Quedes, Yocneão no Carmiúl, Dor em Nafate-Dor, Goiim em Gilgal, e Tirza. Portanto, ao todo, trinta e um reis que foram aniquilados e as suas cidades destruídas.
1. YAOSH’UA ERA AGORA UM homem já idoso. UL disse-lhe: Estás já numa idade avançada e ainda há muita terra para ser ocupada.
2-7. São as seguintes as áreas que vocês ainda não ocuparam: toda a terra dos Filisteus; a terra de Gesur; o território que agora pertence aos cananeus, desde o ribeiro do Egypto até à fronteira sul do Ekron; cinco cidades dos Filisteus: Gaza (Azah) (Azah), Ashdod, Áshkelon, Gate, Ekron; a terra de Avim ao sul; a norte era toda a terra dos cananeus, incluindo Meara que pertence aos sidônios, estendendo-se para norte até Afeque na fronteira com os amorreus; a terra dos gebalitas na costa; toda a área da cordilheira do Lebanon desde Baal-Ga’old, entre o monte Hermon ao sul, e a entrada de Hamate a norte; e ainda toda a região das colinas desde o Lebanon até Misrefote-Maim, incluindo toda a terra dos sidônios. Eu lançarei fora estes povos diante da nação de Yaoshor’ul; por isso incluirás toda a terra que te indiquei no território a repartir entre as nove tribos e a outra meia-tribo de Menashe, tal como te mandei.
8-13. Como já se sabe, as tribos de Ro’ul-iben, de Ga’old e a meia-tribo de Menashe tinham já recebido a sua parte a oriente do Yardayan; Mehu’shua tinha-lhes distribuído previamente essa parte. O território deles ia desde Aroer à entrada do vale do ribeiro de Arnom, incluindo a cidade no vale, passando pelo planalto de Medeba até Dibom; incluía também todas as cidades do rei Seon dos amorreus, que reinava em Hesbom, que se estendia até aos limites dos amonitas. Incluía ainda Ga’ul-iod, o território dos gesuritas e dos maacatitas, todo o monte Hermon, o monte Basã com a sua cidade de Salca; e todo o território do rei Ogue de Basã, que tinha reinado em Astarote e Edrei. Como já se disse, foi ele o último dos gigantes, dos refaim, pois que Mehu’shua os tinha atacado e expulso. Contudo o povo de Yaoshor’ul não tinha lançado fora os gesuritas nem os maacatitas, que, aliás, ainda vivem hoje entre os Yaoshorul’itas.
14. Tribo de Leví: Mehu’shua não distribuiu nenhuma terra à tribo de Leví porque a eles foi-lhes já dado o partilharem das ofertas trazidas a YAOHUH.
15-20. A terra dada à tribo de Ro’ul-iben: De acordo com a sua própria população, Mehu’shua atribuiu à tribo de Ro’ul-iben uma área que se estendia desde Aroer à entrada do vale da ribeira de Arnom, portanto para lá da cidade de Arnom que está no meio do vale, e abrangendo todo o planalto até Medeba. Esse território incluía Hesbom e as outras cidades da planície - Dibom, Bamote-Baal, Beite-Baal-Meon, Yaza, Quedemote, Mefaate, Quiriataim, Sibma, Zerete-Saar, esta última, na montanha sobre o vale, e ainda Beite-Peor, Beit-Yesimote, e as vertentes do monte Pisgáh.
21-23. A terra de Ro’ul-iben incluía também as cidades do planalto e o reino de Seon. Seon foi o rei que vivia em Hesbom e que Mehu’shua matou, juntamente com os outros chefes de Midián - Evi, Requem, Hur, Zur e Reba. O povo de Yaoshor’ul matou também Bil’an, o mágico, filho de Beor. O rio Yardayan formou o limite ocidental da tribo de Ro’ul-iben.
24-28. A terra dada à tribo de Ga’old: O território que Mehu’shua atribuiu à tribo de Ga’old foi igualmente à proporção da sua população. Este território incluía Yazer, mais as cidades todas de Ga’ul-iod, e metade da terra de Amon, até Aroer, perto de Rabah. Estendia-se igualmente desde Hesbom até Roéma-Mizpah e até Beitonim; e ainda de Manaaim até Debir. No vale ficavam Beite-Haran, Beite-Nimra, Sukkós, Zafom, e ainda o que restara do reino de Seon, de Hesbom. O rio Yardayan formava o seu limite ocidental, estendendo-se até ao lago da Galiléia/ha’Galil; aí, o limite infletia para oriente, deixando o rio Yardayan.
29-30. A terra dada à meia-tribo de Menashe: Mehu’shua deu o seguinte território à meia-tribo de Menashe, de acordo com as suas necessidades: uma área que se estendia para norte desde Maanaim e que incluía toda a Basã, o antigo reino de Ogue, e as sessenta povoações de Yao-éyr em Basã.
31. Metade de Ga’ul-iod e as cidades reais do rei Ogue, Astarote e Edrei, foram dadas a metade o clã de Maquir, filho de Menashe.
32. Foi assim que Mehu’shua dividiu a terra que ficava na margem oriental do Yardayan, quando Yaoshor’ul ali esteve acampado em frente a Yáricho.
33. Mas, a Leví, Mehu’shua não deu terra nenhuma porque, tal como lhes tinha explicado, YAOHUH era a sua herança e representava para eles tudo de que eles necessitavam. O CRIADOR tomaria conta deles em todas as circunstâncias.
1-2. AS TERRAS CONQUISTADAS em Canaan/Kena’anu foram repartidas às nove tribos restantes de Yaoshor’ul por sorteio sagrado. O sorteio foi feito pelo sacerdote Ul’ozor, acompanhado por Josué/Yao’sh, filho de Num, e pelos líderes das tribos. Tudo de acordo com as ordens dadas pelo CRIADOR por meio de Mehu’shua.
3-5. Mehu’shua já tinha dado territórios às duas e meia tribos no lado oriental do Jordão/Yardayan. A tribo de Yaohu’saf era formada por duas tribos separadas, a de Manassés/Menashe e a de Efraim/Efrohim. Por outro lado, os levitas não receberam terra nenhuma, a não ser cidades para morarem e os pastos dos arredores delas para o gado. Assim a distribuição das terras foi feita em rigorosa obediência às instruções dadas pelo CRIADOR a Mehu’shua.
6-9. Território dado a Caleb: Um grupo da tribo de Judáh/Yaohu’dah, chefiado por Caleb, filho de Yefoné da família de Quenaz, apresentou-se a Josué/Yao’sh, em Gilgal. Lembra o que o CRIADOR disse a Mehu’shua sobre mim e você quando estávamos em Cades-Barnéia, perguntou Caleb a Josué/Yao’sh. Eu estava com quarenta anos de idade quando eu e você fomos enviados por Mehu’shua, de Cades-Barnéia a Canaan/Kena’anu para espionar; e fiz um relatório sincero. Mas os nossos irmãos, que foram conosco fizeram o povo ficar desanimado e desistir de invadir Canaan/Kena’anu. Mas, como fiquei firme em seguir ao CRIADOR meu UL, Mehu’shua me disse: ‘A parte da terra de Canaan/Kena’anu por onde você andou pertencerá a você e aos seus filhos, para sempre’.
10-12. Agora, como vê, até hoje o CRIADOR me guardou todos esses quarenta e cinco anos, desde o tempo em que o povo ficou indo para lá e para cá no deserto. Estou agora com oitenta e cinco anos. Sinto-me tão forte agora como quando Mehu’shua nos mandou naquela missão. Posso sair para combater e voltar depois do combate, como naquele tempo! Agora, pois, peço que me dê a região montanhosa que o CRIADOR prometeu. Você decerto se lembra de que, quando fomos como espiões, vimos que os enaquins viviam lá em grandes cidades fortificadas. Mas, estando UL comigo, expulsarei aqueles homens de grande estatura.
13-15. Assim, Caleb foi abençoado por Yao’sh e recebeu dele o território de Hebrom como herança permanente, porque tinha seguido com firmeza ao CRIADOR de Yaoshor’ul. Antes disso Hebrom era chamada Kiryat-Arba em homenagem a Arba, o grande herói do enaquins. Em face disso tudo, deixou de haver resistência contra a invasão dos yaoshorul’itas. E houve paz.
1-4. TERRITÓRIO DADO À Tribo de Judáh/Yaohu’dah por sorteio sagrado. O limite sul de Yaohu’dah começava na fronteira norte de Edom, atravessava o deserto de Zim e acabava no limite norte do Negev. Mais detalhadamente, este limite começava na baía sul do Mar Salgado, ia ao longo da estrada que rodeia pelo sul o monte Acrabim, atravessava o deserto de Zim até Hezron, ao sul de Cades-Barnéia, e depois subia passando por Carca e por Azmom, até alcançar finalmente o ribeiro do Egypto, terminando no Mar Mediterrâneo.
5-12. O limite oriental estendia-se ao longo do Mar Salgado até à foz do rio Yardayan. O limite norte começava na baía em que o rio Yardayan deságua no Mar Salgado, ia até Beite-Hogla, passava pelo norte de Beite-Arabá até ao rochedo do Boã, filho de Ro’ul-iben. Dali atravessava o vale de Acor até Debir onde infletia para noroeste, passando por Gilgal, em frente das vertentes de Adumim no lado sul do vale. O limite estendia-se até às fontes de En-Semes, e até En-Rogel. Passava depois essa linha de demarcação através do vale de Hinom, pela banda do sul dos yebuseus (que é onde se localiza Yah’shua-oleym), e voltava para oeste até ao cimo da montanha que domina o vale de Hinom, continuando até ao extremo norte do vale de Refaim. Dali a linha estende-se do cimo da montanha até à fonte de Neftoa, e depois até às cidades do monte Efrom, antes de voltar para norte e de rodear Baalá (que é outro nome dado a Kiryat-Yearim). Depois de dar a volta a Baalá pelo oeste até ao monte Seir, passa pela cidade de Quesalom na banda do norte do monte Yearim, e desce até Beite-Shemesh. Inclinando-se novamente para norte, a linha de limite passa pelo sul de Timna até à banda da colina norte de Ekron, altura em que declinava para a esquerda, passando ao sul de Siquerom e do monte Baalá. Voltando de novo na direção do norte, passava por Yabne’ul e acabava no Mar Mediterrâneo. O limite ocidental era formado pela linha da costa do Mediterrâneo.
13-15. O CRIADOR deu instruções a Yao’sh no sentido de conceder a Caleb filho de Yefoné parte do território de Yaohu’dah. E assim foi-lhe doada a cidade de Arba, também chamada de Hebron, do nome do pai de Anaque. Caleb expulsou de lá os descendentes dos três filhos de Anaque: Sesai, Aimã e Talmai. Depois lutou contra o povo da cidade de Debir, antes chamada Kiryat-Sefer.
16-19. Caleb disse nessa altura que daria a sua filha Acsa por mulher a quem se dispusesse voluntariamente a conquistar Kiryat-Sefer. E foi Othniul filho de Quenaz, sobrinho do próprio Caleb, quem tomou a cidade, casando assim com Acsa. Quando esta se juntou com Othniul, para ser a sua mulher, ele persuadiu-a a que pedisse ao pai, Caleb, mais um campo. Aconteceu em dada altura que, indo ela própria num jumento, encontrou-se com o seu pai, e logo desceu do animal para lhe falar sobre o assunto. O que é que se passa, perguntou-lhe o pai. Que pretendes? Dar-me outra doação! Porque a terra que já me deste é um deserto. Dá-me também fontes para ter água! E então lhe deu as fontes superiores e as das terras mais baixas.
20. Foi, pois esta a terra concedida à tribo de Yaohu’dah:
21-32. Estas as cidades que estavam situadas ao longo da fronteira com Edom, no Negev: Cabzeel, Eder, Yagur, Quiná, Dimona, Adada, Quedes, Hezor, Itnã, Zife, Telem, Bealote, Hazor-Adata, Queriote-Hezron (ou seja, Hacor), Amã, Sema, Molada, Hazar-Ga’olda, Hesmom, Beite-Palete, Hazar-Sual, Beer-Shevah, Biziotiá, Baalá, Iim, Osem, Ultolad, Quesil, Yorma, Ziklag, Madmana, Sansan, Lebaote, Silim, Aim, Rimom. Ao todo eram vinte e nove cidades mais as aldeias ao redor.
33-36. As seguintes cidades situadas nas planícies foram igualmente dadas a Yaohu’dah: Estaol, Zora, Asna, Zanoa, En’Ganim, Tapua, Enam, Yarmute, Adulão, Socó, Azeca, Saaraim, Aditaim, Gedera e Gederotaim. Ao todo eram catorze cidades mais as aldeias ao redor.
37-44. A tribo de Yaohu’dah herdou ainda mais as seguintes vinte e cinco cidades, mais as aldeias dos arredores: Zenã, Hadasa, Migdal-Ga’old, Dileã, Mizpe, Yoteel, Laquis, Bozcate, Eglom, Cabom, Laamás, Qutilis, Gederote, Beite-Dagom, Naamá, Maqueda, Libna, Eter, Osa, Iftá, Asná, Nezibe, Quila, Aczibe, Maressá.
45-47. O território da tribo de Yaohu’dah incluía todas as cidades e povoações de Ekron. De Ekron, a linha de demarcação estendia-se até ao Mediterrâneo, e incluía as cidades ao longo dos limites de Ashdod com as suas aldeias circunvizinhas; e ainda a própria cidade de Ashdod com as suas aldeias, mais a de Gaza (Azah), igualmente com as aldeias dos arredores, até ao ribeiro do Egypto; e mais ainda toda a costa do Mediterrâneo, desde a foz do ribeiro do Egypto no sul, até Tiro ao norte.
48-62. Yaohu’dah recebeu também as seguintes quarenta e quatro cidades na área das colinas, com as suas aldeias dos arrabaldes: Samir, Yatir e Socó, Daná, Kiryat-Saná (ou seja, Debir), Anabe, Estemó, Anim, Góshen, Holom, Gilo, Arabe, Dumá, Esã, Yanim, Beite-Tapua, Afeque, Hunta, Kiryat-Arba (ou seja Hebron), Zior, Maom, Carmiúl, Zife, Jutá, Yaozoro’ul, Yocdeão, Zanoa, Cain, Gibeah, Timna, Halul, Beite-Zur, Gedor, Maarate, Beite-Anote, Eltecom, Kiryat-Baal (também conhecida como Kiryat-Yearim), Rabah, Beite-Arabá, Midim, Secaca, Nibsã, a Cidade do Sl e Engedi.
63. Mas, a tribo de Yaohu’dah não foi capaz de expelir os yebuseus, que habitavam em Yah’shua-oleym; por isso essas pessoas vive ainda atualmente no meio do povo de Yaohu’dah.
1-4. Limite sul comum às tribos dos filhos de Yaohu’saf: Este limite estendia-se desde o rio Yardayan em Yáricho, passando pelo deserto e pela zona das colinas até Bohay’ul. Depois continuava por Luz, indo até Atarote, no território dos arquitas. Descia depois para ocidente para o território dos yafletitas, até Beite-Horom de Baixo, e depois até Gezer, e assim nesse sentido até ao Mar (Mediterrâneo).
5-9. A terra dada à tribo de Efrohim: O seu limite a leste começava em Atarote-Adar. Dali alongava-se até Beite-Horom de Cima e ia até ao Mar (Mediterrâneo). O limite norte começava no mar e seguia em direção do oriente passando junto a Micmetá e continuando por Taanate-Sheloh e Yanoa. De Yanoa descia para sul, para Atarote e Naarate, tocava Yáricho e acabava no rio Yardayan. A metade ocidental do limite norte ia desde Tapua, e depois ao longo do ribeiro de Caná até ao Mediterrâneo. Também foram dadas a Efrohim algumas, das cidades que estavam no território da meia-tribo de Menashe.
10. Os cananeus que viviam em Gezer nunca foram expulsos de lá, por isso vivem ainda como escravos no meio do povo de Efrohim.
1. TERRITÓRIO DADO à meia tribo de Manassés/Menashe, filho mais velho de Yaohu’saf, por sorteio sagrado. O grupo de famílias chefiado por Maquir, filho mais velho de Manassés/Menashe, e pai de Ga’ul-iod, já tinha recebido Ga’ul-iod e Basã a leste do Jordão/Yardayan, porque eram grandes guerreiros.
2. Agora foi dado território: a oeste do Jordão/Yardayan: aos grupos de famílias chefiados por Abiezer, Heleque, Asriel, Siquem, Semida e Hefer, todos filhos de Manassés/Menashe.
3-4. Contudo, Zelofeade, filho de Hefer, neto de Ga’ul-iod, bisneto de Maquir, tataraneto de Manassés/Menashe, não tinha filhos. Tinha cinco filhas: Macla, Noa, Hogla, Micla e Tirza. Estas mulheres procuraram o sacerdote Ul’ozor, Josué/Yao’sh e os líderes de Yaoshor’ul e disseram: O CRIADOR disse a Mehu’shua que nós haveríamos de receber propriedades iguais às dos homens da nossa tribo.
5-6. Assim, de acordo com as ordens dadas pelo CRIADOR a Mehu’shua, as cinco mulheres receberam herança como os cinco tios avós delas, num total de dez partes. A tribo de Manassés/Menashe também tinha o território de Ga’ul-iod e Basã do outro lado do Jordão/Yardayan.
7-10. O limite a norte da tribo de Menashe estendia-se para o sul desde a beira do Oshor até Micmetá, que se encontra a leste de Siquem. A sul, a linha limite corria de Micmetá até às fontes de Tapua. (A terra de Tapua pertencia a Menashe, mas, a cidade de Tapua, no extremo da terra de Menashe, pertencia à tribo de Efrohim). Das fontes de Tapua, o limite de Menashe seguia a margem norte do ribeiro de Caná até ao Mediterrâneo. (Várias cidades a sul do ribeiro pertenciam à tribo de Efrohim, ainda que estivessem localizadas no território de Menashe). A terra a sul do ribeiro e para ocidente até ao Mar Mediterrâneo foi atribuída a Efrohim, e a norte do ribeiro assim como a leste do mar foi para Menashe. Ao norte da linha de demarcação de Menashe estava o território de Oshor; e a leste encontrava-se o de Ishochar.
11-13. À meia-tribo de Menashe foram igualmente dadas as seguintes cidades que estavam situadas nas áreas atribuídas a Ishochar e a Oshor: Beite-Sheán, Ibleão, Dor, En-Dor, Taanaque e Megido (onde estão os três rochedos), cada uma delas incluindo os lugares da sua jurisdição. Mas, os descendentes de Menashe não colocaram expelir o povo que vivia antes naquelas cidades; e foi assim que os cananeus permaneceram na terra. Mais tarde, contudo, quando os Yaoshorul’itas se tornaram suficientemente fortes, forçaram-nos trabalhar como escravos.
14. Então as duas tribos de Yaohu’saf vieram ter com Yao’sh e perguntaram-lhe: Porque nos deste apenas uma área na distribuição das terras pelas tribos, sendo que YAOHUH nos tornou numa população tão numerosa?
15. Se a terra das colinas de Efrohim não é bastante espaçosa para vocês, respondeu Yao’sh, desbastem, se forem capazes, as florestas da terra onde habitam os perizeus e os refaim.
16-18. Estamos de acordo; até porque os cananeus das planuras à volta de Beite-Sheán e no vale de Yaozoro’ul têm carros de combate em ferro, e são demasiado fortes para nós. Então, continuou Yao’sh, terão as florestas das montanhas. E visto que são numerosos e robustos serão certamente capazes de derrubar todas essas florestas e de lá viver. Tenho a certeza de que poderão também expulsar os cananeus dos vales, mesmo sendo eles valentes combatentes e tendo carros em ferro.
1-2. DEPOIS DE FEITA a conquista, embora sete tribos de Yaoshor’ul ainda não tivessem invadido e conquistado os territórios que o CRIADOR tinha dado a elas, toda a congregação de Yaoshor’ul se reuniu em Sheloh para armar o Tabernáculo.
3-7. Disse Josué/Yao’sh: Até quando vocês vão ficar parados em vez de avançar e conquistar a terra que o CRIADOR, nosso UL, entrega a Yaoshor’ul?! Escolham três homens de cada tribo para que se preparem, percorram a região e façam um mapa do território prometido às tribos, para que eu faça a divisão das terras para vocês. Os enviados farão um mapa dividindo o território em sete partes, e depois farão sorteio sagrado para decidir qual a parte de cada tribo. É bom lembrar, porém, que os levitas não devem receber nenhum território; eles são sacerdotes do CRIADOR – o que é a melhor herança! E é claro, que as tribos de Rúben/Ro’ul-iben e de Gad/Ga’old e a meia tribo de Manassés/Menashe não receberão mais nada, pois já têm território a leste do Jordão/Yardayan, cumprida que foi a promessa de Mehu’shua, servo do CRIADOR.
8. Assim os homens escolhidos para isso, partiram a fim de fazer para Josué/Yao’sh um mapa do território a conquistar. Depois disso UL ia indicar o território de cada tribo mediante sorteio sagrado.
9. Os homens foram e fizeram o trabalho pedido: marcaram o território inteiro, dividido em sete partes, e fizeram listas das cidades encontradas em cada parte. Depois voltaram a Josué/Yao’sh, ao acampa-mento em Sheloh.
10. No Tabernáculo montado em Sheloh, UL mostrou a Josué/Yao’sh o território de cada tribo. Isso foi feito mediante sorteio sagrado.
11. Território dado à Tribo de Benyamín: A parte de terras dada por sorteio sagrado às famílias da tribo de Benyamín fica entre os territórios dados às tribos de Judáh/Yaohu’dah e de Yaohu’saf.
12. A linha de demarcação a norte começava no rio Yardayan, ia até ao norte de Yáricho, depois infletia para ocidente através da zona das colinas e do deserto de Beite-Aven.
13-14. Dali a linha descia para sul até Luz (também chamada Bohay’ul), e prosseguia até Atarote-Adar, na terra de colinas a sul de Beite-Horon de Baixo. Ali a demarcação voltava de novo para o sul, passando a montanha perto de Beite-Horon e terminava na localidade de Kiryat-Baal (também chamada por vezes Kiryat-Yearim), uma das cidades da tribo de Yaohu’dah. Era esta a linha de separação do ocidente.
15-19. A linha que balizava a sul corria desde o limite de Quirate-Baal, passava sobre o monte Efrom até às fontes de Neftoa, descendo até à base da montanha que ladeia o vale de Hinom, e que está a norte do vale de Refaim. Dali continuava através do vale de Hinom, atravessava os campos a sul da velha cidade de Yah’shua-oleym, onde viviam os yebuseus, e continuava para baixo, para En-Rogel. De En-Rogel a linha divisória voltava para nordeste até En-Semes continuando até Gelilote (que está defronte da falésia de Adummim). Depois descia até à rocha de Boã (que era filho de Ro’ul-iben), correndo depois ao longo do limite norte de Arabá; ao descer para o sul passava por Beite-Hogla e terminava na baía do norte do Mar Salgado - que é onde desemboca o rio Yardayan.
20. A baliza oriental era constituída pelo próprio rio Yardayan. Esta foi a terra conferida à tribo de Benyamín.
21-28. As seguintes cidades estavam incluídas no território de que tomou posse: Yáricho, Beite-Hogla, Emek-Queziz, Beite-Arabá, Zemaraim, Bohay’ul, Avim, Pará, Ofra, Quefar-Amonai, Ofni, Gaba, Gibeão, Ro’emah, Beerote, Mizpe, Cefira, Moza, Requem, Irpoal, Tarala, Zela, Elefe, Yebus (ou seja Yah’shua-oleym), Gibeah e Kiryat. Todas estas cidades mais as localidades dos arredores foram dadas à tribo de Benyamín.
1. A terra dada à tribo de Simeão/Sham’ul: A tribo de Sham’ul recebeu o seguinte lote de terra, incluindo parte que fora previamente dada a Yaohu’dah.
2-7. A porção doada incluía as seguintes cidades com as localidades da sua jurisdição: Beer-Shevah, Seba, Molada, Hazar-Sual, Balá, Osem, Ultolad, Beit’ul, Horma, Ziklag, Beite-Marcabote, Hazar-Susa, Beite-Lebaote, Saruem, En-Rimom, Eter e Osa.
8-9. As cidades mais para o sul, como por exemplo, Baalate-Beer (também conhecida por Ro’emah no Negev) foram igualmente dadas à tribo de Sham’ul. Portanto a herança que a tribo de Sham’ul recebeu veio-lhe parcialmente daquilo que tinha anteriormente sido dado a Yaohu’dah, visto que o lote de Yaohu’dah foi considerado demasiado grande para esta tribo.
10-13. A terra dada à tribo de Zabulon: A terceira tribo a receber a sua concessão foi Zabulon. O seu limite começava a sul de Saride. Dali rodava para oeste, indo passar perto de Marala e de Dabesete até que atingia o ribeiro a leste de Yocneão. Na outra direção a linha de demarcação ia para leste até à beira de Quislote-Tabor, e dali para Daberate e Yafia; depois continuava a nascente de Gate-Hefer, de Ete-Cazim e de Rimom, voltando para Neá.
14-16. O limite norte de Zabulon era por Hanatom e terminava no vale de Ifta’ul. As cidades destas áreas, além das já mencionadas, eram Catate, Naalal, Sinrom, Idala e Beit’lekhem, com os seus respectivos arredores. No total eram doze as localidades todas.
17-23. A terra dada à tribo de Ishochar: A quarta tribo a herdar terra foi Ishochar. O seu território incluía as seguintes cidades: Yaozoro’ul, Quesulote, Sunem, Hafaraim, Seon, Anacarate, Rabite, Quisiom, Ebes, Remete, En’Ganim, En-Hada, Beite-Pazez, Tabor, Saazima e Beite-Shemesh - dezesseis cidades ao todo, cada uma com as localidades dos seus arrabaldes. A linha limite de Ishochar terminava no rio Yardayan.
24-31. A terra dada à tribo de Oshor: A quinta tribo a receber terra foi Oshor. Os seus limites incluíam estas cidades: Helcate, Hali, Beitn, Acsafe, Alameleque, Amade e Misal. A linha balizadora a ocidente ia do Carmiúl até Sior-Libnate, infletia para leste para Beite-Dagom e chegava a Zabulon, ao vale de Ifta’ul, correndo a norte de Beite-Emeque e de Nei’ul. Depois passava a leste de Cabul, de Ebrom, de Reobe, de Yamom, de Caná, até à grande Seon. Então, a linha divisória dirige-se na direção de Ro’emah e da cidade fortificada de Tiro e chega ao Mar Mediterrâneo em Hosa. O território incluía também Maalabe, Aczibe, Umá, Afeque e Reobe - um total de vinte e duas cidades mais as aldeias ao redor.
32-39. A terra dada à tribo de Neftali: A sexta tribo a receber a sua herança foi a tribo de Neftali. A sua demarcação começava em Yaohu’dah no carvalho de Zaananim e estendia-se através de Adami-Nequebe, de Yabne’ul e de Lacum, acabando no rio Yardayan. O limite ocidental começava perto de Helefe e corria junto de Azonte-Tabor, e depois junto de Hucoque, juntava-se, coincidindo, com a demarcação de Zabulon, ao sul com a de Oshor a poente e com o rio Yardayan a nascente. As cidades fortificadas que se incluíam neste território eram: Sidim, Zer, Hamate, Racate, Quinerete, Adama, Ro’emah, Hazor, Quedes, Edrei, En-Hazor, Irom, Migdal-El, Horem, Beite-Anate e Beite-Shemesh. Ao todo, eram dezenove cidades mais as aldeias ao redor.
40-46. A terra dada à tribo de Dayan: A última a receber terra foi Dayan. As cidades que se incluíam na sua área eram: Zorá, Estaol, Ir-Semes, Saalabim, Ayalon, Itla, Elom, Timna, Ekron, Elteque, Gibetom, Baalate, Yeude, Bene-Beraque, Gate-Rimom, Me-Yarcom, Racom, e também o território junto de Yaffó.
47-48. Mas, parte deste território mostrou-se impossível de ser conquistado; por isso a tribo de Dayan capturou a cidade de Lesem, matou a população e passou vivendo ali, dando à cidade o nome de Dayan, o nome do pai da tribo.
49-50. Foi desta forma que a terra foi repartida por todas as tribos, segundo as demarcações aqui indicadas. Além disso, a nação de Yaoshor’ul decidiu atribuir um pedaço especial do território a Yao’sh, pois que UL dissera que ele poderia ficar com qualquer cidade que pretendesse. E, com efeito, ele escolheu Timnate-Sera na região das colinas de Efrohim, a qual reconstruiu, passando vivendo lá.
51. Ul’ozor o sacerdote, Yao’sh e os chefes das tribos de Yaoshor’ul controlaram o ato em que foram tiradas à sorte, na presença de UL, as diversas porções em que a terra foi dividida. Isto se realizou à entrada do Tabernáculo em Sheloh.
1-2. DISSE O CRIADOR a Josué/Yao’sh: Diga ao povo de Yaoshor’ul que separe as cidades de refúgio, conforme as instruções que dei a Mehu’shua.
3. Se alguém for culpado de matar alguma pessoa sem querer, poderá fugir para uma destas cidades para ficar protegido dos parentes do morto; talvez eles queiram matar o homicida, por vingança.
4. Quando aquele que matou sem querer chegar a uma cidade de refúgio, comparecerá diante do conselho que governa a cidade e explicará o que houve. O conselho terá o dever de deixar que ele entre na cidade e more ali.
5. Se algum parente do morto chegar ali, perseguindo aquela pessoa, a cidade não entregará o fugitivo; porque a morte foi acidental, sem haver briga entre eles.
6. Aquele que causou a morte acidental tem de ficar naquela cidade até ser julgado pelos juízes; e tem de morar ali até à morte do sumo sacerdote que esteja em exercício por ocasião do acidente. Depois terá liberdade para voltar para casa, para a cidade dele.
7-8. As localidades escolhidas como cidades de refúgio foram: Quedes da Galiléia/ha’Galil nas colinas de Neftali; Siquem nas colinas de Efrohim; Kiryat-Arba (também conhecida por Hebron) nas colinas de Yaohu’dah. O CRIADOR também deu instruções para que outras três cidades fossem designadas com o mesmo propósito, na margem de lá do Yardayan, a oriente de Yáricho. Foram elas: Bezer no deserto do território da tribo de Ro’ul-iben; Ramote de Ga’ul-iod no território da tribo de Ga’old; Golã de Basã na terra da tribo de Menashe.
9. Estas cidades de refúgio serviam tanto para os yaoshorul’itas como para os estrangeiros residentes nas terras de Yaoshor’ul. Todo aquele que matasse alguém por acidente, tinha um lugar onde esperava julgamento sem o perigo de ser morto por vingança.
1-2. ENTÃO OS LÍDERES da tribo de Leví foram até Sheloh para falar com o sacerdote Ul’ozor, Josué/Yao’sh, e os líderes das outras tribos. Disseram eles: O CRIADOR instruiu Mehu’shua no sentido de que nós levitas devemos receber cidades para morar e pastagens para o nosso gado.
3-8. E foi assim que lhes foram dadas algumas, das cidades recentemente conquistadas, com campos de pasto. Treze destas localidades tinham sido anteriormente doadas às tribos de Yaohu’dah, de Sham’ul e de Benyamín; foram agora dadas a alguns dos sacerdotes da divisão de Coate (da tribo de Leví e descendentes de Aharon). As outras famílias da divisão de Coate receberam dez povoações, dos territórios de Efrohim, Dayan e da meia-tribo de Menashe. A divisão de Guershom recebeu treze cidades, selecionadas por sorteio santo, na área de Basã. Estas cidades foram dadas pelas tribos de Ishochar, de Oshor, de Neftali e pela meia-tribo de Menashe. A divisão de Merari recebeu doze cidades, das tribos de Ro’ul-iben, de Ga’old e de Zabulon. E assim se cumpriram as ordens de UL dadas a Mehu’shua; aquelas cidades mais as pastagens ao redor foram dadas aos Levitas, tirando as sortes sagradas perante YAOHUH.
9-16. Os primeiros a receberem a concessão que lhes coube foram os sacerdotes - os descendentes de Aharon, o qual era membro da divisão de Coate, dos Levitas. As tribos de Yaohu’dah e de Sham’ul deram-lhes as nove cidades indicadas a seguir, com as pastagens dos arredores: Hebron, nas colinas de Yaohu’dah, como cidade de refúgio - e que era também chamada Kiryat-Arba (Arba era o pai de Anaque) - contudo os campos da área circundante da cidade mais as aldeias dos arredores foram dados a Caleb filho de Yefone; Libna, Yatir, Estemoa, Holom, Debir, Aim, Yutá e Beite-Shemesh.
17-18. A tribo de Benyamín deu-lhes estas quatro cidades mais os seus pastos dos arredores: Gideon, Geba, Anatote e Almom.
19. Ao todo, foram dadas treze cidades aos sacerdotes, descendentes de Aharon.
20-22. As outras famílias da divisão de Coate receberam quatro cidades com as suas pastagens da parte da tribo de Efrohim: Siquem (uma cidade de refúgio), Gezer, Quibzaim, e Beite-Horom.
23-24. As quatro seguintes cidades com as respectivas pastagens foram dadas pela tribo de Dayan: Elteque, Gibetom, Ayalon e Gate-Rimom.
25-26. A meia-tribo de Menashe deu as cidades de Taanaque e Gate-Rimom com as suas terras de pastagens à volta. Assim o número total de cidades dadas ao resto da divisão de Coate foi de dez.
27. Os descendentes de Guershom, outra divisão dos Levitas, receberam duas cidades com os pastos circundantes da parte da meia-tribo de Menashe: Golã em Basã, como cidade de refúgio, e Beitsterá.
28-29. A tribo de Ishochar deu quatro cidades: Quisiom, Daberate, Yarmute, En’Ganim.
30-31. A tribo de Oshor deu quatro cidades com as suas pastagens: Misal, Abdom, Helcate e Reobe.
32-33. A tribo de Neftali deu: Quedes na Galiléia/ha’Galil (uma cidade de refúgio), Hamote’Dor, e Cartã - três cidades. Foram assim treze as cidades entregues à divisão de Guershom.
34-35. Aos restantes Levitas - a divisão de Merari - foram dadas quatro cidades pela tribo de Zabulon: Yocneão, Cartá, Dimna, Naalal.
36-37. E mais quatro cidades pela tribo de Ro’ul-iben: Bezer, Yaza, Quedemote, e Mefaate.
38-39. E ainda Ga’old deu mais quatro cidades com as suas pastagens: Ramote (uma cidade de refúgio) em Ga’ul-iod, Maanaim, Hesbom e Yazer.
40. Dessa foram a divisão de Merari dos Levitas recebeu ao todo doze cidades.
41-42. O número total de cidades e pastos circundantes dadas aos Levitas foram de quarenta e oito.
43. Assim foi que o CRIADOR deu a Yaoshor’ul todas as terras que havia prometido aos primeiros pais. Os yaoshorul’itas invadiram e conquistaram essas terras e passaram a viver nelas.
44. E o CRIADOR deu paz a Yaoshor’ul, como havia prometido. Não havia ninguém que pudesse levantar-se contra a nação yaoshorul’ita! o CRIADOR deu a Yaoshor’ul a vitória sobre os inimigos.
45. Realizaram-se todas as boas coisas que o CRIADOR havia prometido! Ele cumpriu a palavra em tudo!
1-5. YAOSH CONVOCOU então os soldados das tribos de Rúben/Ro’ul-iben e Gad/Ga’old e da meia tribo de Manassés/Menashe, dizendo o seguinte: Vocês fizeram tudo o que Mehu’shua, servo do CRIADOR, mandou e tudo o que eu ordenei. Obedeceram a todas as ordens dadas pelo CRIADOR nosso UL. Vocês não abandonaram os seus irmãos das outras tribos. Agora o CRIADOR, nosso UL, nos deu sucesso e descanso como havia prometido. Podem voltar para o território que receberam de Mehu’shua, servo do CRIADOR, do outro lado do rio Jordão/Yardayan. Tenham cuidado porém de obedecer a todos os mandamentos dados por Mehu’shua na Lei. Amem o CRIADOR e sigam o plano que Ele tem para vocês na vida. Procurem estar sempre perto dEle! Sirvam ao CRIADOR com todo o coração e vida!
6-8. Assim Josué/Yao’sh abençoou todos eles e os mandou para casa. Mehu’shua tinha dado território em Basã à meia tribo de Manassés/Menashe, ao passo que a outra metade da tribo tinha recebido território a oeste do Jordão/Yardayan. Quando Josué/Yao’sh despediu as tropas, ao dar a bênção disse que eles dividissem com os parentes em casa todas as riquezas que tinham conseguido durante a campanha militar: gado, prata, ouro, bronze, ferro e roupas: tudo em grande abundância!
9-10. Assim as tropas das tribos de Rúben/Ro’ul-iben, de Gad/Ga’old e da meia tribo de Manassés/Menashe deixaram o exército de Yaoshor’ul aquartelado em Sheloh, em Canaan/Kena’anu, e atravessaram o rio Jordão/Yardayan, voltando para as suas terras em Ga’ul-iod. Mas antes da travessia, enquanto estavam ainda em Canaan/Kena’anu, construíram perto do Yardayan um altar grande e vistoso.
11-15. Quando o restante de Yaoshor’ul ficou sabendo que as tribos de Rúben/Ro’ul-iben, Gad/Ga’old e meia tribo de Manassés/Menashe tinham edificado um altar, ajuntou um exército em Sheloh e se preparou para fazer guerra àquelas tribos irmãs. Antes porém mandou uma delegação chefiada por Finéias/Phink’yah, filho do sacerdote Ul’ozor. Faziam parte da delegação dez altos oficiais de Yaoshor’ul: um de cada uma das dez tribos. Todos eles eram chefes de grupos de famílias. Cruzaram o rio, passando para a terra de Ga’ul-iod, e falaram às tribos de Ro’ul-iben, Ga’old e Menashe:
16-20. Toda a congregação do CRIADOR quer saber por que vocês estão pecando contra o UL de Yaoshor’ul, deixando de seguir ao CRIADOR e construindo um altar de rebelião contra Ele! Será que a culpa do nosso pecado em Peor: da qual não estamos purificados ainda, apesar da praga que nos atormentou: é tão pequena que vocês têm de fazer nova rebelião contra o CRIADOR?! Vocês bem sabem que se fizerem rebelião hoje, o ETERNO ficará irado conosco amanhã! Se vocês acham que precisam de um altar porque o território de vocês é impuro, é melhor que passem para o nosso lado do rio Jordão/Yardayan onde o ETERNO se faz presente entre nós no Tabernáculo. Vocês poderão viver junto conosco e nós daremos parte de nossas terras a vocês. Mas nada de rebelião contra o CRIADOR, para trazer desgraça sobre nós, construindo outro altar! Só um é o altar do ETERNO nosso UL! Não esqueçam a terrível experiência que tivemos com Acã, filho de Zérah! Quando Acã pecou contra o CRIADOR, não foi só ele que sofreu castigo. A nação inteira foi castigada!
21. Aqui vai a resposta que o povo de Rúben/Ro’ul-iben, de Gad/Ga’old e da meia tribo de Manassés/Menashe deu aos altos oficiais de Yaoshor’ul:
22-23. Diante do CRIADOR Todo Poderoso declara-mos que não construímos o altar em rebelião contra Ele. O Poderoso CRIADOR sabe: e que todo o Yaoshor’ul saiba também: que não construímos o altar para oferecer nele sacrifícios queimados nem ofertas de paz: caia sobre nós a maldição do CRIADOR, se foi para isso!
24-29. Construímos o altar porque amamos o CRIADOR e temos receio de que no futuro os filhos de vocês digam aos nossos: ‘Que direito vocês têm de prestar culto ao ETERNO de Yaoshor’ul? O CRIADOR colocou o rio Jordão/Yardayan como barreira entre nós e vocês! Vocês não têm parte no CRIADOR!’ E os filhos de vocês poderão impedir que os nossos filhos adorem e sirvam ao CRIADOR! Por isso resolvemos construir o altar como símbolo, para mostrar aos nossos filhos e para os de vocês que nós também podemos servir ao CRIADOR com nossos sacrifícios queimados, ofertas de gratidão e outras ofertas; e para que os filhos de vocês não digam aos nossos: ‘Vocês não têm parte no CRIADOR nosso UL’. Se eles disserem isso, os nossos filhos poderão responder: ‘Olhem a cópia do altar do ETERNO, que nossos pais fizeram. Não é pois sacrifícios queimados ou outros sacrifícios. É um símbolo da união que nós e vocês temos com o CRIADOR’. Longe de nós, afastar-nos do CRIADOR, ou nos rebelar contra Ele, construindo altar para sacrifícios queimados, ofertas ou outros sacrifícios. Somente o altar que está em frente do Tabernáculo pode ser usado para isso.
30. Quando o sacerdote Finéias/Phink’yah e os altos oficiais ouviram isso das tribos de Rúben/Ro’ul-iben, Gad/Ga’old e Manassés/Menashe, alegraram-se muito!
31. Finéias/Phink’yah respondeu: Hoje sabemos que o CRIADOR está no meio de nós, porque vocês não foram infiéis ao CRIADOR como tínhamos pensado. Com isso vocês mostraram que estamos livres da destruição pelo castigo do CRIADOR.
32-33. Então Finéias/Phink’yah e os outros representantes enviados voltaram ao povo de Yaoshor’ul: a Canaan/Kena’anu: e deram relatório de tudo o que tinha acontecido. Todo o Yaoshor’ul alegrou-se e louvou ao CRIADOR! E deixaram de falar em fazer guerra contra Rúben/Ro’ul-iben e Gad/Ga’old.
34. O povo de Rúben/Ro’ul-iben e de Gad/Ga’old deram ao monumento o nome de Altar do Testemunho, dizendo: É um testemunho entre nós e eles de que o CRIADOR é nosso UL também.
1. MUITO TEMPO DEPOIS, havendo UL dado sucesso ao povo de Yaoshor’ul contra os inimigos e sendo Josué/Yao’sh já bastante idoso, este convocou os líderes de Yaoshor’ul: Os chefes, os juízes e os oficiais; e falou a todos: Estou velho, e vocês viram tudo o que o CRIADOR, nosso UL, fez por vocês durante a minha existência. O CRIADOR mesmo lutou contra os inimigos de vocês e deu a vocês as terras deles! Eu reparti entre vocês por sorteio sagrado as terras das nações ainda não conquistadas, como também as terras nas nações que já destruímos. Vocês possuirão todo o território que vai desde o rio Jordão/Yardayan até o Mar Mediterrâneo, pois o CRIADOR, nosso UL, expulsará todos os povos que nele vivem e vocês viverão lá, como Ele prometeu!
6-11. Mas tenham cuidado de seguir todas as instruções escritas no Livro das Leis dadas a Mehu’shua. Não se desviem delas nem um pouco! Cuidado! Não se misturem com os pagãos que ainda restam no território; nem sequer mencionem os ídolos deles, nem jurem pelos nomes deles. Não sirvam nem adorem a esses ídolos! Continuem seguindo de perto ao CRIADOR nosso UL, como vocês têm feito até aqui. Ele expulsou de diante de vocês grandes e fortes nações; e ninguém pôde derrotar vocês, até hoje. Um só de vocês basta para pôr em fuga mil inimigos, pois o CRIADOR, nosso UL, luta por nós, como prometeu. Portanto esforcem-se para continuar amando ao CRIADOR nosso UL! Este amor vai guardar suas vidas.
12-14. Se não permanecerem fiéis ao CRIADOR, se houver convivência e casamentos mistos entre vocês e os povos pagãos, então fiquem sabendo que, com toda a certeza, o CRIADOR não expulsará mais essas nações da presença de vocês. Em vez disso, elas serão armadilha e rede para vocês, serão como golpes dados no fígado e como espinhos nos olhos de vocês: até que vocês desapareçam desta boa terra que receberam do CRIADOR nosso UL. Logo vou seguir pelo caminho de todos os da terra: vou morrer. Vocês sabem muito bem, de coração e vida, que as promessas do CRIADOR foram todas cumpridas. Todas as coisas boas que Ele prometeu já são uma realidade e nada falta.
15-16. Mas tão certo como UL deu a vocês todas as boas coisas que prometeu, Ele cumprirá as ameaças que fez no caso de desobedecerem. Pois se vocês servirem e adorarem a os ídolos, quebrando o trato com o CRIADOR nos varrerá desta boa terra que Ele mesmo deu a todos nós. A ira do CRIADOR se acenderá contra vocês e logo estarão liquidados no próprio território que Ele mesmo deu!
1. DEPOIS YAO’SH CONVOCOU todo o povo de Yaoshor’ul para comparecer diante dele. O povo e todos os lideres, os chefes, os juízes e os oficiais. Eles vieram e se apresentaram diante do ETERNO.
2-4. Então Josué/Yao’sh dirigiu-se a todo o povo dizendo: O CRIADOR de Yaoshor’ul diz: ‘Os primeiros pais de vocês, incluindo Terá, pai de Abrul’han e de Naor, viviam a leste do rio Eufrates e serviam a ídolos. Mas Eu tomei. Abrul’han: pai de vocês: daquela terra além do Eufrates, conduzi Abrul’han à terra de Canaan/Kena’anu, a qual ele percorreu toda. Também dei a ele numerosos herdeiros por meio de Yahtzk’haq, filho dele. Os filhos que dei a Yahtzk’haq foram Yaohu’kaf e Essav. A Essav dei o território que está ao redor do monte Seir, ao passo que Yaohu’kaf desceu com os filhos para o Egypto.
5. Então enviei Mehu’shua e Aharon e por meio deles lancei pragas terríveis sobre o Egypto. Depois fiz com que o Meu povo saísse de lá, não como povo de escravos mas de homens livres!
6. Mas quando iam saindo, guiados por Mim, os egypcios foram atrás, com carros e com cavaleiros até o Mar Vermelho.
7. Yaoshor’ul clamou a Mim; Eu pus escuridão entre os yaoshorul’itas e os egypcios e lancei o mar sobre estes últimos e eles foram tragados pelas águas! Vocês viram o que Eu fiz! Então Yaoshor’ul viveu muito tempo no deserto.
8-10. Depois Eu trouxe vocês à terra dos amorreus, no outro lado do Jordão/Yardayan; eles guerrearam contra vocês; mas Eu dei a vocês a vitória: destruí os amorreus e dei a vocês a terra deles. Então Balaque, filho de Zipor, rei de Moabe, fez guerra contra Yaoshor’ul e pediu a Balaão/Bil’an, filho de Beor, que amaldiçoasse vocês. Mas Eu não quis dar ouvidos a Balaão/Bil’an. Em vez disso fiz com que ele abençoasse vocês! Assim livrei Yaoshor’ul das mãos dele.
11-13. Então vocês atravessaram o rio Jordão/Yardayan e vieram a Yarichó. Os homens de Yarichó lutaram contra vocês e assim fizeram muitos outros: Os amorreus, os fereseus, os cananeus, os heteus, os girgaseus, os heveus e os yebuseus. Cada um desses povos teve ocasião de lutar contra vocês, mas eu entreguei todos a vocês! Enviei vespões para expulsarem os amorreus e os dois reis deles. Não foram as espadas e os arcos de vocês que conseguiram a vitória! Dei terras em que vocês não trabalharam e cidades que não foram vocês que construíram: estas cidades nas quais vocês estão morando agora. E vocês se alimentam de uvas, azeite e azeitonas que outros cultivaram!
14. Portanto, prestem obediência e serviço ao CRIADOR de modo sincero e fiel. Joguem fora os ídolos que foram adorados pelos pais de vocês quando eles viviam para lá do rio Eufrates e no Egypto. Sirvam somente ao CRIADOR!
15. Mas se vocês não estão querendo obedecer ao CRIADOR, escolham hoje a quem querem dar obediência. Será que vão querer servir aos ídolos dos seus pais do leste do Eufrates? Ou aos ídolos dos amorreus destas terras? Quanto a mim, escutem! Eu e a minha casa serviremos ao CRIADOR!
16-18. O povo respondeu: Nunca abandonaremos o CRIADOR! Nunca serviremos a os ídolos! Foi o CRIADOR, nosso UL, que libertou os nossos pais da escravidão do Egypto. Foi Ele que fez grandes milagres diante dos olhos de Yaoshor’ul. Foi Ele que nos protegeu durante a nossa viagem pelo deserto e que nos guardou quando passamos pelas terras dos nossos inimigos. Foi o CRIADOR que expulsou os amorreus e os outros povos que viviam nestas terras. Sim! Nós escolhemos servir ao CRIADOR! Somente Ele é o nosso UL!
19-20. Então Josué/Yao’sh disse ao povo: Vocês não podem servir ao CRIADOR, pois ele é um UL santo e zeloso. Ele não perdoará a rebelião e os pecados de vocês. Se vocês abandonarem o CRIADOR e servirem a ídolos estranhos, Ele Se voltará e destruirá vocês: apesar de todo bem que fez a Yaoshor’ul!
21. Mas o povo respondeu: Nós escolhemos servir ao CRIADOR!
22. Ouviram o que vocês mesmos disseram, disse Josué/Yao’sh: A escolha é de vocês; vocês resolveram obedecer ao CRIADOR. Sim, afirmaram eles, nós somos testemunhas.
23. Certo, disse ele. Então têm de destruir todos os ídolos de vocês, e têm de obedecer de coração ao CRIADOR de Yaoshor’ul.
24. O povo respondeu a Josué/Yao’sh: Sim, nós vamos servir e obedecer somente ao CRIADOR.
25-26. Josué/Yao’sh fez assim um acordo com o povo naquele dia, em Siquem; levando o povo a assumir um compromisso e a manter um contrato permanente e obrigatório entre ele e o CRIADOR. Josué/Yao’sh registrou a resposta do povo no Livro das Leis do ETERNO. Depois fez colocar uma enorme pedra debaixo da árvore que havia ao lado do Tabernáculo do CRIADOR.
27. Então Josué/Yao’sh disse a todo o povo: Esta pedra ouviu tudo o que o CRIADOR disse. Portanto, ela será testemunha para depor contra vocês se não cumprirem a palavra!
28. Josué/Yao’sh mandou então o povo para casa: cada um para a terra que havia recebido.
29-30. Pouco depois destas coisas Josué/Yao’sh morreu: aos cento e dez anos de idade. Foi enterrado na propriedade dele em Timnate-Sera, na região montanhosa de Efraim/Efrohim, no lado norte das montanhas de Gaás,
31. Yaoshor’ul foi obediente ao CRIADOR durante toda a vida de Josué/Yao’sh e dos homens idosos [anciãos] que tinham sido testemunhas pessoais dos maravilhosos feitos do CRIADOR em favor de Yaoshor’ul. Estes ainda viveram muito tempo depois da morte de Josué/Yao’sh.
32. Os ossos de Yaohu’saf trazidos pelo povo de Yaoshor’ul quando saiu do Egypto, foram enterrados no lugar que Yaohu’kaf tinha comprado dos filhos de Hamor, por cem peças de prata. O terreno estava dentro do território dado às tribos de Yaohu’saf.
33. Morreu também Ul’ozor, filho de Aharon. Ele foi enterrado na região montanhosa de Efraim/Efrohim, em Gibeah, cidade que tinha sido dada a Finéias/Phink’yah, filho dele.
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