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1-3. FOI NO TERCEIRO ano do reinado do rei Assuero/Akashverósh, Imperador de um reino muito grande conhecido como Média-Pérsia; esse reino era formado por 127 províncias, que iam desde a Índia até à Etiópia. Foi o ano da grande comemoração no palácio de Shushã. Para essa comemoração, o rei convidou todos os governadores, auxiliares e oficiais do exército, e eles vieram de todas as partes da Médio-Pérsia.
4. A comemoração durou seis meses, mostrando a grande riqueza e glória do império.
5. Quando terminou a comemoração, o rei deu uma festa especial para os servidores e oficiais do palácio: para gente importante como os oficiais e para gente menos importante como os porteiros. Foram sete dias de festas realizadas no jardim do palácio.
6. Os enfeites eram verdes, brancos e azuis, amarrados com fitas de um pano vermelho muito caro conhecido como púrpura, e essas fitas estavam ligadas por argolas de prata que ficavam presas em colunas de pedra mármore. Havia uns bancos feitos de ouro e de prata colocados nos pisos de pedra mármore nas cores preta, vermelha, branca e amarela.
7. As bebidas eram servidas em copos de ouro de diversos modelos, e também havia muito vinho fabricado especialmente para o rei, porque o rei estava muito atencioso com todos.
8. Todos tinham liberdade e ninguém era obrigado a beber mais do que desejava, porém havia bastante para os que queriam beber muito, pois o rei tinha dado ordens aos oficiais para deixar cada pessoa escolher o que desejava.
9. Na mesma ocasião a rainha Vasti deu uma festa para as mulheres que estavam no palácio.
10. No último dia, quando o rei já estava meio bêbado por causa do vinho, chamou os sete ajudantes especiais que ele tinha. Os nomes desses ajudantes eram: Meumá, Bizta, Harbona, Bigta, Abagta, Zetar e Carcás
11. Deu ordens a esses ajudantes para trazerem a ele a rainha Vasti, e ela devia colocar na cabeça a coroa real, a fim de que todo o povo e os príncipes pudessem ver a beleza dela; porque a rainha era uma mulher bonita.
12-15. Mas quando eles falaram com a rainha sobre a ordem do rei, ela não quis vir. O rei ficou furioso, mas primeiro consultou os homens mais inteligentes, porque não fazia nada sem o conselho deles. Esses homens tinham muita sabedoria. Sabiam bem quando as coisas deviam ser feitas e conheciam as leis e a justiça da Pérsia. O rei tinha confiança no que eles diziam. Seus nomes eram: Carsena, Setar, Admata, Társis/Tarshish, Meres, Marsena e Menucan: sete príncipes da Média-Pérsia. Eram amigos pessoais do rei e também os oficiais mais importantes do governo. O que vamos fazer num caso destes? ...o rei perguntou a eles. Qual o castigo que a lei determina para uma rainha que não quer obedecer as ordens do rei, quando as ordens foram mandadas por meio de seus ajudantes?
16. Menucan respondeu por todos os outros, e disse: A rainha Vasti não respeitou o rei e com isso falhou com todos os oficiais e cidadãos do reino de Vossa Majestade.
17. Pois agora todas as mulheres vão começar a desobedecer aos maridos quando elas souberem o que a rainha Vasti fez.
18. Hoje mesmo, antes de terminar este dia, as nossas próprias mulheres vão ficar sabendo o que a rainha fez e vão começar a fazer do mesmo jeito a nós, os maridos, e vai haver muita briga e discussão em todo o reino de Vossa Majestade.
19. Se o rei estiver de acordo, nós achamos que deve ser passado um decreto da parte do rei, uma lei dos medos e dos persas que não pode ser mudada. Essa lei deve dizer que a rainha Vasti nunca mais poderá se apresentar diante do rei, e que vai ser escolhida outra rainha melhor do que ela.
20. Quando esta lei for anunciada em todo o grande reino de Vossa Majestade, todos os maridos, qualquer que seja a posição deles, vão ser respeitados pelas suas mulheres!
21-22. O rei e os ajudantes acharam que isto ia dar bom resultado, e por isso ele aceitou o conselho de Menucan, mandando cartas para todas as províncias do reino. As cartas eram escritas na linguagem que se falava em cada província, e determinavam que cada homem devia dirigir a sua própria casa e a autoridade dele devia ser respeitada.
1. DEPOIS QUE PASSOU a raiva do rei Akashverósh, ele começou a pensar em Vasti, naquilo que ela fizera, e no decreto contra ela.
2. Então os seus ajudantes disseram: Vamos sair e procurar as moças mais bonitas do reino para alegrarem o rei.
3-4. Vamos nomear pessoas em cada província para escolherem moças bem bonitas que venham morar no palácio real. Hegai, o ajudante pessoal do rei, vai cuidar de tudo para que as moças façam um tratamento de beleza, e depois disso, a moça que o rei achar mais bonita, será a rainha em lugar de Vasti. O rei concordou com estas palavras, e mandou que se fizesse tudo de acordo com o plano.
5. Ora, no palácio havia um judaico chamado Mordecai/Ulk’hay (filho de Yao’eyr; Yao’eyr era filho de Simei e Simei era filho de Sis, da tribo de Benyamín).
6. Mordecai/Ulk’hay tinha sido preso quando o rei Nebuchadnezar destruiu Yah’shua-oleym, e foi levado cativo para a Bavel junto com Yeconias, rei de Yaohu’dah e com muitos outros.
7. Esse Mordecai/Ulk’hay tinha uma prima, jovem e muito bonita, por nome Kod’shua, também conhecida por Ester/Had’ssah. O pai e a mãe de Ester/Had’ssah haviam morrido, e Mordecai/Ulk’hay trouxe a menina para sua casa e ela foi criada como se fosse filha dele.
8. Agora, então, como resultado da ordem do rei, trouxeram Ester/Had’ssah para o palácio real em Shushã, junto com muitas outras moças.
9. Hegai, que era responsável pelas moças, achou Ester/Had’ssah muito bonita, e fez o possível para ela sentir-se feliz; ele deu ordens para que ela tivesse alimentação especial e recebesse tratamentos de beleza. Além disso, ele deu a ela sete moças do palácio para servirem como criadas, e também o melhor quarto da casa das mulheres do palácio.
10. Ester/Had’ssah não contou a ninguém que ela era yaohudáh, porque Mordecai/Ulk’hay disse para ela não contar.
11. Todos os dias ele passava em frente da casa onde estava Ester/Had’ssah para saber notícias e descobrir o que ia acontecer a ela.
12-14. As instruções para essas moças eram que antes de serem trazidas ao rei, cada uma fizesse seis meses de tratamento de beleza com óleo de mirra, e mais seis meses com perfumes e unguentos especiais, usados pelas mulheres. Então, quando chegava a vez de cada moça se apresentar ao rei Assuero/Akashverósh, ela podia escolher os vestidos ou as jóias que quisesse, para ficar mais bonita. Ela era levada à casa do rei logo à noitinha e voltava na manhã seguinte para a segunda casa onde moravam as mulheres do rei. Ali ela ficava sob os cuidados de Saasgaz, outro dos homens de confiança do rei, e ali viveria o restante de sua vida, sem nunca mais ver o rei, a não ser que o rei gostasse muito dela e mandasse chamá-la pelo nome.
15. Quando chegou à vez de Ester/Had’ssah se apresentar ao rei, ela aceitou o conselho de Hegai, o encarregado da casa das mulheres, e se vestiu de acordo com o conselho dele. Todos ficaram gostando dela e acharam que era bonita, logo que viram Ester/Had’ssah!
16. Então ela foi levada ao palácio real no mês de janeiro, quando fazia sete anos que Assuero/Aka-shverósh era rei.
17. Bem, o rei gostou mais de Ester/Had’ssah do que de qualquer outra moça. Ele ficou tão contente com ela que pôs a coroa real na cabeça dela e declarou que Ester/Had’ssah era rainha em lugar de Vasti.
18. Para comemorar o acontecimento, ele deu outra grande festa para todos os seus oficiais e empregados, ofereceu presentes caros e também concedeu favores às províncias. Esses favores livravam as províncias do pagamento de impostos.
19. Mais tarde, quando o rei exigiu a presença do segundo grupo de moças bonitas, Mordecai/Ulk’hay já era oficial do governo.
20. Ester/Had’ssah ainda não tinha contado a ninguém que era yaohudáh, pois continuava obedecendo às ordens de Mordecai/Ulk’hay, da mesma maneira como obedecia na casa dele.
21. Um dia, quando Mordecai/Ulk’hay estava de serviço no palácio, dois dos homens de confiança do rei, que eram guardas do portão do palácio e que se chamavam Bigtã e Teres, ficaram revoltados, e planejaram matar o rei.
22. Mordecai/Ulk’hay ouviu falar do plano. Passou a informação para a rainha Ester/Had’ssah, e a rainha contou ao rei, dizendo que a informação tinha vindo de Mordecai/Ulk’hay.
23. Investigaram o caso; os dois homens foram julgados culpados, e enforcados. Tudo isto foi cuidadosamente registrado no livro da história do reinado do rei Assuero/Akashverósh.
1. LOGO DEPOIS DISTO o rei Assuero/Akashverósh nomeou Haman, filho de Hamedata, o agagita, como o homem que ocupava o lugar mais importante. Ele era o oficial mais poderoso no reino, abaixo do rei.
2. Agora todos os oficiais do rei se curvavam diante de Haman com muita reverência sempre que ele passava por eles, pois esta era a ordem do rei. Porém Mordecai/Ulk’hay não quis saber de se curvar.
3-4. Por que você não obedece à ordem do rei? ...perguntavam os outros, todos os dias; mas ele continuava desobedecendo. Por fim, eles falaram com Haman a respeito do caso, para ver se Mordecai/Ulk’hay não ia ser castigado pelo fato de ser judaico, pois este foi o motivo que Mordecai/Ulk’hay apresentou para não obedecer à ordem do rei.
5-6. Haman ficou furioso, mas resolveu não prender somente Mordecai/Ulk’hay. Ele pretendia castigar todo o povo de Mordecai/Ulk’hay, os yaohu’dins, e destruir todos eles em todo o reino de Assuero/Akash-verósh.
7. Para determinar qual o tempo mais apropriado para a destruição dos yaohu’dins, foi tirada sorte perante Haman. Isto aconteceu no mês de abril, quando já fazia doze anos que Assuero/Akashverósh era rei, e a data indicada foi fevereiro do ano seguinte, depois de lançar a sorte representando cada dia de cada mês.
8. Então Haman foi falar com o rei sobre o assunto. Existe uma certa raça de gente espalhada por todas as províncias do reino de Vossa Majestade, começou ele, e as leis dessa gente são diferentes das leis de qualquer outra nação. Eles não querem saber de obedecer às leis do rei. Portanto, não é conveniente que o rei deixe esse povo viver.
9. Se for do agrado de nossa majestade, faça uma lei para que eles sejam destruídos, e eu pagarei 2.488 quilos de ouro ao tesouro real para cobrir as despesas com a execução dessa gente.
10. O rei aceitou a proposta, e confirmou a decisão retirando do dedo o seu anel e dando esse anel a Haman, dizendo:
11. Guarde o dinheiro, mas continue com o seu plano e faça como bem quiser com essa gente: O que você achar melhor.
12. Duas ou três semanas mais tarde, Haman chamou os secretários do rei e disse a eles quais eram as palavras que deviam escrever nas cartas aos oficiais, governadores e príncipes de todo o império. Para cada província as cartas eram escritas na língua que o povo da província falava; as cartas estavam assinadas em nome do rei Assuero/Akashverósh e carimbadas com o anel do rei.
13. Então elas foram enviadas por mensageiros a todas as províncias do império, e determinavam que os yaohu’dins moços e velhos, mulheres e crianças, deviam ser eliminados no dia 28 de fevereiro do ano seguinte, e as propriedades deles seriam dadas aos homens que cumprissem essa determinação.
14. A carta dizia: Uma cópia desta ordem deve ser anunciada como lei em cada província, e todo o povo da província deve conhecer esta ordem, de maneira que todos estejam prontos para cumprir o seu dever no dia marcado.
15. A ordem foi enviada pelos mensageiros mais rápidos do rei, tendo sido anunciada primeiro na cidade de Shushã. Depois o rei e Haman se sentaram para beber, enquanto a cidade estava numa confusão tremenda.
1. QUANDO ULK’HAY FICOU sabendo o que fizeram, rasgou as suas roupas e se vestiu com pano de saco e jogou cinzas sobre a cabeça, e saiu pela cidade gritando e chorando com muita tristeza.
2. Então ele parou fora do portão do palácio, pois ninguém tinha licença de entrar vestido com roupa de luto.
3. E em todas as províncias havia grande desespero entre os yaohu’dins; eles resolveram fazer jejum; choravam e estavam desesperados por causa da ordem do rei; e muitos deles se deitavam em panos de saco e cinzas.
4. Quando as criadas e os criados de Ester/Had’ssah vieram e contaram a ela o que tinha acontecido a Mordecai/Ulk’hay, a rainha ficou muito triste e mandou roupas para ele vestir no lugar: daquelas roupas de pano de saco; porém ele não aceitou as roupas que Had’ssah mandou.
5. Então Ester/Had’ssah mandou chamar Hataque, um dos secretários do rei, que tinha sido indicado como ajudante dela, e lhe disse para ir ver Mordecai/Ulk’hay e descobrir o que estava acontecendo, e por que ele estava se comportando daquela maneira.
6. Hataque foi à praça da cidade e encontrou Mordecai/Ulk’hay do lado de fora dos portões do palácio.
7. Escutou toda a história de Mordecai/Ulk’hay sobre os 2.488 quilos de ouro que Haman prometeu pagar ao tesouro do rei, em troca da destruição dos yaohu’dins.
8. Também Mordecai/Ulk’hay deu a Hataque uma cópia da ordem do rei para destruir os yaohu’dins, e disse para ele mostrar essa cópia a Ester/Had’ssah e contar o que estava acontecendo, e que ela devia ir pedir o favor do rei para o povo dela.
9-10. Então Hataque voltou e deu a Ester/Had’ssah o recado de Mordecai/Ulk’hay. Ester/Had’ssah mandou Hataque voltar e dizer a Mordecai/Ulk’hay:
11. Todos sabem que ninguém, nem homem ou mulher, pode entrar no pátio interno do rei sem ser chamado; e quem fizer isso o rei manda matar, a não ser que ele conceda permissão levantando o seu cetro de ouro; e o rei não me mandou chamar nenhuma vez nestes trinta dias.
12. Hataque levou o recado de Ester/Had’ssah a Mordecai/Ulk’hay.
13. Mordecai/Ulk’hay mandou esta resposta a Ester/Had’ssah: Você pensa que pode escapar porque mora aí no palácio, quando todos os outros yaohu’dins forem assassinados?
14. Se ficar calada numa ocasião como esta, UL vai livrar os yaohu’dins de algum outro modo, mas você e seus parentes vão morrer; e quem sabe se foi mesmo para uma ocasião como esta que Ele fez você ser escolhida como rainha?
15. Então Ester/Had’ssah mandou responder a Ulk’hay:
16-17. Vá e ajunte todos os yaohu’dins de Shushã; façam jejum por minha causa; não comam nem bebam nada durante três dias e três noites; eu e as minhas criadas vamos fazer à mesma coisa; e depois, embora seja proibido, vou entrar e falar com o rei; se ele mandar matar-me, paciência; eu morro e pronto. Então Ulk’hay saiu dali e fez conforme Had’ssah mandou.
1. TRÊS DIAS DEPOIS Ester/Had’ssah vestiu seus vestidos reais e entrou no pátio interior do palácio do rei, que ficava bem em frente do salão real. O rei estava sentado no trono real.
2. Quando ele viu a rainha Ester/Had’ssah parada ali no pátio, ficou muito contente, fez sinal com o cetro e mandou que ela se aproximasse. Had’ssah se aproximou e com a mão tocou a ponta do cetro.
3. Então o rei perguntou a ela: O que você deseja rainha Had’ssah? Qual é o seu pedido? Eu atenderei mesmo que peça a metade do meu reino!
4. E Ester/Had’ssah respondeu: Se for do agrado de Vossa Majestade, quero que o rei e Haman venham hoje a um jantar que preparei.
5. O rei virou-se para os seus ajudantes, dizendo: Digam a Haman para se aprontar depressa! O rei e Haman foram ao jantar de Ester/Had’ssah.
6. Enquanto serviam o vinho, o rei disse a Had’ssah: Agora me diga o que é que você deseja, e eu mandarei fazer a sua vontade. Darei a você até mesmo a metade do meu reino!
7-8. Ester/Had’ssah respondeu: O que quero, o meu maior desejo, é que se Vossa Majestade me ama, e quer atender o meu pedido, venha amanhã outra vez e traga Haman ao jantar que vou oferecer. E amanhã vou explicar ao rei do que se trata.
9. Haman saiu do jantar, muito feliz! Mas quando viu Mordecai/Ulk’hay ali na porta, e Mordecai/Ulk’hay não se levantou nem tremeu de medo diante dele, ficou com muita raiva.
10. Haman procurou, porém não dar importância ao fato e foi para casa, mandando chamar seus amigos, e também sua mulher Zeres.
11. Haman falou com eles a respeito da riqueza que possuía, dos muitos filhos que tinha, das promoções que o rei lhe havia concedido, e como era agora o homem mais importante do reino.
12. Finalmente anunciou com muito orgulho: Sim, é verdade, a rainha Ester/Had’ssah convidou somente ao rei e a mim para o jantar que ela preparou; e estamos convidados para outro jantar amanhã!
13. Depois ele disse mais estas palavras: Porém tudo isto perde o valor quando vejo o judaico Mordecai/Ulk’hay sentado bem em frente do portão do rei, sem curvar-se diante de mim.
14. Então Zeres, sua mulher, e todos os seus amigos disseram a Haman: Mande fazer uma forca de uns vinte metros de altura, e de manhã peça ao rei que dê a você licença para enforcar Ulk’hay, depois disso você pode ir sossegado com o rei ao jantar. Haman gostou muito desta idéia e mandou fazer a forca.
1-2. NAQUELA NOITE O rei não conseguia dormir. Então mandou trazer o livro que contava a história dos acontecimentos importantes do reino, e um secretário leu o livro diante do rei. Um desses acontecimentos importantes contava que Mordecai/Ulk’hay descobriu o plano de Bigtã e Teres, dois dos ajudantes de confiança do rei, guardas do portão do palácio, e o plano deles para matar o rei Assuero/Akashverósh.
3. Qual o prêmio que Mordecai/Ulk’hay recebeu por isso, perguntou o rei. E os seus oficiais disseram: Ele não recebeu nada!
4. Quem está de serviço no pátio de fora, perguntou o rei. Assim que o rei acabou de fazer a pergunta, aconteceu que Haman tinha chegado naquele instante ao pátio de fora do palácio a fim de pedir ao rei que mandasse enforcar Mordecai/Ulk’hay na forca que ele mandou fazer.
5. Por isso os oficiais disseram ao rei: Haman está lá fora. Digam a ele para entrar, foi a ordem do rei.
6. Então Haman entrou e o rei disse a ele: O que devo fazer para honrar um homem que verdadeiramente me agrada? Haman pensou: Acho que eu sou o único homem a quem o rei deseja honrar.
7-9. Por isso ele respondeu: Se o rei quer honrar a alguém, mande trazer algumas roupas reais que o próprio rei costuma usar, e o cavalo em que o rei costuma andar montado, e a coroa real, e mande um dos príncipes mais importantes do reino vestir o homem com aquelas roupas; e depois ele deve levar o homem pelas ruas da cidade montado no próprio cavalo do rei, e dizer em voz alta diante dele: ‘É assim que o rei honra as pessoas que verdadeiramente ele deseja honrar’!
10. Ótimo! ...disse o rei a Haman. Ande depressa, pegue essas roupas, o meu cavalo, e assim como você disse que se devia fazer, faça ao judaico Mordecai/Ulk’hay, que está sentado no portão do palácio do rei. Faça tudo direitinho como você disse; não se esqueça de nada.
11. Então Haman – a contragosto – pegou as roupas, vestiu a Mordecai/Ulk’hay, trouxe o cavalo, Mordecai/Ulk’hay montou nele, e Haman levou a Mordecai/Ulk’hay pelas ruas da cidade, falando em voz alta diante dele: É assim que o rei honra as pessoas que verdadeiramente ele deseja honrar.
12. Depois disto Mordecai/Ulk’hay voltou para o seu trabalho, mas Haman voltou correndo para casa completamente humilhado.
13. Quando Haman contou a Zeres, sua mulher, e aos seus amigos o que tinha acontecido, eles disseram: Se Mordecai/Ulk’hay é judaico, você não vai lucrar nada em fazer planos contra ele. Você é que vai ficar prejudicado.
14. Enquanto ainda estavam discutindo o assunto, chegaram os ajudantes do rei para levar Haman, com toda pressa, ao jantar que Ester/Had’ssah tinha preparado.
1. ENTÃO O REI e Haman vieram ao jantar de Kod’shua.
2-4. Outra vez, enquanto serviam o vinho, o rei perguntou a ela: Qual é o seu pedido, rainha Ester/Had’ssah? Que é que você quer? Seja o que for eu darei a você, mesmo que seja a metade do meu reino! Por fim a rainha Ester/Had’ssah respondeu: Se eu posso contar com o favor do rei, e se for do agrado de Vossa Majestade, salve a minha vida e a vida do Meu povo. Pois eu e o Meu povo fomos vendidos aos homens que querem acabar com a nossa vida. Vamos ser destruídos e assassinados. Se apenas nos tivessem vendido como escravos, eu não ia dizer nada, ficava quieta, mas mesmo assim o rei seria muito prejudicado, não havendo dinheiro que cobrisse o seu prejuízo.
5-6. Que conversa é essa, perguntou o rei Assuero/Akashverósh? Quem teria coragem de tocar em você? Ester/Had’ssah respondeu: Este inimigo mau é Haman. Então Haman começou a ficar branco de medo, diante do rei e da rainha.
7-8. O rei ficou zangado e saiu para o jardim do palácio, enquanto Haman se levantou para pedir que a rainha Ester/Had’ssah tivesse pena dele e não deixasse que fosse morto, pois sentia que estava perdido! Desesperado, ele atirou-se sobre o sofá onde a rainha Ester/Had’ssah estava sentada, e nesse momento o rei voltava do jardim do palácio. Será que ele quer abusar da rainha aqui no palácio, diante dos meus próprios olhos? ...gritou o rei. Sem demorar nem um minuto, os criados cobriram o rosto de Haman com um pano!
9-10. Então Harbona, um dos homens de confiança do rei, disse: Majestade, Haman deu ordens para construir uma forca de mais de vinte metros de altura, para enforcar Ulk’hay, o homem que salvou o rei de ser assassinado! A forca está no quintal de Haman. Então o rei deu esta ordem: Enforquem Haman nela! Fizeram como o rei mandou, e com isso passou a raiva do rei.
1. NAQUELE MESMO DIA o rei Assuero/Akashverósh deu à rainha Ester/Had’ssah a casa que tinha sido de Haman, o inimigo dos yaohu’dins. Mordecai/Ulk’hay foi trazido diante do rei, porque Ester/Had’ssah contou que Mordecai/Ulk’hay era primo dela e pai de criação.
2. O rei tirou o seu anel, que ele tinha tomado de Haman, e deu a Mordecai/Ulk’hay. E Ester/Had’ssah deu a Mordecai/Ulk’hay a responsabilidade de tomar conta da casa de Haman.
3. Agora, mais uma vez, Ester/Had’ssah veio perante o rei, e se ajoelhou aos pés dele, pedindo com lágrimas nos olhos que mandasse suspender o plano de Haman contra os yaohu’dins.
4-5. De novo o rei fez sinal para Ester/Had’ssah com o cetro de ouro. Então ela se levantou e ficou de pé diante dele, e disse: Se for do agrado de Vossa Majestade, e se Vossa Majestade me ama, por favor, mande uma ordem para que não seja obedecido o plano de Haman, filho de Hamedata, de destruir os yaohu’dins em todas as províncias do rei.
6. Pois como é que eu posso suportar ver o Meu povo assassinado e destruído?
7. Então o Rei Assuero/Akashverósh disse à rainha Ester/Had’ssah e ao judaico Mordecai/Ulk’hay: Já dei a Ester/Had’ssah o palácio de Haman e ele foi enforcado porque tentou matar vocês.
8. Agora, escrevam aos yaohu’dins, dizendo a eles o que vocês quiserem dizer em nome do rei, e coloquem no escrito o sinal do selo do rei, de modo que nunca perca o valor.
9-10. Imediatamente foram chamados os secretários do rei, no dia 23 do mês de julho, e eles escreviam conforme Mordecai/Ulk’hay ia falando. Era uma lei para os yaohu’dins e para os oficiais, os governadores e os príncipes de todas as províncias, desde a Índia até à Etiópia, num total de 127 províncias. A lei foi escrita na linguagem que o povo de cada província podia entender. Mordecai/Ulk’hay escreveu o nome do rei Akashverósh; marcou a lei com o anel de Assuero/Akashverósh e mandou as cartas por meio de mensageiros montados em camelos, mulas, e outros animais usados no serviço do rei.
11. Esta lei dava licença aos yaohu’dins em toda parte para se unirem em defesa de suas vidas e suas famílias, para destruírem todos os que viessem com armas contra eles, e para tomarem as propriedades desses inimigos.
12. O dia escolhido para fazer isto em todas as províncias do rei Akashverósh foi 28 de fevereiro.
13. A carta ainda dizia que se devia mandar uma cópia dessa lei a todos os povos, a fim de que os yaohu’dins se preparassem para vencer os inimigos.
14. Então os portadores das cartas saíram com toda pressa, montados em animais que se usavam no serviço do rei, levando a ordem do rei. A mesma lei também foi publicada na capital, em Shushã.
15. Então Mordecai/Ulk’hay vestiu as roupas reais de cores azul e branco, trazendo a grande coroa de ouro, com uma vestimenta especial feita de linho da melhor qualidade e púrpura, e saiu da presença do rei pelas ruas da cidade, que estavam cheias de gente, gritando de alegria.
16. Os yaohu’dins sentiram muita felicidade, muita alegria, e eram honrados em toda parte.
17. Também em cada cidade e província, quando chegava à ordem do rei, os yaohu’dins se enchiam de alegria, faziam uma grande festa e declaravam feriado aquele dia. E muitos dos povos da terra fingiam ser yaohu’dins, porque tinham medo do que os yaohu’dins pudessem fazer a eles.
1- 2. ASSIM, NO DIA 28 de fevereiro, o dia em que as duas ordens do rei deviam ser cumpridas: O dia em que os inimigos dos yaohu’dins esperavam matá-los: aconteceu exatamente o contrário. Os yaohu’dins se reuniram em suas cidades por todas as províncias do rei para se de fenderem contra qualquer pessoa que procurasse fazer mal a eles. Mas ninguém apareceu para fazer mal, pois todos estavam com muito medo!
3. Todas as autoridades das províncias: Os governadores, os oficiais e os ajudantes: defenderam os yaohu’dins por causa do medo que tinham de Mordecai/Ulk’hay!
4. Porque Mordecai/Ulk’hay era um nome muito importante no palácio do rei e a fama dele era conhecida em todas as províncias! E ele ia ficando cada vez mais importante!
5. Mas os yaohu’dins continuaram com o seu plano naquele dia marcado e mataram os seus inimigos.
6. Em Shushã eles mataram 500 homens.
7-10. Também mataram os dez filhos de Haman (filho de Hamedata), o inimigo dos yaohu’dins: Parsandata, Dalfom, Aspata, Porata, Adalia, Aridata, Farmasta, Arisai, Aridai e Vaizata. Porém eles não procuraram tomar a propriedade de Haman.
11-12. Naquela noite, quando contaram ao rei qual era o número dos que foram mortos em Shushã, a capital, ele chamou a rainha Ester/Had’ssah e disse a ela: Os yaohu’dins mataram 500 homens só em Shushã, e também os dez filhos de Haman. Se eles fizeram isso aqui, o que será que eles fizeram no resto das províncias? E agora, que mais você deseja? O que você quiser, será dado. Diga o que é, e eu faço o que você quiser.
13. E Ester/Had’ssah disse: Se for do agrado de Vossa Majestade, deixe os yaohu’dins que estão aqui em Shushã fazerem de novo amanhã o que eles fizeram hoje, e dê licença para que os dez filhos de Haman sejam pendurados na forca.
14. O rei concordou, foi anunciada em Shushã a ordem real, e os corpos dos dez filhos de Haman foram pendurados.
15. Depois os yaohu’dins de Shushã se ajuntaram no dia seguinte e mataram mais 300 homens. Mas também dessa vez não tomaram nenhuma propriedade.
16. Nesse meio tempo, os outros yaohu’dins que moravam em todas as províncias do rei Assuero/Akashverósh se ajuntaram para defender suas vidas e destruíram todos os inimigos, matando setenta e cinco mil dos que odiavam os yaohu’dins. Porém eles não tomaram as propriedades dos inimigos.
17. Isto foi feito em todas as províncias no dia 28 de fevereiro, e no dia seguinte descansaram, comemorando a vitória com festas e alegria.
18. Porém os yaohu’dins de Shushã continuaram matando os inimigos também no segundo dia, e descansaram no dia seguinte, com festas e alegria.
19. É por isso que os yaohu’dins das vilas que não eram cercadas de muros, em todo o país de Yaoshor’ul, até hoje fazem uma festa [Purin/Sortes] todos os anos no segundo dia, quando se alegram e mandam presentes uns aos outros.
20-22. Mordecai/Ulk’hay escreveu uma história de todos esses acontecimentos, e mandou cartas para os yaohu’dins que moravam perto e para os que moravam longe, em todas as províncias do rei Assuero/Akashverósh, dando ordens a eles para declararem um feriado anual nos últimos dias do mês, e comemorar com festas, alegria e presentes para os pobres, este dia importante da história dos yaohu’dins. Pois eles foram salvos dos inimigos, e suas tristezas se transformaram em alegria e o luto em felicidade.
23-25. Então os yaohu’dins aceitaram as ordens de Mordecai/Ulk’hay e começaram este costume que se repete todos os anos, como uma lembrança do tempo em que Haman (filho de Hamedata, o agagita), o inimigo dos yaohu’dins, tinha planejado destruir o povo judaico, escolhendo o dia da destruição por meio de Pur (lançar sortes). Para lembrar aos yaohu’dins que o plano de Haman virou contra ele mesmo, e ele e os seus filhos foram pendurados numa forca.
26. É por isso que essa festa tem o nome de Purim, porque pur é a palavra que se usa na língua dos persas para significar ‘laçar sortes’.
27. Todos os yaohu’dins em todo o reino concordaram em começar este costume e passar para os seus filhos e para todos os que se tornarem yaohu’dins. Eles prometeram que nunca deixariam de festejar esses dois dias numa data escolhida todos os anos.
28. Seria um acontecimento anual que passaria de uma geração para outra, comemorado por todas as famílias que moravam nos campos e nas cidades do império. Deste modo a lembrança do que havia acontecido nunca ia desaparecer da raça dos yaohu’dins.
29-32. Nesse meio tempo, a rainha Kod’shua: filha de Abial e mais tarde filha de criação do judaico Ulk’hay: escreveu uma carta dando todo o seu apoio de rainha à carta de Ulk’hay, que recomendava comemorar todos os anos a festa de Purim. Além disso, foram enviadas cartas a todos os yaohu’dins das cento e vinte e sete províncias do rei Akashverósh com palavras de boa vontade, e encorajando os yaohu’dins a confirmarem esses dois dias, todos os anos como a festa de Purim, ordenada pelo judaico Ulk’hay e pela rainha Kod’shua. Na verdade, os próprios yaohu’dins já tinham estabelecido este costume como lembrança do tempo em que ficaram sem comer e fizeram oração para resolver o problema deles. Assim a ordem de Kod’shua confirmava essas datas e foi registrada como lei.
1-2. O REI AKASHVERÓSH não só ordenou a cobrança de impostos sobre as terras, mas também sobre as ilhas do mar. As grandes ações do rei e também a história completa da grandeza de Ulk’hay e das honras que o rei concedeu a ele estão escritas no Livro das Histórias dos Reis da Média e da Pérsia.
3. O judaico Ulk’hay era o homem mais importante; com autoridade quase igual à do rei Akashverósh. Ele era, sem dúvida, muito importante entre os yaohu’dins, e todos o respeitavam porque ele fez o melhor que pôde a favor do povo e no palácio ele era um amigo para todos.
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