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1-2. SHA’UL ESTAVA MORTO e Davi/Da’oud tinha voltado a Ziclague depois de matar os amalequitas. Três dias mais tarde veio do exército yaoshorul’ita um homem com as roupas rasgadas e terra sobre a cabeça, como sinal de tristeza. Ele caiu ao chão diante de Davi/Da’oud como prova de muito respeito.
3. De onde vem você? Da’oud perguntou. Venho do exército yaoshorul’ita o homem respondeu.
4. Que foi que aconteceu? Davi/Da’oud perguntou. Diga-me como foi a batalha. E o homem respondeu: Nosso exército inteiro fugiu. Milhares de homens estão mortos e feridos no campo, e Sha’ul e seu filho Jônatas/Yahnak’ham foram mortos.
5. Como é que você sabe que estão mortos?
6. Porque eu estava no monte Gilboa e vi que Sha’ul estava apoiado sobre sua lança com os carros inimigos cercando-o por todos os lados.
7-8. Quando ele me viu, chamou-me para junto dele, e fui atender. Quem é você? ele perguntou. Um amalequita, respondi.
9. Venha cá e me livre desta miséria, pediu, pois estou num terrível sofrimento, mas a minha vida não termina.
10. Então eu o matei [disse isto para agradar Da’oud], porque sabia que ele não tinha condições de viver depois, tomei a sua coroa e uma das suas pulseiras para trazer aqui ao meu maoro’eh/mestre.
11. Davi/Da’oud e seus homens rasgaram suas vestes em sinal de tristeza quando ouviram a notícia.
12. Eles lamentaram, choraram e jejuaram o dia todo por Sha’ul e seu filho Jônatas/Yahnak’ham, pelo povo do CRIADOR, e pelos homens de Yaoshor’ul que morreram naquele dia.
13. Então Davi/Da’oud perguntou ao moço que havia trazido a notícia: De onde é você? E ele respondeu: Sou filho de um estrangeiro, um amalequita.
14. Por que você matou o rei escolhido do ETERNO, perguntou Davi/Da’oud.
15. Então Davi/Da’oud disse a um dos seus moços: Mate esse homem! E o moço se atirou com sua espada sobre o amalequita e o matou.
16. Você morre por sua própria condenação, disse Davi/Da’oud, pois você mesmo confessou que matou o rei escolhido do ETERNO.
17-18. Davi/Da’oud chorou muito e mais tarde escreveu um hino triste para Sha’ul e Jônatas/Yahnak’ham, ordenando que o hino fosse cantado por todo o Yaoshor’ul. Ele é copiado aqui do livro Baladas Heróicas.
19. Ó Yaoshor’ul, teu orgulho e alegria estão mortos sobre os montes; Heróis poderosos caíram.
20. Não contes aos filisteus, para que eles não se alegrem. Esconde isso das cidades de Gate e de Ascalom, para que as nações que adoram ídolos não se riam em triunfo.
21. Ó monte Gilboa, não caia orvalho nem chuva sobre ti, não haja plantação de cereais nas tuas encostas. Pois ali o poderoso Sha’ul morreu; Ele não é mais o rei escolhido do ETERNO.
22. Tanto Sha’ul como Jônatas/Yahnak’ham matavam a seus mais fortes inimigos, e nunca voltavam das batalhas com as mãos vazias.
23. Quanto eles eram amados, e quão maravilhosos eram. Tanto Sha’ul como Jônatas/Yahnak’ham! Eles estiveram juntos na vida e na morte. Eram mais velozes do que as águias, mais fortes do que os leões.
24. Mas agora, óh mulheres de Yaoshor’ul, chorem por Sha’ul; Ele enriqueceu vocês, com finas roupas e ornamentos dourados.
25. Esses poderosos heróis caíram no meio da batalha. Jônatas/Yahnak’ham foi morto lá nas montanhas.
26. Como eu choro por você, meu irmão Yahnak’ham; Quanto eu o amava! E o seu amor por mim era mais profundo do que o amor de mulheres!
27. Os poderosos caíram, despojados de suas armas, e morreram.
1. DEPOIS DISTO DA’OUD perguntou ao CRIADOR: Devo mudar-me para alguma cidade de Judáh/Yaohu’dah? E o CRIADOR respondeu: Sim, deve. Para que cidade então irei? continuou Davi/Da’oud. Para Hebrom, respondeu o CRIADOR.
2-3. Então Davi/Da’oud e suas esposas – Ainoã, de Jezreel/Yaozoro’ul, e Abiga’ul, a viúva de Nabal, do Carmelo/Carmi’ul: e ainda os seus homens com suas famílias, foram todos de mudança para Hebrom.
4-5. Ao chegarem ali, Davi/Da’oud foi coroado rei do povo de Yaohu’dah. Quando Davi/Da’oud foi informado de que os homens de Yabesh-Ga’ul-iod tinham feito o sepultamento de Sha’ul, mandou este recado a eles: o CRIADOR abençoe vocês por terem sido leais ao seu rei, dando a Sha’ul um sepultamento decente.
6. O CRIADOR seja misericordioso e derrame sobre vocês muitas provas do seu amor! Eu também, de minha parte, serei generoso com vocês pelo bem que praticaram.
7. E agora, peço a vocês que sejam meus fortes, valentes e leais guerreiros, pois o rei Sha’ul já está morto, e os homens de Judáh/Yaohu’dah já me confirmaram como o novo rei.
8-9. Porém Abner, o comandante-chefe do exército de Sha’ul, tinha ido a Maanaim para coroar o filho de Sha’ul, Is-Bosete, rei sobre Ga’ul-iod, Oshor, Yaozoro’ul, Efrohim, Benyamín e sobre todo o Yaoshor’ul.
10-11. Naquela época ls-Bosete estava com quarenta anos de idade. Reinou em Maanaim por dois anos, enquanto Davi/Da’oud, em Hebrom, reinou sobre Judáh/Yaohu’dah por sete anos e meio.
12-13. Um dia, o general Abner dirigiu uma parte do exército de Is-Bosete de Maanaim para Gibeon; e o general Yao’ab (filho de Zeruía), por sua vez dirigiu as tropas de Davi/Da’oud ao encontro do general Abner. Encontraram-se na represa de Gibeon, onde se defrontaram, ficando o exército de Abner do lado de lá da represa; o exército de Yao’ab, do lado de cá.
14-15. Então Abner fez uma proposta a Yao’ab: Deixemos que alguns soldados do seu exército lutem com alguns do meu exército! Vejamos o resultado. Yao’ab concordou; assim, foram escolhidos doze homens de cada lado para uma luta de vida ou morte.
16-17. Cada qual atacava o seu adversário agarrando-o pelos cabelos e enterrava a espada em seu corpo; a luta foi de tal modo dura, que todos caíram mortos. A esse lugar do combate foi dado o nome de Campo das Espadas. Então os dois exércitos começaram a lutar um contra o outro; no fim do dia Abner, general do exército de Yaoshor’ul, foi derrotado por Yao’ab, o comandante do exército de Davi/Da’oud.
18-19. Ab’ishai e Osa’ul, irmãos de Yao’ab, tomaram parte na batalha. Osa’ul, que era ligeiro e corria como uma cabra dos montes, começou a perseguir Abner. Ele corria sem parar, sempre atrás de Abner.
20. Abner olhou para trás, e vendo que alguém o perseguia, gritou: Por acaso você é Osa’ul? Sim, respondeu ele: sou Osa’ul.
21. Então persiga a outra pessoa e não a mim! Abner implorou. Procure vencer algum soldado comum e capturar suas armas. Porém Osa’ul não deu ouvidos e continuou na sua perseguição.
22-23. De novo Abner gritou para ele. Saia de trás de mim! Como é que poderei enfrentar seu irmão Yao’ab se eu tiver de matar você, Osa’ul? Mas, Osa’ul se recusou a atender. Então Abner o atacou com a parte traseira da lança que atravessou o corpo de Osa’ul. Ele tombou ao chão e morreu. Todos os que ali chegavam paravam ao lado do seu corpo.
24. Depois disso Yao’ab e Ab’ishai saíram em perseguição a Abner. Ao pôr-do-sol eles chegaram ao monte Amá, perto de Gia, ao lado do caminho que levava ao deserto de Gibeon.
25-26. Os soldados de Abner, da tribo de Benyamín, reuniram-se no alto de uma colina; então Abner gritou a Yao’ab: É justo que nossas espadas continuem a matar uns aos outros? As coisas vão piorar para todos nós. Já não está na hora de mandar seus homens que parem de perseguir a seus irmãos?
27-28. E Yao’ab respondeu em alta voz: o CRIADOR é testemunha de que mesmo que você não tivesse falado, nossos homens voltariam para casa amanhã cedo. E fazendo soar sua trombeta, seus homens pararam de perseguir as tropas de Yaoshor’ul.
29-32. Nessa noite Abner e seus homens marcharam pelo vale do Yardayan, atravessaram o rio, e marcharam durante a manhã até chegar a Maanaim. Yao’ab voltou com seus homens para suas casas, menos dezenove deles que tombaram na peleja, sem contar Osa’ul. Porém dos homens de Abner, trezentos e sessenta, todos da tribo de Benyamín, foram mortos. Yao’ab e seus homens levaram o corpo de Osa’ul para Belém/Beith’lekhem, e o sepultaram ao lado de seu pai. Viajaram de volta a noite toda, chegando a Hebrom quando o dia ia amanhecendo.
1. ESSE FOI O começo de uma longa guerra entre os seguidores de Sha’ul e os de Davi/Da’oud. Entretanto, o reino de Davi/Da’oud ficava cada vez mais forte, enquanto o lado de Sha’ul se tornava cada vez mais fraco.
2. Enquanto Davi/Da’oud estava em Hebrom nasceram-lhe seis filhos. O primeiro chamava-se Amnom, e era filho de Ainoã, de Jezreel/Yaozoro’ul.
3. Depois vinha Quileabe, filho de Abiga’ul, a viúva de Nabal, do Carmelo/Carmi’ul; o terceiro era Ab’shua-oleym, filho de Maaca, filha de Talmai, rei de Gesur.
4-5. O quarto, Adoni’Yaohuh, filho de Hagite; o quinto, Shuafat’yaohuh, filho de Abital; e o sexto era Itreão, filho de Egla. Todos estes nasceram em Hebrom.
6. À medida que a guerra continuava, Abner se tornava cada vez mais poderoso como chefe do exército de Sha’ul.
7. Abner, abusando da sua posição, tomou para si uma jovem chamada Rispa, que era uma das prediletas de Sha’ul. Quando Is-Bosete soube disso, chamou a atenção de Abner.
8. Abner não gostou e chegou mesmo a ficar furioso com Is-Bosete. Por acaso sou um cão judaico para ser tratado dessa maneira? ...gritou Abner. Depois de tudo o que fiz por você e por seu pai Sha’ul; depois de eu ter livrado os seus homens das mãos de Davi/Da’oud: é essa a recompensa que recebo? É justo, depois de tudo, que você me chame a atenção por causa de uma mulher?
9-10. O CRIADOR é testemunha de que vou fazer tudo para tirar de você o poder, desde Dan/Dayan até Beer-Shevah; entregarei o seu reino a Davi/Da’oud, e assim serão cumpridas as promessas do CRIADOR, feitas a Davi/Da’oud.
11. Is-Bosete nada respondeu, pois teve medo das palavras de Abner.
12. Então Abner mandou mensageiros a Davi/Da’oud propondo um acordo: ele entregaria o reino de Yaoshor’ul a Davi/Da’oud e em troca, ele, Abner, seria nomeado comandante-chefe dos dois exércitos unidos: O de Yaoshor’ul e o de Judáh/Yaohu’dah.
13. Muito bem, respondeu Davi/Da’oud; farei o acordo com você, mediante uma condição: quero que me traga minha esposa Mical, filha de Sha’ul
14. E Davi/Da’oud mandou este recado para Is-Bosete: Mande-me de volta minha mulher Mical, pois eu a comprei em troca da vida de mais de cem filisteus.
15. Então Is-Bosete tirou Mical de seu marido Paltiel, filho de Laís e a enviou a Davi/Da’oud.
16. Paltiel, chorando, acompanhou a sua mulher até Baurim. Então Abner lhe disse: Volte para casa agora, Paltiel. E ele voltou.
17. Abner havia conversado com os chefes de Yaoshor’ul lembrando que por muito tempo eles tinham desejado Davi/Da’oud como rei do Seu Povo.
18. Está na hora, disse Abner a eles. Pois estas são as palavras do CRIADOR: ‘Da’oud é quem vai livrar o Meu povo das mãos dos filisteus e de quaisquer outros inimigos’.
19. Abner conversou também com os chefes da tribo de Benyamín; depois foi a Hebrom relatar a Davi/Da’oud a boa vontade que havia conseguido do povo de Yaoshor’ul e de Benyamín.
20. Havia vinte homens na companhia de Abner; Davi/Da’oud os recebeu com um grande banquete.
21. Ao despedir-se, Abner disse a Davi/Da’oud: Prometo que reunirei o povo todo de Yaoshor’ul; e você será feito rei, conforme sempre desejou. E Davi/Da’oud deixou que Abner voltasse em paz.
22. Logo depois que Abner partiu em paz, Yao’ab e alguns dos soldados de Davi/Da’oud voltaram de um assalto, trazendo com eles muita coisa que conseguiram tomar do inimigo.
23. Quando Yao’ab soube que Abner havia estado com o rei Davi/Da’oud, e que havia voltado em paz, são e salvo, procurou imediatamente o rei, e assim lhe falou: Ó rei Davi/Da’oud! que foi que fez? Que significa deixar Abner ir-se embora em paz? Sabe perfeitamente que ele veio aqui como espião, para nos sondar! É certo que ele vai voltar para nos atacar!
26. E Yao’ab mandou mensageiros atrás de Abner, dizendo a ele para voltar. Os mensageiros alcançaram Abner perto do poço de Sira e o trouxeram de volta à presença de Yao’ab sem que Davi/Da’oud soubesse.
27. Quando Abner chegou a Hebrom, Yao’ab o chamou para um lado, perto do portão da cidade, como se tivesse um assunto particular a tratar com ele. Assim que se viram a sós, Yao’ab puxou a espada, e com ela feriu a Abner na barriga matando-o. Yao’ab agiu dessa forma para vingar a morte de Osa’ul, seu irmão, a quem Abner matou.
28. Quando Davi/Da’oud soube do acontecido, declarou: o CRIADOR sabe que eu e Meu povo não tomamos parte nesse crime praticado contra Abner.
29. Yao’ab e sua família são os culpados. Espero que cada um de seus filhos seja castigado com doenças como úlcera, lepra, incapacidade de ter filhos, aleijões pelo corpo; e até mortes pela espada e pela fome haverá na família de Yao’ab!
30. Yao’ab e seu irmão Ab’ishai foram, pois, responsáveis pelo assassinato de Abner. Eles vingaram a morte do irmão Osa’ul na batalha de Gibeon.
31-32. Então Davi/Da’oud ordenou a Yao’ab e a todos os que estavam com ele: Vão à frente do cortejo fúnebre para o cemitério; chorem e lamentem a morte de Abner. E o rei Davi/Da’oud também acompanhou o enterro até ao cemitério. Abner foi sepultado em Hebrom. O rei e todos os acompanhantes choraram ao lado da sepultura.
33-34. Ó Abner! Por que era preciso que você morresse como um perverso, como se fosse um homem mau? lamentava o rei, Suas mãos não estavam atadas, Nem seus pés estavam amarrados: Você foi assassinado: Vitima de uma traição. E todo o povo chorou e chorou novamente a morte de Abner.
35-36. No dia do sepultamento, Davi/Da’oud se recusou a comer. Então, depois do enterro insistiram com ele para que tomasse pelo menos um pouco de sopa. Porém Davi/Da’oud não aceitou, pois havia prometido a si mesmo somente comer depois do pôr-do-sol. Todos os que notaram isso, concordaram com ele; aliás, tudo o que o rei fazia parecia certo aos olhos de todos!
37. As nações de Judáh/Yaohu’dah e Yaoshor’ul, pela atitude de Davi/Da’oud, imediatamente entenderam que ele não era em nada responsável pela morte de Abner.
38-39. Davi/Da’oud disse ao Seu Povo: Um grande chefe, um grande homem tombou hoje em Yaoshor’ul; e mesmo sendo eu um rei escolhido pelo CRIADOR, nada posso fazer contra esses dois filhos de Zeruía: Yao’ab e Ab’ishai. Porém eles estão nas mãos do ETERNO, que saberá como fazê-los pagar pelo seu crime.
1. QUANDO O REI IS-BOSETE soube da morte de Abner em Hebrom, ficou paralisado de medo; Seu Povo também ficou grandemente assustado.
2-3. O rei Is-Bosete passou o comando das tropas a dois irmãos, Baaná e Recabe, os quais já eram capitães de grupos de assalto do exército. Eram filhos de Rimom, que era de Beerote em Benyamín. O povo de Beerote era considerado como pertencente a Benyamín, mesmo depois de haver fugido para Gitaim, aonde moravam agora.
4. Sha’ul tinha um netinho aleijado, chamado Mefibosete, filho do príncipe Jônatas/Yahnak’ham. Ele estava com cinco anos de idade quando Sha’ul e Jônatas/Yahnak’ham foram mortos na batalha de Jezreel/Yaozoro’ul. Ao ouvir a notícia da morte dos dois, a ama de Mefibosete, apavorada, tomou o menino nos braços e fugiu com ele; na corrida, porém, ela caiu e derrubou o menino; em consequência do tombo ele ficara aleijado.
5. Um dia, quando o sol ia alto e o calor era forte, Recabe e Baaná foram ao palácio de Is-Bosete que estava dormindo.
6-7. Entraram na casa como se fossem à despensa em busca de trigo; mas, sem serem percebidos, entraram no quarto de dormir de Is-Bosete e o feriram na barriga, matando-o. Cortaram a sua cabeça e fugiram com ela pelo deserto, e assim escaparam durante a noite.
8. Levaram a cabeça de Is-Bosete e a apresentaram ao rei Davi/Da’oud em Hebrom. Veja, óh rei Davi/Da’oud! exclamaram eles. Aqui está a cabeça de Is-Bosete, o filho do seu inimigo Sha’ul, aquele que tentou matá-lo. O CRIADOR hoje concedeu ao rei vingança sobre Sha’ul e toda a sua família!
9-10. Mas Davi/Da’oud respondeu: o CRIADOR que me livrou dos meus inimigos é testemunha de que aquele que me trouxe a notícia da morte de Sha’ul pensando que eu ia me alegrar com ela, foi morto por minha ordem; foi essa a recompensa que ele recebeu pela ‘alegre notícia’!
11. Se assim procedi com aquele homem, o que não farei então a estes traiçoeiros que mataram um homem bom em sua própria casa, no seu leito, enquanto dormia! Pedirei a vida deles em troca!
12. E Davi/Da’oud deu ordens aos seus homens para que matassem aqueles dois irmãos Recabe e Baaná; e assim foi feito. Cortaram as mãos e os pés deles e penduraram seus corpos ao lado do poço em Hebrom. E sepultaram a cabeça de Is-Bosete no túmulo de Abner em Hebrom.
1. ENTÃO VIERAM a Davi/Da’oud em Hebrom, representantes de todas as tribos de Yaoshor’ul para lhe prometer fidelidade. Nós somos seus irmãos, pois somos da mesma terra, disseram eles.
2. Mesmo quando Sha’ul era nosso rei, você era nosso verdadeiro chefe. Além disto, o CRIADOR disse que você seria o apascentador e guia do Seu Povo.
3. Então Davi/Da’oud, diante do ETERNO, fez um trato com os chefes representantes de Yaoshor’ul, em Hebrom, e ali ele foi coroado rei de Yaoshor’ul.
4-5. Tinha Davi/Da’oud trinta anos quando começou a reinar em Judáh/Yaohu’dah, e Hebrom era a capital, e o seu governo ali durou sete anos. Depois reinou trinta e três anos em Jerusalém/Yah’shua-oleym como rei de Judáh/Yaohu’dah e de Yaoshor’ul; portanto, o período total de seu reinado foi de quarenta anos.
6. Davi/Da’oud dirigiu depois suas tropas para Jerusalém/Yah’shua-oleym a fim de combater os yebuseus que moravam lá. Você nunca entrará aqui, disseram os yebuseus. Até os cegos e os aleijados são capazes de expulsar você daqui! Eles tinham certeza de que estavam em segurança ali em Jerusalém/Yah’shua-oleym.
7. Porém Davi/Da’oud e os seus soldados os derrotaram e tomaram a fortaleza de Sião/Tzayan, que depois se chamou Cidade de Davi/Da’oud.
8. Quando aquele recado malcriado por parte dos yebuseus chegou a Davi/Da’oud, ele disse aos seus soldados: Entrem na cidade pelo canal de água e destruam aqueles ‘aleijados’ e ‘cegos’ yebuseus. Como eu os odeio! (Essa é a origem do ditado: Mesmo os cegos e os aleijados poderiam conquistar você! )
9. Então Davi/Da’oud fez da fortaleza de Sião/Tzayan (também chamada Cidade de Davi/Da’oud) o seu quartel general. Começando por Milo, Davi/Da’oud foi construindo e edificando até ao atual centro da cidade.
10. E Davi/Da’oud se foi tornando cada vez mais forte, porque ele vivia em comunhão com o CRIADOR do Universo.
11. Hirão, rei de Tiro, mandou madeira de cedro, carpinteiros e pedreiros a fim de construírem um palácio para Davi/Da’oud.
12. Davi/Da’oud compreendeu agora porque o CRIADOR o havia feito rei e porque havia enchido de bênçãos o seu reinado: era porque o CRIADOR queria ajudar a Yaoshor’ul, o Seu Povo escolhido.
13. Depois de mudar-se de Hebrom para Jerusalém/Yah’shua-oleym, Davi/Da’oud se casou com mais outras mulheres e teve muitos filhos e filhas.
14-16. São estes os que lhe nasceram em Yah’shua-oleym: Samua, Sobabe, Naok’ham, Shua’olmoh, Ibar, Elisua, Nefegue, Yafia, Ulishama, Uliyaoda, Ulipalot.
17. Quando os filisteus souberam que Davi/Da’oud tinha sido coroado rei de Yaoshor’ul, procuraram prendê-lo; porém Davi/Da’oud tendo sabido disso antes, desceu à fortaleza.
18. Os filisteus chegaram e se espalharam pelo vale de Refaim.
19. Então Davi/Da’oud consultou ao CRIADOR: Devo ir lutar contra os filisteus? O CRIADOR me ajudará a derrotá-los? E o CRIADOR lhe respondeu: Sim, pode prosseguir; a vitória será sua.
20. E Davi/Da’oud saiu a lutar contra os filisteus em Baal-Perazim, e os derrotou. O CRIADOR fez isto! exclamou Davi/Da’oud. Ele surgiu no meio dos meus inimigos arrasando tudo como uma inundação violenta. Por isso ele chamou a esse lugar Rompimento.
21. Davi/Da’oud e seus homens levaram muitas imagens que foram abandonadas pelos filisteus.
22. Mas os filisteus voltaram a se espalharem pelo vale de Refaim.
23-24. Davi/Da’oud tornou a consultar ao CRIADOR e este lhe respondeu: Não suba para atacar de frente; vá por trás deles e ataque pelo lado das amoreiras. Quando você ouvir um som como de marcha nas copas das amoreiras, pode atacar! Isso quer dizer que o ETERNO preparou o caminho para você e você vai destruí-los.
25. E Da’oud agiu de acordo com as instruções do CRIA-DOR, destruindo os filisteus desde Geba até Gezer.
1-2. DA’OUD REUNIU ENTÃO trinta mil homens do seu exército e os levou até Baalim de Judáh/Yaohu’dah, para dali trazer a Arca do CRIADOR dos céus, que está assentado num trono muito acima dos querubins.
3. A Arca foi colocada sobre um carro novo e levada da casa de Abinadabe, que estava situada numa ladeira. Uzá e Aiô, filhos de Abinadabe, guiavam o carro.
4-5. Aiô ia à frente, e logo atrás vinham Davi/Da’oud e os outros chefes de Yaoshor’ul; eles marchavam alegres, agitando ramos de árvores ao som de instrumentos musicais como liras, harpas, tambores, címbalos e outros.
6. Quando passavam pelas terras de Nacom, os bois que puxavam a Arca tropeçaram e Uzá levou a mão à Arca para protegê-la, com medo que ela caísse.
7. O CRIADOR não gostou dessa atitude, e fez com que Uzá caísse morto ali mesmo ao lado da Arca. Dessa maneira ele foi castigado pela falta de respeito [e fé] para com a Arca do CRIADOR.
8. Davi/Da’oud ficou triste com o que aconteceu a Uzá, e chamou ao lugar O Lugar da Ira contra Uzá (esse nome continua até hoje).
9. Davi/Da’oud agora estava amedrontado diante do ETERNO, por isso perguntou: Meu CRIADOR, como poderei levar a Arca para casa?
10. Depois de pensar, resolveu não levar mais a Arca para a cidade de Davi/Da’oud, mas sim para a casa de Obed-Edon, o geteu.
11. A Arca ficou lá por três meses; e o CRIADOR abençoou a Obed-Edon e a toda sua família.
12. Quando Davi/Da’oud soube que o CRIADOR havia abençoado a casa de Obed-Edon por causa da Arca, ele resolveu mandar trazer a ARCA para a cidade de Davi/Da’oud, promovendo grandes festejos.
13. E, os homens que carregavam a Arca para a cidade de Davi/Da’oud, dando seis passos, pararam para sacrificar um boi e um cordeiro.
14-15. E Davi/Da’oud, vestido com as roupas de sacerdote, de linho, dançava diante do ETERNO mostrando a sua alegria. Assim Yaoshor’ul transportou a Arca do CRIADOR para a cidade de Davi/Da’oud com muita alegria, ao som de trombetas.
16. Aconteceu que, enquanto a procissão entrava na cidade com toda aquela festa, Mical, a filha de Sha’ul, observava o espetáculo da janela onde ela estava. Ao ver o rei Davi/Da’oud dançando e saltando na frente do cortejo, não gostou e o desprezou por isso.
17. A Arca foi colocada dentro da tenda preparada por Davi/Da’oud para esse fim. E Davi/Da’oud ofereceu sacrifícios queimados e ofertas de paz diante da Arca do CRIADOR.
18-20. Então o rei abençoou o povo em nome do ETERNO do Universo e ofereceu a cada um: homens e mulheres: pão, vinho e bolo de passas. Quando todos foram servidos, retiraram-se para suas casas; então Davi/Da’oud voltou para abençoar a sua família. Porém Mical saiu para encontrar o rei e exclamou com desgosto: Como parecia Glorioso o rei de Yaoshor’ul hoje, dançando e exibindo-se diante de moças e mulheres ao longo das ruas como se fosse um homem qualquer do povo!
21-23. Davi/Da’oud respondeu: Eu dançava louvando ao CRIADOR, que me colocou acima do seu pai Sha’ul e sua família; ao CRIADOR, que me nomeou para ser o rei de Yaoshor’ul, o povo escolhido do CRIADOR! Não me importa que aos seus olhos eu não seja bem visto: continuarei dançando, em louvor ao CRIADOR. Sim, embora pareça tolo e humilhante, sei que serei respeitado pelas moças e mulheres diante das quais você disse que eu me exibia! E Mical, filha de Sha’ul, não teve filhos durante a sua vida toda.
1. QUANDO O CRIADOR, finalmente, concedeu paz à terra, e Yaoshor’ul não tinha mais guerras com as nações vizinhas,
2. Davi/Da’oud disse ao profeta Natã/Naok’ham: Veja! Eu moro num lindo palácio construído com cedro, enquanto a Arca do CRIADOR está numa simples tenda, do lado de fora!
3. Vamos, faça tudo o que você tem em mente, respondeu Natã/Naok’ham; pois o CRIADOR está com você.
4. Naquela noite, porém, o CRIADOR falou a Natã/Naok’ham estas palavras:
5. Diga ao meu servo Davi/Da’oud que não faça um Templo para Eu morar.
6. Pois eu nunca fiz a minha morada em um Templo. Minha casa tem sido sempre uma tenda, isso desde o tempo em que tirei do Egypto o Meu povo Yaoshor’ul.
7. E nunca me queixei aos guias de Yaoshor’ul, aos apascentadores do Meu povo. Nunca pedi que me construíssem um rico Templo de cedro!
8. E o CRIADOR continuou: Vá, Natã/Naok’ham, e leve este recado ao meu servo Davi/Da’oud; diga a ele que estas são as palavras do CRIADOR dos céus: ‘Eu escolhi você para ser o guia do Meu povo Yaoshor’ul quando você ainda era um simples apascentador de ovelhas.
9. Tenho estado com você, sempre ao seu lado; tenho destruído os seus inimigos. E o seu nome andará de boca em boca, de tal forma que você será contado entre os homens mais famosos do mundo!
10-11. Eu escolhi uma terra para o Meu povo, terra de onde nunca precisarão mudar-se. Estarão seguros em suas próprias terras, e jamais serão perturbados por nações inimigas, como acontecia no tempo em que os juízes governavam o Meu povo. Não haverá mais guerras contra o seu reino; e os seus filhos, Davi/Da’oud, governarão essa terra por todas as gerações que hão de vir!
12. Pois quando você morrer, farei subir ao trono um dos seus filhos; e farei do reino dele uma fortaleza.
13. O seu filho é que me vai construir um Templo. O reino dele permanecerá para sempre.
14-15. Eu serei para ele Pai, e ele será o meu filho. Se ele pecar, usarei outras nações para castigá-lo; mas não retirarei dele o meu amor e a minha bondade, como aconteceu com Sha’ul, que foi rei antes de você.
16. A família de Davi/Da’oud governará o Meu povo para sempre.
17. Assim Natã/Naok’ham procurou Davi/Da’oud e contou tudo o que o CRIADOR havia dito.
18. Então Davi/Da’oud entrou no Tabernáculo e orou assim: Ó UL (CRIADOR), por que derramou suas bênçãos justamente sobre este seu servo de família tão insignificante?
19-21. E agora, acima de tudo, ainda me promete uma família que não terá fim? Essa bondade está longe da compreensão humana! Ó UL (CRIADOR)! Pois o CRIADOR me conhece, e sabe como sou, e o que posso eu falar? Tudo isso UL faz porque assim prometeu e porque essa é a Sua vontade!
22. Quão grande é o CRIADOR! Nunca ouvimos falar de um UL assim! E, realmente, não há mesmo outro Criador, senão UL’HIM!
23. Que outra nação sobre a terra tem recebido tantas bênçãos quanto o Seu Povo Yaoshor’ul? O CRIADOR livrou o Seu Povo do Egypto e dos ídolos deles; livrou-o para que o seu Nome seja glorificado!
24. O CRIADOR escolheu Yaoshor’ul para ser o SEU POVO! E ser Ele o nosso UL.
25. E agora, UL (CRIADOR), confirme a promessa que fez em relação a mim e à minha família.
26. Toda a honra seja dada ao CRIADOR por escolher Yaoshor’ul para ser o SEU POVO e diante de Si estabelecer a minha família, o que significa que o meu governo passará de pai para filho.
27. O CRIADOR me revelou, óh UL dos céus, o CRIADOR de Yaoshor’ul, que eu sou o primeiro a reinar nesta família, o primeiro a governar o Seu Povo para sempre; essa revelação de sua parte me levou a fazer esta oração.
28-29. Pois UL é o CRIADOR, e verdadeiras são as Suas palavras; boas são as promessas que me fez; portanto, sejam cumpridas as Suas palavras! Abençoe-me e abençoe a minha família para sempre! Que os meus filhos continuem sempre diante do ETERNO, pois assim prometeu o CRIADOR.
1. DEPOIS DISSO DA’OUD derrotou os filisteus e conquistou Gate, a maior cidade deles.
2. Também destruiu a terra de Moabe. Depois da destruição, Davi/Da’oud dividiu os moabitas em diversas fileiras, fez com que eles se deitassem no chão, separando dois terços dos homens de cada fileira para serem mortos. Os homens restantes ficariam para servir a Davi/Da’oud e pagar imposto a ele todos os anos.
3. Davi/Da’oud destruiu também as forças do rei Hadadezer, filho de Reobe, rei de Zobá, numa batalha ao lado do rio Eufrates, onde Hadadezer tentava restabelecer o seu domínio.
4. Davi/Da’oud prendeu mil e setecentos homens da cavalaria, e vinte mil homens da infantaria; mandou aleijar todos os cavalos dos carros de guerra, menos os que guardou para si, suficientes para cem carros.
5. Davi/Da’oud destruiu ainda vinte e dois mil syrios que vieram de Damasco para ajudar o rei Hadadezer.
6. Davi/Da’oud colocou guardas do seu exército em Damasco; assim os syrios de Damasco se tornaram seus servos e pagavam tributo a ele anualmente. E o CRIADOR ia concedendo vitórias a Davi/Da’oud por onde quer que ele passasse.
7. Os escudos de ouro usados pelos oficiais do rei Hadadezer, Davi/Da’oud levou todos para Jerusalém/Yah’shua-oleym.
8. Também levou grande quantidade de bronze das cidades de Beitá e de Berotai, que pertenciam a Hadadezer.
9. Toi, rei de Hamate, sabendo das vitórias de Davi/Da’oud contra Hadadezer, ficou muito alegre.
10. Mandou seu filho Yao’roam cumprimentar a Davi/Da’oud, dando-lhe os parabéns, pois o rei de Hamate e Hadadezer eram inimigos. Yao’roam levou a Davi/Da’oud, da parte de Toi, seu pai, presentes de ouro, prata e bronze.
11-12. Davi/Da’oud dedicou esses presentes de prata, ouro e bronze ao CRIADOR, bem como o ouro e a prata que ele havia tomado da Syria, de Moabe, de Amom, dos filisteus, de Ameleque e de Hadadezer, filho de Reobe rei de Zobá.
13. E assim Davi/Da’oud se tornou muito famoso. Quando ele estava de volta, feriu os syrios e destruiu dezoito mil homens deles no Vale do Sal.
14. Em Edom também colocou guardas do seu exército, obrigando assim toda a nação de Edom a pagar imposto a Yaoshor’ul. Aqui está mais uma prova de que o CRIADOR estava com Davi/Da’oud e fazia dele um homem vitorioso por onde quer que andasse.
15. Davi/Da’oud foi um rei justo e estimado por todo o povo de Yaoshor’ul.
16. O comandante do seu exército era Yao’ab, filho de Zeruía; Josafá/Yaohu’shuafat, filho de Ailude, era quem registrava os acontecimentos históricos.
17. Tzaodoq, filho de Aitube e Aimeleque, filho de Abyaoter, eram sacerdotes; Shear’yaohuh era o secretário particular do rei.
18. Benaia/Bina’yaohuh, filho de Joiada/Yaohu’yaoda, era o comandante da guarda do rei; e os filhos de Davi/Da’oud eram seus ministros.
1. UM DIA DA’OUD começou a indagar sobre a existência de pessoas da família de Sha’ul. Ele havia prometido ao príncipe Jônatas/Yahnak’ham ajudar sua família, e queria cumprir sua promessa.
2. Nas suas indagações, ouviu falar de um homem chamado Ziba, que teria sido servo de Sha’ul; Davi/Da’oud mandou trazerem esse homem à sua presença e lhe perguntou: Você é Ziba, o servo de Sha’ul? Sim, maoro’eh/mestre, eu sou, respondeu o homem.
3. Vive ainda alguém da família de Sha’ul, perguntou ao rei. Se existir alguém, diga-me quem é para que eu use de bondade para com ele, para que eu possa cumprir um voto sagrado. Sim, respondeu Ziba; o filho de Jônatas/Yahnak’ham ainda vive; ele é aleijado dos dois pés.
4. Onde está ele, perguntou o rei. Ele está em Lo-Debar, na casa de Maquir, respondeu Ziba ao rei.
5-6. Então Davi/Da’oud mandou buscar a Mefibosete, o filho de Jônatas/Yahnak’ham e neto de Sha’ul. Mefibosete chegou um pouco assustado, e, humilde, cumprimentou o rei Davi/Da’oud, curvando-se diante dele.
7. Porém Davi/Da’oud disse: Por favor, não tenha medo! Mandei buscar você porque desejo ajudá-lo. Quero tratar você bem, por amor a Jônatas/Yahnak’ham, seu pai. Vou devolver a você toda a terra de seu avô Sha’ul; e além disso, vai morar aqui no palácio!
8. Mefibosete curvou-se humildemente diante do rei, e disse-lhe: Como pode um rei mostrar bondade para alguém completamente sem valor como eu? Bem vê que pareço mais um cão morto!
9. Então o rei chamou Ziba, o antigo servo de Sha’ul, e disse: Ziba, devolvi a Mefibosete, neto de Sha’ul, tudo o que pertenceu ao avô dele.
10-11. Você, seus filhos e seus empregados vão cultivar a terra para ele e tirar da terra o alimento para toda a família de Mefibosete; porém Mefibosete ficará morando aqui no palácio comigo. Ziba, que tinha quinze filhos e vinte empregados, respondeu: Pois não, farei tudo conforme as ordens do rei! Daquele dia em diante, Mefibosete fazia parte da mesa do rei como se fosse um dos seus filhos.
12. Tinha Mefibosete um filho pequeno chamado Mica. Todos os que moravam na casa de Ziba se tornaram servos de Mefibosete.
13. Depois de algum tempo, Mefibosete, se mudou para Jerusalém/Yah’shua-oleym e foi morar no palácio. Era, conforme Ziba explicara, aleijado dos dois pés.
1. ALGUM TEMPO DEPOIS morreu o rei dos amonitas; seu filho Hanum subiu ao trono em seu lugar.
2. Vou usar de bondade para com Hanum, disse Davi/Da’oud: porque o seu pai Naás sempre me tratou muito bem. E Da’oud mandou seus representantes levarem palavras de conforto a Hanum, pela morte do seu pai.
3. Mas os oficiais de Hanum disseram a ele: Pensa que esses homens de Davi/Da’oud vieram trazer palavras de conforto? Nada disso! Davi/Da’oud mandou esses representantes como espiões, pois ele virá atacar a cidade!
4. Então Hanum mandou cortar pela metade a barba de todos os homens de Davi/Da’oud; mandou que cortassem as suas roupas, e fez todos voltarem quase nus para suas casas.
5. Quando Davi/Da’oud soube o que havia acontecido, mandou que seus homens ficassem em Yarichó até que a barba crescesse de novo; pois eles estavam envergonhados, e não tinham coragem de entrar na cidade naquele estado.
6. Depois disso os amonitas reconheceram que haviam errado, ao provocarem a Da’oud daquela maneira. E tiveram medo. Por isso mandaram buscar vinte mil homens dos syrios de Beite-Reobe e de Zobá, mil homens de Maaca e doze mil de Tobe, prometendo dinheiro a eles.
7-8. Quando Davi/Da’oud soube que os amonitas estavam assim preparados, mandou contra eles Yao’ab com o exército de Yaoshor’ul. Os amonitas defendiam os portões da cidade enquanto os syrios de Zoba e de Reobe e os de Tobe e Maaca lutavam nos campos.
9. Quando Yao’ab percebeu que o exército amonita estava dividido em duas frentes, isto é, uma parte nos portões da cidade e a outra parte nos campos, reuniu os melhores guerreiros do seu exército, e sob o seu comando enfrentaram os syrios nos campos.
10. O restante do exército sob o comando do seu irmão Ab’ishai atacaria a cidade onde os amonitas defendiam os portões.
11. Se eu precisar de auxílio contra os syrios nos campos, avisarei e então você irá ajudar-me, disse Yao’ab a seu irmão. Se você, por sua vez, achar que os amonitas que defendem a cidade estão muito fortes para você e seus homens, avise-me e virei em seu auxílio.
12. Coragem! Temos de agir como homens valentes hoje, se quisermos salvar nosso povo e as cidades do nosso UL. Seja feita a vontade do CRIADOR!
13. E quando Yao’ab e suas tropas começaram o ataque, os syrios começaram a fugir.
14. Então, quando os amonitas viram a corrida dos syrios nos campos, fugindo de Yao’ab, começaram a fugir também de Ab’ishai e se fecharam na cidade. Diante disso, Yao’ab voltou para Jerusalém/Yah’shua-oleym.
15-16. Vendo, pois, os syrios que haviam sido der-rotados, não se conformaram com a derrota e começaram a se reunir de novo. Juntaram-se a eles mais os soldados syrios que Hadadezer mandara vir do outro lado do rio Eufrates. Esses soldados chegaram a Helã sob o comando de Soboque, comandante-chefe de todos os exércitos de Hadadezer.
17. Quando a notícia desses acontecimentos chegou aos ouvidos de Davi/Da’oud, ele mesmo reuniu o seu exército e saiu para atacar Helã, onde se realizou o combate contra os syrios.
18. Novamente, porém, os syrios fugiram diante de Yaoshor’ul; mas desta vez ficaram mortos no campo setecentos syrios dos carros de guerra e quarenta mil syrios da cavalaria, incluindo o comandante Soboque.
19. Quando os aliados de Hadadezer viram que os syrios foram derrotados, eles se entregaram a Davi/Da’oud, tornando-se seus servos. Dali para a frente os syrios não quiseram mais ajudar aos amonitas.
1. NO ANO SEGUINTE, na época em que os reis se preparavam para as guerras (no tempo da primavera), Davi/Da’oud mandou Yao’ab e o exército yaoshorul’ita destruir os amonitas e cercar a cidade de Rabah. Mas Davi/Da’oud ficou em Jerusalém/Yah’shua-oleym.
2. Uma tarde aconteceu que Davi/Da’oud se deitou para descansar, mas não conseguiu dormir. Então ele se levantou e foi para o terraço do palácio real para distrair-se. Olhando para fora, começou a prestar atenção em uma mulher que tomava o seu banho, e que mesmo de longe parecia de uma beleza fora do comum.
3. Então chamou um dos seus auxiliares e mandou indagar quem era aquela mulher. Ficou sabendo que ela se chamava Bath’Sheba, era filha de Eliam, e esposa de Urias/Uli’yaohuh, o heteu.
4. Davi/Da’oud mandou buscá-la e fez com que ela passasse a noite com ele. No dia seguinte ela voltou para casa, depois de cumpridos os rituais da sua purificação.
5. Mais tarde, percebendo a mulher que estava grávida, mandou um mensageiro avisar Davi/Da’oud.
6. Então Davi/Da’oud mandou um recado a Yao’ab, dizendo: Mande-me imediatamente Urias/Uli’yaohuh, o heteu; preciso falar com ele.
7. Quando Urias/Uli’yaohuh chegou, Davi/Da’oud começou a conversar com ele, perguntando sobre como ia a guerra, sobre o trabalho de Yao’ab, e indagou, afinal, sobre todo o movimento do campo de batalha.
8. Depois mandou que ele voltasse para casa a fim de descansar, e mandou um presente para ele em sua casa.
9. Mas Urias/Uli’yaohuh não foi para casa; passou a noite com os auxiliares do rei nos portões do palácio real.
10. Quando Davi/Da’oud soube que Urias/Uli’yaohuh não foi para casa, mandou chamá-lo à sua presença e perguntou: Que há com você? Por que não foi passar a noite de ontem com sua esposa, depois de haver ficado tanto tempo longe dela?
11. Ao que Urias/Uli’yaohuh respondeu: Como poderia eu entrar em minha casa para comer, beber, descansar, e dormir tranquilo com minha mulher, enquanto sei que a Arca do CRIADOR e os soldados de Yaoshor’ul se acampam ao ar livre? Para mim seria um crime agir dessa maneira.
12. Bem, Urias/Uli’yaohuh, continuou o rei, fique hoje e passe esta noite aqui, amanhã volte para o seu acampamento, para o exército. Assim Urias/Uli’-yaohuh passou o dia perto do palácio.
13. À tardinha Davi/Da’oud mandou chamar Urias/Uli’yaohuh e o convidou para jantar. Davi/Da’oud fez com que Urias/Uli’yaohuh bebesse vinho até se embriagar. Mas mesmo assim ele passou ainda essa noite nos portões do palácio; não foi para sua casa, para a companhia de sua mulher.
14. No dia seguinte Davi/Da’oud mandou que Urias/Uli’yaohuh voltasse para o acampamento e entregasse uma carta que ele havia escrito para Yao’ab.
15. Na carta, Davi/Da’oud dava ordens a Yao’ab para colocar Urias/Uli’yaohuh na linha de frente de combate, abandonando-o numa posição bem perigosa, para que logo fosse morto!
16-17. Então Yao’ab, ao cercar a cidade, enviou Urias/Uli’yaohuh para uma posição bem perto da cidade cercada, onde ele teria de enfrentar os inimigos mais fortes; assim, Urias/Uli’yaohuh foi morto com outros soldados yaoshorul’itas.
18. Então Yao’ab mandou um mensageiro levar a Davi/Da’oud um relatório sobre o andamento da batalha.
19-21. Se o rei ficar zangado ao ouvir o relatório, explicou Yao’ab ao mensageiro; se ele perguntar por que os soldados cercaram a cidade e ficaram tão perto dos muros; se ele disser que o próprio Abimeleque foi morto por uma pedra atirada dos muros por uma mulher, e que foi um erro tomarmos essa posição, então você responderá: Urias/Uli’yaohuh, o heteu, também foi morto nessa peleja.
22. O mensageiro chegou, pois a Jerusalém/Yah’shua-oleym, e apresentou o relatório a Davi/Da’oud.
23. O relatório era este: Os inimigos investiram contra nós; enquanto procurávamos fazê-los recuar,
24. Os soldados nos atacaram dos muros; alguns dos nossos homens foram mortos nesse ataque; e Urias/Uli’yaohuh, o heteu, foi morto também.
25. Bem, diga a Yao’ab que não desanime, disse Davi/Da’oud ao mensageiro. A espada fere a qualquer um, sem distinção! Continuem a lutar mais duro ainda e conquistem a cidade! A luta vai indo muito bem!
26. Bath’Sheba chorou quando soube que seu marido Urias/Uli’yaohuh fora morto.
27. Quando passou o período de luto, Davi/Da’oud mandou buscar Bath’Sheba para viver no palácio real e fez dela uma de suas esposas. Ela teve um filho dele. Mas o CRIADOR não gostou do procedimento de Davi/Da’oud.
1-2. ENTÃO O CRIADOR mandou o profeta Natã/Naok’ham contar esta história para Davi/Da’oud: Era uma vez dois homens que moravam em certa cidade. Um deles era um rico, dono de rebanhos de ovelhas e gado;
3. O outro, porém, era muito pobre; possuía somente uma ovelha que ele comprou quando era bem pequena e criou com muito amor. Essa ovelha era o animalzinho de estimação de seus filhos. Comia com ele no mesmo prato; bebia com ele na mesma xícara. Era tratada com tanto carinho pelo seu dono que vivia nos seus braços como se fosse uma de suas filhinhas.
4. Um dia chegou uma visita na casa do homem rico. Este, querendo preparar uma boa refeição para o seu visitante, resolveu matar uma ovelha. Mas não quis matar nenhum animal dos seus rebanhos; ao contrário, tomou a ovelha do homem pobre, matou-a e preparou com ela o banquete para ele e seu visitante.
5. Davi/Da’oud ficou furioso ao ouvir tal história, e disse: Eu afirmo, em nome do ETERNO, que o homem que fez isso deve ser morto; esta é a minha opinião.
6. E por haver roubado a ovelhinha e por ter mostrado um coração duro e insensível, deve restituir quatro ovelhas ao homem pobre.
7. Então Natã/Naok’ham disse a Davi/Da’oud: Você é o homem rico da história! Diz o CRIADOR de Yaoshor’ul: ‘Eu fiz você reinar sobre Yaoshor’ul e o livrei das mãos de Sha’ul’.
8. ‘O palácio dele agora é seu; as mulheres dele agora são suas; também são seus os reinos de Judáh/Yaohu’dah e de Yaoshor’ul. E se não fosse bastante, eu ainda lhe daria mais e mais’.
9. ‘Por que, então, você não respeitou as Leis do CRIADOR e praticou ação tão horrível? Não vê que foi a mesma coisa que assassinar a Urias/Uli’yaohuh? E ainda você roubou a mulher dele’!
10. ‘Por isso, daqui para a frente, a espada estará sempre sobre a sua família, pois você me deixou triste ao tomar a esposa de Urias/Uli’yaohuh’.
11. ‘Agora o meu aviso: por causa do seu mau procedimento, farei com que a sua casa se revolte contra você. Darei as suas esposas a outro homem que dormirá com elas em plena luz do dia’.
12. ‘Você fez isso em segredo, mas com você será feito abertamente, à vista de todo o Yaoshor’ul’.
13. Pequei contra o CRIADOR, confessou Da’oud a Naok’ham. Então Natã/Naok’ham lhe respondeu: Sim, realmente você pecou; mas o CRIADOR lhe concedeu perdão e você não morrerá por causa desse pecado.
14. Porém deu um mau exemplo; com o seu procedimento, deu oportunidade aos inimigos do CRIADOR de desprezarem a Ele e até de dizerem coisas horríveis contra ele. Por isso o filho que você teve com Bath’Sheba vai morrer .
15. Depois dessa conversa com Da’oud, Natã/Naok’ham voltou para sua casa. E o CRIADOR permitiu que o nenê de Bath’Sheba ficasse mortalmente doente.
16. Davi/Da’oud sofria com a doença da criança; em desespero ele pedia ao CRIADOR que salvasse o seu filho; ficou sem comer e passava a noite ajoelhado diante do ETERNO, em oração.
17. Os dirigentes de Yaoshor’ul fizeram tudo o que podiam para que Davi/Da’oud se animasse e comesse com eles; mas Davi/Da’oud se recusou.
18. E aconteceu que a criança aguentou a doença durante sete dias; no fim do sétimo dia ela morreu. Os ajudantes de Davi/Da’oud não sabiam como dar a notícia ao rei. Que vamos fazer? disseram eles; nosso rei já estava tão abatido com a doença do filhinho; como ficará ele diante da notícia da sua morte? Poderá ele suportar tanta desgraça?
19. Davi/Da’oud, percebendo os cochichos entre os criados, calculou o que havia acontecido. Morreu a criança? ele perguntou. Sim, responderam; a criança está morta.
20. Davi/Da’oud se ergueu, lavou-se, penteou-se, mudou as roupas, foi à Casa do CRIADOR e lá adorou ao CRIADOR. Depois voltou ao palácio, e comeu.
21. Seus auxiliares estavam com os olhos arregalados; não podiam compreender o que estava acontecendo! Não entendemos a sua maneira de proceder, óh rei, disseram eles. Enquanto a criança ainda vivia, o maoro’eh/mestre chorava e nem mesmo quis tomar alimento; agora que a criança morreu, o maoro’eh/mestre parou de chorar e procurou comer!
22. Ao que Davi/Da’oud respondeu: Eu jejuei e chorei enquanto a criança ainda vivia, porque tinha esperança de que o CRIADOR tivesse misericórdia de mim e não levasse a criança.
23. Mas agora, de que me adianta jejuar, já que ela está morta? Poderei eu fazê-la viver de novo? Eu, sim, um dia irei para onde ela está; ela, porém, nunca voltará a mim.
24-25. E Davi/Da’oud procurou consolar e confortar a Bath’Sheba. Logo mais ela ficou grávida outra vez e deu à luz outro filho a Davi/Da’oud. Esse filho chamou-se Salomão/Shua’olmoh. E o CRIADOR amou a esse nenê e mandou o profeta Natã/Naok’ham dar os parabéns a Davi/Da’oud. Natã/Naok’ham chamou ao menino Yedidias (que significa ‘pelo Amor de YAOHUH’) por causa do interesse de UL’HIM pela criança.
26-27. Nessa mesma época, Yao’ab se colocou à frente do exército yaoshorul’ita e cercou a cidade de Rabah, capital de Amom. E Yao’ab mandou mensageiros a Davi/Da’oud, dizendo-lhe: A cidade de Rabah e seu bonito porto estão nas nossas mãos.
28. Agora traga para cá o restante dos soldados e termine o trabalho, para que no final a vitória seja sua e não minha.
29-30. Então Davi/Da’oud levou os soldados até Rabah e tomou-a. Dessa cidade ele levou para Yah’shua-oleym grande quantidade de coisas. Também tomou a coroa real do rei de Rabah e colocou-a sobre a sua própria cabeça. A coroa do rei de Rabah representava um tesouro, pois pesava cerca de trinta quilos, e era feita de ouro puro e enfeitada de pedras preciosas.
31. Os habitantes da cidade foram feitos escravos de Davi/Da’oud. Ele os obrigou a trabalhar em serviço pesado: com serras, picaretas, machados, e nos fornos de tijolos. Esse foi o tratamento que Davi/Da’oud impôs a todas as cidades dos amonitas. Depois ele e seu exército voltaram para Jerusalém/Yah’shua-oleym.
1. O PRÍNCIPE AB’SHUAOLEYM, filho de Davi/Da’oud, tinha uma irmã muito linda, por nome Tamar. O príncipe Amnom, que era irmão dela só por parte do pai, ficou loucamente apaixonado por Tamar.
2. Essa paixão era tão forte que o deixou doente. Ele não tinha oportunidade nem mesmo de falar com ela, pois os jovens, tanto moços como moças, eram controlados e vigiados.
3. Mas Amnom tinha um amigo íntimo, que era o seu primo Yaohu’naodab, filho de Chamá, irmão de Da’oud.
4. Um dia, Yaohu’naodab percebendo o abatimento de Amnom, perguntou-lhe: Qual é o problema? O filho de um rei assim triste, a emagrecer dia a dia? E Amnom disse a Yaohu’naodab: Sabe o que acontece? Não sei como foi que me apaixonei por Tamar que é minha meia-irmã!
5. Bem, respondeu Yaohu’naodab, vou dizer-lhe como resolver o problema: Volte para a cama, deite-se como se estivesse muito doente; quando seu pai Davi/Da’oud vier aqui visitá-lo, peça a ele que mande Tamar preparar a sua comida. Diga-lhe mais: que você se sentirá melhor se for alimentado pelas mãos de sua irmã Tamar.
6. E assim fez Amnom. Quando o rei veio visitá-lo, Amnom lhe disse: Meu pai, quero só um favor seu: mande minha irmã Tamar à minha presença para preparar-me o alimento.
7. Davi/Da’oud atendeu a esse pedido e deu ordens para que Tamar fosse à casa de Amnom e lhe preparasse o alimento.
8. Assim ela fez; foi ao quarto de Amnom, diante dele misturou a farinha, preparou a massa e fez uns pãezinhos especiais para Amnom.
9. Mas quando ela apresentou o alimento, ele se recusou a comer! Saiam todos do meu quarto, disse ele aos criados que o serviam. Todos obedeceram.
10. Então ele disse a Tamar: Agora você me traga os pãezinhos no meu quarto; quero comer das suas próprias mãos. Tamar obedeceu.
11. Mas assim que ela tomou os pães e se pôs ao lado da cama de Amnom, este puxou-a e disse: Venha, querida Tamar, deite-se comigo.
12. Oh, Amnom, que é isso? exclamou Tamar. Não seja louco! Não faça isso comigo! Isso é crime em Yaoshor’ul!
13. Que faria eu depois diante de tanta vergonha? E você seria considerado o maior louco em Yaoshor’ul! Por favor, fale com o rei primeiro, e ele lhe dará permissão para casar comigo.
14. Mas Amnom não atendeu; e como era mais forte, agarrou-a e obrigou-a a deitar-se com ele.
15. Logo depois, de repente, ele sentiu que não a amava mais. Pelo contrário, aquela grande paixão se transformou em ódio profundo. Fora daqui! gritou com ela.
16. Não, não, por favor! respondeu ela. Mandar-me embora agora é maior crime do que aquele que cometeu obrigando-me a ficar com você. Mas ele não quis saber de ouvi-la.
17-18. Chamou um dos seus empregados e mandou: Ponha esta mulher para fora e feche a porta atrás dela! Assim ela foi posta para fora da casa de Amnom. Tamar usava um manto longo, de mangas compridas como se vestiam naqueles dias as virgens filhas do rei.
19. Em grande desespero, ela rasgou o seu manto e colocou cinzas sobre a sua cabeça em sinal de tristeza; e com as mãos na cabeça, saiu chorando angustiada.
20. Seu irmão Ab’shuaoleym encontrou-se com ela e perguntou: É verdade que Amnom se apaixonou por você e é de lá que você vem em tão grande aflição? É melhor você ficar quieta, pois Amnom é seu irmão. Não fique aflita por isso! Então Tamar, como uma mulher desolada, passou a morar na casa de seu irmão Ab’shua-oleym.
21-24. O rei Davi/Da’oud ficou muito zangado quando soube do que aconteceu entre Tamar e Amnom. Mas Ab’shuaoleym ficou calado e nada disse a Amnom. Entretanto, Ab’shuaoleym guardou em seu coração um ódio muito grande contra Amnom, pelo mal que havia feito à sua irmã Tamar. Então, dois anos mais tarde, quando Ab’shuaoleym cortava a lã das suas ovelhas em Baal-Hazor, que está em Efraim/Efrohim, mandou convidar o rei seu pai, e todos os seus irmãos para uma festa comemorando a época de cortar a lã.
25. O rei respondeu: Não meu filho; se formos todos, ficará muito dispendioso para você. Ab’shuaoleym insistiu muito; Davi/Da’oud se mostrou agradecido, mas não aceitou o convite.
26. Bem, continuou Ab’shuaoleym; se o rei, meu pai, não pode vir, mande em seu lugar meu irmão Amnom. Por que justamente o Amnom, perguntou o rei.
27. Bem, mande todos os meus irmãos; quero que Amnom não falte. O rei concordou e mandou todos os seus filhos, inclusive Amnom.
28. E Ab’shuaoleym disse aos seus empregados: Prestem atenção, no meio da festa, façam o meu irmão Amnom ficar bêbado; quando eu der um sinal, vocês o matam! Não tenham medo, porque são ordens minhas, e quem manda neste lugar sou eu! Não se esqueçam: é uma ordem! Coragem!
29-30. Assim eles assassinaram Amnom. Diante disso, os outros irmãos de Ab’shuaoleym montaram nos seus animais e fugiram. Antes de chegarem de volta a Jerusalém/Yah’shua-oleym, o rei recebeu a notícia de que Ab’shuaoleym havia assassinado todos os seus irmãos, não ficando vivo nenhum deles!
31. O rei se levantou horrorizado, rasgou a sua roupa e se lançou ao chão com o coração cheio de tristeza e amargura. Os oficiais que estavam ali também ficaram horrorizados.
32-33. Nesse instante chegou Yaohu’naodab, sobrinho de Davi/Da’oud, e vendo o desespero do rei, disse-lhe: Não, não foi assim que aconteceu. Ab’shuaoleym mandou matar somente a Amnom por haver feito mal à sua irmã Tamar; faz tempo ele já estava disposto a isso; mas os outros irmãos estão todos vivos! Pode ter certeza que os seus filhos estão vivos! Só Amnom foi morto.
34. Ab’shuaoleym tratou de fugir. O guarda que ficava nos muros da cidade viu então um grupo grande que vinha pela estrada que rodeava a montanha, em direção de Jerusalém/Yah’shua-oleym.
35. Veja! exclamou Yaohu’naodab ao rei. Lá vêm eles! Os seus filhos estão chegando! Vê como estão todos vivos?
36. E eles chegaram tristes, chorando e soluçando; e o rei e os seus auxiliares choraram com eles.
37-39. Ab’shuaoleym fugiu para Gesur e lá procurou o rei Talmai, filho de Amiur, e ficou com ele três anos. Durante esse período o rei Davi/Da’oud se foi conformando com a morte de Amnom, depois de chorar muito, e conseguiu perdoar a Ab’shuaoleym. Agora ele esperava com ansiedade o dia em que pudesse abraçar de novo o seu filho Ab’shuaoleym.
1-3. QUANDO O GENERAL Yao’ab percebeu que o rei Davi/Da’oud sentia saudades de Ab’shuaoleym, mandou chamar uma mulher de Tecoa que era muito conhecida por sua sabedoria e inteligência, e encarregou-a de uma missão junto ao rei. Deu a ela estas instruções: Faça de conta que a dona/mar’isha é uma mulher sofredora e está em grande angústia. Vista-se de luto, e com os cabelos em desordem finja que está muito triste e em profundo sofrimento por muito tempo.
4. A mulher seguiu todas as instruções. Quando se aproximou do rei, ajoelhou-se diante dele, clamando: Ó rei, ajude-me! Ajude-me!
5-6. Qual é o problema, minha dona/mar’isha, perguntou ele. Sou uma pobre viúva, respondeu a mulher; meus dois filhos estavam no campo e lá se desentenderam; entraram em luta corpo a corpo; a briga foi tão forte que, não havendo ninguém para os separar, um deles acabou matando o outro.
7. E agora a minha família quer que eu mate também o filho que me restou, por haver ele assassinado o irmão. Se eu fizer isso, não me restará quem continue o nome de meu marido, visto que não temos outros filhos. Que farei eu?
8. Deixe o caso comigo, respondeu o rei; eu cuidarei para que seu filho seja bem guardado; ninguém tocará nele!
9. Oh, meu mestre/maoro’eh! Obrigada, obrigada! respondeu ela. E eu assumo a responsabilidade, caso alguém critique a atitude do rei por procurar ajudar-me.
10. Não se preocupe com isso, continuou o rei; se alguém for contra o meu procedimento, traga essa pessoa à minha presença; e eu prometo que tal pessoa não nos aborrecerá outra vez!
11. Então ela disse: Por favor, meu rei; prometa-me, em nome do ETERNO, que não permitirá que os vingadores do crime matem meu filho, pois não quero que se derrame mais sangue. Dou a minha palavra diante do ETERNO, respondeu o rei, que nem um só cabelo da cabeça do seu filho será tirado!
12. Por favor, quero perguntar uma coisa mais, disse a mulher. Continue, respondeu o rei. Pode falar!
13. Por que o rei age diferente com o povo do ETERNO? Por que não procede com o povo do mesmo modo como me prometeu com respeito ao meu filho, perguntou a mulher. Com suas próprias palavras o rei se condenou, visto que se recusa a trazer de volta para casa o seu próprio filho que está fugido.
14. Um dia todos teremos de morrer; nossa vida é como a água que depois de derramada na terra não pode mais ser juntada. A vida que se foi não poderá ser devolvida. Mas o CRIADOR abençoará ao rei com uma longa vida se descobrir um meio de trazer de volta o seu filho que fugiu.
15-16. Agora, eu vim falar ao rei sobre meu filho porque a minha vida e a vida dele estavam em perigo; e eu pensei comigo mesma: ‘talvez o rei escute as minhas palavras e nos livre das mãos daqueles que querem arrancar a nossa vida do meio de Yaoshor’ul.
17. Sim, a paz de Yaoshor’ul está nas mãos do nosso rei’. Eu sei que o rei é como um ANJO DO ETERNO! Por isso sabe distinguir entre o bem e o mal. O CRIADOR esteja com o rei!
18. Quero saber uma coisa, disse o rei. Que é, meu maoro’eh/mestre, perguntou a mulher.
19. Foi Yao’ab quem a mandou aqui, não foi? Não posso negar, respondeu a mulher; sim, Yao’ab me mandou e me disse o que eu havia de dizer.
20. Ele me mandou contar essa história para que o rei, meu maoro’eh/mestre, pudesse aplicá-la na sua própria vida, enxergando sob uma nova luz o que aconteceu ao rei com respeito ao seu próprio filho. Mas eu sei que o rei é sábio como um ANJO DO ETERNO, e sabe o motivo por que tudo acontece!
21. Então o rei mandou chamar a Yao’ab e lhe disse: Muito bem, vá e traga de volta a Ab’shuaoleym.
22. Yao’ab lançou-se aos pés do rei em sinal de gratidão e lhe disse: Abençoado seja o meu rei! Agora posso afirmar que o rei me quer bem, pois atendeu ao meu pedido!
23. E Yao’ab foi a Gesur e trouxe consigo a Ab’shua-oleym para Jerusalém/Yah’shua-oleym.
24. Ab’shuaoleym deve morar na mesma casa onde morava antes, ordenou o rei; mas ele não deve vir à minha presença; não quero vê-lo.
25. Em todo o Yaoshor’ul não havia homem mais bonito e atraente do que Ab’shuaoleym.
26. Ele cortava o cabelo uma vez por ano; e isso por causa do seu peso (perto de dois quilos); ninguém era mais elogiado do que Ab’shuaoleym.
27. Ele tinha três filhos e uma filha. A essa filha deu o nome de Tamar; era uma menina formosa.
28. Fazia dois anos que Ab’shuaoleym estava em Yah’shua-oleym e ainda não se havia encontrado com o rei, seu pai.
29. Então mandou chamar a Yao’ab a fim de pedir que intercedesse por ele diante do rei; mas Yao’ab não quis vir. Ab’shuaoleym mandou chamá-lo de novo, e de novo ele se recusou a vir.
30. Então Ab’shuaoleym disse aos seus empregados: Yao’ab tem um campo de trigo pegado ao meu; vocês vão lá e ponham fogo no campo de Yao’ab. E os empregados assim fizeram.
31. Yao’ab ficou zangado e procurou Ab’shuaoleym: Por que seus empregados puseram fogo no meu campo de trigo?
32. Ao que Ab’shuaoleym respondeu: Porque eu queria que você intercedesse junto ao rei e você se recusou. Quero que você pergunte ao rei por que ele me mandou buscar em Gesur, se não me queria ver. Nesse caso, devia ter-me deixado lá mesmo em Gesur. Agora eu quero falar com o rei; se ele acha que sou assassino, então que me mande matar.
33. Yao’ab foi procurar o rei e contou as palavras de Ab’shuaoleym. E Davi/Da’oud, diante disso, perdoou a Ab’shuaoleym, e chamou-o à sua presença. Ab’shua-oleym veio e curvou-se diante do rei; e Davi/Da’oud o beijou em sinal de perdão.
1-2. ENTÃO AB’SHUAOLEYM COMPROU um lindo carro de guerra com bonitos cavalos; e reuniu cinquenta homens para correrem na frente. Ele se levantava bem cedinho e ia para o portão da cidade. Lá passava o dia esperando aqueles que vinham à procura do rei para julgar qualquer problema. E ele atendia a todos, perguntando o nome, a tribo e os problemas deles, sem, contudo, mandá-los ao rei.
3-5. A cada um dizia: É, vejo que você está com a razão neste ponto; é pena que o rei não tenha um assistente para ouvir esses problemas. Gostaria de ser o juiz; e então quem tivesse um caso para resolver viria a mim; e eu saberia fazer justiça! E quando alguém se curvava diante dele, Ab’shuaoleym dizia: Não faça isso; quero só um aperto de mão; isso me basta!
6. Dessa maneira Ab’shuaoleym ia conquistando o coração de todo o povo de Yaoshor’ul que vinha ao rei pedindo justiça.
7-8. Passados quatro anos, Ab’shuaoleym disse ao rei: Deixe-me ir a Hebrom para oferecer sacrifícios ao ETERNO, pois quero cumprir o voto que fiz quando ainda estava em Gesur, de oferecer sacrifícios ao ETERNO, caso eu conseguisse voltar a Jerusalém/Yah’shua-oleym.
9. Está bem, respondeu o rei; vá e cumpra o seu voto. Assim Ab’shuaoleym foi a Hebrom.
10. Mas, enquanto estava lá, mandou espias por toda a terra de Yaoshor’ul para provocar rebelião contra o rei Davi/Da’oud. Ab’shuaoleym mandava esta mensagem pelos seus espias: Quando ouvirem o som das trombetas, podem estar certos de que Ab’shuaoleym está sendo coroado rei em Hebrom.
11. Ab’shuaoleym levou consigo duzentos homens de Jerusalém/Yah’shua-oleym como seus convidados; eles ignoravam os planos de Ab’shuaoleym.
12. Enquanto ele oferecia sacrifícios, mandou chamar a Aitofel, um dos conselheiros de Davi/Da’oud, que morava em Gilo. Aitofel se colocou ao lado de Ab’shuaoleym, e com ele muitos outros. Assim a conspiração foi ficando cada vez mais forte.
13. Nesse meio tempo um mensageiro chegou a Jerusalém/Yah’shua-oleym e contou ao rei que todo o Yaoshor’ul estava-se unindo a Ab’shuaoleym conspirando contra o rei.
14. Então, temos de fugir daqui, antes que seja tarde, disse Davi/Da’oud aos seus oficiais. Se conseguirmos sair da cidade antes que Ab’shuaoleym chegue, conseguiremos salvar a nós e à cidade de Jerusalém/Yah’shua-oleym. Senão, ele vai atacar a cidade.
15. Nós estamos a seu lado, responderam seus auxiliares de confiança. Faça como achar melhor.
16. Então o rei saiu com todos os da sua família. Somente dez de suas jovens mulheres ficaram no palácio para conservarem a casa em ordem.
17-18. Davi/Da’oud fez uma parada ao lado da cidade para deixar que seus soldados passassem a fim de tomarem a dianteira. Eram seiscentos homens que vieram de Gate, e mais toda a guarda real.
19-20. De repente o rei se voltou para Itai, o capitão dos seiscentos soldados de Gate e disse: Itai, o que você está fazendo aqui? Volte com seus homens para Jerusalém/Yah’shua-oleym, para o seu novo rei; você é hóspede em Yaoshor’ul, você é um estrangeiro no exílio. Parece que foi ontem que você chegou, e hoje eu já deveria obrigá-lo a acompanhar-me, quem sabe para onde? Volte com seus soldados e que o CRIADOR seja misericordioso com você.
21. Mas Itai respondeu: Prometo diante do ETERNO que aonde o rei for eu irei, não importa o que possa acontecer! Estarei a seu lado, seja para viver ou morrer!
22. E Davi/Da’oud respondeu: Muito bem, então vamos. E Itai e seus seiscentos homens com suas famílias acompanharam a Davi/Da’oud.
23. Havia grande tristeza e choro por onde eles passavam. Atravessaram o córrego do Cedrom e continuaram seguindo para o lado do deserto.
24. Abyaoter, Tzaodoq e os levitas trouxeram a Arca da Aliança do CRIADOR e a colocaram ao lado do caminho por onde passavam Davi/Da’oud e seus homens; a Arca ficou ali até que todos passassem.
25-26. Então, conforme as instruções de Davi/Da’oud, Tzaodoq levou a Arca de volta para a cidade. Se for da vontade do ETERNO, disse Davi/Da’oud: Ele me fará voltar à cidade para ver a Arca e o Tabernáculo de novo. Se Ele não se agradar de mim seja feito como Ele achar melhor.
27. Então o rei disse a Tzaodoq: Escute, este é o meu plano: volte em silêncio à cidade com seu filho Aimaás e Jônatas/Yahnak’ham, filho de Abyaoter.
28. Eu ficarei esperando notícias suas nos lugares onde as águas do rio Jordão/Yardayan são rasas. Quero saber dos acontecimentos em Jerusalém/Yah’shua-oleym, antes que eu desapareça no deserto.
29. Assim, Tzaodoq e Abyaoter transportaram a Arca de volta para a cidade e lá eles ficaram.
30. Davi/Da’oud seguiu o caminho em direção ao monte das Oliveiras, chorando enquanto caminhava. Levava a cabeça coberta e os pés descalços em sinal de tristeza. E os que o acompanhavam, iam também de cabeças cobertas, chorando enquanto subiam a montanha.
31. Quando alguém contou a Davi/Da’oud que Aitofel, um dos seus conselheiros, estava com Ab’shuaoleym, cooperando com ele na conspiração contra o rei, Davi/Da’oud orou ao CRIADOR: Ó CRIADOR! confunda os conselhos que Aitofel vai dar a Ab’shuaoleym!
32. Quando chegaram ao alto do monte das Oliveiras, no lugar onde o povo adorava ao CRIADOR, Davi/Da’oud se encontrou com Husai, o arquita, esperando por ele; Husai estava com as roupas rasgadas e a cabeça coberta com terra, pois era grande o seu estado de aflição e desespero.
33-34. Mas Davi/Da’oud lhe disse: Husai, se você for comigo, será simplesmente mais um para levar; você me será mais útil se voltar para Jerusalém/Yah’shua-oleym. Procure Ab’shuaoleym e lhe diga: ‘Aqui estou; serei seu conselheiro como fui para seu pai’. Assim, você poderá contrariar os conselhos de Aitofel.
35-36. Os sacerdotes Tzaodoq e Abyaoter estão lá. Eles estão me apoiando, e você deve contar aos dois todos os planos de Ab’shuaoleym contra mim. Então eles mandarão seus filhos Aimaás e Jônatas/Yahnak’ham até onde estou para me darem notícias de tudo que está acontecendo.
37. Assim, Husai, o amigo de Davi/Da’oud, voltou à cidade de Jerusalém/Yah’shua-oleym, bem na hora em que Ab’shuaoleym também fazia a sua entrada na cidade.
1. DA’OUD HAVIA ACABADO de passar pelo topo da montanha quando Ziba, empregado da casa de Mefibosete, veio ao seu encontro. Ele trazia dois jumentos carregados com duzentos pães, cem cachos de passas, cem cachos de uvas e um pequeno barril de vinho.
2. Para que tudo isso, perguntou o rei a Ziba. Ao que Ziba respondeu: Os jumentos são para a sua gente montar; o pão e as frutas são para os moços comerem; e o vinho será para aqueles que, com a caminhada, se sentirem fracos.
3. E onde está o príncipe Mefibosete, perguntou o rei. Ficou em Jerusalém/Yah’shua-oleym, respondeu Ziba. Ele disse: ‘Agora eu serei o rei. Hoje o povo de Yaoshor’ul me dará de volta o reino de meu pai Sha’ul’.
4. Nesse caso, o rei disse a Ziba, dou a você tudo o que pertence a ele. Obrigado, muito obrigado, maoro’eh, respondeu Ziba.
5. Quando Davi/Da’oud e seus homens passavam por Baurim, um homem saiu ao encontro de Davi/Da’oud amaldiçoando-os. Era Simei, filho de Gera; membro da família de Sha’ul.
6. Ele não só amaldiçoava como atirava pedras contra o rei, seus auxiliares e todos os que o acompanhavam, apesar de Davi/Da’oud ter seus melhores guerreiros ao redor dele.
7-8. Fora daqui, assassino, amaldiçoado! gritava para Davi/Da’oud. Você já está recebendo o castigo do ETERNO pela morte de Sha’ul e sua família; você roubou o trono de Sha’ul e agora seu filho Ab’shuaoleym o toma de você! Finalmente você está experimentando o seu próprio remédio, seu assassino!
9. Por que está este cão morto xingando e amaldiçoando meu maoro’eh/mestre, o rei? exclamou Ab’ishai. Deixe-me ir cortar fora a sua cabeça; é o que ele merece!
10. Não, disse o rei. Se o CRIADOR mandou esse homem para amaldiçoar-me quem sou eu para dizer não?
11. Meu próprio filho está tentando matar-me, enquanto este benjamita simplesmente me amaldiçoa. Deixe-o em paz; não há dúvida de que ele foi mandado pelo CRIADOR.
12. E talvez o CRIADOR vendo o quanto estou sofrendo ainda vai transformar esta maldição em bênção.
13. Assim Davi/Da’oud e seus homens continuaram seu caminho. Simei, porém, os acompanhava de lado xingando, amaldiçoando e atirando pedras e terra contra eles.
14. O rei e seus companheiros estavam exaustos ao chegarem ao Jordão/Yardayan; por isso permaneceram ali algum tempo a fim de descansar .
15. Nesse meio tempo Ab’shuaoleym e seus homens chegaram a Jerusalém/Yah’shua-oleym acompanhados por Aitofel.
16. Quando Husai, o amigo de Davi/Da’oud, chegou a Yah’shua-oleym, foi logo procurar Ab’shuaoleym. Viva o rei! exclamou Husai; Viva o rei!
17. Essa é a maneira de tratar o seu amigo Davi/Da’oud, perguntou Ab’shuaoleym. Por que não está com ele?
18. Porque eu trabalho para o homem que é escolhido pelo CRIADOR e por Yaoshor’ul, respondeu Husai.
19. E de qualquer modo, que há de estranho nisso? Ajudei seu pai e agora ficarei a seu serviço!
20. Então Ab’shuaoleym se virou para Aitofel e lhe perguntou: O que devo fazer agora?
21. E Aitofel respondeu: Vá deitar com as mulheres do seu pai, aquelas que ele deixou aqui para conservar a casa em ordem. Então todo o Yaoshor’ul saberá que você insultou seu pai; e o insulto foi tão grande que não haverá esperanças de reconciliação. Com isso se fortalecerão as fileiras a seu favor.
22. Assim foi armada uma tenda para Ab’shuaoleym no terraço do palácio, bem à vista de todo o povo. Para lá Ab’shuaoleym levou as esposas de Davi/Da’oud a fim de se deitarem com ele.
23. Ab’shuaoleym seguia os conselhos de Aitofel, exatamente como fazia seu pai Davi/Da’oud; pois as palavras de Aitofel eram cheias de sabedoria, como se viessem diretamente da boca do ETERNO.
1. AGORA, DISSE AITOFEL a Ab’shuaoleym, se eu tiver doze mil homens ao meu dispor, sairei em perseguição de Davi/Da’oud ainda esta noite.
2-3. Eu o apanharei enquanto ele está desanimado e abatido; então ele e seus soldados entrarão em pânico e tratarão de fugir. Irei atrás do rei e o matarei, só a ele; os seus homens, eu os trarei para você.
4-5. Ab’shuaoleym e os chefes de Yaoshor’ul aprovaram o plano de Aitofel; mesmo assim Ab’shuaoleym resolveu ouvir a opinião de Husai, o arquita.
6. Quando Husai chegou, Ab’shuaoleym contou a ele o plano de Aitofel, e perguntou: Qual é a sua opinião, Husai? Devemos seguir o conselho de Aitofel? Se você não estiver de acordo, pode falar.
7. Bem, respondeu Husai, desta vez, na minha opinião, Aitofel errou.
8. Você conhece seu pai e os homens que ele tem; eles são guerreiros e valentes. Além do mais, estão furiosos como uma ursa à qual roubaram os filhotes. É seu pai, velho soldado que é, não irá passar a noite com as tropas dele;
9. É provável até que ele já tenha se escondido em alguma gruta ou caverna. E quando ele sair do seu esconderijo para atacar, se derrubar alguns dos seus homens, haverá pânico no meio das suas tropas e os seus soldados começarão a gritar que foram derrotados.
10. Então, mesmo o mais valente dos seus homens, embora tenha a coragem de um leão, ficará paralisado de medo; pois todo o Yaoshor’ul sabe que o seu pai é um homem poderoso e os homens dele são soldados valentes.
11. A minha sugestão é que você reúna todo o exército de Yaoshor’ul, convocando desde Dan/Dayan até Beer-Shevah, para que tenha um exército realmente forte. E acho, também, que você mesmo deve ir à frente desse exército.
12. Então, quando encontrarmos o rei, poderemos destruir todo o exército dele, sem deixar um só soldado vivo.
13. E no caso de Davi/Da’oud fugir para alguma cidade, lá estarão os soldados de Yaoshor’ul sob o seu comando; e nós tomaremos cordas e arrastaremos os muros da cidade até ao vale mais próximo, e não deixaremos lá uma só pedra sem ser derrubada.
14. Então Ab’shuaoleym e todos os homens de Yaoshor’ul disseram: O conselho de Husai é mais sábio do que o de Aitofel. Assim o CRIADOR fez com que o conselho de Aitofel, que era melhor, não fosse aceito para que Ab’shuaoleym fosse derrotado!
15. Então Husai logo contou aos sacerdotes Tzaodoq e Abyaoter o plano de Aitofel, e o que ele, Husai, havia sugerido.
16. Depressa, disse Husai aos sacerdotes. Encontrem Davi/Da’oud e digam a ele que é importante que saia de perto do rio Jordão/Yardayan esta noite; ele que passe para outra banda e entre pelos bosques; se não fizer assim, será morto com todos os seus soldados.
17. Jônatas/Yahnak’ham e Aimás tinham ficado em En-Rogel, pois não podiam ser vistos entrando na cidade e saindo dela. Uma criada ficou de levar até eles as mensagens que tinham de dar ao rei Davi/Da’oud, enviadas pelos sacerdotes;
18. Mas um menino viu a Jônatas/Yahnak’ham e Aimás saírem de En-Rogel e se encaminharem para o lugar onde estava Da’oud; correu depressa contar isso a Ab’shuaoleym. Jônatas/Yahnak’ham e Aimaás, percebendo que tinham sido descobertos, fugiram para Baurim, onde um homem os escondeu dentro de um poço no fundo do seu quintal.
19. A esposa desse homem colocou um pano sobre a boca do poço; sobre o pano ela colocou grãos de cereais para secar ao sol; dessa maneira ninguém suspeitava que alguém estivesse escondido ali.
20. Os homens de Ab’shuaoleym chegaram a Baurim procurando por Jônatas/Yahnak’ham e Aimaás. Ao perguntarem justamente na casa onde estava o poço coberto com pano se haviam visto esses dois homens, a mulher respondeu que eles haviam atravessado a parte rasa do rio e seguido adiante. Os homens de Ab’shuaoleym procuraram e procuraram Yahnak’ham e seu companheiro; cansados, voltaram para Yah’shua-oleym.
21. Então os dois homens que estavam escondidos, saíram na mesma hora do poço e correram até onde estava o rei Davi/Da’oud. Depressa, disseram eles ao rei: atravesse o Jordão/Yardayan ainda esta noite, e rápido! E contaram ao rei as palavras de Aitofel, os planos dele para prender e matar o rei.
22. Diante disso, Davi/Da’oud e seus homens se apressaram em atravessar o Jordão/Yardayan; ao amanhecer, todos já estavam do outro lado do rio.
23. Quando Aitofel soube que Ab’shuaoleym não quis atender ao seu conselho, ficou sentido e triste. Perdeu até a alegria de viver. Montou num jumento, foi para a sua casa, colocou os seus negócios em ordem, e se enforcou. Dessa maneira morreu Aitofel e foi sepultado ao lado do túmulo de seu pai.
24. Davi/Da’oud chegou logo a Maanaim. Enquanto isso, Ab’shuaoleym reunia os soldados de Yaoshor’ul e ia à frente deles para o lado do rio Jordão/Yardayan, tencionando atravessá-lo.
25. Ab’shuaoleym havia nomeado a Amasa como general do exército, em substituição a Yao’ab. Amasa era primo em segundo grau de Yao’ab; seu pai era Itra, um yshmaul’ita; sua mãe era Abiga’ul, filha de Naás, que era irmã de Zeruía, a mãe de Yao’ab.
26. Ab’shuaoleym e os soldados de Yaoshor’ul acamparam nas terras de Ga’ul-iod.
27. Quando Da’oud chegou a Maanaim, foi muito bem recebido por Sobi (filho de Naás de Rabah, um amonita) e por Maquir (filho de Amiul de Lodebar) e por Barzilai (um gileadita de Rogelim).
28-29. E eles trouxeram a Davi/Da’oud e seus homens tudo o que achavam que eles necessitavam para o repouso e sustento. Assim, trouxeram camas (esteiras) para que pudessem dormir e descansar da grande caminhada que haviam feito. Trouxeram panelas e louças; trigo e farinha, feijão, lentilhas, mel, manteiga e queijo. Trouxemos estas coisas, disseram eles a Davi/Da’oud, porque achamos que todos vocês estão cansados e com fome, depois de tão grande caminhada pelo deserto.
1. DA’OUD ESCOLHEU OS comandantes de cem e de mil de suas tropas distribuindo os homens da seguinte maneira:
2. Um terço delas ficou com Yao’ab; outro terço, com Ab’ishai, irmão de Yao’ab; e outro terço com Itai, de Gate. O plano de Davi/Da’oud era ficar ele mesmo à frente do exército; mas os seus homens se opuseram fortemente.
3. O maoro’eh/mestre não pode fazer isso, disseram eles, porque o que eles querem é justamente a sua pessoa. Para eles não fará diferença mesmo se matarem metade de nós. Para eles o maoro’eh/mestre vale mais do que mil dos seus soldados; por isso é melhor ficar na cidade e, se for o caso, de lá nos mandar auxílio.
4. Bem, vocês têm razão, disse o rei. Assim ele ficou junto à porta da cidade, enquanto por ele passavam os seus soldados.
5. E o rei recomendou a Yao’ab, Ab’ishai e Itai: Por favor, sejam bondosos com o jovem Ab’shuaoleym, façam isso por mim. Toda a tropa ouviu a recomendação do rei aos seus comandantes.
6-7. A batalha começou nos bosques de Efraim/Efrohim, sendo os soldados de Yaoshor’ul derrotados pelos homens de Davi/Da’oud. Naquele dia as tropas de Yaoshor’ul perderam vinte mil homens.
8. E a batalha foi continuando mais violenta por toda aquela região e entrou pelos bosques, até que os inimigos começaram a fugir, sendo maior o número dos que se perderam ali do que os que foram mortos na batalha.
9. Durante a batalha, Ab’shuaoleym encontrou alguns dos homens de Davi/Da’oud e tratou de fugir. Na sua fuga, o mulo que ele montava passou correndo por debaixo de um grande carvalho e Ab’shuaoleym ficou enroscado pelos cabelos nos ramos da grande árvore, enquanto o mulo continuou a sua corrida. Lá ficou Ab’shuaoleym pendurado na árvore sem poder livrar-se dela.
10. Um dos homens de Davi/Da’oud, que presenciou a cena, foi logo contar a Yao’ab.
11. O quê? Você viu isso e não aproveitou a oportunidade para matar Ab’shuaoleym, perguntou Yao’ab. Você seria recompensado e ainda eu o faria subir de posto no exército!
12. Nem que me dessem mil moedas de prata eu faria isso! respondeu o homem. Por acaso não ouvimos todos a ordem do rei para que seu filho Ab’shuaoleym fosse tratado com bondade?
13. Se eu tivesse que matar Ab’shuaoleym à traição (e o rei por certo descobriria), você mesmo seria o primeiro a acusar-me diante do rei.
14. Nada disso faz sentido agora, disse Yao’ab. E tomando três dardos, atravessou com eles o coração de Ab’shuaoleym, enquanto ele ainda vivo continuava enroscado nos galhos do carvalho.
15. Imediatamente dez dos homens de Yao’ab rodearam Ab’shuaoleym e acabaram com ele de vez.
16. Então Yao’ab tocou a trombeta, ordenando a seus homens que parassem a perseguição contra o exército de Yaoshor’ul.
17. Eles pegaram o corpo de Ab’shuaoleym e o atiraram numa cova; sobre ela colocaram um monte de pedras. O exército de Yaoshor’ul fugiu, indo cada soldado para a sua própria casa.
18. Quando Ab’shuaoleym ainda vivia, ele construiu para si no Vale do Rei um monumento; e disse: Não tenho filho para perpetuar o Meu Nome; por isso este monumento levará o Meu Nome. E ele lhe deu o nome de Monumento de Ab’shuaoleym, como até hoje é conhecido.
19. Então Aimaás, filho de Tzaodoq, disse: Deixe-me ir correndo contar a Davi/Da’oud a grande nova – que o CRIADOR salvou o rei das mãos do seu inimigo Ab’shuaoleym.
20. Não, respondeu Yao’ab. A morte de Ab’shuaoleym não será para o rei uma boa notícia! Não é ele o seu filho? Não quero que seja você a levar tal notícia; não faltará oportunidade para você levar alguma boa nova; espere até outra ocasião.
21. Então Yao’ab chamou um homem da Etiópia e disse: Vá você e conte ao rei o que aconteceu aqui. O homem se pós a caminho a toda pressa.
22. Mas Aimaás implorou a Yao’ab: Por favor, deixe-me ir também. Não, não precisamos do seu serviço agora, meu rapaz, respondeu Yao’ab. Não há outras notícias para mandar.
23. Eu sei; mas de qualquer modo, deixe-me ir, por favor! continuou ele pedindo. E finalmente, diante de tanta insistência, Yao’ab disse: Pois bem, vá! Aimaás saiu correndo e, escolhendo um caminho mais fácil pela planície, chegou à cidade antes do homem da Etiópia.
24. Davi/Da’oud estava assentado à porta da cidade. Quando o guarda subiu as escadas para o seu posto no alto do muro, viu um homem que se encaminhava às pressas para os portões da cidade.
25-26. Ele então contou a Davi/Da’oud o que via e Davi/Da’oud respondeu: Se o homem vem só, é porque traz boas notícias. Enquanto o homem se aproximava da cidade, o guarda avistou um outro homem mais atrás, que também se encaminhava na mesma direção. O guarda falou: Olhe, lá atrás vem outro homem! Ao que o rei respondeu: Se esse também está sozinho, por certo vem trazendo boas notícias.
27. O primeiro homem parece que é Aimaás, filho de Tzaodoq, disse o guarda. Aimaás é um bom homem, respondeu o rei. Se for ele, por certo trará boas notícias.
28. Então Aimaás, chegando, disse: Tudo vai bem! e curvando-se até o chão, continuou: Bendito seja o CRIADOR, seu UL, que destruiu os rebeldes que se levantaram contra o rei, meu maoro’eh/mestre!
29. Que notícia me traz do jovem Ab’shuaoleym, perguntou o rei. Como está ele? Tudo bem? Quando Yao’ab me mandou para cá, havia um alvoroço por lá; mas não fiquei sabendo o que realmente estava acontecendo, respondeu Aimaás.
30. Espere aqui ao lado, disse-lhe o rei. E assim fez Aimaás.
31. Então o homem da Etiópia se aproximou, dizendo: Tenho boas notícias para o rei, meu maoro’eh/mestre. Hoje o CRIADOR o livrou das mãos dos que se revoltaram contra o rei. Hoje Ele o livrou das mãos dos seus inimigos.
32. E quanto a Ab’shuaoleym, meu filho, que notícias me dá? Ele está bem, perguntou o rei. E o homem respondeu: Quem dera que todos os seus inimigos estejam como está o seu filho Ab’shuaoleym!
33. O rei entendeu as palavras do mensageiro e desandou a chorar. Saindo das portas da cidade, foi para o seu quarto chorando e clamando: Meu filho Ab’shuaoleym, meu filho, meu filho Ab’shuaoleym! Se fosse possível eu daria a minha vida pela sua! Ah, Ab’shuaoleym, meu filho! Meu querido filho!
1. YAO’AB LOGO FICOU sabendo que o rei chorava e lamentava a morte de Ab’shuaoleym.
2. Quando o povo ouviu que o rei derramava lágrimas amargas pela morte de Ab’shuaoleym; quando o povo tomou conhecimento do quanto o rei sofria, a alegria da vitória se transformou em profunda tristeza.
3. O exército inteiro voltou para a cidade, em silêncio, como se estivesse envergonhado com a perda de alguma batalha.
4. O rei, cobrindo o rosto com as mãos, chorava e se lamentava: áh meu filho Ab’shuaoleym! Ab’shuaoleym, meu filho, meu filho!
5. Então Yao’ab se dirigiu ao quarto do rei e disse: Hoje nós salvamos a sua vida, a vida dos seus filhos, suas filhas, suas esposas, enfim a vida de toda a sua família; no entanto o Maoro’eh assume uma atitude que nos faz sentir envergonhados como se estivéssemos come-tendo uma ação indigna.
6. Parece que o maoro’eh/mestre ama aqueles que o odeiam, e odeia aqueles que o amam. Pelo que vemos, nada representamos para o maoro’eh; naturalmente, se Ab’shuaoleym estivesse vivo, e todos nós mortos, o rei estaria feliz!
7. Agora, vá lá fora e cumprimente os seus soldados; pois se o rei não fizer isso, dou minha palavra diante do ETERNO que nem um só dos seus soldados permanecerá aqui esta noite; então o maoro’eh/mestre se sentirá pior do que em qualquer outro tempo de toda a sua vida!
8-10. Então o rei saiu e se assentou de novo junto à porta da cidade. Quando se espalhou a notícia de que o rei estava fora do seu quarto, o povo todo veio vê-lo. Nesse meio tempo, a nação discutia e argumentava sobre os últimos acontecimentos: Por que não estamos tratando de trazer o rei de volta para nós? este era o assunto geral. Outros pensavam e falavam: Davi/Da’oud nos livrou dos filisteus, nossos inimigos. Ab’shuaoleym, a quem fizemos rei sobre nós, obrigou Davi/Da’oud a fugir para fora do país, mas agora está morto. E se pedíssemos a Davi/Da’oud para voltar e entrar de novo em Jerusalém/Yah’shua-oleym como nosso rei?
11-12. Então Davi/Da’oud mandou os sacerdotes Tzaodoq e Abyaoter aos chefes de Judáh/Yaohu’dah, dizendo: Por que motivo seriam vocês os últimos a pedir a volta do rei? Já soubemos do desejo de Yaoshor’ul, que está pronto a receber o rei. Vocês, que são meus próprios irmãos, minha própria tribo, minha própria carne, meu próprio sangue, por que estão demorando?
13. E Davi/Da’oud mandou que procurassem Amasa e lhe dissessem: Não é você meu sobrinho? Eu prometo, em nome do ETERNO, fazer de você o comandante-chefe do meu exército em lugar de Yao’ab.
14. Então Amasa tentou convencer os chefes de Judáh/Yaohu’dah; e todos concordaram com ele. Diante disso, mandaram este recado a Davi/Da’oud: Volte para nós juntamente com todos os que aí estão com o maoro’eh/mestre.
15. Assim o rei iniciou a sua volta para Yah’shua-oleym. E quando chegou ao rio Jordão/Yardayan, parecia que todos em Judáh/Yaohu’dah vieram a Gilgal para encontrá-lo e acompanhá-lo na travessia do rio!
16. Então Simei (filho de Gera, o benjamita), que era de Baurim, desceu com seus homens para encontrar e saudar o rei Davi/Da’oud.
17. Acompanhavam Simei mil homens da tribo de Benyamín, incluindo Ziba, o servo de Sha’ul com seus quinze filhos e vinte empregados; eles se apressaram para chegar ao rio Jordão/Yardayan antes do rei.
18-20. Assim puderam ajudar o rei e as pessoas de sua família, e também os seus soldados a atravessar o rio Jordão/Yardayan sem mais dificuldades. E tudo o que puderam fazer, eles fizeram para auxiliar o rei Davi/Da’oud. E Simei, enquanto atravessavam o rio, falava ao rei nestes termos: Meu maoro’eh/mestre e rei, perdoe-me, por favor, e esqueça o mal que lhe causei quando o rei saiu de Jerusalém/Yah’shua-oleym; pois eu sei muito bem o quanto errei. Por isso estou aqui hoje, sendo a primeira pessoa da tribo de Yaohu’saf a saudar o rei.
21. E Ab’ishai perguntou: Não deverá Simei morrer, por haver amaldiçoado o rei escolhido do ETERNO?
22. Não me fale dessa maneira! exclamou Davi/Da’oud. O dia de hoje é um dia de festa, um dia de comemorações e não de morte e castigos! Mais uma vez sou o rei de Yaoshor’ul!
23. E virando-se para Simei, ele prometeu: Simei, sua vida está salva!
24-25. Mefibosete, o neto de Sha’ul, também saiu de Jerusalém/Yah’shua-oleym para vir ao encontro do rei. Em sinal de tristeza, ele não havia feito a barba, nem cortado o cabelo, nem lavado os seus pés e a sua roupa desde o dia em que o rei saiu de Jerusalém/Yah’shua-oleym. Por que você veio comigo, Mefibosete, perguntou o rei.
26. Ó rei, meu maoro’eh/mestre! respondeu ele; meu empregado Ziba me enganou. Pedi a ele que me preparasse um jumento para me levar até à presença do rei; bem sabe o rei que sou aleijado.
27. Mas em vez de fazer o que eu pedi, ele correu a mentir ao rei, dizendo que eu me recusava a segui-lo. Mas para mim o rei é como um Anjo do céu; portanto, estou agora nas suas mãos; faça comigo como bem lhe parecer.
28. Eu e minha família só podíamos esperar que fôssemos castigados com a morte; no entanto, o rei nos colocou ao lado daqueles que comem com o rei à sua mesa. Como posso eu reclamar?
29. Está bem, respondeu Davi/Da’oud. Minha decisão é que você reparta os seus bens com o seu empregado Ziba; e não falemos mais no assunto.
30. Pode entregar todos os meus bens a Ziba, replicou Mefibosete; a mim é suficiente a volta do rei para nós!
31-32. Barzilai, de Ga’ul-iod, que havia sustentado o rei e seus soldados durante a sua fuga, chegou de Rogelim para prestar auxílio ao rei na travessia do rio. Barzilai já estava com mais ou menos oitenta anos; portanto estava velho e era muito rico.
33. Venha, disse o rei a Barzilai; venha comigo para Jerusalém/Yah’shua-oleym, e lá eu cuidarei de você.
34. Não, respondeu ele; já estou muito velho para fazer essa viagem.
35. Estou com oitenta anos, e a vida para mim não tem mais sentido; não sei fazer diferença entre o bom e o mau. Não sinto mais o sabor do que como e bebo; os prazeres já não me atraem; eu seria simplesmente um peso para o meu rei.
36. Já me sinto honrado em poder atravessar o rio com o meu rei; isso me basta.
37. Depois, permita que eu volte para minha cidade, a fim de lá morrer e ser sepultado ao lado de meus pais. Mas pode levar Quimã em meu lugar, e fazer por ele o que deseja fazer por mim.
38. Ótimo! concordou o rei. Quimã irá comigo, e farei por ele tudo como se estivesse fazendo para você.
39. Assim, todo o povo atravessou o Jordão/Yardayan com o rei. E Davi/Da’oud depois de beijar e abençoar Barzilai, despediu-o em paz para a sua casa.
40. Depois o rei foi a Gilgal e levou Quimã consigo. Em Gilgal estavam reunidos muitos de Judáh/Yaohu’dah e de Yaoshor’ul para cumprimentar e saudar o rei.
41. Os homens de Yaoshor’ul se queixaram porque somente os de Yaohu’dah haviam auxiliado o rei, os seus familiares e o seu exército a atravessar o rio Jordão/Yardayan; eles teriam gostado de tomar parte nisso também.
42. O que há de errado nisso, perguntaram os homens de Yaohu’dah. O rei é da nossa própria tribo; por que, pois, essa reclamação? Não exigimos dele nem o nosso sustento e muito menos presentes! Não há razão para aborrecimentos!
43. Mas há dez tribos em Yaoshor’ul, os outros responderam, portanto temos dez vezes mais direito sobre o rei do que vocês de Yaohu’dah. Por que, então, vocês não nos convidaram para participar do acompanhamento? E lembrem ainda mais isto: nós fomos os primeiros a sugerir que o rei voltasse para nós. E a discussão continuou durante horas, sendo os homens de Yaohu’dah mais duros em seus argumentos do que os homens de Yaoshor’ul.
1. ENTÃO UM HOMEM briguento, por nome Seba, filho de Bicri, da tribo de Benyamín, tocou a trombeta e gritou: Que temos nós a ver com o rei Davi/Da’oud? Venham, homens de Yaoshor’ul, escutem-me: Vamos embora daqui, pois não reconhecemos a Da’oud como nosso rei!
2. Assim todos, com exceção de Yaohu’dah e Benyamín, se uniram a Seba e abandonaram Davi/Da’oud! Mas os homens de Yaohu’dah ficaram com seu rei e o acompanharam desde o Yardayan até Yah’shua-oleym.
3. Quando chegaram ao palácio em Yah’shua-oleym, o rei ordenou que as suas dez mulheres que haviam ficado ali para cuidar da casa, fossem separadas de todos. Elas deveriam continuar a ser sustentadas, porém ficar completamente separadas do rei. Assim permaneceram no palácio como se fossem viúvas, até ao fim da vida.
4. O rei deu ordens a Amasa para reunir as tropas de Yaohu’dah e se apresentarem a ele dentro de três dias.
5. Amasa saiu para convocar os soldados, mas no fim dos três dias não voltou para apresentar-se ao rei.
6. Então Davi/Da’oud disse a Ab’ishai: Aquele Seba vai perturbar-nos e prejudicar-nos mais do que fez Ab’shuaoleym. Por isso, leve a minha guarda pessoal e corra em sua perseguição, antes que ele entre numa cidade fortificada, onde não podemos alcançá-lo.
7. Assim Ab’ishai e Yao’ab saíram em perseguição a Seba, levando consigo os homens de Yao’ab e a guarda pessoal do rei.
8-10. Ao chegarem à pedra grande, em Gibeon, encontraram-se face a face com Amasa. Yao’ab usava seu uniforme e trazia um punhal no cinto. Ao se defrontar com Amasa, ele tirou o punhal da bainha com cuidado. Muito prazer em ver você, meu irmão, disse Yao’ab, puxando-o para si com a mão direita, como se fosse beijá-lo, Amasa não percebeu o punhal na mão esquerda dele, e Yao’ab feriu Amasa na altura do estômago. Não foi preciso ferir duas vezes, pois Amasa morreu ali mesmo. Yao’ab e seu irmão Ab’ishai deixaram o corpo de Amasa naquele mesmo lugar e saíram a perseguir Seba.
11. Um dos oficiais de Yao’ab gritou para os soldados de Amasa: Quem estiver do lado de Davi/Da’oud, venha e siga a Yao’ab.
12. Mas os homens de Amasa não tinham coragem de deixar o corpo dele ali no caminho, no meio de uma poça de sangue; os que chegavam paravam para ver. Então os homens de Yao’ab arrastaram o corpo de Amasa para o campo e ali o deixaram coberto com um manto.
13. Com o corpo de Amasa fora do caminho, eles não se demoraram a seguir a Yao’ab para continuarem a perseguição contra Seba.
14. Nesse meio tempo, Seba havia percorrido todo o Yaoshor’ul para reunir sua própria família de Bicri na cidade de Ab’ul-Beit-Maacá.
15. Quando os soldados de Yao’ab chegaram, cercaram a cidade de Ab’ul-Beit-Maacá, e levantando ao lado do muro um montão de pedras, do alto dele tentavam derrubar o muro.
16. Porém uma mulher sábia que morava na cidade, gritou a Yao’ab: Escute, Yao’ab. Venha até aqui que eu preciso falar com você.
17. Assim que ele se aproximou, a mulher perguntou: Você é Yao’ab? Sim, sou Yao’ab, respondeu ele.
18. A mulher continuou: Há uma frase que se tornou conhecida por ai: ‘Se tiver algum problema para resolver, busque conselho em Ab’ul’. E todos sabem que aqui em Ab’ul nós sempre temos sábios conselhos para todos.
19-20. Você está procurando destruir uma cidade antiga, onde sempre dominaram o amor e a paz; além do mais, uma cidade que sempre foi leal a Yaoshor’ul. Como pode você, então, destruir o que pertence ao ETERNO? E Yao’ab respondeu: Não é nada disso que queremos fazer.
21. Tudo o que queremos é um homem chamado Seba, das colinas de Efrohim, que se revoltou contra o rei Davi/Da’oud. Se você me entregar esse homem, deixaremos a cidade em paz. Muito bem, respondeu a mulher. Prometo que jogaremos a cabeça desse homem para você do outro lado do muro.
22. Então a mulher procurou o povo e, sabia como era, foi atendida no seu conselho. Cortaram, pois, a cabeça de Seba e a atiraram do outro lado do muro para Yao’ab. Diante disso, Yao’ab fez tocar a trombeta, reuniu seus soldados e voltaram para o rei, em Yah’shua-oleym.
23. Yao’ab era o comandante-chefe do exército; Benaia/Bina’yaohuh era o comandante da guarda real.
24. Adoran cuidava dos que estavam sujeitos a trabalhos forçados; Josafá/Yaohu’shuafat era o historiador que registrava os acontecimentos.
25. Seva era o secretário; Tzaodoq e Abyaoter eram os principais sacerdotes.
26. Ira, o yairita, era o oficial pessoal de Davi/Da’oud.
1. HOUVE UMA GRANDE fome por todo o reino de Davi/Da’oud durante três anos seguidos. Davi/Da’oud orou muito ao CRIADOR pedindo solução para esse problema. Então UL lhe disse: O período de fome caiu sobre o seu reino por causa do crime cometido por Sha’ul e sua família. Eles mataram os gibeonitas; houve muito sangue derramado.
2. Assim Davi/Da’oud convocou os gibeonitas. Eles não faziam parte do povo de Yaoshor’ul, porém era o povo que havia restado da nação dos amorreus. Yaoshor’ul havia feito um acordo para poupar esse povo; Sha’ul, porém, devido a um exagerado zelo patriótico, procurou destruir os gibeonitas.
3. Davi/Da’oud perguntou aos gibeonitas: Que farei por vocês para compensar o mal que vocês receberam de Sha’ul? Que faremos para que vocês se juntem a nós e orem também ao CRIADOR do céu para que nos dê a sua bênção?
4. Bem, dinheiro da família de Sha’ul não nos interessa, disseram os gibeonitas; e também não nos cabe matar qualquer yaoshorul’ita para que sejamos vingados. Que farei, então, perguntou Davi/Da’oud. Por favor, digam-me; o que vocês me pedirem, eu farei.
5-6. Bem, responderam eles, dê-nos sete dos filhos de Sha’ul; queremos os filhos do homem que tudo fez para nos destruir e eliminar de todo o território de Yaoshor’ul. Nós os enforcaremos diante do ETERNO, em Gibeah, a cidade do rei Sha’ul. Muito bem, disse o rei; farei o que pedem.
7. Davi/Da’oud poupou a Mefibosete, filho de Yaonaokhán, por causa de um juramento religioso feito entre ele Da’oud, e Yahnak’ham, filho de Sha’ul.
8. Porém entregou aos gibeonitas os dois filhos de Rispa, Armoni e Mefibosete (Rispa era filha de Aiá, uma das esposas de Sha’ul; portanto, Armoni e Mefibosete eram netos de Sha’ul). Também entregou mais outros cinco netos de Sha’ul, filhos de sua filha Merabe e seu esposo Adriel.
9. Os homens de Gibeon levaram os sete netos de Sha’ul para a montanha, e lá, diante do ETERNO, foram todos enforcados. Isso se deu justamente no começo da colheita, de cevada.
10. Rispa, a mãe de dois dos enforcados, forrou uma rocha com pano de saco, e ali se assentou durante a época da colheita para guardar os corpos dos seus filhos, evitando assim que as aves de rapina os devorassem durante o dia, e os animais selvagens durante a noite.
11-14. Quando Davi/Da’oud soube da atitude de Rispa, providenciou para que os ossos dos enforcados fossem transportados para a sepultura de Kish, pai de Sha’ul. Ao mesmo tempo mandou uma ordem aos homens de Yabesh-Ga’ul-iod para trazerem a ele também os ossos de Sha’ul e de Jônatas/Yahnak’ham, Os homens de Yabesh-Ga’ul-iod haviam roubado os corpos de Sha’ul e de Jônatas/Yahnak’ham da praça pública em Bete-Seã onde os filisteus os expuseram depois de mortos na batalha do monte Gilboa. Seus ossos então foram reunidos na mesma sepultura da sua família por ordem de Davi/Da’oud. E então UL ouviu e atendeu as orações do Seu Povo, e o período de fome terminou.
15. Uma vez quando os filisteus faziam guerra contra Yaoshor’ul, Davi/Da’oud saiu com seus homens para defender-se deles. A luta era tão intensa que Davi/Da’oud começou a perder as forças, de tão cansado.
16. Então surgiu diante dele Isbi-Benobe, um gigante que usava um novo tipo de armadura e com uma lança de bronze que só a ponta pesava mais de cinco quilos. Esse gigante atacou a Davi/Da’oud procurando matá-lo.
17. Mas Ab’ishai, filho de Zeruía, veio em seu auxílio e matou o gigante filisteu. Por isso os homens de Davi/Da’oud disseram a ele: O maoro’eh/mestre não sairá mais conosco para lutar! Não queremos pôr em risco a vida do rei; não queremos que se apague a lâmpada de Yaoshor’ul!
18. Mais tarde, houve novamente guerra com os filisteus em Gobe; nessa ocasião Sibecai, o husatita, matou a Safe, outro dos gigantes.
19. Em outra ocasião, nesse mesmo lugar, Elanã matou a outro gigante, que era irmão de Goliath, homem de Gate; este gigante trazia na mão uma lança que tinha um cabo como o eixo de tecelão!
20-21. De outra vez ainda, quando os filisteus e Yaoshor’ul estavam guerreando em Gate, um gigante com seis dedos em cada mão e seis dedos em cada pé desafiou os homens de Yaoshor’ul. Então Jônatas/Yahnak’ham, filho de Chamá, irmão de Davi/Da’oud, matou esse gigante.
22. Esses quatro gigantes que foram mortos pelos homens do exército de Davi/Da’oud, eram da tribo de gigantes em Gate.
1. ESTE FOI O cântico de louvor ao CRIADOR, entoado por Davi/Da’oud depois de ele haver livrado o Seu Povo das mãos de Sha’ul e de outros inimigos:
2. O CRIADOR é a minha rocha, Minha fortaleza e meu Salvador.
3. Eu me esconderei no CRIADOR, que é a minha rocha e meu refúgio. Ele é meu escudo e minha salvação, meu refúgio e torre alta. Obrigado, óh meu Salvador, Por me livrar de todos os meus inimigos.
4. Eu invocarei o CRIADOR, que é digno de ser louvado; Ele me livrará de todos os meus inimigos.
5. As ondas da morte me cercaram; Correntes de águas me encobriram;
6. Armaram-me ciladas, e fui preso pelo hades/sepulcro e pela morte.
7. Mas em minha angústia clamei a UL, e do Seu TEMPLO Ele me ouviu. Meu clamor chegou aos Seus ouvidos.
8. Então a terra se abalou e tremeu; os fundamentos dos céus se abalaram por causa da Sua ira.
9. Das Suas narinas saiu fumaça; fogo saiu de Sua boca e consumiu tudo diante dele, espalhando-se o fogo pela terra.
10. Ele fez baixar os céus e veio à terra; caminhou sobre nuvens escuras.
11. Ele cavalgou sobre os querubins; sobre as asas do vento.
12. As trevas o cercaram, e eram densas as nuvens ao seu redor;
13. A terra estava radiante com o Seu brilho.
14. O CRIADOR trovejou desde os céus, o UL acima de todos os ídolos elevou a Sua voz.
15. Ele desferiu Suas setas de relâmpago, e dispersou seus inimigos.
16. Pelo sopro de Suas narinas o mar foi dividido em dois. Eis que o fundo do mar foi visto.
17. Do alto, Ele me amparou e me salvou das águas;
18. Livrou-me de inimigos poderosos, daqueles que me odiavam, e daqueles que eram muito mais fortes que eu.
19. Eles caíram sobre mim no dia da minha calamidade, mas o CRIADOR foi a minha salvação.
20. Ele me livrou e me amparou, pois Ele Se agradou de mim.
21. Procurei ser bondoso, e conservar puras as minhas mãos, e o CRIADOR me recompensou.
22. Do CRIADOR eu não me afastei.
23. Das suas Leis eu tomei conhecimento, e a elas eu prestei obediência.
24. Fui inteiramente submisso a Ele E zeloso no meu proceder.
25. Por isso UL me abençoou muito, porque ele conhece a pureza do meu coração.
26. É misericordioso com os misericordiosos; e a Sua perfeição atinge aqueles que são perfeitos.
27. Revela a sua pureza aos que são puros; mas a Sua destruição cai sobre o que pratica o mal.
28. Ele salva e ampara os humildes sofredores, mas derriba os altivos, pois conhece todos os seus movimentos.
29. O CRIADOR é a minha luz! Ele ilumina a escuridão da minha vida.
30. Pelo Seu poder vencerei exércitos; e pela Sua força transporei muralhas.
31. O caminho do ETERNO é perfeito; A palavra do CRIADOR, verdadeira. Ele protege a todos que nEle se escondem.
32. Somente nosso UL é o CRIADOR; Não há outro Salvador.
33. O CRIADOR é minha fortaleza e minha força, Ele me traz a salvo.
34. Ele faz ligeiros os meus pés como ligeiras são as cabras dos montes sobre as rochas.
35. Ele me dá agilidade na guerra, e força para dobrar um arco de bronze.
36. O CRIADOR me deu o escudo de Sua salvação; e a Sua bondade me engrandeceu.
37. Alongou os meus passos para que os meus pés não vacilassem.
38. Persegui os meus inimigos e os destruí, sem deixar um sequer.
39. Debaixo dos meus pés derrubei todos os meus inimigos. Nem um só tem possibilidade de levantar-se.
40. Pois Ele me deu força na batalha e poder para sujeitar os que contra mim se levantarem.
41. Pôs os meus inimigos a correr; e eu a todos destruí.
42. Eles clamaram em vão por auxílio; clamaram ao CRIADOR, e UL não atendeu.
43-44. Então eu os esmaguei e os transformei em pó; espalhados eles foram como o pó que se espalha pelas ruas. O CRIADOR me tem preservado, dos rebeldes do Meu povo e como cabeça das nações me colocou! Até mesmo os estranhos me servirão.
45. Submissos, ao ouvirem a minha voz, ao ouvirem falar do meu poder.
46. Os estrangeiros saem dos seus esconderijos com o coração cheio de temor.
47. O CRIADOR vive. Abençoada seja a minha Rocha. Louvor seja dado a Ele a Rocha da minha salvação.
48. Louvado seja o CRIADOR que destruiu aqueles que são contra mim,
49. E ao mesmo tempo me livrou dos meus inimigos. Sim, Ele me engrandeceu e me exaltou sobre eles. Me livrou da violência.
50. Graças dou, óh CRIADOR! O Seu Nome seja louvado entre as nações.
51. O CRIADOR deu vitórias maravilhosas ao seu rei, e cobriu de misericórdia o seu escolhido Davi/Da’oud e toda a sua casa, Para sempre.
1. SÃO ESTAS AS ÚLTIMAS palavras de Davi/Da’oud: Fala agora Davi/Da’oud, o filho de Jessé/Yao’sh’ái. Davi/Da’oud, o homem a quem o CRIADOR permitiu e proporcionou sucessos maravilhosos; Davi/Da’oud, o escolhido do UL de Yaohu’kaf; Davi/Da’oud, o doce salmista de Yaoshor’ul:
2. O CRIADOR, em Espírito/RUKHÁ, falou por mim e a sua palavra estava na minha boca.
3. O CRIADOR, a Rocha de Yaoshor’ul me disse: ‘Um virá para governar com justiça, Para reinar no temor do ETERNO.
4. Ele será como a Luz da Manhã; Como um amanhecer claro, sem nuvens, que faz brotar na terra a grama verde e macia, como o sol que brilha depois de uma chuva.
5. E a minha família foi a escolhida! Sim, o CRIADOR fez um trato comigo; o seu acordo é eterno, final e selado. Ele cuidará constantemente da minha segurança e do meu sucesso.
6. Mas os infiéis são como espinhos que são atirados fora, porque ferem as mãos que neles tocam.
7. Quem quiser cortá-los precisa proteger-se; Eles devem ser destruídos com fogo.
8. Estes são os nomes dos três maiores: Os homens mais valentes do exército de Davi/Da’oud: O primeiro era Yosebe-Bassebete, de Taquemoni, conhecido também por Adino, o eznita. Este, uma vez matou oitocentos homens numa batalha.
9. O segundo era Ul’ozor, filho de Dodô, e neto de Aoí. Ele era um dos três que, com Davi/Da’oud, destruiu os filisteus, depois que o exército de Yaoshor’ul já se havia dispersado.
10. Ul’ozor matou os filisteus até sua mão não aguentar mais empunhar a espada; o CRIADOR lhe deu uma grande vitória. O restante do exército não voltou, a não ser na hora de recolher o que ficou.
11-12. Depois de Ul’ozor vem Samá, filho de Agé, de Harar. Uma vez, durante o ataque de uma tropa dos filisteus, quando todos os homens de Davi/Da’oud fugiram, ele se colocou sozinho num campo de lentilhas e derrotou os filisteus. O CRIADOR lhe deu uma grande vitória.
13. Uma vez, quando Davi/Da’oud estava na caverna de Adulão e os invasores filisteus estavam acampados no vale de Refaim, três dos trinta valentes chefes do exército de Yaoshor’ul desceram à caverna para ficar com Davi/Da’oud.
14. Davi/Da’oud estava na fortaleza nessa ocasião, e os filisteus na cidade vizinha de Belém/Beith’lekhem.
15. Então Davi/Da’oud disse: Estou com tanta vontade de tomar daquela água pura do poço da cidade! O poço ficava perto da porta da cidade.
16. Os três homens atravessaram com valentia as fileiras dos filisteus, tiraram a água do poço e a trouxeram a Davi/Da’oud. Ele, porém, se recusou a tomá-la! Em vez disso, despejou a água no chão como oferta ao ETERNO.
17. Não, meu UL! ele exclamou; eu não posso tomar essa água. Ela é como se fosse o sangue destes homens que arriscaram a sua vida por mim, atravessando as fileiras dos filisteus.
18-19. Para além daqueles três primeiros homens, Ab’ishai o irmão de Yao’ab, filho de Zeruía, foi também muito afamado. Certa vez, só com a sua lança, matou trezentos soldados inimigos. Foi por tais feitos que ele ganhou reputação semelhante à daqueles três homens, ainda que não fosse igual a eles. Mas, entre o corpo dos trinta comandantes, ele era o maoro’eh.
20-23. Havia também Bina’yaohuh, filho de Yaohu’yaoda, um heróico soldado de Cabzeel. Bina’yaohuh matou dois gigantes, filhos de Ari’ul de Moabe. Noutra altura, entrou numa gruta e ao chão estar muito escorregadio por causa da neve gelada, pegou num leão que ali estava abrigado e matou-o. Noutra ocasião ainda, tendo na mão unicamente um cajado, matou um soldado egypcio armado com uma lança; conseguiu arrancar-lhe a lança e com ela matou o egypcio. Estes foram alguns dos feitos que deram a ele quase tanta fama como a dos três primeiros. Era um dos maiores entre os trinta comandantes, mas, não era, efetivamente, igual àqueles três. Da’oud fê-lo maoro’eh da sua guarda pessoal.
24-39. Osa’ul, irmão de Yao’ab, era também um dos trinta comandantes. Os outros eram: Ulkana (filho de Dodo) de Beit’lekhem; Sama de Harode; Elica também de Harode; Helez de Palti; Ira (filho de Iques) de Tekóa; Abiozor de Anatote; Mebunai de Husate; Shua’olmoh o aoita; Maarai de Netofá; Helebe (filho de Baaná) de Netofá; Itai (filho de Ribai) de Gibeah, da tribo de Benyamín; Bina’yaohuh de Piraton; Hurai do ribeiro de Gaás; Abi-Albom de Arbate; Azmavete de Baurim; Uliab de Saalbom; Os filhos de Yasen; Yahnak’ham (filho de Sage) de Harar; Samá de Harar; Aião (filho de Sarar) de Harar; Ulipalot (filho se Aasbai) de Maacá; Eliã (filho de Aitofel) de Gilo; Hezro de Carmiúl; Paarai de Arba; Igal (filho de Naok’ham) de Zobá; Bani de Ga’old; Zeleque de Amom; Naarai de Beerote, o que levava as armas, de Yao’ab (o filho de Zeruía); Ira de Itra; Garebe de Itra; Uri’yaohuh o heteu - trinta e sete ao todo.
1. MAIS UMA VEZ o CRIADOR ficou descontente com Yaoshor’ul, porque Davi/Da’oud foi levado a fazer mal mediante a contagem do povo de Yaoshor’ul e de Yaohu’dah.
2. Davi/Da’oud disse a Yao’ab, o comandante-chefe do seu exército: Faça uma contagem de todo o povo desde uma extremidade da nação à outra, para que eu saiba qual é a população total.
3. Porém Yao’ab respondeu: o CRIADOR faça o rei viver até que veja a população do seu reino aumentada de cem vezes o número que tem agora. Mas o rei não tem direito algum de se alegrar na força desse povo.
4. Contudo, a ordem do rei prevaleceu, e Yao’ab e seus oficiais saíram para contar o povo de Yaoshor’ul.
5-7. Em primeiro lugar eles atravessaram o Yardayan e acamparam em Aroer, ao sul da cidade que fica no meio do vale de Gad/Ga’old, perto de Yazer; depois foram a Ga’ul-iod, na terra dos heteus e até Dan/Dayan-Yaã e se viraram para Sidom; depois foram para a fortaleza de Tiro, e a todas as cidades dos heveus e cananeus; também ao sul de Yaohu’dah até Beer-Shevah.
8. Tendo eles percorrido toda a terra, completaram sua tarefa em nove meses e vinte dias.
9. E Yao’ab relatou ao rei o resultado do recenseamento: Oitocentos mil homens inscritos dentro da idade exigida em Yaoshor’ul; e quinhentos mil em Yaohu’dah.
10. Depois de mandar fazer o recenseamento, Davi/Da’oud se arrependeu, achando que havia procedido mal; e ele disse a UL: O que eu fiz estava errado. Por favor, meu CRIADOR, perdoe essa minha fraqueza .
11. Na manhã seguinte, o CRIADOR falou ao profeta Gad/Ga’old, que era o intermediário entre Davi/Da’oud e o CRIADOR. Disse UL a Gad/Ga’old:
12. Diga a Davi/Da’oud que darei a ele três escolhas para que aceite uma delas.
13. Gad/Ga’old procurou Davi/Da’oud e transmitiu a ele as palavras do CRIADOR; e perguntou: Qual destas três escolhas você prefere? Sete anos de fome por todo o seu reino; a sua fuga durante três meses diante dos seus inimigos; ou você se submeterá a três dias de praga sobre a sua terra. Pense bem e me dê a resposta, pois o CRIADOR quer saber qual a sua escolha.
14. É uma decisão difícil, respondeu Davi/Da’oud; mas eu acho que é melhor cair na mão do CRIADOR: pois sua misericórdia é grande: do que cair nas mãos dos homens. Portanto, fiz minha escolha: que o CRIADOR mande os três dias de praga.
15. Assim o CRIADOR mandou uma peste sobre Yaoshor’ul naquela manhã, e essa peste durou três dias; a peste causou a morte de setenta mil homens em toda a nação.
16. O Anjo da morte preparava-se para destruir Jerusalém/Yah’shua-oleym; mas o CRIADOR mandou que parasse. O Anjo da morte tinha chegado no terraço de Araúna, o yebuseu.
17. Quando Davi/Da’oud viu o Anjo que feria a terra, ele disse ao CRIADOR: Ó UL, eu sou o único que pequei contra o CRIADOR! Por que Meu povo, que me segue como rebanho, precisa pagar pelo meu erro? Deixe que o seu castigo caia somente sobre mim e a minha família.
18. Naquele dia Gad/Ga’old veio a Davi/Da’oud e disse: Vá e edifique um altar no terraço de cereais de Araúna, o yebuseu.
19. E Davi/Da’oud apressou-se em fazer o que o CRIADOR lhe ordenou.
20. Quando Araúna viu o rei e seus homens encaminhando-se em sua direção, saiu ao encontro deles e diante deles lançou-se ao chão com o rosto em terra.
21. Por que veio até aqui? Araúna perguntou ao rei. Ao que Davi/Da’oud respondeu: Vim comprar o seu terraço de cereais para edificar nele um altar ao CRIADOR; assim Ele fará cessar a peste que está destruindo o pais.
22-23. Tudo aqui está à sua disposição, disse Araúna ao rei. Aqui estão os bois para o sacrifício queimado; aqui estão os instrumentos, a madeira e tudo de que o rei precisa para construir o altar, e também aqui está o material necessário para o fogo que será aceso sobre o altar. Tudo isso é seu, uma oferta minha, e que o CRIADOR aceite o seu sacrifício.
24. Mas o rei disse a Araúna: Não, não quero nada disto de graça. Quero comprar, pois não desejo oferecer ao ETERNO, meu UL, sacrifício daquilo que não me custou nada. Assim Davi/Da’oud pagou pelo terraço e pelos bois.
25. E Davi/Da’oud edificou ali um altar ao CRIADOR e ofereceu sacrifícios de paz. E o CRIADOR ouviu suas orações, e a praga cessou.
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