SHEMA YSRAEL, YAOHUSHUA
ELOHENU UL, YAOHUH ECHAD! Dt 6:4.
Escuta Yaoshor'u! Yaohushua é o
nosso Criador; o Eterno é um Só! |
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O Decreto Dominical
uma Utopia [paranóia] ou Profecia Bíblica? |
Exclua o item que desejar, chegando
o mause no canto esquerdo, no doc que abrir! |
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Síndrome da Perseguição
Perseguição aos que guardam o sábado
Na Cidade Velha de Jerusalém, em frente do Portão Novo (New Gate), um
casal de norte-americanos, Roger e Joyce Brown, adventistas
do sétimo dia, distribuíam panfletos contra o Vaticano e os Estados
Unidos.
Estão unidos para criar uma lei que proibirá os judeus e os adventistas do
sétimo dia de guardar o sábado como dia santo, explica Roger. Ele
afirma que o respeito ao sábado aproxima judeus e adventistas do sétimo
dia. Por isso, eles estão na Terra Santa fazendo esse alerta contra a
possibilidade de uma lei mundial que oficialize o domingo como dia santo
universal.
Roger e Joyce explicam que há missionários em vários países
distribuindo 17 milhões de panfletos, editados em sete línguas, alertando
sobre a aliança entre o papa João Paulo II e o presidente Bill
Clinton [1].
Naturalmente, para o leitor não familiarizado com os escritos dos
adventistas surge uma pergunta:
Que
identidade de propósitos pode haver entre o "atual papa João Paulo II"
e o atual presidente dos Estados Unidos, Bill Clinton, para que
fossem citados nesses 17 milhões de folhetos em todo o mundo?
Por que esse número assombroso de folhetos e dispêndios financeiros tão
grandes com missionários espalhados por todos os lugares nesse alerta
mundial?
Nota de oCaminho:
Este estudo remonta os dias de B.Clinton e desde então o mundo está
cada vez mais longe do "decreto"!
Interpretação do Apocalipse
O fundador do movimento adventista na América do Norte, William Miller,
dedicava-se exclusivamente ao estudo do livro de Daniel. Com base em Daniel 8.13-14
interpretou que a vinda visível e corporal de Cristo se daria em 1843.
Depois, alterou a data para 22 de outubro de 1844, por sugestão de um seu
seguidor, Samuel Snow.
A data de 22 de outubro de 1844 é o ponto de partida para todo o movimento
do Advento iniciado na outra América. É também conhecido como o Grande
Desapontamento. Grande Desapontamento por não se terem cumprido as
profecias de William Miller com relação à segunda vinda visível e
corporal de Cristo.
Nota de oCaminho: Tais profecias foram confirmadas pela emergente
profetiza da então nascente denominação [IASD]. Porém, até mesmo a data
indicada pela profecia (ou cálculos) estava errada em praticamente 1
mês, já que o Yon Kipur daquele ano (1844) acontecera em 27 de
setembro... Para "justificarem" este grotesco erro [o CRIADOR erraria na
data de tão "importante" evento?] afirmam que usaram para este cálculo
um pretenso calendário dos Caraítas... Perguntamos [mesmo sabendo que os
próprios caraítas ignoram tal calendário], o Criador necessitaria de um
calendário humano para realizar uma profecia?
Existe uma série de livros publicados pelos adventistas sobre
interpretações do Apocalipse. Possuem um curso por correspondência sobre
esse livro. Para eles é um livro aberto e de fácil interpretação,
notadamente o capítulo 13 que é amplamente explorado. Valem-se desse
capítulo para interpretar que:
"Declara-nos o Apocalipse que pouco antes da Segunda vinda de Cristo, por
força de lei, será imposto a todos, pequenos e grandes, ricos e pobres,
livres e servos, um sinal ... da besta. Ninguém poderá comprar ou vender
qualquer coisa se não tiver esse sinal da besta (Ap 13.16-17)". [1].
A profecia do
capítulo 13 do Apocalipse declara que o poder representado pela besta de
cornos semelhantes aos do cordeiro fará com que a Terra e os que nela
habitam adorem o papado, ali simbolizando pela besta semelhante ao
leopardo. A besta de dois cornos dirá também aos que habitam na
Terra que façam uma imagem à besta; e, ainda mais, mandará a todos,
pequenos e grandes, ricos e pobres, livres e servos que recebam o
sinal da besta (Ap 13.11-16).
Mostrou-se os Estados Unidos é o poder representado pela besta de cornos
semelhantes aos do cordeiro, e que esta profecia se cumprirá quando aquela
nação impuser a observância do domingo, que Roma alega ser um
reconhecimento especial de sua supremacia. Mas nesta homenagem ao papado,
os Estados Unidos não estarão sós. A influência de Roma nos países que uma
vez já lhe reconheceram o domínio está ainda longe de ser destruída. E a
profecia prevê uma restauração do seu poder. Vi uma de suas cabeças
como ferida de morte, e a sua chaga mortal foi curada; e toda Terra se
maravilhou após a besta (Ap 13.3).
A inflição da chaga mortal indica a queda do papado em 1798. Depois disto,
diz o profeta: A sua chaga mortal foi curada; e toda a terra se
maravilhou após a besta. Paulo declara expressamente que o homem do
pecado perdurará até o segundo advento (2Ts 2.8). Até mesmo ao final do
tempo prosseguirá com a sua obra de engano. E diz o escritor do
Apocalipse, referindo-se também ao papado: Adoraram-na todos os que
habitam sobre a Terra esses cujos nomes não estão escritos no livro da
vida (Ap 13.8). Tanto no Antigo como no Velho como no Novo Mundo o
papado receberá homenagem pela honra prestada à instituição do domingo,
que repousa unicamente na autoridade da Igreja de Roma [2].
Sendo a primeira
besta o Papado e a segunda, os Estados Unidos, este verso quer dizer que
os Estados Unidos vão obrigar o povo a adorar o Papado. Unicamente
obrigando o povo a guardar o domingo podem os Estados Unidos fazê-lo
adorar o Papado, pois o domingo existe como dia santo por autoridade deste [3].
O
Esperado Decreto Dominical
Surge, então, o problema magno para os adventistas, objeto dos folhetos
distribuídos pelo casal de americanos: o folheto traz um alerta: o Papa
João Paulo II (a primeira besta de Ap 13)
fará uma aliança com os Estados Unidos (a segunda besta com chifres de
cordeiro), representados pelo seu Presidente Bill Clinton e juntos
editarão um decreto de abrangência mundial: todos devem obrigatoriamente
guardar o domingo. Caso não cumpram o decreto os que assim teimosamente
procederem, serão perseguidos e mortos.
Nota de o Caminho: Observe aqui o perigo se marcar datas ou apontar
interpretações
para profecias (II Pe 1:20) João
Paulo II se foi, seu sucessor renunciou e agora estamos na presença do
mais carismático papa: Francisco!
Quem, no caso, seriam os perseguidos? Os guardadores do sábado,
como os Adventistas do Sétimo Dia e os judeus.
Declaração de um Ex-Adventista
Ubaldo Torres de Araújo foi adventista por muitos anos. Publicou o
livro "Igreja de Vidro". O autor diz: "Os
líderes do adventismo difundem entre os pobres e indefesos membros leigos
a neurose da perseguição, que é uma maneira de tirar vantagens imediatas
para a Igreja. Falam de uma perseguição de que serão vítimas, e que, há
anos, está se esboçando no cenário mundial. Afirmam que tudo já está em
andamento nos Estados Unidos. Ensinam que a propalada perseguição será
desencadeada contra eles, justo por serem o povo do ETERNO, a nação eleita,
o sacerdócio real.
Conheço irmãos que desejam ardentemente a sua chegada. Em alguns, o desejo
chega a ser sádico. Uma verdadeira obsessão. Conheci, no nordeste, um
moço, crente fervoroso, que me disse, certa ocasião, que estava orando
para que logo chegasse a perseguição. Certamente, ele gostaria de
provar que estava pronto para as suas conseqüências. Chegou a ler um
trecho de O Grande Conflito para defender sua ... tese" [4].
Outro escritor, adepto da sindrome da perseguição, assim se
manifesta:
"Talvez nenhum movimento religioso no mundo tenha sido alvo de ataques
ferinos e descaridosos como os Adventistas do Sétimo Dia. E isto sem
dúvida em cumprimento de Ap 12.17 [5].
Suposta
Base Bíblica
O versículo base para tal síndrome de perseguição é Ap 12.17: "E o
dragão irou-se contra a mulher e foi fazer guerra ao resto da sua semente,
os que guardam os mandamentos do ETERNO e têm o testemunho de Yaohushua".
A interpretação Adventista é a seguinte: "O
dragão (o diabo) irou-se contra a mulher (Igreja Adventista) e foi fazer
guerra ao resto de sua semente (o povo adventista), os que guardam os
mandamento do ETERNO" [6].
Estaria o livro de
Apocalipse
aguardando a chegada dos adventistas no cenário mundial?
Segundo os adventistas eles seriam perseguidos porque guardam o sábado e
transgrediriam o decreto dominical a ser instituído pelo Papa João
Paulo II apoiado por Bill Clinton. Prosseguem ainda mais para
dizer que o livro de Apocalipse se referia a eles.
Para os Adventistas o texto diz:
"... e têm o testemunho de
jesus" (Ap
12.17). O que significa isso? Como o livro de Apocalipse é um livro aberto
para eles, juntam com Ap 19.10: "... porque o testemunho
de Yaohushua é o espírito de profecia"
e aplicam essa expressão para sua profetisa Ellen G. White,
possuidora do espírito de profecia. Seus escritos são considerados
tão inspirados quanto a Palavra do Criador; as Sagradas Letras.
Entretanto, sabemos "nenhuma profecia da
Escritura é de particular interpretação; porque a profecia nunca foi
produzida por vontade de homem algum, mas os homens santos do ETERNO falaram
inspirados pelo santo Espírito"
(II Pe 1:20-21). Isto posto, não se poderia dar uma interpretação
particular do texto bíblico à sra. E. G. White, a não ser que, de
antemão, se tivesse tal propósito.
Essa preocupação com o futuro decreto dominical e o desencadeamento de uma
perseguição é que põe os adventistas em estado de alerta: é a síndrome da
perseguição que estão vislumbrando para um futuro bem próximo, mas que já
dura para mais de cem anos
NOTAS:
1 -
O Sinal da Besta e as Sete Pragas do Apocalipse. Autor: Denilson Fonseca
de Carvalho, 6a. edição, pág. 3.
2 -
O Conflito dos Séculos. Autora: Ellen G. White. CPB, 1983, pág. 584.
3 -
O Sinal da Besta e as Sete Pragas do Apocalipse. Autor: Denilson Fonseca
de Carvalho, CPB, pág. 31.
4 -
O Conflito dos Séculos. Autora: Ellen G. White. Ed., 1983, pág. 68.
5 -
Sutilezas do Erro. Autor: Arnaldo Christianini. CPB, pág. 30, 42.
6 -
Preparação para a Crise Final. Autor: Fernando Chais, CPB, pág. 79.
Matéria extraída da Revista Defesa da Fé - Edição novembro/2000, págs. 56
a 59.
O Decreto Dominical:
Visão ou Delírio?
Origens do Decreto
Dominical
Artigo de Dick
Anderson com Tradução e adaptação de Lindenberg Vasconcelos
Nota do Tradutor:
Por décadas a IASD vem lançando a
teologia do medo, como um dos meios mais eficazes para assegurar seus
membros em seu redil. A doutrina do Decreto Dominical é a maior de todas
as evidências. Estão passando um filme aí, em várias igrejas adventistas,
que tem causado um verdadeiro reboliço entre os membros. Porém, será que
os membros sabem a origem dessa doutrina ? Com o objetivo de dirimir
dúvidas a me trazidas e, também, assegurar aos membros da IASD que nem
tudo que "reluz é ouro". Estou disponibilizando uma série de artigos
sérios sobre o assunto do Decreto Dominical e espero que estes artigo
possam ajudá-los a saírem do pânico que a IASD tem colocado frente aos
membros. Esses artigos não são de minha autoria, fiz apenas a tradução e
adaptação para nossa língua. Boa leitura e colaborem com suas sugestões.
Para entender a origem do Decreto
Dominical, devemos retroceder até princípios da década de 1840. Foi
durante este tempo que se produziu um cisma entre dois grupos de cristãos
nos Estados Unidos. Um grupo, o menor dos dois, era conhecido como
"Adventista". Seguiam a William Miller e mais tarde a Joseph Bates e James
e Ellen White. O outro grupo representava o cristianismo principal desse
tempo. O grupo adventista acusava ao cristianismo principal de ser
Babilônia, e o grupo principal acusava ao primeiro grupo de ser fanáticos
enganados. Este cisma começou a princípios da década de 1840, e a seu
tempo se converteu num abismo, cada lado opondo-se ao outro ferozmente.
Foi esta divisão o que conduziu à formação do Decreto Dominical.
A saga começou a princípios da
década de 1840 nos estados do nordeste dos Estados Unidos, onde um
agricultor convertido em pregador, William Miller, começou a fazer soar o
alarme nas comunidades locais de que, segundo seus cálculos bíblicos, o
regresso de Cristo era iminente. Ao aumentar a popularidade de Miller,
outros pregadores de reavivamento nos últimos dias começaram a aparecer e
a unir-se ao movimento. Miller e seus aliados sofreram um sério revés
quando Cristo não regressou em 1843, mas rapidamente se descobriu que se
tinha cometido um erro nos cálculos de Miller. Ele e seus seguidores
lembraram uma nova data, outubro 22 de 1844, e os dirigentes do movimento
visitaram as igrejas e comunidades locais, tratando uma vez mais de
alertar ao povo com a advertência do iminente regresso de Cristo.
Enquanto a maioria dos cristãos e
estudantes sérios da Bíblia consideravam a Miller como um fanático, alguns
ficaram impressionados por suas assim chamadas "provas" bíblicas e
quiseram saber se era verdade que a Bíblia tinha fixado uma data para o
regresso de Yaohushua. Os cristãos começaram a pedir-lhes aos eruditos
bíblicos que examinassem as "provas" de Miller para estabelecer se estas
eram realmente exatas. Os eruditos familiarizados com as profecias
bíblicas e os idiomas originais da Bíblia examinaram as 15 "provas" de
Miller e descobriram que eram gravemente defeituosas. Os estudiosos
(eruditos) apontaram a numerosas profecias bíblicas não cumpridas como
prova de que o regresso de Cristo ainda não era iminente. Explicaram como
Miller caminhava sobre terreno perigoso ao ignorar as explícitas
instruções de Yaohushua de que ninguém sabe o dia de sua vinda (Mt 25:13).
Preocupados, pastores começaram a
advertir a seus rebanhos a respeito dos enganos e das falsidades dos
ensinos de Miller. Ao inteirar-se os cristãos das falhas nos ensinos de
Miller, as igrejas começaram a fechar-lhe suas portas. Começaram a voar
acusações entre os dois grupos, e o antagonismo começou a desenvolver-se.
Alguns milleritas fanáticos que eram membros das principais igrejas se
voltaram tão pesados que suas igrejas se viram obrigadas a expulsar-lhes
de suas congregações, criando animosidade em ambos grupos.
Ao expor os eruditos bíblicos os
erros das provas de Miller, a maré começou a voltar-se contra ele e seus
fanáticos ensinos. Os pastores tiveram tanto sucesso ao revelar as falhas
dos ensinos de Miller que o movimento começou a perder impulso. Os
esforços de Miller por conseguir novos aderentes para sua doutrina foram
postos a prova, e ele e seus aliados reagiram iradamente. Denunciaram às
igrejas cristãs de serem a queda de Babilônia. Acusaram-nas falsamente de
não desejar que Cristo regressasse. Retiraram-se das igrejas cristãs, e
começaram a reunir-se em lares e salões alugados. Uma animosidade violenta
surgiu entre os dois grupos, merecendo cada bando parte da culpa pela
hostilidade resultante.
Ao aproximar-se a data do regresso
de Cristo, muitos milleritas venderam suas fazendas e negócios e
investiram as poupanças de toda sua vida em Miller e seus aliados para
difundir a mensagem do breve regresso de Cristo. Para o outubro 22 de
1844, o movimento tinha conseguido reunir cerca de 50.000 seguidores,
quase todos nos estados do nordeste dos Estados Unidos. Como sucede com
todos os movimentos fanáticos, este parece ter atraído principalmente aos
sem educação, os jovens, e os que tendiam a seguir a excitação religiosa
mais recente.
Quando o 22 de outubro de 1844
passou sem novidade, os seguidores de Miller ficaram severamente
decepcionados. Muitos tinham experimentado perdas financeiras e ficado na
ruína. Muitos tinham vendido seus meios de subsistência. Agora estavam
pobres, abandonados, e miseráveis. Teve alguns que ficaram tão devastados
que se suicidaram. O movimento se desintegrou, e Miller finalmente
reconheceu que se tinha equivocado.
Gradualmente, seus seguidores
regressaram a suas antigas igrejas. No entanto, teve um pequeno grupo que
recusou regressar a suas antigas igrejas por várias razões. Alguns não
estavam prontos para engolirem seu orgulho e regressar às igrejas que tão
recentemente tinham condenado como sinagogas de Satanás. Alguns não
desejavam enfrentar à censura e as reprimendas de seus antigos irmãos.
Estas pessoas começaram a formar suas próprias igrejas, que a seu tempo
vieram conhecer-se como as igrejas adventistas.
Joseph Bates,
pai da Lei Dominical
Um pequeno grupo
de adventistas estava sob a direção de um capitão de mar, Joseph Bates.
Bates se sentia responsável de entender a razão da grande decepção de
1844. Começou a estudar as profecias bíblicas com uma mulher Batista do
Sétimo Dia. Bates era consciente de que o verdadeiro dia de adoração era o
sábado, e não o domingo. Bates raciocinava que os adventistas estavam
separados das outras igrejas cristãs por uma razão especial. Por esta
época, Bates cria que a porta da salvação se tinha fechado para todos os
que tinham recusado os ensinos de Miller quanto a data de 1844.
Em 1847, Bates publicou um livro no
qual citava a Miller: "Fizemos nossa obra ao admoestar aos pecadores e
tratar de acordar a uma igreja formal. Em sua providência, o ETERNO fechou a
porta. Nós só podemos animar-nos um ao outro a ser pacientes. Desde os
dias dos apóstolos, nunca se tinha traçado uma linha divisória como a que
se traçou a respeito do décimo dia, ou o vigésimo segundo dia do sétimo
mês judeu. Desde esse momento dizem que 'não têm confiança em nós'. Agora
devemos ter paciência depois de ter feito a vontade do ETERNO, para que
possamos receber a promessa; porque ele diz; 'Eis que cedo venho e meu
galardão comigo, para dar a cada um segundo suas obras'.
William Miller - Voice of
Truth, Dic. 11, 1844, citado em Second Advent Waymarks and High Heaps, p.
86.
Ainda que Miller repudiasse esta
crença mais tarde, Bates continuou sustentando que tinha uma linha
divisória traçada entre os adventistas e os não adventistas. Cria que os
adventistas eram os únicos que podiam ser salvos e que a porta da salvação
se tinha fechado para as igrejas cristãs que tinham recusado a Miller.
Bates considerava às "igrejas
nominais" como parte de Babilônia: “E finalmente se ouviu nas igrejas
protestantes: "Saí do meio dela, povo meu". Qual é a resposta agora?
Milhares e milhares dissolvem sua relação e saem, plenamente convencidos
de que esta forte pregação é para eles, e de que as igrejas que estão
abandonando são Babilônia caída, que recusaram a mensagem que
precedeu a isto. "A hora de seu juízo é vinda". Suas casas, que eles
fecharam a esta mensagem da segunda vinda, ficaram desoladas. o ETERNO lhes
abandonou a sua própria confusão.... A doutrina adventista era a última
prova que o ETERNO deu a seu povo para do que saísse e se separasse de todos
os incrédulos ímpios. Ibid., p. 69, 70.
A grande animosidade de Bates contra
as principais igrejas protestantes é evidente, pois usava termos tão
zombadores como "desoladas", "confusão", e "ímpios" para descrevê-las.
Assombrosamente, Bates decretou que as igrejas protestantes eram filhas de
Babilônia, simplesmente porque recusaram uma mensagem que até seu mesmo
originador reconhecia que era uma falsidade! Em essência, Bates estava
afirmando que as igrejas protestantes estavam perdidas porque tinham
recusado um falso ensino! Com uma lógica como esta, não é de maravilhar-se
que Bates tivesse dificuldades para atrair seguidores!
Bates se apegava à crença de que a
obra dos cristãos a favor das almas perdidas tinha terminado em 1844, e
não fez nenhum esforço pessoal para salvá-las: “Por suposto, aqui
terminaram os 2300 dias da visão porque devia ter uma tardança. Não
esqueçam isto também não. "Porque o fim ocorrerá no tempo assinalado".
Aqui também terminou nossa última obra de advertência ao mundo; e nossa
obra cessou. Por que? Porque as mensagens cessaram, e nos deixaram
inteiramente livres de trabalho. E teve silêncio no céu por espaço de meia
hora, uma semana inteira ou sete dias e meio. Dizemos que aqui nosso
glorioso Sumo Sacerdote iniciou a purificação do santuário, e "recebeu o
reino, e o domínio, e a glória", "a Nova Jerusalém". Ibid., p. 84.
Em 1847, quando Bates escreveu este
livro cria que o povo adventista estava na metade do período de "sete
dias", que ele cria era um período de sete anos durante o qual o
ETERNO
"provaria" ao povo adventista, o que tinha sido parte do movimento de
1844. Durante esses sete anos, desde 1844 até 1851, o ETERNO se propunha
"provar" aos adventistas para estabelecer quais deles aceitariam o ensino
sobre o sábado dos Batistas do Sétimo Dia: “...ao povo do ETERNO se lhe
apresentou esta mensagem com insistência, para provar sua sinceridade e
honestidade na inteira palavra do ETERNO... Ibid., p. 114
À culminação deste período de sete
dias, em 1851, Cristo regressaria à terra. Os que aceitassem o sábado
receberiam o "Selo do ETERNO" e seriam salvos. Os adventistas que recusassem
o sábado regressariam às igrejas observadoras do domingo, e receberiam a
"Marca da Besta". Os ensinos de Bates sobre o Selo do ETERNO e a Marca da
Besta se converteriam mais tarde no fundamento da doutrina Adventista do
Sétimo Dia a respeito dos acontecimentos dos últimos dias.
Bates e o Fim do
Mundo
Enquanto para a
maioria dos observadores cuidadosos da Palavra e que não tinham evidência
do fim do mundo, Bates encontrava evidências por todas partes. Em cada
incêndio, em cada tormenta, via um sinal do fim: “Tenho adiante de mim um
folheto de 83 páginas titulado "A voz do ETERNO, ou um relato dos
incêndios, furacões, e inundações sem paralelo, começando em 1845; também
pestilências, fomes, e crimes" - compilado por Thomas M. Preble. Já
que esta obra foi publicada a princípios deste ano, os jornais de países
estrangeiros e os de nossa própria e feliz república mostram que estas
calamidades entre os homens estão aumentando ainda a um grau tremendo. Os
habitantes de muitos países não sabem o que fazer. Ibid., p. 89.
Bates advertia que o terceiro ai de
Apocalipse estava caindo sobre o mundo: "... e digam-me, se podem, que
significam todas estas calamidades, se não é o terceiro ai o que retumba
através das nações da terra, e que se apressa grandemente a formar seu
centro focal para "uma tribulação a qual nunca existiu desde que existiu
nação?". Ibid., p. 91.
Bates adverte de incêndios... “As
perdas totais causadas por incêndios nos últimos dois anos somam
aproximadamente 65 milhões de dólares, como 45 milhões neste país. Em
1845, perdeu-se um estimado de 31 milhões de dólares em mais ou menos 38
cidades e povos; na maioria dos casos o coração, ou setor comercial, foi
destruído; ademais, multidão de pequenos incêndios que causaram perdas por
menos de vinte e cinco mil dólares, e também milhares de acres de bosques,
provavelmente aumentaram a quantidade até aproximadamente quarenta milhões
de dólares, e, de acordo com numerosos relatos, na maioria dos casos,
estes incêndios rugiam até além do controle do homem. Ibid., pp. 91, 92
E inundações... “O mar e as ondas
rugindo. As tremendas geadas e tormentas de 1845, e muitas em 1846,
certamente não foram superadas em épocas passadas.... Inundações em
1845-1846 - Creio que, desde os dias de Noé, não tivemos estes records.
Ibid., p. 92
E, por suposto, terremotos...
“Terremotos.- Não me deterei a enumerá-los aqui. Scientific American
registra mais de cinquenta em 1846. Ibid., p. 93.
E pestilências... “Pestilência.- O
cólera asiático, uma peste terrível, o mensageiro volante do ETERNO com uma
espada desembainhada em sua mão... Ibid.
Quanto a fomes, Bates se volta ao
livro apócrifo de Esdras, que ele aparentemente cria que era inspirado...
“Esdras diz: "A semente fracassará por causa da peste e do granizo". xv. o
mesmo profeta diz: "a provisão será barata (foram) e subitamente os
lugares plantados aparecem sem plantar (como semente podre sob os
torrões), as bodegas cheias subitamente se encontram vazias". Aqui está o
cumprimento: cento por cento de nossos barcos quase constantemente
abandonam nossos ribeiros, carregados com provisões de nossos armazéns,
para combater a fome na Europa. Se os relatos com respeito à fome são
verdadeiros, os barcos continuarão saindo até que nossos armazéns fiquem
vazias. Isto não é nem fantasia nem fábula, senão a história e a
palavra de nosso Criador. A profecia de Esdras começa a vasculhar
e a arder como fogo. Ibid., p. 122
Depois de ler estes “cumprimentos da
profecia”, teria que perguntar se este homem tinha um exato entendimento
das profecias bíblicas! Rapidamente se faz notar que seu entendimento das
profecias estava baseado mais em suas próprias crenças pessoais do que nos
fatos. De fato, põe-se em dúvida toda a teologia profética de Bates.
Tenho aqui alguns estranhos ensinos
de Bates sobre as profecias: “A mensagem do terceiro anjo foi completada
no outono de 1844: Peço-lhes que olhem para atrás, ao verão e ao outono de
1844, onde podem ver o cumprimento desta mensagem do terceiro anjo da
maneira mais maravilhosa e notável em quase todos os povos e quase todas
as cidades através de Nova Inglaterra. Ibid., p. 69.
Ao responder à pergunta de porque o
movimento de 1844 [a mensagem do terceiro anjo] esteve restringido em sua
maioria aos Estados Unidos em vez de ao mundo inteiro, Bates sustenta que
só a mensagem do primeiro anjo foi a todo mundo: “Se você olhar o capítulo
14 novamente, verá que foi só o primeiro mensageiro o que enviou sua
mensagem a toda nação, tribo, e língua, e povo. Ibid., p. 69.
Bates afirmava que Cristo recebeu o
reino em 1844: “Aqui há então prova positiva e corroborada de que Cristo
recebeu seu domínio e a glória e o reino, ou como na parábola das dez
virgens, o Esposo veio aos casamentos, sob o som da sétima trombeta,
depois da mensagem do terceiro anjo, e antes de que se derramassem seis
das sete pragas. Ibid., p . 103, 104.
Bates fez a assombrosa afirmação de
que o sábado não pôde ser guardado antes de 1844... “Diz o leitor: Por que
não guardou o povo "os mandamentos do ETERNO", como no texto, antes do
outono de 1844? Porque a mensagem não tinha sido apresentado, nem podia
sê-lo, até que a mensagem do terceiro anjo (versículos 9 ao 11) tivesse
feito esta separação, pois não podiam guardar o quarto mandamento, o
sétimo dia, enquanto estivessem unidos a esta igreja nominal (Babilônia),
e de aqui a separação. Ibid., p. 114.
As interpretações de Bates de
Apocalipses 14 o obrigam a chegar à conclusão de que os guardadores dos
mandamentos do ETERNO não existiam antes de 1844. Esta irônica conclusão
ignora o fato de que Bates mesmo se inteirou do sábado pelos Batistas do
Sétimo Dia! Isto roça o engano direto, porque Bates sabia muito bem que
tinha uma grande comunidade de Batistas do Sétimo Dia que tinha estado
"apresentando" o sábado por 100 anos!
O exemplo definitivo do auto-engano
de Bates se encontra em sua afirmação de que a mensagem do evangelho mesmo
terminou em 1844! Esta citação só deveria ser evidência suficiente para
qualquer cristão de que este homem não estava sendo guiado por o ETERNO em
seus ensinos: “Agora, permitiu-se que esta porta se fechasse, e a pregação
deste evangelho não tem nenhum efeito. Isto é justo o que dizemos, pois
são os fatos. A mensagem do evangelho terminou no tempo assinalado com a
terminação dos 2300 dias, e quase cada um dos crentes honestos que está
observando os sinais dos tempos o admitirá”.
Como podemos confiar num homem que
entendeu de maneira tão torta e perversa as profecias bíblicas? E, no
entanto, os ensinos de Bates se converteram no fundamento sobre o qual se
desenvolveria a doutrina do Decreto Dominical mais tarde! Os ensinos de
Bates sobre Babilônia, o sábado, e o remanescente formam o núcleo da
maneira em que os modernos Adventistas do Sétimo Dia interpretam as
profecias bíblicas. Por suposto, com o correr dos anos, os adventistas
foram recusando mais e mais os ensinos originais de Bates, mas ele planou
os alicerces do ensino do Decreto Dominical, e mais tarde os adventistas o
construíram sobre este fundamento.
Naturalmente, estes estranhos
ensinos geraram alguma resistência nas igrejas cristãs na década de 1840.
Esta resistência foi interpretada pelos adventistas observadores do sábado
como perseguição e como evidência adicional de que as denominações cristãs
tinham caído e estavam perdidas. As teorias de Bates foram facilmente
desbaratadas pelos eruditos bíblicos, e os adventistas observadores do
sábado conseguiram poucos adéptos. Bates precisou de alguma ajuda para
manter a baile suas teorias que se afundavam. Cedo encontrou a ajuda que
precisava na jovem “profetisa” Ellen White.
Bates encontra um
amigo
Quem era Ellen White? Uma mulher de
19 anos de idade, devota seguidora de William Miller. Tinha sérios
problemas de saúde resultantes de uma lesão cerebral em sua meninice. Mais
tarde, assegurou ter recebido visões do ETERNO, ainda que muitos dos que
presenciaram suas visões tiveram a impressão de que elas eram o resultado
mais de sua má saúde que de sua inspiração.
A irmã White e sua família estiveram
entre os fanáticos que foram expulsados de uma igreja metodista em
setembro de 1843 por ter causado distúrbios durante os serviços religiosos
na igreja: “A razão de sua demissão não foi a de ter pregado a segunda
vinda do Messias Cristo Yaohushua. Esse é um princípio de nossa fé ortodoxa,
que foi confirmado nos Artigos de Religião em 1784. Sua demissão o
ocasionou sua violação da disciplina ao proclamar os pontos de vista da
fixação de datas por parte de William Miller.... depois de ter sido
aconselhados reiteradamente e sem ruído para que se abstivessem de sua
conduta desorganizadora durante as reuniões da igreja, os membros da
Igreja de Chestnut Street fizeram uso do que creram era seu único recurso,
despedir à família Harmon. (Carta a Keith Moxon de parte da Igreja
Metodista Unida de Chestnut Street, 3 de junho de 1988, tomada do site
Truth or Fables).
A
exclusão de Ellen White da igreja
metodista e os eventos subseqüentes lhe levaram a crer no mesmo que cria
Bates: Que as igrejas protestantes eram Babilônia. A Sra. White não perdeu
a oportunidade de atacar aos pregadores cristãos que se tinham oposto à
fixação de datas por Miller: Muitos pastores do rebanho, que asseguravam
amar a Yaohushua, diziam que não se opunham à pregação da vinda de Cristo,
senão ao fato de que se fixasse uma data para essa vinda. Mas o onisciente
olho do ETERNO lia em seus corações. Não desejavam que Yaohushua estivesse
perto. Compreendiam que sua profana conduta não poderia resistir a
prova, porque não andavam pelo humilde caminho traçado por Cristo.
(Veja-se Primeiros Escritos, pp. 233-234).
Não passou muito tempo antes de que
Ellen White e Joseph Bates se unissem na batalha contra as odiadas igrejas
observadoras do domingo. Ainda que a evidência bíblica para os ensinos de
Bates era notoriamente ausente, a deficiência na inspiração cedo foi
reparada pela irmã White, que começou a ter visões que apoiavam a estranha
maneira em que Bates entendia os acontecimentos.
Em 1850, Bates, Ellen White, e seu
esposo James White tinham conseguido convencer a vários centenas de
seguidores de que o ensino de Bates a respeito do sábado era o centro da
mensagem do ETERNO para o mundo. No entanto, o grupo começou a ter
dificuldades em 1851, quando Cristo não se materializou como Bates tinha
prometido. Ao aproximar-se a data e ser mais e mais óbvio do que Cristo
não ia vir, os White começaram a distanciar-se de Bates. Quando o ano de
1851 passou sem novidade, Bates e os White sofreram uma humilhante
derrota.
Os adventistas começaram a voltar-se
contra Bates e os White. Perguntavam-se como uma profetisa do ETERNO não
tinha podido prever que Bates estava errado a respeito da data de 1851. Os
White, decepcionados porque muitos de seus seguidores se tinham voltado
contra eles, decidiram pôr maior distância entre Bates e eles mesmos, e se
mudaram para o meio oeste da América, onde não eram tão bem conhecidos.
Nota de o Caminho : Os próprios Whites haviam publicado um folheto sobre o tema: A Porta Fechada... Após
mais este engano por vários anos Thiago White procurou “recolher” estes
folhetos – cerca de 80 páginas - por deporem contra os dons profético de
sua esposa. No entanto, devido à insistência dos membros da agora Igreja
Adventista do Sétimo Dia, cerca de vinte anos republicou o folheto, mas
devidamente editado, ou seja, sem o “erro” profetizado pela sua esposa.
Clic Aqui
para saber
mais sobre mais esta fraude profética!
Ainda que descartaram os ensinos de
Bates a respeito do período de prova de 7 anos, continuaram pregando que o
sábado era a prova final para a humanidade. A Sra. White escreveu: Viu-se
a luz do sábado, e o povo do ETERNO foi provado, como antigamente o foram os
filhos de Israel, para ver se queria guardar a lei do ETERNO. (Primeiros
Escritos, p . 254).
Conseguiram reunir um pequeno número
de seguidores, e formaram a Igreja Adventista do Sétimo Dia em 1863.
Os Adventistas do Sétimo Dia cedo
adquiriram má reputação entre os outros cristãos. Conheciam-se por seus
esforços para recrutar membros de entre outras denominações cristãs.
Também eram conhecidos por referir-se aos católicos como Babilônia e aos
protestantes como o protestantismo apóstata. Os White ainda estavam
convencidos de que todas as demais igrejas cristãs eram apóstatas porque
tinham recusado o fanático movimento de Miller por fixar datas.
Desnecessário é dizê-lo, a
hostilidade dos adventistas para com outras denominações cristãs gerou
muita animosidade entre os grupos. Ellen White descreve seu desagrado para
as denominações cristãs "caídas": Vi que as igrejas nominais caíram; em
seu meio reinam a frieza e a morte. (Primeiros Escritos, p. 116). Os
pecados das igrejas populares foram alvejados. Muitos de seus membros dão
rédea solta aos vícios mais grosseiros e caminham na iniqüidade. Babilônia
caiu e se converteu em morada de toda ave imunda e aborrecível! Os pecados
mais repugnantes da época encontram sob o manto da cristandade.
(Testemunhes, tomo 4, p. 13).
Ellen White e seu anjo estavam tão
indispostos com os cristãos observadores do domingo que estavam prontos a
derramar a ira do ETERNO sobre eles: Vi que, desde que Yaohushua deixou o
lugar santo do santuário celestial, e entrou para trás do segundo véu, as
igrejas têm estado enchendo-se de toda ave imunda e aborrecível. Vi grande
iniqüidade e vileza nas igrejas; no entanto, seus membros professam ser
cristão. A profissão que fazem, suas orações e suas exortações, são
abominações à vista do ETERNO. Disse o anjo: "o ETERNO não acha agrado em suas
assembléias. Praticam o egoísmo, a fraude, e o engano sem repreensão de
sua consciência. Sobre todos esses maus rasgos arrojam o manto de sua
religião". Foi-me mostrado o orgulho das igrejas nominais. o ETERNO não cabe
em seus pensamentos; seus ânimos carnais tomam espaço em si mesmos;
enfeitam seus pobres corpos mortais, e depois se olham com satisfação e
prazer. Yaohushua e os anjos os olham com desprezo. Disse o anjo: "Seus
pecados e seu orgulho subiram até o céu. Sua porção está preparada. A
justiça e o juízo cochilaram longo tempo, mas cedo acordarão. A vingança é
minha, eu pagarei, diz o Messias". As terríveis ameaças do terceiro anjo
vão ser realizadas, e todos os ímpios têm de beber da ira do ETERNO. Uma
hoste inumerável de anjos maus está dispersando-se por toda a terra e
enche as igrejas. Estes agentes de Satanás consideram com regozijo as
agrupações religiosas, porque o manto da religião cobre os maiores crimes
e iniqüidades". (Primeiros Escritos, p. 274).
Na mente de Ellen White, as igrejas
cristãs não adventistas estavam cheias de pecado. Na mente dela, seus
piores inimigos não eram os não cristãos. Seus piores inimigos eram os
cristãos guardadores do domingo!
Ellen White concebe
o ensino do Decreto Dominical
Em meados do século dezenove, teve
uma série de incidentes nos quais os Adventistas do Sétimo Dia se meteram
em problemas com a lei por trabalhar em domingo. Em muitos estados tinha
"leis azuis" que proibiam trabalhar em domingo. É contra este pano de
fundo de perseguição pelo estado que a profetisa Ellen White descreve a
vindoura perseguição dos observadores do sábado numa série de livros e
artigos.
Em 1882, apareceu o seguinte no
livro Primeiros Escritos: “Vi depois que os magnatas da terra conferiam
entre si, e Satanás e seus anjos estavam atarefados em torno deles. Vi um
edital do que se repartiram exemplares por diferentes partes da terra, o
qual ordenava que se dentro de determinado prazo não renunciasse os santos
a sua fé peculiar e prescindiam do sábado para observar o primeiro dia da
semana, ficariam em liberdade para matá-los. (PE, 282)
Em 1884, ela introduziu o fato de
que teria um aumento gradual na severidade das leis para fazer obrigatória
a observância do domingo: “No último conflito, o sábado será o ponto
especial de controvérsia através de toda a cristandade. Os governantes
seculares e os dirigentes religiosos se unirão para fazer cumprir a
observância do domingo; e como as medidas mais suaves falharão, se farão
efetivas as leis mais opressivas. Se insistirá em que os poucos que se
opõem a uma instituição da igreja e uma lei do país não deveriam ser
tolerados, e finalmente se editará um decreto denunciando-os como
merecedores do castigo mais severo, e dando-lhe liberdade ao estado para
que, depois de certo tempo, os matem. Spirit of Prophecy, vol. 4, p.
444).
No término da década de 1880, o fim
lhes parecia iminente aos adventistas. A razão de que eles cressem dessa
forma era que, no final dessa década, o Congresso dos Estados Unidos
estava discutindo uma lei que converteria o domingo num dia de festa
reconhecido nacionalmente. Em 1886, a Sra. White advertiu que o fim viria
cedo: O fim de todas as coisas está muito próximo. O tempo de angústia
está a ponto de cair sobre o povo do ETERNO. Será então quando sair um
decreto proibindo que os que guardam o sábado do Messias comprem ou vendam,
e ameaçando-os com castigos, e até com execuções, se não observam o
primeiro dia da semana como se fosse o sábado. (Historical Sketches, p.
156).
Então sucedeu o inesperado. A lei
dominical foi derrotada no Congresso. Era evidente que muitos no Congresso
pensavam que esta lei violaria a separação entre a igreja e o estado.
Ademais, se esta lei se punha em vigor, provavelmente teria sido recusada
na Corte Suprema. Depois deste incidente o movimento da Lei Dominical
perdeu impulso, e gradualmente voltou seu atendimento a outros assuntos.
Nota de oCaminho : Esta
derrota no Congresso não foi “vista” pela profetiza...
Para princípios de 1900, começava a
parecer improvável que se fosse aprovar uma lei dominical em algum momento
num futuro próximo. Agora os adventistas tinham um dilema nas mãos.
Precisavam ter uma explicação de como uma lei dominical poderia ser
aprovada, dadas as circunstâncias atuais. À profetisa Ellen White
finalmente se lhe ocorreu uma explicação em 1904: Quando o sábado se
converter no ponto especial de controvérsia através da cristandade, a
persistente negativa de uma pequena minoria a ceder às demandas populares
os converterá em objetos de execração universal. Se insistirá em que os
poucos que se opõem a uma instituição da igreja e a uma lei do estado não
deveriam ser tolerados; que é melhor que eles sofram do que nações
inteiras sejam sumidas em confusão e ilegalidade. Este argumento
parecerá concludente; e contra os que honram o sábado do quarto mandamento
se emitirá finalmente um decreto, denunciando-lhes como merecedores do
castigo mais severo, e dando permissão à gente para matá-los depois de
certo tempo. (Youth Instrutor, 7-12, 1904).
Para 1904, o palco de um movimento
organizado de dirigentes religiosos que projetaram uma legislação
dominical no Congresso parecia pouco realista. Já que nesse momento
parecia em extremo improvável que uma lei dominical ocorresse sob
condições ordinárias, devia ter algum extraordinário acontecimento externo
que a precipitasse. Assim, Ellen White inventou um novo palco no qual os
Estados Unidos passaria a enfrentar uma crise súbita e terrível. Se os
Estados Unidos não atuasse para matar aos observadores do sábado, tinha
que ter uma terrível catástrofe nacional. Durante esta horrível crise, a
lei dominical seria justificada pelos políticos que, sob circunstâncias
normais, recusariam a lei. No entanto, numa situação de crise, estariam
convictos de aprovar uma lei dominical para evitar que a nação inteira
fora "sumida em confusão e ilegalidade".
Ainda que este é certamente um palco
criativo, a Sra.White não proporciona evidência bíblica em favor deste
novo palco, nem explica como o matar aos observadores do sábado poderia
evitar que a nação fora submetida a confusão e a ilegalidade.
Em 1904, a Sra.White falava como se
só a "cristandade" aprovaria as leis dominicais, mas, a partir de 1911,
novamente tinha mudado seu novo palco, nesta ocasião passou a incluir o
mundo inteiro. A Sra. White escreve em seu livro, Great Controversy,
publicado em 1911: Os poderes da terra se unirão para fazer guerra contra
os mandamentos do ETERNO, decretarão que "todos, pequenos e grandes, ricos e
pobres, livres e escravos" (Apocalipses 13:16), deverão conformar-se aos
costumes da igreja mediante a observância do falso sábado. A todos os que
recusem obedecer lhes serão aplicados severos castigos, e finalmente se
decretará que merecem a morte. (p. 604).
Esta lei dominical "universal" é
exposta no último livro da Sra. White, que foi publicado em 1917, um ano
depois da morte dela: “Neste nosso dia, muitos dos servos do ETERNO, ainda
que inocentes de delito, serão entregues para que sofram humilhação e
abuso nas mãos dos que, inspirados por Satanás, estão cheios de inveja e
preconceito religioso. A ira do homem se insurgirá especialmente contra os
que honram o sábado do quarto mandamento; e por fim um decreto universal
lhes denunciará como merecedores da morte. (Prophets and Kings, p. 512).
Assim, encontramos que a doutrina da
Lei Dominical tem estado evoluindo e mudando continuamente através dos
anos para adaptar-se aos particulares reptos da respectiva geração. Depois
da morte da profetisa Ellen White em 1916, a posição da igreja a respeito
do Decreto Dominical se imobilizou, e permaneceu relativamente sem
mudanças. Isto é compreensível, já que já não há ninguém na igreja com
autoridade profética para modificar o ensino. A igreja continua ensinando
hoje a mesma doutrina que ensinou a princípios da década de 1900.
É o Sábado a Prova
Final?
Você acaba de passar a noite com a
cabeça metida entre seus livros estudando para seu exame final da
faculdade. Crê que se preparou bem. O professor lhe deu uma lista de temas
importantes, e você estudou-os a consciência. Caminhando com confiança,
você entra a sala de aula e se senta. O professor sorri e anuncia que terá
só uma pergunta no exame. Você sorri para si mesmo, pensando que
seguramente será um dos itens que o professor distribuiu a semana passada
na guia de estudo para o exame final. Quando lhe põe diante o exame, você
abre a boca enquanto olha fixamente a pergunta, sem poder crer o que vê. A
pergunta não é uma das que estavam na guia de estudo. Em realidade, a
pergunta lhe pede que escreva uma dissertação de cinco páginas sobre um
tema que nem sequer foi apresentado em classe! Enquanto a ira e a
frustração crescem em seu interior, você se pergunta: "Que espécie de
professor tonto examinaria a seus estudantes a respeito de um tema cuja
importância nunca comentou nem sublinhou”?
Agora pense em
Yaohushua. É o maior
Mestre que o mundo já conheceu. Sabia exatamente como preparar a seus
estudantes para as provas às que teriam de enfrentar na vida. Se Yaohushua e
os apóstolos tivessem sabido que o sábado ia ser a grande "prova final",
então com segurança teriam passado tempo suficiente ensinando isto a seus
discípulos. Se tivessem deixado de fazer isto, então teriam sido
professores tontos. A verdade é que Yaohushua e os autores do NT rara vez
mencionaram o sábado, e as poucas vezes que o fizeram deram a impressão de
que o dia de culto não teria de ser um ponto de contenda entre os crentes
(veja-se Romanos 14:5,6; Colossenses 2:16,17).
Em vez de enfocar seu atendimento
sobre o sábado, Yaohushua e os apóstolos se concentraram nos grandes temas
cristãos da salvação, o amor com sacrifício, o perdão, e a vida eterna.
Por que prestariam Yaohushua e os apóstolos tanta consideração a estes temas
se o sábado teria de ser a grande prova final? Por que não dedicaram tempo
a preparar-nos para a grande batalha final a respeito de qual dia
deveríamos adorar a o ETERNO?
Segundo a profetisa Ellen White, o
sábado é a grande prova final da humanidade: "O sábado será a grande pedra
de toque da lealdade, pois é o ponto especialmente controvertido. Quando
esta pedra de toque lhes seja aplicada finalmente aos homens, então se
traçará a linha divisória entre os que servem a o ETERNO e os que não lhe
servem". (O Conflito dos Séculos , p. 663).
A verdade é que a Bíblia jamais
descreve ao sábado como "prova final" de nenhuma classe.
Yaohushua é muito
explícito a respeito de que é a "prova final". Em realidade, num de seus
maiores sermões a seus discípulos, explica precisamente qual será a "prova
final" quando Ele volte à terra por segunda vez. Veja aqui na Bíblia
preparada pelos Adventistas, Clear Word:
“Todos os que estejam na terra serão
reunidos adiante dele, e separará aos que são legitimamente seus dos que
não o são, como o pastor separa as ovelhas das cabras durante o tempo da
tosquia. Porá as ovelhas a sua direita e às cabras a sua esquerda. Então
dirá aos que estão a sua direita: "Vocês são os filhos do ETERNO porque são
muito semelhantes a Ele. Venham! É tempo de receber sua herança.
Preocuparam-se pelos demais, o qual demonstra que se preocupam por mim.
Quando os demais tinham sede, deram-lhes água. Quando tiveram fome,
deram-lhes de comer, e quando não tinham lugar onde viver, deram-lhes
alojamento. Quando os demais não tinham nada adequado para vestirem-se,
deram-lhes roupa. Quando estiveram enfermos, visitaram-lhes e lhes
consolaram, e quando estiveram no cárcere, não os esqueceram". Mateus
25:32-36
Disse
Yaohushua: "Vocês são filhos do ETERNO porque foram à igreja aos sábados e criticaram aos que iam à igreja
os domingos"? Não! O sábado jamais foi uma prova para os cristãos gentis,
e jamais o será. A prova final será se uma pessoa tem ou não tem o caráter
amoroso e desinteressado de Cristo Yaohushua. Poderia-se argumentar quem mais
deseja que o sábado seja a "prova final" é em realidade Satanás mesmo. Ele
sempre tem estado a procurar a maneira de distrair aos cristãos do
verdadeiro evangelho. Por milhares de anos, tem estado tratando de fazer
que o entendimento das pessoas se dirija a discutir sobre quais requisitos
legalistas deveriam cumprir-se para ser salvo. Pode-se fazer que os
cristãos se ponham a argumentar a respeito do legalismo, as leis morais e
de saúde, e outros variados requisitos, então pode fazer com que se
apartem seus olhos da salvação por graça por meio da fé em Cristo
Yaohushua.
Se Satanás pode conseguir fazer com que o sábado seja a "prova final",
então terá conseguido pôr um requisito legal em lugar da verdadeira prova
final, que é nascer de novo, recebendo o caráter desinteressado do
Cordeiro do ETERNO.
Probabilidades de Uma
Lei Dominical Nacional Na América
O mundo do século XXI é muito
diferente daquele final do século XIX. Nos Estados Unidos, a demografia
mudou dramaticamente. No final da década de 1880, os Estados Unidos era um
país de protestantes que iam à igreja. O país é bem mais diverso hoje em
dia. Aproximadamente um quarto da população é agora católica romana. Agora
há também outras religiões nos Estados Unidos com um significativo número
de membros.
Os Judeus
O exemplo mais significativo disto é
os judeus. Há aproximadamente sete milhões de judeus observadores do
sábado nos Estados Unidos. Qualquer lei dominical teria que ser aprovada
acima das objeções destes sete milhões de judeus. Essa aprovação é
altamente improvável. A comunidade judia nunca foi mais influente sobre o
sistema legal e o sistema político dos Estados Unidos do que na atualidade
recentemente, o primeiro judeu que jamais fora nomeado como candidato a
vice presidente foi derrotado por estreita margem. Os meios de comunicação
norte-americanos, o sistema legal, e a estrutura de poder em Washington,
D. C, todos recebem a desmesurada influência destes judeus guardadores do
sábado. Muitos judeus ocupam postos chaves de poder em altas posições
governamentais, desde onde podem influir no modo de vida norte-americano.
Há judeus proeminentes que possuem substanciais impérios financeiros que
lhes proporcionam ampla influência na sociedade norte-americana. Pensar
que os judeus permitiriam que qualquer tipo de lei ordenando a observância
do domingo avançasse sequer até a etapa de consideração séria é absurdo.
Nota do tradutor: Ainda tem que se lembrar do Estado de Israel, que
um pais com seus outros milhões de pessoas e que possuem estreita
relações comerciais e políticas com o USA. Uma imposição dominical sobre
este pais de base sabática criaria o caos entre os dois – e não venha
com essa história de profecia, pois não há nenhuma na Bíblia fazendo tal
afirmação...
Os Muçulmanos
A segunda minoria (habitando nos
USA) mais importante que há do que considerar é a comunidade muçulmana.
Esta religião em rápido crescimento na atualidade afirma ter mais de oito
milhões de aderentes nos Estados Unidos. O dia santo semanal do Islã é a
sexta-feira. Esta grande comunidade de crentes se sentiriam agredidos se
os cristãos tentassem obrigá-los a observar o domingo como dia de culto.
Não há dúvida de que usariam seu poder político para impedir qualquer
tentativa deste tipo.
Nota do tradutor: Novamente encontramos aqui uma barreira de
proporções cósmicas. Uma das religiões com maior concentração de
fanáticos é a mulçumana. O Islamismo é uma espécie de Nação que une
várias Nações em todo mundo. Os mulçumanos possuem um ódio natural aos
norte-americanos e judeus, principalmente com os primeiros. O 11 de
setembro de 2002 é o maior exemplo ao mundo de ódio para com aquele país
(falo essencialmente dos fanáticos). A religião mulçumana é a religião
oficial de vários países de língua árabe e não árabe. Se os Estudos
Unidos, mesmo com o poder romano, tentar qualquer coisa contra os
mulçumanos, afetará as três principais religiões do mundo: cristianismo,
judaísmo e islamismo. Se isso acontecesse, o caos estaria estabelecido,
do jeito que o Diabo gosta, logo, quem está interessado nessa história ?
Quem tem interesse no sofrimento, miséria, desgraça e morte de milhões
de pessoas? Pense nisso, prezado leitor. O assunto é muito complexo do
que imaginamos...
O Secularismo
A seguinte grande comunidade que
deve ser considerada é a secular. A diferença da década de 1880 quando
esta comunidade era pequena, na atualidade tem aproximadamente trinta
milhões de membros. Estes incluem agnósticos, humanistas seculares, e mais
de um milhão de ateus. Durante os últimos quarenta anos, este grupo teve
grande sucesso em separar a religião da arena política. Conseguiram tirar
os Dez mandamentos e a oração das escolas públicas. Tiveram sucesso uma e
outra vez contra a oposição de grupos cristãos. É ridículo supor que este
grupo enorme de secularistas, altamente educado e politicamente poderoso,
vá ceder aos cristãos uma só polegada de terreno para que regressem a
religião à vida pública. Podemos estar seguros de que este grupo se oporá
a qualquer legislação religiosa, e é provável que tenham o mesmo sucesso
contra as leis dominicais que tiveram contra qualquer outra instituição
religiosa nos Estados Unidos em décadas passadas.
Os Homossexuais
Outro grupo que deve ser considerado
é a comunidade homossexual. Esta gente, que potencialmente somam entre dez
e vinte milhões, pertencem a várias religiões, incluindo o secularismo.
Por causa da resistência da cristandade evangélica à homossexualidade,
esta comunidade se opõe fortemente aos católicos e aos evangélicos -- os
dois grupos que com maior probabilidade favoreceriam uma lei dominical. Os
homossexuais têm uma tremenda influência política nos Estados Unidos.
Novamente, é muito provável que qualquer legislação dominical que se
proponha encontre oposição de parte deste grupo.
Os Observadores do Sábado
Outro grupo mais e mais poderoso é a
comunidade mesma de observadores do sábado. A observância do sábado se
converteu numa prática mais e mais popular nos Estados Unidos e através do
mundo. Isto se vê na crescente influência política da igreja Adventista do
Sétimo Dia e seu crescente numero de membros -- mais de dez milhões de
membros no mundo inteiro. Os mesmos Adventistas do Sétimo Dia, longe de
ser uma minoria pobre e impotente, susceptível à tirania da "estrutura de
poder , foram por algum tempo parte dessa mesma estrutura de poder. Os
Adventistas compreendem um segmento da sociedade norte-americana
relativamente bem firmada em boas posições, politicamente conservadora, e
amplamente aceita. Aparte de suas peculiares crenças, são virtualmente
indistinguíveis da grande massa de norte americanos alienados ,
materialistas, que pertencem à classe média ou à classe média alta. A
diferença do século XIX, quando os adventistas eram um grupo isolado que
sentia uma azeda animosidade contra outras igrejas cristãs, os adventistas
de hoje são mais aceitados do que nunca. A igreja adventista suavizou um
pouco de seus ensinos mais duros e legalistas, e a comunidade cristã a tem
estado aceitando mais e mais, até o ponto de abandonar o apelido de
"seita" que tinha usado tão amplamente ao referir-se aos adventistas em
meados do século vinte. Nunca teve tantos cidadãos norte-americanos tendo
culto aos sábados que na atualidade. Diz-se do que há mais de 300
diferentes organizações religiosas que têm culto os sábados, incluindo os
adventistas, várias igrejas tais como os batistas do sétimo dia, judeus
messiânicos, e uma legião de outros. Alguns destes grupos experimentaram
taxas de crescimento que quase estabelecem uma marca neste novo século. O sabatismo nunca foi mais popular e mais aceitado do que hoje em dia. Não
há dúvida de que qualquer legislação dominical seria ferreamente resistido
por estes grupos.
As religiões orientais
Outro grande grupo que provavelmente
se oporia a uma legislação dominical inclui as religiões orientais, como o
hinduísmo e o budismo. Os seguidores destas religiões agora somam milhões
nos Estados Unidos. Estas religiões não ganham absolutamente nada com uma
legislação que imponha a observância do domingo, e há poucas dúvidas de
que se oporiam a ela.
Os seguidores da Nova Era
Nos Estados Unidos há uma enormidade
de religiões da Nova Era, pagãs, e norte americanas nativas. Seus
aderentes somam milhões. Estas religiões têm estado experimentando um
tremendo ressurgimento em anos recentes. Por exemplo, a Igreja Wiccan
(bruxaria) é agora a igreja de crescimento mais rápido nos Estados Unidos.
Estes grupos não têm nenhum interesse em nenhuma lei que imponha um dia de
culto cristão e quase seguramente a combateriam.
Outros Grupos Cristãos
Além de todos estes grupos, há certo
número de igrejas cristãs que é muito pouco provável que apoiassem
qualquer legislação que imponha observâncias religiosas. A Igreja de
Yaohushua dos Santos dos Últimos Dias (Mormons), com uma membresia de quase
cinco milhões, compartilha muitas similitudes com o movimento adventista,
e provavelmente não apoiaria essas leis. Da mesma maneira, as Testemunhas
de Jehová, com quase cinco milhões de membros, também é pouco provável que
as apóiem. A Fé Baha'i provavelmente não as apoiaria. Também não o fariam
alguns grupos batistas com uma tradição de séculos lutando em favor da
separação entre a igreja e o estado. Também não as aprovariam os quase
dois milhões de membros da Igreja de Cristo. É uma doutrina fundamental
desta igreja, mantida por muitos anos, que nem o domingo nem o sábado
deveriam ser considerados dias santos de culto. É impossível crer que
estes dois milhões de membros apoiariam algum tipo de legislação
dominical. Eles ensinam que nenhuma parte da lei do AT é obrigatória para
os cristãos. Do lado liberal do espectro religioso, a Igreja Unitária
pós-cristã também é improvável que patrocinasse leis que impusessem
observâncias religiosas.
Fica Alguém Que Patrocine as Leis
Dominicais?
Assim que, quem apoiaria? a Igreja
Católica e as principais igrejas protestantes, que mostraram muito pouco
interesse em ir depois de uma legislação dominical nos últimos 100 anos.
As leis que estes grupos perseguiram, como restabelecer a oração nas
escolas públicas e proibir o aborto, foram frustradas uma e outra vez no
curso dos anos Vários grupos de ação política, como a "Maioria Moral" e a
"Coligação Cristã, surgiram no curso dos anos, mas só tiveram sucesso
parcial.
Ainda que a observância do sábado
fosse convertida num gigantesco ponto em disputa pelos Adventistas do
Sétimo Dia, para os não sabatistas não é em absoluto um ponto em
discussão. É um ponto insignificante, que não é motivo de dúvida, e não
lhe dedicam ao tema inteiro entendimento da que lhe dedicava Yaohushua mesmo.
Os não adventistas certamente não estão ameaçados pela observância do
sábado. Muitos olham aos sabatistas com lástima, e os consideram
legalistas ignorantes, espiritualmente cegos, e auto-enganados. Não os
vêem em absoluto como uma ameaça para eles ou para seus próprios sistemas
de crenças. Portanto, é certamente duvidoso que nem sequer os Cristãos
Evangélicos façam em absoluto nenhum esforço para impor suas crenças sobre
os sabatistas.
Os nativos norte-americanos Resistem
com sucesso ao governo norte-americano só para mostrar quão pouco poder
político se precisa para resistir a legislação governamental, considere-se
o grupo bem pequeno dos índios nativos da América do Norte que fumam
peyote, uma droga ilegal, durante seus serviços religiosos. Os Estados
Unidos foi incapaz de erradicar o uso de uma droga ilegal por parte deste
pequeno grupo religioso de nativos norte americanos. Se nem sequer puderam
deter o uso de drogas ilegais numa religião, como é possível que vão
obrigar centenas de milhões de não observadores do domingo a ter culto em
domingo? Pense-o.
Um Decreto ou Lei Dominical
Universal? É Possível?
A China Comunista, uma superpotência
ascendente, com sua capacidade em rápida expansão para projéteis
nucleares, e a maior maquinaria militar no planeta, repleta de armamento
de alta tecnologia da antiga União Soviética, não vai deixar que os
Estados Unidos decida em que dia vai ter culto seu povo. A Índia indiana,
o Paquistão muçulmano, e o Israel judeu, todos têm armas nucleares. Os
Estados Unidos não podem ditar nada a estes países. Enfrentemos os fatos.
Simplesmente, é impossível que os Estados Unidos possa obrigar ao mundo
inteiro a adorar em domingo e matar aos observadores do sábado.
Nota do tradutor: Depois da fracassada invasão americana ao Iraque,
eles ficaram queimados no mundo inteiro.
Um Palco de Tempo do Fim
Para livrar-se desta situação
apressada, os Adventistas do Sétimo Dia inventaram um palco do tempo do
fim que não se encontra nem remotamente na Bíblia. Segundo os
adventistas, Satanás vai irá passa-se por Yaohushua para convencer ao mundo de
que aprove leis dominicais. Satanás vai apresentar-se como se fosse
Yaohushua
em certos lugares da terra e de algum modo convencerá ao mundo inteiro de
que se comece a adorar no domingo e matar aos que guardam o sábado.
Detenha-se por um momento e
considere quão ridículo é isto: Perguntamos: Que cristão vai acreditar em
um Cristo que quer matar gente por assistir à igreja ao sábado?
Cristo mesmo disse: "Porque o filho do homem não veio para destruir as
almas dos homens, senão para salvá-las". (Lucas 9:56).
Quem vai acreditar em um Cristo que
contradiz diretamente as palavras que Ele mesmo pronunciou na Bíblia?
Cristo nem sequer permitiu a Pedro que usasse sua espada para defender-se!
Pode você imaginar a Cristo ordenando que gente seja assassinada por não
adorar-lhe no sábado? Perguntamos: Que cristão seria idiota o bastante
para ser enganado por um Cristo assassino? A Bíblia diz claramente que
Satanás é assassino (veja-se João 8:44). Quem vai acreditar em um Cristo
que quer assassinar a certos cristãos? Nenhum cristão é o bastante
estúpido para crer que Cristo é um assassino! Se Satanás fizesse sua
aparição com um plano para "matar aos observadores do sábado", e tratasse
de arregimentar todos os países com um complô tão incrivelmente absurdo, o
mundo inteiro provavelmente se levantaria contra ele e lhe crucificaria!
Por que Satanás faria algo tão auto-destrutivo como a aprovação de uma lei
dominical? Ele está indo muito bem na atualidade! O mundo está entrando
rapidamente numa era pós-cristã. As religiões pagãs, da Nova Era, e as
ocultistas estão experimentando um tremendo aumento em popularidade. O
secularismo, o materialismo, e o sensualismo estão destruindo a essência
mesma do cristianismo. Por que esperam os adventistas uma perseguição no
futuro? Os cristãos já estão sofrendo um número recorde de perseguições
por todo mundo. Satanás, com todo o sucesso que está desfrutando na
atualidade, perseguir aos cristãos e separá-los, simplesmente por que quer
estabelecer leis impondo no mundo uma prática cristã tradicional, o que
ganharia com isso? Se o fizesse, estaria fazendo que as pessoas voltassem
seus olhos para o cristianismo. Assim, estaria combatendo seus próprios
interesses!
Nota do tradutor: Veja que o Decreto Dominical teria sua origem a
partir da América e depois seria esparramado por todo o mundo. Vemos um
pouco do espírito imperialista americano. Porém, ele enfrentaria
gravíssimos problemas internos e criaria o caos no mundo dependente da
Economia Americana que por sua vez é dependente dos banqueiros judaicos
- Pense nisso leitor.
Amnao!
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