Em nosso estudo
anterior vimos que a cerimônia da purificação do
santuário terrestre era símbolo do juízo de selamento
(dos salvos) anterior à segunda vinda de nosso Messias.
Apocalipse 14:6, 7 nos revela dois fatos: (a) que
há uma hora determinada para o início do juízo no Céu, (b)
que haveria na Terra aqueles que a anunciariam.
Os livros de
Daniel/Dayan’ul e Apocalipse se complementam
maravilhosamente. O primeiro deles tem uma
impressionante profecia que diz quando ocorreria a
purificação do santuário (juízo de selamento) e a
restauração da verdade que havia sido lançada por terra
pelo anticristo.
O QUE O ETERNO REVELOU
1
– Quando seria purificado o santuário? ...Ele me
disse: Até_____________ e __________ _________ e
_________ ; e o______________ será purificado. (Dn
8:12-14).
Um dia profético tem
sido interpretado biblicamente como equivalente a um ano
literal ou real; por exemplo: Ez 4:6, 7 e Nm 14:34. Esta
linguagem é familiar na Escritura (Ex: Lv 25:8). No
entanto, aqui temos uma dificuldade que invalida esta
interpretação (2.300 anos proféticos – que nos levaria
ao ano de 1844, como muitos crêem) pois para chegarmos à
esta contagem precisamos aplicar duas regras de
interpretação, fato este inconcebível em profecia, ou
seja: primeiro transforma-se tardes e manhãs em dias
(correto) e DEPOIS estes mesmos dias em anos
(inconcebível)!
2
– A partir de que data começariam a contar-se as Setenta
Semanas proféticos? ...desde a saída da ___________
para___________ e para_____________ Yah’shua-oleym...
(Dn 9:25).
Esdras, cap. 7, deixa
documentado que o decreto de Artaxerxes, foi no ano 457
a.Y. (a história mundial isto documenta). As setenta
semanas (490 anos) contém a profecia dos 2300 dias e
predizem acontecimentos que ocorreriam na Terra. Por
isso foram dadas, entre outras coisas, como um selo de
garantia da validade da profecia – sinais de que a
profecia era correta – (Dn 9:24), a fim de dar-nos
confiança na parte da profecia que se cumpriria nos
Céus (purificação), onde nossos olhos não podem ver.
Portanto, os 490 anos começaram no ano 457 a.Y. e se
estenderam até o ano 34 dC. Nesta data seria purificado
o santuário celestial (satanás e seus anjos são expulsos
– Ap 12:11) e a verdade seria restaurada na Terra. As
2.300 tardes (dias) acontecem, portanto, justamente na
última semana de anos... No fim do capítulo 8 de
Daniel/Dayan’ul vemos que o profeta ficou sem entender a
profecia. Onze anos depois, após intensas orações, o
CRIADOR envia o Seu anjo a Daniel/Dayan’ul para
esclarece-la (com mais detalhes). Mostra-lhe a profecia
das Setenta Semanas e especifica, detalhadamente a
última e mais importante semana: Os Dias do Messias!
O SELO DE GARANTIA
QUE O ETERNO COLOCOU NA PROFECIA
3
– Como podemos comprovar historicamente que o selo de
garantia dos 490 dias/anos (as 70 semanas) se cumpriu?
Resp:___________________________________________________
As setentas semanas
começam no ano 457 a.Y. com o decreto de Artaxerxes. Ao
cumprirem as 7 semanas de anos (49 anos) iniciais do
período das 70 semanas, seriam reconstruídas as
praças e os muros de Jerusalém/Yah’shua-oleym. Isto
ocorreu em 408 a.Y. A partir desta data haveria outras
62 semanas de anos (mais 434 anos) até que Se
manifestasse o Messias (Dn 9:24, última parte e vs.25).
Isto nos leva até o ano 27 dC que é o 15º ano de Tibério
César e o 780º ano de Roma. Nesse ano o Messias foi
batizado no Jordão, ungido pelo Pai, em Espírito
(que é Santo – Jo 4:24), e começou Seu ministério
público como o Messias (que quer dizer: Ungido). Lc
3:1-3, 21, 22; Atos 10:37, 38. A partir da pregação de
João/Yaohukhanan, o Imersor, inicia-se a última semana
de anos (7 anos = 2.520 dias) das 70. Nela se tiraria a
vida do Messias (Dn 9:26). Esta morte redentora que
estabeleceria “firme aliança com muitos”, e que
acabaria com os sacrifícios diários que eram símbolos do
sacrifício que o Messias faria na cruz pelos nossos
pecados, ocorreria na metade da semana de anos (Dn
9:27), ou seja, três anos e meio depois do batismo. E
foi exatamente isto o que ocorreu no ano 31 d.Y.
No ano 34 terminaria
o tempo separado especialmente para os judaicos (a parte
terrestre da profecia que seria usada, inclusive, para a
confirmação de que realmente a parte celestial – a
purificação – ocorreria); (Dn 9:24). Durante o
cumprimento das 70 semanas o Messias havia enviado Seus
discípulos “às ovelhas perdidas da Casa de
Israel/Yaoshor’ul” (Mt 10:5, 6; a missão dos 70
discípulos – um discípulo para cada ano da profecia –
também era essa em Lc 10:1-20), mas profetizou que ainda
faltava os gentios, isto é, os filhos do Reino do Norte
(Casa de Israel/Yaoshor’ul, espalhada por entre as
nações, cf Is 9:1), já que o Reino do Sul
(Judá/Yaohu’dah) sempre esteve ali (Mt 10:6). Por isso é
que, após este ano de 34, Paulo/Sha’ul é chamado pelo
próprio Messias e passa a pregar que havia chegado o
tempo de voltar-se para os gentios (Atos 13:46). “E o
povo de um príncipe, que há de vir” (os romanos)
destruiria Jerusalém/Yah’shua-oleym e seu santuário; e,
isto se cumpriu com Tito, general romano, na guerra de
70 d.Y. As setentas semanas se cumpriram minuciosamente,
colocando assim seu selo de autenticidade sobre o resto
da profecia, que se cumpriria no Céu, longe de nossos
olhos: o início do juízo de selamento, em 34.
Entenda as 2.300
tardes...
Sete anos representam 2.520 dias e coincide com o
ministério do Messias, após o batismo! No entanto, o
Messias não começou a ministrar imediatamente: Ficou 40
dias em jejum (e tentação) no deserto. E, antes mesmo
disto, o seu primo João/Yaohukhanan já estava pregando a
vinda do Reino. Devido à uma Lei mosaica, os homens só
poderiam iniciar o seu ministério religioso após os 30
anos e por isto é que o Messias esperou o Seu 30º
aniversário para solicitar a Sua imersão e mais; o
Imerssor era seis meses (180 dias) mais velho que o
Messias e por isto preparou o Caminho... Façamos a
conta: 180 dias + 40 dias = 220 dias.
2.520 dias (última semana) – 220 dias (O Messias
não pregou neste período) = 2.300 dias para a
purificação do santuário! o Messias venceu a morte na
cruz – na metade da última semana - e pode então subir
aos céus e expulsar de lá o grande acusador (Ap 12:7-11
- note que a passagem diz que venceram com o sangue do
Cordeiro que só foi derramado na cruz, no meio da última
semana).
A PROFECIA FALA DO
SANTUÁRIO QUE JOÃO VIU NO CÉU
4
– Que certeza temos de que o santuário que seria
purificado em 34 d.Y. é o santuário celestial? Hb 9:23;
Ap 11:19. Eis que o véu do ______________ se
__________em duas partes de alto a baixo; tremeu a
terra, fenderam-se as rochas... (Mt 27:51, 52).
A taça da paciência
do ETERNO para com a nação judaica foi derramada ao se
findarem as 70 semanas com o martírio de Estevão em 34
d.Y. (Atos 7:51 – leia o cap. todo). A validade do
santuário terrestre terminou com a morte de Cristo na
cruz. Este templo seria destruído pelos romanos (Dn
9:26).
Considerando que a
purificação do santuário seria em 34 d.Y., fica claro
que nesta ocasião já não teria vigência o santuário
terrestre. Por isso é que Paulo/Sha’ul em Hb 9:23, 24
diz: Era necessário, portanto, que as figuras das
coisas que se acham nos céus se purificassem com tais
sacrifícios, mas as próprias coisas celestiais, com
sacrifícios a eles superiores. Porque Cristo não entrou
em santuário feito por mãos, figura do verdadeiro, porém
no mesmo céu, para comparecer, agora, por nós,
diante do ETERNO; (Hb 9:23-24). Recordemos que na
segunda parte de Ap 11, onde se relatam os
acontecimentos que precedem a segunda VINDA de Cristo
(tempo do juízo de selamento), João/Yaohukhanan
nos diz: Abriu-se, então, o santuário do ETERNO, que
se acha no céu, e foi vista a
arca da
Aliança no seu santuário...
(Ap 11:19).
Recordemos que
somente no dia da purificação do santuário (símbolo do
juízo de selamento) o sumo sacerdote entrava no
santíssimo. Evidentemente ali entrou o Messias
em sua ascensão (31 d.Y.) no entanto restavam alguns
anos (3,5 anos) como tempo dado especialmente aos
judaicos... Findo este período, ficou evidente ao POVO
do ETERNO e à satanás (e seus anjos) que um inocente
morrera pelos pecados do mundo. Neste ano acabou também
o tempo dado à satanás. O Apocalipse 12 nos relata que
para que esta purificação celestial (expulsão de satanás
dos céus) foi necessário uma batalha onde CRISTO
prevaleceu sobre os Seus inimigos. Se a expulsão fosse
feita antes da cruz, satanás poderia acusar injusta a
decisão do ETERNO.
5
– Como ficariam alguns aspectos proféticos do livro de
Daniel/Dayan’ul até que chegasse o tempo do fim?
Tu, porém, Daniel,__________ as palavras e
____________ o ___________ , até ao _________ __ _____
; muitos o esquadrinharão, e o saber se multiplicará.
(Dn 12:4).
Como, até o dia de
hoje, muitos distorcem a profecia das 2.300 tardes
(convertendo tardes em dias e depois estes dias em anos)
acabam tirando, inversamente, de 2.300 anos (?) as
Setenta semanas e com isto chegam ao ano de 1844. Nos
dias em que estava por vencer esta data, vendo que a
profecia falava de uma purificação, muitos estudiosos da
Escritura devido às tradições teológicas de seus dias,
pensaram que a purificação do santuário era o regresso
do Messias à Terra. Por isso experimentaram o
desapontamento de 1844.
A
PROFECIA A CERCA DO DESAPONTAMENTO
6
– Em Dn 12 se ordenou “selar” a profecia “até o tempo do
fim”. Como aparece no tempo do fim o livrinho profético
que estava nas mãos de um anjo, e que ordem foi dada a
João/Yaohukhanan? (Ap 10:1, 2, 8, 9, 10). Resp: Que
tomasse o livro profético e o comesse. Em sua boca seria
___________ como o mel (a satisfação causada pela
mensagem), mas _____________ ao seu estomago
(desapontamento).
Depois da descrição
de uma solene cena de juramento em que se assinala que
no tempo do fim se cumpriria o ministério da salvação do
ETERNO (Ap 10:3-7), diz-se ao apóstolo João/Yaohukhanan,
representando os crentes, que entre na cena profética.
Aqui não diz que o remanescente fiel,
representado por João/Yaohukhanan, estivesse fazendo
algo indevido. Foi o Criador quem lhe ordenou fazê-lo e
Ele ordenou por uma importante razão...
7
– Que declaração da profecia indica que o remanescente
fiel realmente haveria de passar pela experiência do
desapontamento? Tomei o livrinho da mão do anjo e o
____________ , e, na minha boca, era __________ como
mel; quando, porém, o comi, o meu ______________ ficou
_______________ . (Ap 10:10).
Alguns associam este
“desapontamente” as eventos erroneamente “profetizados”
para 1844... A idéia de que o Messias haveria de voltar
em 1844 (ou 1914) lhes foi doce como o mel. Mas o
desapontamento foi intensamente amargo; assimcomo outras
milhares de previsões frustadas, desde o “pós cruz” – I
Ts 2:2. Este não ocorreu por falta de revelação,
visto que a Santa Escritura dizia que o Messias não é o
sacerdote do santuário da Terra, mas do
celestial.
(Hb 8:1, 2, 4, 5; 9:23, 24).
8
– Há antecedentes bíblicos de algum outro
desapontamento? Leia Lc 24:13-35,44-48.
Sim, o desapontamento
da cruz (Lc 24:21). Embora o Messias lhes tivesse dito
que morreria, eles não entenderam por que esperavam que
Ele Se manifestasse com o poder que há de revelar em Sua
segunda vinda. Por isso, na hora da crucifixão
experimentaram um amargo desapontamento que desanimou
aos insinceros, mas levou os crentes honestos a uma
atitude de estudo e investigação. Há vários paralelos
significativos entre a experiência dos discípulos e dos
que sofreram o desapontamento de 1844 e de 1914. Os
crentes que ficaram como remanescentes do desapontamento
da cruz, (1) experimentaram um angustioso
desapontamento que os deixou fora de sua congregação
judia, (2) o Messias lhes abriu o entendimento
para que compreendessem o que estava escrito (Lc 24:44,
45), (3) produziu-se um redescobrimento de
verdades bíblicas lançadas por terra pelas tradições (Lc
24:25-27), (4) Receberam ordem de pregar o que
descobriram por revelação nas Sagradas Escrituras (Lc
24:45-48).
9
– Que devia fazer o remanescente fiel que surgiria do
desapontamento de 1844 e de 1914? ...É necessário que
ainda _____________ a respeito de muitos ____________ ,
___________ , ___________ e ________ . (Ap 10:11). O
mesmo que se pediu aos crentes que ficaram como
remanescentes depois do desapontamento da cruz.
Assim como os
apóstolos amavam a sua igreja judaica e não pensavam em
deixá-la, os que passaram pelo desapontamento de 1844 e
1914, não deveriam ter a intenção de formar uma nova
Igreja. Suas congregações, porém, tinham muitos
erros doutrinários introduzidos pelo anticristo durante
a Idade Média, e necessitavam do conhecimento de algumas
Verdades bíblicas essenciais. Além disso, muitos
insinceros se uniram ao movimento por temor do
“juízo” que viria, convertendo-se em pesada carga.
Assim, não poderiam pregar o Evangelho eterno de maneira
pura e completa. Por isso o ETERNO usou o estranho
método que já havia utilizado com bons resultados na
hora da cruz: (1) Permitiu que experimentassem o
desapontamento. (2) Assim foram expulsos de suas
diversas denominações, e ao se encontrarem fora,
formaram tacitamente uma nova congregação*. Estes
deveriam ter um denominador comum: Investigação sincera
e ardente da Santa Escritura em busca de luz e respostas
celestiais. (3) Começaram a redescobriram as
verdades lançadas por terra, restaurando os
mandamentos... (4) Estiveram em condições de
cumprir a ordem de pregar (como o fizera a Igreja
Primitiva) a todo o mundo, no entanto, deixou-se
envolver por “revelações” não do CRIADOR, mas de uma
falsa profetiza (EGW) ou de um falso líder (Russel)
acabaram por desenvolverem doutrinas antibiblicas tais
como o Juízo Investigativo (onde o crente jamais tem a
certeza de sua salvação, pois o seu caso ainda está por
decidir-se, independente da cruz); mil anos nos céus (ou
parte deles no céu e a grande maioria na Terra) e a
própria data (1844; 1914) tornaram-se características
destas NOVAS denominações... Hoje, temos muitas outras
denominações, porém todas elas surgiram por dissidências
ou interesses pessoais.
*O
erro de qualquer NOVA denominação é o de tornarem-se
“concorrentes” da igreja que o Messias fundou (Mt
16:18). O que sempre foi necessário é restauração
(à igreja do primeiro século) e nunca uma reforma!
10
– Que mensagem
definida devia pregar o remanescente fiel? Leia
Ap 14:6-12.
NOTA:
Os Adventistas do
Sétimo Dia surgiu nestes dias do desapontamento (1844)
descrito em Ap 10 e, com o princípio da restauração das
verdades bíblicas que haviam sido lançadas por terra
pelo anticristo – verdades estas que, ainda hoje, as
diversas denominações existentes persistem em negar,
seguindo a igreja mãe conforme Ap 17 – deveria ser a
igreja da restauração. Porém, pouco a pouco se afastaram
das Verdades, seguindo exclusivamente orientações da
“profetiza” Ellen Gold White. Dos adventistas, saiu
Russel, um maçom (como grande parte dos líderes
originais da IASD) com sua escatologia tirada das
medidas da Grande Pirâmide, fundou o que hoje conhecemos
como TJs. Por isso não tenha dúvida: o remanescente fiel
que espera o retorno do Messias é aquele que segue
exclusivamente as doutrinas bíblicas!
Hoje, os
judeu-messiânicos estão mais próximos desta igreja
apresentada no livro de Atos, bastando para isto,
livrarem-se de atos judaizantes (ritual do judaísmo
ortodoxo que não contemplam a cruz – sidur / Mt 6:7 - e
de paramentos advindo do paganismo tais como o kipá ou
talit sobre a cabeça – I Co 11:4)... Solicite-nos
informações sobre esta igreja!
Minha Decisão:
Sendo que estamos vivendo nos momentos solenes do
juízo de selamento, entrego a minha vida ao
Messias, pedindo-Lhe que, como meu Advogado de defesa,
interceda perante o ETERNO Pai e me dê forças para fazer parte do Seu remanescente
fiel...
Minha Assinatura:___________________________
Data:____ /____ /______.