SHEMA YSRAEL, YAOHUSHUA ELOHENU UL, YAOHUH  ECHAD! Dt 6:4.

Escuta Yaoshor'u! Yaohushua é o nosso Criador; o Eterno é um Só!

Os 4 Cavaleiros do Apocalipse

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Os Quatro Cavaleiros são personagens descritos na terceira visão profética do apóstolo Yaohu'khanan em seu livro das Revelação ou Apocalipse [Gilyahna]. Os quatro cavaleiros são descritos como Peste; Guerra; Fome e Morte, segundo os pentecostais...

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Edição de oCaminho



Contexto

Após contemplar toda a estrutura da organização celestial do Criador, Yaohu'khanan vê em sua mão direita um rolo (manuscrito enrolado em formato cilíndrico) com sete selos (Ap 5:1-2. Em seguida Yaohushua hol'Mehushkya (descrito como o Leão da tribo de Yaohu'dah, a raiz de Dao'ud, um Cordeiro em pé, como se tivesse sido morto) pega o rolo da mão direita daquEle que está assentado sobre o trono (Ap 5:5-9). Esses 4 cavaleiros começam sua cavalgada por ocasião da abertura do primeiro desses "sete selos" e a cada selo aberto um cavaleiro aparece no total de quatro (Ap 6:1 - 7:17). Há interpretações que associam esses eventos com os descritos nas visões do profeta Dayan'ul que se iniciam no final das 70 semanas e cavalgam até a Grande tribulação findando no Armagedom.

Simbologia relacionada

Como em outros livros de profetas bíblicos como Yahshua'yaohuh, Dayan'ul e Kozoq'ul aspectos da narrativa como local, tempo, quantidade, personagens envolvidos e referências são vistos de forma simbólica [porém, de uma realidade] e muitas vezes interpretados de maneira associadas a outras passagens bíblicas e acontecimentos passados ou atuais.

O número quatro na simbologia numérica bíblica representa quadrangulação em simetria, universalidade ou totalidade simétrica, como em "quatro cantos da Terra", "quatro ventos", etc. Vemos isso também em outros textos (Ap 4:6; 7:1, 2; 9:14; 20:8; 21:16), provavelmente tornando esses quatro "cavaleiros" parte de um único evento relacionado.

Cavalos e cavaleiros: Em muitas culturas, o cavalo é símbolo de impetuosidade e impulsividade relacionadas com os desejos humanos, além de ser associado com água e fogo por serem muitas vezes incontroláveis. Também é tido como a relação com o divino servindo de guia de vidas; sendo muitas vezes - entre os pagãos - enterrados junto com seus donos. Exprime também vigor e virilidade, por vezes simbolizando a juventude. No contexto histórico, principalmente nos campos de batalha, o cavalo era treinado muitas vezes para matar soldados com suas patas ou sua boca, portanto nessa narrativa esses cavalos e seus cavaleiros podem representar (e muitas interpretações os descrevem assim) uma cavalgada (campanha) com toques de guerra trazendo suas consequências por onde passam.

As cores dos cavalos dizem muito dos respectivos cavaleiros como:

  • Branco - Pureza, santidade, régio; daí, ser impossível associá-lo a satanás, como fazem os pentecostais...

  • Vermelho - Sangue, assassinato, guerra;

  • Preto - Obscuridade, peste, maldição;

  • Descorado (verde-água ou baio;nas pentecostais, amarelo) - Corpo em decomposição, morte.

Seus apetrechos mostram característica a respeito do papel que desempenham ou a consequência de sua cavalgada:

  • Arco e coroa - Símbolo da guerra e do poder;

  • Espada - Principal arma dos exércitos antigos, usada como símbolo de assassinato;

  • Balança - No contexto denota desigualdade ou injustiça (no caso de alimento);

  • Jarra - Traz a peste dentro.

A Ordem em que são chamados revela uma sucessão progressiva, pois eles não são chamados ao mesmo tempo, levando muitos [TJs] a associar essa visão com acontecimentos do início do século 20, chegando à conclusão que o final das "Setenta Semanas" seria 1914, o primeiro cavaleiro Yaohushua hol'Mehushkya e os outros cavaleiros sinais de sua presença. (Mt 24:3-21). Pior fazem os pentecostais ao separar a Última Semana de Dn 9:24-27 para o futuro!

Quem os chama são quatro "criaturas viventes cheias de olhos" (Ap 4:6) ou querubins que estão "em volta do trono, em cada um dos seus lados" (i.e do trono do ETERNO, já que o Criador, após a cruz, sentou-se ao lado do Pai - Ap 3:20). É provável que não se refira a um número literal, mas representa toda a classe angelical desse grupo, ou dos que desempenham a mesma função. Cada um deles é descrito como tendo a cabeça, ou aparência, distinta (Ap 4:7).

  • a primeira (…) semelhante a um leão - O leão é símbolo do poder e da justiça. É também associado ao atributo divino da justiça (Os 5:14; 11:10; 13:7-9). Na visão profética de Kozoq'ul sobre o templo do Criador, ao redor do trono ele também vê quatro querubins com quatro faces, sendo uma dessas face de leão (Ez 10:14).

  • …segunda (…) semelhante a um novilho (ou um touro) - Símbolo de força, também representado como um atributo divino (Sl 62:11; Is 40:26) e a uma das faces dos querubins vistos por Kozoq'ul (Ez 1:10).

  • …terceira (…) tem rosto semelhante ao de homem - O homem dentre as criações é o único semelhante ao ETERNO (Gn 1:26) e capaz de amar ou de imitar essa qualidade inerente a Ele (I Jo 4:8).

  • …quarta (…) semelhante a uma águia voando - Dentre outras atribuições a águia é bastante conhecida por sua excelente visão (Jó 39:29) ou como símbolo de sabedoria, perspicácia ou discernimento. Também é símbolo da sabedoria divina e é uma das faces dos querubins vistos por Kozoq'ul.

Como um todo esses querubins podem representar a ação ou manifestação conjunta (ou completa) dos atributos principais do ETERNO, tanto que são eles que chamam os quatro cavaleiros.

Sete selos (ou sinete) e o rolo - o selo era usado como sinal de autenticidade ou garantia a privacidade do documento levando uma marca. O número sete é considerado um número sagrado e representa inteireza e o rolo (ou livro) era usado como símbolo de decreto, pronunciação ou onde estão anotados; e, o conjunto desses símbolos denotam que esse rolo contém uma pronunciação inteiramente autêntica de acordo com seu contexto bíblico.

 

Características individuais

E eu vi, e eis um cavalo branco; e o que estava sentado nele tinha um arco; e foi-lhe dada uma coroa, e ele saiu vencendo e para completar a sua vitória - Ap 6:2.

Conquista - Diz a Bíblia que o "primeiro" é o mais Seguido de todos, o que remete a Zc 10:3-5, onde o profeta reúne seu "rebanho" e segue após ser "coroado", travando batalhas contra seus inimigos (pregando). Este cavaleiro faz pensar nos partos ("Feras da terra"), cuja arma característica era o arco, terror do mundo romano no século I (cf. Dt 7:22; Jr 15:2-4 e 50:17; Ez 34:28 e 9:13-21).

Observação: A palavra "arco" pode significar um arco da morte, fenômeno de muita representatividade simbólica, também associado por seitas pagãs, segundo estudiosos, à figura do anticristo. Outros, apontam para um arco-íris, que no contexto pagão, representaria a ligação da mente do homem com as forças cósmicas - as quais, de acordo com a Bíblia (Ef 6:12), seriam "forças espirituais da maldade".

E saiu outro, um cavalo vermelho; e ao que estava sentado nele foi concedido tirar da terra a paz, para que se matassem uns aos outros; e foi-lhe dada uma grande espada - Ap 6:4

Guerra - O Cavaleiro do Cavalo Vermelho tem uma Grande Espada que é símbolo das guerras sangrentas. Acredita-se que o mesmo representa os flagelos, os meios pelos quais o Criador castigaria e oprimiria os adoradores da besta e do falso profeta.

E eu vi, e eis um cavalo preto; e o que estava sentado nele tinha uma balança na mão. E eu ouvi uma voz como que no meio das quatro criaturas viventes dizer: "Um litro de trigo por um denário, e três litros de cevada por um denário; e não faças dano ao azeite de oliveira e ao vinho - Ap 6:6

Fome - O Cavaleiro do Cavalo Negro, carrega consigo uma balança e traz com isso, segundo uns, a justiça (proteção aos justos); segundo outros (os pentecostais) o colapso econômico e a fome, pois a balança seria símbolo dos alimentos racionados e dos preços exorbitantes.

A fim de comparação, é válido destacar que o denário era uma pequena moeda de prata que era a de maior circulação no Império Romano. É geralmente aceito que no fim da República Romana e no início do Principado, o denário correspondia ao salário mínimo, diário, de um trabalhador. Com um denário era possível comprar em torno de 8 quilos de farinha.

Então ouvi a quarta Criatura: "Venha" e apareceu um cavalo baio, o nome do cavaleiro era Morte e o Inferno o seguia de perto - Ap 6:7

Morte - O Cavaleiro do Cavalo Baio (amarelo-esverdeado: a cor do cadáver que se decompõe), traz consigo a morte, a privação do plano terrestre, sendo ele o último cavaleiro.

A tradição pentecostal perpetuou a idéia de que este último animal seria uma égua esquálida e não um cavalo. A citação do Inferno que a acompanha é, tradicionalmente, representada pelo Leviatã a engolir as vítimas, destinadas à morte eterna.

 

Os cavaleiros e seus cavalos:

Cor do Cavalo

Simbolismo da cor

Cavaleiro

Poder

Simbolismo do Cavaleiro

Descrição original grega

Branco

(Cinza para os pentecostais)

Inocência ou pureza (para os pentecostais: paz disfarçada)

Tem um arco (ou um arco-íris, para os pentecostais), uma coroa e uma máscara.

Conquistar.

Yaohushua (para os pentecostais, o anticristo*, o falso cristo; a falsa religião).

Vermelho

O sangue derramado no campo de batalha.

Porta uma espada.

Traz a guerra.

Guerra, destruição

Preto

Escuridão, planícies desertas

Porta uma balança

Escassez de alimentos

Penúria, fome, trocas injustas

Amarelo

A cor do cadáver que se decompõe

Porta um tridente, um alfanje ou uma gadanha

Destruir pela guerra, pela fome, pela peste, etc.

Morte


* Mesmo que, muitas vezes, o "cavaleiro branco" seja interpretado como o anticristo pelos pentecostais, o livro do Apocalipse não o nomeia como tal, além de que, o livro do Apocalipse também não faz menção a cor dos cavaleiros e sim dos respectivos cavalos, quando o livro do Apocalipse faz menção a Yaohushua ele o menciona como tendo barba e cabelos brancos como a neve.

Algumas interpretações

Sendo um livro profético, o Apocalipse usa de linguagem simbólica para representar diferentes fatos. Tal fato não é diferente com relação aos quatro cavaleiros. Tal linguagem simbólica permite grande número de interpretações, por diferentes pessoas e diferentes correntes cristãs. Como principais interpretações podem ser consideradas as seguintes, por serem as que tem maior quantidade de adeptos:

Visão temporal: Os quatro cavaleiros representariam eventos da época em que a "profecia" teria sido escrita. O primeiro cavaleiro representaria a esperança de derrota dos romanos (e consequentemente o término da perseguição aos cristãos) por povos vindos do oriente, provavelmente os alanos, que eram famosos arqueiros (notar a descrição de Apocalipse 6:2, que diz "cavaleiro com um arco"). Os demais cavaleiros indicariam a queda dos romanos; esta interpretação é a que tem menos adeptos religiosos, porém a mais aceita nos meios céticos.

Visão futurista: A mais comum entre os cristãos pentecostais. Os quatro cavaleiros representariam os quatro primeiros eventos do "fim do mundo". O primeiro seria um grande líder que conquistaria grande poder e autoridade (motivo pelo qual muitos o identificam como o anticristo - Por isto, substituem ao BRANCO por Cinza), o segundo significaria uma "guerra mundial" entre o homem representado pelo primeiro cavaleiro e aqueles que não aceitariam a sua dominação, o terceiro seria a "fome" ou racionamento de alimentos, causada por estes se tornarem raros com a guerra, e o quarto seria uma grande crise de mortalidade, como uma consequência dos cavaleiros anteriores. Tudo, dentro do período da Grande Tribulação/governo do anticristo; período este em que a "igreja" teria sido "arrebatada aos céus, par anão "sofrerem a Tribulação"!

Nota de oCaminho: Tal interpretação é tão esdrúxula quanto o "arrebatamento secreto" e para que tenha fundamento, vale até mesmo manipular o texto, além de tirá-lo do seu contexto. Veja os links no fim da página!

Visão interpretativa: Os quatro cavaleiros representariam os períodos históricos da igreja cristã. Onde o primeiro cavaleiro seria o "cristianismo original", que "conquistaria" grande número de seguidores, após isto, os muitos seguidores de Cristo se separariam e começariam a brigar ("guerrear") pelo direito de interpretar os ensinos e as crenças cristãs (Seria o período dos primeiros Concílios, quando três tribos arianas - seguidores de Árius - foram eliminadas [Dn 7:8] para que a emergente ICAR impusesse a sua principal doutrina: a trindade) foram exterminadas; o terceiro cavaleiro representaria a "fome pela Palavra do Criador" (ver Am 8:11), ocasionada pelos muitos líderes que ocultariam tal ensino (Este período - o maior - corresponde à Idade Média ou Era da Escuridão, com suas pestes e perseguições - CLIC AQUI e saiba mais sobre estas perseguições) e o último cavaleiro seria a "morte espiritual", causada pela propagação de falsas doutrinas [como a trindade; o nascimento virginal e "ir para o céu"] e religiões [o pentecostalismo, uma religião espírita] que substituiriam o verdadeiro cristianismo (Tal período se iniciaria com a Reforma protestante e seguiria até o "fim dos tempos" com os pentecostais predominando com suas crenças baseadas no "Dom de Língua Estranha" e em uma interpretação esdrúxula dos Eventos Finais, principalmente pela falsa doutrina do "arrebatamento"), o que levariam as pessoas diretamente para o "inferno" (notar a descrição deste cavaleiro de Ap 6:8 - "e o inferno o seguia"); ou seja, a segunda morte!!!

Temas Relacionados à interpretação que tem mais adeptos (Lembre-se, uma doutrina tem grande probabilidade de ser falsa quando ela possue mais adeptos - Mt 7:13-14):

 

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