Muitos sinceros cristãos crêem que a
Segunda Vinda de hol'Mehushkyah/Cristo ocorrerá em duas fases distintas. A primeira fase é
conhecida como “o arrebatamento secreto” da Kehiláh/Igreja e pode ocorrer a qualquer
momento...
Samuele Bacchiocchi
Nessa ocasião, hol'Mehushkyah/Cristo
desce apenas para as proximidades da Terra para ressuscitar os santos
adormecidos e para transformar e glorificar os crentes vivos. Ambos os
grupos são então arrebatados, ou seja, levados secreta, súbita e
invisivelmente, para encontrar no ar o Messias que desce. Esse corpo de
crentes, chamado de “Kehiláh/Igreja”, então subirá para o céu para celebrar
com hol'Mehushkyah/Cristo por sete anos as bodas do Cordeiro, enquanto os
judeus e os "gentios" não-convertidos permanecerão sobre a Terra para
sofrerem os sete anos finais de tribulação.
Ao final desse período de sete anos, a
segunda fase da Vinda de hol'Mehushkyah/Cristo, geralmente o Retorno ou Revelação, terá
lugar. hol'Mehushkyah/Cristo então vem em glória com os santos até a Terra
para destruir Seus inimigos na Batalha do Armagedom, e para estabelecer o
Seu trono em Yah'shua-oléym/Jerusalém e iniciar seu reino milenial terrestre.
Quanto tempo se espera que levará para o
desaparecimento maciço dos verdadeiros cristãos de todas as nações? Muitos
acreditam que esse evento está iminente porque sua principal pré-condição,
ou seja, o restabelecimento do Estado de Yaoshor'ul/Israel e a posse da
antiga Yah'shua-oléym/Yah'shua-oléym, já tiveram lugar. Essa crença é expressa em adesivos de
automóveis como o que declara: “Se o motorista desaparecer, agarre o
volante”, ou “Em caso de arrebatamento este carro ficará desgovernado”.
Segundo os cálculos iniciais de Hal
Lindsey, esse arrebatamento secreto da Kehiláh/Igreja já passou do prazo.1
Em 1970 ele predisse que “em quarenta anos desde 1948 [ano da formação do
Estado de Yaoshor'ul/Israel], ou por volta disso, todas essas coisas poderiam ter
lugar.2 Lindsey calcula os “quarenta anos” da duração bíblica de
uma geração e alega, com base na parábola da Figueira (Mt 24:32-33) que a
formação do Estado de Yaoshor'ul/Israel em 1948 assinala o início da última “geração” (Mt
24:34) que verá primeiramente o arrebatamento, daí os sete anos de
tribulação, e finalmente o Retorno de hol'Mehushkyah/Cristo em glória. Sendo que o
arrebatamento, de acordo com Lindsey e a maioria dos dispensacionalistas,
que ocorre sete anos (usando Dn 9:27) antes do Retorno visível de
hol'Mehushkyah/Cristo em
glória, já deveria ter ocorrido em 1981 ou 1982. O que isso significa é que
o tempo já se esgotou para essas predições sensacionais, porém sem sentido.
A Ascensão, Expansão e
Declínio do Pré-Tribulacionismo
Origem do
Pré-Tribulacionismo.
A crença de que a Kehiláh/Igreja será arrebatada
súbita e secretamente antes da grande e final tribulação é conhecida como pré-tribulacionismo. Sua origem é em geral identificada por volta dos anos
da década iniciada em 1830. John N. Darby, um pregador anglicano que se
tornou fundador dos Irmãos de Plymouth, é considerado o expositor e promotor
mais influente do arrebatamento pré-tribulacionista. Mediante suas seis
visitas à América e extensa campanha de literatura do pré-tribulacionismo
dos Irmãos de Plymouth, as idéias pré-tribulacionistas espalharam-se
rapidamente.
O período de expansão máxima e predomínio
do pré-tribulacionismo foi a primeira metade do século vinte. Homens como
Arno C. Gaebelein, C. I. Scofield, James M. Gray do Instituto Bíblico Moody,
Reuben A. Torrey, do Instituto Bíblico de Los Angeles, Harry A. Ironside, da
Kehiláh/Igreja Memorial Moody, e Lewis Sperry Chafer da Faculdade Teológica
Evangélica (atual Seminário Teológico de Dallas) desempenharam um importante
papel na popularização do arrebatamento pré-tribulacionista.3 O
fator único mais importante foi a ampla circulação da Bíblia de Scofield,
publicada em 1909 e revisada em 1917, que inculcava esse ensino entre as
massas como o único ponto de vista bíblico correto.
Ressurgimento do
Pós-Tribulacionismo Bíblico.
Desde 1950 mais e mais eruditos
evangélicos vêm abandonando o pré-tribulacionismo e retornando ao
pós-tribulacionismo histórico que sustenta que a Kehiláh/Igreja passará pela grande
tribulação, ao final da qual hol'Mehushkyah/Cristo virá para ressuscitar os santos
adormecidos e salvar os crentes vivos.
Crédito para o ressurgimento do
pós-tribulacionismo deve ser dado primeiro de tudo à influência de George E.
Ladd, Professor de Novo Testamento do Seminário Teológico Fuller. Alguns de
seus importantes livros sobre este assunto são Crucial Questions About
the Kingdom of God [Questões Cruciais Sobre o Reino do ETERNO] (1952),
The Blessed HoPd [A Bem-aventurada Esperança] (1956) e The Last
Things [As Últimas Coisas] (1978). Sua respeitada erudição associada a
sua dedicação aos princípios evangélicos têm levado muitos eruditos
evangélicos a repensarem suas posições pré-tribulacionistas.
A influência de Ladd pode ser vista nos
seguintes significativos estudos produzidos por eruditos que acataram o
pós-tribulacionismo e têm escrito em sua defesa: The Greatness of the
Kingdom [A Grandeza do Reino] (1959), de Alva J. McClain, presidente do
Seminário Teológico da Graça, em Winona Lake, Indiana; The Imminent
Appearing of Christ [O Iminente Aparecimento de hol'Mehushkyah/Cristo] (1962), de J.
Barton Payne, Professor de Velho Testamento na Faculdade Evangélica Trinity;
e The Church and the Tribulation [A Kehiláh/Igreja da Tribulação] (1973), de
Robert H. Gundry, Professor de Estudos Religiosos na Faculdade Westmont,
California.4
Tais estudos têm influenciado numerosos
eruditos dentro de instituições tradicionalmente pré-tribulacionistas a
retornarem ao pós-tribulacionismo histórico. A Igreja Evangélica Livre da
América, por exemplo, que no passado era defensora do arrebatamento pré-tribulacionista, permitiu que professores da Escola Evangélica de
Divindade Trinity desafiassem o pré-tribulacionismo em sua conferência
ministerial anual em janeiro de 1981. Os desafios e respostas, publicadas em
1984 como um simpósio intitulado “O Arrebatamento: Pré; Mid; ou Pós-Tribulacionistas” oferece um debate bastante erudito sobre as questões
relativas ao Arrebatamento.
Um Pressuposto
Equivocado
Mesmo uma leitura superficial da
literatura pré-tribulacionista é suficiente para deixar uma pessoa ciente do
fato de que a crença no arrebatamento secreto repousa muito mais sobre
pressuposições subjetivas do que no ensinamento bíblico. O pressuposto
principal é o de que o ETERNO tem um plano diferente para a Kehiláh/Igreja em relação
com Yaoshor'ul/Israel. Conseqüentemente, presume-se que a Kehiláh/Igreja deve ser removida da
Terra antes que o ETERNO possa tratar com os judeus levando-os à conversão em
larga escala mediante a experiência da grande tribulação.
John F. Walvoord, destacado campeão do
arrebatamento secreto, reconhece explicitamente a importância desse
pressuposto ao escrever: “A questão do arrebatamento é determinado mais por
eclesiologia do que por escatologia”. Em outras palavras, mais pelo
entendimento que se tem sobre a relação entre a Kehiláh/Igreja e
Yaoshor'ul/Israel do que por
ensinos bíblicos concernentes ao fim.5 C. C. Ryrie, outro
pré-tribulacionista destacado, expressa a mesma convicção, declarando: “A
distinção entre Yaoshor'ul/Israel e a Kehiláh/Igreja leva à crença de que a
Kehiláh/Igreja será tomada
da Terra antes do início da tribulação (o que, num sentido mais amplo, diz
respeito a Yaoshor'ul/Israel)”.6
Hal Lindsey vai ao ponto de tornar a
distinção entre Yaoshor'ul/Israel e a Kehiláh/Igreja sua “principal razão” para crer que “o
Arrebatamento ocorre antes da Tribulação”.7 Ele argumenta que “se
o Arrebatamento tivesse lugar ao mesmo tempo da segunda vinda, não haveria
mortais deixados que fossem crentes; portanto, não haveria ninguém para ir
para o reino e repovoar a Terra”.8 Ou seja, uma vez que Lindsey
aceita que o Reino messiânico predito pelos profetas do Velho Testamento
será estabelecido por hol'Mehushkyah/Cristo por ocasião de Seu Segundo Advento como um
reino terrestre que consiste predominantemente de judeus mortais e crentes,
então a necessidade do arrebatamento da Kehiláh/Igreja deve ocorrer antes. Como pode
hol'Mehushkyah/Cristo vir estabelecer um Reino milenial judaico sobre a Terra se todos os
crentes estão arrebatados desta Terra por ocasião de Sua Vinda (segundo esta
doutrina)?
O Segundo Advento
Dividido em Duas Fases
Para solucionar este dilema, os
dispensacionalistas dividem o Segundo Advento em duas fases: Primeiro uma
vinda invisível para arrebatar secretamente a Kehiláh/Igreja, e, segundo, uma vinda
visível sete anos mais tarde para destruir os ímpios e estabelecer o Reino
Judaico milenial. O raciocínio por detrás desse arranjo pode parecer
correto, mas está errado em vista de fundamentar-se sobre o incorreto
pressuposto de que há uma distinção radical entre o plano do ETERNO para
Yaoshor'ul/Israel e para a Kehiláh/Igreja.
Não há respaldo bíblico para uma
distinção entre Yaoshor'ul/Israel e a Kehiláh/Igreja [a errônea doutrina da
substituição de Yaoshor'ul/Israel pela "igreja gentílica"]. O futuro de
Yaoshor'ul/Israel não é visto no
Novo Testamento como um reino político milenial separado na Palestina, mas
como um de bênçãos duradouras compartilhado juntamente com todos os remidos
de todas as era numa nova Terra restaurada.
Desafortunadamente, é esse pressuposto
equivocado que determina a interpretação de textos bíblicos aduzidos em
apoio ao arrebatamento. Argumenta-se, por exemplo, que um certo texto não
pode referir-se à Kehiláh/Igreja porque descreve a grande tribulação, que se supõe
aplicar-se apenas a Yaoshor'ul/Israel. Esse tipo de raciocínio circular, com base num
pressuposto gratuito, não é o método correto de interpretar textos bíblicos.
As conclusões devem ser extraídas de exegese cuidadosa, não de pressupostos
preconcebidos.
Quatro Razões Para
Rejeitar o Arrebatamento Secreto
Um cuidadoso estudo de textos bíblicos
relevantes quanto ao Retorno de hol'Mehushkyah/Cristo sugere pelo menos quatro razões
principais para rejeitar o ponto de vista de uma Segunda Vinda de
hol'Mehushkyah/Cristo em
dois estágios.
1 - O Vocabulário do Segundo Advento.
A primeira razão para rejeitar um
arrebatamento secreto que antecede à tribulação é o fato de que o
vocabulário do Segundo Advento não oferece respaldo para tal ponto de vista.
Nenhuma das três palavras gregas usadas no Novo Testamento para descrever o
Retorno de hol'Mehushkyah/Cristo, ou seja, parousia-vinda, apokalypsis-revelação,
e epiphaneia-aparecimento, sugere um arrebatamento secreto
pré-tribulacional como objeto da esperança cristã no Advento.
Os pré-tribulacionistas alegam que a
palavra parousia-vinda é usada por Sha'ul/Paulo em I Ts 4:15 para
descrever o arrebatamento secreto. Mas em I Ts 3:13
Sha'ul/Paulo
emprega a mesma palavra para descrever “a vinda de nosso Messias Yaohushua
com todos os Seus santos” - uma descrição, segundo os pré-tribulacionistas, da
segunda fase do Retorno de hol'Mehushkyah/Cristo. Novamente, em II Ts 2:8,
Sha'ul/Paulo emprega o termo parousia-vinda em referência à Vinda de
hol'Mehushkyah/Cristo
que causará a destruição do anticristo - um evento que, de acordo com os pré-tribulacionistas, supostamente ocorrerá na segunda fase da Vinda de
hol'Mehushkyah/Cristo.
Semelhantemente, as palavras
apokalypsis-revelação e epiphaneia-aparecimento, são utilizadas
para descrever tanto o que os pré-tribulacionistas chamam de arrebatamento
(I Co 1:7; I Tm 6:14) e o que chamam de Retorno, ou segunda fase da Vinda
de hol'Mehushkyah/Cristo (II Ts 1:7-8, 2:8). Destarte, o vocabulário da Bendita Esperança
não propicia base alguma para uma distinção do Retorno de
hol'Mehushkyah/Cristo em duas
fases, uma vez que seus termos originais são empregados intercambiavelmente
para descrever o mesmo evento. Mais importante ainda é o fato de que cada um
desses três termos é claramente empregado para descrever o Retorno de
hol'Mehushkyah/Cristo pós-tribulacional, o que é visto como objeto da esperança do crente.
A parousia, por exemplo, é
indisputavelmente pós-tribulacional em Mt 24:27, 38, 39 e em II Ts 2:8. O mesmo é verdade de apokalypsis-revelação, em
II Ts 1:7 e de epiphaneia-aparecimento em II Ts 2:8.
Portanto, o vocabulário da Bendita Esperança exclui a possibilidade de uma
Vinda Secreta de hol'Mehushkyah/Cristo para arrebatar a Kehiláh/Igreja, seguida de uma tribulação
de sete anos e da Vinda gloriosa, visível para estabelecer o Reino Judaico
milenial. Os termos usados claramente apontam a um Advento de
hol'Mehushkyah/Cristo único,
indivisível, pós-tribulacional para trazer salvação aos crentes e
retribuição aos descrentes.
2 - Nenhum
Arrebatamento da Kehiláh/Igreja
Uma segunda razão para rejeitar um
arrebatamento pré-tribulacional secreto da Kehiláh/Igreja é o fato de que não há
qualquer indício no Novo Testamento de um arrebatamento instantâneo [violento] da
Kehiláh/Igreja. A descrição mais notória do Segundo Advento encontrada em I
Ts 4:15-17, sugere exatamente o oposto quando fala que o
Messias
desce do céu “dada a Sua palavra de ordem, ouvida a voz do arcanjo, e
ressoada a trombeta do ETERNO” . . . “os mortos em hol'Mehushkyah/Cristo ressuscitarão
primeiro; depois nós, os vivos, os que ficarmos, seremos arrebatados
juntamente com eles, entre nuvens, para o encontro do Messias nos ares”.
O clamor, a trombeta e o grande
ajuntamento dos vivos e santos ressurretos dificilmente sugeriria um evento
secreto, instantâneo e invisível. Pelo contrário, como frequentemente se tem
assinalado, esta talvez seja a passagem mais barulhenta da Bíblia. A
referência a um ressoar “da trombeta” e paralelamente ao texto de Mt
24:31 e I Co 15:52, que falam de fortes sons de trombeta, corroboram
a visibilidade e natureza pública do Segundo Advento. Nenhum traço de um
arrebatamento secreto pode ser encontrado em qualquer destas passagens.
3 - Nenhuma Remoção da
Kehiláh/Igreja da Grande Tribulação
Uma terceira razão para rejeitar a noção
de um arrebatamento secreto pré-tribulacional da Kehiláh/Igreja é o fato de que tal
noção não tem apoio das passagens que tratam da tribulação. Por exemplo, em
seu discurso no Monte das Oliveiras, Yaohushua fala da “grande tribulação” que
imediatamente precederá a Sua vinda e promete que “por causa dos escolhidos
tais dias serão abreviados” (Mt 24:21-22, 29). Alegar que “os eleitos”
são apenas os crentes judeus, e não membros da Kehiláh/Igreja, representa ignorar
que hol'Mehushkyah/Cristo está se dirigindo a Seus apóstolos que representam não só o
Yaoshor'ul/Israel nacional, mas a Kehiláh/Igreja em escala ampla. Isto é confirmado pelo fato
de que tanto Marcos quanto Lucas fazem referência ao mesmo discurso para a
Kehiláh/Igreja (Mc 13; Lc 21).
Nota de o Caminho: Os estudiosos das Escrituras erram [Mc 12:24] quando "acreditam" que gentio é um termo usado para as pessoas das nações... No entanto, escriturísticamente, a Casa de
Yaoshor'ul/Israel [as 10 tribos do Norte ou além do Jordão] são os gentios (Is 9:1) e o Messias veio para resgatá-los e assim unir novamente
Yaoshor'ul/Israel à Yaohu'dáh/Judá (Mt 10:6). Sha'ul/Paulo, o apóstolo dos gentios, foi chamado por Yaohushua para dar continuidade à esta missão e foi por entre as nações em busca destas 10 tribos... Se não fosse assim estaríamos dizendo que o Criador ERROU ao escolher, castigar e profetizar a união (restauração) das 2
Casas. Portanto, quem prega a SUBSTITUIÇÃO de um POVO [judaicos] por outro [nós] desconhece as profecias - Rm 11 trata desta restauração!
É também digna de nota a grande
semelhança entre a descrição que hol'Mehushkyah/Cristo faz do arrebatamento da
Kehiláh/Igreja em
Mt 24:30, 31 e a de Sha'ul/Paulo em I Ts 4:16, 17. Ambos os textos
mencionam a descida do Messias, a trombeta que soa, os anjos acompanhantes e
a reunião do povo do ETERNO. Tais semelhanças sugerem que ambas as passagens
descrevem o mesmo evento. Contudo, em Mateus o arrebatamento de
hol'Mehushkyah/Cristo é
explicitamente situado “após a tribulação” (Mt 24:29), ao tempo da Vinda
de hol'Mehushkyah/Cristo “com poder e grande glória” (vs. 29, 30). O paralelismo entre as
duas passagens indica claramente que o arrebatamento da Kehiláh/Igreja não precede,
mas, pelo contrário, segue-se à Grande Tribulação; ou seja, a IGREJA estará presente durante a Tribulação [sete últimas pragas].
hol'Mehushkyah/Cristo nunca prometeu à Sua
Kehiláh/Igreja um
arrebatamento pré-tribulação deste mundo. Antes, prometeu proteção em meio à
tribulação. Em Sua petição ao Pai, Ele disse: “Não peço que os tires do
mundo, mas que os livres do mal” (Jo 17:15). Semelhantemente à
Kehiláh/Igreja de
Filadélfia, hol'Mehushkyah/Cristo promete: “Eu te guardarei da hora da provação que há de
vir sobre o mundo inteiro, para experimentar os que habitam sobre a Terra”
(Ap 3:10). Se a Kehiláh/Igreja estivesse ausente desta Terra durante a hora de
prova, não haveria necessidade de proteção divina.
4 - Nenhum
Arrebatamento Pré-Tibulação nas Escrituras
Por último, a noção de um arrebatamento
secreto pré-tribulacional é negada por Sha'ul/Paulo e pelo livro de
Apocalipse. Em suas admoestações aos tessalonicenses, Sha'ul/Paulo explica
que os crentes terão “alívio” da tribulação desta era presente “quando do
céu se manifestar o Messias Yaohushua com os anjos do Seu poder, em chama de
fogo, tomando vingança contra os que não conhecem ao ETERNO. . .” (II Ts 1:7-8). Em outras
palavras, os crentes experimentarão libertação dos sofrimentos desta era,
não mediante um arrebatamento secreto, mas por ocasião da revelação pós-tribulacional de
hol'Mehushkyah/Cristo.
Nota de o Caminho: No Egito, quando as pragas caiam, não atingiam o Povo Hebreu...
No segundo capítulo Sha'ul/Paulo refuta as
concepções errôneas que prevaleciam entre os tessalonicenses de que o dia do
Messias havia vindo. Para refutar esse equívoco ele cita dois eventos
principais que deveriam dar-se antes da Vinda do Messias, ou seja, a
rebelião e o aparecimento do “homem da iniqüidade” (II Ts 2:3) que perseguiria o
povo do ETERNO; e, complementa falado-nos da Operação do Erro oferecida àqueles que não aceitam a Verdade - vs 10.
Nota de o Caminho:
Segundo o
"arrebatamento secreto" a IGREJA não estará presente e este período
inicia-se com a Vinda do Anticristo... Porém, quando se der a Vinda do
Messias [a 2ª], estes que crêem no arrebatamento não aceitarão ao Messias,
pensando ser o anticristo - cumprir-se-á a Operação do Erro!
O que é crucial nesta passagem é que
Sha'ul/Paulo não faz menção de um arrebatamento pré-tribulacional como um
precedente necessário para a Vinda do Messias. Contudo, este [arrebatamento
secreto] deveria ser o
argumento mais forte que Sha'ul/Paulo poderia apresentar para provar aos
tessalonicenses que o dia do Messias não poderia possivelmente ter vindo, uma
vez que o seu arrebatamento ainda não tivera lugar. A omissão de
Sha'ul/Paulo desse
argumento vital mostra-nos que Sha'ul/Paulo não cria num arrebatamento pré-tribulacional da
Kehiláh/Igreja.
Esta conclusão também é apoiada pela
menção por Sha'ul/Paulo do aparecimento do anticristo - um evento indiscutivelmente tribulacional que os crentes verão antes da vinda do Messias. Se
Sha'ul/Paulo
esperasse que a Kehiláh/Igreja fosse arrebatada "deste mundo" antes da tribulação
causada pelo aparecimento do anticristo, ele dificilmente teria ensinado que
os crentes veriam tal evento antes da vinda do Messias. Que interesse os
tessalonicenses teriam no aparecimento do anticristo, juntamente com a
tribulação que o acompanharia, se devessem ser arrebatados antes desses
eventos terem lugar? Assim, tanto por sua omissão quanto por sua afirmação,
Sha'ul/Paulo nega o ponto de vista de um arrebatamento pré-tribulacional da
Kehiláh/Igreja.
Nenhum Arrebatamento
Pré-Tribulacional no Apocalipse
O livro de Apocalipse trata em maiores
detalhes do que qualquer outro livro do Novo Testamento dos eventos
associados com a grande tribulação, tais como o soar das sete trombetas, o
aparecimento da besta que inflige uma terrível perseguição sobre os santos
do ETERNO, e o derramamento das sete últimas pragas (Ap 8 a 16). Conquanto
Yao'khanan/João descreva em grande detalhe os eventos tribulacionais, ele nunca
menciona ou sugere um Advento de hol'Mehushkyah/Cristo secreto e pré-tribulacional para
reunir Sua Kehiláh/Igreja. Isto surpreende muito, em vista de que o expresso
propósito de Yao'khanan/João é instruir as Kehiláh/Igrejas [judaicos e povos das nações que aceitassem o Deus de
Yaoshor'ul/Israel] com respeito aos eventos finais.
Yao'khanan/João explicitamente menciona uma
incontável multidão de crentes que passarão pela grande tribulação.
“São estes os que vêm da grande tribulação, lavaram suas vestiduras, e as
alvejaram no sangue do Cordeiro” (Ap 7:14). Os pré-tribulacionistas
argumentam que esses crentes são somente da raça judaica, supostamente em
vista de que a Kehiláh/Igreja em Ap 4 a 19 não mais está sobre a Terra, mas
no céu (?!?). Tal raciocínio perde o seu crédito, primeiramente pelo fato de
que em parte alguma Yao'khanan/João diferencia entre os santos na tribulação que sejam
judeus ou "gentios" (na concepção dos pentecostais).
Yao'khanan/João explicitamente declara que os
crentes vitoriosos da tribulação vêm de “TODA nação, tribo, língua e povo”
(Ap 7:9). Esta frase ocorre repetidamente no Apocalipse para designar não
exclusivamente os judeus, mas inclusivamente todo membro da família humana
(Ap 5:9; 10:11; 13:7; 14:6). O Cordeiro, por exemplo, é louvado pelos 24
anciãos por ter resgatado homens “de toda tribo e língua e povo e nação”
(Ap 5:9). Obviamente, hol'Mehushkyah/Cristo não resgatou somente judeus [os 144.000], mas pessoas de
todas as raças [multidões].
Nota de o Caminho: Os 144.000 são os judaicos dos dias dos apóstolos que aceitaram
ao Messias... Cornélio, abre a Grande Multidão!
Êxtase de
Yao'khanam; Não Arrebatamento da Igreja
O argumento de que a Kehiláh/Igreja em Apocalipse
4 a 19 está no céu baseia-se num falso pressuposto de que a ordem a
Yao'khanan/João,
“Sobe para aqui, e te mostrarei o que deve acontecer depois destas cousas”
(Ap 4:1) refere-se supostamente ao arrebatamento da Kehiláh/Igreja no céu. Esta é
uma interpretação sem fundamento, porque o texto não fala do arrebatamento
da Kehiláh/Igreja, mas da experiência visionária extática de
Yao'khanan/João. Até mesmo John F. Walvoord, destacado pré-tribulacionista, reconhece abertamente que “não há
autoridade para ligar o arrebatamento com esta expressão”.9
As semelhanças entre as admoestações
dadas nas cartas às sete Kehiláh/Igrejas e as que são dadas aos santos que enfrentam
a tribulação sugerem que os dois são essencialmente o mesmo povo. Por
exemplo, quatro vezes nas sete cartas a necessidade para “suportar” é
realçada (Ap 2:2, 3, 19; 3:10), e se espera a mesma qualidade dos santos
que passam pela tribulação (Ap 13:10; 14:12). Semelhantemente, a
necessidade de “vencer”, expressa sete vezes nas cartas às Kehiláh/Igrejas (Ap
2:7, 11, 17, 26; 3:5, 12, 21), é o próprio atributo dos santos na tribulação
“que venceram a besta e sua imagem” (Ap 15:2). Dificilmente se
conceberia que Yao'khanan/João tencionava atribuir as mesmas características a dois
grupos diferentes de pessoas.
Nota de o Caminho: Repetimos, o conceito de SUBSTITUIÇÃO é satânico uma vez que parte do pressuposto
de que o ETERNO errou ao escolher o Seu Povo, tendo que o substituir - Rm 11:1-4.
O mesmo se refere a "morar nos céus" - indicaria que o CRIADOR errou a criar
o ser humano na Terra e por isto "vai ter que dar-lhes uma 'morada nos
céus'" (Sl 115:16).
A Kehiláh/Igreja Sofre a Tribulação, mas Não a
Ira Divina.
Em Apocalipse 22:16 Yaohushua reivindica ter
enviado o Seu anjo a Yao'khanan/João “para testificar estas cousas à
Kehiláh/Igreja”. É difícil
ver como as mensagens dadas pelo anjo a Yao'khanan/João poderiam ser um testemunho para
as Kehiláh/Igrejas, se a Kehiláh/Igreja - segundo os pentecostais - não está diretamente envolvida na maior parte dos
eventos descritos no livro (Ap 4 a 19).
O ponto básico da questão é que a
Kehiláh/Igreja
em Apocalipse sofrerá perseguição por poderes satânicos durante a tribulação
final, mas não sofrerá a ira divina. A ira divina, que é retratada pelas
sete pragas apocalípticas, não é derramada indiscriminadamente sobre todos,
mas seletivamente sobre aqueles que são “portadores da marca da besta e
adoradores da sua imagem” (Ap 16:2; cf. 14:9-10).
Tal como os antigos israelitas
desfrutaram da proteção do ETERNO durante as dez pragas (Ex 11:7), assim o
povo do ETERNO será protegido quando Sua ira divina cair sobre os ímpios. Essa
divina proteção é representada em Apocalipse por um anjo que sela os servos
do ETERNO em suas testas (Ap 7:3) de modo a que sejam poupados quando a ira
do ETERNO sobrevir sobre os impenitentes (Ap 9:4). Por fim, o povo do
ETERNO
será resgatado pelo glorioso Retorno de hol'Mehushkyah/Cristo (Ap 16:15; 19:11-21).
Destarte, a Revelação não retrata um arrebatamento pré-tribulacional da
Kehiláh/Igreja, mas um Retorno pós-tribulacional de hol'Mehushkyah/Cristo.
Conclusão.
À luz das razões acima discutidas,
concluímos que o ensino popular [pentecostal = espiritismo] de uma Vinda Secreta de
hol'Mehushkyah/Cristo para
arrebatar a Kehiláh/Igreja antes da tribulação final é um sinal errado do Tempo do
fim destituído de qualquer respaldo bíblico. Tal crença torna o CRIADOR
culpado de chocante discriminação, por dar tratamento preferencial à
Kehiláh/Igreja que é removida da Terra antes da tribulação final reservada
aos judeus, Seu Povo!!! As
Escrituras ensinam que a Segunda Vinda de hol'Mehushkyah/Cristo é um evento único que
ocorre após a grande tribulação e será experimentada pelos crentes de todas
as eras e de todas as raças. Esta é a Bendita Esperança que une “toda nação,
e tribo, e língua e povo” (Ap 14:6).
Nota de o Caminho: Viver nos céus
por uma semana (de anos) ou por um milênio, implica em uma TERCEIRA VINDA do
Messias... No entanto, não existe um único verso nas Escrituras que aponte
para uma terceira vinda! Pv 30:6; Ap 22:19.
A Parábola do Trigo e do
Joio: Quem será levado e quem será deixado?
By Yoel ben David –
CINA
Edição de o Caminho
E, pregai, dizendo: É
chegado o reino dos céus
(Mt 10:7).
YAOHUSHUA (o Cristo),
nosso Mestre, enviou os seus discípulos para anunciar a muitos a novas de salvação.
Mas em que resulta a salvação? Na vida eterna! Com ressurreição, mediante o
toque da última trombeta (o shofar) e nosso triunfal acesso à eternidade,
assentar-nos-emos ao lado do grande rei,
no Seu reino de justiça e paz.
Ele, porém, lhes
disse: também é necessário que eu
anuncie a outras cidades o evangelho do Reino do ETERNO, porque para isso
fui enviado
(Lc 4:43). E aconteceu, depois disso, que andava de cidade em cidade e de
aldeia em aldeia, pregando e anunciando o evangelho do Reino do ETERNO; e os
doze iam com Ele (Lc 8:1).
YAOHUSHUA buscava
resgatar vidas para o reino e vida com o ETERNO. Da mesma forma este aspecto
mostra-se uma prioridade na vida do servo e também do ETERNO. Deixa aos
mortos o enterrar os seus mortos; porém tu vais e anuncia o Reino e O ETERNO
(Lc 9:60).
O próprio YAOHUSHUA
fez uma narrativa a respeito de seu
futuro reino na forma de uma parábola, dizendo assim:
O Reino dos céus é
semelhante ao homem que semeia boa semente no seu campo; mas, dormindo os
homens, veio o seu inimigo, e semeou o joio no meio do trigo, e retirou-se.
E, quando a erva cresceu e frutificou, apareceu também o joio. E os servos
do pai de família, indo ter com ele, disseram-lhe: Criador não semeaste tu no
teu campo boa semente? Por que tem, então, joio? E ele lhes disse: um
inimigo é quem fez isso. E os servos lhe disseram: Queres, pois, que vamos
arrancá-lo? Porém ele lhes disse: Não para que, ao colher o joio, não
arranqueis também o trigo com ele. Deixai crescer ambos juntos até a ceifa,
direi aos ceifeiros: colha primeiro o joio e atai em molhos para queimá-lo;
mas o trigo, ajuntai no meu celeiro
- Mt 13:24-30.
É interessante o que
vamos observar. Os discípulos não compreenderam esta narrativa de YAOHUSHUA,
a qual Ele próprio expôs o significado, mais à frente, dentro do mesmo
capítulo. Todos os símbolos aqui apresentados foram explicados em
detalhes... Antes disso, porém, convido-o a refletir sobre alguns aspectos
aqui neste texto, que facilitarão explorar o assunto.
- Reino dos céus:
YAOHUSHUA fala do Reino dos céus, o mesmo que os discípulos anunciavam.
- Homem que semeia:
Aquele que sai lançando a semente boa.
- No seu campo: A
semente é lançada dentro do campo pertencente a este homem.
- O inimigo: O qual,
aproveitando-se do sono dos servos, vem e semeia o joio.
- Servos: Aqueles que
trabalham no campo e que querem arrancar o que não foi plantado como trigo.
- Ceifa: Não
autorizados a arrancar o joio até o tempo da colheita. Os ceifeiros são
instruídos a esperar.
- Ceifados: Primeiro o
joio. Somente depois o trigo é levado ao celeiro.
Agora então estamos
prontos para considerar a explicação de Cristo sobre está parábola, que diz
assim:
“Então tendo
despedido a multidão, foi YAOHUSHUA para casa”. E chegaram ao pé dele os
seus discípulos, dizendo: Explica-nos a parábola do joio do campo. E ele,
respondendo, disse-lhes: O que semeia a boa semente é o filho do homem, o
campo é o mundo, a boa semente são os filhos do Reino, e o joio são os
filhos do maligno. O inimigo que o semeou é o diabo; e a ceifa é o fim do
mundo; e os ceifeiros são os anjos. Assim como o joio é colhido e queimado
no fogo, assim será na consumação deste mundo. Mandará o filho do homem os
seus anjos, e eles colherão do seu Reino tudo o que causa escândalo e os que
cometem iniqüidade. E lançá-los-ão na fornalha do fogo; ali, haverá pranto e
ranger de dentes. Então os justos resplandecerão como o sol, no Reino de seu
pai. Quem tem ouvidos para ouvir que ouça”. (Mt. 13: 36- 43).
Analisaremos juntos, a
seguir a explicação sobre a parábola expressa pelo Messias.
- O semeador da boa
semente: O Filho do Homem, que veio pra semear o evangelho do reino.
- O campo: O campo é o
mundo em que vivemos.
- A boa semente: São
os filhos deste reino anunciado por YAOHUSHUA, ou seja, o trigo.
- O joio: São os
filhos do maligno, que desobedecem ao ETERNO.
- O inimigo: O diabo,
que semeou o joio no mundo e retirou-se, contaminando o campo.
- Ceifa: O fim do
mundo.
- Ceifadores: serão os
anjos.
Preste bastante a
atenção nos versos 40 e 41 e responda:
-
Cristo manda os
ceifeiros a este mundo para colher o que a fim de serem destruídos?
Resposta: o joio, ou
seja, os filhos do maligno.
-
De onde os anjos
colhem a má semente, os filhos do maligno?
Resposta: do reino, ou
seja, do campo onde plantou a boa semente, os filhos do reino.
Onde os justos
resplandecem?
Resposta: Neste reino
a ser estabelecido pelo Messias (em Sua Volta – tema desta parábola). Neste
campo. Quem tem ouvidos para ouvir, ouça!
Que planta não foi
plantada? Que planta será arrancada?
Resposta: O joio não é
planta do ETERNO e não pode permanecer no campo de Cristo. Lembre-se que os
servos disseram: “Não semeaste tu boa semente no teu
CAMPO?”. “Ele, porém, respondendo, disse toda a planta que meu Pai
celestial não plantou será arrancada.” (Mt 15:13).
Aqui novamente
YAOHUSHUA fala da planta não plantada pelo ETERNO, e o fim trágico do joio:
“Porque o Criador ama o juízo e não desampara os seus santos; eles são
preservados para sempre; mas a descendência dos ímpios será desarraigada. Os
justos herdarão a terra e habitarão nela para sempre.” (Sl 37:28,29).
Dupla função dos anjos:
Os anjos do ETERNO ou
ceifeiros de Cristo desempenham importante ação na volta de YAOHUSHUA. A
parábola nos fala desta tarefa a ser executada pelos anjos.
“Mandará o filho do
Homem os seus anjos, e eles colherão do seu Reino tudo o que causa escândalo
e os que cometem iniqüidade.”
“Igualmente, o Reino
dos céus é semelhante a uma rede lançada no mar e que apanha toda qualidade
de peixes. E, estando cheia, a puxam para praia e, assentando-se apanham
para os cestos os bons; os ruins, porém lançam fora. Assim será na
consumação dos séculos: virão os anjos e separaram os maus dentre os justos.
E lançá-los-ão na fornalha de fogo; ali, haverá pranto e ranger de dentes.”
(Mt
13:41,47-50).
Os anjos do Criador
farão separação entre os justos e maus, ao destruírem do reino de YAOHUSHUA,
os que causam escândalo e cometem iniqüidade: “... assim será também a
vinda do filho do Homem. Pois onde estiver o cadáver, aí se ajuntaram as
águias.” (Mt 24:27,28). “E, respondendo, disseram-lhe: Onde, Mestre?
E ele lhes disse: onde estiver o corpo, aí se ajuntaram as águias.” (Lc
17:37).
Cristo faz alusão aos
anjos, como sendo águias numa atividade de extermínio e limpeza do mundo, ao
mesmo tempo em que separam a boa semente, ou os filhos do reino.
Ajuntar os salvos
“E ele enviará os
seus anjos com rijo clamor de trombeta, os quais ajuntaram os seus
escolhidos deste os quatro ventos, de uma à outra extremidade dos céus.”
(Mt 24:31).
Os anjos enviados por
Cristo vêm para também ajuntar os escolhidos de todas as partes de onde se
acham espalhados.
“...isto pela
palavra do Criador: que nós, os que ficarmos vivos para a vinda do
Criador,
não precedemos os que dormem. Porque o mesmo Criador descerá do céu com
alarido, e com voz de arcanjo, e com a trombeta do ETERNO; e os que morreram
em cristo ressuscitarão primeiro; depois, nós os que ficarmos vivos, seremos
arrebatados junto com eles nas nuvens, a encontrar o Criador nos ares, e
assim estaremos sempre com o Criador.” (I Ts 4:15-17).
Observe você que somos
arrebatados para encontrar o Criador YAOHUSHUA nas nuvens. Vamos
recepcioná-lo no momento em que os anjos nos põem juntos, Obedecendo à ordem
do messias. Ao mesmo tempo em
que o campo, o mundo, estará sendo limpo pelos ceifeiros que destroem os
inimigos do ETERNO.
Levado e deixado:
Na vinda de Cristo,
quem será levado e quem será deixado? YAOHUSHUA nos responde: “O céu e a
terra passarão, mas as minhas palavras não hão de passar”. Porém
daquele dia e hora ninguém sabe, nem os anjos dos céus, nem o filho mas
unicamente meu Pai. E, como foi nos dias de Noé, assim será também a vinda
do filho do homem. Porquanto, assim como, nos dias anteriores ao dilúvio,
comiam,bebiam,casavam e davam-se m casamento, ate o dia em que Noé entrou na
arca, e não o perceberam, até que veio o dilúvio, e os levou a todos, assim
será também a vinda do filho do Homem. Então, estando dois no campo,
será levada um, e deixado o outro; Estando duas moendo no moinho, será
levada uma e levada outra. Vigiai, pois, porque não sabe a que hora a
de vir o vosso Criador. Mas considerai isto: se o pai o pai de família
soubesse a que vigília da noite havia de vir o ladrão, vigiaria e não
deixaria que fosse arrombada a sua casa. Por isso, estai vós apercebidos
também, porque o filho do Homem há de vir à hora em que não penseis”.
(Mt 24:35-44).
No texto acima Cristo
explana o que acontecerá na sua
vinda. O que parece claro, mas merece uma atenção especial a alguns
detalhes. Vejamos:
Dia e hora: Ninguém
sabe, exceto Deus. Alguns se aventuraram ainda hoje sobre o que disse
Cristo.
A vinda: Será como foi
nos dias de Noé.
Não perceberam: os
ímpios comiam, bebiam, casavam e estavam despercebidos.
Os levaram a todos: O
dilúvio levou estes maus homens.
Quem será levado?
Assim também será a vinda do filho do Homem, da mesma forma como foi levados
os que estavam despercebidos, serão levados os ímpios.
Dois no campo: Quem
será levado? O que estiver salvo? Não!, Mas sim o que estiver despercebido,
pois assim ocorreu no dilúvio.
Duas no moinho: Será
levada a ímpia, e será deixada a mulher justa.
È necessário estar
preparado!
Estar com YAOHUSHUA
Alguns textos da
bíblia são mal interpretados. Há tentativas de dar idéia de que Cristo teria
feito promessas diferentes aos salvos: Os fariseus ouviram que a multidão
murmurava dele essas coisas; e os fariseus e os principais dos sacerdotes
mandaram servidores para o prenderem. Disse-lhes, pois YAOHUSHUA:
Ainda um pouco de tempo estou convosco e, depois, vou para aquele que me
enviou. Vós me buscareis e não me achareis; e onde eu estou vós não podeis
vir. Disseram, pois, os judeus uns para os outros: para onde irá
este, que o não acharemos? Irá por ventura, para os dispersos entre os
gregos? Que palavra é esta que disse: Buscar-me-eis e não me
achareis; e: Onde eu estou vós não podeis ir? (Jo 7:32-36).
Analise junto comigo o
texto abaixo.
“Disse-lhes, pois,
Cristo outra vez: Eu retiro-me, e buscar-me-eis e morrereis no vosso
pecado”. Para onde eu vou não podeis vós ir.
Diziam, pois, os judeus: Porventura, quererá matar-se a Sl mesmo, pois
diz: Para onde eu vou não podeis vós ir? E dizia-lhes: Vós sois de baixo, eu
sou de cima: vós sois deste mundo, eu não sou deste mundo”. (Jo
8:21-23).
Observe que os judeus
não sabiam para onde ia YAOHUSHUA. Talvez pensassem que iria, quem sabe,
para os gregos, por isso se questionava pra onde iria o Criador de forma que
não poderiam segui-lo. Novamente aqui estão os judeus. Cristo diz que os
judeus são de baixo, e que Ele é de cima.
“Filinhos ainda por um
pouco estou convosco. Vós me buscareis, e, como tinha dito aos judeus: para
onde eu vou não podeis vós ir, eu vo-lo digo também agora. Um novo
mandamento vos dá: que vos ameis uns aos outros; como eu vos amei a vós, que
também vós uns aos outros vos ameis. Nisto todos conhecerão que são meus
discípulos, se vos amardes uns aos outros. Disse-lhe Simão Pedro: Criador,
para onde vais? Cristo lhe respondeu: Para onde eu vou não podes, agora,
seguir-me, mas depois, me seguirás. Disse-lhe Pedro: Por que não poso
seguir-te agora? Por ti darei a minha vida. Respondeu-lhe
YAOHUSHUA: Tu darás a tua vida por mim? Na verdade, na verdade te digo
que não cantará o galo, enquanto me não tiveres negado três vezes.”
Mas, neste texto acima escrito em Jo 13:33-38, com quem YAOHUSHUA falava? Você acertou! Com seus
discípulos.
Da mesma forma que
tinha dito aos judeus, Cristo se dirigiu a seus discípulos, dizendo que para
onde ele ia, os discípulos não poderiam segui-lo. Alguém poderia dizer:
“Sim, mas não o
seguiram naquele momento!”, e isso é certo.
Mas, o que Pedro
queria, então?
Seguir YAOHUSHUA: Os
discípulos queriam seguir YAOHUSHUA, não obstante o fato de não saberem para
onde ia. Isso é importante, e YAOHUSHUA disse: “depois me seguirás”.
“Não se turbe o vosso
coração; credes no ETERNO, crede também em
mim. Na casa de meu Pai há
muitas moradas; se não fosse assim, eu vo-lo teria dito, pois vou
preparar-vos lugar. E, se eu for e vos preparar lugar, virei outra vez e vos
levarei para mim mesmo, para que, onde eu estiver, estejais vós também.”
(Jo
14:1-3).
Uma vez estudando o
contexto (o assunto), fica mais fácil entender o texto.
Os discípulos estavam
preocupados porque YAOHUSHUA dizia que iria deixá-los. Eles já estavam
acostumados com a companhia do mestre. YAOHUSHUA conforta-os dizendo que na
casa do Pai há muitas moradas. Que YAOHUSHUA voltará e os levará para Sl mesmo, para que estejam juntos novamente (a onde Ele estiver – isto é muito
importante!). Os discípulos estavam desejosos de andar sempre com Cristo. No
futuro será assim, conforme o Mestre assegurou-lhes.
“E olhei, e eis que
estava o cordeiro sobre o monte Sião, e com ele 144 mil, que em sua testa
tinham escrito o nome dele e o de seu Pai”. E ouvi uma voz do céu como a voz
de muitas águas e como a voz de um grande trovão; e uma voz de harpistas,
que tocavam com a sua harpa. E cantavam um como cântico novo diante do trono
e diante dos quatro animais e dos anciãos; e ninguém podia aprender aquele
cântico, senão os 144 mil que foram comprados da terra. Estes são os que não
estão contaminados com mulheres, porque são virgens. Estes são os que seguem
o Cordeiro para onde quer que vá. Estes são os que dentre os homens foram
comprados como primícias para Deus e para o Cordeiro.
(Ap 14:1-5).
Sim, assim estarão os
discípulos, a quem Cristo confortou. Novamente com o mestre, novamente
seguindo ao amado Rei, no Seu futuro domínio de justiça e paz.
Planos do ETERNO para
a terra
“E viu O ETERNO
tudo quanto tinha feito, e eis que era muito bom; e foi a tarde e a manhã: o
dia sexto.” (Gn 1:31).
De um mundo vazio e
sem forma, sob o poder do ETERNO, moldou-Se um planeta, belo e perfeito, para ser
habitado (errou o ETERNO para que agora PRECISE tirar a Sua criação daqui?).
Fico pensando como
teria sido este mundo antes do homem pecar. Se eu digo que algo está muito
bom, imagino uma coisa que me satisfaz e alegra meus olhos e coração. Mas se
o ETERNO diz que está muito bom, como seria então? O Criador, como
um exímio arquiteto, desenhou e gerou este planeta. Fez dele um lar e deu-o ao
homem que criou para desfrutar e ser feliz. Mostrar-se como o Todo-poderoso
da criação.
“Mas, em certo
lugar, testificou alguém, dizendo: Que é o homem, para que dele te lembres?
Ou o filho do homem, para que visites? Tu o fizeste um pouco menor do que os
anjos, de glória e de honra o coroaste e o constituíste sobre as obras de
tuas mãos.” (Hb 2:6,7).
É mais que certo de
que hoje a terra já não é mais a mesma. No entanto, não será por isso que
deixará de ser morada para o homem, no futuro. Somos daqui de baixo e aqui
estaremos assentados juntos a YAOHUSHUA.
“Na verdade, a terra
está contaminada por causa dos moradores, porquanto transgridem as leis,
mudam os estatutos e quebram a aliança eterna. Por isso, a maldição consome
a terra, e os que habitam nela serão desolados; por isso, serão queimados os
moradores da terra e poucos homens restaram.”
(Is 24:5, 6).
Com o pecado, a terra
mostra-se para o homem como um lar hostil. O homem crê até que o ETERNO
permitirá uma destruição do planeta. A esperança de uma morada de paz e o
conhecimento dos propósitos no futuro reino geram uma obcecação pelo reino
no céu. Algo que Cristo, na Palavra jamais prometeu.
Cidade nos céus
Alguém poderia indagar
sobre as moradas no céu, mesmo observando que aqui, não existe promessa de
alguém ir lá. Lembre-se do que disse Cristo: “Vós sois de baixo!!
“E eu Yaohukhanan, vi a
Santa Cidade, a nova Yah'shua-oléym, que do ETERNO descia do Céu, adereçada como
uma esposa ataviada para o seu marido. E ouvi uma grande voz do céu,que
dizia: Eis aqui o tabernáculo do ETERNO com os homens, pois com eles
habitará, e eles serão o seu povo, e o mesmo ETERNO estará com eles e será o
seu Todo-poderoso. E o ETERNO limpara de seus olhos toda lágrima, e não
haverá mais morte, nem pranto, nem clamor, nem dor, porque já as primeiras
coisas são passadas.” (Ap 21:2-4).
Observe que a cidade
desce do céu como uma esposa para o seu marido e não com o seu marido. Além
disso, os verbos que dizem que o ETERNO habitará, estará, e limpará de seus
olhos toda a lágrima, estão no futuro. Se a igreja estivesse dentro
desta cidade, quando descia, por que o ETERNO ainda não teria estado com seu
povo?
Por que Cristo também
não estaria com o povo e sim, aguardando a cidade aqui, como o noivo aguarda
a noiva?
A cidade desce vazia
depois que todos os inimigos do ETERNO são anulados, para um reino eterno.
“Depois, vira o fim,
quando tiver entregado o reino ao ETERNO, o Pai, e quando houver aniquilado
todo império e toda potestade e força. Porque convém que reine até que haja
posto a todos os inimigos debaixo de seus pés. Ora, o último inimigo que a
de ser aniquilado é a morte. Porque todas as coisas sujeitou debaixo de seus
pés. Mas, quando diz que todas as coisas lhe estão sujeitas, claro está que
se excetua aquele que sujeitou todas as coisas. E, quando todas as coisas
lhe estiverem sujeitas, então, também o mesmo filho se sujeitará àquele que
todas as coisas lhe sujeitou, para que O ETERNO seja tudo em todos.”
(I Co 15:24- 28).
Com isso fica
entendido também passagens como filipenses 3:20 que diz que nossa cidade está nos Céus e I
Pedro 1:4, que fala da herança incorruptível, entre outras. Quando a terra
estiver no estado edênico, então receberemos a cidade que O ETERNO nos tem
preparados antes disso, com a vinda do Messias YAOHUSHUA, teremos o tempo de
restauração de tudo.
“Porque sabemos que,
se a nossa casa terrestre deste tabernáculo se desfizer, temos do ETERNO um
edifício, uma casa não feita por mão; eterna, nos céus.”
(II Co.5:1).
Este é outro texto
usado para defender a morada nos céus. Mas o bom estudante observará que se
trata do nosso corpo corruptível e a transformação para incorruptibilidade,
nos planos do ETERNO. Nada de morada nos céus.
Os que destroem a
terra...
Pouco atrás lemos que
a terra está contaminada por causa de seus moradores, os quais serão
queimados e poucos homens restarão (Is 24:6). Temos que compreender que a
terra não tem culpa de estar contaminada, mas sim o homem que a degenerou.
Por que então o ETERNO a destruiria que por Sl só é inocente? Por que
destruiria o planeta que fez para o domínio do homem? Errou Ele na criação?
“...ele foi homicida
desde o princípio e não se firmou na verdade, porque não há verdade nele..”
(Jo 8:44).
“O ladrão não vem senão a roubar, a matar e a destruir; eu vim para que
tenham vida e a tenham com abundância.” (Jo 10:10).
Foi o mentiroso
inimigo do ETERNO, que não se firmou na verdade, que sempre busca matar e
destruir as obras do ETERNO é quem plantou esta mentira de reino NOS céus...
Mais que isto: destruir o lar dos filhos do ETERNO sempre foi o seu
objetivo, assim como as suas criaturas! Mas nem sempre será assim:
“E iraram-se as
nações, e veio a tua ira, e o tempo dos mortos, para que sejam julgados, e o
tempo de dares o galardão aos profetas, teus servos, e aos santos, e aos que
temem o teu nome*, a pequenos
e a grandes, e o tempo de destruírem os que destroem a terra.
(Ap 11:18).
*Nota de o Caminho:
Hoje, estes nem mesmo conhecem o Seu Verdadeiro Nome! Quanto mais o de Seu
Filho que nos resgatou das garras do inimigo... Pasmem: a verdadeira marca
da besta está em um nome falso (Jesus) cultuado por toda a humanidade;
inclusive, sendo batizados em nome de um deus falso – a trindade – ou,
quando muito, em nome de um falso cristo, Jesus... Inocentes ou não (Ap
13:14-17), estão irremediavelmente perdidos se não mudarem para o Nome do
Verdadeiro Cristo, Yaohushua!
Não é plano do ETERNO
acabar com a obra de suas mãos. Ao encher a terra com o pecado, satanás
intenta que o ETERNO desfaça-a. Contudo, o céu contém a YAOHUSHUA que virá
restaurar este campo para os justos e com os justos (At 15:16).
“A terra, porém,
estava corrompida diante da face do ETERNO;e encheu-se aterra de violência.
E viu O ETERNO a terra, eis que estava corrompida; porque toda carne havia
corrompido o seu caminho sobre a terra. Mas contigo estabelecerei o meu
pacto; e entrarás na arca, tu e os teus filhos, e a tua mulher, e as
mulheres de teus filhos contigo. E de tudo o que vive, de toda carne, dois
de cada espécie meterás na arca, para os conservares vivos contigo. “
Gn 6:11,12,18,19).
Note que enquanto o
inimigo quer desfazer e destruir, O ETERNO busca conservar. Para o ETERNO é
obvio que seria mais fácil destruir e recriar tudo. Mas, se assim fosse, o
diabo teria vencido, pois teria feito com que o ETERNO aniquilasse uma obra
de suas mãos. No entanto, sabemos, o inimigo perde. O ETERNO ama e preserva
a vida que criou e por isso nosso Cristo vem para destruir não a terra, mas
aqueles que querem destruí-la.
“E o Criador
cheirou o suave cheiro e disse o ETERNO em seu coração: Não tornarei mais
amaldiçoar a terra por causa do homem, porque a imaginação do coração do
homem é má desde a sua meninice; nem tornarei mais a ferir todo vivente,
como fiz. E eu, eis que estabeleço o meu concerto convosco, e com vossa
semente depois de vós, e com toda alma vivente,que convosco esta, de aves,
de reses, e de todo animal da terra convosco; desde todos que saíram da
arca, até todo animal da terra. E disse O ETERNO: Este é o sinal de
concerto, que não será mais destruída toda carne pelas águas do dilúvio e
não haverá mais dilúvio para destruir a terra. E disse O ETERNO: Este é o
sinal do concerto que ponho entre mim e vós e entre toda alma vivente, que
está convosco, por gerações eternas. O meu arco tenho posto na nuvem; este
será por sinal do concerto entre mim e a terra.” (Gn 8:21; 9:9-13).
Se fosse plano do
ETERNO destruir tudo, tê-lo-ia feito naquela época. Não faria a promessa de
não mais destruir todo vivente. Nem mesmo faria pacto entre todos os
seres viventes e Ele próprio.
“Porque brotará um
rebento do tronco de Jessé,e das suas raízes um renovo frutificará. E
repousará sobre ele o espírito do Criador, e o espírito de sabedoria e de
inteligência, e o espírito de conselho e de fortaleza, e o Espírito de
conhecimento e de temor do Criador. E deleitar-se-á no temor do Criador e não
julgará segundo a vista dos seus olhos, nem repreenderá segundo o ouvir dos
seus ouvidos; mas julgara com justiça os pobres, e repreenderá com eqüidade
os mansos da terra, e ferirá a terra com a vara de sua boca,e com o sopro de
seu lábios matará o ímpio. E a justiça será o cinco dos seus lombos,
e a verdade, os cintos dos seus rins. E morará o lobo com o cordeiro,
e o Leopardo com o cabrito se deitará, e o bezerro, e o filho de leão, e as
nédias ovelhas viverão juntos, e um menino os pequeno os guiará. A vaca e a
ursa pastarão juntas, e seus filhos juntos se deitarão; e o leão comerá
palha como o boi. E brincara a criança de peito sobre a toca da áspide, e o
já desmamado meterá a mão na cova do basilisco. “Não se fará mal nem dano
algum em todo o monte da minha santidade, porque a terra se encherá do
conhecimento do Criador, como as águas cobrem o mar.” (Is 11:1-9).
Que reino glorioso
será este, quando o Messias, que preserva em vida a criação, eliminar a
ferocidade dos animais e até as crianças brincarem com o rugido do leão!
“E edificaram casas e
as habitarão; plantarão vinhas e comeram o seu fruto. O lobo e o cordeiro se
apascentarão juntos, e o leão comerá palha como o boi; e o pó será a comida
da serpente.Não farão mal nem dano algum em todo meu santo monte, diz o
Messias”.
(Is 65:21,25).
“A tua justiça é
como as grandes montanhas; os teus juízos são um grande abismo; Criador, tu
conservas os homens e os animais.” (Sl 36:6).
Que bom é ter um
Criador que preserva os homens e animais! Um Criador que não busca
aniquilar, mas manter a obra de suas
mãos!
“Porque assim diz o
Messias que tem criado os céus, o Criador que formou a terra e a fez; ele a
estabeleceu, não a criou vazia, mas a formou para que fosse habilitada: Eu
sou o Redentor, e não há outro.” (Is 45:18).
O plano original do
ETERNO é de um reino pacífico. Uma terra como o jardim do Éden e uma
habitação da qual se diz: “eis que tudo é muito bom”, assim será o
domínio de Seu Cristo.
“Assim diz o Criador,
o Messias: No dia em que eu vos purificar de todas as vossas maldades,
então, farei com que sejam habitadas as cidades e sejam edificados os
lugares devastados. E a terra assolada se lavrará, em vez de estar assolada
aos olhos de todos os que passam.
E dirão: Esta terra assolada ficou como o jardim do Éden; e as cidades
solitárias, e assoladas, e destruídas estão fortalecidas e habitadas. Então,
saberão as nações que ficarem de resto em redor de vós que eu, o Messias,
tenho reedificado as cidades destruídas e plantado o que estava devastado;
eu, o Messias, o disse e farei. Assim diz o Criador, o Messias: Ainda
por isso me pedirá a casa de Israel, que lho faça: multiplicar-lhes-ei os
homens, como a um rebanho. Como o rebanho santificado, como o rebanho de
Yah'shua-oléym nas suas solenidades, assim as cidades desertas se encherão de
famílias; e saberão que eu sou o Messias”. (Ez. 36:33-38).
Difícil imaginar o
porquê do homem não desejar a morada que o ETERNO lhe deu e as promessas de
paz neste mundo, neste campo, neste futuro reino de seu filho! Agradeço
porque o ETERNO nos preserva e não permitirá que o homem com maldade destrua
nossa habitação.
“Sede benditos do
Messias, que fez os céus e a terra. Os céus são os céus do ETERNO; mas a
terra deu-a ele aos filhos dos homens.”
(Sl 115:15,16).
Na volta de YAOHUSHUA
nos assentaremos no trono que lhe fora prometido e trabalharemos para
fazermos, juntos à Ele, um mundo digno e muito bom que O ETERNO deseja a
seus filhos. Ap 3:21.
Destino dos ímpios na
vinda do Cristo
“Por isso, a
maldição consome a terra, e os que habitam nela serão desolados; por isso,
serão queimados os moradores da terra, e poucos homens restarão.” (Is.
24:6)
“Também O ETERNO te
destruirá para sempre; arrebatar-te-á e arrancar-te-á tua habitação; e
desarraigar-te-á da terra dos viventes. (Selá) E os justos o verão, e
temerão, e se rirão dele, dizendo; Eis aqui o homem que nos pôs a O ETERNO
por sua fortaleza; antes confiou na abundância das suas riquezas e se
fortaleceu na sua maldade.”
(Sl 52:5-7).
O ímpio será retirado
da terra, isto é, será eliminado de forma definitiva, não deixando nem raiz
nem ramos. Quem verá isto? O justo!
Durante o tempo da
recompensa dos homens maus, os salvos estarão aqui para contemplar a
diferença entre o que serve ao ETERNO e o que não serve.
“O Criador é Rei
eterno; da sua terra serão desarraigados as nações*. Criador, tu ouviste os
desejos dos mansos,; os teus ouvidos estarão abertos para eles; para fazeres
justiça ao órfão e ao oprimido, a fim de que o homem, que é da terra, não
prossiga mas em usar da violência.”
(Sl 10:16-18).
*Nota de o Caminho:
Cuidado, em algumas versões bíblicas temos aqui a palavra GENTIO... Nas
Escrituras, gentios são os descendentes da casa de Israel (Mt 10:6 cf Is 9:1
– Cristo também era um gentio, uma vez que sua família era da galiléia)...
Portanto, na terra do
rei a boa semente, unicamente a boa semente, poderá prosperar. Partindo dos
planos do ETERNO, a terra seguirá habitada para sempre.
“Porque os
malfeitores serão desarraigados; mas aqueles que esperam no Criador herdarão
a terra. Pois ainda um pouco, e o ímpio não existirá; olharás para o seu
lugar, e não aparecerá. Mas os mansos herdarão a terra e se deleitarão na
abundância de paz.” (Sl 37:9-11).
O trigo, o salvo,
espera no Messias e herdará a terra. O ímpio, por sua vez, não existirá
mais. Olharemos para o seu lugar e não aparecerá.
“Porque eis que aquele
dia vem ardendo como forno; todos os soberbos e todos os que cometem
impiedade serão como palha; e o dia que está para vir os abrasará, diz o
Criador dos exércitos, de sorte que não lhes deixará nem raiz nem ramo. Mas
para vós que temeis o meu nome nascerá o sol da justiça e salvação trará
debaixo das sua asas; e saireis e crescereis como os bezerros do cevadouro.
E pisareis os ímpios, porque se farão cinza debaixo das plantas de vossos
pés, naquele dia que farei, diz o Criador dos exércitos.
(MI 4:1-3).
Mas como seria
possível pisar esta cinza se o salvo fosse retirado da terra antes da
tribulação*? Mas sabemos agora que primeiro será aniquilado o joio e então o
trigo florescerá no mundo!
* Nota de o Caminho:
Muitos se valem do texto de Mt 24:35-44 para “provarem” um pretenso governo
do anticristo sobre a terra (a grande tribulação) enquanto que a igreja fora
“arrebatada para os céus”; mas, no entanto, desconsideram o vs 22 que diz:
E se aqueles dias não fossem abreviados, ninguém se salvaria; mas por
causa dos escolhidos serão abreviados aqueles dias. Por causa de
quem? Mas, estes “escolhidos” não haviam sido retirados para não
presenciarem a grande tribulação que segundo eles (os arrebatoristas) é o
pretenso governo do anticristo?
“E eles serão meus,
diz o Criador dos exércitos, naquele dia que farei, serão para mim particular
tesouro; poupá-los-ei como um homem poupa o seu filho que o serve. Então,
vereis outra vez a diferença entre o justo e o ímpio; entre o que serve ao
ETERNO e o que não serve.”
(MI 3:17-18).
“Mil cairão ao teu
lado, e dez mil, à tua direita, mas tu não serás atingido. Somente com os
teus olhos olharás e verás a recompensa dos ímpio. Porque tu, ó Criador, és o
meu refúgio! O altíssimo é a tua habitação. Nenhum mal te sucederá, nem
praga alguma chegará a tua tenda”.
Este salmo 91:7-10 é muito citado, mas seria compreendido?
“Porque os retos
habitarão a terra, e os sinceros permanecerão nela. Mas os ímpios serão
arrancados da terra, e os aleivosos serão dela exterminados”.
(Pv. 2:21,22).
Somente os vencedores
poderão estar assentados com Cristo no Seu trono. Estes reinarão sobre a
terra, mas os ímpios serão exterminados no dia da vinda do Redentor.
Como um ladrão na
noite...
“Mas considerai isto:
se o pai de família soubesse a que vigília da noite havia de vir o ladrão,
vigiaria e não deixaria que fosse arrombada a sua casa. Por isso, estai vos
apercebidos também, porque o filho do homem há de vir á hora em que não
penseis.”
(Mt 24:43,44).
Será que poderíamos
entender que esta passagem diz que a vinda de YAOHUSHUA será secreta e que
misteriosamente Ele rapta os salvos para levá-los ao céu? Não!!
Por ser desconhecido o
dia e hora da vinda do mestre, a Bíblia compara essa ocasião com o dia da
vinda do ladrão. Não significa que YAOHUSHUA aparecerá sendo Ele como um
ladrão, mas sim o dia de Sua
vinda. O exemplo foi usado justamente por não sabermos quando ocorrerá o
dia...
Assim também será no
fim do milênio quando “...o Dia do Eterno virá como o ladrão e noite, no
qual os céus passarão com grande estrondo, e os elementos, ardendo, se
desfarão, e a terra e as obras que nela há se queimarão. Havendo, pois de
parecer todas estas coisas, que pessoas vos convém ser em santo trato e
piedade, aguardando e apressando-vos para a vinda do dia do ETERNO, em que
os céus, em fogo, se desfarão, e os elementos, ardendo, se fundirão” (II
Pd 3:10).
Nota de o Caminho:
Observe que as Escrituras falam-nos de dois dias distintos: a Vinda do
Messias (erroneamente traduzido como o Dia do Criador e que ocorre antes do
milênio) e o Dia do ETERNO (II Pd 3:7-12) que ocorre após o Milênio. Observe
que o vs 7 nos fala da perdição do ímpio e sabemos que e isto ocorre após a
rebelião satânica contra a Yah'shua-oléym terreal (Ap 20:5-15)...
O que vem como ladrão
de noite? O Messias ou o dia de sua
vinda (lembre-se da parábola das virgens néscias)? YAOHUSHUA irá agir como
um ladrão, num seqüestro silencioso e secreto? Mas, não disse Ele que a Sua
vinda seria como o relâmpago que TODOS vêem? (Mt 24:27 cf Ap 1:7).
“Mas, irmão, acerca
dos tempos e das estações, não necessita de que se vos escreva; porque vos
mesmos sabeis muito bem que o Dia do Messias virá como o ladrão de noite.”
(I Ts 5:1,
2).
Este texto, assim como
os outros combinam exatamente com o que diz Mateus, que o dia da vinda do
Messias somente o ETERNO sabe.
“Porém daquele Dia
e hora ninguém sabe, nem os anjos dos céus, nem o filho, mas unicamente meu
Pai. E, como foi nos dias de Noé, assim também será a vinda do filho do
homem.” (Mt 24:36).
Observe que aqui nos
fala da vinda do Cristo. Este é outro detalhe. Se admitirmos uma morada no
céu por sete anos e depois Cristo voltando, teríamos então uma terceira
vinda. Onde as escrituras fala
disso?
Vinda visível!
“E, então, verão vir o
filho do homem numa nuvem, com poder e grande glória.”
(Lc 21:27)
A vinda de YAOHUSHUA
será visível conforme Ele mesmo disse: “Eis que vem com as nuvens, e todo
olho o verá, até os mesmos os
que O traspassaram; e todas as tribos [ímpias] da terra se lamentarão sobre
ele. Sim Amém!” (Ap 1:7).
“Então, aparecerá no
céu o sinal do filho do homem; e todas as tribos da terra [ímpias] se
lamentarão e verão o filho do Homem vindo sobre as nuvens do céu, com poder
e de grande glória. E ele enviará os seus anjos com rijo clamor de trombeta,
os quais ajuntarão os seus escolhidos desde os quatro ventos, de uma
a outra extremidade dos céus.”
(Mt 24:30,31).
Nota de o Caminho:
Mas os “escolhidos” não haviam sido arrebatados secretamente?
“Então, se alguém vos
disser: Eis que o cristo esta aqui ou ali, não lhe deis crédito, porque
surgirão falsos cristos e falsos profetas e farão tão grandes sinais e
prodígios, que, se possível fora, enganariam até os escolhidos. Eis
que eu vo-lo tenho predito. Portanto, se vos disserem: Eis que ele está no
deserto, não saiais; ou: Eis que ele está no interior da casa, não
acrediteis. Porque, assim como o relâmpago sai do oriente e se mostra até ao
ocidente, assim será também a vinda do filho do Homem. Pois onde estiver o
cadáver, aí se ajudarão as águias.”(Mt
24:23-28).
“Os seus relâmpagos
alumiam o mundo; a terra viu e tremeu.” (Sl 97:4).
Será que estas
passagens dizem que a vinda de YAOHUSHUA será invisível? Não creio. Amnao!
ADENDO: O Papel de
Yaoshor'ul/Israel
nas Profecias
O material abaixo foi extraído de outro
artigo do Dr. Bacchiocchi mais completo e profundo sobre a campanha do livro
e filme intitulados “Left Behind” (Deixados para Trás). O material trata em
maior detalhe sobre um importante aspecto nessa discussão - o papel de
Yaoshor'ul/Israel
nas profecias.
Avaliação do Ponto de
Vista dos “Dois Povos”
É o conceito de uma distinção radical
entre o plano do ETERNO para Yaoshor'ul/Israel e para a igreja um ensino bíblico válido
ou um pressuposto infundado? Acaso o ponto de vista neotestamentário para a
igreja é o de um povo diferente e separado do povo do “Yaoshor'ul/Israel natural”? A
resposta é abundantemente clara. O Novo Testamento considera a igreja, não
como uma “intercalação” temporária, mas como continuação/complemento do verdadeiro
Yaoshor'ul/Israel do ETERNO. Para verificar esta última posição, breve alusão será feita
a algumas significativas declarações de hol'Mehushkyah/Cristo, Kafós/Pedro e
Sha'ul/Paulo.
O ajuntamento do
Verdadeiro Yaoshor'ul/Israel por hol'Mehushkyah/Cristo
Ao chamar e ordenar doze discípulos como
Seus apóstolos, hol'Mehushkyah/Cristo manifestou Sua intenção de reunir o remanescente
messiânico das doze tribos de Yaoshor'ul/Israel num novo organismo, chamado a
Kehiláh/Igreja (Mt
16:18-19). Este não é um organismo independente designado a repor
Yaoshor'ul/Israel
temporariamente mas um rebanho que reúne tanto as “ovelhas perdidas da Casa
de Yaoshor'ul/Israel” (Mt 10:6; cf. 15:24; Atos 1:8) como os ímpios pelo
mundo [nações ou gregos - Rm 1:16] à Casa de Yaohu'dáh/Judá!
Nota de o Caminho: Ef 2:14 [Porque
Ele é a nossa paz, o qual de ambos os povos fez um; e, derrubando o
muro de separação que estava no meio, na sua carne desfez a inimizade...]
fala da UNIÃO das duas Casas - Yaohu'dáh/Judá e Yaoshor'ul/Israel;
restaurando a nação de Jacó/Yaoshor'ul/Israel... No entanto, sempre houve
espaço para que nós - estrangeiros - pudéssemos ser enxertado à
Árvore! Rm 11:19 (leia o capítulo todo).
Referindo-se à profecia de Isaías com
respeito à reunião dos gentios [Casa de Yaoshor'ul/Israel],
hol'Mehushkyah/Cristo anunciou: “Ainda tenho outras ovelhas [Casa de
Yaoshor'ul/Israel], não deste aprisco [Casa de Yaohu'dah/Judá]; a Mim Me
convém conduzi-las; elas ouvirão a Minha voz; então haverá um (só) rebanho e
um (só) apascentador” (Yao'khanam/João 10:16; cf. Is
56:6-8; Ef 2:14). Como apascentador messiânico, hol'Mehushkyah/Cristo veio reunir o remanescente de
Yaoshor'ul/Israel, Yaohu'dáh/Judá e as pessoas das nações que O aceitasse, não em dois rebanhos separados [ou para substituí-los], mas
num só rebanho.
Quando elogiando a fé do centurião,
Yaohushua
disse: “Digo-vos que muitos virão do Oriente e do Ocidente e tomarão lugares
à mesa com Abraão, Isaque e Jacó no reino dos céus.
Nota de o Caminho: Note que em
nenhum momento das Escrituras é dito "Reino NOS Céus mas sempre Reino
DO Céu - Origem e não Lugar!
Ao passo que os filhos do reino serão
lançados para fora, nas trevas”. (Mt 8:11-12 - Solicite a correta
interpretação sobre a parábola do Joio e o Trigo ou se estiver on-line,
CLIC
AQUI). É digno de nota que
hol'Mehushkyah/Cristo não promete o Reino do ETERNO a uma futura geração de judeus, como
alguns dispensacionalistas mantêm, mas a crentes de todas as nações [de
todos os tempos], “do
Oriente ao Ocidente”.
Uma Realidade Presente
O reino messiânico prometido no Velho
Testamento é visto por hol'Mehushkyah/Cristo não como um evento futuro envolvendo a
restauração territorial e política de Yaoshor'ul/Israel, mas como uma realidade
presente que raiou mediante Seu ministério vitorioso sobre o pecado, satanás
e a morte. “Se, porém, Eu expulso demônios, no mesmo Espírito do ETERNO,
certamente é chegado o reino do ETERNO sobre vós” (Mt 12:28). O reino de
hol'Mehushkyah/Cristo é composto, não por dois povos separados,
Yaoshor'ul/Israel [aqui, as 2 casas] e a Kehiláh/Igreja, mas por
um povo, o “Novo Yaoshor'ul/Israel”, consistindo de judaicos [as 2 Casas,
juntas] e crentes das nações
[gregos, nas Escrituras]. Releia
ROMANOS 11...
A Seus discípulos Yaohushua declarou: “Não
temais, ó pequenino rebanho; porque vosso Pai Se agradou em dar-vos o Seu
reino” (Lc 12:32). Notem que o prometido Reino messiânico é dado não a
uma futura geração substituinte (Mt 11:29; 13:38; 8:11-12). F. F. Bruce
comenta adequadamente: “O chamado de Yaohushua por discípulos para estarem junto
a Sl a fim de formarem o ‘pequenino rebanho’ que haveria de receber o Reino
(Lucas 12:32; cf. Dan 7:22, 27) assinala-O como o fundador do Renovado
Yaoshor'ul/Israel - Mt 16:18”.
Os profetas falam de Yaoshor'ul/Israel
como rebanho ou ovelha do ETERNO (Is 40:11; Jr 31:10; Ez 34:12-14). Ao chamar Seus
discípulos de “pequenino rebanho” ao qual o ETERNO estava dando o Reino, está
inegavelmente identificando Seus discípulos [judaicos] como o verdadeiro
remanescente de Yaoshor'ul/Israel. Ademais, ao comissionar Seus apóstolos para “pregar
o evangelhos por todo o mundo” (Mc 16:15-16), hol'Mehushkyah/Cristo revelou que a
missão profética do Yaoshor'ul/Israel nacional (Is 49:6; 60:3) estava sendo cumprida
por Seu rebanho messiânico, a Kehiláh/Igreja, que consiste de discípulos procedentes
de todas as nações. Yaoshor'ul/Israel prossegue existindo, não à parte da
Kehiláh/Igreja, mas
como parte dela.
A Descrição do Renovado
Yaoshor'ul/Israel por Kafós/Pedro
Kafós/Pedro, à semelhança de
hol'Mehushkyah/Cristo, via a
Kehiláh/Igreja como cumprimento das promessas feitas ao antigo
Yaoshor'ul/Israel. No dia de
Pentecoste, Kafós/Pedro declarou que a profecia de Yao'ul/Joel concernente à restauração
messiânica de Yaoshor'ul/Israel (Jl 2:28-32) estava se cumprindo através do
derramamento do Santo Espírito [Yaohushua, agora em espírito
Onipresente - At 20:28] sobre a Kehiláh/Igreja (At 2:16-21).
Para Kafós/Pedro, a Kehiláh/Igreja não é uma entidade
não-predita no Velho Testamento, nem uma interrupção temporária do plano
divino para Yaoshor'ul/Israel; antes, é o cumprimento do remanescente escatológico de
Yaoshor'ul/Israel. Se o início da Kehiláh/Igreja é visto por Kafós/Pedro como cumprimento de uma
profecia concernente a Yaoshor'ul/Israel, temos razões em crer que os eventos finais da
Kehiláh/Igreja devem também representar o cumprimento de certas profecias do Velho
Testamento relativas a Yaoshor'ul/Israel.
Nota de o Caminho:
É um erro traduzir Brit'chadashá como Nova Aliança, pois isto implica em SUBSTITUIÇÃO! A Aliança é a mesma; apenas foi cumprida ou RENOVADA em
hol'Mehushkyah! Veja: Bhit = nova (falso) e, Brit = renovar
(correto)...
A Kehiláh/Igreja é o
Renovado Yaoshor'ul/Israel
É digno de nota que Kafós/Pedro aplica à
Kehiláh/Igreja
aqueles títulos do Velho Testamento que designam a Yaoshor'ul/Israel: “Vós, porém, sois
raça eleita, sacerdócio real, nação santa, povo de propriedade exclusiva do
ETERNO, a fim de proclamardes as virtudes daquEle que vos chamou das trevas
para a sua maravilhosa Luz, vós, sim, que antes não éreis povo, mas agora
sois povo do ETERNO, que não tínheis alcançado misericórdia, mas agora
alcançastes misericórdia” (I Pd 2:9-10).
Esta descrição da Kehiláh/Igreja é uma
combinação de três passagens veterotestamentárias (Ex 19:6; Is 43:20-21;
Os 1:6, 9; 2:1) que caracterizam o povo do ETERNO. Kafós/Pedro reúne a visão de
Yaoshor'ul/Israel do Velho Testamento e proclama seu cumprimento na
Kehiláh/Igreja. Em palavras
bastante claras, Kafós/Pedro demonstra que a “raça escolhida” não é mais
exclusivamente os judeus étnicos, mas tanto crentes judeus quanto crentes das nações, enxertados na Árvore! A
Kehiláh/Igreja é o renovado Yaoshor'ul/Israel que cumpre as promessas feitas ao
Yaoshor'ul/Israel do Velho
Testamento.
A Visão de Sha'ul/Paulo do “Yaoshor'ul/Israel do Criador”.
À semelhança de hol'Mehushkyah/Cristo e
Kafós/Pedro, Sha'ul/Paulo
também via a Kehiláh/Igreja como o verdadeiro Yaoshor'ul/Israel. Falando aos judeus reunidos na
sinagoga em Antioquia da Pisídia, Sha'ul/Paulo afirmou: “Nós vos anunciamos o
evangelho da promessa feita a nossos pais, como o ETERNO a cumpriu plenamente a
nós, seus filhos, ressuscitando a Yaohushua” (Atos 13:32-33).
Neste discurso Sha'ul/Paulo explica que as
promessas do ETERNO aos pais foram cumpridas em hol'Mehushkyah/Cristo. O
cumprimento não resulta no estabelecimento de um reino judaico durante o
milênio, mas no “perdão dos pecados” concedido mediante
hol'Mehushkyah/Cristo a “todo o que
crer” (Atos 13:38-39). As promessas feitas a Yaoshor'ul/Israel são, portanto, cumpridas
na Kehiláh/Igreja do Renovado Testamento [Brit'chadashá], não mediante uma restauração dos judeus
étnicos, mas através de uma redenção espiritual de todos os crentes,
juntamente com estes...
Em sua epístola aos gálatas
Sha'ul/Paulo
emprega a frase “o Yaoshor'ul/Israel do Criador” [Gl 6:16], usando a frase TODOS e isto inclui tanto judeus quanto os crentes das demais nações: “Nem a circuncisão [judeus] é cousa alguma, nem a incircucisão [nações], mas o ser
nova criatura. E a todos quantos andarem de conformidade com esta regra, paz
e misericórdia sejam sobre eles e sobre o Yaoshor'ul/Israel do ETERNO” (Gl 6:15-16).
Alguns dispensacionalistas mantêm que a frase “o Yaoshor'ul/Israel do ETERNO” refere-se
exclusivamente aos judeus crentes. Eles traduzem a palavra grega kai como
“e”, significando “adicionalmente a”. No entanto, “o Yaoshor'ul/Israel do ETERNO” refere-se
exclusivamente aos cristãos judeus que Sha'ul/Paulo supostamente distingue da
igreja como um todo, porque deixaram o legalismo para seguirem a regra de
hol'Mehushkyah/Cristo.
Unidade de Judeus e
"Gentios" [sempre na concepção pentecostal].
Esta interpretação, contudo, ignora tanto
o contexto imediato de Gálatas e a ênfase teológica mais ampla. O contexto
imediato fala de “quantos andarem de conformidade com esta regra”. Isso
inclui os crentes judaicos [aqui, as 2 Casas] e crentes das nações, uma vez que é dito que tanto a
circuncisão quanto a incircuncisão nada representam. Assim, o “Yaoshor'ul/Israel do
ETERNO” é uma descrição adicional de ambos os grupos que andam “de
conformidade com esta regra”. O contexto mais amplo realça a unidade que
ambos os grupos compartilham em hol'Mehushkyah/Cristo: “Não pode haver judeu nem grego [porque aqui ele não usa a palavra
gentio?]; nem
escravo nem liberto; nem homem nem mulher; porque todos vós sois um em
hol'Mehushkyah/Cristo Yaohushua. E, se sois de
hol'Mehushkyah/Cristo, também sois descendentes de Abraão,
e herdeiros segundo a promessa” (Gl 3:28-29).
À luz do contexto imediato e mais amplo,
o “Yaoshor'ul/Israel do ETERNO” não pode ser um grupo distinto de judeus crentes, à parte
dos crentes das nações. Alegar assim representa destruir a própria unidade que
Sha'ul/Paulo se empenha em estabelecer. Antes, a frase “Yaoshor'ul/Israel do ETERNO” foi
empregada por Sha'ul/Paulo como uma maneira explicatória para qualificar
adicionalmente “quantos andarem em conformidade com esta regra”. Ou seja,
pessoas judaicas e crentes, por entre as nações [gregos, para
Sha'ul/Paulo].
A Integração dos
"gentios" no Yaoshor'ul/Israel, por Sha'ul/Paulo
Sha'ul/Paulo ensina repetidamente a integração
de crentes das nações [não "gentios", na concepção dos que alegam que a igreja foi substituída - o
Yaoshor'ul/Israel Espiritual] em Yaoshor'ul/Israel como herdeiros das promessas do ETERNO. Em Efésios
Sha'ul/Paulo
claramente explica que os gentios que noutro tempo estavam “sem
hol'Mehushkyah/Cristo,
separados da comunidade de Yaoshor'ul/Israel, e estranhos às alianças da promessa” (isto é, apostatados - Ef
2:12), não mais são “estranhos às alianças da promessa... mas... não mais
estrangeiros e peregrinos, mesmo concidadãos dos santos”, como membros da
“família do ETERNO” (Ef 2:19).
Essa integração destes gentios [pessoas judaicas pertencentes às 10 tribos espalhadas por entre as nações] à “comunidade
de Yaoshor'ul/Israel” e “às alianças da promessa” tiveram lugar mediante Yaohushua
que uniu tanto os judeus [Yaohu'dáh/Judá] quanto os gentios [Yaoshor'ul/Israel] “para que dos dois criasse em
Sl mesmo um novo homem, fazendo a paz, e reconciliasse ambos [as 2 Casas] em um só corpo com
o ETERNO, por intermédio da cruz, destruindo por ela a inimizade” (Ef
2:15-16).
O pensamento de um propósito separado
para crentes judeus na presente era ou num futuro milênio é aqui totalmente
excluído por Sha'ul/Paulo. De fato, tal pensamento destruiria a própria unidade das
2 Casas que hol'Mehushkyah/Cristo realizou [Dn 9:24-27]. Sha'ul/Paulo explica aos efésios que foi pela
revelação do ETERNO que se tornou conhecida a ele este “mistério” de como “os
gentios [israelitas] são co-herdeiros, membros do mesmo corpo e co-participantes da
promessa em hol'Mehushkyah/Cristo Yaohushua por meio do evangelho” (Ef 3:5-6). Três vezes
Sha'ul/Paulo ressalta aqui que os gentios compartilham com
Yaoshor'ul/Israel a promessa da
aliança. Qualquer sistema teológico que divida [ou substitua] o que o ETERNO ajuntou está
operando contra o propósito divino.
Nota de o Caminho: sempre pelo
contexto, você deve observar se o autor está falado do Israel nacional [Judá
+ Israel] ou da Casa de Israel [10 tribos]...
A Imagem Paulina da
Oliveira
Em Romanos 9-11 Sha'ul/Paulo descreve a
integração de gentios [10 tribos do norte] em Yaoshor'ul/Israel utilizando a imagem efetiva do enxerto de
ramos bravos de oliveira (10 tribos) à única oliveira do
Yaoshor'ul/Israel do ETERNO (Rm
11:17-24). Observem que para Sha'ul/Paulo a salvação dos gentios não resulta no
brotar de uma nova oliveira, mas em renxertar os mesmos na mesma oliveira (vs 23). Quanto aos crentes das nações [nós], se aceitarmos ao Messias do
yaoshorul'itas/israelitas (Jo 4:22), seremos ENXERTADOS (não re-enxertados) na Oliveira que é Yaohushua hol'Mehushkyah!
A árvore de Yaoshor'ul/Israel não é arrancada por
causa de descrença, mas é podada, ou seja, reestruturada mediante o enxerto
de ramos vindo das nações [nós] e de gentios (os da Casa de
Yaoshor'ul/Israel) a serem re-enxertados. A Kehiláh/Igreja vive da raiz e tronco do
Yaoshor'ul/Israel do Velho
Testamento (Rm 11:17-18). Por meio dessa expressiva imagem, Sha'ul/Paulo descreve
a unidade e continuidade que existe no plano redentor do ETERNO para
Yaoshor'ul/Israel e Sua Kehiláh/Igreja.
Inter-relação Entre
Yaoshor'ul/Israel e a Kehiláh/Igreja.
Os dispensacionalistas apelam a Rm
11:25-26 para argumentar em favor de uma futura conversão da nação de
Yaoshor'ul/Israel, independentemente da Kehiláh/Igreja. A passagem assim reza: “Porque não
quero, irmãos, que ignoreis este mistério, para que não sejais presumidos em
vós mesmos, que veio endurecimento em parte a Yaoshor'ul/Israel até que haja entrado
a plenitude dos gentios. E assim todo o Yaoshor'ul/Israel será salvo” (Rm
11:25-26). Os dispensacionalistas explicam esta passagem como ensinando uma
conversão em larga escala da nação de Yaoshor'ul/Israel após a reunião da plenitude dos
"gentios" estar completa, pouco antes do tempo do Retorno de
hol'Mehushkyah/Cristo.
Essa interpretação ignora quatro
importantes observações. Primeiro, a frase “todo Yaoshor'ul/Israel será salvo”
não se refere apenas à última geração de judaicos, uma vez que esta
seria apenas uma fração de todos os judaicos que até então viveram. Em segundo lugar, o
texto não está discutindo a sucessão temporal, mas a maneira pela qual
Yaoshor'ul/Israel será salvo. O texto não diz “e então [após a reunião dos gentios]
todo Yaoshor'ul/Israel será salvo”. Antes, declara: “E assim [desse modo, pelo fato de
os judaicos serem movidos por ciúmes pela salvação dos israelitas] todo
Yaoshor'ul/Israel [as 2 Casas] será salvo”. Em terceiro lugar, os israelitas estão sendo salvos por
serem re-enxertados na mesma oliveira em que os judaicos [e crentes advindo das nações] também estão. Assim,
a salvação dos judeus não ocorre independentemente da dos demais crentes, mas
concomitantemente a isso.
Por fim, se a reunião de um número pleno
de gentios [israelitas] tem lugar ao longo da história, há razão para duvidar que o mesmo
também seja verdadeiro quanto à reunião dos judeus. De fato, no vs. 31
Sha'ul/Paulo
especificamente declara que os judeus “agora foram desobedientes, para que
igualmente eles alcancem misericórdia, à vista da que vos foi concedida”.
Essas observações claramente indicam que Sha'ul/Paulo aqui não está apresentando
uma ordem de dispensações sucessivas [conceito anti-bíblico], mas uma promessa de interelação
dinâmica entre a salvação de Yaoshor'ul/Israel e a da Kehiláh/Igreja na pessoa do Messias.
O equivocado pressuposto de dois povos
[judaicos e demais crentes, das nações] com dois destinos em grande medida deriva de uma teologia de desprezo para
com os judeus [o Povo do ETERNO], antes que do ensino bíblico de um rebanho, um apascentador, e um
destino. O Novo Testamento frequentemente fala dos judaicos em cotejo com os
gentios (israelitas), nunca ensina ou deixa implícito que o ETERNO tenha em mente um futuro
separado para Yaohu'dáh/Judá distinto daquele planejado para os israelitas e ou a nós. Há uma
unidade existente entre Yaoshor'ul/Israel e a Kehiláh/Igreja. Na Nova
Yah'shua-oléym/Yah'shua-oléym estão inscritos tanto os nomes das doze tribos
de Yaoshor'ul/Israel [Yaohu'dáh/Judá + Yaoshor'ul/Israel] quanto os nomes
dos doze apóstolos, os primeiros nas doze portas e os últimos nos doze
fundamentos (Ap 21:12,
14), pois através deles [mediante Yaohushua], as Duas Casas podem ser reunidas! A
Kehiláh/Igreja e Yaoshor'ul/Israel [como um todo] assim compartilham não só da mesma salvação presente,
mas também da mesma glorificação e restauração finais. O futuro de
Yaoshor'ul/Israel é
visto no Novo Testamento, não em termos de um reino milenial político na
Palestina exclusivamente para eles, mas em termos de bênção eterna
compartilhada com os remidos de todas as eras numa nova terra que será
restaurada durante o milênio! Leia Zc 8:23; Is 14:1.
Conclusão.
À luz das considerações anteriores
concluímos que o ensino popular promovido por “Left Behind” [deixado para
trás, um popular filme religioso e série de livros de ficção escatológica]
de um desaparecimento súbito de milhões de cristãos, deixando para trás uma
massa de judeus descrentes e pessoas não convertidas, é uma ficção enganosa
e não uma verdade bíblica. A popularidade desse engano pode ser atribuído à
falsa premissa de que os crentes serão poupados de sofrer a tribulação
final.
Nota de o Caminho1:
Os
pré-tribulacionistas crêem que o governo do anti-cristo ocorrerá dentro da
tribulação após o ARREBATAMENTO da Kehiláh/Igreja (2ª parte dos sete anos da última
semana de Dayan'ul/Daniel, segundo eles - ONDE ESTÁ ESCRITO QUE DEVEMOS COLOCAR A ÚLTIMA SEMANA NO FUTURO?) e,
repetimos, os que assim crêem correm o risco de NÃO reconhecerem o
Verdadeiro Yaohushua em Sua volta confundindo-O com o anticristo, pois ao verem
Yaohushua nas nuvens e como "ainda" a igreja não foi arrebatada, não
julgarão ser Yaohushua! Mais um engano satânico ensinado dentro de muitas
igrejas. Por isto Sha'ul/Paulo foi enfático aos tessalonicenses: Ninguém de modo
algum vos engane; porque isto não sucederá sem que venha primeiro a
apostasia e seja revelado o homem do pecado, o filho da perdição... II
Ts 2:3 (leia o capítulo todo).
Nota de o Caminho2:
A
IASD, seguindo a sua falsa profetiza [EGW], além de usar uma passagem de
Yarmi'yaohuh [Jr 24:5] fora do contexto - se bem que se "ela" continuasse a ler a
passagem constataria seu erro - diz que a Terra estará vazia durante o
milênio e para provar que a Igreja estará durante o milênio no "céu",
precisa LER o APOCALIPSE 20 (só este capítulo) fora da sua ordem
cronológica, indo de encontro com o profeta que constantemente diz:
depois desta coisas... Isto é cronologia!
CLIC AQUI para ver um debate sobre este tema e tire suas
conclusões!
Numa época em que as pessoas engolem toda
sorte de analgésicos para evitar ou aliviar a dor, não surpreenda-se que
muitos estejam dispostos a engolir também o engano de um Arrebatamento
pré-tribulacional - um ensino que promete às pessoas isenção do sofrimento
da tribulação final. Tal ensino atraente, contudo, não carece apenas de
suporte bíblico, mas é também incriminatório do caráter do CRIADOR. Retrata o
CRIADOR como um Ser discriminador; que dá tratamento preferencial à
Kehiláh/Igreja
removendo-a de sobre a Terra, antes de despejar a tribulação final sobre os
que são deixados para trás e você, "lá do céu" vendo os seus entes queridos
tendo uma segunda chance debaixo de muitas tribulações imposta pelo
anti-cristo!
“Left Behind” [deixado para trás]
posiciona a conversão de muitos descrente durante a tribulação - um ensino
fora do contexto. Repetidamente o Apocalipse afirma que aqueles que
experimentam as pragas finais “não se arrependeram de sua obras” (Ap
16:11; 16:9). Ademais, destrói a unidade e finalidade da Vinda de
hol'Mehushkyah/Cristo,
apresentada nas Escrituras como um evento único que ocorre após a Grande
Tribulação. Nessa ocasião os santos adormecidos serão ressuscitados (entre eles, os 144.000 - judeus naturais selados nos dias apostólicos), os
santos vivos serão transformados juntamente como os crentes de todas as eras (grande multidão) se
reunirão com o Messias sobre o Monte Sião - Yaohu'shua-oleym/Yah'shua-oléym terreal - iniciando-se o
governo messiânico de Yaohushua em SEU trono [Ap 3:21]. E aqueles que não aceitarem o
Messias vindouro “sofrerão penalidade de eterna destruição, banidos da face
do Messias” (II Ts 1:9).
Não haverá uma segunda chance para a
imensa maioria dos que
não O aceitarem por ocasião da Sua vinda, porque o fogo purificador de
Sua presença consumirá todos os pecadores... Nossa bendita esperança repousa
não sobre a ficção de desaparecer subitamente no espaço, mas na promessa do
retorno de hol'Mehushkyah/Cristo para restaurar o Trono de Davi! At 15:16.
Nota de o Caminho: Como sabemos,
durante o reino milenar de Yaohushua, aqui na Terra, formar-se-á nações
oriundas dos poucos que restarem [Is 24:6] (como a
areia do mar - Ap 20:3, 8) e para estes sim (que nascerem durante o
milênio) haverá a possibilidade de morte, ou seja, de perder-se!
Referências:
1. Hal
Lindsey, The Rapture: Truth or Consequences (New York, 1983), p. 24.
2. Hal
Lindsey, The Late Great Planet Earth (Grand Rapids, 1970), p. 54.
3. Para uma pesquisa
breve, mas informativa, do desenvolvimento do pré-tribulacionismo, ver
Richard R. Reiter, "A History of the Development of the Rapture Position,"
The Rapture.
Pre-, Mid-, or Post-Tribulational
Symposium
(Grand Rapids, 1984), pp. 24-34.
4. Ver
também Norman F. Douty, Has Christ's Return Two Stages? (New York,
1956); Alexander Reese, The Approaching Advent of Christ (Grand
Rapids, 1975).
5. John F.
Walvoord, The Rapture Question (Grand Rapids, 1957), p. 50.
6. C. C.
Ryrie, Dispensationalism Today ( Chicago, Moody Press, 1965), p. 159.
7. Hal
Lindsey, The Late Great Planet Earth (Grand Rapids, 1970), p. 143.
8. Ibid.
9. John F.
Walvoord, The Revelation of Yaohushua (Chicago, 1966), p. 103.
Fonte:
www.azenilto.org/59aARREBATA.html
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