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A Terra é plana? Acredite ou não, essa é "A" Teoria da Conspiração do ano (2016)...

Nós sabemos: 2016 mal começara, e já tínhamos a "teoria de conspiração” do ano.... Vivemos em uma Matrix que nos faz crer em uma Terra Global, dizem eles!


Não se sabe bem a razão, mas argumentos de que a Terra é plana - fato não só contestado por imagens tiradas do espaço, mas também por investigações matemáticas que datam desde a Grécia antiga - ganhou manchetes pelo mundo todo, recentemente. Até famosos, como o rapper americano B.o.B., embarcaram na onda e passaram a doutrinar seguidores em redes sociais. Mas como explicar este fenômeno que faz os céticos torcerem o nariz?

Quem são os crentes da Terra plana? Onde estão? Qual é o nível escolar deles?

Eles acreditam basicamente, que há uma "conspiração” mundial envolvendo cientistas e agências espaciais para que todos acreditem que a Terra é esférica. É dito que estamos em um disco cir-cular, não em um globo, com o Polo Norte no meio e a Antártida em toda a borda. Assim como, em parte, civilizações antigas (ênfase no antigas) acreditavam. Em matéria do jornal inglês The Guardian, é citado que os seguidores dessa teoria são "quase como uma religião".

Não se sabe qual é realmente o tamanho do grupo. Mas, como em qualquer assunto, fanáticos fazem barulho. Principalmente na internet. Em grupos de Facebook, posts no Twiter, vídeos no YouTube do tipo “Saindo da Matrix”, fóruns... Qualquer espaço vira uma plataforma para eles es-palharem a "palavra". Mas há até sociedades que se reúnem em torno da causa - a mais famosa é a Flat Earth Society, que conta até com site próprio, mas há outros grupos que divergem entre si sobre vários assuntos envolvidos no tema.

Inúmeros fatos são apontados pelos membros dos grupos. As alegações para isso vão desde "de-saparecimento de navios" no "horizonte reto" (mas não citam que barcos ficam só parcialmente visíveis no horizonte por causa da curvatura terráquea). Muitos membros que questionam o for-mato do nosso planeta são vistos como piadistas, o que torna difícil a teoria ser levada a sério. Recentemente, o fundador do grupo extremista Boko Haram, Mohammed Yusuf, o rapper norte-americano B.o.B. e a atriz pornô Tila Tequila declararam acreditar na Terra plana; e agora entre os pentecostais, muitos já estão “embarcando” neste barco “furado”.

Talvez uma visita ao passado seja útil nesta história. Um dos argumentos dos crédulos em uma conspiração mundial sobre o formato da Terra (qual seria o sentido dessa conspiração?) é de que a Nasa (Agência Espacial Norte-Americana) manipula imagens e informações sobre o assunto. Mas é bom lembrar que não foi a instituição governamental dos Estados Unidos quem "inventou" o formato esférico do planeta. Vamos a uma linha do tempo sobre o assunto:

O que os antigos diziam: 

- Por volta do século 16 a.C.: A cosmologia antiga da Mesopotâmia e do Egito acredita em uma Terra plana e circular, como um disco, cercada por um oceano cósmico.

- Por volta do século 8 a.C.: O poeta Homero descreve a Terra como um disco plano. O mapa-mundi babilônico segue na ideia da Terra cercada por um oceano cósmico. Na mesma época, a teoria da Terra plana e circular era citada em escritos bíblicos. O mesmo período ainda tem is-raelitas seguidores desta cosmologia. Na Índia antiga, acreditava-se na Terra como um disco com quatro continentes ao redor de uma montanha.

- Por volta do século 6 a.C.: Filósofos gregos começam a apontar a possibilidade de a Terra ser esférica. Sim, gregos da Grécia antiga, mais de 2 mil anos atrás. Há uma disputa de quem teria sido o primeiro. Mas sabe-se que os famosos Pitágoras e Aristóteles já começam a apontar uma Terra circular por causa de observações e cálculos feitos à época. A proposição passou a ser a mais comum, embora alguns filósofos da época ainda falassem em uma Terra plana.

- Por volta do século 1 d.C.: A China acredita em uma Terra plana. Nesta época, já quase ne-nhum grego questionava a esfericidade da Terra.

- Por volta do século 2 d.C.: A visão esférica é sustentada pelos primeiros cristãos.

A Idade Média

- Século 5 d.C.: O monge Cosmas Indicopleustes, no Egito, escreve um livro chamado Topogra-fia Cristiana em que diz que a Terra não só é plana, como retangular. No mesmo período, o início da Idade Média na Europa deixou a produção intelectual em segundo plano - ainda assim, muitas teses citavam Terra esférica. A partir do século 8, nenhum cosmógrafo ou filósofo famoso na Eu-ropa questionou a esfericidade.

- Século 13 d.C.: No Islã, visões mais tradicionais e antigas da Terra plana começam a ser revi-vidas com o declino da Idade de Ouro islâmica.

Tempos modernos

- Século 17 d.C.: A China ainda acreditava que a Terra era plana. Somente após a entrada da cultura europeia de astrônomos com os jesuítas a teoria foi modificada.

- Século 19 d.C.: Mito de que a Terra é plana ressurge entre alguns fanáticos, principalmente por causa do escritor norte-americano Washington Irving, que escreveu um livro sobre Cristóvão Colombo.

- 1972: A primeira imagem completa da Terra tirada do espaço (acima), feita pelos astronautas norte-americanos a caminho da Lua, mostra formato esférico, como os cálculos e teóricos mos-travam.

- Atualmente: Crença na Terra plana é costumeiramente citada por grupos e indivíduos sem cultura, isolados. Nunca um cientista de renome. 

O QUE DIZEM OS DEFENSORES DA "TERRA PLANA":

NOTA: Em vez de manter TODAS as citações destes defensores, entre aspas, optamos em eliminar tais aspas; mas não se esqueça que deste ponto em diante [até o tópico: Eratóstenes e a circunferência da Terra], são citações dos defensores da Terra Plana... Através de notas, faremos as nossas intervenções.

Os argumentos usados em favor da Terra esférica são, em nossa opinião, outra prova de que a Terra é plana, tendo em vista a enorme fraqueza e debilidade de tais ‘evidências’.

• Argumentos contra a Terra Plana

a) Os satélites da NASA.

b) Os barquinhos que desaparecem no horizonte.

c) O eclipse.

d) O fato dos outros planetas serem um globo.

Analisando um por um, começando pelo argumento da NASA:

O principal argumento usado pelos globalistas é na verdade uma fé cega na NASA, como se esta fosse uma organização super honesta e ultra confiável que jamais poderia nos fazer de palhaços. Ou seja, a “evidência” se baseia inteiramente na suposição de que a poderosa NASA está sendo totalmente honesta em mostrar as fotos e vídeos feitos por seus “satélites” e “atornautas”, que mostram uma Terra redonda em algum lugar muito distante no espaço. Para nos, os terraplanis-tas, a NASA é justamente a principal organização que encabeça o plano de conspiração mundial da Terra redonda, e as evidências indicam isso claramente, visto que poucas instituições tem se mostrado tão fraudulentas quanto a NASA”.

Vamos começar com uma análise breve da famosa ida à lua, que supostamente aconteceu em 20 de julho de 1969 ...

Nota de oCaminho: Seria ilógico se eles aceitassem as viagens espaciais, com a consequente ida à Lua, pelos americanos. Na realidade, uma das primeiras “teorias da conspiração” foi a “fal-sidade” desta viagem...

O que deveria ser debatido não é se a NASA é uma fraude que vive a enganar as pessoas, mas sim por que a NASA é uma fraude que vive a enganar as pessoas. Que ela é uma fraude, isso já está fora de dúvida. A grande questão é: por que ela precisaria nos enganar? No caso da falsa ida à lua, alguns têm uma resposta simples: para levar vantagem sobre a União Soviética no contexto da Guerra Fria. Mas essa não parece ter sido a motivação maior, porque ela continua nos enganando até hoje com suas fotos fake da Terra, mesmo com a Guerra Fria já tendo acabado há décadas...

Nota de oCaminho: Para manter a “fraude”, hoje temos diversas outras “agencias espaciais” (européia, russa, chinesa, indiana, etc) e a Rússia matem um programa para uma nova ida à Lua! 

Então, ressurge a questão: por que a NASA nos engana? Por que ela precisa adulterar fotos da Terra com duplicatas ridículas e manipulações risíveis, quando seria muitíssimo mais fácil sim-plesmente tirar uma foto verdadeira de um de seus vários supostos satélites verdadeiros, sem precisar perder nem um segundo com edições vagabundas feitas para enganar o público leigo com truques mentirosos? Se eles estão realmente filmando e fotografando uma Terra redonda verdadeira, por que precisar falsificar fotos e se contradizer o tempo todo?

A resposta é uma só, e é muito simples: Porque eles sabem que precisam te enganar para fazer você pensar que a Terra é um globo.

Nota de oCaminho: Mas que argumento pífio; ‘enganar’ porque? Isto os terraplanistas não ex-plicam!

Assim, são essas mesmas fotos e esses mesmos vídeos fraudulentos de satélites misteriosos e absolutamente suspeitos que são hoje em dia utilizados como a prova número 1 de que a Terra é um globo!

O mais engraçado é que até os cientistas mais famosos e preferidos dos globalistas tem sugerido que a Terra não é um globo, e disso ninguém fala nada. O queridinho dos ateus e agnósticos, Neil deGrasse Tyson, disse, nada a mais e nada a menos, que a Terra tem o formato parecido com o da pêra(!), embora nenhum satélite da NASA jamais tenha filmado ou fotografado uma “Terra-Pêra” na história. E há poucos anos atrás foi até bem noticiado que alguns geólogos che-garam à conclusão de que a Terra é na verdade um geóide, embora nenhum satélite jamais te-nha filmado ou fotografado a Terra como sendo um geóide. Isso mostra que nem mesmo os ci-entistas “tradicionais”, “respeitáveis” e “não-conspiratórios” dão qualquer crédito para as fotinhas da NASA. Mas se um terraplanista diz a mesma coisa e rejeita as fotos e vídeos da NASA, aí não pode, é conspiração!

• Os barquinhos que desaparecem no mar

Vamos agora para a “prova” número 2 da Terra redonda: os barquinhos que somem no horizonte. Para os globalistas, essa é a prova da tal curvatura da Terra, que já vimos anteriormente que simplesmente não existe, e que todos os testes práticos a refutam. De fato, a olho nu, você vê o barquinho desaparecendo no horizonte, e às vezes parecendo “descer”. Contudo, se você pegar uma câmera ou um telescópio, o que você verá? Claro: o tal barquinho! Portanto, se o barquinho ainda é visível a uma câmera ou a um telescópio depois que a olho nu “desaparece” no horizonte, então obviamente é porque esse desaparecimento não tem nada a ver com a tal “curvatura” da Terra, mas com qualquer outra coisa.

Nota de oCaminho: Usando os mesmos argumento deles, os terraplanistas, vamos usar um te-lescópio “potente” para daqui, enxergarmos a África!!!

Se fosse por causa da curvatura da Terra, então o barquinho não poderia ser visto de jeito ne-nhum por um amplificador de visão, que, por mais potente que fosse, não conseguiria enxergar nada que já estivesse abaixo da curvatura, e, portanto, inteiramente fora de qualquer campo de visão.

Então, se o desaparecimento do barquinho em nada tem a ver com a curvatura da terra, por que o barquinho desaparece? Em outras palavras, por que não conseguimos enxergar os outros con-tinentes, como alguns néscios têm dito que seria possível se a Terra fosse plana? São várias as respostas possíveis, o que inclui o fato dos nossos olhos não serem suficientemente potentes pa-ra enxergar a distâncias tão longas, a questão da perspectiva (veja aqui), a questão da refração (veja aqui) e até mesmo a poluição atmosférica. Se a poluição atmosférica mal nos permite en-xergar um palmo à frente do nariz na China, como os “gênios” querem que enxerguemos o con-tinente inteiro do outro lado?

Nota de oCaminho: Mas, como no Brasil não temos esta “poluição” então peguemos nossos “binóculos” e vamos observar os pinguins, lá na Antártida!

• O Eclipse

Nota de oCaminho: No vídeo ao lado, podemos observar que quando um eclipse ocorre na “Terra Plana”, somente é visto, numa visão particular, para aqueles que estão logo a-baixo dos “astros”... e que tipo de orbita teriam para que pelo menos uma vez ao dia estes astros passem "sobre" a cabeça de  umdos habitantes desta Terra Plana? Perguntas que jamais é feita por pessoas sem cultura, que creem neste "vento de doutrina"...

Ef 4:14 - ...para que não mais sejamos meninos, inconstantes, levados ao redor por todo vento de doutrina, pela fraudulência dos homens, pela astúcia tendente à maquinação do erro.


• O formato dos outros planetas

A quarta e última objeção é a mais idiota de todas. “Se todos os planetas parecem esféricos, en-tão a Terra também é”! Com essa mesma lógica, um estrangeiro que não saiba nada de futebol poderia concluir que, se todos os jogadores não podem colocar a mão na bola, então o goleiro também não pode. Para um terraplanista, um argumento como esse soa como alguém que visse que todas as lâmpadas da sua casa são redondas, e então concluísse que a sua casa também é redonda! Obviamente, este é um raciocínio falacioso e falso. Além disso, as estrelas aparentam claramente não serem esféricas como o sol e a lua...

Nota de oCaminho: Que estultícia! Para se crer em uma “Terra Plana”, não podemos acreditar no movimento de rotação dos astros, que é o principal fator da geração de astros esféricos, cuja matéria inicial passou do gasoso para o estado líquido; só solidificando quando mais frios... Mas eles, não renegam este movimento!

Por fim, de acordo com a própria teoria globalista, os cometas não têm forma esférica, sendo disformes, e as galáxias são discos espiralados. Portanto, concluir que o nosso “planeta” seja uma bola simplesmente porque outros corpos celestes são uma bola é como pensar quando es-tamos numa floresta que também somos uma árvore. Não faz sentido algum. Para o lixo este ar-gumento.

Nota de oCaminho: No início deste tópico, eles afirmam que só porque os demais astros sejam esféricos, não indica que a Terra tenha que ser esférica... Assim, para eles, a Terra seria uma exceção!!!


• Viagens no globo?

Uma dúvida às vezes lançada sobre a Terra plana é quanto às viagens de navio ou de avião em torno da Terra, como as famosas “voltas pelo mundo”. Na realidade, o que essas pessoas fizeram não foi dar a “volta no globo”, mas a “volta no plano”.

Nota de oCaminho: Pronto! Tá provado (segundo eles)!!! Mas, em nossos dias, temos um fato consternador: os navios [os aviões também] que saem da Inglaterra, para obterem uma rota bem mais curta, não seguem pela linha do Equador até alcançar os EUA; mas sim, seguem uma rota curva, rumo ao pólo Norte... Agora pegue uma laranja e marque dois pontos opostos, pró-ximos à linha do Equador. Com uma régua, meça a distância aproximada entre estes dois pon-tos... AGORA, procure medir a distância entre os pontos, descrevendo – coma régua – uma rota polar e pasme, a distância ficou menor!!! Bingo: Terra redonda!!!

Uma prova cabal da Terra plana através da aviação vem do pouso de emergência que um avião que estava indo de Bali para Los Angeles fez no Alaska, quando uma mulher deu à luz no avião. Só tem um detalhe: no mapa do globo, o Alaska fica mais longe do que o próprio destino do vôo! Este pouso de emergência só faz sentido no mapa da Terra plana (cujo centro dos continen-tes é o chamado Pólo Norte), onde o Alaska é de fato um intermediário entre Bali e Los Angeles...

Nota de oCaminho: Aqui começa a cair o argumento dos “terraplanistas”: Los Angeles só fica mais “distante” de for observado em um mapa (e não em um globo, como afirma o texto acima, dos “terraplanistas”), comumente chamado de “planisfério” onde as imagens são praticamente “esticadas” para se obter um mapa global; qualquer estudante do 2º grau, sabe disto!!! No mesmo exemplo do navio acima, está a explicação porque o Alaska era a opção mais rápida! Num planeta “redondo”, o Alaska vem antes de Los Angeles, portanto, desceram antes de chega-rem ao destino final... Veja isto em um Globo! 


• O que diz a Bíblia?

Se você não for religioso, pode se limitar aos argumentos lógicos e científicos passados até aqui. Nesta parte, falarei especificamente aos cristãos que crêem na Bíblia e em sua inspiração... Afi-nal, qual é o modelo que a Bíblia atribui à Terra? O único texto usado pelos globalistas é o de Is 40:22, que diz:

“Ele é o que está assentado sobre o círculo da terra, cujos moradores são para ele como gafa-nhotos; é ele o que estende os céus como cortina, e os desenrola como tenda, para neles habi-tar”.

Nota de oCaminho: Único texto? E porque usaram uma versão pentecostal para Is 40:22? Con-sulte outras Escrituras o observe...

Os globalistas interpretam que este “círculo da terra” se refere ao globo deles, e inclusive há al-gumas poucas versões que adulteram a Bíblia traduzindo por “globo” em vez de “círculo”. Nada mais longe da verdade, visto que a palavra hebraica que significa “globo” é gullah, que foi usada, por exemplo, em II Cr 4:12, que diz:

“As duas colunas, os globos, e os dois capitéis sobre as cabeças das colunas; e as duas redes, para cobrir os dois globos dos capitéis, que estavam sobre a cabeça das colunas”.

Por que Yashua’yah não usou essa palavra hebraica que significa “globo”? Obviamente, porque ele não tinha um globo em mente. No mesmo livro de Yashua’yah também vemos o termo “bola” (“certamente te enrolará como uma bola...” – Is 22:18), do hebraico duwr, mas este termo tam-bém nunca aparece na Bíblia de forma análoga ao formato da Terra. Nem “globo”, nem “bola”, são termos bíblicos que caracterizem o nosso “planeta”.

Nota de oCaminho: Estes “terraplanistas” exigem que os escritores bíblicos tenham formação acadêmica, com especialização em geografia! Mas quando lêem a palavra VIRGEM em Mt 1:18 (Cf. Is 7:14), daí não se importam que o “tradutor” usasse este termo em vez do original, “jo-vem” em Is 7...

A palavra usada em Isaías 40:22, de acordo com a famosa e mundialmente reconhecida Concor-dância de Strong (o dicionário de hebraico e grego mais usado pelos estudiosos bíblicos para chegar à compreensão dos termos originais), é chuwg, que possui dois significados. Um deles é “círculo”, e o outro é “abóbada celeste” (Strong, 2329). Qualquer um dos dois refuta a Terra es-férica, tendo em vista a diferença entre círculo e esfera. Círculo é uma figura bidimensional, um polígono de infinitos vértices e infinitos lados. Esfera, por sua vez, é uma figura tridimensional, um poliedro de infinitos vértices e infinitas faces.

Nota de oCaminho: E o que seria uma abóbada! Seria um “prato”???

Vejamos novamente o formato da Terra plana:

Como vemos, a superfície terrestre é um círculo plano, e se o significado de chuwg no texto de Isaías for mesmo de “círculo”, é a ele que o texto se refere. Mas este é o significado mais impro-vável, visto que ele é o habitual em textos que não estão falando do formato da Terra. A Concor-dância de Strong nos diz que, nestes casos, o significado é de “abóbada”. O que é uma abóbada? Uma abóbada é uma construção em forma de arco, como uma cúpula. Ela é exatamente o mes-mo que os terraplanistas chamam de “domo”, aquilo que fica acima do nosso “planeta” e nos co-bre. É por isso que a NVI (Nova Versão Internacional) traduz por “cúpula”:

“Ele se assenta no seu trono, acima da cúpula da terra, cujos habitantes são pequenos como ga-fanhotos. Ele estende os céus como um forro, e os arma como uma tenda para neles habitar” (Is 40:22).

Nota de oCaminho: Confirmada pela mais corrupta das versões, a NIV...

Em outras palavras, a Terra tem uma cúpula que a cobre por cima, mais conhecida como “domo”. O trono de Criador está acima desta cúpula, segundo o relato bíblico, e Criador estende os céus como um “forro” (ACRF) ou uma “cortina” (NVI) sobre o domo, vendo os habitantes da terra “pequenos como gafanhotos” (NVI) lá de cima. Essa é a visão bíblica sobre a Terra, perfeitamen-te compatível com o modelo da Terra plana, mas impossível de ser considerada no modelo global.

Nota de oCaminho: Evidentemente este “DEUS” terraplanista não é onipresente, por isto só enxerga o que está à frente dos seus olhos!

Essa “abóbada” ou “cúpula” (domo) que cobre o nosso “planeta” acima de nós é bastante ressal-tada na Bíblia, que diz:

"Grossas nuvens o encobrem, de modo que não pode ver; e ele passeia em volta da abóbada do céu” (Jó 22:14).

"Ele é o que edifica as suas câmaras no céu, e funda sobre a terra a sua abóbada; que chama as águas do mar, e as derrama sobre a terra; o Criador é o seu nome” (Amós 9:6).

Uma abóbada no céu é algo completamente sem sentido em uma Terra esférica, e repeti-la tan-tas vezes na Bíblia só faria sentido se ela realmente existisse, o que só condiz com a Terra plana. A abóbada serve para cobrir uma superfície circular tal como a bandeja de uma pizza, sendo que a Terra em forma de disco plano seria coberta por esta cúpula ou domo. Este domo, por sua vez, é também chamado de “firmamento”, pelo fato de não ser algo invisível ou ilusório, mas uma coisa firme que impede qualquer um de atravessá-lo: “Acaso podes, como Ele, estender o fir-mamento, que é sólido como um espelho fundido?” (Jó 37:18).

Nota de oCaminho: Repito: que mal há em o escritor bíblico imaginar-se o centro das atenções? Para ele, tudo está à sua volta, e não ele à volta de tudo! Em sua “visão” há uma “cúpula” sobre ele!!! Assim, o escritor não está falando “uma cúpula sobre o mundo”!!!

A Bíblia não nos especifica qual é a matéria do firmamento (domo), mas compara com um “espe-lho fundido” e diz que é “sólido”, ou seja, de consistência dura, maciça. Isso significa que nin-guém da Terra pode atravessar o domo.

Nota de oCaminho: a poesia deve ser lida ao pé da letra; literalmente? Uma cúpula intranspo-nível? Coitado de Sha’ul, deve ter amassado a cara ao ir ao terceiro céu!

Há muitos textos que também provam de forma nítida e absolutamente indiscutível o movimento do sol e da lua acima da nossa Terra, com Salomão dizendo que o sol “corre”:

“O sol nasce, e o sol se põe, e corre de volta ao seu lugar donde nasce” (Ec 1:5).

Nota de oCaminho: Ao pé da letra, chegando no poente (que seria uma má palavra neste caso), ele “num piscar de olhos” (rapidamente) volta ao “nascente”!!! Sendo assim, Shua’olmoh está dizendo que não há NOITE, apenas DIA!

Quando Yaosh precisou que Criador interviesse na natureza e mantivesse o dia claro para que o seu exército vencesse uma batalha, ele não orou para que Criador detivesse a Terra em um su-posto movimento de rotação e translação em torno do sol, mas sim que o sol se detivesse e pa-rasse temporariamente de correr sobre a Terra, como de fato aconteceu:

“Então Yaosh falou ao Criador, no dia em que o Criador entregou os amorreus na mão dos filhos de Yaoshor’ul, e disse na presença de Yaoshor’ul: Sol, detém-se sobre Gibeom, e tu, lua, sobre o vale de Aijalom. E o sol se deteve, e a lua parou, até que o povo se vingou de seus inimigos. Não está isto escrito no livro de Jasar? O sol, pois, se deteve no meio do céu, e não se apressou a pôr-se, quase um dia inteiro” (Js 10:12-13).

Note ainda, neste mesmo texto de Yaosh, que o sol se deteve sobre (ou seja, em cima) de Gibe-on, e a lua se deteve sobre o vale de Aijalom. Isso seria impossível de acontecer caso o escritor bíblico inspirado pensasse que o sol está há 150 milhões de km de distância da Terra em vez de estar correndo “sobre” ela, isto é, por cima dela, exatamente como os terraplanistas afirmam. Na visão globalista da Terra, o sol não pode estar em uma cidade e não sobre outra!

Além disso, se foi mesmo a Terra que parou nesta ocasião por quase um dia inteiro (como afir-mam os globalistas), os cientistas alegam que tal detenção da Terra causaria uma catástrofe de-vastadora, resultando até em aumento da gravidade e da temperatura, além de deixar evidên-cias geológicas que simplesmente não existem. Ou seja: ou o relato é falso, ou de fato ele acon-teceu exatamente da forma que a Bíblia o descreve: com o sol e a lua interrompendo seus mo-vimentos temporariamente sobre a Terra plana.

Nota de oCaminho: Tem que haver uma explicação simplista (além de dar nota zero para a prova de geografia de Yaosh) não é? Jamais seria o poder do Criador agindo, não é???

Em Jó, a Bíblia também nos diz que Criador pode dar ordens ao sol para não “nascer”, e diz que as estrelas estão “seladas”:

“Ele é o que remove os montes, sem que o saibam, e os transtorna no seu furor; o que sacode a terra do seu lugar, de modo que as suas colunas estremecem; o que dá ordens ao sol, e ele não nasce; o que sela as estrelas” (Jó 9:5-7)

De fato, é exatamente nisso que os terraplanistas creem. O sol pode parar se Criador assim qui-ser, porque é ele (e não a Terra) que está em movimento, e as estrelas estão “seladas” (presas) no firmamento (domo).

A Bíblia considera o movimento dos astros como sendo eles de fato luminares que se movem no céu, como o próprio Criador Criador afirma em Gênesis:

Nota de oCaminho: De tão estulto que são, não percebem as contradições que escrevem... Se as estrelas estão fixas, então como se movem, como acabam de afirmar neste último parágrafo? Observe o texto de Gênesis por eles postados, abaixo... Analise bem e veja que as estrelas estão entre os luminares!!!

“E disse Criador: haja luminares no firmamento do céu, para fazerem separação entre o dia e a noite; sejam eles para sinais e para estações, e para dias e anos; e sirvam de luminares no fir-mamento do céu, para alumiar a terra. E assim foi. Criador, pois, fez os dois grandes luminares: o luminar maior para governar o dia, e o luminar menor para governar a noite; fez também as estrelas. E Criador os pôs no firmamento do céu para iluminar a terra” (Gênesis 1:14-17)

Aqui temos o claro indício de que a lua também é um “luminar”, ou seja, que ela possui luz pró-pria, como também atestam evidências científicas. Ela não é apenas um refletor da luz do sol, como se o sol fosse o único luminar existente (contrariando a Bíblia). Além disso, note que o sol e a lua foram colocados no firmamento (domo), que fica acima da Terra, onde fazem seus mo-vimentos que geram os dias e as estações do ano. Como está claro no texto, as estações não provém do movimento da Terra em torno do sol, mas sim do movimento do sol e da lua em cima da Terra, no firmamento.

Nota de oCaminho: Explicar a inversão entre hemisfério norte e sul em relação às estações, e-les nem pensam em explicar! Dizer que a Lua tem luz própria [qual é a origem da luz nestes as-tros? Para eles, Sol e estrelas são coisas diferentes!!!] chega a ser risível... Somente por consi-deração aos que estão embarcando agora nesta utopia satânica (Terra Plana) é que devo conti-nuar a refutar este estudo; se bem que neste momento estou sentindo muito enjôo de tanta ignorância (Mt 5:19)!

É interessante que absolutamente nenhuma passagem bíblica diz qualquer coisa sobre um su-posto movimento da Terra em torno do sol ou de si mesma. Não há nem mesmo a mais mínima sugestão a este respeito. Em vez disso, a Terra é apresentada sempre como estando “firmada” e não podendo ser “abalada”:

“Dizei entre as nações: O Criador reina; ele firmou o mundo, de modo que não pode ser abalado. Ele julgará os povos com retidão” (Sl 96:10).

“Trema diante dele toda a terra; o mundo se acha firmado, de modo que se não pode abalar” (I Cr 16:30).

“Onde estavas tu, quando eu lançava os fundamentos da terra? Faze-mo saber, se tens enten-dimento. Quem lhe fixou as medidas, se é que o sabes? Ou quem a mediu com o cordel? Sobre que foram firmadas as suas bases, ou quem lhe assentou a pedra de esquina” (Jó 38:4-6).

Embora alguns globalistas interpretem erroneamente o termo “não pode ser abalado” como sen-do uma referência ao fato dos escritores da época desconhecerem a existência de terremotos, a Bíblia é clara em relatar terremotos ocorrendo já naquela época, o que mostra que eles estavam habituados com este fenômeno natural (Am.1:1; Ap.11:13; 1Rs.19:12; Mt.28:2; At.16:26). Isso descarta as chances do texto estar se referindo a outra coisa que não à própria Terra como es-tando fixa (parada), sem poder ser “abalada” (i.e, sem se mover).

Nota de oCaminho: Yashua’yah mentiu: Pelo que farei estremecer o céu, e a terra se movera do seu lugar, por causa do furor do Criador dos exércitos, e por causa do dia da sua ardente ira. Is 13:13.

Em Jó, nós lemos que Criador “marcou um limite circular sobre a superfície das águas” (Jó 26:10). Isso é completamente incompatível com a “Terra globo”, pois numa Terra esférica não haveria um “limite”, isto é, um “fim”, e muito menos faria sentido dizer que este limite é “circu-lar”, visto que todo o nosso planeta já seria uma esfera. No entanto, faz total sentido no modelo da Terra plana, onde a superfície da Terra, como já vimos várias vezes, é uma superfície circular (a borda ou “Antártida”), que é precisamente este limite que impede as águas de cair. Mais um texto que estaria na Bíblia à toa se a Terra fosse mesmo um globo!

Nota de oCaminho: A Antártida “circula” todo o planeta!?! Mesmo sem “acreditar” em “satéli-tes”, temos os vôos dos aviões que desmentem esta utopia!!!

Em Daniel, vemos que a Terra tem um “meio” (não existe meio em uma bola!) e que existem “confins” (fim) na terra:

“Eram assim as visões da minha cabeça, estando eu na minha cama: eu olhava, e eis uma árvo-re no meio da terra, e grande era a sua altura; crescia a árvore, e se fazia forte, de maneira que a sua altura chegava até o céu, e era vista até os confins da terra” (Dn 4:10-11)

Nota de oCaminho: Será que é muito difícil entender que para o profeta, ao seu entorno é a sua realidade? Ou seja, onde ele vive é o seu mundo!!! Jamais ele fala literalmente...

Além disso, uma árvore excessivamente grande seria possível de ser vista em toda a Terra, o que seria impossível de acontecer em um globo, onde o lado oposto da esfera estaria completa-mente oculto: “A árvore que viste, que cresceu, e se fez forte, cuja altura chegava até o céu, e que era vista por toda a terra” (Dn 4:20).

Nota de oCaminho: Mesmo que a tal Terra Plana fosse uma realidade (rsrsrs), mal podemos ver um barquinho desaparecendo no horizonte, quanto menos a África logo ali (ou a Antártida), quanto menos uma árvore nas alturas!!! Utopia X Interpretação bíblica!

Um dos textos bíblicos mais reveladores pela numerosa quantidade de considerações sobre a Terra plana que confere precisamente com tudo o que vimos até aqui é o de Provérbios 8, que sustenta:

“Quando ele preparava os céus, aí estava eu; quando traçava um círculo sobre a face do abismo, quando estabelecia o firmamento em cima, quando se firmavam as fontes do abismo, quando e-lefixava ao mar o seu termo, para que as águas não traspassassem o seu mando, quando traça-va os fundamentos da terra, então eu estava ao seu lado como arquiteto; e era cada dia as suas delícias, alegrando-me perante ele em todo o tempo” (Pv 8:27-30).

Indo por partes, primeiro ele diz que há um “círculo sobre a face do abismo”. O que é esse abis-mo? É o mesmo “nada” que Jó se refere em outra passagem: “Ele estende o norte sobre o vazio; suspende a terra sobre o nada” (Jó 26:7).

Ou seja, a Terra está suspensa sobre o “abismo”, sobre o “vazio”, sobre o “nada”. Não há nada abaixo da Terra quando ela chega ao seu limite de profundidade (que não sabemos exatamente quanto é, pois apenas 12 km já foi escavado até hoje), como outros planetas, estrelas, galáxias, etc (mitos da Terra globo). Acima deste “abismo” há um “círculo” (v.27), que é a forma da su-perfície da nossa Terra plana. 

Acima há o firmamento ou domo, como já vimos, do qual Salomão se refere no verso 27 (“...estabelecia o firmamento em cima”). O verso 29 diz que Criador “fixava ao mar o seu termo, para que as águas não traspassassem o seu mando”, que é a borda que impede a água de cair. Os teólogos globalistas que afirmam que este termo o qual não pode ser ultrapassado são os próprios continentes estão tornando a Bíblia um livro falso, visto que constantemente há tsuna-mis que ultrapassam o termo dos continentes. É óbvio que o texto está falando realmente da borda da Antártida, que impede a água de cair. Este é o limite demarcado por Criador para que as águas não vazem para o abismo.

Nota de oCaminho: Uma passagem que nos mostra que o CRIADOR é o Verbo (Yaohushua), mas isto eles não enxergam... Enxergam sim uma terra que se for escavada, pode ser furada e dar no nada, ou melhor, no inferno de Dante!

Nem a volta de Yaohu’shua faria sentido na visão da “Terra globo”, pois a Bíblia é clara em dizer que quando Yaohu’shua voltar sobre as nuvens “todo olho o verá” (Ap 1:7), e é impossível que as pessoas em todas as partes do globo consigam vê-lo voltando em algum ponto da Terra, a não ser que a Terra seja plana. Só assim Yaohu’shua poderia voltar literalmente em alguma regi-ão geográfica, com todos os olhos o vendo e os crentes de todos os lugares do mundo sendo simultaneamente arrebatados para o encontro com Cristo nos ares. A “Terra globo” faz com que apenas uma parte das pessoas do globo possam ver Yaohu’shua e ser arrebatadas ao encontro dele, com as outras sendo deixadas para trás...

Nota de oCaminho: Onipresença não existe, não é srs. “terraplanistas”??? Poder para tal , este DEUS terraplanista não tem!!!

É fantástico ver como tudo se completa e todas as peças do quebra-cabeças se encaixam perfei-tamente quando levamos a Bíblia a sério e vemos o que ela tem a nos dizer sobre a forma da Terra. Nada fica com um ar de mistério; tudo é revelado e explicitamente, só não acredita quem não quer. Enquanto no mundo pagão Pitágoras (666-794 a.C), "coincidentemente" o primeiro maçom da história, já dizia que a Terra era redonda e popularizava essa idéia, a Bíblia mantinha-se firme e unânime em descrever a Terra de acordo com o modelo que conferimos, com literal-mente zero textos que pudessem supor o contrário.

Nota de oCaminho: Somente para os indianos a Terra era plana, mas para os gregos, esta sempre foi um globo, acertadamente!

Alegar que a Bíblia dizia algo quando na verdade queria dizer outra coisa é simplesmente não ter fé suficiente para crer na Bíblia conforme o que a Bíblia diz, escolhendo o que quer e o que não quer acreditar nela. Isso é o oposto à crença evangélica na inspiração das Escrituras. 

Nem mesmo os primeiros versículos da Bíblia os “crentes globalistas” respeitam, os quais dizem:

Gênesis 1

1 No princípio Criador criou os céus e a terra.

2 Era a terra sem forma e vazia; trevas cobriam a face do abismo, e o Espírito de Criador se mo-via sobre a face das águas.

3 Disse Criador: "Haja luz", e houve luz.

4 Criador viu que a luz era boa, e separou a luz das trevas.

5 Criador chamou à luz dia, e às trevas chamou noite. Passaram-se a tarde e a manhã; esse foi o primeiro dia.

6 Depois disse Criador: "Haja entre as águas um firmamento que separe águas de águas".

7 Então Criador fez o firmamento e separou as águas que estavam embaixo do firmamento das que estavam por cima. E assim foi.

8 Ao firmamento Criador chamou céu. Passaram-se a tarde e a manhã; esse foi o segundo dia.

9 E disse Criador: "Ajuntem-se num só lugar as águas que estão debaixo do céu, e apareça a parte seca". E assim foi.

10 À parte seca Criador chamou terra, e chamou mares ao conjunto das águas. E Criador viu que ficou bom...

Como é possível alguém crer neste relato e ainda acreditar na fantasia da NASA?

O verso 6 é claro ao dizer que haviam duas águas, e que o firmamento separou as duas, sendo que uma ficou acima do firmamento e a outro ficou embaixo. Essa que ficou embaixo do firma-mento Criador ajuntou para formar o oceano e apareceu a parte seca, isto é, os continentes (ou “o continente”, se antes do dilúvio era um só). Assim, vemos que acima do firmamento (domo) há água, assim como abaixo do firmamento, nos oceanos. Foi o firmamento que separou uma água da outra, que antes disso (quando o Espírito de Criador pairava sobre as águas) eram uma coisa só.

A conclusão que qualquer pessoa sincera e honesta toma a partir dos dados bíblicos é que a Ter-ra é um disco plano sustentado por Criador sobre um abismo ou “nada”, coberta por uma abóba-da celeste (“domo” ou “firmamento”) que impede qualquer um de sair daqui e entrar no terceiro céu, onde Criador habita com os anjos.

Nota de oCaminho: Acreditam na trindade imposta por este texto adulterado, mas na Verdade global, não! Veja a seguir o mesmo texto, em uma Escritura Unitariana [ESN – Ling. Moderna]...

BERESHIYT 1

1-2. NO COMEÇO, quando o CRIADOR criou os céus e a terra, a terra era vazia e sem forma de-finida. O ETERNO, em Espírito [Rukha], estava acima das águas.

3-5. Disse o CRIADOR: Haja luz. E a luz apareceu. O ETERNO ficou satisfeito; e separou-se a luz da escuridão. Assim, Ele deixou a luz brilhar após a escuridão. O CRIADOR chamou a escuridão de noite e à luz chamou dia. A noite e o dia juntos, formaram o primeiro dia.

6-8. Disse o CRIADOR: Que as águas se separem para formar a expansão do céu em cima e os oceanos embaixo. Deste modo, o CRIADOR fez o céu, separando as águas de cima das águas de baixo. Tudo isso aconteceu no segundo dia.

9-13. E disse o CRIADOR: Que as águas que estão embaixo do céu se juntem e formem os oce-anos, de modo que apareça a parte seca. E foi assim. O CRIADOR deu o nome de terra à parte seca e de mares às águas. O ETERNO ficou satisfeito, e foi dito: Que a terra faça brotar toda es-pécie de ervas e de plantas que dão semente, e também árvores frutíferas que têm sementes nas frutas que elas dão. Isso para que as sementes façam nascer as espécies de plantas e de frutas que tinham produzido essas sementes. E foi assim, e o ETERNO ficou satisfeito. Tudo isso aconteceu no terceiro dia.

14-15. Disse o CRIADOR: Haja luzeiros na expansão do céu para iluminarem a terra e para fa-zerem diferença entre o dia e a noite. Eles servirão para dirigir as estações e para marcar os di-as e anos. E foi assim.

16-19. O CRIADOR fez dois enormes luzeiros para iluminarem a terra. O maior, que é o sol, pa-ra dirigir o dia, e o menor, que é a lua, é para dirigir a noite. Fez também as estrelas. O CRIA-DOR colocou os luzeiros na expansão do céu para iluminarem a terra e para fazerem separação entre a luz e a escuridão. E o ETERNO ficou satisfeito. Tudo isso aconteceu no quarto dia.

20-23. Então disse o CRIADOR: Que as águas fiquem cheias de peixes e de outras formas de vida, e que os céus fiquem cheios de aves de toda espécie. Assim o CRIADOR criou os grandes animais marinhos e toda espécie de peixes e de aves. O ETERNO ficou satisfeito e abençoou es-sas criaturas que se fez. Multipliquem, enchendo as águas dos mares, falou. E às aves o CRIA-DOR disse: Sejam cada vez mais numerosas. Encham a terra! Com isso o quinto dia terminou.

24-25. Disse o CRIADOR: Que a terra produza os animais. Animais domésticos, répteis e ani-mais do mato. E assim foi. O CRIADOR fez os animais, cada um de uma espécie. Os animais que vivem nas selvas e nos campos, incluindo os répteis, e os animais domésticos. E o ETERNO ficou satisfeito com o que se fez.

26. Depois disse o CRIADOR: Façamos o homem à nossa imagem e semelhança. Tenha ele do-mínio sobre os animais marinhos, sobre as aves, sobre os animais domésticos e sobre os répteis. Domine a terra toda!

27. Assim o CRIADOR criou o homem à imagem do seu criador, o ETERNO. O CRIADOR fez o homem conforme a semelhança deles. O CRIADOR criou o homem e a mulher.

28-31. O CRIADOR abençoou os dois e disse: Multipliquem, encham a terra e tenham domínio sobre a terra. Vocês são os dominadores dos peixes, das aves e de todos os animais. Olhem! Eu dou a vocês todas as plantas que dão sementes, e todas as árvores frutíferas para alimento. E dou todo capim e toda erva aos animais e às aves para alimento deles. Então o ETERNO olhou tudo que tinha sido feito. Era excelente em todos os aspectos! Assim terminou o sexto dia.

Continuando com os terraplanistas...

Entrando mais profundamente no aspecto teológico da coisa, sabemos que a Bíblia fala de três céus, sendo que Criador habita no terceiro (II Co 12:2). O primeiro céu é a atmosfera terrestre, o lugar onde estamos e que vai até onde os aviões e as aves voam, onde as nuvens estão. A ci-ência a chama de “troposfera”. Acima deste primeiro céu há o espaço, o lugar onde o sol e a lua se movem no firmamento, sendo o próprio domo o limite do segundo céu, o que separa a Terra do Céu onde Criador habita, que é o terceiro céu. Acima do domo há as águas que Criador dividiu pelo firmamento, e acima das águas está o lugar de onde Satanás foi expulso.

Quando Satanás foi expulso do Céu, ele caiu do terceiro para o segundo céu (o espaço). É ali on-de ele agora habita espiritualmente, e é essa a razão pela qual o apóstolo Paulo nos diz que o di-abo e seus anjos habitam “nos ares”: “Pois não é contra homens de carne e sangue que temos de lutar, mas contra os principados e potestades, contra os príncipes deste mundo tenebroso, contra as forças espirituais do mal{espalhadas} nos ares” (Ef 6:12)

É por isso também que Satanás é descrito como sendo o “príncipe das potestades do ar” (Ef 2:2), porque seu centro de operações é o segundo céu, tecnicamente ainda parte da Terra (pois está abaixo do domo), à qual Satanás e seus anjos foram lançados (veja Ap 12:9 e Lc 10:18). A idéia de que os demônios estão agora no “inferno” ou em qualquer lugar abaixo da Terra é um concei-to popular e antibíblico. Apenas parte limitada dos demônios estão no abismo (Lc 8:31). Em ge-ral, eles operam no segundo céu e eventualmente descem à Terra para alguma possessão demo-níaca ou sob alguma forma “extraterrestre”, o que explica os famosos discos voadores e apari-ções alienígenas em tantos lugares, além dos exorcismos e possessões.

Nota de oCaminho: Nem entre os adeptos da Nova Era vemos tais manipulações nas mentes de seus seguidores... Nos ares, porque são seres alados, é claro! Quanto aos “demônios”, para eles, é antibíblico – o que é uma verdade – dizer que estes estão abaixo da Terra; mas dizer que estão acima, no segundo céu [qual texto diz isto?], não é blasfêmia... Em tempo, não consegui descobrir sobre a escatologia do fim destes “terraplanistas” e, portanto, não seu onde os eleitos habitaram após a regeneração! Certamente para eles [se for assim estariam corretos – Sl 115:16], não iremos para o céu (qual dos céus?)...

Ao ser expulso do Céu (i.e, o terceiro céu), Satanás foi rebaixado para abaixo da abóbada celeste, da qual ele só pode entrar novamente hoje em dia sob permissão divina (veja Jó 1:6-7). O prin-cipal objetivo de Satanás é retomar novamente sua posição no terceiro céu no lugar de Criador, e ele tentou isso pela primeira vez com a Torre de Babel, usando os seres humanos para esta fi-nalidade, com o intuito de construir uma torre tão grande que chegasse ao domo e o quebrasse para invadir o Céu.

Nota de oCaminho: Tudo isto está escrito? Ou é apenas mais uma interpretação de textos fora do contexto?

O Livro de Jasar, citado duas vezes na Bíblia (2Sm.1:18; Js.10:13), narra este evento com mais detalhes, mostrando inclusive as intenções de seus construtores após conseguirem romper o domo e entrar no Céu: “E todas essas pessoas e todas as famílias dividiram-se em três partes; a primeira disse: Vamos subir ao céu e lutar contra Ele (Criador). A segunda disse: Nós vamos su-bir para o céu e colocar lá nossos próprios falsos criadores e estátuas e servi-los; e a terceira parte disse: Nós vamos subir para o céu e acertá-Lo com arcos e lanças” (Livro de Jasar, 9:26)

Nota de oCaminho: Só porque foi citado na Bíblia, os apócrifos (que nem sabemos que real-mente seja este usado pelos “terraplanistas”, o verdadeiro) deve ser usado para “comprovar” doutrinas?

Satanás estava usando seus instrumentos terrenos (homens ímpios) para invadir o domo e destituir Criador da Sua majestade celeste, mas ele obviamente falhou em seu intento. Sem ter como romper o domo, Satanás mudou de estratégia, passando a usar toda a sua inteligência milenar a serviço de uma “matrix”, uma realidade paralela, em um mundo de ilusão onde todos pensam que vivemos – um Universo infinito com um globo girando em torno de si mesmo e correndo na direção do nada, em meio a centenas de bilhões de galáxias com outros zilhões de planetas cria-dos do nada e para nada, na mais bela e perfeita obra de arte do acaso.

• Quem já sabe a verdade?

Alguns pensam que para esconder a verdade seria necessário que milhões e milhões de pessoas estivessem guardando segredo, o que faria disso uma grande e imensurável teoria da conspira-ção. No entanto, não é preciso que mais do que poucos milhares tenham este conhecimento, restringido apenas aos da mais alta confiança, os de 33º grau, que já provaram fidelidade ao sis-tema durante os outros 32 graus. Nem seria vantajoso a Satanás oferecer esta revelação a muita gente, ampliando a capacidade de alguém sair dos trilhos e revelar a verdade ao mundo. Apenas o escalão mais alto da maçonaria e daqueles que detém o controle do mundo possui a verdade. Nem mesmo todos os funcionários da NASA precisariam estar escondendo alguma coisa – basta-ria que o alto escalão estivesse.

Nota de oCaminho: Entra em cena os Iluminatis, que TUDO sabe!!! Se a Verdade está com eles, então porque não nos tornarmos “iluminat”?

Satanás sempre teve seus agentes humanos trabalhando na terra, em forma de organizações se-cretas ou não, e sempre conseguiu controlar o que aos seres humanos seriam ensinados e de que forma seriam doutrinados. A lavagem cerebral começa cedo, desde criança, nos fazendo a-creditar que estamos aqui por acaso, que evoluímos do macaco e que a vida surgiu do nada. Tu-do é feito para que o ser humano se sinta pequeno e para que Criador seja tirado do cenário. É essa pequena porém poderosa elite mundial que exerce controle sobre o que somos ensinados, e os que ensinam de fato são apenas marionetes seguindo comandos pré-estabelecidos que pen-sam ser a verdade.

Mas, afinal, como ter certeza que essa elite responsável pela nossa doutrinação (não apenas nas escolas, como também nos filmes e na mídia) sabe a verdade? É óbvio que nenhum deles vai sa-ir contando abertamente ao mundo como as coisas funcionam, mas eles estão repletos de simbologias e mensagens subliminares que transmitem exatamente este pensamento, quase que mos-trando subliminarmente a verdade ao povo a qual eles tanto escondem.

Para a Maçonaria, logo abaixo do firmamento está o famoso olho de Hórus, um dos mais polêmi-cos e famosos símbolos do satanismo, que representa Lúcifer. Ele está logo abaixo do firmamen-to, o que condiz com o que citamos sobre a expulsão de Satanás para o 2º céu. Rahu e Ketu são os astros responsáveis pelos eclipses lunares, que são escondidos do público leigo. O “inferno” é uma palavra em latim que significa “regiões subterrâneas”, que só mais tarde foi transformado em um lugar de tormento pela teologia popular. Na maçonaria, é representado pelo que sim-plesmente é: a sepultura.

O alto escalão da maçonaria também detém o poder das principais religiões mundiais por ela controladas, as quais estão frequentemente repletas de simbolismo maçônico sobre a Terra plana. Muitas mesquitas muçulmanas e templos católicos romanos possuem o “domo”, incluindo a Mes-quita de Omar e a Basílica de São Pedro. Um símbolo religioso fica em cima (representando Cria-dor, que está acima do firmamento), com o povo embaixo do domo, numa representação exata do que os maçons sabem ser a real forma da Terra.

Procure uma imagem do símbolo da ONU e veja que nada mais é do que exatamente o mapa da Terra plana!

Observe que a posição dos continentes no plano é exatamente a mesma que os teóricos da Terra plana sempre propuseram, e que há dois ramos de oliveira ao longo de quase toda a borda. Mais interessante ainda é notar que no símbolo oficial presente na bandeira da ONU não existe a Antártida, pelo simples fato de que a Antártida já está sendo representada simbolicamente pelos dois ramos de oliveira que estão na borda da Terra plana. Qualquer criança percebe o que eles estão querendo dizer.

Nota de oCaminho: Só porque a ONU resolveu fazer um logotipo a partir do mapa global visto de cima do pólo Norte, estarão com isto promovendo a “Terra Plana”?

Muitas mensagens subliminares [sobre a Terra Plana] podem ser encontradas nas séries, filmes, desenhos, bandeiras e símbolos controlados pelo alto escalão da maçonaria, que expõe nossa ig-norância na nossa cara, sem nos darmos conta disso. Eles sabem a verdade, e um dia o mundo a conhecerá também, pois “não há nada escondido que não venha a ser descoberto, ou oculto que não venha a ser conhecido” (Lc 12:2).

• Por que mentiriam?

A maioria das pessoas que analisam as evidências em favor da Terra plana parece concordar que o modelo terraplanista é mais coerente e muito mais consistente do que o da velha Terra redonda que nos ensinaram. No entanto, elas travam em uma questão: Por que mentiriam pra gente? Em outras palavras, elas descartam a possibilidade da NASA e de vários governos mundiais esta-rem envolvidos em uma conspiração planejada intencionalmente, porque pensam que eles não teriam nada a ganhar com isso, e se não tem nada a ganhar então não mentiriam.

Em primeiro lugar, é necessário observar novamente que tanto a NASA quanto a maioria dos mais poderosos governos mundiais não trabalham por si mesmos isoladamente. Ao contrário, e-les fazem parte de um plano maior encabeçado pelo alto escalão da maçonaria, que possui suas próprias ideologias e princípios, com uma ampla capacidade de influência. Em outras palavras, eles são peões no jogo de xadrez. Quem está comandando tudo por detrás disso é a elite global, que inventa e implanta a ideologia que mais lhe convém, tendo recursos suficientes para fazer isso e conseguir exercer controle sobre o povo mantido na ignorância, como o gado.

Por muito tempo pensei que a ideologia naturalista, ateísta, niilista e relativista havia sido causa-da em função das “novas descobertas científicas” sobre o Universo e a criação (que, na verdade, não seria nem criação!). Hoje, percebo que eu estava enganado. Não foram as novas descober-tas “científicas” que causaram essas ideologias malévolas, mas essas ideologias malévolas que causaram essas “descobertas”. A ideologia não foi causada; ela foi planejada e muito bem calculada para depois ser implementada pelos donos do poder.

O Universo que aprendemos hoje nas escolas é exatamente o modelo que eles quiseram implan-tar, no que condiz com sua ideologia: uma grande explosão causada do nada e sem razão algu-ma deu surgimento a bilhões de galáxias e a zilhões de planetas em um Universo praticamente infinito e em expansão, criando ocasionalmente condições para o surgimento da vida por acaso, que passou da matéria inorgânica para o macaco e, enfim, para nós. Somos seres insignificantes em meio à grandeza do Universo e até mesmo em comparação com nossa própria galáxia, cuja morada não passa de um globo girando freneticamente em torno do sol e de si mesmo, surgindo do nada e caminhando para lugar nenhum em meio a um espaço sombrio e misterioso.

Imagine como seria se todos soubessem a verdade: que tudo foi projetado tendo em vista a Ter-ra, e que a Terra é o centro, o alvo e a finalidade do Universo. Que o lugar onde moramos foi es-pecialmente projetado por Criador, e que é o único onde é possível ter vida. Que tudo o que a Bíblia detalhadamente descreve sobre a Terra é a mais pura verdade, mesmo quando na mesma época outros diziam coisas bem diferentes. Que você é especial, e não fruto de uma poeira cós-mica e irracional.

Nota de oCaminho: Para eles, Ptolomeu estava certo e a inquisição (catolicismo) estava certa em “caçar” Copérnico; Galileu; Kepler e Newton – todos funcionários da Nasa!

Uma onda de avivamento e retorno a Criador varreria as nações, e Satanás não poderia admitir isso. Em vez disso, ele criou uma “matrix”, uma realidade alternativa, um mundo virtual que só existe nos livros escolares e nos filmes de ficção, o qual é mantido por seus agentes terrenos que possuem todos os recursos e o poder necessário para iludir as massas.

Nota de oCaminho: Se existe só em ficção, então não é real!!! Que contradição!!!

O deus da maçonaria, GADU (“Grande Arquiteto do Universo”), foi quem projetou esse Universo de mentirinha que é ensinado nas escolas. Ele não “cria” nada, ele falsifica. Assim como em Ma-trix, o Arquiteto não criou o mundo, ele projetou a simulação que a humanidade vive dentro do mundo verdadeiro.

...fim do texto “terraplanista”!


Eratóstenes e a circunferência da Terra

Cultura inútil, diriam alguns. Não para um homem observador como Eratóstenes. Ele percebeu que o fenômeno não ocorria no mesmo dia e horário em Alexandria, e pensou: 

— Se o mundo é plano como uma mesa, então as sombras das varetas têm de ser iguais. E se isto não acontece é porque a Terra deve ser curva!


Mais do que isso. Quanto mais curva fosse a superfície da Terra, maior seria a diferença no comprimento das sombras. O Sol deveria estar tão longe que seus raios de luz chegam à Terra paralelos. Varetas fincadas verticalmente no chão em lugares diferentes lançariam sombras de comprimentos distintos. Eratóstenes decidiu fazer um experimento. Ele mediu o comprimento da sombra em Alexandria ao meio-dia de 21 de junho, quando a vareta em Assuã, ao Sul do Egito, não produzia sombra. Assim, ele obteve o ângulo A, conforme a figura abaixo. Eratóstenes mediu A=7° (aproximadamente). Se as varetas estão na vertical, dá para imaginar que se fossem longas o bastante iriam se encontrar no centro da Terra. 

Preste atenção na figura acima. O ângulo B terá o mesmo valor de A, pois o desenho do experimento de Eratóstenes se reduz a uma geometria muito simples: se duas retas paralelas interceptam uma reta transversal, então os ângulos correspondentes são iguais. 

As retas paralelas são os raios de luz do Sol e a reta transversal é a que passa pelo centro da Terra e pela vareta em Alexandria. O ângulo B (também igual a 7°), é a uma fração conhecida da circunferência da Terra e corresponde à distância entre Assuã e Alexandria! Eratóstenes sabia que essa distância valia cerca de 800 km e então pensou: 7° são aproximadamente 1/50 de uma circunferência (360°). E isso corresponde a cerca de 800 km. Oitocentos quilômetros vezes cinquenta são quarenta mil quilômetros, de modo que deve ser este o valor da circunferência da Terra. O mundo não é chato VALOR ENCONTRADO ATUALMENTE: cerca de 40.072 km ao longo da linha do equador. Um erro muito pequeno para uma medida tão simples, e feita há tanto tempo! Com a circunferência, podemos calcular o diâmetro e o raio ou ainda o volume e a área da superfície, através de fórmulas simples. Repare que o conhecimento utilizado por Eratóstenes (retas paralelas cortadas por uma transversal) é formalmente adquirido hoje nas aulas de geometria do Ensino Fundamental. Fica a sugestão para a realização dessa experiência fantástica entre escolas de lugares distantes. Com as facilidades de comunicação de hoje é ainda mais fácil sentir o prazer de usar um raciocínio tão simples e elegante para obter uma medida tão preciosa. Fim A ERA COMUM Fazemos uso da abreviatura AEC (antes da Era Comum) em lugar de a.C. (antes de Cristo). O marco zero da Era Comum é o mesmo da Era Cristã, ou Anno Domini, mas como é sabido que a data do nascimento de Yaohu’shua Cristo foi calculada com erro pelos primeiros cronologistas, preferimos a notação acadêmica EC (Era Comum) e AEC. Se insistíssemos no uso das expressões “antes de Cristo” e “depois de Cristo”, acabaríamos escrevendo frases sem sentido, como “Yaohu’shua Cristo pode ter nascido no ano 7 antes de Cristo“.

Fonte: Costa, J. R. V. Eratóstenes e a circunferência da Terra. Astronomia no Zênite, jul 2000. Disponível em: http://www.zenite.nu/eratostenes-e-a-circunferencia-da-terra/


A Bíblia ensina que a Terra é plana?

Uma acusação bem recente feita contra a Bíblia nos círculos céticos é que ela ensina uma "Terra plana" e contém outros dados cosmológicos/naturais primitivos como um céu sólido, cupulado.

Aqui vamos estudar alguns dos versículos mais debatidos nesta questão.

Vamos começar com um pouco de base. Deve-se entender que ao hebraico, como todas as culturas antigas, faltava a terminologia científica que nós usamos hoje para descrever as coisas. Não deveríamos esperar encontrar descrições de “placas tectônicas” ou de “lava fundida”. Assim, veremos que ao hebraico faltava palavras-chaves que teriam sido muito úteis para descrever fenômenos cosmológicos. 

Além disso, não utilizaremos certas palavras e versículos que usam uma linguagem "fenomenológica" - i.e., pôr-do-sol, amanhecer, ou referências para nascer do sol e movimento das estrelas. Como ainda usamos estas palavras hoje, apesar de centenas de anos de "saber melhor", não deveríamos refletir mal sobre o uso dessa linguagem na Bíblia. 

Nota de oCaminho: Se o sol não “nasce”, aparece; devemos dizer que a Bíblia errou?

Agora para os versículos em questão. Nós usaremos a Almeida na maior parte de nosso estudo aqui, já que é a versão mais usada pelos céticos nesta arena.

Uma Extensão Divina 

Algumas descrições do céu na Bíblia mostram aos céticos que havia algum tipo de massa sólida. Eu lidei com muitas destas citações em um artigo escrito para o Creation Ex Nihilo Technical Journal; vamos ver: 

Jr 10:12 - O Criador fez a terra pelo seu poder; estabeleceu o mundo por sua sabedoria e com a sua inteligência estendeu os céus. 

Nota - "mundo" aqui em hebraico é tebel - veja abaixo:

Is 40:22 - Ele é o que está assentado sobre a redondeza da terra, cujos moradores são como gafanhotos; é ele quem estende os céus como cortina e os desenrola como tenda para neles habitar... 

Estes versículos dizem que há uma cúpula de algum tipo? De fato, não é possível determinar de uma maneira ou de outra, pois o hebraico (como muitas culturas desta época) não tinha uma palavra-conceito para espaço físico infinito. O próprio conceito “infinito” era inimaginável para eles... Com isso em mente, poderíamos imaginar como eles descreveriam o céu existente e o uso da metáfora* seria a melhor escolha. Pensaríamos que o céu é como um "espaço estirado", uma expressão que se aproxima bastante do conceito de um espaço "infinito". Mas há mais afirmação menos ambígua sobre o céu? Alguns versículos como estes: 

Sl 150:1 - Aleluia! Louvai a UL’HIM no seu santuário; louvai-o no firmamento, obra do seu poder.

A palavra aqui para "firmamento" é: 

STRONG 7549. raqiya', raw-kee'-ah; de H7554; prop. uma expansão, i.e. o firmamento ou (aparentemente) arco visível do céu: firmamento. 

Porém, há indicações que este raqyia não é uma a estrutura sólida que "firmamento" implica; veja o artigo acima. [N. do T.: o comentário Clarke diz: (louvai-o no firmamento, obra se seu poder) Pela expansão inteira, para os limites extremos de seu poder. Como rakia é o firmamento da vasta expansão que cerca o globo, e provavelmente, onde estão incluídos os corpos celestiais do sistema solar, pode ser o significado aqui. O louvor de quem poder e bondade estende-se por todos os mundos; e deixa os habitantes de todos esses mundos participarem do coro principal, que pode ser universal"]

Planeta circular 

Is 40:22 - Ele é o que está assentado sobre o círculo da terra, cujos moradores são como gafanhotos; é ele quem estende os céus como cortina e os desenrola como tenda para neles habitar... 

Jó 26:10 - Traçou um círculo à superfície das águas, até aos confins da luz e das trevas.

Pv 8:27 - Quando ele preparava os céus, aí estava eu; quando traçava o círculo sobre a face do abismo;

Os céticos irão dizer que versículos ensinam um conceito de uma Terra plana, circular, igual uma panqueca. Em cada caso, a palavra hebraica para círculo é exatamente a mesma, como diz o dicionário Strong: 2329. chuwg, khoog,; de H2328; um círculo: círculo, circuito, compasso. 

E aqui é onde nós alertamos o leitor para outra palavra-conceito chave que falta no hebraico: não havia nenhuma palavra variada para uma "esfera" - um círculo tridimensional. Não que ao hebraico ou qualquer outra língua faltasse o conceito de esfericidade (pois obviamente, eles poderiam ver isto quando, por exemplo, eles comiam romãs no café da manhã!), mas eles simplesmente não criaram uma segunda palavra para isto. 

Alguns podem citar em resposta Is 22:18: "enrolar-te-á num invólucro e te fará rolar como uma bola para terra espaçosa; ali morrerás, e ali acabarão os carros da tua glória, ó tu, vergonha da casa do teu senhor". A palavra hebraica aqui, porém, é: 

STRONG 1754. duwr, dure,; de H1752; um círculo, bola: bola, volta, redondo. 

Esta palavra não dá mais indício de esfericidade que nossa outra palavra, porque em outro versículo, Yashua’yah a usa diferente: 

Is 29:3 - Acamparei ao derredor de ti, cercar-te-ei com baluartes e levantarei tranqueiras contra ti. 

Obviamente, os soldados não puderam acampar na forma de uma esfera ao redor da cidade! Baseado nisto e outros usos, esta palavra parece estar dizendo um padrão circular em vez de dar referência a uma determinada forma. [N. do T.: A Bíblia de Jerusalém diz bem claro: "Eu te sitiarei como um círculo" e a Vulgata: "estabelecerei ao redor de ti um como um círculo fechado"]

"Confins" da Terra 

Sl 22:27 - Lembrar-se-ão do Criador e a ele se converterão os confins da terra; perante ele se prostrarão todas as famílias das nações.

Sl 59:13 - Consome-os com indignação, consome-os, de sorte que jamais existam e se saiba que reina Deus em Jacó, até aos confins da terra.

Sl 19:4-6 - no entanto, por toda a terra se faz ouvir a sua voz, e as suas palavras, até aos confins do mundo. Aí, pôs uma tenda para o sol, o qual, como noivo que sai dos seus aposentos, se regozija como herói, a percorrer o seu caminho. Principia numa extremidade dos céus, e até à outra vai o seu percurso; e nada refoge ao seu calor.

Jó 28:24 - Porque ele perscruta até as extremidades da terra, vê tudo o que há debaixo dos céus.

Dt 28:64-65 - O Criador vos espalhará entre todos os povos, de uma até à outra extremidade da terra. Servirás ali a outros deuses que não conheceste, nem tu, nem teus pais; servirás à madeira e à pedra. Nem ainda entre estas nações descansarás, nem a planta de teu pé terá repouso, porquanto o Criador ali te dará coração tremente, olhos mortiços e desmaio de alma.

Em cada um destes, alguns dizem, o autor está pensando nos cantos de uma Terra plana. Vamos analisar as palavras chaves usadas nestes versículos. 

A palavra usada para "confins" é: 

STRONG 7097. qatseh, kaw-tseh '; ou (neg. só) qetseh, kay'-tseh; de H7096; uma extremidade (usada em grande variedade de aplicações e linguagens; comp. H7093): X depois de, limite, encher até a borda, beira, fim, [em -] finito, fronteira, costa, quarto, aporte, (fora -) lado, X alguns, ut (-ter -) a maior (parte). 

Esta palavra tem muito uso no AT. Pode significar o fim de um período de tempo, ou de uma ação. Mas vamos ver no sentido geográfico. 

Gn 23:9 - para que ele me dê a caverna de Macpela, que tem no extremo do seu campo; que ma dê pelo devido preço em posse de sepultura entre vós.

Gn 47:21 - Quanto ao povo, ele o escravizou de uma a outra extremidade da terra do Egito. (Nota: "extremidade" aqui é outra palavra hebraica, gebuwl.) 

Ex 25:18-9 - Farás dois querubins de ouro; de ouro batido os farás, nas duas extremidades do propiciatório; um querubim, na extremidade de uma parte, e o outro, na extremidade da outra parte; de uma só peça com o propiciatório fareis os querubins nas duas extremidades dele.

Js 15:5 - O limite, porém, para o oriente será o mar Salgado, até à foz do Jordão; e o limite para o norte será da baía do mar, começando com a embocadura do Jordão,

I Sm 9:27 - Desciam eles para a extremidade da cidade, quando Samuel disse a Saul: Dize ao moço que passe adiante de nós, e tu, tendo ele passado, espera, que te farei saber a palavra de Deus.

Outra palavra usada para "confins" é esta aqui: 

STRONG 657. ' ephec, eh'-fes; de H656; cessação, fim, finalidade.

Esta palavra é normalmente traduzida como "porém" - como neste versículo: 

Nm 13:28 - O povo, porém, que habita nessa terra é poderoso, e as cidades, mui grandes e fortificadas; também vimos ali os filhos de Anaque.

Assim temos uma palavra bastante forte aqui, que parece favorecer a posição cética. Mas agora vamos ver as palavras que saem como "Terra". A primeira é uma que teremos causa para nos referirmos: 

STRONG 776. ' erets, eh'-rets; de uma raiz desaparecida provavelmente significando firmar; a Terra (a grande, ou parte da terra): X comum, país, Terra, campo, base, terra, X nações, caminho, + deserto, mundo. 

Esta é a palavra indicada para "Terra" em Gn 1:1 e em partes de Gênesis sobre a Criação e o Dilúvio. Assim, temos um Terra com extremidades? A resposta é, não necessariamente. A palavra é usada mais de 2500 vezes no AT, e também é usada para indicar um espaço limitado i.e. terra de alguém], como nestes exemplos: 

Gn 12:10 - Havia fome naquela terra; desceu, pois, Abrão ao Egito, para aí ficar, porquanto era grande a fome na terra.

Gn 13:7 - Houve contenda entre os pastores do gado de Abrão e os pastores do gado de Ló. Nesse tempo os cananeus e os ferezeus habitavam essa terra.

Gn 20:15 - Disse Abimeleque: A minha terra está diante de ti; habita onde melhor te parecer.

Gn 42:33 - Respondeu-nos o homem, o senhor da terra: Nisto conhecerei que sois homens honestos: deixai comigo um de vossos irmãos, tomai o cereal para remediar a fome de vossas casas e parti;

I Sm 29:11 - Então, Davi de madrugada se levantou, ele e os seus homens, para partirem e voltarem à terra dos filisteus. Os filisteus, porém, subiram a Yezreel.

II Sm 24:6 - Daqui foram a Gileade e chegaram até Cades, na terra dos heteus; seguiram a Dã-Yaã e viraram-se para Sidom;

Assim, o que pode ser dito aqui? Quaisquer um dos versículos originais citados que se refere às "extremidades" da "Terra" está indicando uma Terra plana com extremidades? Poderiam estar dizendo - como poderiam não estar. O Sl 22:27, por exemplo: "Lembrar-se-ão do Criador e a ele se converterão os confins da terra; perante ele se prostrarão todas as famílias das nações". Esta é uma referência aos povos e não à geografia; as extremidades da Terra não poderiam se "converter"! Jó 28:24 diz: "Porque ele perscruta até as extremidades da terra, vê tudo o que há debaixo dos céus" - que poderia parecer como um problema (ilógico), até nós vermos o contexto do versículo: 

O abismo e a morte dizem: Ouvimos com os nossos ouvidos a sua fama. O Criador lhe entende o caminho, e ele é quem sabe o seu lugar. Porque ele perscruta até as extremidades da terra, vê tudo o que há debaixo dos céus. Quando regulou o peso do vento e fixou a medida das águas; quando determinou leis para a chuva e caminho para o relâmpago dos trovões, então, viu ele a sabedoria e a manifestou; estabeleceu-a e também a esquadrinhou.

Isto é poesia - não um tratado científico. Veja o cenário: não podemos afirmar que aqui se fala de uma Terra plana, em quaisquer destes versículos. Teríamos que entrar nas mentes dos escritores para saber com certeza que eles estava tentando descrever uma Terra plana. Poderíamos dizer que: 1) nós ainda usamos a frase "extremidades da terra" hoje, como indicativo de lugares distantes - de forma que nós não podemos criticar o uso desta frase na Bíblia, como não sendo literal; 2) Esta última frase, de qualquer modo, é uma citação de Jó - e neste caso, podemos ver simplesmente no que ele acredita! 

Agora há uma segunda palavra que é traduzida como "Terra" em alguns lugares – mas só acontece 38 vezes no VT: 

STRONG 8398. tebel'; de H2986; a Terra (como úmido e então habitado); por extensão: o globo; e por implicação: seus habitantes; parte do mundo habitada. 

Ela particularmente é usada no versículo de Salmos, e aqui: 

I Sm 2:8 - Levanta o pobre do pó e, desde o monturo, exalta o necessitado, para o fazer assentar entre os príncipes, para o fazer herdar o trono de glória; porque do Criador são as colunas da terra, e assentou sobre elas o mundo.

Esta segunda palavra se refere aos povos da Terra e não a um tipo de referência geográfica. A compreensão correta deste versículo mostra que ela não pode ser usado para falar que de uma Terra plana.

Longo/largo  

Eis um versículo digno de análise crítica: 

Jó 11:9 - A sua medida é mais longa do que a terra e mais larga do que o mar.

Alguns usam este versículo para dizer que a Bíblia mostra uma Terra mensurável com "tamanho" - mas "Terra" aqui é a velha palavra 'erets', e levando em conta o fato que um corpo mensurável como o "mar" aqui seja usado, 'erets' também não se refere ao planeta.

Terra "estendida" 

Is 42:5 - Assim diz UL, o Criador, que criou os céus e os estendeu, estendeu a terra e a tudo quanto produz; que dá fôlego de vida ao povo que nela está e o espírito aos que andam nela.

A palavra "estendeu" aqui é usada pelos céticos para significar uma Terra plana. Mas vejamos: também diz que UL "expandiu" outras coisas da Terra - i.e., as plantas e animais. Isto significa que as plantas e animais são planos, também? Obviamente não. A palavra aqui (raqa' - relacionada à palavra usada para céu, acima) então indica formação criativa [fez], não a forma da Terra.

Viagem ao "centro" geográfico da Terra 

Ez 5:5 - Assim diz UL, o Criador: Esta é Jerusalém; pu-la no meio das nações e terras que estão ao redor dela.

Alguns citarão este versículo que é traduzido em algumas versões como dizendo que Yah’shua-oléym está no "centro" do Terra - para afirmar sua idéia que a Bíblia ensina uma Terra plana. Mas estas traduções tem alguns problemas. A palavra aqui para "meio" é:

STRONG 432. tavek: de uma nova raiz que significa cortar. AV – meio 209, entre 140, dentro de 20, meio 7, em 6, entre 3 por 2, em 2, misc 23; 415

1) meio, meio, 

1a) meio, meio, 

1b) em, por (depois dos verbos de movimento) 

1c) entre (várias pessoas) 

1d) entre (coisas organizadas aos pares) 

1e) entre (objetos juntos ou separados etc)

"terras" é a palavra "erets" de novo. "Nações" é:

STRONG 471. gowy: AV-nação 374, pagão 143, gentios 30, pessoas 11; 558 

1) nação, pessoas, 

1a) nação, pessoas, 

1a1) normalmente os não-hebreus 

1a2) de descendentes de Abraão 

1a3) de Yaoshor’ul 

1b) de enxame de gafanhotos, outros animais (fig.) 

1c) Goyim? = "nações"

Finalmente, a palavra "ao redor" é: 

STRONG 439. cabiyb: subst. 

1) colocar em volta, circuito, redondo sobre 

adv. 

2) em um circuito, um circuito, redondo

prep. 

3) no circuito, de todo lado

O caso aqui parece ser mais político e religioso que geográfico, especialmente depois de vermos que o livro de Kozoqi’ul condena o povo de Yaoshor’ul por adotar as práticas das "terras" ('erets') em volta deles. (Assim algumas traduções dirão agora que Yah’shua-oléym é "muito importante" em vez de usar palavras que indicam uma conotação geográfica) 

[N. do T.: Interessante é a explicação do Adam Clarke's Commentary on the Bible:: "'Esta é Yah’shua-oléym: pu-la no meio do nações' eu a fiz a mais eminente e a mais ilustre do mundo. Alguns acham que estas palavras se referem a uma situação geográfica, como se ela fosse o centro do mundo. Mas qualquer ponto em um globo é seu centro, não importa onde seja colocado; e não seria difícil mostrar que mesmo no sentido literal seria correto. Mas o ponto que é o centro da maior parte de terra que pode ser exibida em um hemisfério é a capital do império britânico"].

Nota de oCaminho: A superfície de um globo tem centro? Na concepção terraplanista, o centro da Terra não é o Pólo Norte?

Cantos da Terra

Para esta objeção iremos cruzar os Testamentos. Comecemos com o AT: 

Is 11:12 - Levantará um estandarte para as nações, ajuntará os desterrados de Yaoshor’ul e os dispersos de Yaohu’dah recolherá desde os quatro cantos da terra. 

Alguns citarão isto como evidência de uma Terra QUADRADA - que é pouco estranho, já que os escritores bíblicos estavam com uma Terra CIRCULAR em mente! Mas olhemos esta palavra "cantos": 

STRONG 03671 - kanaph: de 03670; TWOT-1003a; n f 

1) asa, extremidade, borda, aves, limite, canto, camisa, 

1a) asa 

1b) extremidade 

1b1) saia, canto (de artigo de vestuário)

Terra é a nossa palavra familiar 'erets' e a mesma questão se aplica acima. Mas e "kanaph"? Indica pontos cardeais: veja como aparece aqui: 

Gn 1:21 - Criou, pois, UL os grandes animais marinhos e todos os seres viventes que rastejam, os quais povoavam as águas, segundo as suas espécies; e todas as aves, segundo as suas espécies. E viu UL’HIM que isso era bom. 

Ex 19:4 - Tendes visto o que fiz aos egípcios, como vos levei sobre asas de águia e vos cheguei a mim.

A palavra também pode se referir a roupas: 

I Sm 15:27 - Virando-se Samuel para se ir, Saul o segurou pela orla do manto, e este se rasgou.

...e em alguns lugares, é traduzida como "confins". Mas a referência de "quatro" kanaph, e a aplicação para asas (de pássaros, querubins, etc.), junto com referência para as nações de onde os israelitas estavam retornando (Is 11:11), exegeticamente mostra que esta palavra, AQUI, indica os pontos cardeais. 

Porém, deveríamos falar de uma exceção:  

Jó 38:12-3 - Acaso, desde que começaram os teus dias, deste ordem à madrugada ou fizeste a alva saber o seu lugar, para que se apegasse à extremidade (kanaph) da terra, e desta fossem os perversos sacudidos?

Porém, aqui, Terra é a velha palavra 'erets' - assim, ninguém pode dizer se está significando um sentido global aqui. (Mesmo assim, é metafórico: ninguém vai pensar que isto sugere que a própria luz apanhou a Terra e a chacoalhou como uma toalha! Podemos sugerir que a "extremidade" aqui pudesse se referir à linha divisória artificial entre noite e dia.) 

Mas agora, uma citação do NT

Ap 7:1 - Depois disto, vi quatro anjos em pé nos quatro cantos da terra, conservando seguros os quatro ventos da terra, para que nenhum vento soprasse sobre a terra, nem sobre o mar, nem sobre árvore alguma.

Mais uma vez, é provável que estejamos lidando com pontos cardeais, devido à referência para os ventos. A palavra aqui é: 

STRONG 137. gonia: prob. ligada a G1119; um ângulo:--canto, quarto. 

Esta palavra só é usada 9 vezes no NT, e se refere, por exemplo, para esquinas (Mt 6:5) e para bases (Mc 12:10). Mas no contexto, a referência para os "quatro ventos", apóia a idéia de pontos cardeais; não é à toa que os pontos cardeais gráficos, são conhecidos como a “Rosa dos Ventos”. [N. do T.: Interessante é a nota de Barnes aqui: "em pé nos quatro cantos da terra. Esta linguagem, é claro, é conforme ao modo que os hebreus se expressavam sobre a Terra. Era um método comum entre eles descrevê-la como uma vasta planície, tendo quatro cantos, que são os pontos cardeais— norte, sul, leste e oeste. Assim como nós falamos dos quatro ventos, os quatro cantos do mundo, etc. O hebraico falava da Terra, como fazemos ao ver como o sol se move, dos movimentos dos corpos celestes, de acordo com seu aparecimento, e sem apontar a exatidão filosófica. Compare Barnes em "Jó 26:7". Com esta idéia, eles falavam da Terra como uma planície estendida, e como tendo limites ou cantos, como uma planície ou campo naturalmente tem . Talvez eles usassem esta linguagem para uma construção, como tendo quatro cantos; porque eles também falam da Terra como tendo fundações. A linguagem que o hebraico usou era conforme as idéias e linguagem cultural da época]. (E uma vez mais, esta é uma frase que nós AINDA usamos neste mesmo sentido (pts. cardeais), assim não podemos ser críticos!

Colunas e fundações 

Há algumas palavras que indicam aos céticos que a Terra está apoiada por colunas. Vamos ver:

Sl 104:5 - Lançaste os fundamentos da terra, para que ela não vacile em tempo nenhum.

II Sm 22:16 - Então, se viu o leito das águas, e se descobriram os fundamentos do mundo, pela repreensão do Criador, pelo iroso resfolgar das suas narinas.

Jó 38:4 - Onde estavas tu, quando eu lançava os fundamentos da terra? Dize-mo, se tens entendimento.

Zc 12:1 - Sentença pronunciada pelo Criador contra Yaoshor’ul. Fala o Criador, o que estendeu o céu, fundou a terra e formou o espírito do homem dentro dele.

Selecionamos estes versículos como amostras, porque eles abrangem todas as palavras usadas para "fundações" em referência para a Terra. Agora vejamos cada palavra no hebraico. 

O Sl 104:9 usa esta palavra: 

STRONG 349. makown, maw-kone; de H3559; suporte. instalação, i.e. uma base; gen. um lugar, especilamente como uma abóbada:--fundação, habitação, (moradia -, lugar povoado). 

Esta palavra, usada só 17 vezes no AT, tem o sentido de um lugar vivo ou "casa". Por exemplo: 

Sl 33:14 - do lugar de sua morada, observa todos os moradores da terra,

Isto não tem nada a ver com fundações do mundo. Agora, II Sm 22:16 usa: 

STRONG 4146. mowcadah; fem. de H4144; uma fundação:--fundação. 

Esta palavra aparece só 13 vezes no AT. Aqui é usada como em lugares onde a Terra (ou céu) não são mencionados: 

Dt 32:22 - Porque um fogo se acendeu no meu furor e arderá até ao mais profundo do inferno, consumirá a terra e suas messes e abrasará os fundamentos dos montes.

Sl 18:7 - Então, a terra se abalou e tremeu, vacilaram também os fundamentos dos montes e se estremeceram, porque ele se indignou.

Is 58:12 - Os teus filhos edificarão as antigas ruínas; levantarás os fundamentos de muitas gerações e serás chamado reparador de brechas e restaurador de veredas para que o país se torne habitável.

Jr 51:26 - De ti não se tirarão pedras, nem para o ângulo nem para fundamentos, porque te tornarás em desolação perpétua, diz o Criador.

Aqui temos uma certa mistura. Parece ahver menção de alguma coisa física, obviamente, mas ambém não temos nada que parece indicar como este mowcadah age como uma "fundação" para os artigos em questão. (A propósito, "terra", neste versículos, ás vezes é 'erets', às vezes é tebel!) 

Jó 38:4 usa: 

STRONG 245. yacad: 1) fundar, fixar, estabelecer, fundação secular

1a) (Qal) fundar, estabelecer, começar 

1b) (Niphal) 

1b1) fixar ou construir junto, em conclave 

1b2) ser fundado 

1c) (Piel) 

1c1) fundar 

1c2) estabelecer, designar, ordenar 

1d) (Pual) ser fundado, ser posto 

1e) (Hophal) ser fundado

Esta palavra parece propensa à idéia de "fundação" em um sentido de "começo" abstrato e um sentido de uma "construção física. Veja como é usada em: 

Ex 9:18 - Eis que amanhã, por este tempo, farei cair mui grave chuva de pedras, como nunca houve no Egito, desde o dia em que foi fundado até hoje.

Js 6:26 - Naquele tempo, Yaosh fez o povo jurar e dizer: Maldito diante do Criador seja o homem que se levantar e reedificar esta cidade de Yáricho; com a perda do seu primogênito lhe porá os fundamentos e, à custa do mais novo, as portas.

I Rs 5:17 - Mandou o rei que trouxessem pedras grandes, e pedras preciosas, e pedras lavradas para fundarem a casa.

I Cr 9:22 - todos estes, escolhidos para guardas das portas, foram duzentos e doze. Estes foram registrados pelas suas genealogias nas suas respectivas aldeias; e Da’oud e Shamu’ul, o vidente, os constituíram cada um no seu cargo

Também aqui, podemos ver uma idéia "física" é possível - mas não necessária. Finalmente, vamos ler a palavra de Zochar’yah:

STRONG 3248. yecuwdah: fem. de H3246; uma fundação:--fundação. 

Esta palavra estranha aparece só 5 vezes no AT, 3 vezes em Zochar’yah. Aqui está outra citação: 

Sl 87:1 - Salmo ou Cântico para os filhos de Coré. Fundada por ele sobre os montes santos,

Is 28:16 - Portanto, assim diz o Criador UL: Eis que eu assentei em Sião uma pedra, pedra já provada, pedra preciosa, angular, solidamente assentada (muwcad!); aquele que crer não foge.

Zc 4:9 - As mãos de Zorobabel lançaram os fundamentos desta casa, elas mesmas a acabarão, para que saibais que o Criador dos Exércitos é quem me enviou a vós outros. (Zc 8:9 é semelhante).

Provavelmente não há muito o que falar. A palavra escolhida por Zochar’yah em 12:1 pode ter sido influenciada pelos usos paralelos em seu livro, quando fala sobre a estrutura da Terra. Linha de fundo: Estas palavras não oferecem nenhuma prova necessária - muito menos detalhe - para confirmar a idéia de uma Terra imóvel. 

Mas e a outra palavra, "pilares"? Na maioria dos casos aonde se fala de "pilar" ou "colunas" (como em um edifício) veremos duas palavras: matstebah ou ammuwd. Esta é usada por Jó em referência para "pilares" da Terra e do céu (9:6, 26:11) - mas note o contexto dos versículos: 

Jó 9:5-10 - Ele é quem remove os montes, sem que saibam que ele na sua ira os transtorna; quem move a terra para fora do seu lugar, cujas colunas estremecem; quem fala ao sol, e este não sai, e sela as estrelas; quem sozinho estende os céus e anda sobre os altos do mar; quem fez a Ursa, o Órion, o Sete-estrelo e as recâmaras do Sul; quem faz grandes coisas, que se não podem esquadrinhar, e maravilhas tais, que se não podem contar.

Jó 26:11 - As colunas do céu tremem e se espantam da sua ameaça. 

Em ambos os casos, estamos lidando com uma situação cheia de elementos poéticos (os pilares que podem se "espantar"?), o que nos faz ler o texto de forma nada literal. (Veja o Sl 75:3). Isso nos lembra de um versículo, I Sm 2:8 – Levanta o pobre do pó e, desde o monturo, exalta o necessitado, para o fazer assentar entre os príncipes, para o fazer herdar o trono de glória; porque do Criador são as colunas da terra, e assentou sobre elas o mundo. "Colunas" aqui é outra palavra:

STRONG 4690. matsuwq, or matsuq: de H6693; suporte, coluna, pilar. 

E é usada só DUAS VEZES no AT. A outra é em I Sm 14.5: Uma delas se erguia ao norte, defronte de Micmás; a outra, ao sul, defronte de Geba.

Aqui, pelo visto, não há indicação de colunas reais (vale a nota do versículo acima). Os dados são insuficientes para se fazer uma avaliação literal. Fazia parte de uma oração da mãe de Uli

Conspiração global 

Sl 103:12 - Quanto dista o Oriente do Ocidente, assim afasta de nós as nossas transgressões.

Um ponto secundário neste versículo - às vezes os céticos dizem que ele mostra que a Terra é plana, pois em um globo, o oriente encontra com o ocidente. Os termos hebraicos – mazrach e ma'arab - é equivalente a dizer "o nascimento" e "o ocaso", da mesma forma como falamos de o "nascer" e "pôr-do-sol". Obviamente, ainda falamos desta forma ainda hoje e por isto este versículo não pode ser criticado na mesma base. Mesmo assim, é um pouco enganador afirmar que conceitos abstratos como "oriente" e "ocidente " são como objetos físicos que podem se encontrar ao redor de um globo! [N. do T.: este versículo expressa exatamente o contrário do que os céticos querem dizer. O Comentário Clarke diz: "como o oriente e o ocidente nunca podem se encontrar em um ponto, mas estão sempre à mesma distância um do outro, assim nossos pecados e o castigo decretado a eles são removidos a uma distância eterna pela clemência de UL"].

Como nota lateral, deveríamos ver o versículo anterior

Sl 103:11 - pois quanto o céu se alteia acima da terra, assim é grande a sua misericórdia para com os que o temem. 

Isto é como um paralelo ao próximo versículo; e como a idéia que o salmista parece estar falando que a misericórdia e perdão de UL são INFINITOS, parece falar de uma distância infinita ao longo do Terra - que se aplicaria tanto a um globo OU à uma Terra plana (afinal de contas, oriente e ocidente não acabam na borda) - e para um céu infinitamente alto... 

Finalmente, notemos esta passagem: 

Mt 4:8 - Levou-o ainda o diabo a um monte muito alto, mostrou-lhe todos os reinos do mundo e a glória deles...

Este versículo em Man’yaohuh de maneira alguma fala de uma Terra plana, nem uma montanha monstruosa grande o bastante para ver a Terra. Na realidade, eu sempre pensei que a viagem para a montanha fosse uma viagem psicológica por Satanás, e que a exibição dos reinos foi feita por meio de imagens de algum tipo, como em uma tela de computador! Na realidade, isto é sugerido pelo versículo paralelo em Lc 4:5 – E, elevando-o, mostrou-lhe, num momento, todos os reinos do mundo.

Mt 24:30 - Então, aparecerá no céu o sinal do Filho do Homem; todos os povos da terra se lamentarão e verão o Filho do Homem vindo sobre as nuvens do céu, com poder e muita glória.

Ap 1:7 - Eis que vem com as nuvens, e todo olho o verá, até quantos o traspassaram. E todas as tribos da terra se lamentarão sobre ele. Certamente. Amnao!

O comentário Clarke diz: "Mt 4:8 - Um monte muito alto. Se o "todos os reinos do mundo" for tomado no literal, então deve ter sido uma representação visionária, pois mesmo da montanha mais alta na face do globo não é possível ver tudo. Mas se nós entendermos que 'mundo' significam a terra da Judéia e algumas das nações vizinhas, como às vezes parece ser o que os evangelistas queriam dizer (veja em Lc 2:1).

Nota de oCaminho: Explicações à parte, fica evidente que uma simples amostra representa o todo! Tudo observado aos Seus pés, representava o mundo todo, já que aquilo era uma provação espiritual! E, se a Terra realmente é plana, teríamos em Yaoshor’ul um “monte” extremamente alto para poder ver todo o planeta, deste ponto.

Altura do céu 

Agora há alguns versículos que alguns dizem que mostram um céu ou uma abóbada endurecida, da mesma forma como estudamos acima. Vamos ver alguns no NT: 

Ap 6:13 - as estrelas do céu caíram pela terra, como a figueira, quando abalada por vento forte, deixa cair os seus figos verdes.

Mt 24:29 - logo em seguida à tribulação daqueles dias, o sol escurecerá, a lua não dará a sua claridade, as estrelas cairão do firmamento, e os poderes dos céus serão abalados.

Nota de oCaminho: Estes também usam esta passagem para afirmar que a Lua tem luz própria; mas compreender que esta passagem derruba a crença em uma igreja não presente (arrebatada) durante as Tribulações finais, isto eles não vêem!

Em cada caso, os versículos parecem dar a idéia de uma abóbada no céu onde as estrelas estão fixas, só esperando para cair. Mas isto não responde pelo fato que a palavra grega, áster, foi usada para se referir a qualquer objeto com o aparecimento de uma estrela, inclusive meteoros (asteróides) - um anacronismo que mesmo hoje usamos na expressão "estrela cadente". 

Ao mesmo tempo, os céticos dizem que estes versículos falam que os céus serão "abalados", o que mostraria que há uma abóbada no céu. Mas veja o grego: 

STRONG 531. saleuo - de G4535; oscilar, i.e. agitar, balançar, tombar ou (através de impl.) destruir; fig. perturbar, incitar:--mover, tremor (junto) que pode [-não] sido tremido, incitar. 

Esta palavra é usada para objetos físicos que são abalados, mas também é usada para objetos intangíveis: 

Lc 21:26 - haverá homens que desmaiarão de terror e pela expectativa das coisas que sobrevirão ao mundo; pois os poderes dos céus serão abalados.

At 2:25 - Porque a respeito dele diz Davi: Diante de mim via sempre o Criador, porque está à minha direita, para que eu não seja abalado.

II Ts 2:2 - a que não vos demovais da vossa mente, com facilidade, nem vos perturbeis, quer por espírito, quer por palavra, quer por epístola, como se procedesse de nós, supondo tenha chegado o Dia do Criador.

Assim, é bastante possível ler este versículo em Apocalipse em termos de "transtornado" em vez de "tremido" em um sentido físico. 

Também há alguns versículos no AT que são usados para isto. II Sm 22:8 diz: "Então, a terra se abalou e tremeu, vacilaram também os fundamentos dos céus e se estremeceram, porque ele se indignou". Soa bem ruim, até você ler os versículos seguintes: "Das suas narinas, subiu fumaça, e, da sua boca, fogo devorador; dele saíram carvões, em chama. Baixou ele os céus, e desceu, e teve sob os pés densa escuridão. Cavalgava um querubim e voou; e foi visto sobre as asas do vento"... E assim por diante - é tudo poético, não literal. Jl 2:10 diz, "Diante deles, treme a terra, e os céus se abalam; o sol e a lua se escurecem, e as estrelas retiram o seu resplendor". Mas a palavra hebraica palavra aqui é importante: 

STRONG 7493. ra'ash: de uma raiz primitiva; ondular (como a Terra, a céu, etc.; também um campo de grão), partic. por medo; spec. pular (como um gafanhoto):--ficar com medo (ré -) mover, tremer, (fazer) tremor.

Também pode significar "campo de grãos". Este é o tipo de palavra que poderia ser usada para descrever um fenômeno visual como uma chuva de meteoros - não necessariamente uma abóboda celestial. Finalmente, Is.13:13 diz: "Portanto, farei estremecer os céus; e a terra será sacudida do seu lugar, por causa da ira do Criador dos Exércitos e por causa do dia do seu ardente furor". Mas esta é outra palavra hebraica sem conotações físicas, literais: 

STRONG 07264 ragaz: de uma raiz primitiva; TWOT-2112; v 

1) tremor, estremecer, ira, vibrar, agitar, excitar, perturbar 

1a) (Qal) tremer, inquietar, excitar, perturbar

1b) (Hiphil) estremecer, inquietar, enfurecer, perturbar 

1c) (Hithpael) excitar a si mesmo

A referência, então, falando de UL, é mais provável que se refira a uma sensação de medo que um tremor literal de uma abóboda sólida. 

Jó 37:18 diz: "Ou estendeste com ele o firmamento, que é sólido como espelho fundido?" (tecnicamente, este versículo falado por Uliú não seria um problema, mas vamos falar dele). Shachaq uma palavra incomum que só aparece 25 vezes no AT, principalmente em Jó e Salmos, e parece um sinônimo de raqia. Também é usada para as nuvens em Is 45:8. Finalmente, é mais ligada a Dt 28:23: "Os teus céus sobre a tua cabeça serão de bronze; e a terra debaixo de ti será de ferro". Este versículo se refere à seca, não a solidez. 

Gn 11:4 - Disseram: Vinde, edifiquemos para nós uma cidade e uma torre cujo tope possa alcançar aos céus e tornemos célebre o nosso nome, para que não sejamos espalhados por toda a terra.

Este versículo já foi muito popular entre os críticos, mas hoje não é mais. As palavras "possa alcançar" é uma inserção da KJV. Agora sabemos que o versículo queria dizer que a torre seria dedicada ao céu, não construída par alcançá-lo. É lógico que, mesmo se tivesse outro significado, só mostra o que os homens "disseram" na ocasião; não que eles tinham razão sobre o que eles disseram!

Vamos ver outra passagem cheia de elementos positivos: 

Jó 26:7-10 - Ele estende o norte sobre o vazio e faz pairar a terra sobre o nada. Prende as águas em densas nuvens, e as nuvens não se rasgam debaixo delas. Encobre a face do seu trono e sobre ele estende a sua nuvem. Traçou um círculo à superfície das águas, até aos confins da luz e das trevas.

Analisando:

26:7 se aproxima mais da atração gravitacional do que de uma infinita pilha de tartarugas! 

26:8 fala dos vapores d'água que compõe as nuvens. O trono significa a lua e aqui fala de um eclipse. 

26:10, o limite entre a noite e o dia em uma Terra esférica iluminada pelo Sol deve ser um círculo. 

Na época que o livro de Jó foi escrito, não havia a teoria da gravidade, nem conhecimento de uma Terra esférica, e nenhum conhecimento de vapor de água. Como o escritor sabia? 

O comentário James, Fausset and Brown, diz: "Jó 26.7 sugere a verdadeira teoria da Terra. A menção da suspensão no espaço vazio está na segunda parte do versículo. O norte é descrito no primeiro, acreditado que sendo a parte mais alta do Terra (Is 14:13). O hemisfério norte ou a abóbada do céu são mencionadas; frequentemente comparado a um pavilhão estendido (Sl 104:2). As câmaras do sul são mencionadas (Jó 9:9), quer dizer, o hemisfério sul, consistente com a forma globular da Terra".

Conclusão 

Devemos admitir que ALGUNS dos artigos desta lista poderiam ser interpretados como uma falsa cosmologia - mas também é possível os interpretar de outras maneiras. A Bíblia falta nestas particularidades (i.e., distâncias precisas e descrições - como descrito pelos pagãos), e assim fica a questão: “a Bíblia ensina falsa cosmologia”? Sim, ela é muito ambígua em algumas partes. Mas para a maioria das citações que nós vimos, não há nenhuma ambiguidade, somente má interpretação; trocando poesia por literal, pelos céticos. Estamos certos em nossa afirmação que não há nenhuma prova que a Bíblia ensina uma falsa cosmologia ou deixa “claro” que Terra seja plana; antes reflete o conhecimento escasso, nesta área, de seus escritores! 

Porém, não se esqueça, a Bíblia jamais teve o objetivo de ser uma enciclopédia ou um Vade Mecum (manual do conhecimento) sobre tudo; antes, tem o objetivo de nos mostrar a necessidade de um Salvador... Um Salvador – Yaohu’shua, o nosso Criador e Redentor – que já veio, fez a Sua parte na cruz e que agora espera que você deixe de correr atrás de fábulas e O aceite, sem restrições... 

Amnao!


...mas rejeita as fábulas profanas e de velhas. Exercita-te a ti mesmo na piedade. I Tm 4:7

Porque não seguimos fábulas engenhosas quando vos fizemos conhecer o poder e a vinda de nosso Criador, Yaohu’shua hol’Mehushkyah, pois nós fôramos testemunhas oculares da sua majestade. II Pe 1:16


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