SHEMA YSRAEL, YAOHUSHUA ELOHENU UL, YAOHUH  ECHAD! Dt 6:4.

Escuta Yaoshor'u! Yaohushua é o nosso Criador; o Eterno é um Só!

O Uso do Véu ou Tzaip pela Mulher Casada durante as Preces

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Não há como negar que a não utilização do véu por parte de uma mulher casada durante suas ministrações da Palavra ou suas orações públicas viola um preceito contido nas cartas de Sha’ul e quebra uma tradição sagrada do povo hebreu que remonta às suas próprias origens. Isso, no entanto não se constitui uma transgressão das mitzvot deixadas por Mehu’shua ou de quaisquer chukatim (juízos) dado por meio dos profetas.

Deveria ser claro para as igrejas que ensinam o uso do véu às suas mulheres, que embora isso lhes seja meritório esse mérito se desvanece se outros preceitos bíblicos, especialmente os que são dados como mandamentos perpétuos [Ex 20:2-17] são deixados de lado. Ao mesmo tempo aquelas organizações que objetam o uso do véu alegando que seu uso era restrito a Corinto deveriam examinar as Escrituras em seu conjunto.

As Escrituras, pois referem o uso do véu, mas decididamente não o impõem ao longo do Tanach (Primeiro Testamento). Sua primeira referência se dá quando R’oevka que virá a ser a segunda matriarca da história de Yaoshor’ul, viajando ao lado de Ul’ozor em direção à terra e Casa de Abrul’han, avista aquele que por contrato já é seu noivo, e logo será o marido, e se cobre com o véu.

“E Yatzkh’aq saíra a orar no campo, à tarde; e levantou os seus olhos, e olhou, e eis que os camelos vinham. R’oevka também levantou seus olhos, e viu a Yatzkh’aq, e desceu do camelo. E disse ao servo: Quem é aquele homem que vem pelo campo ao nosso encontro? E o servo disse: Este é meu amo. Então tomou ela o véu e cobriu-se.” Gn 24:63-65.

Esse uso sugere claramente que R’oevka usou o tzaip (véu) quando avistou aquele que seria seu esposo; mas pode-se adicionar um motivo a mais: ela percebe que ele está em oração! O ato é imortalizado na pintura de James Joseph Jacques Tissot (1836–1902) elaborada entre 1896 e 1892 e mostra R’oevka, viajando sobre o camelo junto com a comitiva de Ul’ozor espiando o patriarca e logo cobrindo sua cabeça ao certificar-se que é ele que está se aproximando. Trata-se, portanto do gesto de uma noiva ante seu futuro esposo, em oração. Respeito à ele e ao momento da reverencia...

Sua segunda referência na Torah ocorre quando Tamar, retirando suas roupas habituais cobre-se com um véu e se assenta estrategicamente à entrada das duas fontes de Timná certa de que conseguirá a atenção de seu sogro Yaohu’dah, já viúvo e carente da atenção de uma mulher.

O uso do véu, naquele caso tinha uma razão específica, ocultar sua verdadeira identidade diante do sogro a quem decide tomar como marido, devido ao fato de que esse tardava em entregar seu filho menor em casamento. Estamos nos referindo naturalmente ao costume conhecido como levirato, a mitzvah (mandamento) da halitzá que obriga o irmão a tomar a esposa do irmão. Note que a cobertura nesse caso vai além de qualquer uso litúrgico. Ela quer ocultar não apenas sua cabeça e cabelos, mas também seu rosto, caso contrário sua tentativa não terá êxito.

“Então ela tirou de sobre si os vestidos da sua viuvez e cobriu-se com o véu, e envolveu-se, e assentou-se à entrada das duas fontes que estão no caminho de Timna, porque via que Shelá já era grande, e ela não lhe fora dada por mulher” Gn 38:14.

Consumado o ato sexual com seu sogro. Tamar retira o vestido adquirido para o ato e também o véu e assume, já grávida o seu papel de viúva. Fato que por si só prova que nenhuma viúva está obrigada a usar o véu, embora na cultura portuguesa do Alentejo o costume seja diferente. Estamos falando nesse caso do uso bíblico do véu, desobrigado às solteiras e às viúvas.

“E ela se levantou, e se foi e tirou de sobre si o seu véu, e vestiu os vestidos da sua viuvez”  Gn 38:19.

Assim, apesar de que consideremos seu uso imperioso nas comunidade messiânicas, posto que para elas a Brit Chadashá tem valor canônico e suas determinações são vistas como obrigatórias somos forçados a admitir que em nenhum lugar o uso do véu pode ser enfatizado com uma autoridade idêntica a dos dias sagrados acima mencionados. Não há nada nas Escrituras sobre o uso do véu exceto que: “E uma mulher que, em público, ora ou fala em Shuam (Nome) de UL com a cabeça descoberta desconsidera o seu marido, porque é como se tivesse a cabeça rapada. E se ela recusar cobrir-se, então que raspe o cabelo. Mas, se é uma vergonha uma mulher ter a cabeça raspada, então que a cubra - I Co 11:5-6.

No uso das Escrituras devemos aprender a nunca ultrapassar os marcos daquilo que está revelado. Note-se que Sha’ul nem mesmo classifica a ausência do véu como uma desonra ao Criador. Ele é tão enfático que mostra que uma mulher pode inclusive profetizar com a cabeça descoberta, o que mostra que não há qualquer interrupção entre as virtudes do Eterno mediante a ausência do tzaip, embora deva ficar claro que ao fazer isso esteja desonrando sua própria cabeça, ou seja, não lhe é honroso orar sem véu. Isso tem uma outra implicação:

A mulher não precisa estar o tempo todo com o véu sob a cabeça por estar num local de reunião. Essa diretriz é indicada apenas quando ela está orando ou profetizando, isso é quando ela se levanta para uma prece pública ou quanto vem à frente para a leitura das Escrituras ou ora junto à comunidade. Assim, a teologia do véu desenvolvida por igrejas cristãs pentecostais como a Congregação Cristã no Brasil ou por ramificações filiais ou netas da Igreja de Deus do Sétimo Dia está pois, completamente descontextualizada.

A visão cristã tradicional está errada em primeiro lugar por que véu é dever para mulheres casadas e não para virgens. Esse fato transcende a própria cultura hebraica e se nota entre os mais diversos povos do mundo.

É importante ressaltar ainda que o uso do véu é transcultural sendo ele usado por ciganas, muçulmanas, maronitas, católicas ortodoxas, católicas romanas, além das mulheres judias, não sendo por isso mesmo um sinal distintivo para o povo de Ul’him, apesar de seu uso ser recomendado no culto, até mesmo por razões sensuais...

O segundo erro que supõe a teologia cristã do véu é que se a mulher não usar véu ou pelo menos cabelo longo durante suas orações ela está em pecado. Tudo o que a carta de Coríntios mostra é que o uso do véu é honroso. Ora o texto de Coríntios mostra claramente que a ausência do véu sobre a cabeça mesmo de uma mulher casada não impede que os dons se manifestem em sua vida; uma evidência mais do que suficiente para demonstrar que os dons não estão ligados ao uso do véu. 

Na verdade o uso do tizayp (véu) por parte das mulheres judias durante suas orações ou seu uso contínuo  pertence a um conjunto de tradições que remontam aos dias de R’oevka que ao se sentir compromissada com Yatzkh’aq cobriu-se ao vê-lo orando no campo. A razão disso vai além de fatores culturais. Uma mulher yaoshorul’ita entende que embora não seja pecado orar sem véu, os anjos – presentes naquele momento - vêem o véu como um sinal positivo do respeito dela por seu esposo.

NOTA: Muitas mulheres não tem um marido digno desta honra, e, bem poderia usar este momento para fazer um silencioso protesto, não usando o véu... Mas, uma ação deste tipo seria muito ostensiva, gerando inclusive contentadas no lar. Ela bem que poderia usar o véu - não destoado da congregação - e displicentemente não cobrir os cabelos totalmente, deixando a parte frontal à mostra!

Nesse sentido vale ressaltar que é completamente descabida a idéia de que o véu era considerado obrigatório em Corinto por razões puramente culturais. É verdade que a cultura dos povos sempre que não contrarie a Torah ou os profetas, e que não esteja manchada com princípios do paganismo é tolerável. De forma generalizada os crentes evangélicos supõem que o uso do véu era um costume em Corinto e que Sha’ul não quis contestar preferindo antes apoiá-lo. Tal interpretação é completamente equivocada. Sha’ul não creditaria valor espiritual a um mero costume pagão. O uso do véu pela mulher judia era algo comum à cultura nacional de Sha’ul. Logo ele não estava falando de Corinto especificamente.

Ele não está se referindo ao uso do Véu em Corinto, mas em todos os lugares onde anjos ministram, isso é, em todo o mundo. O que se tem em vista ali não é a cultura corintiana, mas a cultura escriturística.

“Assim, uma mulher deveria usar a cabeça coberta como sinal de que reconhece a autoridade do marido, um fato que todos os anjos constatam” I Co 11:10.

O véu será usado não por que as mulheres estão na Grécia, mas por que estão diante dos anjos, e anjos não limitam seu ministério a Corinto.  Logo, não faz nenhum sentido a argumentação de que véu é costume local. Uma mulher pode decidir desonrar a sua cabeça ao orar sem véu, e embora isso não lhe diminua o poder espiritual, ainda assim não será visto como uma boa atitude por parte dos anjos que esperam ver nela esse sinal de submissão em relação a seus  maridos. Esta prática cultural tinha sim sentido espiritual, mas não era obrigatória senão às casadas e isso quando o marido era digno dessa honra.

Sha’ul via esse  uso como sinal de submissão da mulher casada diante dos anjos, daí a força da instituição na sua carta aos coríntios, único lugar onde a obrigatoriedade do véu é citada; certamente pela incompreensão deles sobre este assunto (vs. 16). Logo quando Armstrong deixa isso de lado, está cometendo um erro, mas nunca tão grave como o das demais “Igrejas de Deus” que coam o mosquito impondo o véu e engolem o camelo violando as festas bíblicas perpétuas dadas ao povo santo, por exemplo. 

Jamais um costume, por mais justificado que seja - e o uso do véu pela mulher casada se justifica, biblicamente – pode ser comparado à força de um mandamento inequívoco para que os filhos de Yaoshor’ul celebrem as Festas [Lv 23] em todas as suas gerações. Na soma dos erros, embora a atitude de Armstrong e sua “Igreja de Deus Universal”, não se justifique, já que a obediência a um mandamento não nos deixa livres para quebrar uma tradição do povo santo, ainda assim  o saldo lhe é amplamente favorável. Afinal, pois se violava uma tradição enfatizava um mandamento muito claro.

“Fala aos bnei Yaoshor’ul (filhos de Yaoshor’ul), e dize-lhes: As solenidades de YHWH, que convocareis, serão santas convocações; estas são as minhas solenidades...” Lv 23:2.

O Eterno não ordenou apenas o shabbos, a primeira de suas festas, mas outras sete festas anuais fixas e perpétuas que por todas as gerações anunciariam seus grandes feitos. Assim, se a “Igreja de Deus do Sétimo Dia” imitando sua mãe adventista, acumula o mérito de guardar o shabbos, a primeira das oito festas bíblicas, lamentavelmente assume o demérito de violar sistematicamente as outras sete!

Logo, se é verdade que as mulheres da “Igreja de Deus Universal” compareciam às festas e aos encontros espirituais sem usar tzaip (véu) sobre suas cabeças é igualmente verdade que as mulheres da “Igreja de Deus do Sétimo Dia” usam véu, mas não comparecem às Festas levíticas. Armstrong pode ter engolido o mosquito, que as ID estão coando, mas pelo menos ele não deixou passar o camelo todo!

Não se pode honrar uma bela tradição judaica, ainda que com seu inegável valor espiritual às expensas de claros mandamentos. Pelo menos esse não deve ser o caso quando se pretende ser o único povo de Ul’him na face da terra. Como no caso dos perushim que dizimavam até a hortelã do jardim e esqueciam o mais importante da Torah que era a caridade, cabe uma paráfrase às palavras de Yaohu’shua: “Deveis usar o véu, mas sem desprezar o mais importante da Torah que é santificar os dias dados por Ul’him a Yaoshor’ul”. A justiça do crente deve preferencialmente ultrapassar a dos escribas e fariseus, não é?

Amnao!

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