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SHEMA YSRAEL, YAOHUSHUA ELOHENU UL, YAOHUH ECHAD! Dt 6:4. Escuta Yaoshor'u! Yaohushua é o nosso Criador; o Eterno é um Só! |
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por Dr José Carlos B Peixoto, médico*
Até os idos dos anos 70, acreditem: a soja era pouco conhecida no Brasil. A introdução deste exótico feijão em nosso país pode ter sido por volta do final do século XIX. O que o marketing conseguiu fazer deste produto - a melhor coisa que a indústria alimentar jamais poderia ter produzido, é espetacular. Fez um vegetal impróprio para a alimentação humana até meados do século passado se tornar a síntese da comida saudável, sendo adicionado a praticamente tudo que se come no mundo ocidental. Um fenômeno, sem dúvida! Antes da soja ser a dominância absoluta da paisagem agrícola de grande parte do solo produtivo do sul do Brasil, o produtor rural poderia produzir quase tudo o que comia. Era muito simples, poderia produzir alimentos que iriam do campo para a mesa ou para os mercados das cidades próximas. Como se sabe a soja não sai do campo para a mesa. Precisa ir para a indústria de transformação, produção alimentícia, rede de distribuidores intermediários e pontos de venda. O plantador fornece um poderoso insumo de uma gigantesca máquina mercantil, e só come seu produto após chegar ao supermercado. Super vantajoso... para o setor secundário e terciário, evidentemente. Para validar esta formidável transformação ecológica foi criado um dos maiores mitos da saúde aplicada à alimentação. Isto validou uma corrupção no senso comum atual, que foi construída perversamente em cima de meias verdades, pesquisas incompletas, sofismas históricos, coaptação de um idealismo New Age (Nova Era - naturalismo dogmático, purismo vegetariano, etc...) e milhões de dólares em propaganda. Tudo começa quando se estuda a história da soja do Oriente. Era um dos cinco grãos sagrados, mas não para comer, mas sim para fixar nitrogênio no solo para favorecer o plantios dos grãos comestíveis. Só se transformou em algo comestível a partir das descobertas das técnicas de fermentação com sulfato de cálcio ou magnésio (por volta de 200 AC), quando surgiu o misso e o tofu, sempre comidos com proteínas animais, já que só assim este novo alimento seria seguro. A proteína isolada de soja jamais foi conhecido na tradicional comida oriental pelo singelo fato de só ser possível sua existência após as técnicas industriais do século XX no ocidente. Assim a famosa carne de soja é um brinde tecnológico que nunca foi a base alimentar oriental. Alias no Japão e China a média do consumo de soja não passa de duas colheres de chá por dia (consumida nos complementos alimentares). O consumo de soja majoritário só ocorria em monastérios de monges celibatários vegetarianos, visto que ela é um excelente supressor da libido. Sally Fallon e Mary Enig, excepcionais estudiosas da área da nutrição que chegaram a impressionantes resultados em pesquisas a respeito das tradições alimentares, fizeram um incrível relato de suas pesquisas sobre a soja. Alguns dados são assustadores: a alimentação baseada em soja para crianças afeta de modo dramático as taxas de hormônios femininos, na forma de fitoestrogênios, que chega a ser 22.000 vezes maiores que as normais (em meninos e meninas, sendo comparado a ingestão de cinco pílulas anticonceptivas por dia). Mães vegetarianas usuárias deste tipo de alimento afetam sua prole de modo similar ao terrível dietilbestrol dos anos 50. O fitohormonio isoflavona está longe de ser saudável. Os antinutrientes da soja são perigosos em vários aspectos para ossos, tireóide, sistema cardio vascular, e sistema imuno-endócrino. E possivelmente seja um incrementador de vários tipos de câncer, (mama, entre outros). A convergência da soja está a serviço de um interesse óbvio para qualquer observador da área econômica. Centralizar o máximo possível a indústria alimentar em único produto chave, e este produto ser de propriedade de poucos - haveria melhor negócio? Atualmente a soja transgênica é posse de duas empresas apenas. É tão poderosa esta engrenagem, que o governo brasileiro legalizou a produção obtida a partir de sementes vindas do comércio ilegal. (Imagine se pessoas comuns resolvessem se beneficiar de frutos de comércio ilegal?) A busca pela saúde passa naturalmente pela questão alimentar, no entanto não devemos esquecer uma máxima de economia básica: não há negócio mais garantido do que vender alimentos, já que todos precisamos comer. Infelizmente estamos numa fase de tremendo obscurantismo no conhecimento do que realmente é saudável para comermos, visto que a confusão tem sido a estratégia assumida por este setor produtivo. Conhecer as tradições alimentares, principalmente pelos povos que estavam verdadeiramente integrados aos seus ambientes ecológicos pode ser o óbvio ponto de partida para não cairmos em verdadeiros contos do vigário como aquela propaganda super mal intencionada dos óleos vegetais: "este produto não contém colesterol". Enquanto o lucro for mais importante que a verdade, dificilmente a saúde será o comum no dia a dia em nossa sociedade. __________ (Baseado no artigo "Newest research on why you should avoid soy" por Sally Fallon e Mary Enig, Nexus Magazine, vol 7, (April-May 2000), disponível no site https://www.mercola.com/article/ soy/avoid_soy.htm)
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