A Escritura nos dá
alguma idéia sobre a herança racial e religiosa do povo negro? A fé
judaico-cristã é a religião histórica do povo negro ou os negros mulçumanos
estão corretos quando afirmam que os negros foram apresentados pela primeira
vez ao cristianismo na América, pelo homem branco, como um meio de torná-los
dóceis escravos?
by William Dwight
McKissic
Edição do Caminho
Alex Haley executou
um fantástico trabalho ao traçar as raízes da sua família, mas as questões
que continuavam a me perseguir estavam relacionadas com as minhas raízes
étnicas bíblicas.
Em setembro de 1987,
eu iniciei uma série de sermões baseados no livro de Gn. Quando cheguei
em Gn 10, eu reconheci que inerente naquele capítulo estavam as
respostas a questões que me haviam preocupado por anos. Eu descobri que
Gn 10 era a chave que poderia destrancar a porta da afiliação étnica
bíblica. Nos quinze meses seguintes, sempre que eu podia encontrar mais
tempo, eu estudava Gn 10 dando o máximo da minha capacidade,
particularmente dos versos seis ao vinte. Esse livro é um breve sumário do
meu estudo.
A minha tese é que o
cristianismo negro não começou na América com a "cristianização" dos
escravos; mas ao contrário, ele está profundamente enraizado na herança
judaico-cristã desde o tempo de Nokh, até hoje. O meu propósito é informar ao
leitor em geral sobre a afiliação étnica, identificar o negro nas Escrituras
e na história cristã a fim de refutar a crença dos negros mulçumanos de que
o "islamismo é a religião natural da nação negra", e para inspirar os negros
contemporâneos a se converterem a hol'Mehushkyah e fortalecer o relacionamento com
Ele.
Para começar esse
sumário, eu creio ser absolutamente necessário fornecer-lhes dez afirmativas
fundamentais e posicionais, que são designadas para articular a importância
desse assunto, realçar a sua interpretação e proteger os propósitos
afirmados desse livro.
As questões que
inevitavelmente se levantam, quando o assunto da afiliação étnica bíblica é
levantado, são: Isso realmente importa? A questão da identidade étnica nas
Escrituras é importante? Eu ofereço quatro respostas a essas questões como
parte das dez afirmações fundamentais/posicionais que deveriam servir como
guias para a interpretação desse estudo:
NOTAS do Autor:
A AFILIAÇÃO ÉTNICA
BÍBLICA É IMPORTANTE PARA AQUELES DE NÓS QUE SOMOS ENCARREGADOS COM A
RESPONSABILIDADE DE PREGAR “TODO O DESÍGNIO DO ETERNO” (ATOS 20:27; II
TIMÓTEO 4:2). É impossível pregar a palavra do ETERNO na sua inteireza sem
enfrentar (exegética e exposicionalmente) o fator étnico nas Escrituras. É
certamente impossível pregar Gn 9 e 10 sem tratar do assunto da
afiliação étnica bíblica.
A AFILIAÇÃO ÉTNICA
BÍBLICA É IMPORTANTE PARA AQUELES DE NÓS QUE SOMOS ENCARREGADOS COM A
RESPONSABILIDADE DO EVANGELISMO (II Timóteo 4:5) E DA APOLOGÉTICA
(DEFENDENDO A FÉ, I Pedro/Kafós 3:15; Judas 3. Pedro/Kafós ensinou que os cristãos têm
de responder racional e respeitosamente a todos os que fazem perguntas a
respeito da nossa fé em hol'Mehushkyah. Há assuntos relacionados com o fator étnico
nas Escrituras que às vezes colocam obstáculos na evangelização,
particularmente quando as pessoas de cor estão sendo evangelizadas
[principalmente pelo "cristo loiro, de olhos azuis" ou da "Eva/Khavyáo
loira"]. Eu
pessoalmente creio que em um mundo que tem uma população de dois terços de
pessoas de cor, não é sábio ignorar a afiliação étnica bíblica. Uma razão
pela qual a fé islâmica está varrendo o mundo de hoje é porque muitas
pessoas de cor (em uma perspectiva global) se identificam histórica e
etnicamente com o islamismo. Entretanto, um estudo e reconhecimento do fator
étnico no cristianismo poderia, de uma vez por todas, colocar de lado a
idéia que “o islamismo é a religião natural do homem negro”.
AFILIAÇÃO ÉTNICA
BÍBLICA É IMPORTANTE PARA AQUELES DE NÓS QUE SOMOS ENCARREGADOS COM A TAREFA
DA EDUCAÇÃO CRISTÃ (Mc 16:15). Um estudo do fator étnico nas Escrituras
tem aumentado grandemente o meu conhecimento do passado bíblico, da teologia
bíblica histórica, de arqueologia, da antropologia, de linguística e
história da igreja, e eu creio que ela fará o mesmo com os outros. A
afiliação étnica bíblica é importante no âmbito da educação sacra e secular,
particularmente porque ela se relaciona com a origem, a identidade e o
desenvolvimento das raças da humanidade. Recentemente, uma pesquisa revelou
que a maior parte dos professores de biologia nos EUA crêem que certas raças
são inerentemente inferiores a outras, e a revista Newsweek relatou que
muitos chineses “seguem a hierarquia racial na qual, quanto mais escura for
a cor da pele de uma pessoa, mais baixo é o seu estado e valor”. Essas
crenças indicam claramente que o ensino bíblico concernente às origens
raciais, as raízes geográficas, a herança étnica, a igualdade diante do ETERNO (Malaquias 2:10;
At 10:34), e a unidade em hol'Mehushkyah (Gálatas 3:28) é
desesperadamente necessária.
A AFILIAÇÃO ÉTNICA
BÍBLICA É IMPORTANTE NO ÂMBITO DAS RELAÇÕES RACIAIS. Há um ressurgimento do
racismo na nossa terra. Muitos falam dos assuntos raciais com emoção e não
com informação - “calor, e não luz”. Pelo fato da afiliação étnica bíblica
ter sido grandemente ignorada na educação cristã, a ignorância é abundante.
A ignorância está no centro do racismo. Esse estudo é importante porque ele
irá tratar do assunto de raças sob o ponto de vista da informação e não da
emoção - “luz ao contrário de calor”. Essa “luz” poderia ajudar a lançar
fora a escuridão do racismo.
A FONTE PRIMÁRIA
PARA AS CONCLUSÕES TRAÇADAS NESSE LIVRO É A BÍBLIA. No que me concerne,
qualquer estudo legítimo da humanidade tem de ter a sua base e limites
finais na Escritura, que eu creio ser a infalível Palavra do ETERNO. Eu
concordo com o Dr. James T. Draper: A Escritura não é um livro de estudos
científicos, mas em toda parte a Escritura toca o fato científico, ela não
tem erros. Ela não é um livro de história, mas todos os eventos históricos
registrados são verdades. Incluído no quadro etnológico, genealógico e
geográfico de Gn 10 estão algumas verdades teológicas e históricas que
valem a nossa consideração. Se Gn 10 não for o primeiro registro da
origem e desenvolvimento das raças da humanidade, certamente ela é o único e
autêntico registro acurado da origem e distribuição geográfica das raças da
humanidade. É espantoso o que podemos aprender sobre a origem e história das
raças da humanidade estudando o manual do ETERNO.
A PRIMEIRA FONTE
EXTRA BÍBLICA QUE FORMOU O MEU PENSAMENTO FOI UM LIVRO INTITULADO NOAH’S
THREE SONS [OS TRÊS FILHOS DE NOÉ] – A HISTÓRIA HUMANA EM TRÊS DIMENSÕES,
PELO DR. ARTHUR C. CUSTANCE. O Dr. Custance tem um Ph.D. em Antropologia e
um M.A. em Estudos Orientais. O seu livro foi publicado pela Zondervan Press
em 1975. Na minha opinião, o livro do Dr. Custance deveria estar na lista de
leitura requerida em cada curso colegial e faculdade por todo o mundo. Para
as pessoas de todas as raças, interessadas em uma história objetiva geral
das raças da humanidade, sob um ponto de vista étnico, eu recomendo o livro
do Dr. Custance.
DE MANEIRA NENHUMA
EU ESTOU TENTANDO PROMOVER A SUPERIORIDADE OU INFERIORIDADE NEGRA, A
SUPERIORIDADE OU INFERIORIDADE CAUCASIANA, OU A SUPERIORIDADE OU
INFERIORIDADE SEMÍTICA. Entretanto, eu posso assegurar que afirmativas serão
feitas (se tiradas do contexto e sem respeito aos propósitos afirmados desse
livro) que poderiam facilmente fazer alguém pensar nas suposições
mencionadas acima.
EU ESTOU TENTANDO
PROMOVER A SUPREMACIA DE CRISTO. Se hol'Mehushkyah for exaltado e os homens e
mulheres chegarem a vê-Lo em uma nova luz como resultado desse esforço,
então esse livro terá alcançado o seu objetivo.
EU USEI OS TERMOS
AFRICANO, CAMITA, PRETO E NEGRO ALTERNADAMENTE. Eu sei que às vezes isso é
uma super simplificação, mas eu tenho procurado explicar esses termos
através dessa dissertação. O leitor pode escolher o termo que ofende menos
o/a seu/sua sensibilidade.
EU SOU CHEGADO A
"PERSEGUIR COELHOS" [como na fábula]. Eu tenho tentado o máximo, em todo o
meu ministério, para empregar o princípio hermenêutico ensinado a mim pelo
Dr. Robert Dickerson, Sr: “Fique calado onde a Escritura se cala, e fale
onde a Escritura fala”. Entretanto, na minha busca para descobrir se o homem
negro estava incluído na Escritura, eu tive de “pesquisar as Escrituras” e
numerosos livros históricos e técnicos. Enquanto pesquisava, frequentemente
eu encontrava algumas informações bem interessantes que às vezes tenho
passado para o leitor. Talvez você irá reconhecer algumas dessas como
“perseguição ao coelho”. Concluindo,
se esse estudo for usado pelo ETERNO para fortalecer os laços históricos
entre o povo negro e a fé judaico-cristã, para equipar a igreja a fim de
alcançar aqueles que têm rejeitado a hol'Mehushkyah e ao cristianismo, por causa das
preocupações étnicas e para educar aqueles na família a respeito da etnia
bíblica, então esse trabalho terá alcançado o seu propósito.
Can: O filho negro de
Nokh
Você já pensou sobre
a origem, identidade e papel do negro no início da história bíblica e do
mundo antigo? As Escrituras, a ciência, e a história secular atestam sobre o
fato de que os povos de pele negra eram política, cultural e numericamente
dominantes no mundo antigo e foram os pais da sociedade civilizada que
conhecemos hoje. Por “mundo antigo” eu quero dizer o período da história
desde o tempo de Nokh depois do dilúvio (4.000 a.Y.), até à conquista da
maior parte do mundo conhecido pelos gregos no tempo de Alexandre o Grande
(321 a.Y.). Entretanto, um dos segredos mais bem guardados em toda a
história é a identidade, o papel e a proeminência do negro no mundo antigo.
O propósito desse capítulo é identificar o negro nas Escrituras e acentuar a
sua contribuição com o mundo bíblico e antigo.
A Afiliação
Bíblica de Can
A Escritura
claramente ensina que toda a humanidade deriva de Nokh e dos seus filhos
(At 17:26; Gn 9:18-19). Nokh teve três filhos denominados Can, Shem e
Yafet. O nome Can significa “escuro ou negro”, Shem significa “pardo ou cor de
oliva”, e Yafet significa “claro ou loiro”. Os estudiosos da Escritura, e
pelo menos um proeminente antropólogo, consideram Can como o pai ancestral
dos negros, mongóis e índios; Shem é considerado o pai ancestral dos Semitas
(árabes e judeus); e Yafet é considerado o pai ancestral dos caucasianos. Os
estudiosos estão corretos? Baseado na etimologia dos nomes dos três filhos,
nas nações associadas com os seus nomes em Gn 10, na pesquisa histórica
e na autoridade bíblica, eu estou inclinado a concordar com os estudiosos:
os três filhos de Nokh foram os progenitores das três raças básicas da
humanidade. A Escritura diz: “Estes três foram os filhos de Nokh; e destes se
povoou toda a terra” (Gn 9:19). Apesar de ter reconhecido que as três
compleições básicas das três raças da humanidade estão implícitas nos nomes
dos filhos de Nokh, eu ficava perplexo em como um Nokh monógamo podia produzir
três filhos de três compleições diferentes e, consequentemente, identidades
étnicas. Isso parecia biologicamente impossível para mim.
De acordo com
Burnett Hanson, M.D., é possível para um homem ser o pai de três filhos com
três compleições diferentes - um “preto ou escuro”, outro “pardo”ou “cor de
oliva”, e o terceiro “claro ou loiro”- com a mesma mulher. O Dr. Hanson
acrescenta ainda, “a fim disso acontecer, o homem ou sua mulher tem de ser
de compleição escura ou ambos poderiam ter sido escuros. As pessoas de pele
escura podem e frequentemente produzem uma prole de compleição clara;
entretanto, é geneticamente impossível para as pessoas de compleição clara
produzirem filhos de pele escura”. Baseado nessa análise, o Dr. Hanson
conclui que, a fim de Nokh ter sido o pai de três filhos da mesma mulher,
todos os três filhos tendo compleições distintas variando de escuro a claro,
Nokh ou sua esposa tinha de ser negro ou de pele escura.
Arthur C. Custance,
Ph.D. (Antropologia) parece concordar com o Dr. Hanson no seu livro, Noah’s
Three Sons (Os Três Filhos de Nokh), publicado pela Zondervan Press: Sem
estar envolvido na tecnicalidade da genética, é possível que Can possa ter
sido um mulato. Na verdade, o seu nome significa “escuro” e talvez se refere
à cor de sua pele. Essa condição pode ter sido derivada da sua mãe, a esposa
de Nokh, e se supormos que o próprio Can tivesse se casado com uma mulher
mulata, é possível explicar a preservação do estoque negróide no desastre do
dilúvio. O Dr. Custance sugere que a cor escura de Can era derivada da sua
mãe. Se assim foi, de onde veio a cor escura da sua mãe? É possível que a
cor escura dela tivesse vindo de Adan? Afinal, Adan é o pai de toda ação
escura. Novamente, baseado em autoridade bíblica, eu sustento que Adan era
semita, que significa que a sua compleição pode ter variado desde escura a
parda e possivelmente clara.
A Afiliação
Étnica de Nokh
Se todos, ou
qualquer um dos pontos que tenho tentado explicar nas três perspectivas
mencionadas anteriormente, a respeito da afiliação étnica de Adan e de Nokh,
forem verdade, certamente isso explica como Nokh e a “sra. Nokh” eram “pardos”
ou “escuros” e passaram aquela característica para Can. Entretanto, eu
discordo do Dr. Custance no fato de que a cor escura de Can poderia ter
vindo de seu pai. Talvez seja como H.G. Wells, um importante historiador,
afirmou: “possivelmente as raças mais antigas dos homens eram todas pardas
ou negras, e a alvura seja nova”.
Não obstante o que o
mundo secular conclui a respeito da afiliação étnica de Adan ou Nokh, é uma
conclusão inescapável para aqueles de nós que crêem na autoridade e
confiabilidade das Escrituras: Adan e Khavyáo e Nokh e a “sra. Nokh” possuíam a
estrutura genética que produziram as três básicas raças da humanidade. Eu
concordo com Agostinho:
Toda a raça humana,
que viria a ser a posteridade de Adan através da primeira mulher, estava
presente no primeiro homem... qualquer um que seja racional e mortal,
independente da cor, a forma, o som ou voz, é certamente estoque [genético] de
Adan. De
acordo com as Escrituras, Nokh é o pai de toda a humanidade pós dilúvio; assim sendo, ele
inevitavelmente tinha de ser o pai da raça negra. A minha crença, que é
sustentada pelas Escrituras, por teólogos, pela história, pela antropologia
e pela ciência, é que isso foi feito através do filho de Nokh, Can.
Os filhos de Can
O filho negro de
Nokh, Can, é o pai da raça negra. Can não era um negro amaldiçoado, ele
nasceu escuro, o que era um sinal de honra para ele e para o seu povo. O
propósito desse capítulo é identificar os filhos de Nokh geograficamente e
documentar a sua afiliação genética.
Quem foram os filhos de Can? De acordo com
Gn 10:6, Can tinha quatro
filhos denominados Cuxe, Mizraim, Pute e Canaã. Os camitas referidos na
Escritura eram pessoas que seriam classificadas como negras ou negróides no
mundo ocidental de hoje.
Cuxe (Etiópia)
Cuxe foi o
progenitor do povo etíope. As palavras “Etiópia” (Gn 2:13) e “Cuxe”
(Gn 10:6) são usadas alternadamente nas Escrituras. A palavra “Cuxe” é
uma palavra hebraica significando “preto”. Etiópia é uma palavra grega
significando “um homem com uma face queimada (sol) ou preta”. Uma inscrição
descoberta na Etiópia em 1914 tem a palavra “Qevs” ou “Kesh” na mesma.
Disso, alguns estudiosos concluem que a palavra “Kuxe” ou “Cuxe” se originou
da Etiópia e não do Egito ou de Israel. A palavra grega para queimado era
“ethios” e a palavra para face era “ops”, assim “ethios” mais “ops” se
tornou Etiópia.
Etiópia foi um dos
primeiros países mencionados nas Escrituras (Gn 2:13) antes e depois do
dilúvio. De acordo com Henry M. Morris, Ph.D., no seu livro, The Genesis
Record, publicado pela Baker Book House, Etiópia foi um nome originalmente
anti-diluviano (antes do dilúvio) e foi lembrado pelos sobreviventes do
dilúvio e então dado a pessoas e lugares do mundo pós-diluvianos (depois do
dilúvio), em memória ao nome inicial do qual eles se lembraram mais tarde.
Diodorus Siculus disse: “Os etíopes se consideram a nação mais antiga do que
qualquer outra nação”. Herodotus, o pai da história, mantém que os etíopes
eram o povo que mais viveu. “Os mais altos e belos homens do mundo”. A sra.
negra na corte de Shua'olmoh descreveu a si mesma como negra e linda (Ct 1:5). Mehu'shua se casou com uma mulher etíope (Nm 12:1). O Dr. Du Bois relata que os abissínios (etíopes) são geralmente pretos... A Escritura descreve os etíopes como escuros e altos
(Jeremias 13:23; Is 45:14). Como um poder do mundo, o profeta Is
descreveu os militares enviados da Etiópia para o rei Zedequias, para
assegurar a Israel da ajuda deles, como pessoas de “um povo de elevada
estatura e de pele lisa” “um povo terrível desde o seu princípio”e “uma
nação forte e esmagadora”. (Is 18:1,2,7).
Aparentemente, em
algum ponto na história, as fronteiras da Etiópia se estenderam bem além do
país moderno da Etiópia. De acordo com Homer e Herodotus, os habitantes dos
seguintes territórios eram etíopes: Sudão, Egito, Arábia, Palestina, Ásia
Ocidental, e Índia. A única diferença física nesses habitantes era a textura
dos cabelos. O Dr. Du Bois afirma que o Egito era uma colônia dos etíopes.
Há pirâmides na Etiópia que se rivalizam com as pirâmides do Egito. John G.
Jackson relata que a Etiópia foi o primeiro país estabelecido da terra. Os
cusitas ou cuxitas (etíopes) foram os fundadores da civilização da
Mesopotâmia. A história etíope e egípcia
registradas começa cerca de 3.500 a.Y., o que leva a uma discussão do
segundo filho de Can, Mizraim.
Mizraim (Egito)
A palavra “Misraim”
é traduzida na Revised Standard Version da Escritura como “Egito”. De acordo
com o Bible Dictionary (Dicionário bíblico) de Fausset, publicado pela
Zondervan Press, a palavra “Mizraim” significa “filhos do sol”. Fausset
também mostra que os egípcios eram de origem “negra”. Os egípcios não se
chamavam de “egípcios”; esse nome foi dado a eles mais tarde pelos gregos.
Citações dos seguintes autores sumarizam as minhas descobertas a respeito da
etimologia de “Egito” e a afiliação étnica dos primeiros egípcios: John G.
Jackson, uma reconhecida autoridade da história da África, escreveu: Os
antigos habitantes dessa terra africana chamavam o país de Khem, ou Kam, ou
Ham, que significa literalmente “a terra negra”; e eles se auto denominam
Khemi ou Kamitas, ou Camitas, significando “o povo negro”.
Keil-Delitzsch, um
estudioso do Velho Testamento, universalmente respeitado, registrou: O velho
nome Egípcio é Kemi (Copt, Chemi, Keme), que Plutarco diz ser derivado da
cor cinza do solo coberto pelo limo do Nilo, mas que é mais correto traçar a
Can, e a reconhecer como uma indicação dos seus primeiros habitantes serem
descendentes de Can (camita).
Herodotus visitou o
Egito cerca de 500 a.Y. e relatou: É certo que os nativos dos países são
negros com calor ...eles são de pele negra e têm cabelo lanuginoso. Lerone
Bennet, Jr., um historiador negro contemporâneo, anotou: Nas suas pinturas,
os antigos egípcios se retrataram em três cores: negra, marrom avermelhado e
amarelo.
Aparentemente, os
antigos egípcios tinham a mesma classificação de aparência física que os
negros contemporâneos. Mark Hyman, um jornalista e historiador negro, revela
documentação científica referente à afiliação étnica dos egípcios: Foi feito
um teste de melanina da pele de uma múmia egípcia...a melanina provou que os
egípcios eram negros.
No que me concerne,
a principal voz de autoridade concernente à afiliação étnica dos egípcios é
encontrada nas Escrituras. Os Sl se referem ao Egito como a terra de Can
(Sl 78:51; 105:23, 26-27; 106: 21-22). O nome “Can” é derivado do nome
egípcio “Kam” que é a palavra mais significativa para “negro” ou “negridão”.
Muitos estudiosos logo admitem que os antigos egípcios eram negros, mas
afirmam que os reis hyksos que governavam o Egito durante a parte
desse período de história bíblica (1700-1550 a.Y.) eram semitas da
Ásia. Leia:
Dr. Custance:
segundo o
pensamento hebraico, Nokh não poderia ter amaldiçoado a Can sem amaldiçoar a
sí próprio. Quando e como a maldição foi cumprida? A maioria dos estudiosos
crê que a maldição foi cumprida quando os cananitas foram conquistados por
Israel e se tornaram subservientes aos israelitas. É interessante notar que
dos quatro filhos de Can (Etiópia, Egito, Líbia e Canaã), Canaã é o único
que não existe hoje como nação.
A maldição de Can
está sobre o negro de hoje? De acordo com o Dr. J Vernon McGhee, um distinto
professor da Escritura, branco e conservador: Certamente não. Pensar de
outra maneira é absolutamente um absurdo. As Escrituras não ensinam isso...
Esse ensino tem sido uma das coisas mais tristes ditas acerca do homem
negro. Não é justo para com o homem negro e não é justo para com o ETERNO -
porque Ele não disse isso!
Além do mais, as
primeiras duas grandes civilizações eram camitas - tanto a civilização
babilônica quanto a egípcia eram camitas. Eu creio que a maldição de Canaã
foi cumprida durante uma ou todas as seguintes experiências:
1) Quando certas
tribos cananitas foram derrotadas por Abruhám em Gn 14:1-16.
2) Nos dias de
Yaosh, quando os cananitas foram derrotados pelos israelitas, que pertenciam
à família de Shem (Js 9:23; I Rs 9:20, 21);
3) Quando os
descendentes de Canaã se tornaram os servos de Yafet quando Cartago, que
tinha sido estabelecida pelos cananitas (fenícios), foi conquistada por
Roma. De nenhum modo, a raça negra foi amaldiçoada - somente os cananitas.
As Escrituras também registram outros grupos étnicos e indivíduos
amaldiçoados.
Geograficamente, os
cananitas foram os habitantes originais da terra de Israel (I Cr
4:40). Essa é a raiz do problema moderno entre os palestinos e os
israelitas.
Nota de o Caminho - Aqui temos
duas coisas a serem consideradas; Primeira: A maldição de Nokh a Can
foi através de seu filho Canaã... Hoje, tais descendentes não mais existem e
suas terras foram prometidas aos filhos de Shem e Yafet. Segundo: O
homossexualismo de Can perpetuou através de Canaã e Sodoma e Gomorra foram
destruídas pela sua promiscuidade e, nos fins dos tempos, o homossexualismo
não tem parte na Nova Terra - Ap 22:15.
Nota...: Em tempo, o
homossexualismo não é genético mas sim biológico, ou seja, é uma doença
[disfunção hormonal] que hoje, a ciência sabe como corrigir através da
reposição [equilíbrio] hormonal...
Os Netos de Can
Can não teve somente
quatro filhos distintos: Cuxe (Etiópia) Mizraim (Egito), Pute (Líbia) e
Canaã (Palestina), mas ele também teve netos e os seus descendentes, que
foram também proeminentes no Velho Testamento e no mundo antigo. O nosso
propósito é explorar ainda mais a linhagem de Can, étnica e geograficamente.
Os Filhos de Cuxe
A Escritura diz que
os filhos de Cuxe foram Sebá, havilá, Sabtá, Raamá e Sabetcá; e, os filhos
de Ramá são Sebá e Dedã (Gn 10:7,8). Esses descendentes de Cuxe se
estabeleceram no sul da Arábia, norte da Arábia, Etiópia, Egito e Golfo
Pérsico. Em Is 43:3, o nome Sebá está junto com a Etiópia e em Sl
72:16 com Sabá. Sebá e Sabá são usados alternadamente nas Escrituras e nos
registros históricos. Sabá tem sido identificada com o sul da Arábia e com a
Etiópia. Os povos chamados sabeanos (descendentes de Sebá) são conhecidos na
Arábia e na Etiópia. Havilá (Gn 2:13) é a primeira terra mencionada nas
Escrituras (excluindo o Éden), e a Etiópia é a segunda terra mencionada nas
Escrituras (Gn 2:13). I Sm 15:7 coloca Havilá perto do Egito. (Às
vezes nos esquecemos de que o Egito está no continente africano). Raamá,
Sabtá e Sabetcá se estabeleceram ao sul da Arábia. Dedã se estabeleceu no
norte da Arábia e no Golfo Pérsico.
A presença histórica
e indígena do negro no sul da Arábia e em outras áreas da Ásia é bem
documentada nas Escrituras e na História. O Dr. Du Bois afirma: “Os árabes
eram parentes muito perto dos negros para terem uma linha absoluta de cor”.
O Dr. Custance ligou os árabes do sul e os etíopes linguisticamente; eles
falavam uma língua não semita. Emmet Russel ligava o sul da Arábia e a
Etiópia politicamente. Herodotus ligava essas áreas etnicamente. II Cr
21:16 liga a Arábia do sul e a Etiópia geograficamente. Josephus nos diz que
a rainha de Sabá governou sobre a Etiópia e o Egito. O comentário
Keil-Delitzsch nos diz que o filho de Cuxe, Sabtá, era dos etíopes que
habitaram Hadramaut no sul da Arábia e parecia muito distintamente negróide.
Allen P. Ross nota: “Os cushitas se estabeleceram na Arábia do sul, e nos
dias atuais no sul do Egito, no Sudão, e no norte da Etiópia... Sabtá,
antiga Hadhramaut, ficava na praia oeste do Golfo Pérsico”. A arqueologia
confirma uma presença antiga do negro nas áreas já mencionadas.
Nimrod merece um
tratamento especial.
O fato de que Nimrod
foi uma figura importante na história antiga, não se tem dúvida. John
Phillips comenta: “Pela quantidade de espaço dedicada a ele na linha camita,
é provável que ele era um dos gigantes do mundo pós-diluviano”. Eu tenho de
acrescentar que de todos os 70 nomes relacionados no quadro genealógico,
registrado em Gn 10, incluindo as linhagens jaféticas e semíticas,
Nimrod se destaca sozinho nos dados biográficos dados a ele.
Nota
de o Caminho: Assim como na carga genética de Adão os cromossomos
inerentes às dvs cores de peles estavam presentes, a elevada estatura
também... Adão e Eva foram criados com cerca de 2,80m e com o passar do
tempo, devido ao efeito residual da Árvore da Vida, tanto a longevidade
quanto a estaturas, foram regredindo [involução]!
Quem foi Nimrod? De
acordo com as Escrituras, “este começou a ser poderoso na terra (Gn
10:8). Phillips declara: “Ele se tornou o primeiro imperialista do mundo e
construtor de império”. Em Gn 10:9, Mehu'shua/Mehushua
registrou que Nimrod era “um poderoso caçador diante da face do Criador”. O
Dr. J. Vernon McGhee nota que Nimrod não foi somente um conquistador de
animais, mas também de homens. O nome “Nimrod” significa “subjugar”
“corajoso” e “rebelde”. No tempo quando “era toda a terra de uma mesma língua
e de uma mesma fala” (Gn 11:1) e viajava como uma unidade, Nimrod
protegia a Terra dos animais selvagens e era o líder de todas as pessoas da
terra. A Escritura usa a palavra “poderoso”, três vezes em Gn 10:8,9,
para descrever a habilidade de Nimrod. A palavra hebraica “poderoso”
traduzida é “gibbor” , que significa “chefe” ou “comandante” e também
significa "gigante". Nimrod, o neto
de Can e filho de Cuxe, foi o primeiro líder mundial. Infelizmente, ele
tentou construir a torre de Babel que foi um ato de rebeldia contra o
ETERNO, e isso é refletido no seu nome “rebelde”. Alexandre Hislop, um
antiquário europeu, reconhece que Nimrod foi negro; “Agora Nimrod, como
filho de Cuxe, era escuro, em outras palavras, era um negro”. Hislop também
diz que Nimrod foi adorado como um deus em todo o mundo antigo, incluindo a
Grécia, até o cristianismo se tornar a religião proeminente.
Sinar (Suméria)
Onde Nimrod
governou? A Escritura diz: “E o princípio do seu reino foi Babel, e Ereque”
(Gn 10:10). Esses são claramente lugares da Mesopotâmia, localizados
perto dos rios Tigre e Eufrates. Essa área era originalmente conhecida como
“a terra de Sinar” (Gn 10:10; 11:2). De acordo com o International One
Volume Commentary of the Bíble, Sinar é provavelmente a forma hebraica de
Suméria. Os historiadores antigos se referem a essa área como Suméria e as
Escrituras chama essa área de Sinar. Eu acho interessante que os
historiadores religiosos e seculares concordam em pelo menos três coisas
sobre Sinar (Suméria):
1) SINAR FOI O PONTO
DE INÍCIO DA CIVILIZAÇÃO. A Escritura claramente ensina que após o dilúvio
toda a terra era de uma mesma língua e de uma mesma fala, e se estabeleceram
na terra de Sinar (Gn 10:10, 11:1). William Halo e William Kelly
Simpson, professores de história antiga na Universidade Yale, relatam no
livro deles, The Ancient Near East, que Sinar se tornou a primeira área a
produzir a civilização em todos os seus essenciais. “A área em questão [o
extremo sul da Mesopotâmia] pode agora ser chamada Suméria, e os seus
habitantes sumérios”.
2) SINAR FOI OCUPADA
PREDOMINANTEMENTE POR POVOS NEGROS. Certamente outros grupos raciais
habitavam em Sinar; entretanto, o grupo dominante era negro. No quadro
genealógico registrado em Gn 10, nós descobrimos que Can teve 30
descendentes, Shem teve 26 e Yafet teve 14. Consequentemente é fácil entender
porque o grupo dominante em Sinar era negro. Enquanto todas as pessoas da
terra estavam unidas sob Nimrod, eles tentaram construir uma torre.
Lembre-se que o reino de Nimrod começou em Babel (Gn 10:10). Os
propósitos que eles afirmavam para a construção da torre eram triplos:
(1) de modo que “o
cume toque os céus”(religião),
(2) “e façamo-nos um
nome”(orgulho; alto elevação),
(3) “para que não
sejamos espalhados sobre a face de toda a terra” (união).
Todas essas parecem,
na superfície, razões nobres, mas um cuidadoso estudo de Gn 11:1-9
claramente revela que esses habitantes de Sinar estavam agindo independentes
do ETERNO; para o Seu aborrecimento. Por essa razão, o ETERNO
confundiu a língua deles e os espalhou pela terra. Os filhos de Yafet
fizeram a jornada primeiramente para o norte (Europa); os filhos de Shem se
espalharam como nomades através do Oriente Médio e os filhos de Can se
mudaram primeiramente para o sul da Arábia, África e Índia. Mais à frente
trataremos destes grupos... Entretanto, os três grupos raciais continuaram a
ser representados em Sinar, mais tarde chamado de “Babel” ou “Babilônia” em
memória do local onde o ETERNO confundiu as suas línguas. (Ironicamente, nós
ainda nos referimos à fala confusa como Babel). O grupo dominante de pessoas
em Sinar foram os Cusitas. O bem conhecido estudioso da Escritura Merril F.
Unger argumenta que a Mesopotâmia do sul (Babel) era o nome original dos
Cusitas descendentes de Can. R. K. Harrison, um eminente estudioso branco,
escreveu, “Cerca de 4.000 a.Y., um povo de calibre intelectual superior,
conhecidos como Sumérios, ocupavam a Suméria... Eles eram um grupo
escuro (negro)”.
3) O POVO DE SINAR
CHAMAVA A Sí MESMOS DE NEGROS. A Escritura coloca Sinar na família de Can,
no quadro genealógico geográfico de Gn 10. De acordo com Halo e
Simpson, os sumérios se referiam a sí mesmos como o “povo de cabeça negra”.
O Dr. Custance argumenta que “povo de cabeça negra” era uma referência à cor
da pele deles e não dos cabelos, porque nessa área ter cabelos pretos não
teria sido uma distinção. Runoko Rashidi, em um artigo intitulado: “Mais luz
na Suméria, Elão e Índia”, afirma: “Os sumérios chamavam a sí mesmos o povo
de cabeça negra, e os seus mais poderosos e líderes, como Gudéia de Lagash,
consistentemente escolhiam pedras muito escuras, e preferivelmente pretas,
para as suas representações em estátuas”. Quando os povos semitas ganharam o
controle da Suméria cerca de 2.350 a.Y. sob Sargão, ele se gabou “As pessoas
de cabeças negras a quem eu governava”, que certamente sugerem uma distinção
nesse ponto, entre o povo semita e os habitantes
originais da Suméria. O Dr. Custance afirma que na área uma vez
ocupada pelos sumérios, ainda restam evidências de componentes de uma
população de pele muito escura.
Assur (Assíria)
Assur, o último
descendente de Cuxe que foi mencionado em Gn 10, foi o fundador da
Assíria, Clem Davies, no seu livro intitulado: The Racial Streams of Mankind,
argumenta que os assírios eram mulatos. Assur foi o construtor da grande
cidade de Nínive e era do reino de Ninrode. Assur também construiu
Reobote-Ir, Calar e Resen (Gn 10:11,12), todas grandes cidades da
antiguidade, localizadas na Babilônia. O Dr. Du Bois assegura que havia uma
forte corrente negra entre o povo assírio.
Os Filhos de
Mizraim (Egito)
O segundo filho de
Can, “Mizraim/Egito”, produziu oito filhos denominados: Ludim, Anamim, Leabim,
Naftuim, Patrusim, Casluim, Filistim e Caftorim (Gn 10:14). Seis dos
filhos de Mizraim se estabeleceram no norte da África, Caftorim se
estabeleceu em Creta, e Filistim eventualmente se estabeleceu, vindo da ilha
de Creta, ao sul de Israel. A epístola de Sha'ul a Tito foi endereçada à ilha
de Creta (Tito 1:5). Josephus nos diz que os gregos chamava “Filistim” de
Palestina. John Phillips nota que a palavra “Filisteu” é derivada de uma
raiz etíope. O Dr. H. Beecher Hicks afirma que os palestinos têm um
relacionamento genético com o povo negro. Aparecendo na página de frente do
Dallas Morning News em 11 de janeiro de 1988, estão fotos de crianças
palestinas, tão escuras quanto, e em duas instâncias, mais escuras do que os
meus quatro filhos.
Pute (Líbia)
A Escritura não
registra nenhum descendente de Pute. Entretanto, o nome Pute, Put ou Punte é
proeminente na história da África.
Sidom (Fenícios).
Canaã [este sim,
amaldiçoado por seu caráter homossexual], o filho mais fecundo de Can, teve
11 descendentes (Gn 10:15-18). A Escritura diz que Sidom foi o primeiro
a nascer. Sidom foi localizada no Líbano moderno. Sidom e Tiro eram as bases
do povo chamado Fenício. Josephus e Agostinho, que eram ambos testemunhas
oculares do mundo neo-testamentário, afirmavam que o povo de Can ocupou
Sidom e os fenícios se consideravam cananitas. Os fenícios fundaram a grande
cidade da antiguidade chamada Cartago. O comentarista bíblico John Phillips
reconhece que “mesmo Cartago, a antiga rival de Roma, não era jafetista mas
camita... os fenícios eram um povo cananita”.
Hete (heteus).
O segundo filho de
Canaã era Hete, o pai dos heteus. Os filhos de Hete eram proprietários de
terra que venderam a terra para Abruhám enterrar Sara (Gn 23:3-20). Os heteus ocuparam a terra de Canaã em Hebrom e governou sobre um grande
império centralizado na Ásia Menor, por mais de oitocentos anos,
aparentemente migrando para lá, vindo de Canaã. Eles foram derrotados e
absorvidos por um grupo indo-europeu na Ásia Menor. Os heteus eram também
trabalhadores habilidosos com madeira (I Rs 5:6, 5:18). Muitos estudiosos
dão crédito aos heteus como sendo os primeiros habitantes da China. A.H. Sayce, um etnólogo bíblico, descreve os heteus como tendo pele amarela, e os
chefes heteus tinham pele marrom, cabelos negros e olhos marrons escuros. Os
heteus falavam uma língua Bantu (africana).
Yebuseus
Os yebuseus viviam
em e nas imediações de Yah'shua-oleym. De acordo com Js 15:63, os jebusitas
eram nativos de Yah'shua-oleym. Apesar de Israel tê-los conquistados, eles não
puderam expulsá-los. Yebus era o nome pelo qual Yah'shua-oleym era conhecida
antes da conquista de Dáoud. Sodoma e Gomorra, ficavam nesta região [mais ao
sul]...
Amorreus,
Girgaseus, Heteus, Arqueus e Sineus
Os amorreus ocupavam
a parte montanhosa da Yaohu'dah no tempo da conquista de Canaã pelos hebreus
(Js 10:150. Os amorreus, cujo nome era às vezes usado como um
representante dos cananeus (Gn 15:16), era uma das tribos mais
proeminentes. Os girgaseus habitavam em Canaã, mas depois da conquista dos
hebreus, a tradição diz que eles fugiram para a África. Eles certamente
poderiam ter sido identificados etnicamente com os africanos. Os heteus, de
acordo com o Pictorial Bible Dictionary, eram um povo pacifico e
comerciante. Os arqueus vieram de Arca, 80 milhas ao norte de Sidom. Os
sineus ocuparam Zim, uma cidade da costa ao norte da Fenícia.
Os estudiosos da Escritura e antropólogos têm usado o nome de “Zim”, como é
definido na cultura oriental, para ligar os descendentes de Can com o povo
mongol assim como os índios americanos, passando pelos esquimós e
descendo pelas Américas (Maias, Astecas e Incas) até o Brasil...
Nota de o Caminho: Portanto,
destes também surgiram os chineses e japoneses... Observe que hoje temos 4
grupos étnicos [amarelo, vermelho branco e negro] e isto indica miscigenação
entre eles.
O Dr. Custance nos
diz que o novo mundo foi populado por um grupo da raça mongólica, com
evidência de um pequeno componente negróide. Os historiadores H.G. Wells e
James E. Brunson documentam uma presença de negros na história da China.
Mesmo Buda, de acordo com Alexander Hislop, é geralmente representado como
um negro na China.
Arvadeus,
Zemareus e Hamateus
Os arvadeus estavam
localizados a seis milhas ao sul de Arvade. Zim, Arvade, Zemar (zemareus)
eram todas cidades da Fenícia. Os hamateus estavam localizados em Hamate
(moderna Hamá) no vale Orontes da Síria. Talvez a palavra “Hamate” seja
derivada de Can. Josephus relatou em seu tempo que “os filhos de Can
possuíam a terra da Síria, Amanus e as montanhas do Líbano, tomando posse de
toda a costa marítima até ao oceano, e mantendo como posse própria”. Strabo,
o grande geógrafo, relatou em seu tempo que os Sírios eram negros. Assim,
nós concluímos a nossa busca para identificar os descendentes de Can em
Gn 10:6-20.
Alguns podem
questionar as raízes dos povos e países relacionados na linhagem de Can, por
causa da moderna compleição clara dos povos que vivem nesses países.
Entretanto, essa moderna compleição clara pode ser explicada facilmente pelo
fato de que nem todos os descendentes de Can eram escuros, e os gregos,
romanos, franceses, árabes e arianos têm ocupado essas áreas por muitos anos
[diluindo a descendência escura]. Além disso, o fato de que a anemia
(sugadora de célula), a talassemia e a deficiência G-6-PD (doenças incomuns
aos povos não mediterrâneos, mas comuns em grupos étnicos da Itália, Grécia,
e ilhas mediterrâneas, Índia, Sudeste da Ásia, americanos de ancestralidade
grega e italiana, áreas do Oriente Médio e Oriente Próximo, e, naturalmente,
pessoas de descendência africana), poderia possivelmente sugerir, de um
ponto de vista científico, um relacionamento genético entre as pessoas da
descendência de
Can, citadas em Gn 10:6-20, e os países mencionados anteriormente. Eu
reconheço que alguns atribuiriam essas doenças comuns a regiões e não a
raças e talvez à migração; entretanto, o relacionamento entre a genética,
geografia, doenças e afiliação étnica é indiscutível.
Nota de o Caminho - O termo
"sangue azul" atribuído à nobreza, aponta justamente para isto: cruzamento
parental de tal forma que a leucemia pode surgir...
Teologicamente
falando, eu concordo com Allen P. Ross, professor de Semitismo e Velho
Testamento no Dallas Theological Seminary: Esse quadro de nações [Gn
10] traça a filiação das tribos para mostrar relacionamentos, na base de
algumas conexões físicas originais. A Palavra do ETERNO é verdade (Romanos
3:4), e 4.000 anos de história e pesquisa relacionadas com Gn 10,
afirmam cada vez mais a acuracidade e autenticidade da Sua Palavra.
A gloria de Can
Até aqui, temos
focalizado principalmente a origem e identidade do negro nas Escrituras.
Nesse capítulo eu quero focalizar ligeiramente a proeminência cultural dos
descendentes de Can no mundo do Velho Testamento. Eu uso a palavra “glória”
cautelosamente, porque a glória pertence somente ao ETERNO. Entretanto,
assim como as outras raças e nações têm tido e estão tendo os seus anos de
“glória”, eu acho que é a hora de chamarmos a atenção para os anos de glória
do negro. Os anos de glória do homem negro foram o início da civilização
depois do dilúvio (4.000 a.Y.), durante o reino político dos semitas na
Mesopotâmia (2.350 a.Y.) e Canaã (1.200 a.Y.). A raça de Can, política e
culturalmente dominou o mundo conhecido nos primeiros dois mil anos da
história mundial.
Geopolítica
Há uma frase chave
incluída no quadro genealógico de Can que eu creio explicar a presença do
povo de pele escura e parda por todo o globo, logo no início da história. Na
maioria das vezes, a presença dos povos de pele escura por todo o mundo data
antes dos povos jafetistas e semitas. As raças mais escuras da Índia
precederam as raças arianas mais claras. Os etruscos que se originaram na
África, ocupavam a Itália antes dos romanos. Uma raça de estatura baixa e
morena (negra) inicialmente habitava a França e a Alemanha. O aborígene da
Austrália, os maoris da Nova Zelândia, os ainus do Japão, os caribenhos
negros de São Vicente, os olmecs do México, os jamessis da Flórida, e o
garifuna da América do sul (a lista continua) todos representam povos de
compleição escura ou parda que varriam o globo antes da história registrada.
Colombo nunca colocou os pés no que é agora chamado de Estados Unidos da
América. Ele aportou nas Bahamas (São Salvador), e ali ele encontrou os
povos de pele escura e parda.
No que nos concerne,
o problema importante da história não é “Colombo” & “descoberta”, mas, quem
foram os povos que ele descobriu? Como eles chegaram lá? Eu creio que as
respostas a essas questões são encontradas em Gn 10:18 em dez palavras:
“e depois se espalharam as famílias dos cananeus”.
Uma presença
primitiva, e geralmente nativa, de povos de compleição escura e parda por
todo o mundo era tão facilmente documentável, que forçou o notável
historiador H.G. Wells escrever: “possivelmente as raças mais antigas dos
homens eram pardas ou escuras, e a alvura é nova”. Os filhos de Yafet eram
segregados no Velho Testamento e pouco é falado sobre eles ali.
A história
registrada dos filhos de Yafet não começa até cerca de 1.000 a.Y.
Roma foi fundada em 750 a.Y. As cidades-estado na Grécia não começaram até
80 a.Y. Os filhos de Shem não se emergem como um grupo racial ou cultural até
o tempo de Abruhám (1.800-1.600 a.Y.) Entretanto, os filhos de Can governaram
Sinar (Suméria) tão cedo quanto 4.000 a.Y. Os descendentes de Can governaram
a Etiópia de 3.500 a.Y. até ao tempo presente. Os descendentes de Can
governaram o Egito de 3.500 a.Y. até à conquista Persa do Egito em 525 a.Y.
Os descendentes de Can governaram Canaã de 4.000 a.Y. até 1.200 a.Y. e a
Mesopotâmia de 4.000 a.Y. a 2.350 a.Y.
Os antigos povos egípcios e sumérios
escravizaram os povos jafetistas, semitas e mesmo outros descendentes de
Can. Aparentemente o grupo dominante sempre governa o grupo em minoria. Os
descendentes de Can governaram a Índia de 3.000 a.Y. até à conquista dos
persas em 500 d.Y. Em cada instância esses povos tiveram civilizações
extremamente avançadas. O Dr. T.B. Matson, ex professor de Ética Cristã no
Southwestern Baptist Theological Seminary, disse o seguinte sobre os
primeiros descendentes de Can: Aqueles que enfatizam a maldição de Can
precisam se lembrar que alguns descendentes de Can, mesmo alguns dos filhos
de Canaã, eram muito prósperos. Eles construíram grandes cidades, como
Nínive e Babilônia. Eles estavam criando palácios, perfurando canais,
organizando governos e fundando impérios em uma época quando os descendentes
de Yafet estavam vagueando pela Europa, sem armamentos melhores do que
instrumentos de pedra e ossos.
Tecnologia
O Dr. Custance
argumenta que a maldição dos cananitas era de que eles se espalhariam pela
Terra e preparariam o caminho para Shem e Yafet. Ele argumenta ainda que eles
não teriam lucro com o gênio tecnológico e criativo que tinham. Apesar
disso, supondo que essa tese possa ser verdadeira, ela seria aplicável
somente aos descendentes de Canaã [quanto à sexualidade]. Entretanto, é
bíblico e historicamente irrefutável que os descendentes de Can se
espalharam e governaram a maior parte do mundo conhecido durante os
primeiros 2.000 anos da história mundial, pavimentando o caminho da
sociedade moderna.
A necessidade é a
mãe da invenção. Pelo fato da raça de Can ser a mais energética de todos os
descendentes de Nokh, no início dos tempos do mundo pós diluvianos, o gênio
criativo e tecnológico demonstrado por esse povo ainda aturde as mentes
modernas. Permita-me relacionar algumas das grandes contribuições dos
descendentes de Can para o mundo do Velho Testamento e a história antiga:
Pirâmides etíopes e
egípcias
A invenção do papel
A indústria da cerâmica
Matemática
Engenharia
Princípios de Arquitetura
Barcos a vela
Domesticação de Animais
Água corrente
Roldanas
Planos e mapas
Relógios e calendários (365 dias)
Fabricação de ferro
Órgão de foles
Adestramento de cavalos
Vidros
Engrenagens
Embalsamamento avançado
Preservação de alimentos
Essa é uma lista
parcial de contribuições significativas pelos antigos descendentes de Can.
Sem essas contribuições, a vida não seria como é hoje. Toda a humanidade tem
um débito de gratidão aos antigos descendentes de Can.
Cultura
Os povos
descendentes de Can não eram avançados somente tecnologicamente, mas também
culturalmente avançados, acima dos semitas e jafetistas no mundo do Velho
Testamento. Nós aprendemos nas Escrituras que os antigos egípcios praticaram
a medicina (Gn 50:2). Os egípcios compilaram o primeiro catálogo de
medicina “matéria médica”. Imhotep foi um médico famoso na história egípcia.
Quem disse que Hipócrates foi o fundador da medicina? Os europeus
desenvolveram as suas habilidades médicas a partir dos egípcios.
Os povos
descendentes de Can foram os primeiros a ter uma concepção clara da arte com
outros propósitos além de utilidades. Os povos descendentes de Can
desenvolveram o conceito de cidades-estados e foram avançados no campo da
agricultura. Mesmo na religião, eles desenvolveram o conceito de monoteísmo
qualificado, 600 anos antes dos hebreus. Os sumérios descendentes de Can
praticaram a advocacia e o sistema de bancos 3.500 anos antes de
hol'Mehushkyah.
Isso pode ser documentado em um livro de história intitulado World
Civilizations, por Edward MacNall Burns, publicado por W.W. Norton & Company,
1980, página 33.
Um estudo do Velho
Testamento e história antiga, de uma perspectiva étnica e cultural,
claramente revela que o ETERNO não faz acepção de pessoas (At 10:34): “E
de um só sangue fez toda a geração dos homens, para habitar sobre a face da
terra, determinando os tempos já dantes ordenados, e os limites da sua
habitação“ (At 17:26). Deixe-me fechar essa parte com uma citação de um
professor da Escritura, contemporâneo, Dr. J. Vernon McGhee, a respeito de
Gn 10 e as raça da humanidade: No capítulo 10, setenta nações são
citadas. Quatorze delas são de Yafet. Trinta delas vêm de Can. Não se esqueça
disso. Isso dará a você uma concepção do homem negro no seu começo. E vinte
e seis nações vieram de Shem... Por que o homem branco do nosso dia tem sido
tão proeminente? Bem, eu vou lhe dizer por que. Porque no início as raças
negras, as raças de cor, é que eram proeminentes. Aparentemente, nós estamos
atualmente no período em que o homem branco tem chegado à frente. A mim me
parece que todos os três estão demonstrando que, quer sejam filhos de Can,
de Shem ou de Yafet, eles são incapazes de governar o mundo.
Observação:
A história pode ser dividida em três dimensões. Falando em geral, cada raça
tem recebido 2.000 anos para reinar: O reino de Can de 4.000 a.Y. a 2.000
a.Y.; o reino de Shem de 2.000 a.Y. a 300 a.Y.; e o reino de Yafet de 300 a.Y.
até o presente. O que acontecerá quando o reino de Yafet tiver acabado?
Poderá ser que nós então entraremos em um período que eu chamo reino de
hol'Mehushkyah [uma só língua, uma só raça]? O apóstolo Yaohu'khánam teve uma visão do tempo
quando todos os remidos “de toda a tribo, e língua, e povo, e nação”;
estariam em frente ao trono e adorariam a Yaohushua (Ap 5:9). “Aquele
que testifica estas coisas diz: Certamente cedo venho. Amnao. Ora vem,
Yaohushua hol-Mehushkháy”.
A FÉ BÍBLICA DO
NEGRO
O Cristianismo e
o etíope
No mundo antigo e
clássico, o povo negro era conhecido como etíopes antes de normalmente serem
conhecidos como negros. O termo “etíope” não somente se referia aos
habitantes daquela terra antiga, mas também aos povos de compleição escura
ao redor de todo o globo. Homer e Herodotus afirmam que os habitantes do
Sudão, Egito, Arábia, Palestina, Ásia Ocidental e Índia eram etíopes. O
termo “etíope”, portanto, tanto se refere à terra e ao povo da Etiópia como
em sentido genérico, aos povos de pele escura, em todos os lugares. O
contexto irá determinar o uso. O propósito dessa seção é documentar a
ligação étnica entre o povo da Etiópia e a fé judaico-cristã desde os dias
do Velho Testamento até ao nosso tempo presente. Os gregos usam o termo
“etíope” para se referirem aos africanos que eram reconhecidos como um povo
de “face-queimada”.
As Raízes
Bíblicas:
A seguinte
cadeia de eventos e os fatos usam as raízes bíblicas da fé judaica que
alcançavam os etíopes bem cedo. Para os judeus, etíopes são os que vivem na
Etiópia e Israel reivindica-lhes a descendência direta de Abruhám. A moderna
nação de Israel tem fornecido aos mesmos a cidadania baseada em suas raízes
judaicas. A maior parte dos etíopes traçam as suas raízes à rainha de Sabá e
ao rei Shua'olmoh e o alegado filho deles, Menelik. Yaohu'saf se casou com uma
mulher etíope (Gn 41:50-52), e os seus dois filhos (Manassés e Efraim)
se tornaram líderes de tribos judaicas. Yathron, um etíope, se converteu ao
judaísmo por causa do testemunho de Mehu'shua/Mehush'ua (Ex 18:1-12).
Mehu'shua se casou
com uma mulher etíope (Nm 12:1). De acordo com The Bible Knowledge
Commentary, os israelitas não foram proibidos de se casarem com mulheres
cusitas/etíopes (Ex 34:11,16) – apenas com descendentes de Canaan; o neto
amaldiçoado [Gn/Bereshit
9:24]). Yeudi (Yeudi significa judaico), um secretário na corte do rei
durante o tempo de Jeremias, era um descendente de Cusi/Etiópia (Jr
36:14, 21, 23). O nome do avô de Yeudi (Cusi) literalmente significa
“preto”. De acordo com David Adamo, Ph. D. (Velho Testamento, Baylor
University), “Cusi” se refere a uma pessoa de descendência africana.
Sf, o profeta, era também um descendente de Cusi (Sf 1:1). Há
diversas passagens no Velho Testamento que traça um relacionamento único
entre YAOHUH UL'HIM e o povo etíope:
Não me sois, vós,
ó filhos de Israel, como os filhos dos etíopes?
(Am 9:7). Príncipes virão do Egito; a Etiópia cedo estenderá para Deus
as suas mãos. (Sl 68:31). Dalém dos rios da Etiópia, meus zelosos
adoradores, que constituem a filha dos meus dispersos, me trarão
sacrifícios. (Sf 3:10). E há de ser que naquele dia o Senhor
tornará a pôr a sua mão para adquirir outra vez o remanescente do seu povo,
que for deixado, da Assíria, e do Egito, e de Patros, e da Etiópia, e de Elã,
e de Sinar, e de Hamate, e das ilhas do mar. (Is 11:11).
No Novo Testamento,
há ampla informação histórica e escriturística para afirmar que os magos
(Mt 2:1-12), que são frequentemente apresentados como etíopes, os são
verdadeiramente. Alonzo Holy, um médico negro, escreveu um excelente livro
intitulado God and the Negro (Deus e o Negro), no qual ele fala de Simão, o
Zelote, como um apóstolo negro (Mt 10:4). Afinal de contas, os caananitas
eram descendentes de Can. As raízes da mulher sirofenícia, cuja fé
persistente levou à libertação da sua filha, pode ser traçada a Can (Mc
7:24-30). Simão de Cirene ajudou Yaohushua a carregar a sua cruz (Mt
15:21). Cirene era um país da África do norte. Os cirênios repartiram o
evangelho com os gregos, filhos de Yafet (At 11:20). O “crente” etíope
estava lendo uma Escritura judaica em uma província romana quando o Criador,
em espírito, guiou um homem grego a pregar Yaohushua para ele (At 8:26-39).
Apolo (At 18:24), um nativo da terra de Can, foi um eloquente pregador e
líder na igreja de Éfeso e em Corinto.
Os países dos
descendentes de Can foram representados no Pentecostes (At 2:10,11).
Simeão (Níger) e Lúcio de Cirene foram líderes na igreja de Antioquia (At
13:1). Os crentes foram, pela primeira vez, chamados cristãos na Antioquia
da Síria (At 11:26). Strabo relatou que os Sírios eram negros. Foi na
Antioquia da Síria que Lúcio e Simeão ordenaram e comissionaram o apóstolo
Sha'ul para o ministério do evangelho (At 13:2,3). A tarefa de Sha'ul era
levar o evangelho para os gentios [descendentes das 10 tribos da Casa
de israel], na Europa. O apóstolo Sha'ul, em um caso
de erro de identidade, foi classificado de egípcio (At 21:38). As raízes
de Sha'ul podem ser traçadas à tribo de Benjamim (Fl 3:5). O Dr. F.
S. Rhodes traça a ancestralidade de Benjamim a Quis (Et 2:5) e afirma:
“Sendo um descendente de um benjamita implica em que ele era da posteridade
do povo negro”. A referência do Dr. Rhodes era para Mordecai, que também era
um descendente de Quis, o benjamita. Henry Morris, no seu comentário de
Gn, compara Quis com Cuxe. A palavra “Quis” entra em cena na história
mundial como uma antiga cidade da Mesopotâmia ocupada pelos cusitas. Essa
evidência está longe de conclusiva, mas ninguém iria discutir sobre o fato
de Sha'ul ser semita (pardo), oposto a Yafet, o que provavelmente explica o
fato dele ser tomado, erroneamente como egípcio.
As Raízes
Clássicas
É um fato
indiscutível de que o cristianismo experimentou um estabelecimento inicial e
frutífero na África do norte, Egito e Etiópia. O Dr. W.A. Criswell sugere
que as raízes da Igreja Copta na Etiópia pode ser traçado à conversão do
“crente” etíope (At 8:26-39). A Etiópia é o país cristão mais velho na
face da terra. Até quando os seus vizinhos africanos frequentemente se
convertiam ao Islamismo e religião do Oriente Médio, a Etiópia permanecia
fiel ao Deus de Abruhám, Yaohutz'kaq e Yaohu'caf e ao Seu Filho, Yaohushua. As igrejas do
norte da África e da Etiópia foram as igrejas líderes no segundo século.
Pelo menos nove dos dezoito ou vinte líderes mais proeminentes no
cristianismo pós Novo Testamento eram africanos. Eles incluíam Clemente,
Orígenes, Tertuliano, Cipriano, Dionísio, Atanásio, Dídimo, Agostinho e
Cirilo. Agostinho é reconhecido como o pai da teologia. Ele foi autor de
muitos livros famosos, inclusive The City of God e Confessions of Augustine.
Ele também foi o Bispo de Hipona, uma região no norte da África.
Nota de o Caminho: Das centenas
de representações deste teólogo, temos uma que o representa com pele escura
e cabelos negróide a e outra, apesar da pele clara, com cabelo negróide...
Orígenes
foi nascido na Alexandria, Egito. Ele entendia que as Escrituras eram
literalmente relevantes em cada situação; por essa razão, ele não possuía
dois casacos ou usava sapatos, por causa das palavras de Yaohushua em Mt
10:7-10. Ele era um prolífico escritor e poderoso pregador, e foi ordenado
como presbítero na Palestina, por volta de 230 d.Y. Tertuliano, nascido em
Cártago, África, denominou e formatou a trindade [Mt 28:19 é atribuído à
ele]. Tertuliano foi um dos apologistas da igreja iniciante [ICAR]. O povo
de Cártago, norte da África, e Egito eram, indiscutivelmente, de compleição
escura, antes da conquista dos árabes no século 7 d.Y. Antropólogos
sustentam essa conclusão.
Adivinhe quem
esta chegando para o jantar
Aqueles de nós acima
de trinta anos de idade, irá se lembrar de um filme antigo intitulado:
“Adivinhe Quem Está Chegando para o Jantar”. Os detalhes do filme têm fugido
da minha mente há muito tempo, mas eu me lembro que Sidnei Poitier era o
convidado surpresa de uma rica família de brancos, e também noivo da única
filha da família. Na realidade, aqueles pais tiveram uma grande surpresa. Se
você e eu fôssemos capazes de dar um jantar e convidar alguns dos nossos
personagens bíblicos favoritos, nós poderíamos ficar surpresos com a
identidade étnica de alguns dos personagens que aceitassem o nosso convite.
Você ficaria surpreso se um homem de pele escura aparecesse?
A Grolier
Encyclopedia afirma que a cor da pele dos negros é tipicamente marrom
escuro, mas com frequência é preta e marrom amarelado em alguns grupos. O
World Book Encyclopedia afirma: “Nos Estados Unidos, qualquer pessoa que
tenha um ancestral negro é geralmente classificada como negra, mesmo que a
sua cor seja branca”. As pessoas com qualquer grau conhecido de
ancestralidade negra, nos Estados Unidos, podem classificar qualquer um nas
Escrituras, cuja linhagem possa ser traçada até Can e seus descendentes,
como um negro.
Nota de o Caminho: Agora no
Brasil, é "vantajoso" ser classificado como "negro"...
A única razão pela
qual levantamos esse assunto é para refutar a posição, às vezes encontrada
na comunidade negra, de que não há uma ligação étnica entre o cristianismo e
a comunidade negra. Comumentemente atribui-se aos negros uma fé demoníaca
[candomblé, umbanda, orixás, cultos afros, etc]. Essa posição é
frequentemente um obstáculo terrível para aqueles de nós que procuram
ganhar os nossos irmãos e irmãs, negros, para Yaohushua!
Queremos identificar
sete importantes personagens bíblicos, cujas raízes podem ser traçadas até
Can. Entretanto, não tenciono sugerir em cada caso que essas pessoas foram
negras ou homossexuais. Quatro desses personagens seriam predominantemente semitas, opostos
a Can, mas um estudo das suas raízes documentam uma presença de Can nas suas
árvores genealógicas. Tem sido sugerido que o sangue de um negro é como o
sangue de hol'Mehushkyah - “Uma gota o torna inteiro” [gens dominante]. Essa lista é obviamente
seletiva.
Quais seriam tais
personagens a aparecer? Jetro, Yaosh, Dáoud, Shua'olmoh, os magos, o “crente”
etíope [prosélito e não eunuco como foi traduzido nas Escrituras uma vez que
eunucos
jamais seria aceitos no Templo], e, finalmente, Yaohushua hol-Mehushkháy
[veja a imagem no início deste estudo]. As
suas afiliações étnicas e contribuições são como seguem:
Yetro (e Zípora)
Eram aparentemente
prosélitos da fé judaica (Ex 18:7-12). The BibleKnowledge Commentary
afirma, como vimos, que os judeus não foram proibidos de se casarem com
etíopes (Ex 34:11, 16). Mehu'shua e sua mulher tiveram dois filhos: Gérson e Eliézer (Ex 18:3,4).
COMENTÁRIO do AUTOR:
Faz uns 15 anos atrás eu ouvi em São Paulo uma pregação de um destes tais
apóstolos e profetas neo-pentecostais que vem proliferando ultimamente. Ele
se chamava, ou tinha o apelido, de Thunder Nelson e era da Jamaica se não me
falha a memória. O cidadão, negro de uns dois metros e porte militar, falou
longa e detalhadamente da civilização negra que dominou o mundo e foi depois
substituída pela civilização jafétita (greco-romana)...
O assunto, para
variar, é extenso e "perigoso" cheio de armadilhas para quem se aproximar do
assunto com pouco tempo para investigar para ver se as coisas são de fato
assim como dizem.
Nas Escrituras o
sistema de governo do homem exercendo autoridade sobre o homem só teve
início após o dilúvio quanto o ETERNO ordenou que se um homem matasse outro
homem o seu sangue também deveria ser derramado por mãos de homens
(autoridades humanas). Antes disso não havia governo de homem sobre homem e
Caim mesmo tendo matado seu irmão não foi condenado por tribunal algum e o
ETERNO não decretou sua morte. Após o dilúvio, rapidamente surge um líder
mundial: Ninrode.
Para saber se
Ninrode era descendente de Can basta ler o texto de Gn 10 e vai constatar
que: sim, de fato Ninrode, construtor de Babel, Ereque, Resem, Nínive e
outras grandes cidade era sim um camita, um descente de Can.
O segundo passo da
investigação é verificar se todos os descendentes de Can eram negros.
Pelos registros
bíblicos parece que não é bem assim. Cuxe e Mizraim eram sim negros. Cuxe
tem ligações com a Etiópia e Mizraim é o egito. Os egípcios eram sim negros,
basta ver o retrato e estátuas do rosto dos faraós mais antigos. Porem os
cananeus e mesmo o ramo ao qual pertencia Ninrode parece que não eram
negros, morenos, berberes, mas com traços menos característicos do que os de
Mizraim (Egito) e Cuxe.
Em seguida
precisamos verificar a história dos povos antigos, pós diluvianos. Havia
principalmente dois focos de civilização e poder no mundo: Um era o Egito e
outro a Mesopotâmia.
O Egito na verdade
nunca foi forte. O Egito era rico e bem protegido de um lado pelo deserto do
Saara, do outro pelo mar Mediterrâneo e do deserto da Arábia. O Egito tinha
defesas naturais que desencorajavam invasores, mas sempre que precisou lutar
o Egito apanhou, e muito.
Já a Mesopotâmia era
de fato terra de gente que era rica, mas totalmente vulnerável a ataques e
por isso ali se desenvolveram não apenas uma, mas várias culturas guerreiras
e ferozes: Elamitas, Assírios, Caldeus, etc...
Mas em sua grande
maioria os mesopotâmicos eram semitas e não camitas. Portanto, é sem
cabimento esta teoria racista sobre supremacia da raça negra, etc, etc, etc,
etc. É discurso que agrada a quem gosta de polêmicas racistas, não é o caso
escriturístico (At 10:34).
COMENTÁRIO do
AUTOR: Há três
razões pelas quais sabemos que Jetro era negro:
1) Ele não
era semita, deixando somente duas escolhas: descendente de Yafet ou de Can.
Muitos estudiosos reconhecem que o povo jafetista estava afastado no período
do Velho Testamento.
2) Jetro era
um midianita. De acordo com o New Bible Dictionary, página 257, Cusã
[Etiópia] era um termo arcaico para os midianitas (Hb 3:7). John G.
Jackson nos diz que Midiã era uma tribo etíope. Geograficamente Midiã,
localizada ao sul da Arábia, era ocupada pelos cusitas. De acordo com
William Leo Hansberry, professor de história clássica na Howard University,
derivativos de Cuxe, como Cusã-Risataim, Cusi, Cusita e Cusitas no Talmude e
no Velho Testamento, são expressões etnológicas que são tradicionalmente
consideradas como tendo sido geralmente usadas em uma grande parte da Ásia
Ocidental e Sudeste da Ásia, quando se referem à Etiópia e povos etíopes. A
filha de Jetro era cusita/etíope (Nm 12:1). Orígen, o clássico
estudioso cristão, de descendência africana, descreve Zípora como negra e
linda.
3) Jetro
também era considerado um queneu (Jz 1:16). Os queneus eram uma tribo
cananita (Gn 15:19), descendentes de Can. Yetro adorava ao ETERNO de
Israel (Ex 18:10-12) e ensinou Mehu'shua governar o povo escolhido do ETERNO
(Ex 18:13-27).
Yaosh
Yaosh é uma
figura importante na história hebraica. Yaosh foi o sucessor de Mehu'shua como
líder do povo hebreu. Sob a liderança de Yaosh, Israel conquistou
Canaã/Palestina (Js 9), e a terra foi mais tarde denominada Israel.
Quando a morte se aproximava, Yaosh convocou os líderes e os incentivou a
ter fidelidade na conquista (Js 23). Foi Yaosh quem pronunciou essas
palavras que estão dependuradas na porta da frente da minha casa: “Porém eu
e a minha casa serviremos ao Criador” (Js 24:15). Qual era a ligação de
Yaosh com o povo de Can? Yaosh era da tribo de Efraim (Nm 13:8; I
Cr 7:22-27), que foi o filho mais novo dos dois filhos de
José/Yaohu'saf com a
sua esposa egípcia Azenate – uma negra (Gn 41: 50-52). Efraim foi o
progenitor da tribo que tinha o seu nome. Portanto, Yaosh era descendente de Efraim,
que foi o filho de uma mulher africana.
É interessante notar que o espia companheiro de Yaosh, Calebe, também tinha
raízes de Can. Calebe era da tribo de Yaohu'dáh (Js 14:6,14) e era também
filho de Yefoné, o quenezeu. Yaohu'dáh, o progenitor da tribo, foi pai de filhos
gêmeos de nome Perez e Zerá (Gn 38) de uma mulher descendente de Can,
chamada Tamar. Yefoné, o pai de Calebe, era um quenezeu. Os quenezeus eram
uma tribo cananita (Gn 15:19). Yaosh e Calebe eram os dois espias que
foram espionar Canaã e trouxeram o relato da minoria (Nm 13-14). Yaosh
representava Efraim, e Calebe representava Yaohu'dáh.
Dáoud e
Shua'olmoh
Dáoud foi o
maior dos reis de Israel, descrito em Sm 16 até I Rs 2:11 (I Cr
11-29), além de muitos Salmos. Ele se iguala com Mehu'shua como uma das figuras
mais dominantes no Velho Testamento. A bisavó de Dáoud foi Raabe, a cananita
[negra]. Raabe está relacionada na Galeria da Fé (Hb 11) e comparada ao
santo patriarca Abruhám em Tg 2:23-25. O nome da avó de Dáoud era Rute.
Rute era uma moabita. De acordo com o Pictorial Bible Dictionary, página
768, os moabitas eram cananitas. Dáoud era um homem de compleição clara,
particularmente comparado com os filisteus de compleição escura, que eram
descendentes diretos de Can (I Sm 17:42; Gn 10:14).
Shua'olmoh foi o
filho de Dáoud com uma mulher descendente de Can, chamada Bate-Seba.
Bate-Seba significa filha de Seba, o que talvez reflita as suas raízes
tribais. Em Gn 10:7, Seba é listado na família de Can. Bate-Seba era
casada com Urias, o heteu. Você pode se lembrar que os heteus traçavam as
suas raízes até ao neto de Can, Hete (Gn 10:15). A compleição de
Shua'olmoh e as características de seus cabelos foram descritos em Ct
5:10-11. Essa descrição é aparentemente dada pela mulher que se descreveu
como “morena, mas linda” (Ct 1:5). (David Adamo, Ph.D. em Velho
Testamento pela Baylor University, afirma que essa frase poderia facilmente
ser traduzida “negra e linda” e ainda permaneceria verdadeira ao texto
hebraico). Essa srta. de compleição escura descreveu as características de
Shua'olmoh como segue: O meu amado é branco e rosado; ele é o primeiro entre
dez mil. A sua cabeça é como o ouro mais apurado, os seus cabelos, crespos,
pretos como o corvo (Ct 5:10,11)
No
hebraico temos:
O meu amado é
bronzeado e belo, mais do que mil outros! A sua cabeça é de puro ouro e ele
tem cabelos ondulados e negros [Shir Shua-ólmoh 5:10,11 - Cânticos de
Shua'olmoh].
A palavra
hebraica para “branco” na versão King James é “tsach” (5:10). A definição
dada é “deslumbrante” ou “ensolarado” ou “brilhante”. A palavra hebraica
traduzida “ruddy” na versão King James é “Adom” da palavra raíz “Adan”, que
significa tirado da terra”. Eu já tenho discutido a palavra “vermelho”
relacionada com o povo negro, anteriormente. Cremos, por esses dois versos,
que podemos deduzir dois fatos concernentes às características físicas de
Shua'olmoh: (1) a sua cabeça era como o ouro - significando uma cor bronzeada
[negra], deslumbrante, ensolarada ou brilhante e (2) os seus cabelos eram
pretos, como arbusto e ondulado.
Os Magos
A história
dos magos é registrada em Mt 2:1-12. A Escritura não nos diz que haviam
três magos. Ela simplesmente diz: “eis que uns magos vieram do
oriente a Yah'shua-oleym, dizendo: onde está aquele que é nascido rei dos judeus?
porque vimos a sua estrela no oriente, e viemos a adorá-lo” (Mt 2:1,2).
A tradição [católica] diz que haviam três magos, pelo fato deles terem
trazido três oferendas; ouro, incenso e mirra”. Dentre as
razões [dadas pela ICAR] pelas quais esses magos, ou pelo menos um deles,
terem sido mostrados como um homem, ou homens, negro/negros, estão as
seguintes:
(1) As
oferendas apresentadas (ouro, incenso e mirra) eram abundantes no sul da
Arábia e no leste da África. Pelo fato de se crer que essas ofertas tenham
vindo dessa área, acredita-se que os magos vieram dessa área. De acordo com
o Dr. Custance, era quase uma opinião universal, pelos patriarcas da igreja
primitiva [diga-se ICAR], que os magos vieram do sul da Arábia, ou
possivelmente das partes adjacentes da África, ou seja, a Etiópia e Somália.
O Dr. Custance argumenta ainda que o sul da Arábia era grandemente de origem
dos descendentes de Can, particularmente Hadramaut e Yemen. Nem o sul da
Arábia nem o leste da África fica a leste de Yah'shua-oleym. A Escritura diz que
esses magos vieram do leste e viram a estrela no leste (Mt 2:1). O Dr.
Custance concilia esse problema notando que o sul da Arábia e o Egito são às
vezes referido na literatura antiga como a região do leste, e o fato de que
eles “viram a sua estrela no oriente” indica que, pelo menos por parte da
jornada, eles vieram do oeste.
(2) De acordo
com o Dr. Custance, vitrais de igrejas na Europa mostram os magos como
negros. Essa tradição tem sido levada para os Estados Unidos, com decorações
de natal mostrando os magos, ou pelo menos um, como um negro.
(3) A razão
principal pela qual damos algum mérito à idéia é porque Is profetizou
que reis iriam adorá-lo (Is 49:7) e as oferendas seriam trazidas a ele
da Etiópia (Is 18:7, particularmente A Escritura Viva, Társis, Seba e
Sabá (Sl 72:10, 15). É interessante notar que Társis (Espanha) era
habitada pelos filhos de Yafet (Gn 10:4). Seba e Sabá (sul da Arábia e
Etiópia) eram habitadas pelos filhos de Can e Shem (Gn 10:7; 10:28).
Dáoud profetizou em Sl 72:15, quando os representantes dessas
maiores raças da humanidade, trariam presentes e adorariam ao Messias.
Talvez essa profecia tenha sido cumprida naquela manhã...
O “crente”
etíope
A
nacionalidade do prosélito [M'Haimna]
etíope é obviamente africana. Etnicamente, acredita-se que ele era africano.
O Dr. W.A. Criswell mostra que ele deve ter sido um homem talentoso, porque
ele tinha o encargo de todo o tesouro da nação (At 8:26-39). Na
Inglaterra, ele teria sido chamado de Ministro da Fazenda. Nos Estados
Unidos ele seria chamado de Secretário do Tesouro. Ele era um homem de muita
importância e grande influência.
Ele não
necessitava de Yaohushua
hol-Mehushkháy para
ter uma identidade; ele era um representante do chefe do seu estado, como um
membro do seu gabinete. Ele não tinha necessidade de hol'Mehushkyah para obter
status. Ele não necessitava do Messias por falta de fé religiosa. A
Escritura nos diz que ele saiu da Etiópia a caminho de Yah'shua-oleym para
“adorar” (At 8:27). Ninguém “fez lavagem cerebral” para ele aceitar a
hol'Mehushkyah. Certamente um homem da sua posição podia pensar por sí mesmo. Por
quê ele necessitava de Yaohushua? Ele necessitava de Yaohushua para
experimentar o amor incondicional. Ele necessitava de Yaohushua a fim de se
familiarizar com a verdade e realidade final. Ele necessitava de Yaohushua a
fim de ter um lar eterno. Ele necessitava de Yaohushua para a salvação. Ele
necessitava de Yaohushua para que os seus pecados fossem perdoados. Ele
necessitava de Yaohushua para que a sua consciência fosse esclarecida. Por
essa razão, também nós necessitamos dEle.
Esse homem
tem de ser elogiado porque ele reconheceu que você pode ter ouro sem o
ETERNO, cultura sem hol'Mehushkyah, educação sem salvação, um emprego sem alegria e
poder sem paz. Esse homem reconheceu que o cristianismo era mais do que uma
religião. Uma religião é simplesmente um sistema de crenças e práticas
teológicas. Qualquer coisa pode caber debaixo da placa de uma denominação e
frequentemente isso acontece. Ateísmo é uma religião. Esse homem reconheceu
que hol'Mehushkyah não veio para nos trazer uma religião, mas a Verdade e toda a
Verdade sobre o ETERNO. Esse homem reconheceu que o cristianismo lhe
oferecia uma oportunidade de gozar de um relacionamento pessoal e íntimo com
o ETERNO TODO PODEROSO, através do Seu Filho Yaohushua. Esse homem aceitou a
hol'Mehushkyah, foi imerso e prosseguiu no seu Caminho regozijando. Possivelmente
ele colocou fogo na Etiópia com a nova fé que ele tinha encontrado, e a
Etiópia recebeu o evangelho [de hol'Mehushkyah] bem antes do evangelho alcançar a
Europa.
OH, QUE
MARAVILHOSO SALVADOR TEMOS ENCONTRADO!
Yaohushua!
Eu quero
tornar claro que o meu compromisso com Yaohushua está baseado em conteúdo
(Verdade), convicções baseadas em meus estudos da Sua Verdade, e conversão
produzida por Ele, em espírito onipresente. Eu adoraria e serviria à
hol'Mehushkyah,
sem me importar com a cor dEle. Entretanto, para alguns a aceitação de um
hol'Mehushkyah europeu branco [loiro, de olhos azuis] é totalmente inaceitável. Tom Skinner fez uma
interessante afirmativa sobre esse assunto:
A América
negra não quer seguir um hol'Mehushkyah branco. A imagem de um
hol'Mehushkyah moldado por um
retrato de Sallman é mais do que suspeito. Isso tem se tornado um símbolo
desprezível, para o homem negro, de toda a falsidade e tramóia endossada por
muitos cristãos brancos. Se hol'Mehushkyah se apropria de uma imagem de um
protestante suburbano anglo-saxão, obviamente Ele não é para um homem negro.
É inconcebível que esse tipo de hol'Mehushkyah iria morrer pelo povo negro.
Skinner tem
sumarizado o que cremos ser o ponto de vista da minoria na comunidade negra
[tanto é que é mais fácil ao negro americano aderir ao islamismo do que ao
cristianismo]. Entretanto, um importante segmento da comunidade negra assina
em baixo dessa teoria. A fim de alcançar esse segmento da comunidade negra,
nós temos que destruir esse hol'Mehushkyah caucasiano cultural e colocar no lugar do
retrato de Sallman o Yaohushua bíblico, histórico, para que os homens,
mulheres, meninos e meninas “possam ver a Yaohushua mais claramente”, amá-Lo
mais e seguí-Lo mais de perto, dia após dia”.
O verdadeiro
Yaohushua irá aparecer? Falando historicamente, o verdadeiro Yaohushua não
foi nascido na Europa, ele não foi um produto dos europeus. Ele foi nascido
no Oriente Médio (Jo 4:22) e foi abraçado pelos povos de descendência
africana, semita e européia. Yaohushua foi o cumprimento de muitas profecias
do Velho Testamento a respeito do Messias que deveria ver (Is 9:6).
Yaohushua se identificou com as pessoas comuns e elas O receberam
alegremente. Falando etnicamente, Yaohushua era um mestiço - uma pessoa de
ancestralidade mista. Yaohushua era primariamente semita. As pessoas semitas
geralmente são classificadas como caucasianas. Entretanto, há cinco senhoras
mencionadas na genealogia de Yaohushua hol'Mehushkyah (Tamar, Raabe, Rute, Bateseba
e Maoro'hem) - Mt 1:1-16. As primeiras senhoras mencionadas eram de
descendência de Can. Assim, Yaohushua pode ser aclamado etnicamente pelos
povos semitas, descendentes de Can e de descendência caucasiana.
Oh, a
sabedoria do ETERNO em enviar o Seu Filho Yaohushua através da linhagem de
Shem (Lc 3:23-28). Os descendentes de Shem são geralmente pardos ou da cor-de-oliva. A Escritura descreve os seus cabelos como lã de carneiro
(Dn 7:9). Essa descrição dos seus cabelos está certamente consistente
com a imagem de Yaohushua que apareceu na moeda justiniana de 750 d.Y.
Amado(a), acima
de tudo, faço votos por tua prosperidade e saúde,
assim como é próspera a tua alma. III Jo 2.
William Dwight
McKissic, SR
Publicado por Renaissance Production Inc.
Tradução: Helen A. Hempel
Nota do Caminho: Este estudo foi editado por nós,
principalmente pela parte trinitariana inerente ao autor...
SAIBA MAIS
[imperdível]:
Comentário, verso a verso, do
capítulo 10 de Gn...
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