O livro “Bible
Code” (O Código da Bíblia),
do famoso repórter e investigador nova-iorquino Michael Drosnin, é
atualmente mais um de seus best-sellers’. Ele também é autor de um outro
campeão de vendas do New York Times “Citizen Hughes”. O “Bible Code” tem
ganho destaque em jornais e revistas do mundo inteiro desde a descoberta do
afamado "código da Bíblia", anunciada há pouco mais de uma decada por
Drosnin e pelo matemático israelense Eliyahu Rips.
A premissa do autor é a de que o Antigo Testamento, na
verdade, é um complexo programa de computador que contém uma série de
profecias codificadas” no texto, as quais revelam o futuro da humanidade (e
isso é, realmente, o que o torna interessante). A influência deste livro
chegou até mesmo aos círculos evangélicos por meio do vídeo e do livro The
Signature of God: Astonishing Biblk Discoveries (A
Assinatura de Deus: Espantosas Descobertas Bíblicas),
diretamente dirigidos à comunidade cristã, com base no escrevera Drosnin.
O Código só pode ser decifrado através operações
matemáticas decodificadas pelo mesmo.
Rips tomou todas as palavras da Torá (conjunto dos
cinco primeiros livros da Bíblia) e eliminou os espaços entre elas,
transformando o conjunto em uma série contínua de 304.805 letras. Depois,
através de um programa de busca em computador e de um código alternado que,
através da igualdade de distância entre as letras acaba por encontrar nomes
e frases, afirmou ter descoberto as datas exatas de diversos acontecimentos
mundiais, os quais estariam ocultos na Bíblia Sagrada como, por exemplo, o
assassinato do premier israelense Yitzhak Rabin, a ida do homem à lua, a
ascensão de Hitler, a Guerra do Golfo, as I e II Guerras Mundiais e também a
que ainda estaria por vir, provavelmente no ano 2026, segundo o Código.
NÃO É ALGO NOVO
Qualquer um que conheça um pouco da história da Igreja
verá que esse tipo de interpretação já existiu antes. Por exemplo, os
hebreus antigos desenvolveram um sistema (conhecido posteriormente como
gematria) em que todo número tinha um significado oculto do qual todos os
objetos eram detentores. Um sistema matemático foi criado para decifrar tais
códigos, resultando em interpretações estranhas.
A igreja de Alexandria (Egito), com sua escola
catequética, tendo figuras como Orígenes (186-255 D.C.) e seu professor
Clemente (150-215 D.C.) admitia, entre as aberrações teológicas desta
comunidade, a interpretação simbólica e alegórica do Antigo Testamento. O
historiador cristão Earle E. Caírns relata como essa escola viu-se às voltas
com o paganismo referente à interpretação das Escrituras: “Os membros da
escola Alexandrina estavam ansiosos por desenvolver um sistema teológico a
partir do uso da filosofia que, segundo eles, era capaz de permitir uma
exposição sistemática do cristianismo. Educados na literatura e nas
filosofias clássicas, pensaram que poderiam usá-las na formulação da
teologia cristã”.
Nota de o
Caminho: O mesmo ocorreu com o atual cristianismo; pessoas que não
querendo abrir mãos de suas antigas crenças [pagãs], as infiltraram dentro
da Verdade [sincretismo], corrompendo-a! Disto, surgiu a ICAR e
posteriormente o protestantismo com a sua principal vertente espírita: o
Pentecostalismo de nossos dias.
Ao invés de enfatizarem uma interpretação
histórico-gramatical da Bíblia, criaram um sistema alegórico de
interpretação que ainda hoje assola o cristianismo. Este tipo de
interpretação baseia-se na suposição de que a Bíblia tem mais de um sentido.
Servindo-se da analogia pagã do corpo, alma e espírito do homem, sustentavam
que as Escrituras tinham um sentido literal e histórico o que correspondia
ao corpo humano, um sentido moral oculto que correspondia à alma e um
sentido espiritual subjacente e mais profundo que só os cristãos mais
adiantados [evoluído; uma referencia à doutrina pagã da reencarnação]
poderiam compreender. Este sistema de interpretação surgiu da técnica usada
por Filo [daí, filosofia], o judeu alexandrino, que procurava aproximar o
Judaísmo e a filosofia grega a fim de encontrar os sentidos ocultos da
língua do Antigo Testamento que, por sua vez, seriam semelhantes à filosofia
grega. Mesmo estando preocupados com o sentido que o autor do texto queria
dar para aqueles que o estivessem lendo e com a sua aplicação prática às
circunstâncias presentes, os homens da escola Alexandrina também estavam
interessados nos sentidos ocultos. Este método de interpretação tem feito
muito mal à causa da interpretação correta da Bíblia e gerado absurdos e
até, doutrinas teológicas antibíblicas”.
A obra literário-religiosa, datada do primeiro século,
conhecida como Pseudo Barnabé nos mostra o método alegórico de estudo da
Bíblia em voga entre os cristãos de Alexandria: “Ele alegoriza os 318 servos
de Abraão (9:8), ao se referir a morte de Cristo na cruz, na base de que a
letra grega para 300 tem a forma de cruz e que os numerais gregos para 18
são as duas primeiras letras do nome de Yaohushua. Ele se mostra orgulhoso
desta singular interpretação de Gênesis 14:14. Ele vai constantemente da
tipologia legítima para a alegoria, a fim de fundamentar o significado que
quer dar aos textos do Antigo Testamento”.
Como já vimos, a procura por significados ocultos nas
palavras do Antigo Testamento não é nenhuma novidade e outros tantos
exemplos poderiam ser acrescentados aos acima citados. O código da Bíblia
tem se tomado singular por causa de sua dependência do computador, pois
somente com o uso deles é possível a decodificação. Para Drosnin, a Bíblia
seria um código elaborado por uma mente infinitamente superior à do homem,
capaz de conhecer o passado, o presente e o futuro; mas, como ateu
declarado, ele diz que o código da Bíblia “exige que aceitemos aquilo que a
própria Bíblia só nos pode pedir para aceitar: que não estamos sozinhos. Eu
podia facilmente acreditar que o Código vem de um ser bom, que queria nos
salvar, mas não o Criador”. Já Grand Jefrey, em
A Assinatura de Deus
quer que acreditemos que a fonte intelectual do Código é o próprio CRIADOR,
e ele vai mais além: “Enquanto estes padrões incríveis existem no texto
hebraico da Torá, nenhum outro texto apócrifo exibe esta norma, nem eles
podem achar isto em qualquer outra religião hebréia ou textos seculares” (p.
li). Porém, de acordo com o professor William D. Barrick do The Masters
Seminarv, os eruditos muçulmanos fazem as mesmas reivindicações para o
Alcorão, citando códigos numéricos como prova de que CRIADOR deu esse livro
à eles. É lamentável que Hal Lindsey e Jack Van Impe recomendem o livro de
Jeffrey.
UM LIVRO GNÓSTICO
Uma das características marcantes das “seitas
gnósticas” que assolaram a igreja desde os seus primeiros anos de vida era a
imersão do indivíduo nos mistérios não revelados do Eterno, enquanto os
apóstolos se contentavam num mistério já revelado (I Coríntios 2:7-10). O
historiador Paul Johnson, dissertando sobre as crenças gnósticas primitivas,
disse: “Os gnósticos tinham duas preocupações centrais: criam em um mundo
dualista de bem e mal e criam na existência de um código secreto da verdade
transmitido pelos lábios de um profeta, ou pelos escritos esotéricos.
Portanto, qualquer semelhança não é mera coincidência. O Gnosticísmo nunca
morreu realmente, continuando sua existência sob várias formas, e sempre
mais sutil e atraente, como 110 caso deste “Código da Bíblia”.
ANALISANDO O CÓDIGO
Para suas pesquisas, Drosnin usou a Torá. Então, na
verdade, o livro deveria ser intitulado “O Código da Torá”; mas,
provavelmente, com esse título não teria vendido muitas cópias.
Drosnin restringe suas declarações e predições.
Enquanto que o livro de Drosnin é preciso em fatos históricos como o
assassinato de John Kenndedy, a Guerra do Golfo em 1991 e a ascensão e queda
de Adolf Hitler, nas predições concernentes ao futuro trabalha com
possibilidades. Sobre os vaticínios do Código, o autor disse: “Minha própria opinião é que se trata apenas de uma
possibilidade — que a Bíblia codifica todas as probabilidades e aquilo que
nós fazemos determina o resultado real” (pg 17). Declarações parecidas a
estas estão nas páginas 40, 43, 65, 76, 79, 99, 121, 156, 161, 168. Até
mesmo Eliyahu Rips, o homem que descobriu o código, afirma: “É literalmente
impossível fazer predições futuras baseadas no código”. Ele e outros dizem
que qualquer aparecimento de profecia é apenas uma simples coincidência ou
interpretação aleatória. No entanto, no livro de Drosnin existe uma
enxurrada de predições. (Ver nota 3).
PREDIÇÕES INEXATAS
Um ataque de arma atômica contra Israel foi predito
para 13 de setembro, 1996 (pg 75, 76). Como bem sabemos, tal ataque não
ocorreu. Levando em conta este fracasso, decide Drosnin que o que foi
codificado de fato na Bíblia era aquele “Fim dos Dias” que começaria em 1996
e um holocausto atômico como também uma guerra mundial seria parte deste
último dia... O Apocalipse era agora que o ‘fim dos dias’ já tinha começado,
que o verdadeiro Armagedon talvez se iniciasse com um ataque atômico a
Israel (pg 103).”
“Todos os principais avanços da tecnologia moderna
parecem ter sido registrados. Os irmãos Wright estão codificados junto com
avião...” (pg 46). Um tremendo erro, pois o pai da aviação, na realidade foi
o brasileiro Alberto Santos Dumont que, no dia 23 de outubro de 1906,
realizou o primeiro “vôo mecânico” do mundo, com seu famoso 14-Bis.
O “Código da Bíblia” também previa que o ex-primeiro
ministro de Israel Benjamim
Netanyahu morreria até o fim do mandato (pp. 72, 78,
79). Os defensores de Drosnim argumentam que o mesmo disse ser uma
possibilidade. Entretanto, ele próprio diz: “Se seguisse apenas o código da
Bíblia, teria de dizer que Netanyahu, caso eleito, não viverá até o fim de
seu mandato” (p.72), e é exatamente o que vemos no fac-símile da página 79:
o assassinato de Benjamim. No entanto, Netanyahu, esboçando um enorme vigor
físico, entregou seu cargo em 24/05/99 para o ganhador das eleições, o
general israelense mais condecorado de todos os tempos, Ehud Barak.
CONCEITOS DISTORCIDOS DA BÍBLIA
1. Drosnin acredita que o “Código da Bíblia” seja o
livro selado de Daniel 12:4 (pp. 90-99). Entretanto, o que Daniel fala em
seu livro é sobre o futuro de Israel durante a tribulação e a segunda vinda
de Cristo; lemos no verso 4: “Tu, porém, Daniel, encerra as palavras e sela
o livro, até ao tempo do... “. Daniel não estava sendo instruído a esconder
um livro que seria revelado, de alguma maneira, ao término dos tempos. As
profecias dele estiveram abertas e disponíveis durante quase 3.000 anos. Ele
foi alertado que aquelas revelações teriam o seu desígnio cumprido não para
ele mas, sim, para aqueles que viveriam nos últimos dias.
2. “Aquilo que Moisés recebeu no monte Sinai era
realmente um banco de dados interativo, ao qual até agora não tínhamos pleno
acesso. A Bíblia que ‘CRIADOR’ ditou a Moisés era, na realidade, um programa
de computador. Primeiro foi gravada na pedra, depois escrita em rolos de
pergaminhos. Depois impressa na forma de livro. Mas, no código, ela é
chamada de ‘o antigo programa de computador” (p.95).
3. Gênesis 41:45: “O Faraó nomeia José superintendente
de toda a terra do Egito e dá-lhe um novo nome, ‘Tzafenat-Paneah’ (...) Esse
suposto nome próprio tem um significado muito claro em hebraico: ‘o
decodificador do código’. Talvez ninguém o tenha percebido antes, porque
ninguém sabia que havia um código na Bíblia” (pp. 97, 98). Na verdade, este
nome é essencialmente egípcio; não é uma transliteração hebraica de um nome
egípcio, e significa “O CRIADOR fala e Ele ouve”.
4. O apoio do código da Bíblia à visão de que os
dinossauros foram mortos por um asteróide maior que o Monte Everest há cerca
de sessenta e cinco milhões de anos (p. 143, 144) cria sérios problemas. Não
se precisa questionar a idade do universo. Também a teoria da evolução pode
ser agora substanciada pelo código: “Nos dias de hoje, os cientistas
concordam que a humanidade nunca teria evoluído se os dinossauros não
tivessem sido varridos pelo asteróide” (p. 145).
CRITICADO POR OUTROS
Alguns cristãos sinceros estão aceitando o código da
Bíblia como fato consumado por ele ter recebido o apoio de cientistas,
matemáticos famosos de Harvard, Yale, Universidade Hebraica, eruditos
cristãos, etc. Contudo, isso não é bem verdade. Brendan Mckay, matemático
australiano, resolveu aplicar o método matemático de Drosnin ao texto do
romance inglês “Moby Dick”, chegando aos mesmos resultados. Entre suas
“descobertas”, estão o assassinato de Indira Ghandi, de Martin Luther King e
até a morte trágica de Lady Diana. As mortes “profetizadas” vão desde Leon
Trotsky até Bob Kennedy. Segundo afirmam alguns especialistas, as chances de
se encontrar arranjos de letras que fazem sentido são maiores na língua
hebraica por não existirem vogais e as palavras serem mais curtas. A
conclusão do matemático foi a de que o romance “Moby Dick” também é capaz de
“prever” qualquer acontecimento. Desde a divulgação do trabalho de Drosnin,
aplicações da seqüência do “skip-code” (código de saltar)’2 para livros
seculares têm produzido os mesmo resultados. Na tradução para o hebraico do
livro “War and Peace” (Guerra e Paz), de Tolstoi, a aplicação do método
encontrou mais de 50 palavras codificadas em seus texto 3.
A Sociedade Bíblica Alemã comparou o método do
“código” às adivinhações praticadas por ocultistas e ainda afirmou ser
difícil acreditar que CRIADOR tenha falado de forma codificada ao Seu povo,
durante três mil anos e, somente agora, tenha resolvido revelar Sua verdade
a dois homens incrédulos. O teólogo e apologista cristão Dave Hunt, autor de
vários best-sellers evangélicos, disse em um artigo no boletim The Berean
Call, (EUA): “Bem que pode haver alguma coisa de sobrenatural por trás desse
livro, mas provavelmente de fonte errada... Drosnin declara que todas as
Bíblias na língua original, em hebraico, existentes até agora são as mesmas,
letra por letra (p. 191). Isso, simplesmente, não é verdade. Há muitas
variações de grafia e, sendo assim, há variações nas letras entre os vários
manuscritos. Entretanto, por exemplo, não há diferenças textuais importantes
que poderiam mudar os significados entre os manuscritos de Isaías, achados
com os rolos do Mar Morto e outros manuscritos posteriores, há diferenças
significativas de grafia”. Para o irmão Hunt, as diferenças constatadas
tornam o “código” inválido, pois qualquer diferença na grafia alteraria o
que está contido no manuscrito original, do qual ninguém tem cópia’4.
CONCLUSÃO
Somos tomados de profunda tristeza ao ver o que o ser
humano sem CRIADOR é capaz de fazer com a Bíblia. Inventa códigos secretos,
rejeitando-a por achá-la esquisita e antiquada; isso porque a sua mensagem
não se ajusta com precisão àquilo que o homem moderno pensa que sabe. Tais
pessoas são semelhantes aos descritos por Yaohushua em Mateus 13:13-15 e em
Marcos 8:18, como que ouvem, mas nunca entendem e vêem mas nunca enxergam.
Caro amigo, eu gostaria de fazer um grande desafio à
você, aliás, o mesmo que foi feito pelo pastor britânico, chamado J.C. Ryle,
há cem anos e que é inteiramente relevante para sua vida: “Tu vives num
mundo onde tua alma corre um perigo constante. Os inimigos te cercam por
todos os lados. O teu próprio coração é enganador Os maus exemplos são
numerosos. Satanás está sempre trabalhando para desanimar-te. Acima de tudo,
porém, abundam as falsas doutrinas e os falsos mestres de todo tipo. Esse é
o teu grande perigo.
Para permanecer em segurança, precisas estar bem
armado. Precisas tomar nas mãos as armas que CRIADOR te deu para tua defesa.
Precisas entesourar na mente as Sagradas Escrituras. Isso é estar bem
armado.
Arma-te, pois com um completo conhecimento da Palavra
escrita do CRIADOR. Lê a tua Bíblia com regularidade. Torna-te familiar com
a tua Bíblia. Negligencia a tua Bíblia, e nada do que conheço pode
guardar-te do erro, se algum convincente defensor de falsos ensinos
porventura te abordar. Estabelece como regra não acreditar em coisa alguma,
exceto naquilo que pode ser provado nas Escrituras. Somente a Bíblia é
infalível... Tu realmente usas tua Bíblia, tanto quanto deverias?
Hoje em dia, há muitas pessoas que crêem na Bíblia,
mas que a lêem muito pouco. A tua consciência segreda-te que és uma dessas
pessoas?
Se isso acontece contigo, então és uma daquelas
pessoas que provavelmente, obterão bem pouca ajuda da parte de CRIADOR em
tempos de necessidade. A provação é uma experiência esclarecedora... Tua
reserva de consolos bíblicos, algum dia desses, pode estar muito baixa.
Nesse caso, tu és a pessoa que provavelmente não
conseguirá firmar-te na verdade. Eu não ficaria surpreso se viesse a ouvir
que andas perturbadas com dúvidas e indagações acerca da segurança da
salvação, da graça, da fé, da perseverança... O diabo é um antigo e
astucioso adversário. Ele é capaz de citar as Escrituras com grande
prontidão, quando quiser Por enquanto, não estás suficientemente preparado
para combater o bom combate contra satanás... A espada pende frouxamente na
tua mão.
Se isso acontece contigo, és a pessoa que
provavelmente cometerá muitos erros na vida. Eu não ficaria surpreso se me
contassem que tens enfrentado problemas no teu casamento, com os teus
filhos, com a tua conduta de teus familiares e com as pessoas com quem te
associas. O mundo pelo qual guia o barco da tua vida está cheio de rochas,
baixios e bancos de areia. Tu não estás suficientemente familiarizado com as
costas marítimas e com faróis.
Se esse é o caso, tu és a pessoa que provavelmente
acabará sendo desviada, durante algum tempo, por algum falso mestre. Eu não
me admiraria se ouvisse que uma dessas pessoas espertas e eloquentes, capaz
de fazer uma convincente exposição de suas idéias, está te desviando para o
erro. Tu estás precisando de lastro (a verdade do CRIADOR); e, nesse caso,
não me admirarei se fores lançado para cá e para lá, como um pedaço de
cortiça sobre as ondas.
Todas essas são situações desconfortáveis. Quero que
escapes de todas elas. Aceita o conselho que estou te dando aqui. Não fiques
apenas lendo a Bíblia aos poucos — mas lê em grande quantidade... Lembra te
dos teus muitos inimigos. Arma-te!”
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