Apenas dez dias depois da ordem registrada em
Mt 28:19, teriam os discípulos desobedecidos ao Mestre e
imergiram mais de 3000 pessoas apenas em Seu Nome?
O batismo em Mt 28:19:
“Ide, portanto, fazei
discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai,
e do Filho, e do Espírito Santo”.
Embora este texto, da
forma como se apresenta nas Bíblias [adulteradas – adulteram
não só o Nome, quanto também diversos textos para dar
suporte a doutrinas espúrias às Escrituras; principalmente a
trindade] de nossos dias, não prove que haja mais de um DEUS
(a Trindade – se bem que este não é o tema deste estudo), é
por muitas pessoas utilizado como evidência de que devamos
imergir em nome do “Pai, do Filho e do Espírito Santo”.
Segundo lemos no texto, Yaohushua estaria ordenando aos
discípulos que fizessem discípulos e os imergissem em nome
de três pessoas. Todavia, ao lermos nas Escrituras como os
discípulos cumpriram a ordem de Yaohushua [apenas dez dias
depois desta suposta ordem], ocorre algo intrigante:
“Respondeu-lhes Kafos:
Arrependei-vos, e cada um de vós seja imerso em nome
de Yaohushua hol’Mehushkyah para remissão dos
vossos pecados, e recebereis o dom do Santo Espírito .”
Atos 2:38.
Kafos pregou o
arrependimento e conclamou aos judaicos para que fossem
imersos, não em nome de três pessoas, como supostamente
ensinaria o texto de Mt 28:19, mas “em nome de Yaohushua”.
De onde tirou Kafos essa ordem para pregar o arrependimento
e batismo em nome de Yaohushua? Vemos que Yaohushua ordenou
pregar o arrependimento em Seu Nome [que certamente não era
“jesus” uma vez que Ele, como judaico, teria um Nome
judaico], no livro de Lucas:
“Yaohushua...
lhes abriu o entendimento para compreenderem as Escrituras;
e lhes disse: Assim está escrito que o Redentor
havia de padecer e ressuscitar dentre os mortos no
terceiro dia
e que em Seu Nome se pregasse arrependimento para
remissão de pecados a todas as nações, começando por
Yah'shua-oleym”.
Lc 24:44-47.
Kafos pregou o
arrependimento em nome de Yaohushua, conforme o texto de
Lucas, acima. E apelou para os crentes para que se
imergissem em Nome de Yaohushua, o que não está em harmonia
com a ordem que aparece nas versões atuais de Mateus 28:19.
Abençoou o ETERNO tal apelo de Kafos? A Escritura relata que
sim:
“ ...Então, os que lhe
aceitaram a palavra foram imersos, havendo um
acréscimo naquele dia de quase três mil pessoas. ... Em
cada alma havia temor; e muitos prodígios e sinais eram
feitos por intermédio dos apóstolos.”
Atos 2:41,43.
E esse não foi o único
batismo feito em nome de Yaohushua relatado na Bíblia (leia
também Atos 8:16; 19:1-5). Sabemos, pela Bíblia, que o
ETERNO nunca abençoa os esforços do homem quando ele está em
desobediência aberta. Como pode ser então que, ordenando
Yaohushua que se batizasse em nome de três pessoas em Mt
28:19, Kafos pregasse o batismo somente em nome de
Yaohushua, e mesmo assim o ETERNO abençoasse sua obra? A
resposta é: o ETERNO não o faria, a menos que Kafos
estivesse cumprindo exatamente a ordem que Cristo lhe deu.
Sendo isso verdade, o original de Mt 28:19 nunca poderia ser
o que conhecemos nas Bíblias atuais. O texto atual deve ser
resultante de uma deturpação do texto original feita em
alguma época do passado [bem depois do relato de Atos], a
fim de conformá-lo com o credo do concílio de Nicéia. Fomos
buscar provas de que as coisas são realmente assim, e
comprovamos:
“De acordo com o
editor do Christadelphian Monastshefte, Eusébio, entre seus
muitos outros escritos, compilou uma coleção de textos
corrompidos das Santas escrituras, e ‘a mais séria de
todas as falsificações denunciadas por ele é sem dúvida a
tradicional passagem de Mt 28:19.’...
De acordo com Conybeare:
‘Eusébio cita este
texto (Mt 28:19) vez traz vez em obras escritas entre os
anos 300 e 336, nominadamente em seus longos comentários
sobre Salmos, Isaías, sua Demonstratio Evangélicun, sua
Theophany... em sua famosa história da Igreja... Eu tenho,
após uma pesquisa moderada nestas obras de Eusébio,
encontrado dezoito citações de Mt 28:19, e sempre da
seguinte forma:
‘Ide e fazei
discípulos de todas as nações
em Meu Nome,
ensinando-os a observar todas as coisas, tudo o que Eu
vos ordenei’
... E Eusébio não se
contentou meramente em citar o verso nesta forma, mas ele
mais de uma vez comenta sobre ele em uma forma tal que
parece querer mostrar quanto ele fixou-se pelas palavras ‘em
Meu Nome’. Assim, em sua Demonstratio Evangélicun, ele
escreve como segue (col. 240, p. 136):
“Mas ele não os
ordenou ‘fazer discípulos de todas as nações’ simplesmente e
sem qualificação, mas com a adição essencial ‘em Meu Nome’.
Pois tão grande era a virtude vinculada a este apelo que o
Apóstolo diz, ‘o ETERNO lhe deu um Nome acima de todo Nome,
para que ao Nome de Yaohushua se dobre todo o joelho no céu
e na terra’. Estava certo, portanto, que ele deveria
enfatizar a virtude do poder residente em
seu
nome, mas
escondido de muitos, e por isso diz aos
seus
Apóstolos, ‘Ide, e fazei discípulos de todas as nações
em Meu Nome’”.
(Fonte: A Closer Look at Matthew 28:19, A Study In Textual
Criticism, Edited By Mark Kennicott, 2000, págs.
13, 14).
O texto acima
mostra que Eusébio, em seus escritos, citava textos da
versão do evangelho de Mateus que tinha à sua disposição, e
os transcrevia como: “batizando-os em Meu
nome”; em
nome de
Yaohushua. Segundo a fonte acima, Eusébio de Cesaréia
denunciou a adulteração do texto de Mateus 28:19. Segundo
ele, o texto original não mandava imergir no nome de três
pessoas. Quem foi Eusébio de Cesaréia? Que crédito podemos
dar às suas afirmações sobre Mt 28:19? Vejamos o que diz uma
publicação de 1902 sobre ele:
F. C.
Conybeare, no Hibbert Journal, Outubro, 1902:
‘Dos
autores dos testemunhais escritos do texto do Novo
Testamento segundo se encontravam nos Manuscritos Gregos
de 300-340 D.C., nenhum é tão importante quanto Eusébio
de Cesaréia, pois ele viveu na maior Biblioteca Cristã
daquela época; aquela que Origen e Pamphilius,
nominadamente, coletaram. Não é exagero dizer que a partir
desta simples coleção de manuscritos em Cesaréia deriva a
maior parte da literatura ante-Nicênica, remanescente. Nesta
Biblioteca, Eusébio deve ter manuseado habitualmente
códigos dos evangelhos duzentos anos mais antigos que o mais
antigo dos grandes manuscritos que temos agora em nossas
bibliotecas”.
(Fonte: A Closer Look at Matthew 28:19, A Study In Textual
Criticism, Edited By Mark Kennicott, 2000, pág. 13).
No seu
‘Textual Criticism of the New Testament’ Conybeare escreve:
“É claro,
portanto, que dos manuscritos os quais Eusébio herdou
do seu predecessor, Pamphilius, em Cesárea, na Palestina,
alguns ao final preservaram a passagem original, nos
quais não havia nenhuma menção do batismo em nome do Pai,
Filho e Espírito Santo. Foi conjecturado por Dr. Davidson,
Dr. Martineau, pelo Decano de Westminster, e pelo Prof.
Harnack (para mencionar alguns nomes dentre muitos) que o
texto recebido aqui não poderia conter as próprias palavras
de Yaohushua; isso muito antes de ninguém, exceto Dr.
Burgon, que manteve a descoberta para si, ter notificado a
forma do texto apresentada por Eusébio”.
(Fonte: A Closer Look at Matthew 28:19, A Study In Textual
Criticism, Edited By Mark Kennicott, 2000, pág. 15).
Segundo a fonte
acima, Eusébio é o que estava em melhores condições de
acessar os originais dos manuscritos do novo testamento,
pois tinha a disposição manuscritos dos evangelhos datados
quase da época dos próprios apóstolos, uma época na qual a
igreja inda preservava sua pureza. E ele citava
frequentemente que a ordem contida em Mateus 28:19 era:
“batizando-os em Meu
nome”. Achamos conveniente também colocar mais
algumas referências sobre ele, a fim de mostrar quanta
credibilidade pode-se atribuir à sua obra:
Mosheim, em uma nota editorial de rodapé:
“Eusebius
Pamphili, Bispo de Cesaréia na Palestina, um homem de vasto
conhecimento e erudição, e que adquiriu fama imortal por
seus trabalhos em história eclesiástica, e em outros ramos
do conhecimento teológico. ... até cerca de 40 anos de idade
ele viveu em grande intimidade com o mártir Pamphilius, um
homem instruído e devoto de Cesaréia, e fundador de uma
extensa biblioteca ali, da qual Eusébio derivou seu vasto
conhecimento”.
Dr. Wescott,
em ‘General Survey’, pag. 108:
“Eusebio, a
cujo zelo nós devemos a maior parte da história conhecida do
Novo Testamento”.
Peake Bible
Commentary, pág. 596:
“O mais
importante escritor no primeiro quarto do quarto século foi
Eusébio de Cesaréira... Eusébio era um homem de pouca
originalidade ou juízo independente. Mas ele era grandemente
versado na literatura Grega Cristã do segundo e terceiro
séculos, parte da qual está irreparavelmente perdida, e as
gerações subsequentes têm um grande débito para com sua
honesta, e algumas vezes não pouco prejudicada, erudição”...
Mosheim,
novamente, em uma nota editorial:
“Eusébio
era um historiador imparcial, e teve acesso aos melhores
auxílios para compor uma correta história, segundo sua época
permitia’.”
(Fonte: A
Closer Look at Matthew 28:19, A Study In Textual Criticism,
Edited By Mark Kennicott, 2000, págs.
12 e 13).
O trabalho de Eusébio nos
mostra que, segundo os textos originais, a ordem de
Yaohushua foi para que imergissem em Seu Nome; afinal, TODA
a autoridade Lhe fora dada... Mt 28:18. Escritos deste mesmo
autor, posteriores ao concílio de Nicéia, no qual foi
tratada a crença em uma trindade, apresentam o texto segundo
as versões modernas atuais (batizando-os em nome do Pai, do
Filho e do Espírito Santo). Assim, fica evidente a
influência do concílio de Nicéia na mudança intencional de
Mt 28:19, do texto original, para o que temos nas Bíblias de
hoje.
Não há um relato sequer
na Bíblia de um batismo realizado em nome de Pai, Filho e
Espírito Santo, conforme apresentado nas traduções modernas
[adulteradas] de Mt 28:19. Todos são feitos em nome de
Yaohushua. Vemos, portanto, que o texto de Mt 28:19, da
forma com lemos nas Bíblias modernas, não se harmoniza com o
todo das Escrituras. Algumas pessoas, para defender a
validade do texto de Mt 28:19 da forma como se apresenta nas
Bíblias modernas, dizem que tudo era feito em Nome de
Yaohushua, naquela época porque então o Nome de Yaohushua
[ainda não adulterado para “jesus”, o que ocorreria na
Vulgata] era o objeto de discussão entre os judaicos e os
apóstolos. Todavia, quando analisamos o texto de Atos 19,
este argumento cai por terra:
“Sha’ul, ... chegou a
Éfeso e, achando ali alguns discípulos, disse-lhes:
Recebestes vós já o [dom do] Santo Espírito quando crestes?
E eles disseram-lhe: Nós nem ainda ouvimos que haja [um]
Espírito Santo. Perguntou-lhes, então: Em que sois
imersos, então? E eles disseram: Na imersão de
Yao'khanan. Mas Sha’ul disse: Certamente Yao'khanan
os imergiu com a imersão do arrependimento, dizendo ao povo
que cresse nO que após ele havia de vir, isto é, em
Yaohushua hol’Mehushkyah. E os que ouviram foram imersos
em nome do Mestre Yaohushua. E, impondo-lhes Sha’ul, as
mãos, veio sobre eles o [poder do] Santo Espírito ; e
falavam línguas e profetizavam”.
Atos 19:1-6.
A passagem acima relata o
caso de alguns crentes em Éfeso que haviam recebido a
imersão de Yao'khanan, o imersor. Eles disseram a Sha’ul:
“nem ainda ouvimos que haja [um] Santo Espírito”.
É evidente, portanto, que não foram imersos em
nome do Pai,
Filho e Espírito Santo como é ordenado em Mt 28:19. Se
tivessem sido imersos em nome dos três, certamente teriam
ouvido falar da existência do “Espírito Santo” [um “terceiro
deus”]. A passagem ainda relata que foi após estes crentes
terem sido “imersos em
nome de
Yaohushua” que “veio sobre eles o [dom do] Espírito
Santo” e falavam em línguas e profetizavam [tais dons
recebidos]. Vemos que o próprio céu reconhecia a imersão em
Nome de Yaohushua. Fica claro que os discípulos não
batizavam na época em Nome de uma “trindade”, mas sim em
Nome de Yaohushua em obediência à VERDADEIRA [e ORIGINAL]
ordem de Cristo.
Os crentes Efésios haviam
sido imersos em um batismo diferente (neste caso, a imersão
de Yao'khanan); e, foi apenas após serem imersos em nome
de Yaohushua que receberam do Espírito Santo. O céu
não enviaria “do Espírito Santo” mediante o realizar-se um
batismo diferente daquele que fora ordenado por
Yaohushua. Vemos, portanto, que Yaohushua havia ordenado
imergir em Seu nome,
e o texto de Mt 28:19, da forma como aparece nas Bíblias
modernas, contém um erro [PROPOSITAL] de tradução, uma vez
que não se harmoniza com TODAS as demais passagens das
Escrituras, contidas no livro de Atos. De fato, por
pesquisar as Escrituras, vemos que Eusébio de Cesaréia não
somente estava certo ao denunciar que o texto de Mt 28:19
foi adulterado, como também tinha acesso ao original desta
passagem, que é harmônico com o todo das Escrituras:
“Portanto, ide e fazei
discípulos de todas as nações, imergindo-os em Meu Nome”
Mt 28:19.
Perceba que não é
necessário conhecer o idioma original, nem ter estudado
teologia para perceber que o texto de Mt 28:19 segundo as
versões modernas está “mal traduzido”. Um estudo cuidadoso,
com oração, comparando passagem com passagem, dos textos da
Bíblia que temos em nosso próprio idioma – USANDO TAIS
VERSÕES ADULTERADAS – nos leva à verdade, como a própria
Escritura afirma:
“Porque
é preceito sobre preceito, preceito e mais preceito; regra
sobre regra, regra e mais regra; um pouco aqui, um pouco
ali.”
Is 28:10.
Veja que não é necessário
demonstrar pela arqueologia que a versão de Eusébio de
Cesaréia apresentada acima é mais fidedigna do que as
versões que apresentam o batismo em nome do Pai, Filho e
Espírito Santo; a própria verdade apresentada nas passagens
relacionadas com o tema mostra que, das duas versões, a de
Eusébio (batizando-os em Meu Nome) é a única que pode estar
correta, pois não contradiz o testemunho das Escrituras. O
mesmo se dá com o todo apresentado neste livro com relação
ao único que é ETERNO, o Pai [I Tm 6:16]. O Criador
[Yaohushua – Jo 1:3; Hb 1:2] prometeu mostrar Suas Verdades
aos pequeninos que estudam com oração – Mt 13:11 (Dt 29:29).
E cada vez que uma Verdade é questionada, descrida e
desprezada pela grande maioria dos teólogos e líderes
religiosos; ela é descoberta pelos humildes seguidores de
Cristo, cumprindo-se assim, as Palavras do Mestre:
“exclamou Yaohushua:
Graças Te dou, ó Pai, Senhor do céu e da terra, que
ocultaste estas coisas aos sábios e instruídos e
as revelaste aos pequeninos”.
Mt 11:25.
Portanto, não nos
preocupemos se os “pastores”, “líderes de igreja”, “doutores
em teologia” e outros “estudiosos e pregadores famosos da
Bíblia” não aceitem o testemunho das Escrituras. Não
permitamos que a influência de nenhum destes homens [ou
tradição], nem a de todos em conjunto, nos retire a pérola
da Verdade bíblica do coração, descoberta após estudo
fervoroso com jejum e oração. Seja a Palavra do ETERNO, o
nosso único guia de fé e prática, e não os ensinos dos
homens.
Nota de o Caminho:
A Verdade NUNCA esteve nas mãos da maioria! No dilúvio,
apenas 8 se salvaram... Leia Mt 7:13-14.
Que a Escritura se
cumpra a nosso respeito:
“Está escrito nos
profetas: E serão todos ensinados pelo Criador”.
Jo 6:45.
A ICAR - através do papa J. Ratzinger
- admite que manipulou as Escrituras em prol da trindade:
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