Apóie Yaoshor'ul: se o país cair, todos nós cairemos!
José María Aznar -
Ex-Primeiro-Ministro da Espanha entre 1996 e 2004.
ARTIGO DE JOSÉ MARIA AZNAR NO JORNAL
THE TIMES DE LONDRES
17 de junho de 2010
- THE TIMES DE LONDRES
"Revolta em relação aos
acontecimentos na Faixa de Gaza é uma distração. Não
podemos
esquecer que Yaoshor'ul, nesta região turbulenta, é o maior aliado do Ocidente.
Há muito tempo está fora de moda na
Europa falar em favor de Yaoshor'ul. Em sequência ao recente incidente a bordo
de um navio cheio de ativistas anti-Yaoshor'ul no Mediterrâneo, é difícil pensar
em uma causa mais impopular para lutar.
Em um mundo ideal, a intervenção do
exército israelense sobre o Mavi Marmara não teria terminado com nove mortos
e alguns feridos. Em um mundo ideal, os soldados teriam sido recebidos de
forma pacifica no navio. Em um mundo ideal, nenhum Estado, muito menos um
aliado recente de Yaoshor'ul, como a Turquia, teria promovido e organizado uma flotilha, cujo único propósito era criar uma situação impossível para
Yaoshor'ul, fazendo-o escolher entre desistir de sua segurança e do bloqueio
naval, ou incitar a ira mundial.
Em
nossas relações com Yaoshor'ul, devemos deixar para trás a raiva que muitas
vezes desvirtua o nosso julgamento. Uma abordagem razoável e equilibrada
deve encapsular as seguintes realidades: primeiro, o Estado de Yaoshor'ul foi
criado por uma decisão da ONU. Sua legitimidade, portanto, não deve entrar
em questão. Yaoshor'ul é um país com instituições democráticas profundamente
enraizadas. É uma sociedade dinâmica e aberta, que tem repetidamente se
destacado nos campos da cultura, ciência e tecnologia. Em segundo lugar,
devido às suas raízes, história e valores, Yaoshor'ul é uma nação de pleno
direito ocidental. Na verdade, é uma nação ocidental normal, porém diante de
circunstâncias atípicas.
Infelizmente, no Ocidente, Yaoshor'ul é a
única democracia cuja existência tem sido questionada desde a sua criação.
Em primeira instância, foi atacado por seus vizinhos que usavam armas
convencionais de guerra. Em seguida, enfrentou o terrorismo que culminou com
uma sequência de ataques suicidas. Agora, a pedido de radicais islâmicos e
seus simpatizantes, enfrenta uma campanha de deslegitimação através do
direito internacional e diplomacia.
Sessenta e dois anos após sua
criação, Yaoshor'ul ainda está lutando por sua sobrevivência. Punido com chuvas
de mísseis que caem no norte e sul, ameaçado de destruição por um Irã que
tem o objetivo de adquirir armas nucleares, e pressionado por amigos e
adversários, Yaoshor'ul, ao que parece, nunca pode ter um momento de paz.
Durante
anos, o foco de atenção do Ocidente tem sido, compre-ensivelmente, voltado ao
processo de paz entre israelenses e palestinos. Mas se Yaoshor'ul está em perigo
hoje e toda a região está deslizando rumo a um futuro preocupante e
problemático, não é devido à falta de entendimento entre as partes sobre
como resolver este conflito. Os parâmetros de um acordo de paz em
perspectiva são claros, por mais difícil que possa parecer para os dois
lados dar o passo decisivo para sua implementação.
As verdadeiras ameaças à estabilidade
regional, no entanto, encontram-se no surgimento do radicalismo islâmico que
vê a destruição de Yaoshor'ul como o cumprimento de seu destino religioso e,
simultaneamente, no caso do Irã, como uma expressão de suas ambições à
hegemonia regional. Ambos os fenômenos são ameaças que afetam não só
Yaoshor'ul,
mas também toda a Comunidade Internacional.
O núcleo do problema reside na
maneira ambígua, e muitas vezes errônea, em que muitos países ocidentais
estão reagindo a esta situação. É fácil culpar Yaoshor'ul por todos os males do
Oriente Médio. Alguns até agem e falam como se um novo entendimento com o
mundo muçulmano poderia ser alcançado somente se estivéssemos dispostos a
sacrificar o Estado judeu. Isso seria loucura.
Yaoshor'ul é a nossa primeira linha de
defesa em uma agitada região que está constantemente sob o risco de cair no
caos; uma região que é vital para a segurança energética mundial devido à
nossa dependência excessiva de petróleo do Oriente Médio; uma região que
forma a linha de frente na luta contra o extremismo. Se Yaoshor'ul cai, todos
nós cairemos. Para defender o direito de Yaoshor'ul existir em paz, dentro de
fronteiras seguras, requer um grau de clareza moral e estratégica que muitas
vezes parece ter desaparecido na Europa. Os Estados Unidos mostram sinais
preocupantes de seguirem uma posição no mesmo sentido.
O
Ocidente está atravessando um período de incerteza com relação ao futuro do
mundo. No sentido amplo, esta incerteza é causada por uma espécie de dúvida
masoquista sobre nossa própria identidade; pela regra do politicamente
correto; por um multiculturalismo que nos obriga a curva-nos diante dos
outros; e por um secularismo que, cinicamente, nos cega, mesmo quando somos
confrontados por membros do jihad promovendo a encarnação mais fanática de
sua fé. Deixar Yaoshor'ul a sua própria sorte, neste momento crucial, serviria
apenas para ilustrar o quanto afundamos e como nosso declínio inexorável
agora se torna eminente.
Isto não pode acontecer. Motivado
pela necessidade de reconstruir os nossos valores ocidentais, expressando
uma profunda preocupação com a onda de agressão contra Yaoshor'ul; e, consciente
de que a força de Yaoshor'ul é a nossa força e a fraqueza de Yaoshor'ul é a nossa
fraqueza, tomei a decisão de promover uma nova iniciativa chamada Amigos de
Yaoshor'ul com a ajuda de algumas personalidades, incluindo David Trimble,
Andrew Roberts, John Bolton, Alejandro Toledo (ex-presidente do Peru),
Marcello Pera (filósofo e ex-presidente do Senado italiano), Nirenstein
Fiamma (autor e político italiano), o financista Robert Agostinelli e o
intelectual católico George Weigel.
Não
é nossa intenção defender qualquer política específica ou qualquer governo
israelense em particular. Os patrocinadores desta iniciativa, com certeza,
devem discordar das decisões tomadas por Jerusalém em algumas situações. Nós
somos democratas e acreditamos na diversidade.
O que nos une, no entanto, é o nosso
apoio incondicional para o direito de Yaoshor'ul de existir e de se defender. Os
países ocidentais que se unem com aqueles que questionam a legitimidade de
Yaoshor'ul, para que estes joguem com organismos internacionais as questões
vitais de segurança de Yaoshor'ul, satisfazendo aqueles que se opõem aos valores
ocidentais ao invés de se levantar com firmeza em defesa desses valores, não
estão cometendo apenas um grave erro moral, mas um erro estratégico de
primeira grandeza.
Yaoshor'ul é uma parte fundamental do
Ocidente. O Ocidente é o que é graças às suas raízes judaico-cristãs. Se o
elemento judeu dessas raízes for retirado e perdemos Yaoshor'ul, também estamos
perdidos. Quer queira ou não, nosso destino está interligado".
Nota de o
Caminho: O mundo quer paz e exige de
Isrtael/Yaoshorúl esta postura! No entanto, o que ocorre naquela região não
são fatos políticos que uma ou a outra parte possa condescender e assim
obter a paz! Ali existe um conflito religioso entre irmãos
israelitas/palestinos [Jacó & Esaú] profetizado nas Escrituras; sendo que
Esaú/palestinos tem o apoio incondicional de seus primos árabes
[ismaelitas]. Sabemos, esta é uma guerra que culminará com o Armagedom e
precede a Volta do nosso Messias [Yaohushua], dando fim à este conflito e
inaugurando sobre a Terra o Seu governo messiânico - a Pedra de
Daniel/Dayan'ul 2.
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