As
Sagradas Escrituras ensinam que o Criador é o autor de toda
a Graça, pois só Ele pode salvar a vida humana. Além disso,
mostra o modo amoroso como trata as pessoas. A Sua Graça
envolve temas como o amor, perdão, longanimidade,
misericórdia e paz.
Edição de oCaminho
[Nos textos bíblicos a
palavra DEUS e SENHOR foram substituídas, respectivamente
por ETERNO e CRIADOR (ou Mestre)]
Introdução:
A Graça opera por causa
do amor do ETERNO [Jo 3:16], sempre com o agradável tempero
de Sua misericórdia. A maravilhosa, inexplicável e
incompreensível Graça divina, redimem o ser humano
independentemente dos seus méritos pessoais e, nem em
cooperação com os mesmos, porquanto a nossa salvação e a
consequente reconciliação com o ETERNO acontecem
exclusivamente pela Graça divina, por meio da fé, que o
próprio o ETERNO derrama – a Graça - generosamente, sobre
os Seus amados, conforme aprendemos em Rm 3:24,28 e Ef
2:1-10.
Portanto, cada passo
progressivo de uma vida em Cristo depende e deve-se à esta
Graça, e é operada por Yaohushua hol'Mehushkyah, em Espírito
[Mt 18:20; 28:20], que é Santo (At 20:28). Muito embora, a
salvação seja uma obra divina e eletiva, isso não nos
desobriga a semear a boa semente do Evangelho. Outrossim,
todo verdadeiro cristão tem como responsabilidade
prioritária proclamar esta Graça maravilhosa. Alguém já
disse – “a misericórdia é o ato de tratar um ofensor com
menos rigor do que ele merece”.
A Misericórdia divina é
irmã desta Graça, porquanto o Criador nos salva sem que
tenhamos qualquer merecimento. Graça, misericórdia e perdão
constituem-se na grande novidade do Evangelho, e é
exatamente isso que mais o mundo precisa ouvir, visto que
vivemos dias de insegurança, medo e pavor.
Nunca tantos precisaram
tanto do ETERNO, nunca tantos precisam ouvir falar desta
Graça: “... somos salvos pela Graça, por meio da fé, e isto
[a Graça] não é por nossa iniciativa, é dom do ETERNO; não
por obras, para que ninguém se glorie”, (Ef 2:9-10).
Portanto, ninguém precisa fazer penitências para obtenção de
misericórdia e de perdão.
Yaohushua mesmo
diz: “Mais do que os vossos sacrifícios, quero a vossa
bondade; mais do que os vossos holocaustos quero o
conhecimento de UL’HIM”, (Os 6:6). Através do Seu sacrifício
vicário (de Cristo), que é plenamente eficaz, recebemos a
bênção do perdão, misericórdia e da reconciliação com o
ETERNO, nosso Pai Celestial.
A Graça em Yaohushua!
Texto:
Porque a Lei foi dada por intermédio de Moisés; a Graça e
a verdade vieram por meio de Yaohushua, o Messias– Jo
1:17 – e somando-se às palavras de Sha’ul, que isolamos
do seu contexto temos “não estamos debaixo da Lei, e
sim da Graça” – Rm 6:15,
conclui-se
– veja bem: concluir é humano – que a Graça
veio de Yaohushua para cá e, portanto não devemos obediência
à Lei Moral.
É ensino claro e patente
das Sagradas Escrituras, que a Salvação dos homens é
somente por meio da Graça (Ef 2:8). Portanto,
aqui cabe uma pergunta: Se a Graça existiu apenas de
Yaohushua para cá, como se afirma; o que será dos “santos
homens” do Antigo Testamento (Hb 11)? Aqueles que
profetizavam e aguardavam a vinda do Messias? Estariam
perdidos! Absurdo, mas realidade; dentro deste
raciocínio apresentado por “crentes ab-rogadores”...
Temos certeza que estes
“ab-rogadores” creiam que aqueles também foram salvos...
Portanto, se o foram – e o foram – foram por suas “obras”...
(certamente os seus nomes estão escritos no Livro da Vida).
E lá, na Vida Eterna, teremos então duas classes de santos:
“os das obras” – VT; e “os da Graça” – NT.
Novamente absurdo! Um grupo, pelos seus próprios méritos e
esforços se salvou; o outro, pelos méritos de Cristo
(Graça)...
Mas vamos às Escrituras,
única regra de fé, mostrar que a Graça vem desde
tempos eternos e ela não ab-roga a Lei do ETERNO.
Temos em Romanos 16:25
“Ora, àquele que é poderoso para vos confirmar segundo o meu
evangelho e a pregação de Yaohushua, o Messias,
conforme a revelação do mistério guardado em silêncio nos
tempos eternos” e em Ap 13:8 “e adorá-la-ão todos
os que habitam sobre a terra, aqueles cujos nomes não foram
escritos no Livro da Vida do Cordeiro que foi morto desde
a fundação do mundo”. E agora o verso principal: “que
nos salvou e nos chamou com santa vocação; não segundo as
nossas obras, mas conforme a sua própria determinação
e Graça que nos foi dada em Yaohushua, antes dos
tempos eternos” (II Tm 1:9).
Portanto, a Graça,
reiterada pelos apóstolos, é dom de Yaohushua, desde
tempos imemoráveis, e vem salvando, mesmo antes da
crucifixão.
Sha’ul consolida o
assunto de maneira clara e definida, afirmando que a
Graça é estendida a todos os homens, em todos os tempos,
antes ou depois de Cristo, com estas palavras: Porquanto
a Graça do Criador se manifestou salvadora a todos os
homens (Tt 2:11). Palavras de Sha’ul! Portanto todos os
homens serão salvos, só e exclusivamente pela Graça, e nada
mais; desta forma não se pode acreditar na pregação de que
ela só veio depois de Cristo, baseando-se em apenas
um versículo, fora de seu contexto...
A Graça já era
plano do ETERNO antes mesmo da queda do homem – o qual
somente satanás desconhecia – e a primeira revelação escrita
encontra-se em Gn 3:15, quando o próprio Criador
apresentou-lhes – aos nossos pais – a promessa de Salvação;
a partir daí a humanidade passou a esperá-lO pela fé.
Nokh
também foi alvo da Graça
do Criador, pois foi salvo pela sua fé (Gn 6:8). Desde então
a humanidade esperou-O, por Fé e não por obras...
Leia o capítulo 11 de Hebreus, principalmente o verso 39
e 40, que nos mostra que “eles” estão [ainda hoje] nos
aguardando...
Percebeu? Os que
morreram antes de Cristo, que foram salvos, o foram pela
fé no Redentor que havia de vir. Isso ia sendo
lançado a débito de Cristo. Quando Ele morreu, Seu
sangue saldou essa velha dívida! Então temos
que: Porque pela Graça sois salvos, mediante a fé; e isto
não vem de vós; é dom do ETERNO; (Ef 2:8). Note bem, a
GRAÇA que é dádiva do ETERNO e não a fé!!!
E, nos céus existirá
somente uma classe de remidos que conforme Yaohukhánan “entoavam
novo cântico, dizendo: Digno és de tomar o livro e de
abrir-lhe os selos, porque foste morto e com o
teu sangue
compraste para o ETERNO os que procedem de toda tribo,
língua, povo e nação” (Ap 5:9). Já no livro mais antigo
das Sagradas Escrituras, vemos a esperança de salvação de um
sofredor crente: Porque eu sei que o meu Redentor vive e
por fim se levantará sobre a terra. (Jó 19:25).
Agora responda-me: Porque
existe a Graça? Certamente por que existe o pecado!
Mas, então como sabemos que existe o pecado? Pela Lei do
ETERNO! ...porque a Lei suscita a ira; mas onde não
há Lei, também não há transgressão (Rm 4:15). Porque
até ao regime da Lei havia pecado no mundo, mas o pecado não
é levado em conta quando não há Lei (Rm 5:13). Ab’rogou
a Lei!?! Ab’rogamos, portanto, o pecado e estamos LIVRES
para agir; nada nos condenará!!!
Percebeu? Lei e Graça
juntas! Pois, consequentemente, se não houvesse uma Lei que
apontasse; mostrasse; revelasse o pecado, ele não existiria.
Não é simples? Daí entendermos que a Lei e Graça estão
irmanadas, andam juntas; a Lei revelando o pecado na vida do
homem, e a Graça trazendo o remédio para esse pecado...
Ficou claro que a Graça passou a vigorar logo após a
transgressão do homem no paraíso!
Portanto, amado irmão, a
Graça não nos exclui de guardarmos a Lei do ETERNO.
Muito pelo contrario. Sendo que é a Lei que aponta o pecado,
certamente se transgredirmos qualquer um dos
Seus mandamentos, estaremos incorrendo no pecado (I Jo 3:4
cf Tg 2:10 – veja o contexto de Tiago/Yah'kof para
entender de que LEI ele está falando). Por isso agradecemos
ao ETERNO pela Graça que nos foi outorgada;
mas vivemos de maneira que a Lei, um padrão de conduta para
com o ETERNO e para com o próximo, não nos acuse...Mt
22:34-40.
Lembre-se que quando os
santos forem escolhidos, eles terão o caráter de
Yaohushua aqui na terra, não nos céus; portanto tratemos de
ir-nos aferindo aqui e agora! Novamente leia Tg 2:10-14.
Pense! Porque os remidos
entoam o cântico de Mehushua e do Cordeiro – Ap 15:3 – e não
o “cântico de Yaohukhánan, Káfos ou Sha’ul” Porque,
novamente afirmamos: A Lei (Moisés) e a Graça (o
Cordeiro) estão juntas pela eternidade!
Uma certeza: O sangue de
Yaohushua é o único meio de Salvação, e a Lei eternamente
será o padrão de conduta... Amnao!
Lei e
Graça no Mundo Religioso
"No mundo religioso tem
sido ensinada uma doutrina de Graça tão errônea que não é
nada menos que uma doutrina de desgraça! O Salvador tem sido
mais apresentado como Alguém que nos livra de guardar os
Mandamentos do ETERNO, do que Aquele que nos salva de
os
transgredir. Uma chamada fé
dessa espécie
tem sido apresentada como substituto da obediência à santa
Lei do ETERNO”. 1
É deveras lamentável que
o mundo chamado cristão, apresente um tipo de Graça que tem
mais o sentido de
indulgência
ou de um manto
acobertador de certas iniquidades do que
propriamente o
dom
divino; que consiste em amorável oferecimento de salvação
aos transgressores da Lei Moral.
A tecla surradíssima da
Lei
contra a
Graça [a
maior deturpação teológica dos tempos] é insistentemente
batida por muitos. Chama-se a isto
dispensacionalismo,
que pretende definir duas épocas distintas, uma da
Lei, outra da
Graça - idéia
que hoje é desprezada pelos mais cultos pesquisadores do
Livro Santo.
Afirma-se que a Lei
foi abolida e substituída pela
Graça.
Afirma-se que não estamos debaixo da
Lei, mas
debaixo da Graça,
dando a entender que uma coisa destruiu a outra. Como vamos
demonstrar, só mesmo uma irremediável vesguice teológica
poderia estabelecer
contradição
entre a Lei e
a Graça, ou
entre a Lei e
o evangelho.
Precisamos considerar o
legítimo conceito da
Graça. Não vamos entrar em terreno especulativo. Não
consideraremos, por exemplo, a Graça "universal" como a
entendia Wesley; nem o conceito restrito de Armínio ou a
singular Graça "da criação", defendida por Pelágio. Para
maior luz sobre o assunto, temos que nos distanciar desses
backgrounds
teológicos discordes e até rebarbativos. Vamos analisar a
deturpação do conceito de Graça, como se observa nos dias
atuais, para "justificarem" a
não-observância dos mandamentos do ETERNO.
É uma atitude de
liberdade divina, generosidade inefável, concedendo-nos a
salvação como um dom, já que estávamos irremediavelmente
condenados. É uma oportunidade conferida aos pecadores e que
tem o sentido de uma dívida perdoada, de um perdão
concedido, de uma libertação sem paga, de um jugo desatado,
de uma carga retirada dos ombros. Graça é a mais alta
expressão do amor do ETERNO, que se tornou objetiva no
sacrifício oblativo de Yaohushua em favor dos pecadores, ou
seja, da transgressão da Lei divina.
A Lei é existente.
Condena. E justamente porque ela traz condenação e não provê
salvação, temos que apelar para a Graça. Definindo a relação
entre a Lei e a Graça, disse Agostinho: "A Lei é dada para
que a Graça possa ser exigida; a Graça é concedida para que
a Lei possa ser cumprida”. 3
"A Graça, contudo, não
deve ser entendida como se ab-rogasse a Lei, mas sim como
reafirmando-a e estabelecendo-a (Rm 3:31 'estabelecemos a
Lei'). A Graça assegura o perfeito cumprimento da Lei,
removendo da mente do ETERNO os obstáculos ao perdão, e
habilitando o homem a obedecer (Rm 8:4 'para que a justiça
da Lei se cumpra em nós')”. 4
"Assim a revelação da
Graça, conquanto esta compreenda e
inclua em si mesma a
revelação da Lei, acrescenta algo diferente
em espécie, a saber, a manifestação do amor pessoal do
Legislador. Sem a Graça, a Lei tem apenas um aspecto
exigente. Somente em harmonia com a Graça, ela se torna 'a
Lei perfeita da liberdade' (Tg 1:25)”. 5E a Lei
mencionada por Tg 2:10 a 12 é insofismavelmente o Decálogo;
a Lei Moral (o contexto da passagem assim demonstra).
De fato, como foi dito,
se a Lei tivesse sido abolida, não haveria transgressão e,
necessariamente, não haveria condenação. E não havendo
condenação, não
há necessidade de Graça. Sem Lei não há
Graça. Uma pressupõe a outra. A Graça, além de nos
salvar da condenação da Lei, habilita-nos a viver em
harmonia com os preceitos celestiais, com o padrão divino.
Não há contradição, mas uma interdependência entre Lei e
Graça. Elas se harmonizam e
completam-se
em suas funções:
"Ora, àquele que é
poderoso para vos confirmar, segundo o meu evangelho e a
pregação de Yaohushua hol’Mehushkyah, conforme a revelação
do mistério guardado em silêncio desde os tempos eternos,
mas agora manifesto e, por meio das Escrituras, segundo o
mandamento do ETERNO, dado a conhecer a todas as nações para
obediência da fé; ao único CRIADOR sábio seja dada
glória por Yaohushua hol’Mehushkyah para todo o sempre.
Amnao”. (Rm 16:25 a 27).
É errôneo crer que,
depois de Cristo, a Graça suplantou a Lei, substituiu-a,
anulou-a, destruiu-a. É errôneo afirmar que, com a morte de
Cristo, findou-se a jurisdição da Lei, iniciando-se a da
Graça. Infelizmente é assim que muitos entendem o "estar
debaixo da Lei" e o "estar
debaixo da Graça", realçando que a Graça
existe da morte de Cristo para cá. Se isso fosse verdade,
gostaríamos de perguntar como se arrumaram os pecadores dos
tempos do Velho Testamento? Como se teriam salvo? Este ponto
não pode ser passado por alto, porquanto as Escrituras
ensinam clarissimamente que a salvação é obtida unicamente
pela Graça.
E se a Graça não existia
antes da cruz, segue-se que os pecadores que viveram nos
tempos patriarcais e posteriores não se salvaram. Viveram
antes da Graça, para sua perdição. Ou - como querem alguns -
os pecadores do Velho Testamento se salvaram pelas obras da
Lei. Forçoso é convir que o Céu estará dividido em dois
grupos: um grupo a proclamar altissonantemente ter-se
salvado pelos seus próprios méritos e esforços, por terem
guardado a Lei (e isto seria um insulto a Yaohushua, um
ultraje ao Seu sacrifício e ao Seu sangue), ao passo que o
povo que viveu depois da cruz lá estaria a proclamar
humildemente os louvores de Cristo, que lhes deu a vida
eterna.
Seria isso possível?
Seria concebível? Não, não há na Bíblia tal coisa: uma
jurisdição da Lei e outra da Graça, separados pela cruz.
Isto é danosa invencionice humana, ofensa ao plano do
ETERNO. Tal conceito é blasfemo e deve ser rejeitado. A
verdade é bem outra. Diz a Bíblia que a Graça vem de "tempos
eternos" (Rm 16:25).
Que o "Cordeiro foi morto
deste a fundação do mundo" (Ap 13:8), e que "a Graça
nos foi dada em hol’Mehushkyah Yaohushua antes dos
tempos dos séculos" (II
Tm 1:9). Portanto, os pecadores sob o Velho Testamento
também
se salvaram pela Graça. Como afirmar que veio depois da
cruz? Abraão/Abrul'han foi salvo pela Graça. (Gl 3:8; Rm
4:3).
Dao’ud não se salvou
pelos próprios méritos, mas pela fé em Cristo. (Rm 4:6). A
Graça esta estendida a todos os homens (Tt 2:11 a 15; Rm
5:18). Estava planejada antes mesmo da queda e começou a
vigorar desde Gn 3:15;
mas um dia será retirada
(Ap 7:2 e 3; 15:8). Cessará então de vigorar.
Em matéria de salvação
todos os homens, em todos os tempos estiveram debaixo da
Graça. Em Hb
11 se alinham os vultos exponenciais do Velho Testamento que
agiram, viveram e se salvaram pela fé. Os sacrifícios de
cordeiros e oferendas que Yaoshor’ul fazia na antiguidade,
simbolizavam a sua
fé no
futuro Messias – o verdadeiro "Cordeiro do ETERNO que tira o
pecado do mundo". Era a maneira de expressar a fé em Cristo.
Não expressavam obras, mas a fé.
No Céu só haverá uma
classe de pessoas: a dos salvos pelo Cordeiro. Eis a
descrição dos remidos, na bela antevisão ‘joanina’: "E
cantavam um novo cântico, dizendo: Digno és de tomar o livro
e de abrir os seus selos; porque foste morto e
com o Teu sangue
compraste para o ETERNO, homens de toda
tribo,
língua,
povo e nação”. (Ap 5:9). Portanto a Graça
abrange TODOS
os períodos da História.
Lei e Graça:
Pré-Cruz ou Pós-Cruz?
Mas - vem a objeção -
Sha’ul não disse claramente aos romanos, que não estavam
mais "debaixo da Lei", mas "debaixo da Graça?" Sim, disse.
Mas com tais expressões queria ele acaso dizer que não
necessitamos guardar os mandamentos contra o adultério, a
idolatria, o homicídio, o roubo, a mentira, etc., enfim o
conteúdo do Decálogo?
-
De modo nenhum, pois os
argumentos narrados na mesma epístola são contrários a
essa desastrosa conclusão. Leia por
exemplo, Rm 3:31; 7:12 e 14; 7:22 e outras passagens.
Analisaremos, com muita atenção, o verdadeiro sentido da
expressão de Sha’ul. Qual o assunto que Sha’ul tinha em
mente ao escrever aos crentes de Roma? Estaria ele
querendo diferenciar a Lei do Velho Testamento e a Lei
do Novo Testamento? Não!!!
-
Queria ele estabelecer
conflito ou contradição entre a Lei e
Graça? Também não!
-
Estaria indicando várias
maneiras de salvação? Não!!! Rom 3:31.
·
Então a que se
referia o apóstolo, ao dizer "debaixo da Lei" e "debaixo da
Graça"?
Referia-se à mudança que
ocorre no indivíduo por ocasião de sua conversão; mudança do
"velho homem" para o "novo homem", do pecado
para a santidade, da condenação fatal para a Graça
livradora.
Sha’ul está se dirigindo
a homens crentes, a cristãos batizados, a
homens convertidos. Não a ímpios, pagãos ou
a transgressores da Lei divina. Leia Rm 6:1 a 5. E prossegue
o verso 6: "sabendo isto que o nosso homem velho foi com Ele
crucificado, para que o corpo do pecado seja desfeito, para
que não mais sirvamos o pecado". Claro como
a luz que o capítulo se refere à conversão
e não à mudança de dispensações. Notemos
cuidadosamente o que ele diz: "assim também considerai-vos
como mortos para o pecado, mas vivos para o
ETERNO, em hol’Mehushkya Yaohushua, nosso Criador”. (Rm
6:11).
A respeito de
quem se afirma isso? Somente a respeito do homem
convertido - membros da igreja, que não mais transgrediam a
Lei, pois viviam em harmonia com ela. Sha’ul os exorta a não
mais volverem ao pecado. "Não reine, portanto o pecado, em
vosso corpo mortal..”. (v. 12). Pecado - como define a
Palavra do ETERNO - é transgressão da Lei [Dez Mandamentos]
(I
Jo 3:4). Sha’ul está exortando os romanos a não se deixarem
arrastar pelas paixões carnais, voltando assim a transgredir
a Lei do ETERNO. E no vs. 14: "Porque o pecado não terá
domínio sobre vós..”. Por quê? Por que a Lei foi abolida?
Não. Mas porque já tinham abandonado o
pecado, cessaram de transgredir a Lei.
O próprio argumento de
Sha’ul mostra, de modo inequívoco, que era precisamente isto
que ele queria dizer. "...o pecado não terá domínio sobre
vós, porque não estais debaixo da Lei (não mais a
transgredis, não estais mais sujeitos à sua condenação, não
colocais debaixo dela como antes) mas debaixo da Graça (do
favor imerecido que o ETERNO vos concedeu de serdes
redimidos por Cristo)”.
O sentido exato e
completo do v.14 é este: "tendo abandonado os vossos pecado,
tendo cessado de quebrar a Lei, tendo crido em Cristo e
sendo batizados, vós agora não sois mais governados pelos
pelo pecado ou pelas paixões, nem sois condenados pela Lei
[só é condenado quem a transgride; como nas leis de
transito], porque achastes Graça à vista do ETERNO, que vos
concedeu este favor imerecido, e os vossos pecados foram
apagados”.
Claríssimo! Portanto,
não estar debaixo da Lei, é não está sobre
a sua condenação. Não há conflito entre Lei e Graça. "Por
quê? Pecaremos (isto é transgrediremos a Lei) porque não
estamos debaixo da Lei (da sua condenação), mas debaixo da
Graça (do favor divino)? De modo nenhum”. Portanto, a
própria conclusão do apóstolo Sha’ul destrói inteiramente a
tese de um suposto conflito entre Lei e Graça. Mesmo porque
se "não estar debaixo da Lei" significa que não devemos
obedecer-Lhe, segue-se, portanto, que podemos transgredir-la
à vontade. Porém Sha’ul destrói imediatamente esta idéia
blasfema com um categórico "De modo nenhum”!
Credenciada autoridade
evangélica sentenciou, com relação a Rm 6:14: "A Graça não
importa em liberdade para pecar, mas numa mudança de
“mestres”, e numa nova obediência e serviço. A Graça não
anula a santa Lei do ETERNO, mas unicamente a falsa relação
do homem para com ela”. 1
Outra passagem - muito ao
gosto dos negadores da Lei - é Gl 5:18: "... se sois guiados
pelo Espírito não estais debaixo da Lei”. Também neste caso,
quais os que não estão debaixo da Lei?
Somente os que são guiados pelo Espírito, ou seja
convertidos, os fiéis, os crentes, os que não seguem as
concupiscências, os que não transgridem a Lei do ETERNO - em
suma os que não cometem pecado. Os ímpios os pecadores não
são guiados pelo Espírito, por isso estes estão
debaixo da Lei, da sua condenação, porque as transgridem
[sobre as rédeas da Lei, ou seja, a Lei é para
transgressores]. Não há aí a mais leve alusão de abolição da
Lei do ETERNO. Só uma interpretação obtusa conduziria a tal
conclusão.
Consideremos agora a
absurda interpretação de alguns. Dizem que pela expressão
"não estamos debaixo da Lei" Sha’ul quis dizer que a Lei foi
abolida e, portanto, não precisamos mais cumprir os seus
preceitos. Passou a Lei, sua época e sua função - segundo
dizem. Ora, se isto é verdade, então ninguém está debaixo
da Lei, quer seja ou não guiado pelo Espírito. Daqui não
há como fugir. Mas Sha’ul combate este erro, declarando
explicitamente que a fim de não estarmos debaixo da Lei,
temos que ser guiados pelo Espírito.
Nota de o Caminho:
Além de que Sha’ul não é maior que o Criador Yaohushua que
disse: “Não penseis que vim destruir a Lei ou os profetas;
não vim destruir, mas cumprir. Porque em verdade vos digo
que, até que o céu e a terra passem, de modo nenhum passará
da Lei um só i ou um só til, até que tudo seja cumprido.
Qualquer, pois, que violar um destes mandamentos, por menor
que seja, e assim ensinar aos homens, será chamado o menor
no reino dos céus; aquele, porém, que os cumprir e ensinar
será chamado grande no reino dos céus”. Mt 5:18-19.
A idéia de se estar
"livre da Lei" e de sua obediência não é nova. Ela surgiu,
pela primeira vez, em 608 a.Y., aproximadamente, nos tempos
do profeta Yarmi’yaohuh. Naquele tempo, este argumento
indigno foi empregado pelo rebelde povo de Yaohu’dah a fim
de justificar a sua transgressão da Lei do ETERNO. Leia a
seguir a repreensão do Criador ao Seu povo, em Jr 7:8-10:
"Eis que vós confiais em palavras falsas [falsas doutrinas],
que para nada são proveitosas. Furtareis vós, e matareis, e
cometereis adultério, e jurareis falsamente, e queimareis
incenso a Baal [o SENHOR dos trinitarianos], e andareis após
outros deuses [o 3º deus trino] que não conhecestes, e então
vireis, e vos apresentareis diante de mim nesta casa, que se
chama pelo Meu Nome [que Nome é este? Pv 30:4], e direis:
Somos livres para praticardes ainda todas essas
abominações?”.
Um fato inegável:
os cristãos de qualquer denominação crêem que eles não devem
jurar, matar, furtar, mentir, cobiçar, etc. Em outras
palavras, crêem que devem guardar os mandamentos. Os
messiânicos crêem o mesmo, com a diferença que o fazem em
relação a todo o Decálogo, incluindo
necessariamente o quarto mandamento... E, é justamente para
não seguirem o 4º mandam,ente que instituíram esta falsa
doutrina do “cancelamento da Lei”, indo inclusive contra as
palavras do Messias!
Ora, se nós, os
unitarianos, estamos "debaixo da Lei" porque cremos na
guarda dos Dez Mandamentos, então os demais cristãos estão
nove décimos (ou noventa por cento) debaixo da Lei, pelo
fato de guardarem nove preceitos do Decálogo [Leia Tg 2:10 -
"coerência, és uma jóia!”]. O fato de suma gravidade,
repito, é que costuma-se usar a expressão "não estar debaixo
da Lei" mas "debaixo da Graça" unicamente para se
"justificar" a desobediência ao quarto mandamento. Ninguém a
emprega para justificar a quebra de outros mandamentos do
Decálogo. Cremos honestamente que aqueles que a usam para
fugir à guarda do sábado, não sentem nenhum desejo de
roubar, matar ou adulterar. Certamente que essas coisas lhes
causam horror. Mas, com tal atitude, apenas provam que
não é o mandamento do ETERNO que os inibe
de fazer de adulterar, matar, cobiçar, etc., mas sim a
educação que receberam, a vigilância social e a opinião
pública. Se a prática desses horríveis pecados fosse coisa
aceita (como o eram em alguns ritos bárbaros), então não
hesitariam em dizer que praticariam tais coisas porque "não
estão debaixo da Lei, mas debaixo da Graça"!
A tal extremo conduz o
anominianismo, servindo-se de suas bases capciosas de
argumentação. Note-se que há índios e nativos canibais que
matam impiedosamente [socialmente aceito entre eles] e a sua
consciência não os acusa. Erro grosseiro é supor que a
guarda dos mandamentos é questão de consciência. A religião
cristã não se baseia na consciência, mas é uma religião
revelada. Está escrito o
que devemos fazer, e o que devemos evitar de fazer e isto é
cumprido quando o Espírito nos toca o coração. A
consciência, muita vezes, mesmo crendo estar sendo dirigida
pelo ETERNO, acomoda-se. A consciência não é
um guia seguro. O seguro está na revelação.
Vamos cumpri-la. A Escritura tem muito a dizer sobre a
consciência, como base precária e enganosa. A Bíblia fala de
"consciência cauterizada" (I
Tm 4:2), consciência "fraca" (I
Co 8:7). Somente a revelação divina não se
cauteriza nem se enfraquece. É inalterável porque o seu
elemento é só divino.
Tremenda Contradição é
afirmar que a Lei foi abolida por Yaohushua, na cruz. Mas em
face do irrecorrível argumento dos unitarianos de que, se
foi abolida (não mais está em vigor) e, portanto, é lícito
matar, furtar, etc... replicam – em desespero de causa – que
nove dos mandamentos foram reafirmados no Novo Testamento.
Ora, se isto é verdade, então qual foi o papel de Cristo?
Aboliu, com Sua divina autoridade, uma Lei que, após a Sua
morte seria reeditada noventa por cento? Como poderia Ele, o
Mestre dos mestres, ser desautorizado desta maneira? Se Ele
derrogou a Lei, qualquer que, posteriormente, a restaurasse
seria um Seu oponente; estaria virtualmente contra uma
medida anulatória de Yaohushua. Notem os amigos leitores,
que absurdo! Notem que posição comprometedora! Vejam a que
reduzem a autoridade de Cristo: torna nulo um código e,
tempos depois de Sua morte, os seus seguidores revogam a
anulação e reeditam 90% do mesmo código [selecionando e
excluindo o que não desejam e assim seguir as ordens da ICAR
em guardar-se o domingo; o domingo da falsa ressurreição].
Haverá coisa mais disparatada? Meditem seriamente neste
fato, as mentes equilibradas!
Nós cremos, no entanto,
que todos os mandamentos se reafirmaram no Novo Testamento.
Por preceito ou por exemplo. Há, nele, alusões inequívocas à
guarda do sábado por motivo de ser o sábado. Lc 4:16; At
16:13; Lc 23:56; etc
Não se tratava de
“agradar” judeus, mas de guardar o quarto mandamento. E se
não é citado litera ad litera o mandamento é porque,
tal era o rigor de sua guarda, que não era mister citá-lo.
Era ponto pacífico. Ninguém iria contestar a legitimidade de
sua guarda; ou seja, reafirma-se o que está em dúvida!!!
A propósito, o mui
ilustre batista Alvah Hovey, emérito bacharel em teologia,
referindo-se aos apologistas, em um conhecido trabalho sobre
o cânon do Novo Testamento em 1881, endossa a declaração de
Lightfoot de que o silêncio de um determinado escritor sobre
um determinado assunto constitui uma evidência a favor do
mesmo. E conclui: “Era supérfluo apresentar provas a favor
daquilo de que ninguém duvidava”.
Seria admitir que “o
silêncio dos servos do ETERNO no Novo Testamento, no vale de
Yaohu’dah, é de mais peso que os trovões do próprio Criador
no monte Sinai”. É uma pena que haja espíritos que sejam
incapazes de ouvir a voz do ETERNO, por causa do silêncio
dos apóstolos. Amnao!
REF:
A. B. Christianini:
Subtilezas do Erro
– 2.ª ed, 1981, pág. 93.
1.
O
Que Vale Mais do que o Dinheiro, série V.A.,
pág. 1.
2. A. H. Strong,
Systematic Theology, pág. 779.
3. Citada em
Paul
and The Law, Charles D. Utt.
4. A. H. Strong,
op.
cit.,
pág. 548.
5.
Idem,
pág. 549
ADENDO:
Comparando a Lei Moral com
a Lei Cerimonial
A Lei Moral é denominada a Lei do
Criador. "Antes, o seu prazer está na Lei do Criador, e na
Sua Lei medita de dia e de noite." (Sl 1:2). "A Lei do
Criador é perfeita e restaura a vida; o testemunho do
Criador é fiel e dá sabedoria aos símplices." (Sl19:7)
A Lei Cerimonial foi denominada a Lei de Moisés [dada
a...]. "...disseram a Esdras, o escriba, que trouxesse o
livro da lei de Moisés, que o Criador tinha prescrito a
Israel." (Ne 8:1). "Insurgiram-se, entretanto, alguns da
seita dos fariseus que haviam crido, dizendo: é necessário
circuncidá-los e determinar-lhes que observem a lei de
Moisés." (Atos 15:5)
Nota de oCaminho: Mesmo sendo chamada a Lei de
Moisés, a realidade é que esta Lei Cerimonial foi dada pelo
próprio Criador a Moisés, com "estatutos" – Ex 17:14; 24:4.
Quanto à Lei Moral – onde o sábado, do sétimo dia está
presente, foi escrito pelo próprio Criador [como veremos
abaixo] – Ex 34:1.
A Lei Moral é chamada Lei Real. "Se vós, contudo, observais
a Lei Real, segundo a Escritura..." (Tg 2:8).
A Lei Cerimonial foi chamada a "cédula de ordenanças".
"Tendo cancelado a cédula que era contra nós e que constava
de ordenanças..." (Cl 2:14). "Aboliu, na Sua carne, a lei
dos mandamentos na forma de ordenanças..." (Ef 2:15).
A Lei Moral existia antes da queda do homem. "... mas onde
não há Lei, também não há transgressão." (Rm 4:15).
Logicamente, se Adan e Khav’yah pecaram, é porque
transgrediram a Lei do Criador. E disso Sha'ul dá provas
cabais e insofismáveis, ao declinar: "Portanto, assim como
por um só homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado, a
morte... mas o pecado não é levado em conta onde não há
Lei." (Rm 5:12 e 13). Fica então claro, que a Lei do Criador
existia antes do pecado do homem.
Nota de oCaminho: No paraíso, a Árvore do
Conhecimento do Bem e do Mal, tinha esta função...
A Lei Cerimonial foi dada depois da queda de Adan. "Ora,
visto que a lei tem sombra dos bens vindouros, não a imagem
real das cousas, nunca jamais pode tornar perfeitos os
ofertantes..." (Hb 10:1). Os símbolos e cerimônias desta lei
deveriam levar a mente dos homens ao Messias que viria para
resgatar os pecadores.
Nota de oCaminho: Bens Vindouros, ou seja, a Vida
Eterna e esta ainda não veio [Hb 11:39-40]. A vida ETERNA
tem início para a grande maioria, dentro do Reinado
Messiânico, dentro do Milênio terreal...
A Lei Moral foi escrita pelo dedo do Criador. "E, tendo
acabado de falar com ele no monte Sinai, deu a Moisés as
duas Tábuas do Testemunho, tábuas de pedra, escritas pelo
dedo de Criador." (Ex 31:18).
A Lei Cerimonial foi escrita por Moisés. "Está lei,
escreveu-a Moisés e a deu aos sacerdotes, filhos de Levi,
que levavam a arca da Aliança do Criador..." (Dt 31:9).
A Lei Moral contém um Sábado semanal. "Lembra-te do Dia de
Sábado, para o santificar..." (Ex 20:8 a 11)
O próprio Criador chama o Sábado semanal, ou seja, o Sábado
do Sétimo Dia, encontrados no 4.º Mandamento de Sua Lei, de
"Meus Sábados". (Ex 31:13 - Lv 19:3 - Lv 19:30 - Lv 26:2 -
Ez 20:12 e 13 - Ez 20:21 e 24 - Is 56:4).
Os Sábados semanais são também classificados de "Sábados do
Criador". (Ex 16:23 - Ex 16:25 - Ex 20:10 e 11 - Ex 31:15 -
Lv 23:38 - Dt 5:14 - Ne 9:14 - Mc 2:27 e 28).
A Lei Cerimonial tinha sete sábados
anuais. "Ora, o décimo dia desse sétimo mês será o dia da
expiação; tereis santa convocação, e afligireis as vossas
vidas; e oferecereis oferta queimada ao Criador... Sábado de
descanso vos será, e afligireis as vossas vidas; desde a
tardinha do dia nono do mês até a outra tarde, guardareis o
vosso sábado." (Lv 23:27 a 32).
"Fala aos filhos de Israel, dizendo:
Desde o dia quinze desse sétimo mês haverá a festa dos
tabernáculos ao Criador por sete dias... ALÉM dos sábados do
Criador, e além dos vossos dons, e além de todos os vossos
votos, e além de todas as vossas ofertas voluntárias que
derdes ao Criador." (Lv 23:34 a 38).
1º Sábado - Páscoa 15.º dia do primeiro mês
2º Sábado - Festa dos Pães Asmos 21.º dia do primeiro mês
3º Sábado - Festa das Primícias (Pentecostes) 6.º dia do
terceiro mês
4º Sábado - Memória da Jubilação (Festa das Trombetas) 1.º
dia do sétimo mês
5º Sábado - Dia da Expiação (Yonkpur - Grande Yoma) 10.º dia
do sétimo mês
6º Sábado - 1.º Dia da Festa dos Tabernáculos 15.º dia do
sétimo mês
7º Sábado - Último Dia da Festa dos Tabernáculos 22.º dia do
sétimo mês
O tratamento que Criador dá a estes sábados é bem diferente.
Os sete sábados anuais, ou os sábados cerimoniais, o Criador
chama de "os vossos sábados": Lv 16:29 a 31. Lv 23:27 a 32.
Am 5:21 e 22. Is 1:14 e 15
O Criador também classifica-os de "os seus sábados": Lv
23:34, 35, 43. Os 2:11
Esses dias eram chamados de, sábado, porque, ao chegarem,
imprimiam na mente dos yaoshorul’itas a mesma santidade do
Sábado semanal. É sobre estes sábados cerimoniais que Sha'ul
se refere em Cl 2:16 e 17. E os cristãos de hoje, "teimam"
em disser que o Sábado encontrado no 4.º Mandamento foi
abolido. Sejamos sábios para distinguir ensinamentos de
homens, dos ensinamentos de Criador, deixados em Sua
Palavra. (Dn 12:10; Mt 15:8 e 9). Afinal, não pode haver
contradições nas Escrituras!
A Lei Moral não foi ab-rogada (anulada) por Cristo. “Não
penseis que vim revogar a Lei ou os profetas; não vim para
revogar, vim para cumprir. Porque em Verdade vos digo: até
que o céu e a terra passem, nem um i ou um til jamais
passará da Lei, até que tudo se cumpra." (Mt 5:17 e 18).
Nota de oCaminho: Tudo Já se cumpriu? A Terra já
passou? Ele já voltou?
A Lei Cerimonial – sim – foi cravada (anulada) na cruz.
"Tendo cancelado o escrito de dívida, que era contra nós e
que constava de ordenanças, o qual nos era prejudicial,
removeu-o inteiramente, encravando-o na cruz." (Cl 2:14).
A Lei Moral não foi abolida nem anulada pela fé em Cristo -
"Anulamos, pois, a Lei pela fé? Não, de maneira nenhuma!
Antes confirmamos a Lei." (Rm 3:31).
A Lei Cerimonial foi desfeita por Cristo - "Aboliu, na Sua
carne, a lei dos mandamentos na forma de ordenanças..." (Ef
2:15).
A Lei Moral (Dez Mandamentos) não dá instruções ou
informações sobre ofertas queimadas, manjares, páscoa,
construção de altar, circuncisão, ordem sacerdotal... A Lei
Cerimonial é que engloba e exige a prática desses ritos,
isto é, mandamentos na forma de ordenanças que apontavam
para o sacrifício de Cristo.
Amnao!
|