Em
2017 pode se cumprir uma antiga profecia dada pelo
rabino Judá Ben Samuel. Ele foi um judeu alemão que
viveu entre 1140 e 1217 d.c. e, mais precisamente em
1217, teve uma visão, profetizando a respeito da nação
de Israel.
Ele afirmou que o império Turco Otomano
reinaria sobre a cidade santa, ou seja, Jerusalém/
Yah’shua-oleym, por oito Jubileus. Para quem não sabe,
Jubileu é uma festa marcada no calendário bíblico, e
está explicada no livro de Levítico que diz: "Contém
sete semanas de anos, sete vezes sete anos; essas sete
semanas de anos totalizam quarenta e nove anos. Então
façam soar a trombeta no décimo dia do sétimo mês; no
Dia da Expiação façam soar a trombeta por toda a terra
de vocês. Consagrem o quinquagésimo ano e proclamem
libertação por toda a terra a todos os seus moradores.
Este lhes será um ano de jubileu, quando cada um de
vocês voltará para a propriedade da sua família e para o
seu próprio clã. O quinquagésimo ano lhes será jubileu;
não semeiem e não ceifem o que cresce por si mesmo nem
colham das vinhas não podadas. É jubileu, e lhes será
santo; comam apenas o que a terra produzir. Nesse ano do
jubileu cada um de vocês voltará para a sua propriedade"
– Lv 25:8-10.
No ano de Jubileu todos os escravos eram
soltos, sua dívidas perdoadas, e cada um voltava para a
sua própria terra, pois era um ano de felicidade e
libertação.
Quando Cristo iniciou seu ministério, ele
começou no ano de Jubileu [Lc 4:19], e biblicamente,
acreditamos que quando o mesmo retornar, também será um
ano de consagração, a partir da Festa das Trombetas;
mais especificamente, na Festa dos Tabernáculos!
O Ano do Jubileu
O que era o Ano do Jubileu e qual o
sentido em nossos dias?
Biblicamente, no Yom Kipur do
quinquagésimo ano, tocava-se o shofar na Terra Santa
como sinal feliz da libertação dos escravos e o retorno
de terrenos a seus donos originais.
A palavra jubileu vem do hebraico, yovel.
Refere-se ao carneiro, cujo chifre foi usado para
anunciar o ano festivo. Há comentaristas que oferecem
mais uma explicação. Dizem que yovel vem do verbo
hebraico "trazer de volta", pois os escravos voltavam a
seu estado anterior de liberdade, não sendo mais servos
de homens e sim apenas do Criador; e os terrenos também
voltavam aos proprietários originais.
Além da contagem do ano de shemitah (um
shabbos para a terra), de sete em sete anos, existe a
contagem do yovel - o jubileu, que ocorre a cada
cinquenta anos, no ano seguinte ao término de 7 anos
sabáticos...
Para um agricultor judeu, é muito difícil
não trabalhar os campos e pomares durante um ano
inteiro, não podendo dispensar-lhes os cuidados
adequados. Que dirá então o quão difícil é para ele não
trabalhar a terra por dois anos seguidos! O sétimo ano
do Shemitah e o seguinte, do Yovel.
Na época do Templo Sagrado isto era
exatamente o que acontecia a cada cinquenta anos.
Atualmente, não se guarda o Yovel; nem Templo,
Yaoshor’ul tem... Desde a sua destruição,no ano 70 d.Y,
ele foi destruído pelos romanos e nunca mais conseguiram
reerguê-lo. Atualmente o local está sob a posse dos
árabes! Ali, os árabes construíram uma mesquita com um
domo dourado!
O Yovel caracterizava-se por três
obrigações, que recaíam sobre a nação inteira:
1. Abstenção de qualquer trabalho
agrícola, exatamente como em um Shemitah.
2. Liberdade incondicional para todo
escravo hebreu.
3. A devolução de todos os campos aos
seus proprietários originais.
A libertação dos escravos
A cada ano de Yovel, em Yom Kipur, o
San'hedrin (Tribunal Superior/Sinédrio) tocava o shofar.
A seguir os juo Criador em Israel, tocavam o shofar. O
som podia ser ouvido em Israel inteira, anunciando:
"Chegou a hora de libertar todos os escravos juo
Criador. Todos os que possuem escravos juo Criador devem
libertá-los e enviá-los à suas casas".
Não importava se o escravo recém começara
a servir seu amo, ou se já havia trabalhado seis anos,
todo escravo judeu tinha de ser enviado de volta ao seu
lugar de origem. O toque do shofar era um lembrete para
ouvir e observar esta mitsvá (ordenaça). Depois de
possuir um escravo por um longo período, o amo deve
achar difícil mandá-lo embora; assim como o escravo pode
ficar relutante em deixar seu amo. Do Rosh Hashaná
(trombetas) até o Yom Kipur (purificação) do ano de
Yovel, um escravo não retorna à sua casa; nem seu amo
pode empregá-lo. Em vez disso, senta-se à mesa de seu
amo, come, bebe, e relaxa. Quando o shofar é tocado em
Yom kipur, ele finalmente parte. Este período de dez
dias de transição ajudam-no a readaptar-se à liberdade.
UL (criador) disse: "Quando tirei o povo judeu do Egito,
tornaram-se Meus servos. Por isto, nenhum judeu poderá
servir a outro por toda a vida, somente Eu posso exigir
tal submissão".
O que nos ensinava a mitsvah de tocar
o shofar no Yovel?
O toque do shofar no ano de Yovel
anunciava a libertação de todos os escravos juo Criador.
Da mesma forma, um dia escutaremos um magnífico toque do
shofar, que anunciará a vinda de hol’Mehushkyah. Este
som será o início da nossa verdadeira libertaçção.
Yaoshu’shua virá e dará fim às 7 última pragas que
acabou por envolver omundo em uma guerra literal (Armagedom).
A ressurreição dos mortos será realidade, e viveremos
para sempre – primeiro, por mil anos em Sua companhia.
Oremos para que isto aconteça logo: o toque do grande
shofar anunciando nossa liberdade!
A profecia de Samuel
O rabino Judá Ben Samuel teve uma visão
sobre o destino de Yah’shua-oleym e que a mesma iria se
cumprir em três partes. Na primeira, a cidade seria
conquistada pelo império Turco Otomano e que ficaria sob
o seu domínio por 8 jubileus (Ap 9:1-12). Como cada
Jubileu tem 50 anos, então 50 vezes 8 ciclos/jubileus dá
o total de 400 anos.
Curiosamente, em 1517 d.c., ou seja, 300
anos depois da visão do rabino, os turcos conquistaram
Yah’shua-oleym e esta cidade ficou sob o domínio deles
por 400 anos, ou seja, durante os oito jubileus
anunciados.
Yah’shua-oleym ficou sob o domínio turco
praticamente até fim da primeira guerra mundial, quando
o império Turco Otomano acabou se desfazendo.
Na segunda parte da profecia, o rabino
afirma que no nono Jubileu, ou seja, nos próximos 50
anos, a cidade santa ficaria como "terra de ninguém", o
que aconteceu entre 1917 e 1967, quando os britânicos
tomaram conta da cidade até a ONU recriar a nação de
Israel, declarando sua independência em 1948.
De qualquer forma, Yah’shua-oleym
continuou sendo terra de ninguém até 1967, pois entre
juo Criador de um lado e jordanianos do outro. Somente
em 1967, no fim do nono Jubileu, é que Yah’shua-oleym
passou a pertencer aos israelitas que a conquistaram
durante a guerra dos seis dias.
A respeito da terceira parte da profecia,
Samuel profetizou que no décimo Jubileu, ou seja, de
1967 até 2017, se iniciaria o Reino Messiânico. Aqui
começam as especulações...
O rabino não teria especificado do que se
trata tal reino. Para os pentecostais, seria o
arrebatamento anunciado por eles, sem nenhuma base
bíblica (a própria doutrina de “ir para o céu” é mais um
dos paganismos acatados da ICAR)! O retorno de
Yaohu’shua? O início da Grande Tribulação? Ninguém chega
a um consenso... Muitos apostam em algum acontecimento
espetaculoso, envolvendo Israel e, principalmente,
Yah’shua-oleym.
Para os judaicos seria a retomada do
Monte Moriah, para ali reconstruir o Templo; voltar a
sacrificar e assim, um messias surgir (lembre-se, eles
não aceitaram o nosso Criador e Redentor, Yaohu’shua).
Para os pentecostais – sempre longe do
Está Escrito – este grande acontecimento (arrebatamento)
ocorrerá entre setembro e novembro... Setembro devido à
uma conjunção dos planetas [tem vídeos pentecostal na
internet marcando o arrebatamento para 23 de setembro] e
ou novembro, porque Israel ressurgiu como nação, em fins
de novembro de 1947, daí conta-se os anos a partir desta
data! Mas, biblicamente, o Yovel ocorre sempre no Yon
Kipur (Purificação do Santuário) e neste ano ocorrerá em
12 de outubro, segundo o calendário hebraico/bíblico!
Quero apresentar os ciclos de tempo que
proponho avaliar em relação a 2017/18 (lembre-se, o ano
judaico se inicia por volta de set/out):
O ano de 1947 quando a Figueira (Israel)
floresceu é bastante importante, principalmente porque
segundo muitos estudiosos, com os quais eu tenho que
concordar, desencadeia certo “marcador de tempo” para
que uma geração seja considerada como a que “não pode
passar sem que TUDO aconteça”. Mt 24:15-27.
Assim, alguns ciclos de tempo são
importantes para marcarmos! E fazermos contas...
Por exemplo, quando começou o movimento
sionista, que veio a contribuir de maneira decisiva para
o retorno de Israel à sua terra: O primeiro Congresso
Sionista oficial aconteceu na Basileia, Suíça, em 29
de agosto de 1897.
A assim denominada declaração Balfourd,
documento que trouxe o sionismo ao cenário com poder de
“fazer algo mais acontecer” para Israel voltar para sua
terra, é uma carta datada de 2 de novembro de 1917.
O processo que fez com que Israel
voltasse a existir como nação se iniciou em de 29 de
novembro de 1947, em votação na ONU, presidida pelo
brasileiro Oswaldo Aranha, e concluído em 1948...
Nota: A ONU
foi constituída em 1945 e o Brasil foi o primeiro país a
se associar... Em 47, Oswaldo Aranha, fez a abertura
daquele congresso e foi tão importante para as nações,
que desde então, anualmente cabe ao Brasil abrir a
sessão anual!
Mais recentemente, Israel reconquistou
Jerusalém na “Guerra dos Seis Dias”, em outubro de 1967,
homologada sua conquista em 1968.
Porque tudo isso é importante? Porque
referencio todas estas datas? Por que Israel é o relógio
profético o Criador. Tudo o que acontece por lá desde
que voltou a existir é muito importante para avaliarmos
o tempo em que vivemos e quanto tempo temos!
Vamos fazer um “exercício matemático
curioso” com os ciclos de tempos bíblicos...
O ciclo de 120 anos foi o tempo
que o Criador estabeleceu como prazo final para a vida
daqueles pré-diluvianos. As pessoas daquela época, como
você poderá constatar se ler os textos de genealogias
viviam centenas de anos. Matusalém viveu 969 anos...
Quando O Criador decidiu fazer uma intervenção por conta
do pecado, e destruir a civilização pelo dilúvio, Ele
deu-lhes 120 anos, conforme vemos em Gn 6:3. O
interessante é que este tempo foi relacionado por
Yaohu’shua, como “dias de Noé”, e que foi apontado por
Ele, como figura dos ‘dias do fim’. Mas, apesar destas
explicações dadas pelo próprio Messias, os pentecostais
– alheiros às Escrituras – afirmam que este tempo seria
a ‘nova’ longevidade do ser humano, a qual se tornou
objetivo a ser atingido e meta amplamente discutida nas
comunidades científicas nos dias de hoje...
O ciclo de 100 anos pode também
definir uma geração completa, pois quando o Criador
celebrou sua aliança com Abrul'han em Gn 15:13 e 16, Ele
lhe disse que a sua semente (o povo Hebreu) estaria em
cadeias no Egito por 400 anos, mas na 4ª geração, seriam
libertados. Isso faz com que uma geração bíblica também
possa ser considerada como um período de aproximadamente
100 anos...
O ciclo de 70 anos também define
uma geração ou ciclo de tempo! Afinal, Israel esteve no
cativeiro Babilônico por 70 anos e Mehu’shua, no Salmo
90:10, nos lembra que os dias da vida natural de um
homem são 70 anos, e quando muito 80 anos. Portanto, a
geração de um homem também pode ser considerada
biblicamente como de 70 anos...
O ciclo de 50 anos marca o
importante período de anos, como vimos, conhecido como
Jubileu! Um Jubileu marca o tempo de uma libertação de
Dívidas para uma geração. A cada 50º ano em Israel
ocorria nos tempos bíblicos o assim chamado “Ano do
Jubileu”, quando a terra deveria ser restituída ao seu
dono original! Todos os débitos eram cancelados e todos
os escravos eram libertados.
Assim pensando, vamos fazer uma associar
interessante destas datas mencionadas acima com a nossa
data atual 2017/2018 e outras, com estes ciclos de tempo
de geração segundo o padrão bíblico:
1897 + 120 anos = 2017 (Cong. Sionista +
Tempo relacionado pelo Messias como Tempo do Fim)
1917 + 100 anos = 2017 (Declaração
Balfourd + Geração no cativeiro no Egito/Pecado)
1947 + 70 anos = 2017 (Israel em sua
terra + Geração no cativeiro na Babilônia/Apostasia)
1917 + 50 anos = 1967 (Declaração
Balfourd + Jubileu = Reconquista de Jerusalém)
1967 + 50 anos = 2017 (Jerusalém +
Jubileu = ano 5777/8 – um FATO marcante para a Kehilah)
O que isso mudará?
Desde que ALGO profético e de influência
sensível em nossos dias ocorra, em conformidade a textos
bíblicos de profecia, estaremos às portas do Tempo do
Fim (deste mundo pecaminosos, como era nos dias de Noé/Nokh!
Alguns fatos importantes que podem afetar
nosso cenário profético:
- A morte do sétimo rei de Ap 17 - O papa
Francisco disse – logo que iniciou o seu pontificado -
disse que morrerá neste ano de 2017 (basta estar vivo,
para morrer, não é?)! Esta informação não teve tanta
repercussão; tão somente para os que estudam as
profecias do Tempo do Fim (Leia
www.cyocaminho.org/SeteReis.html)
- As aparições de Fátima completarão 100
anos em 2017, e, o famoso terceiro segredo, conhecido
apenas dos papas, mas especulado na mídia, apontaria
para os Tempos do Fim...
- Os líderes da Palestina tinham proposto
o ano de 2017 para solução do conflito com Israel...
Foram derrotados em seu projeto, mas... voltarão à
carga; já fazem parte da ONU e tem a simpatia mundial?
Porque tentaram justo o ano de 2017?
- O controvertido Rabino Judá Bem Samuel
em sua profecia acerca dos 10 jubileus, que tem acertos
importantes, aponta para o ano de 2017 como ano do
surgimento do messias! Mas, para nós, é o Princípio das
Dores...
- Também no ano de 2017 vamos completar
os 500 anos da reforma protestante!
Não sei se você sabia que antes de ser um
cientista, Isaac Newton era um estudioso das Escrituras
e ele também chegou a conclusões matemáticas que apontam
para o ano de 2017!
Bem, temos muita coisa convergindo para
este ano de 2017.
Tudo isso pode significar um ano
Aceitável do Criador... Alguma intervenção Sua ou
gatilho que dispara os últimos eventos para o Tempo do
Fim.
Isto TAMBÉM pode significar que ha’satan
usando estas datas (que não são bíblicas) para promover
o engano, e apresentar o anticristo ao mundo mediante um
falso arrebatamento, exatamente para cumprir estas datas
que “parecem” bíblicas e proféticas, e assim manter os
pentecostais – do chip - no engano!
De qualquer maneira, diversos fatores
indicam que está muito próximo do Criador agir e
intervir na história final desta humanidade pecaminosa.
Amnao!
Saiba Mais...
https://www.cyocaminho.org/IgrejaPresente.html
https://www.cyocaminho.org/Deixados.html
https://www.cyocaminho.org/Arrebatamento.html
https://www.cyocaminho.org/FalsoArrebat.html
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