LIVRO: Gramática Hebraica - Como Ler o Antigo Testamento na Língua Original
Autor Gordon Chown
Editora Casa Publicadora das Assembléia de Deus (CPAD)
Comentário: "Este livro foi escrito para aqueles que desejam ler e
entender o Hebraico, a língua no qual o Antigo Testamento foi escrito. Nas
105 lições apresentadas, você poderá aprender o alfabeto hebraico e os
sinais gramaticais baseados em palavras descritas na Bíblia e construções
verbais através de tabelas e exercícios. O livro contém o alfabeto hebraico
e os sinais massoréticos, construções verbais, tabelas de declinações
verbais, exercícios com textos bíblicos escritos em hebraico e tradução das
palavras utilizadas em cada lição".
Sobre o Autor: Gordon Chown é inglês e atualmente vive em Jundiaí (SP).
Nasceu no anglicanismo, mas hoje é um importante teólogo pentecostal...
NOTA: Este livro esta esgotado; porém, você pode "encontrar um" em
algum sebo, na internet!
Em nossos dias já não são poucos os que aceitaram a Verdade
de que Nomes próprios não se traduzem e para lê-los, do hebraico para a
nossa língua, devemos transliterá-los... Isto posto, os mais ávidos
[zelosos] pela Verdade, procuram no aprendizado da Língua Hebraica,
encontrar a verdadeira pronúncia do Nome do ETERNO, de Seu Filho e,
consequentemente, dos demais nomes [seus profetas e lugares geográficos,
assim como o de expressões sagradas]No entanto, por falta de
espiritualidade nestes cursos [geralmente um Hebraico Ortodoxo, ou seja,
daqueles que não aceitam Yaohushua] apresentam regras gramaticais que acabam
não só descaracterizando o Nome como também gerando muita confusão,
justamente por que cada um deles - experts da língua - trás suas
regras, principalmente no uso dos sinais massoretas, criados para apresentar
as vogais inexistentes no hebraico [tanto no antigo como o moderno].
A regra mais intrigante refere-se aos "qamets" [T](gadol
& qaton), sendo um de som breve e o outro, de som alongado para a vogal A;
Veja:
Qamets
- O massorético "qamets" pode representar a vogal "A" longa, ou a vogal "A"
curta, não havendo diferença no sinal massorético entre os dois casos.
Somente pelo conhecimento da etimologia da palavra somos capazes de saber se
estamos diante de um "Qamets Gadol" (qamets longo) ou de um "Qamets Qaton" (qamets
curto).
No caso da vogal "A" curta, o "Qamets Qaton", o som realmente
pronunciado não é de "A", mas sim, de uma sonoridade entre o "A" e o "O",
mais fácil de pronunciarmos [nós brasileiros] se usarmos o ditongo
decrescente "AO", apesar da "regra" dizer que
não há ditongo no
hebraico!!!
OBS:
Daí a diferença entre nossa escrita [e pronuncia, já que a
escrita representa a transliteração do hebraico para a nossa língua:
Português Brasil] e a dos “mestres em hebraico” – Mt 11:25.
O "Qamets
Qaton" é a primeira vogal usada tanto no Nome do CRIADOR ETERNO, YAOHUH (IAORRÚ),
como no Nome do Messias, YAOHUSHUA (IAORRUSHUA), conforme as figuras abaixo:
NOTA da CYC: Para não destoarmos muito das regras
destes "experts" que diz que o qamets caton só pode ser usado ao lado
[antecedendo] da sílaba tônica [forte] de uma palavra, padronizamos acentuar
tanto o Nome do ETERNO quanto o de Seu Filho [assim como no de Seus
profetas que contenham o tetragrama em seus nomes] acentuado tônicamente o "HÚ"
[transliteração da consoante Vav], conforme a figura abaixo:
Por isto, segundo o escritor e teólogo Gordon Chown, tais
"regras ortodoxas" não estão corretas, pois a transliteração deve se adaptar
às peculiaridades da língua. Mesmo dentro do português europeu [original,
arcaico] as "regras devem ser diferentes... Veja, em Portugal, diz-se
deuteronómio, enquanto que no Brasil dizemos deuteronômio; ou
seja, enquanto que para eles a pronuncia é aberta, para nós é fechada! O
mesmo ocorreu com o Nome que via Portugal, chegou até nós e assim, muitos
continuaram a usar a pronúncia [e acentuação] usada por eles, mas não
características da nossa língua brasileira.
Por isto, tanto a acentuação tônica, quanto a leitura
transliterada deve ser adaptada ao nosso português Brasil. Veja abaixo um
flagrante de uma página deste tomo gramatical sobre o qamets:
Página 11 do livro Gramática Hebraica de Gordon Chown [Como ler o Antigo
Testamento na Língua Original]:
Detalhe da página 11
Não deixe de assistir este vídeo:
- CLIC SOBRE A IMAGEM -
Um comentário [anônimo, mas inspirado] retirado da internet:
"NÃO EXISTE DITONGO NA ESCRITA HEBRAICA"
"Afirmar que não há ditongo na ESCRITA hebraica está perfeitamente correto.
Isto pelo simples fato de não existir vogais nesse idioma.
ENTENDER ISSO É MUITO IMPORTANTE: Quando falamos de TRANSLITERAÇÕES, não
estamos falando da ESCRITA e sim falando da FONÉTICA. Esse é um detalhe
importantíssimo pelo fato de na FONÉTICA (como se fala) hebraica EXISTIR
DITONGO. A forma YAOHUH (ou em português IAORRÚ é simplesmente a
transliteração desta FONÉTICA (escrita do "de como se fala") do Nome hebraico
YHWH.
A transliteração é feita dessa forma por que o Qâmetz qatôn (ou para o
nosso português, AO ) contido no Nome Sagrado YHWH, tem um som próximo a um
ditongo fechado. Mais próximo do “O“ do que para “A“. O QÂMATZ QATON tem um
som de um "A" oco que tende para "O" e não é um som que possui um
representante gráfico na língua portuguesa, visto que em português não
existe este som, e é por este motivo que quando escrevemos "YAO" na verdade
estamos fazendo a correta transliteração fonéticas do qametz em português.
(Do livro, Gramática Hebraica de Gordon Chown)...
Portanto amado, escrever e falar Yashua ou Yahushua [ou indo para o extremo
de se falar Yeshua] além de ser ERRADO não promove UNIDADE".
OBS: Quando o tetragrama está na integra em um Nome,
temos o acréscimo de YAOHU neste Nome.. Se apenas três (3) destas sagradas
letras estiverem presentes, lemos YAO, a exemplo do Nome de Yao'khanan
(corrompido para João). Se apenas duas (2), temos o YAH, a exemplo de
Yarmi'yah (corrompido para Jeremias) e este YAH, aponta para o nosso Criador
e Redentor (Yaohu'shua, o nosso UL) e não ao Pai, YAOHUH UL'HIM - atente
para o contexto das passagens onde aparece e comprove!
Nota final: Para a nossa fonética e para a nossa língua (como órgão
das fala) é impossível "passar" do "A" para o "U' sem pronunciar a vogal
"O", daí o nosso "AO! Mesmo no hebraico atual, observe/ouça - nas
reportagens da TV - que mesmo nos nomes dos atuais judaicos [por exemplo no
nome do primeiro ministro israelense], mesmo não se escrevendo o "AO", ele
está presente na pronúncia, que é o que nos interessa na transliteração; e
não as tais regras gramaticais...
Amnao! |