A
maior dificuldade ao estudar o Apocalipse e Escatologia,
é ordenar os fatos (acontecimentos); saber quando
ocorrerá o que.
Os
pentecostais o fazem assim:
Sinais precursores da vinda de Yaohu’shua
- Surgimento de falsos profetas; fome, guerras e
terremotos em maior intensidade; maior perseguição aos
servos fiéis; maior desobediência à Palavra; aumento da
desobediência na relação familiar; aumento da crueldade,
do orgulho, da ganância, da traição (Mt 10:21; 24:4-11;
I Tm 4:1; II Tm 3:1-9; 4:3-4; II Pe 2:1-3; II Pe 3:3-5;
Jo 15:19-20; At 14:22).
O
Arrebatamento
- A Igreja será arrebatada na primeira fase da
vinda do Messias; não sabemos quando será. Teremos
nossos corpos transformados. Estaremos livres da ira
vindoura (Mt 24:42-44; I Ts 1:10; 4:16-17; Ap 3:10-11;
Rm 8:23; I Co 15:50-55).
As
Bodas do Cordeiro
- Dar-se-á o encontro de há muito esperado do noivo (Yaohu’shua)
com a sua noiva (Igreja). Estaremos com Yaohu’shua para
sempre. "Bem-aventurados aqueles que são chamados à ceia
das bodas do Cordeiro" (Ap 19:7-9).
A
Tribulação
- Eventos anteriores à Tribulação: grandes sinais e
maravilhas realizados por falsos profetas; grande
atividade satânica e considerável aumento da apostasia
(abandono da fé). I Tm 4:1-4; Lc 18:8.
Grande Tribulação
- O tempo total da Tribulação será de sete anos.
Chama-se Grande Tribulação os últimos três anos e meio
desse período. Será um tempo de aflição sem medida. A
feitiçaria e as atividades demoníacas alcançarão grau
máximo. O Criador continuará derramando seus juízos
sobre a terra (Ap 9:1-21; 16:1-21). Tempo de grande
sofrimento para os judaicos (Dn 9:27; Is 13:9-11; Mt
24:15-28; Jr 30:5-7). Marca da Besta Obrigatória...
Anticristo
- Inteligente e carismático, surgirá como líder mundial
logo no início da tribulação. (II Ts 2:3-9; I Jo 2:18;
Ap 13:1-10) Surgimento do Falso Profeta (Ap 13:11-16).
Início da abertura dos sete selos de Apocalipse 6:
Grande perseguição a todos os que permanecerem fiéis a
Cristo (Dn 12:10; Ap 6:9-11; 20:4).
A
Vinda de Yaohu’shua (Segunda fase)
- Yaohu’shua surgirá de forma visível e triunfará sobre
o Anticristo e seus exércitos na Batalha do Armagedom (Ez
38 e 39). Virá com os crentes, os anjos e os santos da
tribulação. Satanás será preso por mil anos (Zc 12:10;
14:3-7; Ap 20:2; 19:11-21).
O
Julgamento das Nações
- Esse julgamento objetiva selecionar os povos,
sobreviventes da Grande Tribulação, que participarão do
Milênio (Jl 3:2,11,12,14; Mt 25:31-46).
O
Milênio
- Período de mil anos sob o reinado de Yaohu’shua na
Terra (Ap 20:4; II Tm 2:17; Rm 8:17) cf. Sl 115:16.
Última revolta de Satanás
- "Quando se completarem os mil anos, Satanás será solto
da sua prisão, e sairá a enganar as nações... a fim de
ajuntá-las para a batalha. Mas desceu fogo do céu, e os
consumiu. E o diabo foi lançado no lago de fogo e
enxofre, onde estão a besta e o falso profeta. De dia e
de noite serão atormentados para sempre” (Ap 20:7-10).
O
Juízo Final
- Os ímpios de todas as épocas ressuscitarão para serem
julgados segundo suas obras (Ap 20:11-15).
Novos Céus e nova Terra
- "Então vi um novo céu e uma nova terra, pois já o
primeiro céu e a primeira terra passaram, e o mar já não
existe" (Ap 21:1).
Quando, pois, virdes estar no lugar santo a abominação
de desolação, predita pelo profeta Dayan’ul (quem lê,
entenda),
Mt
24:15
A
ÚLTIMA SEMANA DE DANIEL 9 DAS SETENTA
As
profecias de Dayan’ul têm sido motivo de precipitadas
previsões do fim do mundo desde o fim do primeiro
milênio da nossa era; mas, à medida que se passam os
séculos e os meios de comunicação se tornam mais
eficientes para informar a todos os bilhões de
habitantes da Terra as catástrofes naturais ocorridas,
os movimentos religiosos se tornam mais veementes em
anunciar o fim... Porém, nada mais propício ao fim do
mundo do que foi o fim do segundo milênio, para onde
convergiu o maior número de previsões; até os Maias
entraram em cena! Ainda no primeiro século, já surgira a
teoria do sábado milenar, que defendia a idéia de que, à
semelhança dos seis dias da criação e o sétimo dia, em
que o criador descansara (Gn 2:2), o mundo teria sua
existência limitada a nada mais do que seis milênios.
A
epístola apócrifa de Barnabé, do princípio da era
cristã, mencionava uma teoria, então em voga, segundo a
qual, assim como tinha havido 2:000 anos de Adan a
Abrul’han, e 2:000 anos de Abrul’han a Cristo, também
haveria 2:000 anos para “dispensação cristã”,
seguindo-se então o milênio do repouso sabático: 6:000
anos e, depois, o sábado milenário: assim como aos 6
dias da criação seguiu-se o dia de descanso." (Henry H.
Halley, Manual Bíblico, pág. 33).
Talvez
seja essa teoria a razão principal da conhecida frase de
“um mil passará e a dois mil não chegará”!
A
última, no entanto, não se baseia na “Epístola de
Barnabé”, mas numa forçada interpretação de uma das
previsões do Profeta Dayan’ul, as "SETENTA SEMANAS".
Baseando em Dn 9:24 a 27, os pentecostais explicam:
"Setenta semanas estão determinadas sobre o teu povo e
sobre a tua santa cidade" (vs 24), contando-se o tempo
"desde a saída da ordem para restaurar e para edificar
Yah’shua-oleym" (vs 25). Esse período iniciou-se "depois
da queda de Babilônia no império dos Medos e Persas",
quando "o Criador, através do rei Artaxerxes, ordenou o
profeta Neemias reconstruir os muros de Yah’shua-oleym,
e aí foi quando começou as setenta semanas do fim do
mundo".
Como o
início do tempo não é questionado, e muitos intérpretes
o fazem da mesma forma, resta-nos saber sobre o seu fim
(das Setenta Semanas); o que podemos analisar observando
os acontecimentos que deveriam estar dentro delas.
A
separação da última semana não é teoria nova. Ela já
existe há mais tempo...
Em
1982, para justificar a separação da última semana, um
‘teólogo’ escreveu:
1.
"Extinguir a transgressão" - a transgressão de
Yaoshor’ul somente será extinta quando a nação judaica
se converter, conforme Rm 11:26.
REFUTAÇÃO: "Para extinguir a transgressão, para dar fim
aos pecados" - Um antigo intérprete dizia que a palavra
da qual se traduziu "pecados" significava "oferta pelos
pecados", o que parece confirmado no versículo 27, onde
fala de "cessar o sacrifício e a oferta de manjares".
Yao’khanan disse que Cristo "se manifestou para tirar os
pecados" (I Jo 3:5, cf. Jo 1:29) "pelo seu sangue nos
libertou dos nossos pecados" (Ap 1:5); portanto, na
ótica apostólica, ele extinguiu a transgressão, dando
fim à oferta pelos pecados, na cruz!
2.
"Expiar a iniquidade" - como a profecia relaciona-se
exclusivamente com os israelitas (veja as expressões:
teu povo, tua santa cidade, etc.), o texto não pode
aplicar-se à “igreja”. Os efeitos da obra expiatória de
Cristo somente alcançarão Yaoshor’ul quando, como nação,
converter-se no final da septuagésima semana.
REFUTAÇÃO: Sha’ul afirmou que Cristo, "depois de ter
feito a purificação dos pecados, assentou-se à direta da
Majestade nas alturas" (Hb 1:3). Há versões que dizem
"expiação dos pecados". A purificação ou expiação, o
sumo sacerdote fazia quando entrava no santo dos santos
(Lv 16; Hb 9:1 a 7). Segundo Sha’ul, Cristo a fez,
entrando "no santo dos santos, uma vez por todas" (Hb
9:12). Assim, segundo o entendimento cristão primitivo,
cumpriu-se mais esse pormenor da profecia de Dayan’ul;
não deixou NADA por fazer!
3.
"Trazer a justiça eterna" - esse fato ocorrerá somente
quando Cristo estabelecer aqui na Terra a justiça
eterna, diferente da justiça humana, que é temporária e
cheia de falhas. Ainda vivemos no tempo em que opera o
"mistério da injustiça", II Ts 2:7,10. Este terá fim por
ocasião do estabelecimento do Milênio. Yaohu’shua é o
Rei que reinará com justiça: Is 32:1; Jr 33:15,16.
REFUTAÇÃO: O mesmo Sha’ul considerou esta parte da
profecia cumprida, quando se referiu a Cristo como a
"manifestação da sua justiça no tempo presente" (Rm 3:26
– morreu na cruz, um justo cf. Hb 4:15); tempo esse que
teria coincidido cronologicamente com o fim das setenta
semanas de anos.
4.
"Selar a visão e a profecia" - esta passagem só poderá
cumprir-se no Milênio, quando não mais ocorrerão visões
ou profecia, pelo fato de Cristo habitar no meio do seu
povo, e de toda a Terra achar-se cheia do conhecimento
do Messias: Is 11:9.
REFUTAÇÃO: “Selar a visão e a profecia significa”
...até que tudo se cumpra e TUDO, cumpri-se na cruz,
durante a última semana!
5.
"Ungir o Santo dos Santos" - refere-se à purificação do
templo e da cidade de Yah’shua-oleym da abominação
desoladora levada a efeito pelo Anticristo no final da
Grande Tribulação. Alguns acham que o templo referido
aqui é o mesmo de Ez 40-43 e Zc 6:12,13.
REFUTAÇÃO: Quando o versículo 26 fala que "será morto o
Ungido", isto nos dá a entender que o "Santo dos Santos"
seria purificado pela morte substituinte do próprio
Cristo (Jo 1:29). Sha’ul disse que ele "entrou no santo
dos santos uma vez por todas, tendo obtido eterna
redenção" (Hb 9:12), pois Cristo tornou-se o nosso Sumo
Sacerdote – Hb 4:14 – a partir da cruz!
Diante
das afirmações acima, não há nenhuma razão para
colocarmos a última semana separada das outras. Ao
contrário, temos que aceitar o seu cumprimento naqueles
dias apostólicos.
A
confusão da interpretação dos atuais anunciadores do fim
do mundo [pentecostais arrebatatoristas] é com respeito
aos versículos 26 e 27 e a "última semana". O texto diz:
"Depois das sessenta e duas semanas" (que já seriam
precedidas por outras "sete semanas" (vs 25) "será morto
o Ungido, e já não estará; e o povo de um príncipe, que
há de vir, destruirá a cidade e o santuário" (vs 26), e
em seguida, menciona que "Ele fará firme aliança com
muitos por uma semana...". Por esta razão imaginou o
atual intérprete (pentecostal) que a semana da "firme
aliança" seria depois da destruição da cidade santa e
outros acontecimentos posteriores, entendendo a
septuagésima semana como separada das outras sessenta e
nove...
O que
o intérprete atual não observou é que "na metade da
semana" deveria "fazer cessar o sacrifício e a oferta de
manjares" (vs 27), o que seria, segundo a ótica cristã,
o sacrifício de Yaohu’shua, chamado o Cristo, quando "a
si mesmo se ofereceu" (Hb 7:27); ou seja a última semana
estava se cumprindo no ministério da cruz, não no
futuro! Matt’yaohuh escreveu que o próprio Cristo falou
do cerco e destruição de Yah’shua-oleym referindo ao
"abominável da desolação de que falou o profeta
Dayan’ul" vindo após a cruz (o sacrifício sendo tirado)
- Mt 24:15 – pois, após falar de "cessar o sacrifício",
o texto diz: "sobre a asa das abominações virá o
assolador" (Dn 9:27). Posteriormente, afirma que "Depois
que o costumado sacrifício for tirado, e posta a
abominação assoladora, haverá ainda mil duzentos e
noventa dias." (Dn 12:11). Sim, após as 70 semanas
cumpridas, haveria ainda 1290 dias (anos - Dn
11:13).
Comparando todos os textos acima, não é difícil entender
que, numa visão cristã, a septuagésima semana teria sido
por ocasião das obras e sacrifício de Yaohu’shua: pois,
se o sacrifício seria tirado na metade da semana da
aliança e a abominação assoladora viria depois, tendo
ela já ocorrido [a destruição de Yah’shua-oleym, em 70
d.Y], nos primeiros séculos da era cristã, não há como
passar essa semana para depois de tudo isso; ainda mais
baseado em pura interpretação distorcida (fora do
contexto), sem um único “está escrito”!
Outra
divergência dos atuais pregadores pentecostais com os
teólogos tradicionais é quanto ao "ELE", que "fará firme
aliança" (Dn 9:27). Na página 6 da revista "Revelação",
está escrito que "ele" é o anti-Cristo, quando o texto
bíblico, conforme vários intérpretes, diz ser o próprio
Cristo. A tradução do Padre Antônio Pereira de
Figueiredo, feita a partir da Vulgata Latina, diz: "Este
Cristo, porém confirmará para muitos o seu pacto numa
semana". O que se entende por melhor interpretação com
base na doutrina cristã é que, por três anos e meio,
Yaohu’shua pregou o seu evangelho entre nós, sendo que
após esse tempo - a metade da semana - fez "cessar o
sacrifício e a oferta de manjares" mediante a Sua
própria morte (Dn 9:27 cf. Jo 1:29). Com o seu próprio
sacrifício, fez cessar os sacrifícios levitas de animais
"de uma vez por todas" (Hb 7:27 cf. Mt 27:51).
Em
Dayan’ul, no capítulo 11, nos versículos 30 e 31, está
escrito que o assolador terá forças que "tirarão o
sacrifício costumado, estabelecendo a abominação
desoladora". Ligando esse versículo com o versículo 27
do capítulo 9, parece até terem razão os atuais
intérpretes em dizer que se refere a uma aliança feita
pelo próprio assolador.
Contudo, ainda que o pronome "ele" se refira ao
assolador, em nada ajuda para deslocar a última semana
para nossos tempos, pois, se disse que "na metade da
semana fará cessar o sacrifício" (Dn 9:27) e os "mil e
duzentos e noventa dias" iniciam aí (Dn 12:11) e sendo
esse “assolamento” o cerco e destruição de
Yah’shua-oleym (Mt 24:15 a 21; Dn 9: 26), a semana
fatalmente já está no passado; derrubando o “ele” como
sendo o assolador – o Anticristo para eles, os
pentecostais, havido para serem arrebatados...
Da
exposição acima, se deduz, sem dificuldade, que o
deslocamento da última semana das setenta para um tempo
muito posterior é infundado, não havendo nada para
justificar esse lapso de tantos séculos. Isto é como
você ter setenta dias para pagar uma dívida e depois de
sessenta e nove dias criar um lapso de alguns anos entre
os sessenta e nove e o septuagésimo dia. O credor
aceitaria? Os pentecostais, sim!!!
Agora,
desde décadas atrás, pessoas se julgam nos últimos sete
anos do mundo; aqueles anos passam, e novas
interpretações surgem. Pregadores e mais pregadores –
hoje usando vídeos no You Tube – marcam datas e mais
datas para o “arrebatamento”; outra doutrina espúria,
baseada no deslocamento da última semana de Dayan’ul 9.
O que podemos concluir?
Bem...
Um dos pilares fundamentais da interpretação profética é
que os eventos apresentados na Bíblia vão se cumprindo
no decorrer da história, o que foi denominado como
sistema protestante [HISTORICISTA*] por ter sido
adotado pelos reformadores ao interpretarem as
profecias. As profecias prevêem determinados eventos que
ocorrem no transcurso da história desde o tempo em que o
material profético foi dado até a consumação final da
história. Atualmente, muitos filmes e novelas procuram
explorar as temáticas proféticas.
*
Método progressivo (seguido pela CYC): variante
da interpretação histórica; diferencial da historicista
tradicional: 7 selos centralizado no santuário
celestial; 7 trombetas eventos futuros, não do passado.
Todos os eventos acontecem (ou visam) na/a terra...
E uma
pergunta, em especial, tem sido motivo de comentários e
discussões:
Quem é o anticristo?
Considerações
O
termo ocorre apenas quatro vezes na Bíblia, todas elas
[apenas] nas epístolas do apóstolo Yao’khanan. As
passagens são I Jo 2:18 , I Jo 2:22, I Jo 4:3 e II Jo
1:7, onde o termo Anticristo é definido como um
"espírito de oposição" aos ensinamentos de Cristo e sua
existência. O cristianismo prega, no entanto, que este
"espírito" seja uma personificação de um "messias
demoníaco" que virá nos últimos dias tentando se fazer
divino. Por essa razão, os cristãos crêem que este
Anticristo é descrito em outros textos, tais como o
livro de Dayan’ul, as cartas de Sha’ul (como "o homem da
iniquidade") e o Apocalipse como a Besta que domina o
mundo. Para certos grupos cristãos, incluindo a Igreja
Católica, tal Besta chegou a ser personificada através
do imperador romano Nero [justamente pelo texto de II Ts
2:7] e seu valor atual seria apenas simbólico. Para a
maioria dos protestantes, no entanto, o cumprimento da
profecia é iminente e ainda acontecerá no mundo moderno
vindo de algum líder que negue a existência de
Yaohu’shua.
Segundo muitos teólogos, o Anticristo mencionado pelos
cristãos do primeiro século era alguém que já atuava
naqueles dias (por isto, Nero). Não era personagem de um
futuro tão distante, nem futuro próximo, como vemos no
texto de I Jo Jo 4:3: "...Anticristo, a respeito do qual
tendes ouvido que havia de vir; e agora já está no
mundo". Ao longo da história, diversas correntes cristãs
acusaram-se entre si ou atribuíram aos seus inimigos a
designação de "anticristos", sendo exemplos de
utilização de tais argumentos o Cisma Papal, as cruzadas
referindo-se ao Islã, na Reforma Protestante
(Protestantes referindo-se ao Papa e alguns até hoje) e
na Contrarreforma (Católicos referindo-se a Lutero),
entre outros diversos acontecimentos. Também há os que
consideram que o termo Anticristo poderá estar ligado
aos modernos movimentos satânicos e (ou) ao ateísmo.
Atualmente, o termo é bastante popular, sobretudo no
meio pentecostal, onde existe uma interpretação por
parte de muitos grupos de que o Anticristo será uma
pessoa que se oporá aos mandamentos da Bíblia e
organizará uma sociedade baseada em valores outrora
atribuídos ao paganismo, onde todos os cidadãos poderão
ser controlados através de uma marca na mão ou na testa
à semelhança da marca que os romanos impunham sobre seus
escravos ou à que era colocada nos prisioneiros dos
campos de concentração durante a Alemanha Nazista, e que
equivaleria ao número 666. Este Anticristo, por fim,
seria derrotado por Cristo em sua segunda vinda, quando
se estabelecer seu reinado milenar.
A
resposta à pergunta: Quem é o Anticristo? está na
Bíblia, especialmente no livro do Apocalipse, de cunho
profético. O intérprete das profecias nem sempre pode
determinar com exatidão como profecias não cumpridas vão
se cumprir, pois não é objetivo único da profecia o mero
desvendar do futuro. As profecias, em primeira
instância, servem para fortalecer a fé na medida em que
se descobre como o Criador tem a história de baixo do
Seu controle. Yaohu’shua mesmo afirmou: “Disse-vos
agora, antes que aconteça, para que, quando acontecer,
vós creais” (Jo 14:29).
O
intérprete não é um profeta no estrito senso de alguém
que prevê o futuro, mas um aprendiz... A compreensão e a
interpretação da profecia se desenvolvem e se
aperfeiçoam com a passagem do tempo (quanto mais
‘bagagem bíblica’, mais claro a profecia fica). Lutero
tinha isso em mente quando declarou: “As profecias só
podem ser entendidas perfeitamente depois de se
cumprirem”. Com isso em mente, podemos entrar no
conteúdo de Apocalipse 17.
Apocalipse 17
Os
seis primeiros versos do capítulo 17 de Apocalipse
descrevem uma prostituta assentada sobre a besta, numa
atitude de afronta ao Criador e ao Seu povo. Como virgem
é sinônimo do povo do Criador (II Coríntios 11:2 – a
Kehilah cf. Ef 5:30-32), a prostituta representa aqui a
igreja infiel (Ez 23:37 a 39). Ela está montada sobre
uma besta com sete cabeças, cujo significado é
apresentado no próprio capítulo: são sete montes (Ap
17:9).
A
besta também teria alcance mundial, pois está sentada
sobre muitas águas que significam “povos, multidões,
nações e línguas” (Ap 17:15). Os detalhes vão se
encaixando nas características religiosas do mundo, onde
percebemos que tais características apontam para a
Igreja de Roma. Seu histórico de alianças
político-militares com governantes do mundo
(prostituição), sua disposição em perseguir os fiéis
durante a Inquisição (embriaguez) e sua atitude em
servir às nações o vinho do cálice de suas doutrinas
adúlteras [esta sempre pregou que só há salvação dentro
dela] não deixam dúvidas quanto a identidade desse
movimento religioso.
No
verso 5, de Apocalipse 17, encontramos que na fronte da
meretriz estava escrito: “Babilônia, a grande, a mãe
das meretrizes e das abominações da Terra”. O
símbolo Babilônia vem do Antigo Testamento.
Historicamente, este império foi o responsável pela
destruição do Templo de Yah’shua-oleym (em 586 a.Y.),
por blasfemar o nome do Messias e desprezar a verdade
religiosa. Isaías profetizou que, após a sua destruição
em 539 a.Y., ela jamais voltaria a ser habitada (Is
13:19 a 21).
No
Apocalipse, o símbolo denota as características
históricas do império, bem como a confusão doutrinária
que se expande através de suas “filhas”, os
pentecostais. Interpretando, vemos que Roma é a
igreja-mãe e as diversas igrejas que saíram dela
conservam muito de seus vícios e da sua conduta
religiosa equivocada (apenas se livraram das imagens, de
resto, trouxe tudo de lá, até o domingo como dia de
guarda). Os dois principais sinais identificadores da
relação “maternal” entre a Igreja Romana [ICAR] e o
Protestantismo apostatado são: a observância do domingo
e a crença na imortalidade da alma; além da trindade, é
claro!
Outra
chave de interpretação está em como encontramos
ampliações do conteúdo profético dentro do próprio livro
do Apocalipse. A besta que aparece no capítulo 17 tem a
mesma representação da besta do capítulo 13, baseados
nas descrições que são feitas de ambas. Portanto, elas
devem ser estudadas em conjunto, as informações se somam
para se chegar ao produto final.
Então,
para interpretar Apocalipse 17 é necessário um cuidadoso
estudo de Apocalipse 13. A besta de Apocalipse 17 é
idêntica à besta semelhante ao leopardo, apresentada no
capítulo 13, e ambas procedem das águas e possuem sete
cabeças e dez chifres.
Apocalipse 17:10 e 11 diz que os sete montes onde a
meretriz está assentada “… são também sete reis; dos
quais cinco já caíram, um existe, e o outro ainda não
chegou; e, quando chegar tem de durar pouco. E a besta,
que era e não é, também é ele, o oitavo rei, e procede
dos sete, e caminha para a destruição”. Ou seja,
trata-se de uma sucessão de impérios perseguidores que
culminará no oitavo.
O
ponto de partida para se entender os impérios é o tempo
da visão dada a Yao’khanan – cinco já tinha passado
(Egito, Assíria, Babilônia, Grécia e Medo-Persa), o que
existia era o Império Romano.
A
besta não é uma oitava cabeça. A ela pertencem todas as
sete cabeças anteriores. A expressão no grego de
Apocalipse 17:11, que fala que o oitavo rei é um dos
sete, significa que o oitavo terá a mesma personalidade,
incorporando em si mesmo toda a iniquidade dos
anteriores. Não significa necessariamente que o oitavo
tem de ser um dos sete primeiros. Significa, sim, que
virá no mesmo espírito de seus antecessores.
Religiosamente, vemos a sua atuação através dos papas,
desde que se torram reis do Vaticano, após 1929 quando
Mussolini fez a concessão do Reino do Vaticano, dentro
de Roma, restaurando assim, o papado derrubado pela
Revolução Francesa, em 1798.
Essa
posição está em conformidade com o capítulo 13 de
Apocalipse, porque ambos os capítulo falam da mesma
besta. Em Apocalipse 13:3 é dito que uma das cabeças da
besta foi ferida de morte (aprisionamento do papa Pio
VI, em 1798, marcando o final da supremacia papal) e
depois que sua chaga mortal começou a ser curada (em
1929 quando é assinado o Tratado de Latrão e o reino do
Vaticano é estabelecido em Roma, mas não é recuperado o
poder político).
Hoje,
Roma cristã está suportando uma enfermidade crítica,
resultante de sua ferida mortal. Estamos vivendo agora
no tempo da Roma cristã ferida, marcada pela separação
entre a Igreja e o Estado. A sétima cabeça será o
restabelecimento de Roma, com a união da Igreja com o
Estado, dando início à perseguição aos cristãos com base
na obediência da Palavra do Criador.
A
besta de Apocalipse 17 é uma unidade com sete cabeças,
sendo assim deveria ter a mesma sede. Se usarmos o mesmo
princípio em Dayan’ul 2, por exemplo, vemos que a
estátua também é uma unidade e fala de impérios
mundiais. E como bem sabemos, pela história não tiveram
a mesma sede governamental. A besta e a prostituta
vistas por Yao’khanan em Apocalipse 17 representam a
separação entre a Igreja e o Estado. A Igreja
(prostituta) e o Estado (besta), embora relacionados (a
prostituta está sentada sobre a besta), são entidades
diferentes.
E
quem é, então, o anticristo?
A
besta, que representa a oitava cabeça, é o anticristo,
um resumo demoníaco de todos os poderes perseguidores
históricos do povo do Criador, prefigurado por um
movimento liderado pelo homem do pecado (II Ts 2:3-4).
Esse espírito do anticristo criou um caminho de
destruição e morte. É importante muita atenção, pois
esse anticristo traz consigo quatro características:
1. Tem
a aparência de Cristo;
2. Não
aceita toda a Bíblia;
3.
Opera milagres e prodígios;
4. Diz
ser Cristo;
O
que o Criador da Verdade quer de você e da igreja (a
igreja de Ab’ul)? Que...
1.
Guarde os 10 mandamentos da Bíblia de Êxodo 20
2.
Respeite e guarde o dia santificado pelo Messias, o
Sábado. Ex 20:8, Is 58:13
3. Não
adore ídolos e imagens de escultura. Ex 20:4-6; Sl 115
(atente para o vs, 16)
4. Se
prepare para a volta de Yaohu’shua. Jo 14:1-3
5.
Ensine que os mortos estão na sepultura e aguardam a
ressurreição. Ec 9:5, Jo 5:28, 29, I Ts 4:17; Hb
11:39-40.
6.
Oremos ao ETERNO em nome de Yaohu’shua, Seu Filho. Jo
14:13, Sl 65:2
7. Que
confessemos os nossos pecados a Yaohu’shua. I Jo 1:9;
2:1,2
8.
Tenhamos a Bíblia como regra de fé e prática. Jo 5:39,
Ap 1:3
9.
Cuidemos do corpo, não usando alimentos imundos. I Co
3:16,17; Lv 11
10. O
homem adore ao ETERNO. Ap 14:7; Ex 20:3
12.
Tenha como mediador a Yaohu’shua. I Tm 2:5. Hb 7:25
Já,
o anticristo estabeleceu outras coisas no lugar da
Verdade (a igreja de Caim):
1.
Guarde mandamentos de homens segundo tradições de
homens.
2.
Respeite o Domingo sem base bíblica
3.
Adorem, rezem e venerem ídolos e imagens de gesso e
madeira.
4. Não
acreditem na volta de Yaohu’shua.
5.
Céu, inferno, purgatório.
6.
Oremos a homens a ‘são isto’, ‘são aquilo’, etc…
Acendamos velas a esse e aquele.
7. Que
confessemos os pecados a homens.
8. Que
coloquemos a tradição acima da Bíblia.
9.
Comamos de tudo, bebamos de tudo.
10.
Que adoremos a criatura, aos apóstolos e a santos.
11.
Que Maria seja colocada como mediadora.
A
decisão é sempre pessoal: “Crede em UL, vosso Criador, e
estareis seguros” (II Cr 20:20).
Observe que o Criador, nos sela apenas na Fronte,
símbolo da consciência ou pensamentos; enquanto que o
inimigo sela os seus na mão (ações) ou na fronte
(pensamentos)... E neste momento, não há em cima do
muro, pois o simples fato de estar em cima do
muro, já é ponto para ha’satan.
Após
todas estas características, vimos que o anticristo não
é um homem, mas sim homens ou poderes – anticristos,
liderados pelo anticristo (ha’satan) – ao seu
serviço... Mas ainda surge uma pergunta extremamente
atual, mesmo considerando estas características acima
citadas:
HAVERÁ UM GOVERNO (MUNDIAL) DO ANTICRISTO?
E,
novamente a resposta está nas Escrituras, especialmente
em Dayan’ul 2...
Dn
2:31-35
31
Tu, ó rei, na visão olhaste e eis uma grande estátua.
Esta estátua, imensa e de excelente esplendor, estava em
pé diante de ti; e a sua aparência era terrível.
32
A cabeça dessa estátua era de ouro fino; o peito e os
braços de prata; o ventre e as coxas de bronze;
33
as pernas de ferro; e os pés em parte de ferro e em
parte de barro.
34
Estavas vendo isto, quando uma pedra foi cortada, sem
auxílio de mãos, a qual feriu a estátua nos pés de ferro
e de barro, e os esmiuçou.
35
Então foi juntamente esmiuçado o ferro, o barro, o
bronze, a prata e o ouro, os quais se fizeram como a
palha das eiras no estio, e o vento os levou, e não se
podia achar nenhum vestígio deles; a pedra, porém, que
feriu a estátua se tornou uma grande montanha, e encheu
toda a terra.
A
doutrina apócrifa do Arrebatamento [necessário para que
os salvos não padeçam sob o governo do “anticristo”] usa
Dayan’ul 2 para mostrar a organização do governo do
anticristo (os pés da estátua); porem, não observam o
contexto [a explicação do sonho do rei babilônico] que
diz:
Dn
2:41-45
41
Quanto ao que viste dos pés e dos dedos, em parte de
barro de oleiro, e em parte de ferro, isso será um reino
dividido; contudo haverá nele alguma coisa da firmeza do
ferro, pois que viste o ferro misturado com barro de
lodo.
42
E como os dedos dos pés eram em parte de ferro e em
parte de barro, assim por uma parte o reino será forte,
e por outra será frágil.
43
Quanto ao que viste do ferro misturado com barro de
lodo, misturar-se-ão pelo casamento; mas não se
ligarão um ao outro, assim como o ferro não se
mistura com o barro.
44
Mas, nos dias desses reis, o Criador do céu suscitará um
reino que não será jamais destruído; nem passará a
soberania deste reino a outro povo; mas esmiuçará e
consumirá todos esses reinos, e subsistirá para sempre.
45
Porquanto viste que do monte foi cortada uma pedra, sem
auxílio de mãos, e ela esmiuçou o ferro, o bronze, o
barro, a prata e o ouro, o grande Criador faz saber ao
rei o que há de suceder no futuro. Certo é o sonho, e
fiel a sua interpretação...
Ou
seja: Após os 4 impérios mundiais [Babilônia;
Medo-Persia; Grécia e Roma], os dedos apontam para
divisão da Europa [10 Estados] e na sequência o alerta:
NÃO SE LIGARÃO; ou seja: Não haverá um 5º Império,
o do ‘Anticristo” tão propalado pelos pentecostais...
Então,
muitos diriam: –Mas, e as
passagens que falam do governo do anticristo e de uma
moeda mundial?
Voltando ao Apocalipse 17...
Unidade Mundial e a Manifestação do Anticristo
"Têm
estes um só pensamento e oferecem à besta o poder e a
autoridade que possuem" (Ap 17.13).
Esse
texto das Escrituras é um versículo-chave das profecias
dos fins dos tempos, para os pentecostais... Para eles,
as palavras “um só pensamento” referem-se à síntese da
unidade mundial e NÃO ao que realmente diz... Estes
ímpios só têm um intento: governar o mundo! Devemos
notar bem que os "dez reis" não são forçados a entregar
o poder ao maligno, à besta, mas que eles "oferecerão à
besta, o poder e a autoridade que possuem". Obviamente é
decisão unânime dos dez reis permitirem que uma pessoa
governe, ao invés de dez.
O
velho provérbio: "Unidos, resistiremos; divididos,
cairemos", aplica-se a este caso. Com que propósito os
"dez reis" entregarão seu poder e sua autoridade? No
versículo seguinte temos a resposta: "Pelejarão eles
contra o Cordeiro..."
Quanta
arrogância! Não se trata de um mal-entendido causado por
um erro de comunicação, mas claramente de uma ação
deliberada contra o Criador. O versículo 12 nos mostra
que estes dez reis"...recebem autoridade como reis, com
a besta, durante uma hora" [uma hora profética, não dá
mais que uma semana de dias], indicando que a besta faz
parte da estrutura de poder dos dez reis que
voluntariamente transfere sua autoridade à pessoa
chamada "a besta". O ímpeto final de todas as nações é
dirigido contra o Cordeiro. Por quê? Porque todas as
nações estão sujeitas ao governo do príncipe das trevas,
o deus deste mundo!
Vê-se
nisto que a guerra contra o Cordeiro é espiritual, ou
seja, eles conhecem a Palavra, mas vão de encontro a
ela, por razões espúria, particulares; egoístas!
Mil
anos antes de Cristo, o salmista escreveu: "Os reis da
terra se levantam, e os príncipes conspiram contra o
ETERNO e contra o seu Ungido, dizendo: Rompamos os seus
laços e sacudamos de nós as suas algemas" (Sl 2:2-3).
Não devemos minimizar a afirmação de que as nações se
opõem ao Criador e escolhem o “deus deste mundo”. Esses
versículos bíblicos acabam com qualquer dúvida de que
todas as nações são fundamentalmente contrárias ao
Criador e Seu Ungido.
O
Messias disse: Contudo quando vier o Filho do homem,
porventura achará fé na terra? Lc 18:8. Todos
apostataram da Verdade! Porém, cegos pelo inimigo,
julgam estar seguindo a Verdade.
Alguém
pode fazer uma pergunta legítima: "Por que as nações se
levantariam contra o Criador?" O apóstolo Sha’ul
responde: "Ora, o aparecimento do iníquo é segundo a
eficácia de Satanás, com todo poder, e sinais, e
prodígios da mentira, e com todo engano de injustiça aos
que perecem, porque não acolheram o amor da verdade para
serem salvos. É por este motivo, pois, que o Criador
lhes manda a operação do erro, para darem crédito
à mentira" (II Ts 2:9-11).
Eles
optarão entre "sinais, e prodígios da mentira" e "o amor
da verdade". Essa é a obra do pai da mentira que engana
as nações. As massas humanas o seguirão voluntariamente,
de maneira que no final os dez líderes mundiais eleitos
entregarão sua autoridade e seu poder ao anticristo...
E não
é assim nas igrejas pentecostais, hoje? Querem
“revelações”, “curas” e “prosperidade”! Não querem
cobranças doutrinais... Vale mais o “eu acho” do que o
“Está Escrito”! Nem que para isto, tenham que PAGAR com
seus dízimos e dízimos sobre dízimos:
Roubara você ao ‘senhor’ [Baal]? ...cobram tais
“pastores”; estes sim (anticristos), a serviço do
anticristo. Nas Escrituras fala-se do “anticristo” e dos
“anticristos”. Pessoas ou poderes a serviço de ha’satan,
o anticristo!
Em
contraste, a intenção do ETERNO está claramente revelada
em Jo 3:16 – "Porque o ETERNO amou ao mundo de tal
maneira que deu o seu Filho Unigênito, para que todo o
que nEle crê não pereça, mas tenha a vida eterna". A
rejeição intencional da oferta da Salvação é o motivo
pelo qual o Criador "lhes manda a operação do erro";
pois então, que creiam na Mentira; ha’satan...
Querem
crer em dons de línguas, revelações, exorcismos? Então
que creiam.. Querem crer em arrebatamento? Que creiam
então.... Nem que para isto seja necessário extirpar a
última semana de Dayan’ul (a da cruz) e lançá-la para o
futuro, sem fundamentos bíblicos? Então que o faça!
Desejam ser governados por um anticristo? Então que o
seja!
Quero
salientar que: pelas aparências, o mundo imagina que
segue a justiça (Verdade). Os líderes políticos e
religiosos pretendem estabelecer a “verdade e a
prosperidade” na terra através da imposição pacífica da
democracia (diga-se socialismo, como no Brasil) em toda
parte. Pouco se pode dizer contra os surpreendentes
progressos alcançados no que se refere ao nosso padrão
de vida – em especial no Ocidente. Que o digam as
classes inferiores da sociedade! Poucos sonhavam, há 50,
60, ou 70 anos atrás, adquirir tanto com seus salários.
O conforto com que contamos hoje era inconcebível há
algumas décadas. Quem, no início deste século,
imaginaria possuir telefone, geladeira, ar-condicionado,
e um automóvel deslizando suavemente pelas rodovias, sem
solavancos? Quem alguma vez pensou que teríamos acesso a
qualquer tipo de alimento fresco no mercado, 24 horas
por dia? Estes avanços tornaram-se tão abundantes,
graças à unificação dos países. O Estado norte-americano
da Carolina do Sul, por exemplo, testemunhou a
triplicação da economia num período de apenas duas
décadas. Mas, apesar de todo este progresso em benefício
da humanidade, o homem continua insatisfeito; há um
vazio em seu íntimo! É na hora de se deitar, no escuro
de seu quarto que a solidão aparece; não importa se a
poucas horas estava em um reunião onde o “fogo do
espírito” se manifestava em ter centenas de pessoas...
Casamento: Não se unirão!
Em um
discurso no Parlamento Europeu em Bruxelas, na Bélgica,
um professor enfatizava entusiasticamente, numa
conferência de duas horas, que o sucesso e a riqueza da
Europa era apenas o começo. Mais de 30.000 funcionários
em inúmeros escritórios trabalham com os 626
representantes eleitos do Parlamento, comunicando-se em
11 idiomas com a ajuda de 7.500 tradutores
profissionais. O conferencista enfatizou de forma clara
a pretensão da União Européia [UE] em assumir as
responsabilidades dos países-membros soberanos.
"Precisamos de mais europeização", enfatizou o orador.
"Identidades nacionais" continuou, "são prioridades
secundárias". Tornar-se membro da União Européia é
extremamente difícil, mas é impossível retirar-se dela.
A constituição não prevê o desligamento de membros.
"Isso é para sempre!", disse o orador...
Alguns
anos depois, decepcionados por terem perdido a sua
identidade nacional, alguns países estão trabalhando
para saírem da UE; iniciou-se pela Inglaterra
(Reino Unido), em breve [profetizamos] a França, a
Itália e finalmente – desfazendo a união – a Alemanha...
Está escrito: Não se unirão!!!
O
espírito de unificação é irresistível e infindáveis são
as possibilidades. No passado se perguntava: Quem são
estes dez reis? Referem-se a dez nações européias? Em
1967 o Dr. Wim Malgo, fundador da "Obra Missionária
Chamada da Meia-Noite", escreveu: "Não procuremos por
dez países-membros do Mercado Comum Europeu como sendo o
cumprimento de Apocalipse 17:12. Ao invés disto,
procuremos as dez estruturas de poder que se
desenvolverão por iniciativa européia, mas serão de
alcance mundial".
Vemos
a globalização não só na política e na economia, mas
também na religião. A maioria dos conflitos militares,
tanto no passado como no presente, têm sido basicamente
em torno de questões religiosas.
No
Sudão, os muçulmanos estão assassinando cristãos, mas na
antiga Iugoslávia os maometanos foram dizimados por
"cristãos" sérvios mais fortes. O conflito entre a Índia
e o Paquistão, na verdade, é uma questão religiosa entre
muçulmanos e hindus. Em Israel (e os Palestino) jamais
encontrarão a paz, pois ali trava-se uma briga não
política, por territórios, mas sim uma guerra religiosa
entre irmãos [os palestinos são os filhos de Esaú, o
irmão de Yah’kof (Yaoshor’ul/Israel)]...
Desta
forma o mundo caminha para uma desavença planetária,
reunindo as condições necessárias para que um líder
carismático (...é um dos sete, o oitavo rei – Ap
17:11) ofereça a paz... A paz que o mundo almeja é a
mesma paz [artificial – I Ts 5:3] que precede às pragas
(a Grande Tribulação de Ap 16, cf. Jr 6:14).
Nestas
condições, a unificação é o próximo passo para a Nova
Ordem Mundial globalmente democrática que prosperará
pacificamente sob este líder mundial, que trará uma paz
dissimulada, artificial. Por isso, não fique surpreso ao
ver o grande sucesso de movimentos que têm por objetivo
unir as denominações – “deus está em todos os lugares”;
“é o mesmo deus”; “somos todos irmãos”; etc; dizem
eles... Assim a maior barreira será derrubada, quando o
papa, chamar de volta suas “filhas”, os pentecostais,
num grande movimento ecumênico mundial; nada mais justo
do que ele, o papa, chamar para si a tarefa de propor a
Paz Mundial, mediando os conflitos religiosos das
nações. Depois de conseguido isto, o anelo dos homens se
voltará para um líder que, de acordo com muitos
estudiosos da Bíblia, só espera a hora de se manifestar.
Um rei terrível, de "feroz catadura" (Dn 8:23): a besta
(a igreja) unindo-se ao Estado (o anticristo)! O
“comprar e o vender” estará sob risco! Ap 13:17.
É
neste intento que as pragas de Apocalipse 16 se
iniciam... Pois as nações, indo de encontro à Palavra,
começam a se unir para por a Palavra por terra! Dn
8:12... Mas continuando com Dayan’ul 8 (vs 23-25) sobre
este pretenso governo do anticristo, lemos:
23
Mas, no fim do reinado deles, quando os transgressores
tiverem chegado ao cúmulo, levantar-se-á um rei, feroz
de semblante e que entende enigmas.
24
Grande será o seu poder, mas não de si mesmo; e
destruirá terrivelmente, e prosperará, e fará o que lhe
aprouver; e destruirá os poderosos e o povo santo.
25
Pela sua sutileza fará prosperar o engano na sua mão; no
seu coração se engrandecerá, e destruirá a muitos que
vivem em segurança; e se levantará contra o príncipe dos
príncipes;
mas será quebrado sem intervir mão de homem.
Sim, a
PEDRA de Dayan’ul 2:35, intervém..
Então
foi juntamente esmiuçado o ferro, o barro, o bronze, a
prata e o ouro, os quais se fizeram como a pragana das
eiras no estio, e o vento os levou, e não se podia achar
nenhum vestígio deles; a pedra,
porém, que feriu a estátua se tornou uma grande
montanha, e encheu toda a terra.
Começa-se o Milênio sob o governo do Messias (Dn 2:44)
demonstrando que o 5º império – o do anticristo - jamais
teve chance de se estabelecer.
À luz
de todos estes fatos, como crentes em Yaohu’shua
hol’Mehushkyah, o que devemos fazer? A resposta está em
II Ts 2:15-17 – Sendo assim,
irmãos, permaneçam firmes e bem apegados aos
ensinamentos que desde sempre vos temos dado, seja de
viva voz, seja por carta. Que o Maoro’eh Yaohu'shua
hol’Mehushkyah e o nosso YAOHU’ABI que nos amou e, sem
que o tenhamos merecido, nos consola, para sempre e nos
enche duma grande esperança, encoraje os vossos
corações; e, renove as vossas forças em tudo o que
fizerem, seja por palavras, seja por atos.
Amnao!
CYC
– Congregação Yaoshorul’ita o Caminho
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