Infelizmente,
para uma grande parte dos yaoshorul’itas atuais, as
passagens de Lv 23 onde estão as ordenanças das Festas,
são maçantes textos relacionados à cultura judaica
apenas, sem maior significado. Grande engano, há muito
mais por detrás dessas Festas do que muitos imaginam;
pois TODAS apontavam/apontam para Yaohu'shua!
Edição de oCaminho
Primeiramente, repare que em Levítico
23:1, o Criador define as festas para serem fixas e como
santas convocações, ou seja, são convocações para uma
assembléia consagrada, o seu povo; uma espécie de ensaio
geral e, se é algo sagrado e foi instituído pelo próprio
Criador, não podemos ignorar sua importância. Os
Yaoshorul’itas não tem nenhum dever ou compromisso de
observar ou celebrar essas festas, mas o entendimento do
seu significado traz um ganho tremendo para a Fé.
Yaohu’shua, como um judaico justo, celebrou as festas,
como pode-se observar nos registros dos evangelhos,
inclusive o Hanuká (conhecida também como Festa das
Luzes ou Festa da Dedicação, leia em Jo 10:22-23) que é
uma festa celebrada pelos judaicos em memória da
purificação do templo após a profanação de Antíoco
Epifanes [Dn 11], celebração esta que não está na
relação de Levíticos 23.
É interessante observar que em Levítico 23, a primeira
ordenança envolve o Sábado [Shabbos], o qual deveria ser
observado pelo povo de Yaoshor’ul como um descanso
solene. Neste artigo não vou abordar o Sábado da
Criação, uma vez que este é contemplado na Lei Moral (Ex
20), mas sim as outras festas que por serem sagradas,
TAMBÉM assumem um caráter sabático, devido aos seus
significados. Assim, o nosso objetivo é apresentar as
sete Festas instituídas, onde as quatro primeiras, que
ocorrem na primavera durante as épocas de plantio e
colheita da cevada, já foram cumpridas por Cristo na sua
Primeira Vinda, e que as três seguintes, que ocorrem no
outono durante o período da colheita do trigo, se
cumprirão profeticamente em sua Segunda Vinda. As quatro
primeiras Festas são também conhecidas como “as
primeiras chuvas” ou “chuvas temporãs” (primavera) e as
três Festas seguintes são conhecidas como “as últimas
chuvas” ou “chuva serôdia” (outono), dessa forma, esses
dois períodos de chuvas estão relacionados a Primeira e
a Segunda Vinda de Cristo (leia Os 6:3, Jl 2:23, Dt
11:10-17 e Tg 5:7-8). Veremos que essas Festas são
ensaios feitos por Yaoshor’ul, das várias partes do
plano do ETERNO para a humanidade.
Para compreender melhor as Festas e seus significados
proféticos, vamos precisar entender melhor o calendário
judaico, pois diferente de nós que temos um calendário
solar, o judaico é baseado no ciclo luni-solar; dessa
forma, cada mês começa com o surgimento da lua nova e
cada dia começa com o surgimento da Lua (muitas vezes
confundido com o pôr do Sol). O Criador em Gênesis 1,
instituiu esse sistema, declarando repetidamente que “…
foi a tarde e a manhã, o dia …”. Os meses judaicos
comparados ao nosso calendário, podem ser vistos da
seguinte forma:
Mês Judaico |
Mês
Equivalente Aproximado |
01 Nisan/Abib |
Março-Abril |
02 Zif/Iyar |
Abril-Maio |
03 Sivam |
Maio-Junho |
04 Tamuz |
Junho-Julho |
05 Ab/(Av) |
Julho-Agosto |
06 Elul |
Agosto-Setembro |
07 Tishrei |
Setembro-Outubro |
08 Bul/Heshvan |
Outubro-Novembro |
09 Chilseu/Kislev |
Novembro-Dezembro |
10 Tebeth |
Dezembro-Janeiro |
11 Sebat/Shebat |
Janeiro-Fevereiro |
12 Adar |
Fevereiro-Março |
13 Ve-Adar/II
Adar (Adar Sheni)* |
Fevereiro-Março |
* o mês Ve-Adar pode ser entendido
como um ano bissexto.
O primeiro dia do mês é chamado de Rosh/Chefe Hodesh/Lua
(Lua Nova), nesse dia o Shofar (chifre de
carneiro) era soprado e tochas eram acesas para que cada
pessoa soubesse que aquele era o primeiro dia do mês
(leia Sl 81:3-5). Alguns dias do calendário judaico são
particularmente interessantes e possuem significados
históricos relevantes, por exemplo:
-
Quatro eventos muito
importantes ocorreram no primeiro dia de Nisan: o
Tabernáculo construído por Mehu’shua foi dedicado
depois de saírem do Egito (Ex 40:17-35), O r
purificou o templo (II Cr 29:2-3), Oz’or iniciou sua
viagem de retorno para reconstruir o templo (Ed
7:9), Artaxerxes publicou o decreto de reconstrução
dos muros de Yah’shua-oléym (Ne 2:1-8).
-
No dia 10 de Nisan
ocorreu a santificação do cordeiro para a Páscoa
conforme Mehu’shua instruiu ao povo para prepararem
o cordeiro (Ex 12:3-6). Cristo, nosso Cordeiro
Pascal, é “separado” no dia 10 de Nisan (Jo 12:1-2).
-
O dia 9 de Ab (Av)
historicamente representa um dia de tragédias e
infortúnios na história de Yaoshor’ul; a seguir uma
relação de 8 fatos ocorridos nesse dia que os
judaicos tradicionalmente lembram a cada ano, mais 4
outros eventos relacionados ao mesmo dia:
-
Dez dos 12
espias retornam em 9 de Av com o péssimo
relatório sobre a terra prometida.
-
O Templo de
Shua’olmoh começou a ser destruído pelos
babilônios em 9 de Av, o início do fogo foi no
dia 9 e no dia 10 ficou completamente destruído.
-
O Segundo Templo
foi destruído pelos Romanos em 9 de Av no ano 70
d.Y. Segundo o historiador judaico Flavio ‘Josefo’,
o fogo nos muros e em parte da cidade começou em
8 de Av.
-
Em 71 d.Y. o
exército Romano lavrou todo o Monte do Templo em
9 de Av.
-
Bar Kochba foi
morto e seu exército destruído no dia 9 de Av em
135 d.Y.
-
Urbano II
convocou as Cruzadas no ano de 1095, no dia 9 de
Av.
-
Queima dos
Talmudes no ano de 1242 no dia 9 de Av.
-
Em 1290 d.Y., a
Inglaterra expulsou os judaicos do país no dia 9
de Av.
-
Em 1492, a
Espanha expulsou todos os judaicos do seu país
no dia 9 de Av.
-
Em 1914, no dia
9 de Av, a I Guerra Mundial foi declarada. No
leste da Rússia, o governo Russo começou uma
campanha de severa perseguição aos judaicos.
-
No ano de 1942,
em 9 de Av, teve início no Campo de extermínio
de Treblinka as primeiras mortes dos judaicos
sob a determinação de Adof Hitler.
-
Em 18 de Julho de
1994, dia 9 de Av, foram mortos 86 judaicos e
mais de 120 ficaram feridos em um atentado
terrorista contra a associação israelita na
Argentina por um grupo terrorista, provavelmente
o Hezbollah.
Agora, com base no que vimos até
aqui, podemos ver a tabela das sete Festas levíticas e
seus dias para comemoração, conforme descrito em Levíticos
23:
Festa |
Época da
Festa |
Páscoa |
Primeiro mês,
no 14º dia, um sábado festivo |
Pães Asmos |
Primeiro mês,
do 15º ao 21º dias - sábados |
Primeiros
Frutos (Primícias) |
Primeiro dia
após o 1º sábado dos Pães Asmos (16º dia) |
Pentecostes |
50 dias após
a Festa dos Primeiros Frutos |
Trombetas |
Sétimo mês,
no 1º dia |
Expiação |
Sétimo mês,
no 10º dia |
Tabernáculos |
Sétimo mês,
15º ao 21º dias - sábados |
Vamos agora analisar cada uma das
Festas desta tabela em detalhes e seu significado
profético.
Páscoa [Posqa’yao]
A Páscoa é uma Festa que lembra a libertação do povo
judaico da escravidão do Egito; para nós yaoshorul’itas,
nos lembra de nossa libertação da escravidão do pecado
através de Cristo. Yaohu’shua é o Cordeiro Pascal
definitivo e provido pelo ETERNO para a salvação dos
homens, conforme profetizado durante todo o Antigo
Testamento, desde a queda do homem.
O cordeiro tinha de ser sacrificado no crepúsculo ou no
início do entardecer; Yaohu’shua foi crucificado às 9 da
manhã do dia 14 de Nisan [uma quarta-feira] e morreu
(expirou) às 3 da tarde (Mc 15:25) – que eram os
horários da oblação (oferta) menor e a oblação (oferta)
maior - sendo sepultado às 6 da tarde (pôr do sol)
daquele mesmo dia.
Na pessoa de Cristo, essa Festa teve seu cumprimento
máximo; na Cruz, onde foi cravada a cédula de nossa
dívida para com o ETERNO (Cl 2:14); mas não confunda a
nosso dívida com as nossas obrigações para com Ele – Mt
5:19 x Ex 20.
Pães Asmos [Matzot]
A Páscoa é seguida de uma semana de Festa dos Pães Asmos
(não levedados). No Antigo Testamento, fermento poderia
ser leite; ovo ou qualquer outro ingrediente que, ao ser
adicionado na massa, poderia causar a fermentação.
Normalmente o fermento é a “levedura”, e a massa se
leveda quando é adicionada outra massa contaminada,
nessa massa fresca e pura (Gl 5:9). O termo fermento ou
levedo, no seu sentido mais amplo, é qualquer coisa que
pode causar uma mudança numa massa maior. Referente às
Escrituras, é qualquer coisa que corrompe um ingrediente
quando é adicionado.
E no caso de Cristo, o que isso representa? Vejamos:
-
Ele é o pão
da vida.
-
Ele não teve
fermento (Hb 4:15).
-
Ele foi
açoitado, dilacerado, traspassado e moído
por nós. Curiosamente o Matzo (pão sem
fermento) é cheio de sulcos na aparência, o
Matzo é perfurado para que o calor do forno
possa passar por todo seu interior e o Matzo
é feito de semente esmagada.
Em Cristo a Festa dos Pães Asmos
foi cumprida, pois ele é o Pão da Vida sem fermento, do
qual devemos nos alimentar continuamente para termos
vida e vida em abundância.
Primeiros Frutos:
Primícias [Bikkurim]
Durante o ano existiam alguns
sábados (“Shabbós“) extras conhecidos como “Shabbaton”
ou como “Grande Shabbós“. Esses sete “Shabbaton”
extras caíam em dias especiais do calendário e,
portanto, não exatamente nas noites de sextas-feiras
como hoje se ensinam, seguindo a ICAR. O primeiro Shabbaton do
ano é no dia 15 de Nisan. No ano em que Yaohu’shua
morreu, o dia 15 de Nisan caiu numa quarta à noite e no
dia seguinte, outro shabbós, ou seja, a festa dos ázimos.
Portanto, houve dois Shabbós, um logo após o
outro, ou seja, um Grande Shabbós para a Páscoa,
no dia 15 de Nisan, e o outro no dia 16 de Nisan, além
do Shabbós normal celebrado a partir do por do
sol da sexta – quando ocorreu a ressurreição, as
primícias. Isso só pode ser encontrado no Novo
Testamento somente se for lido no grego em Mt 28:1 onde
a palavra traduzida para Shabbós é, na verdade, Shabbaton e
indo até Mc 15:42 encontramos o texto dizendo claramente
que “e portanto era o Dia da Preparação, isto é a
véspera do sábado (Shabbos)”. Que sábado? Veja
também Mt 26:62 e Jo 19:31. O “Dia da Preparação”
refere-se a qualquer dia da semana, em qualquer data,
antes de um Shabbós.
A Festa dos Primeiros Frutos ou das Primícias teve seu
cumprimento em Cristo através de sua ressurreição
ao por do sol do shabbós semanal, sendo assim Ele é o
primogênito entre os mortos (Cl 1:18) para a vida
eterna, Ele foi feito a primícia dos que dormem (I Co
15:20). As manifestações descritas em Mt 27:52-53 foram
as Primícias de Cristo oferecidas a o ETERNO, Seu Pai
[YAOHUH ABI], aqueles santos que ressuscitaram foram os
primeiros de uma imensa colheita que está para
acontecer. A Festa das Primícias é a terceira e última
Festa que Yaohu’shua cumpriu pessoalmente na Terra.
Yaohu’shua estava presente fisicamente na Páscoa, nos
Pães Asmos e nas Primícias. Ele subiu (ascendeu) ao céu
depois de 40 dias e 10 dias depois, no Pentecostes,
cumpriu Sua promessa, espiritualmente (em Ruach – Mt
18:20, 28:20 cf. Jo 14:18). Ele ainda virá fisicamente
cumprir mais três Festas.
Pentecostes: Festa das Semanas [Shavuot]
Depois das Primícias conta-se o Omer (feixe), a
contagem dos 50 dias é chamada de “contando o Omer“,
contando os feixes. A nação de Yaoshor’ul ressuscitou
quando saiu das águas do Mar Vermelho e 50 dias depois o
Criador deu a eles a Lei, a Torah. Yaohu’shua
ressuscitou e 50 dias depois, Ele, em Ruach Ha’Kodesh (o
Yaohu'shua, agora onipresente) cumpre a Sua promessa:
“eis que estarei convoco por todo o sempre” (Mt 28:20).
Ambos os casos citados tem o mesmo propósito (Jo
16:13 e Gl 5:22-23 cf. Gl 3:24) – nos guiar para Vida!
A Festa hebraica é chamada Festa do Shavuot. Shavuot significa
“semanas” e se refere as semanas que estão entre as
Festas das Primícias e do Pentecostes. Nas Primícias, um
feixe de “grãos ázimos” era movido perante o ETERNO,
exatamente como Yaohu’shua, sem pecados, foi movido
(levantado) diante do Pai. No Shavuot, dois pães
levedados (porosos) eram levantados diante de o Criador.
Já que os dois pães contem levedura (fermento), o que
eles representam? Os dois pães são as duas Casas (Yaohu’dah
e Yaoshor’ul) divididas; ambas em pecado. O término
dessa quarta Festa traz o encerramento das Festas das
primeiras chuvas, as chuvas temporãs. Yaohu’shua falou
sobre o Pentecostes em vários momentos, inclusive no dia
de sua ascenção (Atos 1:4-9).
Podemos resumir as 4 primeiras Festas da seguinte
forma:
Páscoa: Convocação pela morte do Messias.
Pães Asmos: Convocação pelo sepultamento do
Messias.
Primeiros Frutos (Primícias): Convocação pela
ressurreição do Messias.
OBS: Entre estas 3 festas, temos três dias
literais (completos) e assim, se cumpre o sinal de
Jonas/Yao’nah profetizado pelo Messias, ainda e vida
– Mt 12:39-40.
Pentecostes: Convocação pela nomeação e delegação
de poder [os frutos ou dons do Espírito] ao povo dado
pelo Messias.
Vamos observar agora as 3 Festas seguintes, relacionadas
às últimas chuvas, a chuva serôdia, [Jl 2:23] que estão
para se cumprir. Como vimos nas 4 primeiras, o Criador
zela pelo cumprimento das Festas de acordo com seus
significados e podemos esperar fatos relevantes também
para as Festas de outono.
Trombetas [Teruah]
O dia 1 de Tishrei inicia a Festa das Trombetas ou Yom
Teruah (O Dia do Estrondoso Despertar) ou ainda o Rosh
Ha’Shanah (Cabeça do Ano, o dia do Som do Shofar).
Essa é a única Festa que começa com a Lua Nova. O Shofar tinha
suma importância na celebração do Ano do Jubileu. Como
todos os meses do calendário, o primeiro dia de Tishrei
começa com o brilho de uma lua nova. Os vigias no
oriente de Yaoshor’ul ficavam observando até que
surgisse o primeiro raio ou sinal da lua nova e esse
sinal era transmitido rapidamente de vigia em vigia até
chegar no Templo. O sacerdote ficava em pé no parapeito
a sudeste do Templo e soava o Shofar para que
fosse ouvido em todo vale ao redor. Assim que o
sacerdote soava o Shofar, os tementes ao ETERNO,
verdadeiros servos, interrompiam imediatamente a
colheita, mesmo que ficasse ainda mais para ser colhido,
deixavam tudo lá mesmo, no campo. Era época de trigo e
eles paravam tudo e se dirigiam para o Templo, para
adoração do dia de ano novo, a Festa das Trombetas.
Yaohu’shua usou essa ilustração para descrever a sua
Segunda Vinda. Paulo/Sha’ul associa claramente o “soar
das trombetas” com a Segunda Vinda de Cristo sobre as
nuvens (1 Ts 4:16-17 e I Co 15:51-52). Isaías/Yashua’yah
associou o uso do Shofar com a vinda do Messias
(Is 51:9 e 60:1).
Sha’ul associou o despertamento estrondoso com o Shofar e
com o arrependimento dos pecados e citou Is 60:1 em Ef
5:14-17.
O Rosh Ha’Shanah é também chamado de Yom
Ha’Din, o Dia do Juízo, uma época em que as cortes
celestiais se reúnem e fazem uma análise completa da
vida de cada pessoa Dn 7:9-10 cf. Ap 20:11-15. Os 30
dias de Elul, antes do primeiro dia de Tishrei é, então,
tempo de se voltar para o Criador e os 10 dias que
precedem ao Yom Kippur (Dia do Temor, Expiação),
são chamados de Dias de Temor ou “Os Dias Terríveis”.
Exatamente como os hebraicos faziam anualmente, vemos
que precede o encerramento do Rosh Ha’Shanah e
que inaugura o “Dia do Criador” (Sf 2:1-3). Uma
curiosidade relevante, os judaicos, hoje, ensinam o
seguinte:
-
No Rosh
Ha’Shanah cada pessoa é julgada.
-
o
Criador abre três livros e todos aqueles que
tinham se voltado para Ele, seus nomes
estavam escritos no Livro dos Justos.
-
Depois disso
o Criador divide o restante em dois grupos:
a) O primeiro grupo é o Rashim (completamente
iníquo) e seus nomes são escritos no Livro dos Rashim,
um livro que contem os nomes daqueles que são totalmente
ímpios. O destino dos Rashim é selado no Rosh
Ha’Shanah porque eles rejeitaram, por suas próprias
escolhas, a salvação provida pelo ETERNO pelo Seu
Messias.
b) O segundo grupo é chamado de Intermediários. Esse é o
maior grupo e que nem é considerado justo ou
completamente iníquo. A esse grupo é dado 10 dias
[símbolo do milênio terreal] a mais para se arrepender,
antes do início do Yom Kippur. Se eles se
arrependerem até o Yom Kippur (Ap 20:11-15),
então seus nomes são escritos no Livro dos Justos, mas
se não, vão para o Livro dos Completamente Iníquos. O
destino de cada um é determinado no Yom Kippur.
Expiação [Yom Kippur]
A palavra expiação, kipper, literalmente
significa “cobertura do pecado”. A oferta pelos pecados
oferece o perdão do Criador ao ofensor, uma expiação
pelo pecado. O Yom Kippur ocorre no dia 10 de
Tishrei e é o dia de adoração mais solene e mais sagrado
no judaísmo. Ele é chamado de “O Sabbath dos Sabbaths”.
Esse é o dia em que todo Yaoshor’ul chora por seus
pecados. Esse é o único dia do ano em que o
sumo-sacerdote entrava no santíssimo lugar ou “santo dos
santos”, o lugar mais sagrado.
O Criador revelou Sua intenção de que o Yom Kippur
deveria ensinar o perdão de todas as dívidas; a
libertação daqueles que estavam em algum tipo de
servidão e o retorno das possessões. Quando Ele
instituiu o Ano do Jubileu, a cada 50 Yom Kippur, teria
que ser um jubileu mesmo, ou seja, um júbilo. Era uma
prática que deveria começar 50 anos depois de sua
instituição, no entanto essa celebração ainda não foi
realmente celebrada de verdade; o que ocorrerá após o
milênio – Ap 20:7-15. Yaoshor’ul ainda aguarda a
celebração completa do seu primeiro Jubileu quando os
não totalmente ímpios, adentram ao milênio [para só
serem julgados após o mesmo], que vai acontecer quando o
Messias retornar.
O Yom Kippur, ou Dia da Expiação, vem da palavra Kaphar que
quer dizer “cobrir”. Yaohu’shua é a nossa propiciação ou
cobertura, Ele é a nossa expiação que apaga
completamente os nossos pecados.
Tabernáculos [Sukkot]
A Festa dos Tabernáculos ou Sukkot é também
chamada de “Festa das Tendas” ou “Festa das Cabanas” (Sukkahs).
A Festa do Criador e a Festa do Recolhimento da
Colheita. Essa é a terceira das Festas da colheita, uma
grande temporada de júbilo e alegria. Começa 5 dias após
o Yom Kippur, no dia 15 de Tishrei, na lua cheia
e dura 7 dias. A Festa comemora a provisão e o abrigo do
Criador durante o êxodo e ilustra Sua habitação no mundo
porvir, a Nova Yah’shua-oléym. A Festa dos Tabernáculos
continuará a ser celebrada durante o reino milenial de
Cristo (Zc 14:16-19).
O sétimo dia da Festa dos Tabernáculos foi chamado de Hosha’Na
Rabba, que significa o Dia da Grande Hosana
[salvação]. Assim como todos os dias os sacerdotes
derramavam água no Templo durante a Festa dos
Tabernáculos, Yaohu’shua também se colocou no monte do
Templo e declarou ser a verdadeira Água da Vida, a Vida
em Espírito que estava sendo derramada de dentro dEle –
Jo 20:22. Durante a Festa dos Tabernáculos, o Monte do
Templo ficava impressionantemente iluminado com muitas
tochas e lanternas. No Templo completamente iluminado
Yaohu’shua declarou ser Ele mesmo a verdadeira Luz.
Essas tradicionais alusões à água e à luz, como aqui
mencionados, lembram parte do descritivo da B’hit
Yah’shua-oléym que desce do céu, conforme está escrito
no livro de Ap 21:9-27.
Yaohu’shua em pessoa é o nosso Sukkot, nosso
verdadeiro tabernáculo que habitará perpetuamente entre
os homens. O cumprimento das últimas três Festas está
próximo, os sinais estão cada vez mais visíveis.
AS SETE FESTAS DE ISRAEL NO NOVO TESTAMENTO
O livro bíblico de Levítico (Capítulo 23) esboça de
maneira sucinta e cronológica as sete festas solenes
instituídas pelo Criador. Cada festa com seu significado
soma à outra para contar de forma universal e profética
o plano do Criador para salvar o ser humano.
Dessa forma, além de um significado contextual para o
povo que a celebrava no Antigo Testamento, elas passam a
assumir um significado mais abrangente na história
tipificando alguns aspectos da obra salvífica de
Yaohu’shua.
Sem detalhar as festas no seu plano histórico, vamos
planificar seus cumprimentos proféticos no amplo
contexto da história da salvação.
FESTAS QUE SE CUMPRIRAM
(Primavera) |
FESTAS A SE CUMPRIR NO TEMPO
DO FIM (Outono) |
1. Páscoa (Redenção – Jo
1:29; Hb 9:22) |
5. Trombetas (Preparação – I
Co 9:27) |
2. Pães Ásmos (Santificação –
Rm 12:1) |
6. Yon Kipur (Juízo – Jo
3:16-8; 5:22-24) |
3. Primícias (Ressurreição
após 3 dias completos – Mt 12:39-40) |
7. Tabernáculos (Sua Volta;
Início do Milênio – At 16:15) |
4. Pentecostes (Yaohu’shua em
nós - Jo 14:18, Mt 18:20) |
|
As primeiras quatro festas estão
relacionadas com a primeira vinda de Cristo, e as três
últimas com a segunda vinda do nosso Criador:
1 - Páscoa (Lv 23:4 e 5) – Festa instituída quando o
povo de Yaoshor’ul foi libertado da escravidão do Egito
(Ex 12). Um cordeiro era morto no dia quatorze do
primeiro mês (14 de Abib) do calendário hebraico.
Cumpriu-se de forma precisa numa quarta-feira na hora do
sacrifício da tarde, quando Cristo foi morto como um
cordeiro (I Co 5:7; I Pe 1:18 e 19).
2 - Pães Asmos (Lv 23:6 a 8) – No dia seguinte à Páscoa
(15 de Abib) começava um período de sete dias onde o
povo deveria comer pão sem fermento e oferecer oferta
queimada ao ETERNO. No verso sete o texto diz que no
primeiro dia, ou seja, o dia seguinte à Páscoa, o povo
não poderia trabalhar, pois era um Shabbós!
Essa festa se cumpriu a partir do dia seguinte à morte
de Cristo, quando em Lc 23:54 a 56 diz que as mulheres
naquele dia prepararam os unguentos para embalsamarem o
corpo de Yaohu’shua e então no sábado (dia seguinte –
uma quinta-feira) descansaram. Começa então o período de
consagração do povo do Criador; na esperança da
ressurreição dEle, que morreu sem pecado, tipificado
pelo pão sem fermento (fermento representa o pecado,
leia Mt 16:6).
3- Primícias (Lv 23:9 a 14): Acontecia no dia imediato à
festa dos pães asmos (16 de Abib) e festejava o início
da colheita. Sem entrarmos em detalhes sobre sua
contagem, vamos esboçar seu significado profético no
plano de redenção. Yaohu’shua morreu literalmente no dia
14 do primeiro mês (Páscoa) e ressuscitou após o dia 16
[no shabbós das semanas], "como primícias dos que
dormem" (I Co 15:20). Assim como o povo dedicava ao
Criador os primeiros frutos da colheita, Yaohu’shua
dedica ao Pai os primeiros frutos da salvação, quando na
Sua morte muitos ressuscitaram (Mt 27:51 a 53) – para
então morrem ao seu tempo.
4- Pentecostes ou Festa das Semanas (Lv 23:15 a 22):
Parece haver uma ligação desta festa com as anteriores,
como sendo uma continuação (v. 15 e 16). Essa festa
comemorava o fim da colheita, uma espécie de segunda
festa das primícias.
O Pentecostes cumpriu-se cronologicamente em tempo exato
(Atos 2:1) e com a Volta espiritual de Yaohu’shua, os
seus seguidores entregaram "quase três mil pessoas"
(Atos 2:38, 41) como frutos da grande colheita desde a
Sua morte e ressurreição.
Depois da Festa do Pentecostes havia um intervalo até a
próxima festa. Assim acontece na história, temos um
grande intervalo desde o Pentecostes até a retomado dos
cumprimentos proféticos [At 15:16] prefigurados pela
festa.
5 - Trombetas (Lv 23:24 e 25): No primeiro dia do sétimo
mês era tocada a trombeta para anunciar o primeiro dia
do ano civil, ou ano novo. A trombeta também alertava ao
povo da proximidade do Dia da Expiação, que era dia de
juízo onde se exigia preparação e solenidade. A Festa
das Trombetas era um dia de descanso e consagração,
representado pelas ofertas queimadas oferecidas ao
ETERNO, neste dia.
Seu cumprimento profético se deu, no anúncio da
proximidade do grande Dia da Expiação, claramente
estampado na Primeira Mensagem Apocalíptica: "Temei ao
Criador e dai-Lhe glória, pois é chegada a hora do Seu
juízo" (Ap 14:7).
6- Dia da Expiação (Lv 23:26 a 32): Acontecia no décimo
dia do sétimo mês. O Santuário era purificado das
transgressões daqueles que um dia sacrificaram um
cordeiro e tiveram seus pecados transferidos
simbolicamente através do sangue do animal que era
aspergido no tabernáculo.
Segundo a profecia de Dn 8:14, no fim das Setenta
Semanas (Dn 9:24-27 – cumpriu-se no ministério terrestre
do nosso Criador e Redentor) acabou o tempo dado aos
judaicos com a morte de Esteban, dando início ao
julgamento daqueles que NÃO aceitaram um dia o
sacrifício de Cristo na cruz como o Cordeiro do ETERNO (Hb
9:23 a 28 cf Ap 12:11).
7- Tabernáculos (Lv 23:33 a 44): No décimo quinto dia
acontecia a última festa do ano religioso, a Festa dos
Tabernáculos. Os israelitas, em memória ao tempo em que
eram errantes no deserto e viviam em tendas, deviam
voltar a morar em barracas durante sete dias. Ao
contrário da contrição da festa anterior, havia muito
júbilo e alegria nesta ocasião. O juízo havia passado e
o perdão dos pecados estava garantido.
Era uma festa de colheita também (uvas e azeitonas, ver
William L. Coleman, Manual dos Tempos e Costumes
Bíblicos, 268 e 269), e havia um espírito de gratidão
por tudo que o Criador havia feito durante o ano.
Seu cumprimento está no futuro, depois do término do Dia
da Expiação, na ocasião da volta de Cristo.
Ele virá para fazer a colheita final (Ap 14:14 a 16) e
assim, adentraremos ao Milênio; sendo levados pelas
nuvens angelicais (Mt 24:29-31), em suas asas, até a Sua
posse terreal, em Jerusalém/Yah’shua-oléym (At 15:16).
Será um dia de muito louvor e gratidão pelo perdão dos
pecados (concluído na festa anterior - O Grande Dia da
Expiação) e seguirá por sete dias até recebermos de
Yaohu’shua as coroas da vitória... Ap 20:4.
A Bíblia também relaciona essa festa com a restauração
final do povo do Criador: "Todos os que restarem de
todas as nações que vieram contra Yah’shua-oléym [Armagedom,
a sexta praga] subirão de ano em ano para adorar ao Rei,
o Criador dos Exércitos, e para celebrar a Festa dos
Tabernáculos" (Zc 14:16).
Conclusão: As sete festas de Yaoshor’ul contam de
forma universal e cronológica, a história da salvação
desde a morte de Cristo na cruz, como cordeiro pascoal,
até Sua segunda vinda de forma gloriosa para redimir,
sobre a Terra, os seus súditos!
Apesar de não celebrarmos hoje essas comemorações como
Yaoshor’ul no Antigo Testamento fazia, podemos
estudá-las e aprender muitas lições de vida cristã.
Sobretudo, não devemos nos esquecer que estamos vivendo
no contexto do Dia da Expiação e Cristo está hoje ao
lado do Pai,, aguardando apenas que se complete a
plenitude dos gentios – os descendentes da Casa de
Yaoshor’ul – Is 9:1) – Rm 11:25.
O SANTUÁRIO NO MINISTÉRIO DE YAOHUSHUA!
O PROPÓSITO DO TABERNÁCULO: "E farão um santuário para
mim, e eu
habitarei no meio deles. Ex 25:8
O MODELO: “Tenha o cuidado de fazê-lo segundo o modelo
que lhe foi mostrado no monte". Ex 25:40; "Faça o
tabernáculo de acordo com o modelo que lhe foi mostrado
no monte. Ex 26:30; "No deserto os nossos antepassados
tinham o tabernáculo da aliança, que fora feito segundo
a ordem do Criador a Mehu’shua, de acordo com o modelo
que ele tinha visto. Atos 7:44
COMO O CRENTE VIVENDO SOBRE O ANTIGO TESTAMENTO DEVERIA
FAZER PARA SE ACHEGAR AO ETERNO? Exercendo várias
obrigações religiosas preestabelecidas na Lei levítica
dada a Mehu’shua! Essas obrigações recebem o nome de
Obras da Lei (Rm 3:28 – também conhecida como Leis
Cerimoniais) que não são mais válidas para a Renovada
Aliança (Novo Testamento).
Todas essas coisas eram ALEGORIAS, isto é,
REPRESENTAÇÃO, FIGURA, SOMBRA de um acontecimento futuro
– a cruz. Sendo assim, todas essas Obras da Lei, são uma
ILUSTRAÇÃO da Obra Redentora de Yaohu’shua
hol’Mehushkyah! (Hb 9:8-14)
COMO O CRENTE HOJE, VIVENDO SOBRE O NOVO TESTAMENTO
DEVERIA FAZER PARA SE ACHEGAR AO ETERNO? Somente através
de Yaohu’shua hol’Mehushkyah! Porque existe um só UL’HIM.
E entre Ele e os homens há um só sacerdote [mediador],
que é Yaohu’shua hol’Mehushkyah, seu ha’Bor; que é ele
próprio, homem também; o qual se deu a si mesmo como
preço da salvação de toda a humanidade. I Tm 2:5-6.
MUITAS PRÁTICAS DO VELHO TESTAMENTO SÃO DIFERENTES NO
NOVO TESTAMENTO
VELHO
TESTAMENTO
(Tabernáculo)
SOMBRA |
NOVO
TESTAMENTO
(Yaohu’shua)
REALIDADE |
Sacrifício de
animais |
Sacrifício de
Yaohu’shua (Hb 10:9-18) |
Sumo sacerdote
humano |
Sacerdócio de
Yaohu’shua (Hb 9:11-14) |
Templo físico |
Templo
espiritual (I Co 3:16) |
Circuncisão
carnal |
Corações
circuncidados (Rm 2:28-29) |
Os 5 tipos de
ofertas e os 3 tipos de dízimos |
Doações livres
(II Co 9:7; I Co 16:1-2) |
Sábados*
e dias santos – Festas Levíticas |
Apontam para
Yaohu’shua (I Ts 4:16) |
* Não confunda tais
“shabbós” com o sétimo da Criação, o Dia do Criador;
que não faz parte da Lei Cerimonial, mas sim da Lei
Moral – Ex 20:1-17 cf. Mt 5:17-19.
· Nenhuma das exigências da Lei Levítica
(cerimoniais) tem qualquer poder, hoje...
· Pois a Lei foi dada por intermédio de Mehu’shua; a
graça e a verdade vieram por intermédio de
Yaohu’shua hol’Mehushkyah. Jo 1:17 - (Muitos
pentecostais, tão somente para não guardarem o
sábado das semanas, misturam as leis – cerimoniais
com a moral – e assim, para eles, palavra
verdade aqui representa: realidade.)
· Portanto, não permitam que ninguém os julgue pelo
que vocês comem ou bebem, ou com relação a alguma
festividade religiosa ou à celebração das luas novas
ou dos dias de sábado. Estas coisas são sombras do
que haveria de vir; a realidade, porém, encontra-se
em Cristo. Cl 2:16-17
. ‘Misturando” – não discernindo – as Leis
(Cerimoniais e Moral), os pentecostais renegam o
shabbós, o sétimo da Criação...
· Vocês não sabem que são santuário do ETERNO e que
o Espírito do Criador habita em vocês? I Co 3:16 (E
quem é este “espírito” que em ti habita? Não se
apresse a responder, antes leia Mt 18:20, 28:20 e
compare com Jo 14:21, 23).
· Eles serviam num santuário que é cópia e sombra
daquele que está nos céus, já que Mehu’shua foi
avisado quando estava para construir o tabernáculo:
"Tenha o cuidado de fazer tudo segundo o modelo que
lhe foi mostrado no monte". Hb 8:5
O ORIGINAL
· Depois disso olhei, e vi que se abriu no céu o
santuário, o tabernáculo da
aliança.
Ap 15:5
· Ouvi uma forte voz que vinha do trono e dizia:
"Agora o tabernáculo do ETERNO está com os homens,
com os quais Ele viverá. Eles serão os seus povos; o
próprio YAOHUH estará com eles e será o seu UL’HIM.
Ap 21:3 - (Futuro – após o Milênio; leia os vs.
anteriores) – Este são os “lugares” que o Messias
nos preparou e que após o Milênio, o próprio ETERNO
nos trará: a Nova Jerusalém!!!
Portanto... a Lei [cerimonial; constituído de
ordenanças – Cl 2:14 – para cada tipo de pecado, um
sacrifício] traz apenas uma sombra dos benefícios
que hão de vir, e não a realidade dos mesmos. Por
isso ela nunca consegue, mediante os mesmos
sacrifícios repetidos ano após ano, aperfeiçoar os
que se aproximam para adorar. Hb 10:1
· Primeiro ele disse: "Sacrifícios, ofertas,
holocaustos e ofertas pelo pecado não quiseste, nem
deles te agradaste” (os quais eram feitos conforme a
Lei Cerimonial, não segundo a Lei Moral). Então
acrescentou: "Aqui estou; vim para fazer a tua
vontade". Ele cancela o primeiro para estabelecer o
segundo. Pelo cumprimento dessa vontade fomos
santificados, por meio do sacrifício do corpo de
Yaohu’shua hol’Mehushkyah, oferecido uma vez por
todas. Hb 10:8-10.
· O mais importante do que estamos tratando é que
temos um sumo sacerdote como esse, o qual se
assentou à direita do trono da Majestade nos céus e
serve no santuário, no verdadeiro tabernáculo que o
Criador erigiu, e não o homem. Hb 8:1-2
· Renovando esta aliança, ele tornou antiquada a
primeira; e o que se torna antiquado e envelhecido,
está a ponto de desaparecer. Hb 8:13
· Ora, a primeira aliança tinha regras para a
adoração e também um tabernáculo terreno. Hb 9:1
· Dessa forma, o Santo Espírito [Yaohu’shua, o nosso
Criador e Redentor] estava mostrando que ainda não
havia sido manifestado o caminho para o Santo dos
Santos enquanto ainda permanecia o primeiro
tabernáculo. Hb 9:8
· Isso é uma ilustração para os nossos dias,
indicando que as ofertas e os sacrifícios oferecidos
não podiam dar ao adorador uma consciência
perfeitamente limpa. Eram apenas prescrições que
tratavam de comida e bebida e de várias cerimônias
de purificação com água; essas ordenanças exteriores
foram impostas até o tempo oportuno de reforma.
Quando Cristo veio como sumo sacerdote dos
benefícios agora presentes, ele adentrou o maior e
mais perfeito tabernáculo, não feito pelo homem,
isto é, não pertencente a esta criação. Hb 9:9-11
· Por essa razão, Cristo é o mediador de uma
renovada aliança [cumprida e renovada na cruz] para
que os que são chamados recebam a promessa da
herança eterna, visto que ele morreu como resgate
pelas transgressões cometidas sob a primeira
aliança. No caso de um testamento, é necessário que
comprove a morte daquele que o fez; pois um
testamento só é validado no caso de morte, uma vez
que nunca vigora enquanto está vivo aquele que o
fez. Hb 9:15-17
· Pois Cristo não entrou em santuário feito por
homens, uma simples representação do verdadeiro; ele
entrou no próprio céu, para agora se apresentar
diante do ETERNO em nosso favor; não, porém, para se
oferecer repetidas vezes à semelhança do sumo
sacerdote que entra no Santo dos Santos todos os
anos, com sangue alheio. Se assim fosse, Cristo
precisaria sofrer muitas vezes, desde o começo do
mundo. Mas agora ele apareceu uma vez por todas no
fim dos tempos [da profecia – Dn 9:24-27], para
aniquilar o pecado mediante o sacrifício de si
mesmo. Da mesma forma, como o homem está destinado a
morrer uma só vez e depois disso enfrentar o juízo*,
assim também Cristo foi oferecido em sacrifício uma
única vez, para tirar os pecados de muitos; e
aparecerá segunda vez, não para tirar o pecado, mas
para trazer salvação aos que o aguardam. Hb 9:24-28
* Juízo: destinado a ímpios, uma vez que os
Seus seguidores jamais serão julgados – Jo 3:18;
5:24, 27-29.
O TABERNÁCULO (ou Santuário) – a Casa do Criador!
O CRIADOR MANDA CONSTRUIR O TABERNÁCULO - Ex 25:8-9;
9:40; 26:30; 27:8 – E farão um santuário para mim, e
eu
habitarei no meio deles. Ex 25:8
O POVO CONSTRUIU O TABERNÁCULO - Ex 39:33-43
“O CRIADOR aprova o TABERNÁCULO, ele é erguido,
houve a inauguração” Ex 40:1-38
HOJE O CRIADOR HABITA EM NÓS! - Acaso não sabem que
o corpo de vocês é santuário do Santo Espírito que
habita em vocês, que lhes foi dado pelo ETERNO, e
que vocês não são de si mesmos? I Co 6:19 [repito:
leia Jo 14:21, 23].
O TABERNÁCULO
TABERNÁCULO [MIKDASH Hb.]- MORADIA, SANTUÁRIO,
TENDA, CABANA. TAMBÉM DENOMINAVA-SE [MOW'ED HB.] –
TENDA DA REUNIÃO
Revendo: as 3 festas anuais do Santuário eram:
1 - A Páscoa, (Pães Ázimos)
2 - Festa das Semanas, (Primícias)
3 - Festa dos Tabernáculos (Colheita) - [Ex
23:14-17].
“Isso são sombras e realidades! Se festas eram
sombras, existe a realidade destas sombras. As
sombras apenas refletiam uma forma, mas não o
conteúdo. A Realidade das festas é Cristo!”
"Três vezes no ano me celebrareis festa. A festa dos
pães ázimos guardarás; sete dias comerás pães
ázimos, como te tenho ordenado, ao tempo apontado no
mês de Abibe; porque nele saíste do Egito; e ninguém
apareça vazio perante mim; E a festa da sega dos
primeiros frutos do teu trabalho, que houveres
semeado no campo, e a festa da colheita, à saída do
ano, quando tiveres colhido do campo o teu trabalho.
Três vezes no ano todos os teus homens aparecerão
diante do ETERNO, seu UL’HIM." Ex 23:14-17
3 DIVISÕES DO TABERNÁCULO
Estava dividido em uma parte externa chamada “Átrio”
ou “Pátio” (Ex 27:9,12); e uma interna denominada
“Tenda da Congregação” (cf. 35:21), com dois
compartimentos, o “Lugar Santo”, e o “Lugar
Santíssimo” ou “Santos dos Santos” (Ex 26:1-37); ,
sendo separado por uma cortina que recebeu o nome de
“Véu”.
Para ajudar Mehu’shua, o Criador escolheu dois
homens: Bezal’ul para trabalhar com madeira, couro,
prata, bronze, e na lapidação de pedras preciosas e,
Aoliabe, para trabalhar com as cortinas, bordados,
com linho e na confecção das roupas do Sumo
Sacerdote e nas coberturas exteriores do
Tabernáculo. (Ex 36:1)
PEÇAS DO TABERNÁCULO:
ÁREA EXTERNA - o Átrio (Pátio), o Altar dos
Holocaustos, o Lavatório de Bronze (Pia ou Bacia), a
Tenda (Cabana)
ÁREA INTERNA – a Mesa dos Pães fermentados, o
Candelabro, o Altar dos Incensos
REALIDADE – [a Porta ou Véu! - Eu sou a porta; quem
entra por mim será salvo. Jo 10:9]
O ÁTRIO (ou pátio) - Ex 27.9, 12 – Essa PORTA
[Yaohu’shua] abria o Caminho para se chegar ao
ETERNO. Tais véus eram conhecidos pelos hebraicos,
como:
PORTA DO
ÁTRIO |
CAMINHO |
PORTA DO
SANTO LUGAR |
VERDADE |
PORTA DO
SANTO DOS SANTOS |
VIDA |
REALIDADE – [Yaohushua é o
Caminho - Eu sou o Caminho, e a Verdade e a Vida;
ninguém vem ao Pai, senão por mim. Jo 14:6]
Porque existe um só UL’HIM. E entre Ele e os homens
há um só sacerdote, que é Yaohu’shua hol’Mehushkyah
seu ha’Bor, que é ele próprio, homem também; o qual
se deu a si mesmo como preço da salvação de toda a
humanidade. I Tm 2:5-6
Não há salvação em nenhum outro, pois, debaixo do
céu não há nenhum outro Nome dado aos homens pelo
qual devamos ser salvos Atos 4:12 [Leia Pv 30:4].
Na cruz, o último véu, foi rasgado miraculosamente –
Mt 27:51 – expondo o Santíssimo; assim, cravando na
cruz, a Lei Cerimonial!
A TENDA DO ENCONTRO - Ex 26.30
AS CORES DO TABERNÁCULO:
PÚRPURA – representa a REALEZA de Cristo; Matt'yaohuh
à
O evangelho do Rei.
CARMESIM – representa o SACRIFÍCIO de Cristo; MARCUS
à
O evangelho do
Servo.
BRANCO – representa a HUMANIDADE de Cristo; LUKA
à
O evangelho do Filho do Homem.
AZUL – representa a DIVINDADE de Cristo;
YAOHU’KHANAN
à
O evangelho do Filho do Criador.
AS COBERTAS DO TABERNÁCULO:
· A Primeira Coberta do Tabernáculo - LINHO FINO – a
glorificação de Cristo: “Pelo que o Criador o
exaltou” Fp 2:9.
A primeira coberta do Tabernáculo era feita por
cortinas tecidas com desenho artístico de querubim
com fios azul, púrpura, e escarlate e tecido de
linho finíssimo. Ricamente ilustrada pelos fios
azuis, púrpura, e escarlate em um tecido de linho
finíssimo, revelava que o Messias viria e assim
salvaria todo aqueles que crêem nEle, de seus
pecados e condenação.
· A Segunda Coberta do Tabernáculo – PÊLOS DE CABRA
– A humilhação de Cristo: “A si mesmo se humilhou”
Fp 2:8.
A segunda coberta do Tabernáculo era feita de pêlos
de cabras (Animal propício ao sacrifício). Esta diz
a nós que o Messias para vir justificaria a
humanidade os libertando de seus pecados e da
condenação deles.
· A Terceira Coberta do Tabernáculo – PELES DE
CARNEIRO – O sacrifício de Cristo: “A si mesmo se
entregou” Gl 2:20 (“o Cordeiro obediente até a
morte”).
A terceira coberta do Tabernáculo era feita de peles
de carneiro tingidas de vermelho. Esta manifesta que
o Messias viria a esta Terra, tomaria os pecados do
mundo ao ser imerso; crucificado; e assim se
tornaria a Verdadeira e
única
oferta de sacrifício pelos pecados de Seu povo.
· A Quarta Coberta do Tabernáculo – PELES DE ANIMAIS
MARINHOS – A encarnação de Cristo: “A si mesmo se
esvaziou” Fp 2:7.
A quarta coberta do Tabernáculo era feita de peles
de texugo. As peles de texugo nos mostram um retrato
de Yaohu’shua hol’Mehushkyah que se humilhou de
todas as formas até a semelhança de homem a fim de
nos salvar dos pecados do mundo... Assim foi
encerrada toda a obra do tabernáculo, a Tenda do
Encontro. Os hebreus fizeram tudo conforme o Criador
tinha ordenado a Mehu’shua. Ex 39:32
METAIS:
OURO
Quantidade: 1.270 kg (Hoje, U$ 875.000,00)
Representa: O Divino que se fez menor do que os
anjos – Hb 2:9-11; Fl 2:6-8
Propósito: Para nossa SANTIFICAÇÃO
PRATA
Quantidade: 4.360 kg (Hoje, U$ 198.605,00)
Representa: O Criador que se fez servo – Fl 2:7
Propósito: Para a nossa REDENÇÃO
BRONZE
Quantidade: 3.050 kg (U$ 693,00)
Representa: O justo que se fez pecado – II Co 5:21
Propósito: Para nossa JUSTIFICAÇÃO
MADEIRA (ACÁCIA):
Quantidade: 308,00 m³
Representa: O verbo que se fez carne – Jo 1:1-2
Propósito: Para nossa SALVAÇÃO
O Altar do
Holocausto – Simboliza a Cruz, lugar maldito
onde Yaohushua foi morto – Onde eram oferecidos os
sacrifícios ao ETERNO. (Ex 38:1-7; Hb 9:12-14;
25-28; 10:10-14; 13:10; I Jo 1:7; 2.2) O Fogo Arderá
Continuamente Sobre o Altar; Não Se Apagará (Lv
6:13).
No Altar - Yaohu’shua hol’Mehushkyah é “O CORDEIRO
DO ETERNO” (Jo 1:29).
SANGUE = EXPIAÇÃO - De fato, segundo a Lei, quase
todas as coisas são purificadas com sangue, e sem
derramamento de sangue não há perdão. Portanto, era
necessário que as cópias das coisas que estão nos
céus fossem purificadas com esses sacrifícios, mas
as próprias coisas celestiais com sacrifícios
superiores. Hb 9:22-23.
O LAVATÓRIO, BACIA ou PIA – Representa a Purificação
e o início da Santificação – Onde os Sacerdotes
lavavam os pés e as mãos simbolizando uma
purificação para entrar no Santo Lugar. (Hb
10.19,22)
ÁGUA = PURIFICAÇÃO – Os Sacerdotes poderiam morrer,
caso eles não lavassem as mãos e os pés para
ministrar diante do Criador. Ex 30.20-21
“Disse-lhe Kafós: Nunca me lavarás os pés.
Respondeu-lhe Yaohu’shua: Se
eu te
não lavar, não tens parte comigo” Jo 13:8 (E você,
tens parte com Ele? Jo 13:17).
REALIDADE – Yaohu’shua hol’Mehushkyah é “O
PURIFICADOR DA IGREJA”: A Palavra do Criador, é a
Água que nos purifica - Ef 5:26. Vós já estais
limpos pela Palavra que vos tenho dito. Jo 15:3.
A OFERTA - OS 5 TIPOS DE OFERTA
OFERTAS DE CHEIRO SUAVE
1. HOLOCAUSTO
- Ato voluntário de adoração
- Expiação pelos pecados involuntários
2. OBLAÇÃO
- Ato de adoração pela bondade e provisões do
Criador
3. OFERTAS PACÍFICAS
- Ato voluntário de ações de graças e comunhão
OFERTAS PELO PECADO
1. EXPIAÇÃO PELO PECADO
- Para expiação de pecado específico e involuntário
2. EXPIAÇÃO PELA CULPA
- Para expiação de pecados involuntários que
requerem restituição
O Lugar Santíssimo (Santo dos Santos; a Sala do
Trono) – A Arca da Aliança; o 2º Véu
O Lugar Santo (o Primeiro Compartimento dentro da
Tenda) - O Candelabro de Ouro (Menoráh) – A Mesa e
Pães da Proposição – O Altar do Incenso; o 1º Véu
Eles servem num santuário que é cópia e sombra
daquele que está nos céus, já que Mehu’shua foi
avisado quando estava para construir o tabernáculo:
"Tenha o cuidado de fazer tudo segundo o modelo que
lhe foi mostrado no monte". Hb 8:5
A MESA DOS PÃES – (MESA DA PROPICIAÇÃO ou
PROPOSIÇÃO) – Simboliza Cristo como o Pão da Vida” -
E Yaohu’shua lhes disse: Eu sou o pão da vida;
aquele que vem a mim não terá fome, e quem crê em
mim nunca terá sede. Jo 6:35. O Pão Sagrado (12,um
para cada Tribo) representava tanto o Povo, quanto o
Messias – veja que tais pães não eram ázimos, ou
seja, eram fermentados (contaminados) pelo Pecado, o
qual, Cristo se fez pecado por nós! II Co 5:21.
OS PÃES REPRESENTAM AS 12 TRIBOS DE ISRAEL – (Lv
24:5-9)
A Mesa
é a Kehiláh/Igreja de Yaohu’shua hol’Mehushkyah
[MADEIRA + OURO] que sustenta e conduz todo o seu
Povo; por isto, nos tornamos um sacrifício vivo,
aceitável ao ETERNO. Rm 12:1.
REALIDADE – Yaohu’shua é o Pão da Vida: Eu sou o pão
vivo que desceu do céu; se alguém comer deste pão,
viverá para sempre; e o pão que eu der é a minha
carne, que eu darei pela vida do mundo. Jo 6:51.
O ALTAR DE INCENSO – Representa a Intercessão de
Yaohu’shua, em Glória – Localizado do lado oposto à
entrada, no fundo, pouco antes do véu que separava
do Santo dos Santos. Era usado para se queimar
incenso pela manhã e à tarde pelos sacerdotes. (Hb
7:25; 9.24; Rm 8:34; Ex 30:1-10);
Portanto ele
é capaz de salvar definitivamente aqueles que, por
meio dele,
aproximam-se do ETERNO, pois vive sempre para
interceder por eles - (Hb 7:25).
REALIDADE – Yaohu’shua é o nosso (único) Intercessor
- Foi Yaohu’shua que morreu; e mais, que ressuscitou
e está à direita do ETERNO, e também intercede por
nós. Rm 8:34b
MENORÁH - CANDELABRO, CANDEEIRO ou CASTIÇAL –
Representa Yaohu’shua como a “Luz do mundo” – Mt
5:14-16; Jo 8:13; 9:5; Ap 1:12-13,20.
As Lâmpadas não podiam se apagar – (Lv 24:2-4). Eram
cheias de puro Azeite, o qual era uma figura da
Presença espiritual de Yaohu’shua. Zc 4:1-6.
REALIDADE – Yaohu’shua é a Luz, cuja fonte é YAOHUH
UL’HIM – "Eu sou a luz do mundo. Quem me segue,
nunca andará em trevas, mas terá a luz da vida". Jo
8:12.
VOCÊ ESTÁ NA LUZ DE CRISTO? – Esta é a mensagem que
dEle ouvimos e transmitimos a vocês: o ETERNO é luz;
nele não há treva alguma. Se afirmarmos que temos
comunhão com ELE, mas andamos nas trevas, mentimos e
não praticamos a
verdade.
Se, porém, andamos na LUZ, como
ele
está na luz, temos comunhão uns com os outros, e o
sangue de Yaohu’shua, Seu Filho, nos purifica de
todo pecado. I Jo 1:5-7
O VÉU – Representa o Corpo de Cristo (velado) – A
Cortina que separava o Santíssimo do Lugar Santo –
(Ex 26:33; Hb 9:3; Mt 27:51; II Co 3:14).
E o véu do santuário rasgou-se em duas partes, de
alto a baixo. Mc 15:38 – O normal seria a cortina
ser rasgada de baixo para cima; mas esse evento
representa que foi o Criador que rasgou o véu, de
cima para baixo!
Portanto, irmãos, temos plena confiança para entrar
no Santo dos Santos pelo sangue de Yaohu’shua, por
um novo e vivo Caminho que Ele nos abriu por meio do
véu, isto é, do seu corpo. Hb 10:19-20.
O LUGAR SANTÍSSIMO (OU SANTO DOS SANTOS) – Chamado
também de a Sala do Trono; onde ficava a Arca da
Aliança. Somente o Sumo Sacerdote podia ali entrar,
uma vez ao, no Yom Kipur! Hb 9:6-8.
A ARCA DA ALIANÇA – Simbolizava a Justiça Divina e a
constante Presença do nosso Criador e Redentor (II
Co 10:1-4 cf Ex 23:20) - Ex 25:10-22; 37:1-9; Dt
10:1-5; Jo 1:18; 14:9; Hb 9:3-5.
O QUE HAVIA DENTRO DA ARCA DA ALIANÇA? (Hb 9:4).
As Tábuas da Lei [Os Dez Mandamentos – dado a nós,
através de Mehu’shua (cf. Mt 5:17-19)]; A Vara de
Aharon (que floresceu); O Maná do Deserto. Dentro, a
Lei – Os Sinais e Maravilhas, Milagres – A Provisão.
Sobre a Arca [a Graça do Criador!] e a constate
adoração dos Querubins, onde a Glória (Sheknáh) era
vista; porém, sempre velada pelo fumo do incensário!
Foi levantado um tabernáculo; na parte da frente,
chamada Lugar Santo, estavam o candelabro, a mesa e
os pães da Presença. Por trás do segundo véu havia a
parte chamada Santo dos Santos, onde se encontravam
o altar de ouro para o incenso e a arca da aliança,
totalmente revestida de ouro. Nessa arca estavam o
vaso de ouro contendo o maná, a vara de Aharon que
floresceu e as
tábuas
da aliança. Acima da arca estavam os querubins da
Glória, que com sua sombra cobriam a tampa da arca.
A respeito dessas coisas não cabe agora falar
detalhadamente. Hb 9:2-5
Dessa forma, o Santo Espírito [Yaohu’shua] estava
mostrando que ainda não havia sido manifestado o
Caminho para o Santo dos Santos enquanto permanecia
o primeiro tabernáculo. Isso é uma ilustração para
os nossos dias, indicando que as ofertas e os
sacrifícios oferecidos não podiam dar ao adorador
uma consciência perfeitamente limpa. Hb 9:8-9
- A Arca do Testemunho – Ver: Jr 3:16; Sl 78:60 - E
abriu-se no céu o templo do Criador, e a arca da
sua aliança foi vista no
seu
templo; Ap 11:19
A Arca da Aliança era uma caixa de madeira que na
qual era coberta de ouro por dentro e por fora (Ex
25:10-15).
Representava a Presença do Criador e se encontrava
dentro do Tabernáculo no lugar Santo dos Santos ou
Santíssimo lugar, que era a terceira e última parte
do Tabernáculo...
O Sumo Sacerdote entrava no lugar Santíssimo uma vez
por ano para fazer a expiação do pecado do povo e
era justamente em frente à Arca que ele fazia esta
expiação ou seja na presença do Criador!
A Arca da Aliança era o utensílio mais sagrado do
Tabernáculo e dentro dela havia três itens - Hb 9:4.
1) As Tábuas da Lei Moral (Decálogo ou 10
Mandamentos): Ou seja, as leis ou orientação que
foram entregues a Mehu’shua. Note que fora a Lei
Moral, fora dado diversas instruções que denominamos
de Lei Cerimonial, onde o comportamento social,
religioso e civil era orientado. Tais Leis
Cerimoniais – que apontavam para o Sacrifício de
Yaohu’shua, na cruz, cumpriram-se em Sua morte... Cl
2:14.
2) O Maná: Que estava em um pote de ouro, nos fala
do alimento que foi oferecido ao povo na caminhada
no deserto, era o alimento diário do povo, por 40
anos.
3) A Vara de Arão: Era a vara que floresceu e deu a
autoridade a uma pessoa escolhida pelo Criador para
ser o Sumo Sacerdote.
Ninguém poderia tocar na Arca da Aliança (I Sm
6:6-7); deveria ser transportada por varas (Ex
25:13-15).
O PROPICIATÓRIO – Era a Tampa da Arca da Aliança e
formava uma só peça com os Querubins. Ex 37:6-9.
O SUMO SACERDOTE – Representava Yaohushua, o
Cordeiro do ETERNO – Era o principal dos Sacerdotes:
Portanto, visto que temos um grande sumo sacerdote
que adentrou os céus, Yaohu’shua, o Filho de UL’HIM,
apeguemo-nos com toda a firmeza à fé que
professamos, pois não temos um sumo sacerdote que
não possa compadecer-se das nossas fraquezas, mas
sim alguém que, como nós, passou por todo tipo de
tentação, porém, sem pecado. Hb 4:14-15
O SACERDOTE – Ofereciam Sacrifícios em Favor do Povo
do ETERNO; deveriam ser descendentes de Aharon
(irmão de Mehu’shua), da tribo de Levi.
Os LEVITAS eram responsáveis por:
- Montar, Desmontar e Transportar o TABERNÁCULO e
seus Utensílios, inclusive a Arca da Aliança.
- Ensinar a Lei à Congregação (oholyáo).
- Dirigir o Canto e a Adoração
- Em alguns
casos, podiam ajudar os Sacerdotes nos ritos do
Santuário e na condução (distribuição) material do
Povo...
As peças do Tabernáculo formavam a sombra da Cruz de
Cristo: Aos pés (Altar do Holocausto); (A Pia);
(Candelabro) e a (Mesa dos Pães); (Altar do
Incenso); e no alto (A Arca da Aliança).
Amnao!
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