Eu Não Te Amo
Mais!
Edição
segundo o Unitarianismo by oCaminho
[IMPORTANTE –
NÃO DEIXE DE LER TODAS AS PASSAGENS BÍBLICAS]
Introdução
Acena
se repete muitas vezes. O marido e a esposa sentam frente a um conselheiro
matrimonial ou um líder religioso, descrevendo o seu casamento
problemático. Brigas quase que constantes acabaram com a intimidade do
relacionamento. Tanto que, é comum um dizer ao outro: “eu não te amo mais”!
O que pode ser feito por casais que “se desapaixonaram” um pelo outro? O
divórcio, muitas vezes, parece ser a única saída. Afinal, como poderia uma
pessoa ser forçada a amar outra pessoa? Ou a pessoa ama ou não ama! Quem
quer continuar em um casamento sem amor?
É triste que tantas pessoas
parecem acreditar que o amor é, em primeiro lugar, uma reação de glândulas.
Nós nos “apaixonamos” e então “deixamos de estar apaixonados” na mesma
velocidade... Duas pessoas são atraídas uma a outra e um casamento é feito
com pouco mais fundamento que um simples “nossas idéias realmente batem”.
Quando param de “bater”, o casamento é desfeito como tendo sido um erro
infeliz. O verdadeiro erro é basear um relacionamento para toda a vida em
amor romântico; sensual!
A palavra do ETERNO dá
direcionamento para o casal que “deixou de estar apaixonado”. O mandamento
é: “comece a amar, verdadeiramente!” O apóstolo Sha’ul/Paulo escreveu do
amor que um marido deve manifestar para com a sua esposa. Guiado pelo
Rukha’Yaohushua – em espírito onipresente desde o Pentecostes (I Co
2:10-13), ele mandou os maridos a amarem as suas esposas, porém ele usou uma
palavra para “amor” que descreve um amor de escolha moral ao invés de um de
emoção (Ef 5:25, a palavra grega é ágape).
Este amor não é necessariamente sem emoção, mas não encontra a sua base na
paixão humana. É expresso em bem-querer ativo para com o seu objeto ao invés
de um sentimento alegre que deixa as pernas moles e um frio no estômago!
A noção na nossa sociedade é
de que uma vez que o fogo do amor romântico se apague, há pouco a fazer a
não ser terminar o casamento pelo divórcio. Quando a afeição pelo parceiro
está “fraca” por causa de conflito e a tensão resultante, as pessoas se
descrevem como “não apaixonadas”. O fogo do amor romântico pode ser quente,
mas a brisa causada pelas circunstâncias da vida pode o apagar. O amor de
escolha moral, por outro lado, pode parecer um pouco frio por comparação,
mas é um amor que pode suportar até os momentos mais tempestuosos do
casamento. Eu escolho amar a minha esposa, não porque ela está de alguma
maneira amável no momento (uma situação hipotética, é claro), mas porque é a
coisa certa a fazer. É o que o ETERNO manda e ele compreende a dinâmica do
relacionamento matrimonial melhor que nós.
O amor mandado pelo CRIADOR
não é apenas um “Eu te amo” e um beijinho na bochecha. É o bem-querer ativo.
Ele nos leva a buscar o bem-estar um do outro independentemente do
comportamento daquele. O marido que ama busca o melhor para a sua esposa
mesmo quando o relacionamento está difícil por causa de discussão ou
conflito; e vice e versa, é claro!
Toda família tem desacordos. O
casal que nunca tem conflitos não existe. Infelizmente, conflitos podem
levar a brigas sérias. Uma
briga séria é aquela que desune esposo e esposa, mas nunca resolve a causa
do problema. Como
resultado, casais acumulam amargura, rixas, raiva descontrolada, ódio e,
frequentemente, divórcio.
O que falta a muitos casais
é habilidade para
discutir os desacordos e resolvê-los. Na
verdade, falta-lhes a capacidade para discutir problemas sérios, chegar a um
plano para resolvê-los e, então, pôr em ação esse plano. Eu ressalto que
esta é uma habilidade que
muitas pessoas simplesmente nunca aprenderam, mas que pode
ser aprendida.
Estamos preocupados com
conflitos em geral, mas especialmente com conflitos
sérios, que destroem a
relação entre esposo e esposa, e que podem levar ao divórcio. Considere os
passos seguintes, que podem ajudar casais a evitar ou a resolver tais
problemas sérios.
1. Tenha
fé.
Muitos casais têm brigado e
se alterados tanto tempo que perderam a esperança de que as coisas jamais
melhorem. Eles se resignam a continuar a discutir e se odiando o resto de
suas vidas, ou terminam o casamento pelo divórcio.
Os casais precisam crer que,
pelo poder do CRIADOR, eles PODEM resolver seus problemas de casamento se
ambas as partes quiserem realmente trabalhar nisso.
Fl 4:13 — Tudo
posso naquele que me
fortalece. Se confiarmos em nós mesmos, certamente iremos falhar. Mas
precisamos acreditar que Yaohu’shua nos proverá a força de que precisamos
para agradar ao ETERNO.
Uma meditação cuidadosa nos
convencerá que conflitos sérios no casamento não é a vontade do CRIADOR para
nós. O CRIADOR criou o casamento para o bem do
homem e da mulher. Ele nunca pretendeu que o casamento fosse uma fonte de
ódio e de amargos ressentimentos.
Ódio, altercações amargas e
desunião em nossos lares significam que alguém está desobedecendo ao ETERNO.
O problema começou porque
alguém desobedeceu ao ETERNO ou o problema original levou alguém a cometer
outros atos pecaminosos. Em ambos os casos, problemas
matrimoniais sérios quase sempre envolvem pecados.
Se é assim, então podemos
superar os problemas pelos mesmos métodos que as Escrituras descreve para
superar outros pecados! Reconhecer que o
pecado é a raiz do problema
dará esperanças; porque o yaoshorul’ita sabe que o CRIADOR tem a solução
para o pecado.
Contudo, o casamento envolve duas pessoas.
O problema entre duas pessoas pode ser completamente removido somente se ambas as
partes estiverem querendo trabalhar nele. Se somente uma das pessoas obedece
ao ETERNO, a outra pessoa pode manter o problema vivo!
Porém, se seu cônjuge não
trabalhar para melhorar o casamento, isto não remove sua responsabilidade
por fazer o que você puder.
Para agradar ao ETERNO, você
tem que seguir Sua vontade, não importa o que seu cônjuge faça. Você tem que
acreditar que você pode
agradar ao ETERNO, não importa como os outros ajam.
I Jo 5:4 — Se somos
nascidos do CRIADOR, nós superamos o mundo por meio da fé. Isto
inclui superar relações familiares inadequadas, mas temos que crer que
isso pode ser feito pelo poder do CRIADOR.
Se ambas as partes se
incumbem de praticar o plano do CRIADOR, qualquer casal pode eliminar o
pecado de seu casamento. E não importa se seu cônjuge obedece ao ETERNO ou
não, você ainda pode agradar ao ETERNO se você seguir
os passos que já vamos descrever.
(I Co 10:13; II Co 9:8; Js
1:5-9; Ef 3:20, 21).
2. Ore
para obter a força que o CRIADOR dá!
Fl 4:6-7 — Não fique
ansioso, mas por oração e súplica leve seus pedidos ao ETERNO. Os
yaoshorul’itas deverão fazer isto para todos os seus problemas, mas
especialmente para seus problemas matrimoniais. Se tivermos fé adequada
no poder do CRIADOR, oremos diligentemente pelos nossos problemas
matrimoniais.
I Jo 5:14 — Confie em
que, se pedirmos de acordo com sua
vontade, ele nos ouvirá (Mt 6:13; I Pe 5:7). Quando temos problemas
matrimoniais, especialmente os que são sérios, precisamos crer que O ETERNO
corresponderá à oração. Se tanto o esposo como esposa são yaoshorul’itas
fiéis, então eles deverão passar mais tempo juntos e individualmente, orando
pela ajuda do CRIADOR aos seus problemas.
Lembre-se, contudo, que o
CRIADOR responde de acordo com Sua vontade (devido à Sua onisciência, Ele
sabe o que é melhor para aquele momento). Se o cônjuge não é yaoshorul’ita
ou não é fiel, então o CRIADOR não o forçará a
proceder corretamente. Ele pode, contudo, dar-lhe a oportunidade de
compreender a Sua vontade para sua vida! Quando sua família enfrenta
problemas sérios, quanto você e ela/ele têm orado ao ETERNO, juntos; e
[quanto] confiam no seu poder
para responder à seus pedidos?
3. Respeite a autoridade das
Escrituras.
Siga as Escrituras, em vez
de sentimentos ou sabedoria humana.
Pv 3:5-6 — Confie no
CRIADOR e deixe que ele guie
seus passos. Não se apóie em seu próprio conhecimento humano. Muito
frequentemente, casais preocupados buscam fontes de orientação fora das
Escrituras.
Algumas pessoas seguem
psicólogos, conselheiros matrimoniais, etc. E pior, “pastores”... Outros são
guiados pelos sentimentos. Pessoas
se divorciam dizendo, "Não sinto mais
nada por ela (ou ele)". Mas nenhuma quantidade de sentimentos pode mudar o
que a palavra do CRIADOR diz.
II Tm 3:16-17 — As
Escrituras provêm para todas as
boas obras. Se resolver um conflito matrimonial é uma boa obra, então as
Escrituras nos dirá como fazer isso. Outras pessoas podem ajudar, mas
precisamos rejeitar quaisquer idéias que não concordem com as Escrituras.
A maioria de nós aceita este
ponto de vista da autoridade no que diz respeito à salvação, adoração,
organização da Igreja/Kehiláh, etc. Por que seria diferente a respeito de
nossos lares ou de nossas vidas?
(II Pe 1:3; Jr 10:23; Pv
14:12; etc.)
Estude o que as Escrituras
diz sobre seu problema.
Sl 1:2 — O homem justo se
deleita com a lei do CRIADOR e medita nela dia e noite. Se realmente
acreditamos que as Escrituras tem as respostas, temos que estudar o que ela
diz. Isto é o que faríamos sobre qualquer outro problema espiritual. Por que
fazer de outro modo com respeito a problemas de família?
At 17:11 — Os crentes de
Beréia aprenderam a verdade examinando as Escrituras dia e noite. Precisamos
fazer o mesmo quanto a nossos problemas familiares.
Esteja disposto a obedecer
as Escrituras.
Mt 7:24-27 — O homem
prudente não somente ouve o que a palavra do CRIADOR diz, mas também faz. O
tolo ouve, mas não obedece. Se crermos que a
palavra do CRIADOR contém as
respostas para nossos problemas conjugais, precisamos estar determinados a fazer o
que ela diz, e não apenas saber o
que ela diz.
4. Respeite o padrão das
Escrituras como autoridade no lar.
Ef 5:22-24 — A esposa
precisa submeter-se ao seu esposo, assim como ao CRIADOR.
I Pe 3:1 — Ela precisa
obedecer ao seu esposo mesmo que ele não esteja servindo ao ETERNO. Uma
esposa pode pensar que ela pode desobedecer ao seu esposo se ele cometer
pecado, mas o CRIADOR diz que ela ainda assim precisa obedecer. Ela só pode
desobedecer se seu esposo pedir que ela cometa pecado (At 5:29).
Veremos que o esposo também
tem indicações dadas pelo CRIADOR para seguir quando
ele toma decisões.
Frequentemente o conflito começa ou continua sem solução porque o esposo
desobedece aos ensinamentos das Escrituras sobre como tomar decisões
ou porque a esposa desobedece aos ensinamentos das Escrituras sobre
submissão.
Resolver conflitos requer
que sejam tomadas decisões. o
CRIADOR proveu um modo de tomar essas decisões. Esposos precisam de
prudência para tomar decisões de acordo com as direções do CRIADOR, e
precisam de coragem para
tomar até as decisões mais duras. Então precisam de força para fazer com que
essas decisões sejam efetivadas. E as esposas precisam de força e de
humildade para aceitar essas decisões.
(Tt 2:5; Cl 3:18; etc.)
5. Aja com amor.
Os maridos deverão amar suas
esposas como o Messias amou a Igreja/Kehiláh (Ef 5:25,28,29). As esposas
deverão amar seus maridos (Tt 2:4).
O amor é a preocupação com o
bem estar de outros.
Ef 5:25,28,29 — O amor de
Yaohu’shua pela Igreja/Kehiláh ilustra o amor que os esposos deverão ter por
suas esposas. Ele nos amou tanto que deu Sua vida para que pudéssemos ser
salvos. Assim o esposo deverá preocupar-se com o bem estar da esposa. Ele
deverá alimentá-la e tratá-la com carinho. Ele não deverá usar sua
autoridade só para agradar a si mesmo, mas para fazer o que é melhor para
ela e a família.
I Co 13:5 — O amor não é
egoísta.
Ro 13:10 — O amor não
realiza nenhum dano para o próximo.
Enquanto um ou ambos os
cônjuges insistirem egoistamente no seu próprio caminho, diferenças não
serão resolvidas. Problemas sérios podem ser resolvidos somente quando
queremos buscar o bem estar de outros, além do nosso próprio.
O amor é uma decisão da
vontade.
Ef 5:25,28 — O amor pode ser
governado, porque é objeto de vontade. Podemos
decidir amar ou não, assim como podemos decidir obedecer ou não a qualquer
outro mandamento.
Alguns pensam que o amor
apenas acontece, e não pode ser dominado: você "se apaixona" ou “deixa de
amar”. Assim, se um casal "simplesmente não ama mais um ao outro," nada pode
ser feito exceto obter um divórcio. Mas quando percebemos que podemos decidir
amar, percebemos também que podemos pôr
amor num casamento. E se
fracassamos em pô-lo, pecamos!
Ainda mais, assim como o
Messias iniciou o Seu amor pela Igreja/Kehiláh quando éramos pecadores; que
não agíamos amorosamente para com ele,
assim é a responsabilidade do
esposo: iniciar primeiro (dar o primeiro passo) o amor. O
mandamento é ressaltado para o homem. Ele tem que amar a esposa, primeiro; e
pôr amor na relação, como o Messias amou a Igreja/Kehiláh, ainda pecadora!
Ro 5:6-8 — o Messias
amou-nos enquanto ainda éramos pecadores, não porque éramos tão amáveis que
ele não pôde
se conter. Ele decidiu (primeiro)
fazer o que precisávamos que fosse feito.
Lc 6:27-28 — Somos mandados
amar nossos inimigos. Amar ao próprio inimigo é mais ou menos o que custaria
pôr amor em alguns casamentos! Mas amamos inimigos, não porque
incontrolavelmente "nos apaixonamos", mas porque decidimos fazer
o que é melhor para eles.
A declaração "Eu
simplesmente não o/a amo mais" é uma confissão de pecado! É preciso
arrepender-se deste pecado e corrigir a frase, com um ato da vontade, e
dizer: EU TE AMO!
Quando discordâncias sérias
se acumulam no casamento e não são resolvidas, um ou ambos os cônjuges não
está decidindo mostrar amor.
O amor precisa ser
demonstrado em ação e pelo que dizemos.
Ef 5:25 — Os esposos deverão
amar como o Messias amou a Igreja/Kehiláh. Mas o Messias afirma Seu amor
pela Igreja/Kehiláh (Efésios 5:2; João 3:16). Assim, os esposos deverão
expressar amor um pelo outro em palavras.
Isto não exige um
"sentimento" avassaladoramente romântico, que jorra e não pode deixar de ser
expressado. Estamos discutindo o amor por decisão da vontade. Podemos e
devemos afirmar, pela decisão da nossa vontade: "Quero que você saiba que
ainda a amo, estou empenhado neste casamento e em seu bem-estar".
O amor deverá ser
demonstrado pelo que fazemos.
I Jo 5:2,3 — O amor a outros
exige que amemos ao ETERNO e guardemos seus mandamentos. Guardar os
mandamentos do CRIADOR é amar ao ETERNO.
I Jo 3:18 — Não devemos amar
só por palavras, mas por atos e em verdade. Isto é um princípio vital em
cada lar. Devemos dizer coisas amáveis, mas só isso não é o bastante. Temos
que agir em amor.
(Lc 10:25-37; 6:27, 28).
O amor exige dar e
dedicação. Dar a si mesmo é a essência do amor.
Jo 3:16 — O ETERNO amou o
mundo de tal maneira que deu seu
Filho unigênito.
Ef 5:25 — Yaohu’shua amou a
Igreja/Kehiláh e deu-se por
ela.
I Jo 3:14-18 — Se vemos
nosso irmão em necessidade e não lhe damos o que é necessário, não temos
amor.
Ro 12:20 — Amar o inimigo
exige dar de
comer e de beber quando necessário.
Uma exigência básica para
resolver desacordos familiares é vontade de darmos a nós mesmos pelo bem de
outros.
É típico. O cônjuge se
recusa a mudar porque está contrariado por alguma coisa que o outro fez. Se
fôssemos ver a situação honesta e objetivamente (como se fosse problema de
outra pessoa), admitiríamos que não faríamos de modo diferente. Recusamo-nos
a mudar por causa de algum hábito ou característica que não gostamos em
nosso cônjuge.
A lição fundamental do amor
do Messias é que devemos desistir de nossos próprios desejos pelo bem de
outros, mesmo quando eles não estão agindo da maneira que pensamos que eles
deveriam agir. Não
diga, "Eu mudarei se ele ou ela também mudar". Se uma ação é boa para
outros, faça-a, não
importa o que eles estão fazendo. Se temos estado errados, vamos
admiti-lo; não
importa se eles admitiram seus erros.
Mesmo se estivermos
convencidos de que não somos a raiz de um problema, devemos perguntar-nos
honestamente o que podemos fazer para melhorá-lo. Isto
não significa ignorar o pecado. Yaohu’shua não causou nosso problema de
pecado e não transigiu com o pecado, mas
ele sacrificou-se para prover
uma solução para o problema do pecado. Ele não foi enviado apenas para
criticar-nos pelo nosso pecado, mas tornou-se
envolvido para prover uma solução. Ele não fez tudo por nós, mas
certificou-se de que tínhamos um modo pelo qual podemos superar nosso
problema.
Um cônjuge frequentemente
criticará: "É culpa dele (ou dela), então que ele (ou ela) resolva"! Mesmo
se isso for verdade, ajuda? Em vez disso, pense, "O que posso oferecer para
fazer — como posso envolver-me — para ajudar a resolver este problema”? Em
vez de dizer, "Por que você não faz isto”? diga "Por que nós não trabalhamos juntos nisto”?
Enquanto o esposo (não é
você o “cabeça”?) não der o primeiro passo para desistir de seu intento, a
desavença continuará. Quando alguém quer agir pelo bem do grupo, um passo
foi dado para a resolução do problema. Quando ambos querem agir pelo bem do
casal, uma solução será definitivamente encontrada!
O esposo tem a palavra
final, mas não poderá fazer só o que ele quer. Ele tem que pôr de lado seus
próprios desejos e fazer o que é melhor para o casal. A esposa não poderá
insistir no que ela quer, mas tem que consentir e submeter-se às decisões do
esposo; sem intransigências da parte dele, é claro!
(I Jo 4:9, 19; At 20:35;
Lc10:25-37)
Até aqui vimos cinco passos
para resolver conflitos no casamento:
1. Tenha
fé;
2. Ore
para obter a força que o CRIADOR dá;
3. Respeite
a autoridade das Escrituras;
4. Respeite
o padrão das Escrituras como autoridade no lar;
5. Aja
com amor.
Agora veremos mais três
sugestões obtidas a partir das Escrituras.
6. Expresse
e mantenha compromisso com o casamento
– Divórcio e
separação não são opções.
Leia Ro 7:2-3; Mt 5:31-32;
19:3-9; I Co 7:10-11. O casamento é um compromisso para a vida inteira.
Pode-se divorciar escrituralmente de um companheiro somente se ele ou ela
tiver cometido fornicação. Se nos divorciarmos em desacordo com as
Escrituras, temos que buscar reconciliação com nosso cônjuge ou permanecer
solteiro e em pecado. Novo casamento não é uma opção!
Obviamente, você não vai
querer nunca que seu cônjuge cometa adultério (aumentado o seu pecado
pelo desejo que o outro peque primeiro); daí se segue que cada um tem que
esperar sinceramente que o casamento continue.
I Co 7:2-5 — Uma vez que a
união sexual é correta somente dentro do casamento (Hb 13:4), marido e
mulher têm que satisfazer um ao outro, os desejos de afeição sexual. Eles
não devem separar-se voluntariamente, exceto por consentimento mútuo ou
temporariamente, por motivos espirituais.
Às vezes, casais perturbados
resolvem separar-se. A separação causa não somente tentação sexual, mas
enfraquece o compromisso matrimonial e aumenta a possibilidade de divórcio.
Dúvidas de um sobre a conduta do outro e os “motivos” aumentam. Os problemas
não podem ser discutidos e resolvidos. As Escrituras exige, evidentemente,
que ambos os cônjuges vejam o matrimônio continuamente como um compromisso.
Demonstrando o seu
compromisso com o casamento.
Algumas pessoas dirão:
"Eu gostaria de nunca ter-me
casado com você";
"Eu gostaria que você
tivesse morrido";
"Eu deveria ter-me
divorciado de você há muitos anos";
"Se isto não parar, vou
procurar um advogado";
"Estou saindo, e não sei se
voltarei"; etc.
Na ausência de base bíblica
para o divórcio, todas essas afirmações são pecaminosas, porque destroem a
segurança e o compromisso do casamento. Elas não exprimem amor, mas são
usadas como arma para ameaçar (ou chantagiar) e agredir o cônjuge.
Não somente é pecaminoso
praticar o erro, também é pecaminoso desejar praticar
o erro ou ameaçar cometer
o erro.
Pv 4:23 — As fontes da
vida procedem do coração. Pecamos porque permitimo-nos pensar e falar
sobre nosso desejo de pecar. Veja também Mt 5:21,27,33-37, etc.
Mt 12:35-37 — A boca fala
conforme a abundância do coração. Seremos justificados ou condenados
pelas nossas palavras.
Na ausência de base bíblica
para o divórcio, os yaoshorul’itas jamais devem fazer qualquer coisa que
aparentemente justifique ou leve à separação ou ao divórcio. Em vez disso,
devem deliberadamente expressar e promover o compromisso. "Eu realmente
amo você. Quero tentar resolver nossos problemas, e quero que
tenhamos um bom casamento".
7.
Expresse
apreciação e louve pelo que é bom
Fl 4:6-7 — Sejam
conhecidas diante do CRIADOR as suas petições, com ações
de graças. Mesmo
quando estamos preocupados com nossos problemas, precisamos lembrar-nos de
sermos agradecidos por nossas bênçãos.
Frequentemente, em tempos de
desavenças, ficamos tão agastados com nosso cônjuge, que deixamos de
expressar apreciação pelas boas qualidades que ele tem. Isto tende a
aumentar desproporcionalmente o problema.
Os esposos devem expressar
apreciação por suas esposas.
Gn 18:22 — Não era bom o
homem ficar só, por isso O ETERNO fez a mulher para ser uma companheira para
ele. A mulher que desempenha o papel que o CRIADOR lhe deu é boa para
o esposo. Ela foi criada pelo CRIADOR justamente para esse fim.
Pv 18:22 — Aquele que
encontra uma esposa encontra uma boa coisa e obtém favor do CRIADOR.
Portanto, os esposos digam
(repitam) isso!
Pv 12:4 — Uma mulher
digna é a coroa de
seu esposo. Se assim é, então que o esposo expresse sua apreciação por
ela (Pv 19:14; 31:10).
I Pe 3:7 — O esposo
deverá honrar sua
esposa. Contudo, muitos esposos criticam mais do que honram. Com que
frequência você deliberadamente diz ou faz alguma coisa com a intenção de honrar sua
esposa? Deve ela se considerar honrada simplesmente porque já se passaram
alguns minutos desde a última vez que você a insultou?
Pv 31:28-31 — Uma mulher
digna deverá ser louvada por
seu esposo. Você louva sua
esposa quando ela prepara uma refeição, limpa a casa, cuida dos seus filhos,
ou cumpre as responsabilidades dela como uma yaoshorul’ita? Ou você só
critica, quando pensa que ela erra?
Um esposo frequentemente tem
um sentimento de satisfação e realização pelo seu trabalho. Ele recebe
pagamento regularmente e promoções ocasionais. Mas a esposa trabalha dia
após dia em casa com a família. Se o esposo não expressar apreciação, a
esposa ainda encontrará um sentimento de realização vendo seus filhos se
desenvolverem, e em saber que, acima de tudo, o CRIADOR está apreciando. Mas
ela terá um sentimento muito maior de segurança e de ser indispensável se
seu esposo lhe disser que
aprecia o que ela faz. O CRIADOR nos diz para louvarmos nossas esposas
quando elas fazem o bem. Se o fizermos, ela achará mais fácil cumprir o seu
papel como dona de casa submissa.
As esposas devem expressar
apreciação por seus esposos.
Ro 13:7 — Todos os
yaoshorul’itas devem honrar a quem a honra é devida. Este é um princípio
que ensina os esposos a honrar suas esposas, mas também ensina elas a honrar
seus maridos.
Ef 5:33 — Porque o esposo é
a cabeça da esposa (versículos 22-24), ela deverá respeitá-lo
(reverenciá-lo). Certamente, isto inclui expressar apreciação por ele.
Esposas, se seu esposo
trabalha todos os dias no seu emprego para sustentar você e a família, com
que frequência você lhe diz que o aprecia? Ou você pega o salário dele e
gasta sem uma palavra de agradecimento? Quando ele faz um trabalho manual
pela casa, para você, ou gasta parte do seu tempo com os filhos, ou cumpre
seu papel como um homem yaoshorul’ita, você lhe diz que o aprecia?
Provavelmente a maior
necessidade que a esposa tem é uma sensação de segurança sabendo
que é amada e indispensável. Provavelmente a maior necessidade que o homem
tem é a sensação de valor
pessoal ao saber que é
respeitado e admirado. Ambas estas necessidades são satisfeitas se esposo e
esposa expressarem apreciação um pelo outro.
Se você estiver com raiva e
aborrecida com seu cônjuge, faça estas duas coisas:
a.
Faça uma lista honesta de cada boa qualidade que ele possui e de cada boa
obra que ele faz. Faça-a tão completa quanto você puder.
b.
Depois, a cada dia, tome a firme disposição de expressar amor ao seu
companheiro. Encontre alguma coisa especial que ele fez e expresse sua
apreciação por isso. Isto ajudará significativamente quando chegar o tempo
de discutir seus problemas, e também fará com que seus problemas pareçam
muito menos sérios.
8.
Discuta o problema
– Disponha-se a
dialogar.
Algumas vezes um cônjuge
fica com tanta raiva que se recusa a conversar. Alguns homens pensam que têm
o direito de tomar decisões sem discussão (conversar com ela sobre o assunto
e assim decidirem de comum acordo).
O esposo deverá estar
disposto a considerar os pontos de vista de sua esposa.
Ef 5:25-33 — O esposo é
cabeça como Yaohu’shua é cabeça da Igreja/Kehiláh. Mas o CRIADOR ouve nossos
pedidos feitos em oração (Fl 4:6).
Ef 5:28-29 — O esposo deve
amar sua esposa como ele ama ao seu próprio corpo, mas o corpo comunica suas
necessidades à cabeça para que ela tome as decisões de acordo com o que é
melhor.
Tg 1:19 — Todo homem deverá
ser pronto para ouvir, tardio
para falar, tardio para irar-se.
I Pe 3:7 — O esposo tem que
tratar sua esposa com compreensão. Mas, desde que os homens não são leitores
de pensamentos, isto requer ouvir aos pontos de vista dela (veja Mt 7:12).
Se o pecado está envolvido,
ambas as partes têm que discutir.
Lc 17:3-4 — Aquele que
acredita que o outro pecou, deve repreendê-lo. Isto
certamente se aplica no lar como em qualquer lugar (Lv 19:17, 18; Mt 18:15;
Pv 27:5, 6).
Mt 5:23-24 — Aquele que for
acusado de pecado deve estar disposto a conversar para procurar
reconciliação. Outra vez, isto seguramente se aplica no lar.
Observe que a pessoa que crê
ter sido ultrajada e a pessoa que é acusada de fazer o mal estão, ambas,
obrigadas a discutir o assunto. Se o conflito no lar deve ser resolvido, ele
precisa começar pela discussão. "Calar a boca" não é uma opção!
Observe, contudo, que a
"hora" adequada para discutir também é importante. Discutir na frente das
crianças ou quando você estiver extremamente irritado pode não ser bom. Se
for assim, não "cale a boca" somente.
Em vez disso, concorde em
discutir mais tarde o assunto, e acerte
uma hora quando você o
discutirá. Marque um encontro e cumpra-o!
(Mt 18:15-17; Pv 10:17; Gl
6:1; Pv 13:18; 15:31, 32; 29:1; 25:12; 9:8; 12:1).
Falem... para resolver o
problema, não para ferir um ao outro!
Mt 5:24 — A meta é reconciliar-se, não
ferir as pessoas. Frequentemente estamos querendo falar, mas somente com o
propósito de impor nossa vontade. Procuramos
conseguir uma vitória, provando que a outra pessoa está errada, etc. O
objetivo deverá ser: encontrar uma solução nas Escrituras (Lv 19:18; leia Tg
1:19).
Ro 12:17,19-21 — Não
retribua o mal com o mal, nem busque vingança, mas retribua o mal com o bem.
Algumas vezes um casal começa a tentar resolver um problema, mas um insulta
o outro, então o outro replica com outro insulto. Logo a meta se
torna ver quem pode ferir mais a outra pessoa. Para Yaohushua (o Amor) não
tem sentido o dito popular: “Quem fala o que quer, ouve o que não quer”!
Muitas discussões terminam
em brigas, porque deixamos que o problema se torne uma oportunidade para atacar
um ao outro. Discuta o problema para resolvê-lo; não para ferir os
sentimentos um do outro.
Quando apresentar um
problema, introduza-o objetivamente e mantenha o foco sobre o problema
específico. "Querida, há um problema sobre o qual precisamos conversar..."
Não amplie o problema para
atacar o caráter da outra pessoa. Evite dizer "Você é mesmo egoísta, isso é
o que você é", ou "Por que você não pode ser como a esposa de fulano"?
Evite reviver (as coisas ruins) o passado!
Ouça o ponto de vista de seu
cônjuge.
Uma "discussão" exige que
ambos ouçam e falem. Na prática, contudo, muitos cônjuges só querem [falar]
expressar seus próprios pontos
de vista.
Tg 1:19 — Cada homem deve
ser rápido no ouvir, tardio no falar, tardio em irar-se. Não entre na
discussão achando que a outra pessoa não tem razões válidas para seu ponto
de vista. Devemos ser rápidos no querer ouvir, e tardios para apresentar
nossos pontos de vista, especialmente quando estamos irados. Leia Pv 18:13.
Sugestão: Comece
a discussão convidando seu cônjuge a explicar seu ponto de vista. Não
comece atacando a posição que você acha que ele mantém e defendendo seu
próprio ponto de vista. Comece fazendo perguntas destinadas honestamente a
ajudar você a entender o que ele pensa. "Você poderia explicar-me porque fez
isso, desse modo”? "Você não pensou que seria melhor fazer assim”? Pode ser
que ele (ela) tenha considerado seus métodos e tem alguns motivos válidos
para preferir outra abordagem.
Não domine a discussão.
Deixe a outra pessoa expressar seus pontos de vista. Você aprecia quando
outros só atacam seus pontos de vista, mas recusam-se a ouvir o que você tem
a dizer? "Ame a seu próximo como a si mesmo," e o trate como você gostaria
de ser tratado (Mt 7:12).
Além de que, OUVINDO, você
rapidamente esvazia os argumentos da outra parte, tendo então condições de
expor - e repensar – os seus!
Examine honestamente a
“evidência” dela.
Jo 7:24 — "Não
julgueis segundo a aparência, e sim pela reta justiça."
Procure honestamente
conhecer os fatos; talvez a outra pessoa não tenha feito o que você pensa
que ela fez. Pergunte pelas razões pelas quais a outra pessoa mantém seu
ponto de vista. Talvez ela tenha razões que você não considerou.
Só então apresente “sua
evidência” para
seu ponto de vista. Não faça ataques e acusações. Não salte para conclusões
nem aponte motivos. Se você não tiver prova, faça perguntas. Não faça
acusações a menos que tenha prova. Reconheça a obrigação de provar o que
você diz ou então não o diga! E, IMPORTANTE: saiba que o inimigo faz de
mentiras, provas; portanto, nem tudo É o que parece que É!!!
Mt 18:16 — Pela boca de duas
ou três testemunhas cada palavra pode ser estabelecida. (At 24:13). Não
considere seu cônjuge culpado de um “mal feito” enquanto a evidência não
estiver clara. Não o condene na base de opinião ou de aparências
inconsistentes, porque você não vai querer que ele o condene nesse mesmo
tipo de base.
Jo 12:48; II Tm 3:16-17 — As
Escrituras têm que nos guiar em assuntos do tipo “certo” ou “errado”.
Afinal, são elas – seu Padrão – que nos julgarão no último dia! E, se há
princípios bíblicos relativos ao assunto, os cônjuges devem estudá-los
juntos.
Examine honestamente sua
própria conduta, motivos, etc.
Considere honestamente a
possibilidade de você estar errado, ou que você possa, ao menos, ter
contribuído para o problema. Não encontre defeito apenas em seu cônjuge.
Talvez você possa melhorar.
Gn 3:12-13 — Quando o
primeiro casal pecou, o CRIADOR (Yaohu’shua hol’Mehushkháy, segundo Jo 1:3;
Hb 1:2) os confrontou. O homem culpou a mulher – juntamente com o próprio
CRIADOR: ...a mulher que Tu me destes) e a mulher culpou a serpente. Todos
erraram, mas nenhum deles queria admitir seu erro. E
pior, em última instancia, é muito cômodo “empurrar” a culpa para outros
(sua mãe; seu pai; seu irmão; seu patrão; seus amigos; suas amigas; etc)...
Isto é típico. Mesmo quando somos culpados, queremos que outros
aguentem ou partilhem a culpa. "Olhe o que ele, ou ela, fez"!
Pv 28:13 — "O
que encobre suas transgressões jamais prosperará; mas o que as confessa e
deixa alcançará misericórdia”. Se uma família tem problemas sérios,
quase invariavelmente há pecado, mas o culpado, ou culpados, culpam outros,
tentam justificar, etc. (II Co 13:5).
O orgulho evita que
reconheçamos e admitamos nossa culpa. A maioria das pessoas, quando estuda
um tópico como este, pode pensar em montes de pontos que se aplicam a seus
cônjuges, e que tal aplica-los a
você?
Honestidade e humildade
levam-nos a buscar a verdade e a admitir quaisquer erros que tenhamos
cometido. E lembre-se, mesmo se não estamos convencidos de ter causado um
problema, o amor nos leva a querer envolver-nos e ajudar a resolvê-lo. (I Ts
5:21; Sl 32:3, 5; Gl 6:1).
Seja paciente e domine seu
temperamento.
I Co 13:4 — O amor é
paciente. Ficamos facilmente irritados quando um assunto não é resolvido
rapidamente. Resolver alguns problemas pode levar muito tempo, melhorando
gradualmente. Não desista. Não espere que seu cônjuge mude da noite para o
dia. Dê-lhe tempo (Ro 2:7; Gl 6:7-9; II Ts 3:5).
Pv 18:13 — Responder a um
assunto antes que tenhamos ouvido completamente, é tolice. Às vezes estamos
prontos para julgar um assunto antes que tenhamos meditado sobre ele do
começo até o fim. Não tome decisões precipitadas.
Não pense que você pode
chegar à uma decisão final na primeira vez em que um assunto aparece. Dê
tempo a você e a seu cônjuge para pensar sobre o que foi discutido. Se sua
discussão inicial não leva a uma solução, peça tempo para pensar sobre ela.
Prometa discuti-la novamente mais tarde. É mais provável que você chegue a
uma conclusão racional, e seu cônjuge saberá que você levou o assunto a
sério.
Pv 15:1 — Uma resposta
delicada afasta a ira, mas uma palavra áspera atiça a raiva. Não permita que
seu temperamento faça você perder sua objetividade e recorra a ferir a outra
pessoa. A raiva não é necessariamente pecaminosa, mas pode ser dominada, de
modo a não nos levar ao pecado (Ef 4:26; Tg 1:19-20).
Recapitulando - Até aqui
vimos oito passos para resolver conflitos no casamento:
1.
Tenha fé,
2.
Ore para obter a força que o CRIADOR dá,
3.
Respeite a autoridade das Escrituras,
4.
Respeite o padrão das Escrituras como autoridade no lar,
5.
Aja com amor,
6.
Expresse e
mantenha compromisso com o casamento,
7.
Demonstre apreciação e louve pelo que é bom,
8.
Discuta o problema.
Agora veremos mais duas
sugestões...
9. Reconcilie-se
A meta não é falar sem
parar, nem simplesmente dar vazão a frustrações e mágoas, mas sim, resolver o
problema. Você deverá buscar e determinar um plano
de ação pelo qual o problema
cesse de atormenta-lo. Além de que o AMOR tem extremo poder para apagar
mágoas!!!
Transija e tolere diferenças
de ponto de vista, quando possível!
I Co 13:4 — O amor é
paciente, é benigno. O amor não é egoísta.
Cada casal encontra um no
outro, características que gostaria de mudar, mas não pode... O pecado não
deve ser tolerado, mas se não há pecado e a pessoa só esta fazendo
coisas que nós não gostamos,
o amor não cobrirá nossos
desejos pessoais até o ponto de esquecermos-nos deles. Aprenda a
tolerar estas “falhas” sem
amargura e então, o AMOR vencerá!
Ro 14 — Até mesmo algumas
decisões espirituais são questão de opinião, e não de pecado. Se você não
pode provar que seu cônjuge cometeu pecado, não conclua que ele seja
culpado.
Tg 3:14-18; Mt 5:9; Ro
12:17-21; I Pe 3:11 — Procure sinceramente uma solução pacífica para o
problema. Devemos querer que o conflito termine, mesmo que desistamos de
nossos próprios desejos para consegui-lo.
Em alguns assuntos, pode
haver entendimento para dar e receber. Desde que nenhuma convicção bíblica
seja violada, procure uma solução conciliatória: "Eu concordo nisto, você
concorda nisso." Ou, "Desta vez faremos do seu jeito, na próxima vez faremos
do meu jeito".
Lembre-se de considerar
modos de você se envolver e
ajudar seu cônjuge a fazer melhor uma tarefa, em vez de ficar sentado e
criticando. Talvez, em algum assunto, terminarão cada um seguindo um caminho
separado e fazendo coisas separadas (At 15:36-40). Contudo, se um dos
cônjuges é culpado de pecado, então é preciso ser feita uma outra
abordagem.
Arrepender-se do pecado.
II Co 7:10; At 8:22 — Se um
ou ambos os cônjuges tiverem pecado, as Escrituras diz para se arrependerem
e orarem por perdão. Por que os pecados na família deveriam ser
diferentes?
Arrependimento é uma decisão
e compromisso de mudar. Temos
que reconhecer que temos estado errados e concordar em fazer o que é certo.
Se o pecado for a causa de nossos problemas, nunca corrigiremos nosso
casamento enquanto não arrependermos (Lc 13:3; At 17:30; II Pe 3:9).
Peça perdão pelo pecado
(confesse-o).
Lc 17:3-4 — Se pecamos,
temos que dizer "Arrependo-me". Algumas vezes percebemos que estávamos
errados, mas não queremos admiti-lo; certamente por puro orgulho. Enquanto
não fazemos isso, aqueles a quem prejudicamos não podem saber que nos
arrependemos.
Mt 5:23-24 — Quando
prejudicamos alguém, precisamos procurá-lo e corrigir, ou o CRIADOR não
aceitará nossa adoração. Você tem reparado as ofensas que tem feito à sua
família?
Tg 5:16 — Temos que
confessar nossos pecados uns aos outros. Algumas vezes, as pessoas com quem
temos que nos desculpar são aquelas mais íntimas. Pensamos que, se
admitirmos erro, elas perderão o respeito por nós. Isto é simplesmente orgulho. Mas
o amor não é vaidoso (I Co 13:4).
Pv 28:13 — Aquele que
encobre as suas transgressões jamais prosperará, mas aquele que as confessa
e deixa, alcançará misericórdia.
Seja preciso. Não minimize,
não dê desculpas, não escape da culpa, nem recrimine. Não diga, "Enganei-me,
mas veja o que você fez!" Mesmo que você esteja convencido de que seu
cônjuge também está errado, admita honestamente seu próprio erro e
corrija-o, primeiro! Não tente salvar as aparências. Não exija que o outro o
perdoe nem lhe diga como deverá tratá-lo. Apenas se humilhe e peça desculpa.
Mais tarde, talvez em outra oportunidade, discuta os erros que você crê que
ele precisa corrigir.
Ore por perdão.
At 8:22 —
Pedro/Káfos disse a
Simão [o mágico] para se arrepender e orar por perdão. Se pecarmos,
precisamos confessar, não apenas ao nosso cônjuge, mas também ao ETERNO.
I Jo 1:9 — Ele é fiel e
justo para nos perdoar, se
confessarmos nossos pecados.
Quando você tiver pecado,
você confessará humildemente ao CRIADOR e a seu cônjuge? (Mt 6:12; Sl 32:5).
Perdoe um ao outro.
Lc 17:3-4 — Quando alguém
pecou contra nós e confessa, temos que perdoar, mesmo sete vezes num dia, se
necessário. O perdão é frequentemente necessário nas famílias. O amor perdoa
tantas vezes que for necessário.
Cl 3:13 — Precisamos perdoar
do modo que o CRIADOR perdoa. Como queremos que o CRIADOR nos perdoe? Será
que queremos que ele diga,
"Já perdoei você bastante. Não me importa o quanto você esteja triste nem
que tente muito, eu não
perdoarei"? Queremos que ele
nos perdoe, mas depois fique jogando isso na nossa cara e usando-o como uma
arma contra nós?
Ilustração:
Quando tribos indígenas fazem as pazes, elas simbolizam isso enterrando um
machado. O ponto é que todos sabem onde ele está, mas ninguém iria
desenterrá-lo e usá-lo para ferir outros. Portanto, o perdão não significa
que não estamos mais atentos ao que aconteceu. Significa que não usaremos
mais isso para ferir a outra pessoa.
Pv 10:12 — O ódio excita
contendas, mas o amor cobre todas as transgressões. Como é sua família?
Vocês se amam uns aos outros o bastante para admitir seus erros e então
realmente perdoar como vocês querem que o CRIADOR os perdoe?
Veja, também, Mt 18:21-25;
6:12,14,15; 5:7.
Desenvolva e execute um
plano para corrigir o problema.
Muitos problemas estão
profundamente enraizados, continuaram por longo tempo, ou causaram danos
sérios. Alguns cônjuges confessam o mesmo velho pecado vezes e mais vezes,
mas nunca tomam providências especiais para mudar sua conduta. Parece que
eles pensam que tudo o que têm que fazer é admitir o erro de tempos em
tempos!
Mas, cuidado, não tente
dizer que um pecado acalentado ou reticente acabará por se tornar o tal de
“pecado imperdoável”, isto é antibíblico. Leia o contexto de Mt 12:31 e
observe que o pecado imperdoável é ATRIBUIR as obras que o Messias faz, pelo
poder do Pai, ao inimigo; isto o Pai não perdoa!!!
Pv 28:13 — O que encobre
suas transgressões jamais prosperará, mas o que as confessa e deixa, alcançará
misericórdia. Não importa quantas vezes confessamos um problema, ele não
fica verdadeiramente resolvido enquanto não mudamos nossa
conduta!
Mt 21:28-31 — Yaohu’shua
descreveu um filho que não fez o que seu pai mandou. Quando se arrependeu,
teve que fazer o
que tinha deixado de fazer. Quando nos arrependemos de erros, precisamos nos
esforçar para ter certeza de que não serão repetidos. Pois hábitos
permanentes, planejamento e esforço serão necessários para mudar nossa
conduta.
Veja, também, Ef 4:25-32; Mt
12:43-45.
At 26:30 — Aquele que se
arrepende deve produzir "frutos de arrependimento" ou fazer "obras dignas de
arrependimento" (Lc 3:8-14; Mt 3:8). Isto inclui assegurar-nos de que não
repetiremos o erro no futuro. Mas também inclui fazer o que pudermos para
superar o dano causado por nossos atos errados, no passado. (cf. Ez
33:14-15; I Sm 12:13; Fl 10-14,18,19; Lc 19:8).
Quando um casal tem
problemas antigos e profundamente estabelecidos, uma resolução precisa
incluir acordo mútuo sobre o que os cônjuges pretendem especialmente fazer
de modo diferente no futuro, para mudar a conduta! Eles precisam de um
programa especial ou plano de ação, talvez
até um que seja escrito.
Caminhos alternativos
poderão ser discutidos. Os modos em que cada cônjuge pode ajudar o outro
deverão ser acertados. Os acordos deverão incluir exatamente o que cada
parceiro fará de modo diferente no futuro. Preferivelmente, estes deverão
ser expostos de modo que permita que o progresso seja óbvio e possível de
ser medido; deverá ser evidente quando as mudanças estão (ou não estão)
sendo concretizada. Então o casal deverá fazer promessas
ou compromissos mais
explícitos um ao outro, para efetivar estes atos.
Tg 5:12 — Antes seja o
vosso sim, sim, e o vosso não, não! Quando fazemos compromissos um com o
outro, temos que fazê-lo conscientemente e temos que efetivar nossos
compromissos. Temos que fazer as mudanças que prometemos fazer e cumprir o
plano de ação com o qual concordamos. (Ro 1:31, 32; II Co 8:11). Leia II Pe
2:22.
10. Procure ajuda (se for
necessária)
O procedimento que
descrevemos resolverá a maioria dos problemas familiares sérios, se
realmente amamos um ao outro e desejamos obedecer ao ETERNO. Mas, e se
claramente há pecado numa
família e o procedimento acima foi tentado, e o problema ainda continua? As
Escrituras nos diz para obtermos ajuda de outros yaoshorul’itas.
Fale com um ou dois
yaoshorul’itas fiéis.
Gl 6:2 — Levem as cargas
uns dos outros. A primeira fonte de ajuda deve ser outros
yaoshorul’itas. Alguns são muito embaraçados (envergonhados) para aceitar
que outros descubram seus problemas, mas um dos primeiros passos para
superar um problema é admitir que o temos.
Tg 5:16 — Confessem suas
faltas um ao outro e orem um pelo outro. Algumas vezes outros
yaoshorul’itas têm tido experiência em lidar com um problema desses e podem
tirar das Escrituras a aplicação de que precisamos. Certamente, eles TAMBÉM
podem orar por nós. Por que yaoshorul’itas com problemas espirituais iriam
buscam ajuda primeiro de conselheiros que nem mesmo são yaoshorul’itas?
Mt 18:15-16 — Se teu
irmão peca contra ti, vai argui-lo entre ti e ele só. Mas se isto não
resolve, procure ajuda. Leve
um ou dois yaoshorul’itas com você.
Muitos pensam que esta
passagem não se aplica a problemas familiares, mas por que não? Ela discute
casos onde um yaoshorul’ita peca contra outro. Onde, esta ou passagens
semelhantes, excluem da aplicação os membros da família? A maioria das
passagens escriturísticas que citamos neste estudo foram de aplicação geral,
não dizendo respeito especificamente à família, contudo todos podem ver
que TAMBÉM se aplicam à família. Por que este versículo acima não seria a
mesma coisa? (veja I Co 6:1-11).
Apresente-o à
Igreja/Kehiláh, e então se retire.
Mt 18:16-17 — Esperamos que
a mediação de um ou dois outros yaoshorul’itas resolva o problema, mas se
não, então as Escrituras diz para apresentar o assunto à congregação.
Talvez o envolvimento de toda a oholyao/congregação leve a parte culpada ao
seu bom senso.
Se mesmo isto não resolver o
problema, então aquele que está claramente em pecado precisa ser expulso (II
Ts 3:15; I Co 5; etc.). Este é o único caso em que o JOIO deve ser colhido;
para que assim, não contamine o trigal!!!
Isto não quer dizer que
devemos correr para a oholyao/congregação a cada problema pessoal. Mas se o pecado está
claramente envolvido e os esforços individuais não levam ao arrependimento,
o CRIADOR dá o modelo do procedimento. Em muitíssimos casos, o pecado
continua em nossos lares porque somos demasiadamente orgulhosos ou tolos
para seguir o caminho das
Escrituras para buscar auxílio.
Conclusão
As Escrituras nos municiam
para todas as boas obras, incluindo como resolver problemas em nossos lares.
Há esperança para casamentos perturbados. Podemos e devemos resolver nossos
problemas ao modo do CRIADOR. Se não fizermos assim, não temos ninguém a
quem culpar, senão a nós mesmos!
Amnao!
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