Congregação Yaoshorulita oCaminho

SHEMA YSRAEL, YAOHUSHUA ELOHENU UL, YAOHUH  ECHAD! Dt 6:4.

Escuta Yaoshorúl! Yaohushua é o nosso Criador; o Eterno é um Só!

CASAMENTO: UMA UNIÃO ESTÁVEL COM AS BÊNÇÃOS DO ETERNO!

 

Como um homem deve tratar sua esposa?

Edição segundo o Unitarianismo by oCaminho

[IMPORTANTE – NÃO DEIXE DE LER TODAS AS PASSAGENS BÍBLICAS]

Introdução

O casamento foi o primeiro relacionamento humano criado pelo CRIADOR, fazendo parte do trabalho realizado no sexto dia da Criação. É descrito como aliança, uma palavra que frisa a seriedade deste compromisso entre duas pessoas assumido diante do CRIADOR e das outras pessoas (Ml 2:16). 

O estudo do casamento nas Escrituras envolve muitas questões: a natureza permanente deste relacionamento que só é dissolvido momentaneamente pela morte de um dos cônjuges, o ensinamento do CRIADOR sobre divórcio, o papel da mulher em relação ao marido, etc. Nestes estudos, porém, vamos nos limitar a um único assunto importante: a solidez de um relacionamento saudável ( e como torna-lo)!

A resposta fundamental à pergunta título vem do ensinamento do apóstolo Sha’ul/Paulo, que comparou o casamento à relação entre o Messias e a Igreja/Kehiláh. O maior mandamento que Ele deu aos maridos reúne toda a sua responsabilidade em poucas palavras: “Maridos, amai vossa mulher, como também o Messias amou a Igreja e a si mesmo se entregou por ela” (Ef 5:25). O padrão do comportamento do homem no casamento é o amor sacrificial do Messias! É o amor definido pelo próprio caráter do CRIADOR: “Aquele que não ama não conhece ao ETERNO, pois o ETERNO é amor” (I Jo 4:8). 

Obviamente, este entendimento do amor banirá do casamento alguns comportamentos. O homem que ama jamais será infiel à sua esposa. Ele jamais levantará a mão para espancar a mulher. Ele jamais deixará bebida ou qualquer outro vício impedir sua capacidade de cuidar dela e da família.

Precisamos ver o lado ativo e positivo deste amor. Ele ativamente age para o bem dela, deixando seus pais, para alimentar e cuidar dela (Ef 5:29-31). O homem se entrega à sua esposa para a satisfação sexual dela (diferente do foco egoísta de muitos homens na relação sexual), reconhecendo esta intimidade exclusiva entre marido e mulher como parte do plano do CRIADOR (I Co 7:3-5; Hb 13:4). 

Pedro (Kafos) ensinou que o comportamento do homem em relação à esposa afeta a sua relação com o ETERNO. Se maltratar a mulher, a comunhão com o ETERNO é rompida: “Maridos, vós, igualmente, vivei a vida comum do lar, com discernimento; e, tendo consideração para com a vossa mulher como parte mais frágil, tratai-a com dignidade, porque sois, juntamente, herdeiros da mesma graça de vida, para que não se interrompam as vossas orações” (I Pe 3:7).

Acima de tudo, o homem busca o bem-estar eterno de sua mulher. Ele vive como servo do Messias e ajuda a mulher amada a seguir o CRIADOR, Yaohu’shua, para seu destino eterno na Nova Terra, pois é assim que o Messias ama a igreja (Ef 5:25-28).

 

Como os maridos podem demonstrar apreciação por suas esposas

"Posso voar mais alto do que uma águia... mas tu és o vento embaixo de minhas asas." Era assim o refrão de uma recente canção popular de Lou Rawls. Sem o “vento” não há vôo ...é ele que sustenta o vôo! Quantas esposas ouviram isso e pensaram, num momento melancólico, como seria bom se seus próprios esposos dissessem algo assim à elas?

A esposa pouco apreciada é a vítima de uma das mais tristes injustiças da vida. E chicote é tudo o que merece um homem que seja tão insensível ou avarento com seu elogio que não diga regularmente à sua esposa quanto lhe é grato. Contudo, esposos yaoshorul’itas aos milhares, este editor inclusive, terão que admitir que não têm usado o potencial da língua para abrilhantar a vida de suas boas esposas. O que pode ser feito para se lidar com este hábito de negligência?

Aprecie-a de fato. As esposas precisam de gratidão real, não de representação. De fato, as esposas não odeiam nada mais do que serem tratadas com condescendência. A suspeita de que um homem possa estar expressando apreciação porque tem obrigação de fazer isso gerará ressentimento. O que é preciso é algo mais do que um esposo que fale e aja como se desse valor a sua esposa. O homem que “troca o cassetete pela cenoura” só para conseguir mais trabalho de sua "empregada" merece o desprezo que finalmente conseguirá.

O único modo de resolver o problema da falta de expressão de apreciação que vale a pena é resolver o próprio problema da falta de apreciação. Palavras de gratidão são insultos vazios se o coração do homem não estiver envolvido. Dar doces em “datas especiais” (mesmo que datas advindas do paganismo) é bonito; e também flores nestas datas... Mas isto certamente se tornará um mero formalismo ou mais um ato de obrigação (daí a necessidade de se abandonar tais datas – pagãs - e partir para o “não existe dia específico para se demonstrar amor”).  Sinais de apreço são baratos se  não são dados com genuíno amor. Se nossas esposas não ouvem bastante sobre quanto significam para nós, pode ser porque esquecemos quanto elas realmente significam para nós. E podemos começar a remediar isso redescobrindo como nossas esposas são especiais.

Conte as virtudes dela. Os esposos fariam bem em passar algum tempo bem frequentemente relembrando-se de quantos atributos elogiáveis suas esposas possuem. Há muita possibilidade de que as qualidades que originalmente sugeriram o pedido de casamento ainda estejam lá. Elas provavelmente aprofundaram-se com o passar do tempo e foram enriquecidas pela adição de outras características ainda mais admiráveis. Estas precisam apenas de ser relembradas conscientemente para serem apreciadas. E, enquanto ele estiver contando as virtudes de suas esposas, o esposo mediano pode encabeçar a lista com a generosidade benevolente que ela demonstrou ao casar-se com ele!!!

O esposo que medita sobre sua esposa; que ora por ela; e enumera ao ETERNO as coisas sobre ela pelas quais ele é grato, cedo ou tarde vai se encontrar sendo mais expressivo desses pensamentos à sua própria esposa. Se ele conta as bênçãos dela – os modos pelos quais ela tem sido inigualavelmente dotada pelo CRIADOR – ele estará no caminho certo para mostrar sua apreciação mais abertamente.

Ponha-se no lugar dela frequentemente. Ajudar sua esposa no seu trabalho (no lar, na criação dos filhos e no conhecimento da Palavra) é um modo seguro para aumentar a apreciação de um esposo. Não é exagero dizer que o esposo mediano não poderia aguentar-se por muito tempo, física ou emocionalmente, sob a carga que a mãe mediana e dona de casa carrega, sete dias por semana. Mas se ele se oferecer para ajudar de vez em quando, conforme a ocasião permitir, ele terá uma dose de realidade que fará bem a qualquer casamento.

Até mesmo as coisas rotineiras que as esposas fazem não são somente exigentes fisicamente, elas exigem uma variedade de habilidades que um esposo pode bem subestimar até que ele tenha colocado suas próprias mãos em uma boa parte delas. Um esposo que seja sério sobre aprender a ser mais expressivo em sua apreciação precisa tirar vantagem de cada oportunidade que tem de experimentar a vida como ela a vive. Deixar-se fazer o papel de tolo atrapalhando-se com as tarefas que sua esposa executa com facilidade e perícia o tornará um homem raro; apto a continuar a lhe dar valor.

Exprima apreciação AGORA. Não há tristeza que parta mais o coração do que a do esposo que amava e apreciava ternamente sua esposa, mas deixou que ela fosse para sua sepultura sem deixá-la saber como ele realmente sentia. Enquanto ele chora diante de sua forma sem vida em alguma capela de velório, ele bem pode ser atormentado pela memória dos anos em que ele roubou-a da afeição e da sua gratidão que poderiam ter abrilhantado o Caminho dela. Mas as suas oportunidades de mostrar à ela o seu amor foram-se para sempre...

"Mulher virtuosa, quem a achará? O seu valor muito excede o de finas jóias... Levantam-se seus filhos e lhe chamam ditosa; seu marido a louva, dizendo: Muitas mulheres procedem virtuosamente, mas tu a todas sobrepujas" (Pv 31:10,28-29). Esposo yaoshorul’ita, está em você exprimir sua gratidão a sua esposa. Você a ama? Você a aprecia? Diga-lhe isso, antes que seja muito tarde.

Nota de o Caminho:  Muitos homens (diga-se líderes religiosos) condenam o uso de jóias pelas mulheres, baseando-se em uma única passagens de kafos (I Pe 3:3); negando o direito sagrado e divino da mulher se enfeitar (para seus maridos) e assim, sentirem-se mais femininas e com elevada autoestima... Observe que se o CRIADOR escreveu inúmeros provérbios comparando “virtudes” com “finas jóias” (só se compara coisas boas com coisas boas) é porque o seu uso (sem ostentação e sem luxúria) não é condenável! Leia isto nas entrelinhas de Pv 25:12; 11:22; etc.

 

Mútua submissão

O ETERNO espera que os yaoshorul’itas sejam servos, ministros e “escravos” (no bom sentido da servidão – o servo serve por Amor enquanto que o escravo, por Obrigação), submetendo-se voluntariamente uns aos outros. A submissão bíblica não é um assunto dirigido somente às esposas, como alguns querem impor. As esposas, naturalmente, são instruídas a submeterem-se aos seus próprios maridos. Nesta submissão, elas têm o privilégio de mostrar aos seus esposos e filhos (particularmente suas filhas), como a submissão piedosa é cumprida ao complementa-lo em suas necessidades.

O CRIADOR, contudo, exige que todos nós ornamentemos nossas vidas pela submissão de uns aos outros. Se hoje os yaoshorul’itas precisam praticar este princípio enriquecedor de mútua submissão, a família deve ser o laboratório no qual aprendemos a desenvolvê-la em segurança e amor. Se praticarmos tal serviço nos relacionamentos fora do lar enquanto os negligenciamos dentro dele, pode ser verdadeiramente dito de nós que "o lar é o lugar onde somos tratados melhor e onde agimos pior".

Ro 12:10 diz que os yaoshorul’itas têm que preferir uns aos outros em amor. Gl 5:13 diz para servirmos uns aos outros; Ef 5:21 exige que os yaoshorul’itas se sujeitem (submetam) uns aos outros, enquanto Fl 2:3 instrui cada um para considerar os outros superiores a si mesmo. I Pe 5:5 diz para servir um ao outro com humildade, e Mc 10:43-45 diz que se alguém quiser ser grande no reino, precisa ser ministro e servo de todos os outros. Isto deverá, certamente, incluir a relação entre esposo e esposa.

O Messias dá o exemplo! Ele disse: "Pois, no meio de vós, eu sou como quem serve" (Lc 22:27). "... tal como o Filho do homem, que não veio para ser servido, mas para servir e dar sua vida em resgate por muitos" (Mt 20:28). Foi dito dEle, também: "... antes, a si mesmo se esvaziou, assumindo a forma de servo" (Fl 2:7). "O qual a si mesmo se deu em resgate por todos" (I Tm 2:6). "o qual a si mesmo se deu por nós" (Tt 2:14). Nessas passagens (e em Jo 13, onde ele lavou os pés dos seus discípulos), ele mostrou aos homens que é possível ser tanto soberano como servo.

Yaohu’shua se entregou por Sua Igreja/Kehiláh diariamente e, mesmo sendo Ele o cabeça da Igreja/Kehiláh, Ele era o Servo maior, dela. A idéia de submissão, ensinada nas passagens citadas acima, é uma preferência voluntária que os yaoshorul’itas mostram uns aos outros. Em tal submissão, cada um está obedecendo ao Messias; uma esposa que se submete ao seu esposo está se submetendo ao Messias; e o esposo, cuidando de sua esposa, alimentando-a e tratando-a com carinho – isto é, provendo as carências físicas dela e cumprindo as necessidades estéticas dela – está submetendo-se ao seu CRIADOR – Mt 25:40. Se qualquer deles tirasse sua parte do outro, estaria se rebelando contra o Messias e rendendo-se, pelo menos neste aspecto, ao diabo.

Para ajudar a entender o conceito de "submissão mútua", considere: Quando um casal põe um filho no mundo, os pais se sujeitam à responsabilidade de cuidar dele. Do mesmo modo, quando um homem se casa, ele se submete à responsabilidade de alimentar e cuidar de sua esposa, ou ele é "pior do que o descrente" (I Tm 5:8). Assim, há um sentido muito real no qual os pais estão sujeitos às necessidades de seu filho e o esposo está sujeito às necessidades de sua esposa.

Em I Co 7:4, Sha’ul/Paulo disse: "A mulher não tem poder sobre o seu próprio corpo, e sim o marido; e também, semelhantemente, o marido não tem poder sobre seu próprio corpo, e sim a mulher" – submissão para ambos. Na parte sexual do casamento, o esposo e a esposa, igual e voluntariamente cederam poder sobre seus próprios corpos, cada um se submetendo ao outro, para o prazer do outro. Esta atitude indulgente de dar-se um ao outro fornece a mais íntima das uniões e o mais terno dos laços, provavelmente a maior aproximação do céu que a terra dá. Leia o cap. 7 de I Co na integra e observe que ali, Sha’ul/Paulo fala do sexo prazeroso e não sobre o sexo destinado à procriação!

O amor no casamento encontra o significado real da vida ao submergir uma pessoa na promoção do bem-estar de outra. O Messias, nosso exemplo, nunca exigiu nada para seu próprio prazer. Sua vida era devotada aos outros. Desde que parceiros casados tirem sua maior satisfação do cuidado de dar felicidade, paz e realização um ao outro, seu casamento florescerá em contentamento.

Alguém disse, "Depois que você se casar, não seguirá mais suas preferências. Você deixa a janela aberta quando preferiria tê-la fechada; você assiste ao programa de televisão do outro; você abaixa a música quando gostaria que ficasse alta. Amar é fazer coisas para outra pessoa. Você ama seu esposo ou esposa mais do que a si mesmo e, em consequência, você se submete voluntariamente aos desejos dele ou dela". E isto é felicidade; ver o outro feliz!!!

Os maridos não estão autorizados a subjugar suas esposas, mas as esposas têm que se submeter (sujeitar-se). Por outro lado, se o esposo ama sua esposa "como o Messias ama a Igreja/Kehiláh" sua menor exigência será uma tarefa fácil que ele desempenhará alegremente. O amor mútuo exige sacrifício mútuo.

A beleza da submissão entre yaoshorul’itas é que ela tende a ser contagiosa. Isto deve ser mais verdadeiro no casamento do que em qualquer outra situação. A maior aproximação do Reino do Céu na terra ocorre quando duas vidas se competir uma com a outra no desprendimento.

 

Os deveres do marido

“Deixará o homem pai e mãe e se unirá à sua mulher” (Mt 19:5). “Deixar” é “deixar para trás” e "sair" da ligação com seus pais. “Unir” é “aderir como cola”.

Seja cabeça como o Messias é o cabeça da Kehiláh e Salvador do corpo (Ef 5:23, I Co 11:3). Como “cabeça”, o Messias é aquEle que tem autoridade; aquEle que conduz e sustenta, aquEle cuja Palavra é Suprema. Como “Salvador”, Ele é o Protetor e o Fornecedor, o Grande Sacrifício e o [único] Mediador em nosso interesse.

Cuide daqueles de sua casa (I Tm 5:8). O homem que não cuida dos seus não é um homem de verdade.

Ame sua esposa como o Messias amou a Igreja/Kehiláh e Se deu por ela (Ef 5:25). Yaohu’shua é o maior exemplo devido ao Seu amor sacrificial. Sua esposa terá prazer em submeter-se a um homem que a ame desse modo.

Viva com sua esposa em uma maneira compreensiva, dando lhe a honra como a parte mais frágil (I Pe 3:7). Se você queixa-se que não compreende sua esposa, é melhor você aprender a entendê-la, porque o ETERNO ordena que compreenda! Ela merece honra...

Não trate a sua esposa com amargura (Cl 3:19). Como no ponto anterior, isso envolve o tratamento justo que sua esposa merece.

Conceda à sua esposa o afeto que lhe é devido (I Co 7:3). Você é obrigado, entre outras coisas, a satisfazer suas necessidades e seus desejos sexuais. Muitos casamentos poderiam ter continuados se isso fosse praticado.

Não prive sua esposa de seu corpo, porque pertence-lhe (I Co 7:4-5). Não cumprir suas obrigações conjugais com sua esposa – do jeito que ela gosta - é roubar o que lhe é devido.

Não provoque seus filhos à ira, mas criai-os na disciplina e na admoestação do CRIADOR (Ef 6:4). Seja justo e honesto. E não deixe toda a disciplina para sua esposa, porque a responsabilidade é sua, principalmente.

O Homem: Marido e Pai Efésios/Efsiyah 5:22-33

Qual é a responsabilidade principal do marido (vs. 25)?

Quem deu o exemplo perfeito de como cumprir esta responsabilidade (vs. 25-28)? Como?

Faça ligação entre Ef  5:28-29 e Lc 6:31. Devemos menos à esposa do que aos homens do mundo?

O marido é "o cabeça" (vs. 23). Baseado no exemplo de Yaohu’shua, esta posição é de domínio ou de serviço, ou seja, é uma posição de autoridade ou de responsabilidade? Explique sua resposta. 

Cl 3:19; I Pe 3:7 – Como o marido deve tratar sua esposa? 

Ef 6:4; Cl 3:21 – Como os pais devem criar seus filhos?

Explique: "Não provoqueis vossos filhos à ira". 

II Ts 3:10; I Tm 5:8; Pv 23:4 – Qual a responsabilidade do homem para a família no sentido material? O que a Bíblia diz sobre preguiça? E sobre excesso de trabalho?

 

Os deveres da esposa

Seja uma auxiliadora para seu marido (Gn 2:18). Esta é a finalidade pela qual você foi criada. Nunca se esqueça disso. Nenhum cônjuge deve servir a si mesmo de maneira egoísta, mas deve servir ao outro. Isto é principalmente verdadeiro para você como esposa. “Porque o homem não foi feito da mulher, e sim a mulher, do homem. Porque também o homem não foi criado por causa da mulher, e sim a mulher, por causa do homem” (I Co 11:8-9).

Seja submissa ao seu marido em tudo, assim como a oholyao é submissa ao Messias (Ef 5:22-24; Cl 3:18; I Pe 3:1-6). Nós não precisamos procurar saber se isso ainda é apropriado ou se está ultrapassado. Os movimentos de libertação feminina podem levantar-se e cair, mas a Bíblia ainda diz: “Mulheres, sede vós, igualmente, submissas a vosso próprio marido” (I Pe 3:1).

Seja uma boa dona de casa (Tt 2:4-5; I Tm 5:14). O mundo nunca voltará ao ETERNO até que, de algum modo, colocarmos as donas de casas de volta nos lares em vez de se dedicarem às carreiras (o trabalho externo acaba gerando mais despesas do que lucros: compra de utensílios  e eletrodomésticos mais eficientes, contratação de domésticas, lavanderia e comidas prontas; sem falar que muitas são sujeitadas à chamada “dupla jornada”). A mão que balança o berço governa o mundo! A personalidade da criança é formada nos primeiros 3 anos de vidas e muitas mães estão entregando esta tarefa sagrada a pessoas estranhas...

Tenha um espírito manso e tranquilo (I Pe 3:4). Talvez haja mulheres hoje que gostariam mais que pensassem nelas como “pessoas” e não como “mulheres”. Ao protestar e queixar-se são barulhentas, tumultuosas e consequentemente desonrosas. É honorável ser uma mulher (I Pe 3:7), e ter "um espírito manso e tranquilo, que é de grande valor diante do ETERNO" (I Pe 3:4). É deste espírito que Sha’ul falava ao proferir a frase mal traduzida: é melhor que a mulher se cale na igreja!!! I Co 14:34.

Conceda ao seu marido o afeto que lhe é devido (I Co 7:3). Em uma base igual, ambos os partidos são obrigados, entre outras coisas, a satisfazer os desejos sexuais do outro. No entanto, desejos sexuais sadios, não profanos!!!

Não prive seu marido de seu corpo, porque pertence a ele (I Co 7:4-5). Não cumprir suas obrigações conjugais com seu marido é roubar o que lhe é devido.

“O que encontra uma esposa, encontra o bem e alcançou a benevolência do CRIADOR” (Pv 18:22)

 

“Abuso” em usar I Co 7:3-5

Abusando daquilo que Sha’ul/Paulo disse. Há duas maneiras que alguns abusam daquilo que Sha’ul/Paulo disse:

1. não obedecendo o mandamento,

2. distorcendo o que ele disse para justificar o sexo forçado. O primeiro é desobediência total. O segundo é repugnante e desatencioso. Ambos são pecaminosos! Para refrescar sua memória, aqui estão os deveres que eu mencionei com esta passagem: 

●     Conceda ao seu marido o afeto que lhe é devido (I Co 7:3). Em uma base igual, ambos as partes são obrigados, entre outras coisas, a satisfazer as necessidades e os desejos sexuais do outro. 

●     Não prive seu marido de seu corpo, porque pertence a ele (I Co 7:4-5). Não cumprir suas obrigações conjugais com seu marido é roubar o que lhe é devido.

Definindo o que Sha’ul/Paulo disse. Meus comentários eram apenas para definir literalmente o que Sha’ul/Paulo disse. Vamos examinar a frase "conceda ... o que lhe é devido”. Qualquer dicionário mostrará que "conceder" significa "dispor para que (alguém) faça uso de (um direito seu)”. Isso implica que a outra pessoa tem direito de “usar” aquilo, assim tornando “obrigado” que o outro permita. Também, na frase, "não priveis um ao outro", "privar" significa "Impedir (-se) de ter a posse ou gozo de alguma coisa ou de algum bem, abster-se de”. Ou seja, não “pagar” é "roubar" o que é "devido" ao outro cônjuge.

Não Seja Egoísta! Sha’ul/Paulo está incentivando a consideração sem egoísmo para o outro cônjuge. Deve haver um consentimento de ambos os cônjuges, sobre ter ou não relações sexuais. Se não houver sexo, deve haver anuência (vs. 5). Do mesmo modo, se o sexo ocorrer, deve haver aquiescência. Nenhum cônjuge deve reter a satisfação sexual do outro, de maneira egoísta. Por outro lado, cada cônjuge precisa levar em consideração o outro e não abusar dessa passagem para própria satisfação; egoísta. O ponto: "Não ser egoísta, de nenhuma das duas maneiras"!

 

O Caráter de um Bom Casamento

Diz-se com frequência que um bom casamento é uma "amostra do Reino do Céu". O companheirismo de que um homem e uma mulher podem gozar em relação ao casamento é uma bênção imensa dada pelo nosso CRIADOR (Gn 2:18-24). Certamente, o ETERNO destinou o casamento a ser benéfico e satisfatório para ambos, o esposo e a esposa. Infelizmente, muitos casais não descreveriam seus casamentos como "celestiais".

Estratégias Inaproveitáveis

O que podemos fazer para termos "bons casamentos"? Homens e mulheres têm tentado várias estratégias para assegurar casamentos bem sucedidos. Muitos têm raciocinado que o modo de ter um bom casamento é casar-se com a pessoa de melhor aparência possível. Conquanto não seja pecado ser fisicamente atraente, a aparência pessoal não é garantia de que uma pessoa será uma boa companheira. O homem extremamente elegante ou a mulher impressionantemente bela com frequência não dão bons esposos! Outros têm concluído que um casamento espetacular e uma lua-de-mel dispendiosa [puros paganismos] são o ponto de partida de um bom casamento.

Contudo, estas são coisas que não duram muito tempo e quando a grandiosidade da “cerimônia” e a emoção da “lua-de-mel” passam, é comum que o esposo e a esposa descubram que sua relação não é realmente muito boa. Ainda outros têm seguido a estratégia de acumular bens antes de casar ou, em alguns casos, de procurar uma pessoa rica com quem casar! Tal segurança financeira constituirá, pensam eles, o alicerce de um bom casamento. Algumas vezes parceiros em tal relação assentada sobre a riqueza material pagarão (perderão) quase tudo para escapar do casamento. O resultado de tais preparativos financeiros é que há mais bens a serem divididos quando o casal parte para um divorcio.

Deverá ser notado que não há nada inerentemente pecaminoso em ser fisicamente atraente, ter um grande casamento e uma “lua-de-mel” – apesar do paganismo – agradabilíssima ou mesmo economizar dinheiro antes do casamento com a esperança de um padrão de vida mais alto. Cada uma destas coisas pode ser uma bênção para um casamento. Nenhuma destas coisas, contudo, resulta necessariamente em um bom casamento. Se desejamos relações aceitáveis, precisamos abandonar as soluções e valores de sabedoria humana e consultar o manual de casamento escrito por Aquele que criou o casamento, no princípio. Na Bíblia podemos encontrar toda a informação que precisamos para construir casamentos bem sucedidos.

Instruções Divinas

As Escrituras ensinam que o casamento é destinado a vigorar pela eternidade afora, só sofrendo um breve hiato, com a morte de um dos cônjuges (Ro 7:1-3; Mc 10:9). Se cada parceiro mantiver esta convicção, o casamento terá uma possibilidade maior de dar certo. Quando aparecem problemas (e sempre aparecem!), tanto o esposo como a esposa empenham-se em resolvê-los em vez de procurar escapar facilmente através do divórcio.

Quando Sha’ul/Paulo escreveu sobre as responsabilidades dos cônjuges, ele observou que as esposas deveriam ser submissas a seus esposos (Ef 5:22-24). Ele ordenou ainda mais que os esposos deveriam amar suas esposas (Ef 5:25-29). Este amor (na língua grega, "ágape"; não “eros” ou “fidelis”) não é de puro sentimento ou mesmo a expressão de palavras vazias, mas é antes o resultado de uma escolha moral e expressa-se em ação. Elcana, pai do profeta Samuel/Shamu’ul do Velho Testamento, evidentemente amava profundamente sua esposa Ana (I Sm 1:1-8). Ele expressou seu amor por ela através de sua generosidade. Além do mais, este tipo de amor busca o bem estar de outros independente do tratamento com que eles retribuem. O apóstolo Sha’ul/Paulo descreveu o caráter deste amor em I Co 13:4-7. As responsabilidades de amor e submissão incluem outras específicas.

Por exemplo, para amar sua esposa, o esposo tem que se comunicar com ela. Para procurar o melhor bem estar da esposa, ele precisa entender as necessidades e desejos dela. Mais uma vez, observando o exemplo de Elcana e Ana, quando ela estava triste por causa de sua esterilidade e da provocação de sua rival, Elcana procurou descobrir a causa de sua angústia (I Sm 1:4-5, 8). Se o esposo comunica a razão para suas decisões, torna-se muito mais fácil para a esposa submeter-se. Sem comunicação adequada entre cônjuges, é extremamente difícil, talvez impossível, ter-se um bom casamento. Comunicação franca entre esposo e esposa permite a cada um entender melhor o outro, evitando muitos desentendimentos. A participação nas opiniões, sonhos e temores através da comunicação permite uma intimidade que ajuda a unir o casal.

Honestidade

Todos os bons casamentos exigem honestidade e discrição de ambos. Tanto esposo como esposa deverão empenhar-se em sempre falar a verdade um ao outro (Ef 4:25; Cl 3:9). Bons casamentos dependem da confiança e uma mentira descoberta destrói essa confiança. A esposa que descobre que seu esposo mentiu para ela em um assunto imaginará que ele no futuro estará mentindo também sobre outros assuntos ...mesmo que ele esteja falando a verdade. Infelizmente, aqueles que praticam o engano com frequência acreditam arrogantemente que são muito inteligentes para "serem apanhados". O mentiroso pode frequentemente cobrir seu engano por algum tempo, mas as mentiras costumam ser descobertas. A esposa que esconde informação de seu esposo está também praticando o engano, uma forma de desonestidade. A suspeita que resulta quando o engano é descoberto ameaça a bela intimidade possível num casamento.

Discrição

Quando duas pessoas vivem juntas ainda que por curto período de tempo, elas podem aprender algumas coisas nada lisonjeiras sobre um e outro. Num bom casamento, o esposo não falará destas faltas de sua esposa com outros (amigos). Ele protegerá a reputação dela à vista dos outros, enquanto trabalhará para ajudá-la a melhorar nessas áreas. De modo semelhante, a esposa não discutirá as fraquezas de seu esposo com outras pessoas (amigas). A prática de tal discrição encorajará maior intimidade na comunicação dentro do casamento. Cada parceiro sentir-se-á bem partilhando com o outro os pensamentos mais particulares porque ele ou ela sabe que estes pensamentos não serão revelados a outros; são etenos confidentes. 

Fidelidade Sexual

Poucas coisas destroem um casamento mais depressa do que a infidelidade sexual. Num bom casamento, cada parceiro tem não somente de se abster de atos abertos de impureza sexual, mas não deve dar ao outro causa para suspeita. O esposo precisa evitar que seus olhos se fixem na direção de outras mulheres e a esposa tem que ser cuidadosa para que seu comportamento a respeito de outros homens seja puro, não se expondo fisicamente através das vestimentas, atavios e perfumes (Mt 5:27-28).

Respeito

O resumo feito por Sha’ul/Paulo das responsabilidades do esposo e da esposa em Ef 5:33 revela que a submissão da esposa envolve respeito ao seu esposo. Do mesmo modo, o esposo não deverá tratar sua esposa como inferior a ele porque ela voluntariamente aceitou uma posição de submissão (I Pe 3:7). Em vez disso, ele deverá tratá-la com dignidade e consideração. Ele não deve diminuí-la nem tratá-la com aspereza ou amargura simplesmente porque o ETERNO lhe deu autoridade na família (Cl 3:19).

Altruísmo

O egoísmo está na base de um número incrível de dificuldades matrimoniais. É extremamente difícil viver com alguém que sempre pensa só em si mesmo (geralmente nem mesmo está apto a escutar o outro a falar). Cuidar de uma criança é trabalho duro porque ela não tem consideração com as necessidades e desejos dos outros. Suas necessidades precisam ser satisfeitas imediatamente ou ela fará com que seus pais saibam de sua infelicidade por meio de gritos estridentes! Como adultos, já deveremos ter ultrapassado tal egoísmo, mas infelizmente alguns esposos agem dessa mesma maneira. Se as coisas não são feitas como lhes serve, eles ficam trombudos ou têm ataques de cólera, muito parecidos com os das crianças que não conhecem nada melhor a fazer. A mulher virtuosa de Provérbios 31 sacrificava-se, trabalhando para prover a sua casa (Pv 31:10-31). Cada cônjuge [amadurecido] deverá estar querendo pôr as necessidades e desejos do outro antes do seu próprio, se necessário (Fl 2:4; I Co 13:5), e os que são infantis não deveriam casar-se!

Paciência

A paciência é o lubrificante que evita que o casamento se aqueça demais quando os problemas provocam atrito entre os parceiros. Uma falta de paciência, no mais das vezes, resulta em decisões insensatas ou irritação. Tiago/Yah'kof  deu um bom conselho quando escreveu "Todo homem, pois, seja pronto para ouvir, tardio para falar, tardio para se irar. Porque a ira do homem não produz a justiça do ETERNO" (Tg 1:19-20). A paciência é aquela qualidade que permite a uma pessoa suportar com calma, serenidade, uma situação que não é ideal ou desejável (isto é longanimidade – Gl 5:22; Ef 4:2; Cl 3:12). A impaciência é quase sempre uma forma de egoísmo na qual nos tornamos furiosos porque as coisas não estão acontecendo do modo que queremos que aconteçam. Haverá muitas ocasiões durante um casamento nas quais as coisas não serão ideais!

Humildade

Algumas pessoas não querem admitir nenhuma falha. É inevitável que um cônjuge peque contra o outro. A humildade é a qualidade que permite-nos reconhecer nossa própria falibilidade, admitir nossas faltas e pedir perdão àqueles que tivermos maltratado. A pressuposição de que sempre sabemos o que é melhor ou que nunca cometemos nenhum erro é uma forma de arrogância. Tal arrogância é oposta ao amor (I Co 13:4). Num bom casamento, ambos os parceiros servirão um ao outro fazendo muitos pequenos favores. A arrogância não permite a "atitude servil" (Jo 13:1-15). A humildade também ajuda a perdoar os outros que pecam contra nós, porque nos lembra que nós mesmos somos falíveis e frequentemente necessitamos ser perdoados (Ef 4:31-32; Cl 3:13). No decorrer de um casamento, haverá muitas oportunidades para perdoar seu cônjuge! Ofensas não perdoadas tendem a ser como feridas não curadas, inflamadas; elas afetam severamente a saúde da relação.

Quando alguém está procurando um bom companheiro ou simplesmente tentando melhorar uma relação conjugal existente, estes princípios ajudarão a assegurar um casamento bem sucedido. De fato, muitos desses traços característicos que promovem um casamento bem sucedido podem ser aplicados praticamente em qualquer relação humana para torná-la melhor!

 

Sujeitai-vos Uns aos Outros [Ef 5:22 - 6:9]

A vida do yaoshorul’ita é uma vida de serviço ao ETERNO e aos outros. Se nós verdadeiramente vivemos para servir, teremos que nos submeter uns aos outros no amor e "no temor do Messias." (Ef 5:21).

Marido e mulher (Ef 5:22-33). As mulheres são instruídas a se submeterem aos seus maridos em tudo, como também se sujeitam ao CRIADOR (Ef 5:22-24). O ETERNO (o PAI) tem dado ao homem o papel de "cabeça" da mulher, da mesma maneira que ele deu para o Messias (o FILHO) o papel de "cabeça" da Igreja/Kehiláh (5:23). Do mesmo modo que a Igreja/Kehiláh se submete à autoridade de Yaohu’shua em todas as coisas, a mulher deve se sujeitar à autoridade do marido.

Porém, isso não quer dizer que o homem pode usar sua autoridade segundo seu próprio capricho. O homem, também, precisa se submeter à esposa, no sentido que ele a deve conduzir com o mesmo amor que o Messias demonstra quando guia a Igreja/Kehiláh, pela qual Ele deu a própria vida (5:25). O Messias, o qual está acima de todos os homens, se submeteu "em amor" até ao ponto de morrer em um instrumento maldito, a cruz, para santificar e purificar a Igreja/Kehiláh para o ETERNO (5:25-27; veja Fl 2:5-11).

Os homens são admoestados a amar suas esposas como seus próprios corpos (5:28-30). Ninguém maltrata ou abusa seu próprio corpo de propósito, mas antes protege e cuida dele como o Messias faz para com a Igreja/Kehiláh (5:29). O marido que não ama e cuida da sua esposa, fornecendo suas necessidades, está pecando contra ela e contra o ETERNO! Num casamento, homem e mulher se tornam uma só carne, como a Igreja/Kehiláh é o corpo do Messias (5:31-32; 1:22-23) com suas diversas partes (oholyaos). Por esse motivo, homens e mulheres devem se submeter uns aos outros e cuidar uns dos outros como o Messias faz com o Seu corpo.

Pais e filhos (6:1-4). Filhos devem se submeter aos pais na obediência (6:1). Obediência a esse mandamento traz a promessa de uma vida melhor aqui na terra (6:2-3). Imagine como o mundo seria diferente se não tivesse nenhum filho rebelde!

Esse princípio não dá licença para os pais a praticar autoridade irresponsável. Pais devem se submeter aos filhos, os disciplinando no CRIADOR, ao invés de dominá-los de um modo que provoque a ira (6:4). Pais que não disciplinam seus filhos estão pecando contra eles e contra o ETERNO!

Servos e mestres (6:5-9). Servos são admoestados a se submeterem aos seus mestres com corações sinceros, da mesma maneira que se submetem ao Messias (6:5). O yaoshorul’ita, no seu emprego, não faz somente o mínimo para satisfazer homens (patrões), mas serve com diligência para agradar ao CRIADOR (6:8). O ETERNO é o Mestre que sempre está vigiando, e Ele pagará cada um de acordo com seu próprio trabalho, mesmo que o patrão não esteja olhando!

Perguntas para mais estudo:

- Em quais coisas a mulher deve se submeter ao marido - (5:24)? Como o homem é instruído a amar a sua esposa - (5:25-30)? Como ele pode mostrar esse amor?

- Quais instruções são dadas aos pais em relação aos filhos - (6:4)?

- É pecado relaxar ou deixar de trabalhar quando o patrão está ausente - (6:5-8)?

 

O que o ETERNO diz sobre o divórcio

As estatísticas de divórcio são assustadoras. Elas refletem falta de respeito, na sociedade moderna, pela vontade do ETERNO. A prevalência do divórcio entre as pessoas chamadas pelo CRIADOR é ainda mais alarmante. Lembramo-nos tristemente que muitos que dizem servir ao ETERNO não odeiam o que ele ardentemente detesta (Ml 2:16; Ap 2:6).

Apesar dos esforços humanos para esquivar da vontade do ETERNO (fazem manobras para interpretarem dvs. Passagens conforme suas vontades pessoais), podemos entender e seguir seu ensinamento sobre casamento, divórcio e novo casamento. Considere estes fatos fundamentais:

O ETERNO fez o casamento para durar uma vida inteira; ou seja, pela ETERNIDADE afora... A vontade básica do ETERNO a respeito do casamento permanece inalterada desde o Éden. Yaohu’shua baseou Seu ensinamento no princípio revelado em Gn 2:24 (Mc 10:6-9). Sha’ul/Paulo usou o mesmo princípio, claramente entendido em Romanos 7:2-3. Uma vez que o casamento somente tem um hiato na morte (usar Mt 22:30 para afirmar que não há casamento na eternidade é um erro, uma vez que ali afirma-se que ANJOS  é que não se casam e que na eternidade, seremos PUROS – evidente, não há mais as máculas do pecado – como eles, repito, que não se casam), as pessoas que enviúvam NÃO ficam livres para se casarem novamente (usar I Co 7:39 é mais um erro, pois ali diz que estas “viúvas” DESAMPARADAS cof. I Tm 5:14, devem procura um outro marido que lhe sustente – JÁ que seus parentes que deveriam faze-lo,, que é o tema de I Tm 5, estariam livres para casarem).

O divórcio sempre envolve pecado. Em termos gerais, o ETERNO proíbe o divórcio (I Co 7:10-11). Mesmo nos casos em que ele permite o divórcio e novo casamento (a ser examinado em breve), uma das pessoas pecou contra o ETERNO e o companheiro. Onde o adultério não está envolvido, a decisão de divorciar é um ato de rebelião contra o CRIADOR. Aos olhos do ETERNO, não há tal coisa como divórcio "sem culpa". 

Alguns distorcem o comentário – com sempre – de Sha’ul/Paulo em I Co 7:11: (" Se, porém, ela vier a separar-se, que não se case, ou que se reconcilie com seu marido") para dizer que ele está sancionando o divórcio. Eles sugerem que, se o divorciado não se casar, a separação é permitida. Podemos ver claramente a falácia de tal argumento comparando a estrutura desta passagem com I Jo 2:1-2 ou pelo contexto da própria passagem aos corintyans... 

Considere o paralelo, óbvio: I Co 7:10-11: "...não se separe ...se, porém, ela vier a separar-se, que não se case ...ou que se reconcilie com seu marido".

I Jo 2:1-2: "...não pequeis. Se ...alguém pecar, temos Advogado junto ao Pai".

Pecado é errado em I Jo 2:1-2 e a separação é errada em I Co 7:10-11. Entendemos claramente que Sha’ul/Paulo não autoriza o divórcio, considerando seu ensinamento uns poucos versículos antes. Ele disse que separações curtas por consentimento mútuo para o propósito de oração podem ser permitidas (I Co 7:5-6). Ele não aprovou decisões unilaterais de separar e não autorizou separações permanentes.

Yaohu’shua condena divórcio e novo casamento. Lc 16:18 apresenta a regra geral: "Quem repudiar sua mulher e casar com outra comete adultério; e aquele que casa com a mulher repudiada pelo marido também comete adultério". Yaohu’shua condenou o que tem se tornado comum em nossa sociedade: a prática de deixar um cônjuge para se unir a outro.

O adultério mencionado aqui é um pecado contínuo que envolve relações sexuais entre pessoas que não têm permissão dada pelo CRIADOR para coabitar. O pecado não está meramente no ato de fazer um voto de casamento, mas na consequente posse de um cônjuge ilícito. Não era errado somente para Herodes tomar Herodias como sua esposa; era ilícito para ele tê-la (Mc 6:18). Para retificar esta situação perante o ETERNO, a separação teria sido necessária. Quando o pecado é adultério, os frutos do arrependimento requerem o fim da prática (Mt 3:8; I Co 6:9-11). Tão certamente como ladrões, bêbedos e homossexuais têm que cessar suas práticas ímpias, os adúlteros têm que deixar suas relações ilícitas. 

As mesmas regras se aplicam em modos gerais. Muitas pessoas tentam alterar o significado do ensinamento bíblico limitando em sua aplicação para outras situações em que o CRIADOR não o aplicou. Consideremos dois exemplos de tipos de restrições artificiais; manipuladas:

Excluindo mulheres. Ocasionalmente, alguém tentará excluir mulheres do ensinamento do Messias, devido ao uso de pronomes masculinos (Lc 16:18; Mt 5:32; 19:9). Além do fato que expressões masculinas frequentemente incluem mulheres ao se falar de modo genérico, Yaohu’shua esclareceu especificamente este ponto em Mc 10:11-12, onde ele afirma o mesmo princípio visto das perspectivas masculinas e femininas.

Excluindo não yaoshorul’itas. Outros excluem não yaoshorul’itas do ensinamento do Messias, sugerindo frequentemente que I Co 7:10-16 significa que Yaohu’shua não se dirigiu aos não yaoshorul’itas. Além de ser uma interpretação insustentável, esta posição coloca os não yaoshorul’itas numa situação difícil. Se Yaohu’shua não lhes falou, eles continuam sob a mesma lei básica dada a todos os homens em Gn 2, onde não há menção a qualquer motivo para divórcio e novo casamento. É claro que I Co 7:12-16 aborda um assunto não especificamente mencionado no ensino pessoal de Yaohu’shua (como um yaoshorul’ita abandonado por um cônjuge não yaoshorul’ita deverá agir). A passagem não diz que os não yaoshorul’itas não estão cobertos pela vontade do ETERNO, nem oferece qualquer permissão para novo casamento depois de uma separação.

Outros argumentam que a aliança do Messias não abrange os descrentes. Diversos fatos bíblicos mostram as falhas deste tipo de argumento. 

Primeiro, há numerosas passagens que mostram que o CRIADOR tem sempre responsabilizado todos os homens por seus princípios básicos de moralidade, incluindo a conduta sexual. No Velho Testamento, o CRIADOR frequentemente julgou os estrangeiros por sua conduta ímpia, incluindo seus pecados sexuais (considere Lv 18:24-30 em seu contexto, e compare com Ro 1:18-32).

Segundo, o ensinamento de Yaohu’shua foi dirigido aos pecadores, e não somente àqueles em comunhão com ele (Mc 2:17). Kafos/Pedro e Sha’ul/Paulo entenderam que a mensagem do evangelho se aplica universalmente (At 10:34-35; 17:30). 

Terceiro, a afirmação de Sha’ul/Paulo que alguns dos corintyans eram adúlteros antes de se converterem (I Co 6:9-11) mostra que eles eram sujeitos às leis de casamento do CRIADOR mesmo quando ainda não estavam em comunhão com Ele. 

Quarto, Sha’ul/Paulo argumenta que o pecado e a morte vêem com a lei (Ro 7:7-11) e diz mais que os gentios (judaicos das tribos do norte) estavam mortos em transgressões e pecados (Ef 2:1). Eles TAMBÉM – conhecendo-a ou não – estavam sujeitos à lei dada no Sinai; portanto, eram governados pela lei divina que incluía proibições de adultério. Hoje, todos os homens estão sujeitos ao domínio do Messias, quer reconheçam este fato ou não (Ef 1:20-21). 

Yaohu’shua oferece uma exceção. Dois textos em Mateus/Matt'yaohuh complementam as afirmações registradas em outros lugares. Mt 5:32 diz: "Eu, porém, vos digo: qualquer que repudiar sua mulher, exceto em caso de relações sexuais ilícitas, a expõe a tornar-se adúltera; e aquele que casar com a repudiada – por ter tido relações sexuais ilícitas – comete adultério". 

O que Yaohushua está dizendo? Que se você separar sem a razão única para o divórcio, ELA, sentindo se livre, vai se casar novamente, tornando-se adultera (e vice-versa, é claro). Enquanto uma das partes não cometerem o adultério, a outra NÃO estará livre para uma nova união...

A regra básica é a mesma encontrada em Lc 16:18 e Mc 10:11-12. O divórcio geralmente resulta de outros pecados e um novo casamento é condenado (exceto no caso único – traição). Se, contudo, o divórcio for por causa de imoralidade sexual, aquele que repudia a ofensora não a torna adúltera, porque ELA é que se tornou adultera por ter tido relações sexuais ilícitas. Mt 19:9 inclui um elemento adicional: "Eu, porém, vos digo: Quem repudiar sua mulher, não sendo por causa de relações sexuais ilícitas, e casar com outra, comete adultério e o que casar com a repudiadaque não teve relações sexuais ilícitascomete adultério". Novamente, divórcio leva a um pecado adicional e o novo casamento é condenado já que você sabendo que ELA (e vice-versa, é claro) é adultera, unindo-se à ela, torna-se pecador, com ela... Para a ADULTERA, só lhe resta a reconciliação mediante o perdão do marido injuriado!

Porém, REPETIMOS, esta situação sempre falando da mulher em relação ao marido, é evidente que o inverso é válido, isto é, o marido é que se tornou adultero, por ter tido relações ilícitas (fora do casamento). Como em todos os outros textos relevantes, à pessoa que é repudiada (independente do motivo e exceto as tais relações sexuais ilícitas) não é dada permissão para casar novamente. Mas se um homem se divorcia de sua esposa por causa de infidelidade sexual dela, ele não comete adultério ao tornar a casar-se.

Gramaticalmente, a exceção nega a consequência normal. A mesma palavra grega é usada em Jo 19:11, onde Yaohu’shua disse a Pilatos: "Nenhuma autoridade terias sobre mim, se de cima não te fosse dada". Uma vez que lhe tinha sido dada de cima, Pilatos teve autoridade para sentenciar Yaohu’shua à morte. Semelhantemente, a consequência em Mt 19:9 é alterada em casos de traição: quem quer que se divorcie de sua esposa por causa da imoralidade sexual dela e se casa com outra não comete adultério.

Uma palavra de precaução: em nossas discussões de direito a divórcio e novo casamento, precisamos ser cuidadosos para não esquecermos o ensinamento do mesmo CRIADOR sobre os assuntos do amor e do perdão. Mesmo quando ele permite o divórcio, essa nem sempre é a melhor opção.

Yaohu’shua definiu a ordem dos eventos. Quando ensinamos sobre salvação, ressaltamos corretamente a sequência dos eventos e os motivos de certos atos. Por exemplo, entendemos que a crença e o arrependimento precedem a imersão, e que a imersão é para o propósito de receber a remissão dos pecados (Mc 16:16; At 2:38). Uma pessoa que não segue esta sequência, ou que é imersa por algum outro propósito, não faz o que o ETERNO exige.

Semelhantemente, Yaohu’shua falou da imoralidade sexual como razão para divórcio. No entanto, um homem que abandona sua esposa por outros motivos, e espera até que ela subsequentemente tenha relações com outro homem para justificar sua ação (esperando que ELA peque para que ele possa não pecar – Veja no fim deste texto os 7 passos para se tornar um pecador – ela por ter premeditado sua ação, torna-se pecador), não está respeitando a sequência e a razão definidas pelo CRIADOR. Se não podemos aceitar que o arrependimento e a imersão venham depois da salvação, não podemos aceitar adultério depois do divórcio para justificar novo casamento.

A justiça humana não é o padrão. O casamento foi destinado pelo CRIADOR e tem sido sempre governado por ele. Nossas opiniões pessoais são irrelevantes para discussões sobre o que é certo e o que é errado. Eu posso não gostar do fato que uma pessoa possa ser repudiada sem nenhuma razão e não possa casar novamente, mas isso somente sugere meu entendimento inadequado da vontade do ETERNO (Is 55:8-9). Porém, se não houve premeditação – e aí, o CRIADOR conhece os corações – por parte daquele que se separou  e da que recebeu a separação (carta de divórcio), com o passar do tempo o próprio ETERNO poderá colocar em seus caminhos uma nova oportunidade de casamento. Logo abaixo vamos falar um pouco sobre “o que o Criador uniu, não separe o homem”...

Porém, Ele sempre tem razão e sempre busca nossos melhores interesses. Governos podem fazer leis justificando divórcios pecaminosos e permitindo casamentos pecaminosos, mas isso só prova que os governos humanos são capazes de desrespeitar a vontade do ETERNO. Aqueles que se defendem na base de lei humana precisam inevitavelmente aceitar uniões homossexuais e outras abominações, porque legisladores de "mente aberta" chamam o mal de bem, e o bem de mal (Is 5:20). Não esqueçamos que nós que somos santificados pela verdade estaremos sempre em descompasso com os padrões da sociedade descrente que nos rodeia (Jo 17:14-19; Ro 12:1-2).

Podemos considerar as leis do ETERNO sobre o casamento rígidas e inflexíveis. Para muitas pessoas, elas apresentam um teste de submissão mais difícil do que a ordem de Yaohu’shua a um jovem rico para vender tudo o que ele tinha e dar aos pobres. Seja qual for o sofrimento que sua vontade possa exigir, podemos suportá-lo por nossa confiança na eterna bem-aventurança. (Hb 12:1-2). Jamais tiremos nossos olhos da meta.

Assim já não são mais dois, mas uma só carne. Portanto o que o CRIADOR uniu, não o separe o homem. Mt 19:6

Muitos lendo esta passagem e constatando a ocorrência de tantos divórcios em nossos dias, se lembram desta passagem e acabam se perguntando: Estes (divorciados) estão contra a vontade do Criador? Para responder, fazemos uma outra pergunta: Aquela união tinha sido realmente feita pelo Criador; era a SUA vontade? Observe, HOJE, as pessoas colocam a “carroça na frente dos bois”, isto é, (ele ou ela) já com segundas intenções se entreolham, logo estão “ficando” e em muitos casos surge uma gravidez indesejada (não planejada, mas consequente da má ação). Somente depois disto – caso resolvam se casar (assumir o erro) – é que procuram as bênçãos do CRIADOR em uma cerimônia religiosa. Outras uniões não são tão drásticas como esta sequência citada, mas o princípio é o mesmo: Ele (ou ela) a escolhe, namora e resolvem se casar e, DAÍ, vão em busca das bênçãos do CRIADOR. Mas, a ordem natural é PRIMEIRO observar – procurar notar – se aquele pessoa é a ESCOLHA do CRIADOR e não somente a sua escolha pessoal... Assim agiam os personagens escriturísticos: esperavam a confirmação do CRIADOR (lembra-se da busca por uma esposa para Isaque/Yatzkh'aq) para só então se casarem. E, se realmente for a ESCOLHA do CRIADOR, o homem não separe!!!

 

O Propósito do ETERNO para a Família

"Se o CRIADOR não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam; Se o CRIADOR não guardar a cidade, em vão vigia a sentinela" (Sl 127:1).

O CRIADOR nos criou e designou o casamento e a família como a mais fundamental das relações humanas e é a única instituição que nos resta do Paraíso, apesar dos constantes ataques de satanás, mediante as suas ações no comportamento (modificações) da sociedade. Em nosso mundo de hoje em dia, vemos famílias atormentadas pelo conflito e arrasadas pela negligência e o abuso. O divórcio tornou-se uma palavra comum, significando miséria e dureza para os múltiplos milhões de suas vítimas. Muitos homens jamais aprenderam a ser esposos e pais devotados. Muitas mulheres estão fugindo de seus papéis dados pelo CRIADOR. Pais que não têm nenhuma idéia de como preparar seus filhos estão assim perturbados pelo conflito com seus rebentos rebeldes. Outros simplesmente abandonam seu dever, deixando filhos sem qualquer preparação ou provisão.

Para muitas pessoas, hoje em dia, a frase familiar e confortadora "Lar, Doce Lar" não é mais do que uma ilusão vazia. Não há nada doce ou seguro num lar onde há o abuso, a traição e o abandono.

Há  uma solução? Poderemos evitar tais tragédias em nossas famílias? Poderá os casais jovens manter o brilho do amor e do otimismo décadas depois de fazerem os votos no casamento? Haverá esperança de recuperação dos terríveis erros do passado?

A resposta para todas estas perguntas é SIM! As soluções raramente são fáceis. A construção de lares sólidos não acontece por pura sorte. Somente pelo retorno ao padrão do ETERNO para nossas famílias poderemos começar a entender as grandes bênçãos que ele preparou para nós em lares construídos sobre a rocha sólida da Sua Palavra, mediante o Seu único Filho, Yaohu’shua! Consideremos brevemente alguns princípios básicos ensinados na Bíblia sobre a família.

O Propósito Básico do ETERNO para a Família

Quando temos dificuldade com a geladeira, entendemos que o fabricante, que escreveu o manual do usuário, sabe mais sobre o aparelho do que nós. Lemos o manual para resolver o problema. Quando vemos tantos problemas nas famílias de hoje, só faz sentido que nosso CRIADOR, que escreveu o "manual do usuário", sabe mais a respeito da família do que nós. Precisamos ler o manual para achar como construir e manter bons lares. Encontramos estas instruções na Bíblia. Ela nos guia em cada aspecto do serviço a ele, incluindo a realização de nossos papéis na família.

Casamento

A família começa com o casamento. Quando o ETERNO criou Adão/Adan e Eva/Khavyah, ele revelou seu plano básico para o casamento: "Por isso, deixa o homem pai e mãe e se une à sua mulher, tornando-se os dois uma só carne" (Gn 2:24). Este plano é claro. Um homem ligado a uma mulher e nada de aberrações aceitas pela sociedade manipulada por ha'satan. Milhares de anos mais tarde, Yaohu’shua afirmou que este ainda é o plano do ETERNO. Ele citou este versículo e acrescentou: "Portanto, o que o ETERNO ajuntou não o separe o homem" (Mt 19:6). Este casamento – o Verdadeiro, cujos pares foram escolhas do CRIADOR –  é uma relação para toda a vida. Somente a morte deve cortar este laço (Ro 7:1-3).

O CRIADOR aprovou as relações sexuais somente dentro do casamento. Não há nada de mal ou impuro sobre as relações sexuais – tanto as para o “prazer” (tema de I Co 7) quando as destinadas para a “procriação” – dentro de um casamento aprovado pelo CRIADOR (Hb 13:4). Esposos e esposas têm a responsabilidade de satisfazer os desejos sexuais (dados pelo CRIADOR) aos seus companheiros (I Co 7:1-5).

Todas as outras relações sexuais são sempre e absolutamente erradas. Relações sexuais entre pessoas do mesmo sexo são absolutamente proibidas pelo CRIADOR (Ro 1:24-27; I Co 6:9-11). O CRIADOR não criou Adão/Adan e um “joão”. Ele fez uma mulher, Eva/Khavyah, como uma parceira apropriada para Adão. As relações sexuais antes do casamento, mesmo entre pessoas que pretendem se casar, são condenadas pelo CRIADOR (I Co 7:1-2, 8-9; Gl 5:19). As relações sexuais extra-conjugais são também claramente proibidas (Hb 13:4).

Filhos

Casais assim unidos diante do ETERNO pelo casamento gozam o privilégio de terem filhos. O ETERNO ordenou a Adão/Adan e Eva/Khavyah e aos filhos de Noé/Nokh que tivessem filhos (Gn 1:28; 9:1). Ainda que nem todas as pessoas tenham que se casar, e que nem todas terão filhos, é ainda o plano básico do ETERNO que os filhos nasçam dentro de famílias, completas com pai e mãe (I Tm 5:14). Em lugar nenhum da Bíblia encontramos autorização para uma mulher ter relações sexuais para conceber um filho, antes ou sem casamento. A paternidade solteira, que está se tornando moda em nossa sociedade moderna é um afastamento do plano do ETERNO que terá  sérias consequências para as gerações vindouras.

Papéis dados pelo CRIADOR dentro da Família

Dentro desta estrutura do propósito Divino, consideremos os papéis que o CRIADOR atribuiu aos homens, mulheres e filhos.

Homens: Esposos e Pais

A responsabilidade dos esposos é bem resumida em Ef 5:25: "Maridos, amai vossa mulher, como também o Messias amou a Igreja e a si mesmo se entregou por ela". O esposo tem que colocar as necessidades de sua esposa acima das suas próprias; mostrando devoção desprendida aos melhores interesses da "parte mais frágil" que necessita da sua proteção. Ele tem que trabalhar honestamente para prover as necessidades da família (II Ts 3:10-11; I Tm 5:8).

Os pais são especialmente instruídos pelo CRIADOR para preparar seus filhos na instrução e na disciplina do ETERNO (Ef 6:4). Este é um trabalho sério e, às vezes, difícil, mas com resultados eternos! As vidas de seus filhos existirão eternamente, desde que na presença do CRIADOR ou separados dEle, a morte eterna! A maior meta de um pai para seus filhos deveria sempre ser a salvação eterna deles.

Mulheres: Esposas e Mães

Uma esposa tem um papel muito desafiador no plano do ETERNO. Ela tem que complementar seu esposo como uma auxiliar submissa, que partilha com ele as experiências da vida. As pressões da sociedade moderna para rejeitar a autoridade masculina não obstante, a mulher devota aceita seu papel como aquela que é cuidadosamente submissa ao seu esposo (Ef 5:22-24; I Pe 3:1-2). As mulheres de hoje em dia que rejeitam este papel dado pelo CRIADOR estão na realidade difamando a palavra dele (Tt 2:5).

O CRIADOR instrui as mulheres para mostrarem terna afeição aos seus esposos e filhos; e, a serem honestas e fiéis donas de casa (Tt 2:4-5). Apesar dos esforços de algumas pessoas para desvalorizar o papel das mulheres que são dedicadas à suas famílias, o ETERNO tem em alta estima a mulher que é uma boa dona de casa e uma amorosa esposa e mãe. Tais mulheres devotas são também dignas de respeito e apreciação de seus esposos e filhos (Pv 31:11-12, 28).

Filhos: Seguidores Obedientes

O CRIADOR também definiu o papel dos filhos. Sha’ul/Paulo revelou em Ef 6:1-2 que os filhos deverão:

1. Obedecer a seus pais. O CRIADOR colocou os pais nesta posição de autoridade e os filhos têm que respeitá-los. Muitas pessoas consideram a rebeldia de uma criança como uma parte comum e esperada do "crescimento", mas o CRIADOR coloca-a na lista com outros terríveis pecados contra ele (II Tm 3:2-5).

2. Honrar seus pais. Os pais que sustentam, instruem e preparam seus filhos devem ser honrados. Yaohu’shua mostrou que esta honra inclui prover as necessidades dos pais idosos – hoje filhos; amanhã, pais idosos... (Mt 15:3-6).

Lares Piedosos Nestes Dias?

É, frequentemente, muito difícil corrigir anos ou mesmo gerações de erros. Mas está claro que o único modo pelo qual podemos esperar ter boas famílias construídas nos princípios divinos é voltar ao plano que o CRIADOR tem revelado. Temos que estudar a Bíblia, aprender estes princípios, aplicá-los em nossas vidas, e ensiná-los aos nossos filhos e aos outros. Lembre-se, os benefícios serão eternos! Você está construindo seu lar sobre a fundação da palavra do ETERNO?

 

A bênção de um compromisso absoluto

Há dois relacionamentos em vida nos quais o CRIADOR exige compromisso absoluto: o relacionamento do yaoshorul’ita com o Messias e o relacionamento da pessoa casada com seu companheiro. Uma pessoa pode trocar sua cidadania por outra; pode mudar de emprego ou de casa ou de congregação. Mas, os compromissos com o Messias e com o companheiro de casamento são para a vida toda. Abandono de qualquer dos dois traz o desprezo do ETERNO.

Quando uma pessoa se torna yaoshorul’ita, ela promete sua lealdade ao Messias como seu CRIADOR e Rei. Perseguições podem vir, ou desânimo, ou tentações ou problemas na oholyao, mas ela promete ser fiel, fiel até a morte. Semelhantemente, quando alguém se casa, ele promete a(o) companheira(o) seu amor e fidelidade enquanto os dois viverem para que continuem assim,, na eternidade!!! Problemas podem surgir, ou doença, ou dificuldades financeiras, ou pressão dos membros da família, ou mal-entendidos, mas ele promete ser fiel. Ele não a deixará. Ele nem pensa em divórcio. Ele tem um compromisso com ela — ele pertence a ela e ela a ele — e o compromisso é absoluto (e vice e versa).

A vontade do ETERNO em relação à permanência do casamento é claramente revelada. No casamento, um homem deixa seu pai e sua mãe e se une à sua esposa (Gn 2:24) – uma analogia entre o Mundo e a Igreja/Kehiláh. São ligados (Rm 7:2-3). São ajuntados pelo CRIADOR e não devem ser separados (Mt 19:6). Eles se tornam uma só carne (Mt 19:6). Não conseguimos imaginar termos mais fortes para descrever a permanência do relacionamento. Não é de admirar que Malaquias/Malaokhí disse que o CRIADOR odeia o divórcio (Ml 2:16).

A maior alegria que o homem pode realizar na terra se encontra nesses dois relacionamentos de compromisso absoluto. A alegria não é encontrada no meio-compromisso. Um homem que está sempre considerando outros empregos, nunca se comprometendo com seu atual emprego, é um homem instável, dividido entre duas opções. É assim com a pessoa que tenta servir ao CRIADOR com meio-compromisso (seguindo trindades, imortalidades da alma, reinos NOS céus, nascimentos virginais, guardando um falso dia e datas pagãs). Ele anda entediado e desinteressado, com apenas uma religião suficiente para ficar infeliz. Ele procura segurar o mundo com uma mão e o CRIADOR com a outra, e não acha a felicidade em nenhum dos dois. Por outro lado, precisamos olhar para os apóstolos e os primeiros discípulos para ver que o compromisso absoluto, o tipo de compromisso que aceita perseguição e faz sacrifício, é um elemento básico da felicidade no CRIADOR (At 2:41-47; 5:40-42; 16:25).

É assim com o casamento. O CRIADOR sabia que a alegria no casamento seria encontrada somente no compromisso absoluto. Portanto, ele ordenou pelo apóstolo Sha’ul/Paulo: "...cada um tenha a sua própria esposa, e cada uma, o seu próprio marido" (I Co 7:2). Essa declaração pode perturbar aqueles que, no passado, ignoraram o ensinamento dele (as consequências do pecado sempre são terríveis - Gl 6:7-8), mas ela é para o benefício do homem, e vem do CRIADOR, o qual manda para o nosso bem (Dt 10:13).

1. Compromisso absoluto cria confiança no casamento. O marido não precisa se preocupar com a fidelidade de sua esposa, nem a esposa precisa se preocupar com a lealdade do marido, pois seu compromisso um com o outro é aberto e óbvio. Devido ao seu compromisso aberto, tentação à infidelidade quase não existe. Por outro lado, aqueles que têm meio-compromisso serão frequentemente tentados, pois tentação é inerente ao compromisso parcial.

2. Compromisso absoluto cria segurança no casamento. Segurança vem de confiança e permanência. Quando uma pessoa duvida que seu relacionamento com uma outra pessoa é forte e permanente, ela se sente insegura.

3. Compromisso absoluto cria estabilidade no casamento. Já passaram os dias perturbados, instáveis e inseguros do namoro. Agora deve vir um relacionamento seguro e duradouro com um único parceiro. Porém, se durante o namoro, seus dias são perturbados por discussões e inseguranças, não seria isto um sinal de que esta não é uma união “aprovada” pelo CRIADOR.

4. Compromisso absoluto constrói um alicerce sólido como a base do casamento. Sem esse alicerce, nenhuma família de qualidade será construída.

Gus Nichols escreveu uma vez que ele e sua esposa assistiram, no sábado anterior, às aulas bíblicas e a dois cultos na congregação. Ele comentou que eles não tomaram a decisão naquele sábado, mas que a tomaram 40 anos antes, quando se tornaram yaoshorul’itas. Ele disse que, quando apareceram em todas as reuniões da igreja, estavam meramente cumprindo o compromisso que haviam assumido 40 anos antes. Semelhantemente, eu coloquei a minha cabeça no travesseiro ontem à noite ao lado da minha esposa, e acordei hoje ao lado dela. Se o ETERNO quiser, farei a mesma coisa hoje à noite e continuarei fazendo a mesma coisa enquanto nós dois vivermos com este mesmo intuito: estarmos juntos na Vida Eterna. Não é que tomamos essa decisão agora, pois tomamos essa decisão há 25 anos. Meramente continuamos cumprindo o compromisso que fizemos muitos anos atrás.

"Digno de honra entre todos seja o matrimônio, bem como o leito sem mácula; porque o CRIADOR julgará os impuros e adúlteros". (Hb 13:4).

Um homem e seus filhos

As estatísticas revelam que 70% dos jovens em reformatórios [FEBEMs] vêm de lares sem os dois pais presentes.  Crianças numa   família com uma mulher como “cabeça” têm duas vezes mais probabilidade de receber serviços de saúde mental do que crianças em famílias com ambos os pais presentes. Meninas em famílias de um só pai estão em maior risco de sexualidade e casamento precoces, gravidez fora do casamento e divórcio do que as meninas de famílias com os dois pais (macho e fêmea; não diferente).

Mesmo em nossas limitadas observações concordamos com as estatísticas a respeito dos efeitos prejudiciais do divórcio sobre as crianças. Pais dedicados é uma parte indispensável de uma família espiritual emocionalmente saudável e vibrante. Sha’ul/Paulo escreveu, "E vós, pais, não provoqueis vossos filhos à ira; mas criai-os na disciplina e na admoestação do CRIADOR" (Ef 6:4). Note que o texto diz "pais," e não "mães." o ETERNO, que criou as famílias, conhece o elo fundamental entre pais espiritualmente dedicados e filhos espiritualmente fortes. O papel de um homem com seus filhos é duplo:

Disciplina. Relacionado com o outro termo – a admoestação ou instrução – esta palavra indica o domínio externo que precisa ser exercido para educar crianças espiritualmente sadias. Elas precisam aprender o domínio próprio. A Bíblia diz, "A estultícia está ligada ao coração da criança; mas a vara da disciplina a afastará dela" (Pv 22:15). As crianças vêm a nós precisando saber como não dizer "Não!" à nossa autoridade exercida adequadamente. Tratados de paz e conversa não funcionam com uma criança de dois anos. Mas uma palmada bem aplicada pode fazer maravilhas (apesar da agora Lei da Palmada). Se os pais não controlam seus filhos quando são nenês, como os disciplinarão eficazmente quando tiverem quinze anos?

Os pais não podem ligar a televisão e pôr as crianças no piloto automático. Eles precisam estar imersos nos assuntos de cada dia das vidas de seus filhos. Precisam não ficar tão envolvidos no mundo que está passando (carreira) enquanto negligenciam os filhos que viverão através da eternidade.

Em algum lugar do caminho Eli/Uli’yaohuh, Samuel/Shamu’ul e Davi/Daoud esqueceram isso. Eles foram totalmente dedicados à causa do CRIADOR, mas falharam miseravelmente como pais. Eli não pode gemer um "não" aos seus rapazes e não fazer nada sobre seus crimes vis. Você supõe que ele fez o mesmo quando eles tinham dois anos de idade? Samuel/Shamu’ul pode ter feito tudo para educar filhos devotos, mas certamente, ele pode não ter tido tempo para brincar de pega-pega com eles por causa da sua carga de trabalho. Davi/Daoud soube o que fazer com outros que pecaram (o amalequita relatando a morte de Sha’ul; os assassinos de Isbosete) mas revelou uma estranha paralisia quando se tratou de membros da família que pecaram (Yoabe e o assassinato de Abner; Amom estuprando Tamar; o assassinato de Amom por Absalão e sua traição) e a próprias criação de Salomão/Shua’olmoh que se tornou um idólatra. "Ser pais não é para os covardes" (James Dobson), e os pais que se recusam a usar a “vara da correção” não são dignos de serem chamados "pais".

Admoestação ou Instrução. A segunda palavra considera o domínio  interno colocado no coração que relega o papel da vara no governo   dos atos das crianças. É crucial que os pais ensinem os preceitos do ETERNO "tu as inculcarás aos teus filhos e delas falarás  assentado em tua casa e andando pelo caminho, e ao deitar-te e ao levantar-te" (Dt 6:7). Meu pai despejava grãos de milho tratados quimicamente na entrada de um formigueiro de formigas vermelhas e me dizia para observar. Imediatamente as formigas pegavam o grão e o levavam para a colônia, e quase que imediatamente o traziam de volta para fora com as formigas mortas que tinham se alimentado do grão.

Ele me ensinou diversas aplicações espirituais: 

- O ETERNO deu às formigas capacidade para saber o que é venenoso e o que é bom. Ele também dá ao homem capacidade para saber o que é bom e o que é mau e o direito de escolher. 

- As formigas têm o bom senso de se livrarem do veneno. Assim, o homem deveria ter bom senso para se livrar das impiedades que destroem sua vida. 

- As formigas estão dispostas a dar suas vidas para salvar a colônia. Assim, também, deveríamos estar dispostos a gastar tudo, até a própria vida, para servir os outros.

Eu era apenas um menino, mas papai gravou a fogo indelevelmente lições espirituais em minha mente com os grãos de milho e as formigas, enquanto estávamos "andando pelo caminho".

Quando meu filho, Jônatas, tinha seis anos de idade, ele subiu em minha cama uma manhã. Imitando palavras "grandiosas" ele me disse, "Papai, sabe por que eu gosto tanto de você? Você é minha moradia natural." Eu ri ...e chorei ...porque é assim. Vitalmente assim.

 

Construindo um lar

Acontece a toda hora. Um rapaz conhece uma moça. Começam a  namorar. Apaixonam-se. Ficam noivos. Planejam o casamento. Casam-se.

Sem dúvida, algumas pessoas gastam tanto ou mais tempo planejando a festa de seu casamento do que com o planejamento do seu matrimônio e do seu lar. A festa de casamento é uma comemoração de um dia, quando se ligam duas pessoas na relação mais íntima conhecida na humanidade. O matrimônio, contudo, foi instituído pelo CRIADOR para durar toda a vida. Em nossa sociedade, as festas das bodas são tão romantizadas – e paganizadas com seus trajes nupciáis, anéis e tradições – que as meninas crescem sonhando e planejando o dia quando serão “a bela Cinderela” com um longo vestido de cauda flutuante. Literalmente falando, centenas de horas e muito dinheiro são gastos em algumas festas de casamento, enquanto alguns matrimônios não duram o tempo suficiente para se pagarem as despesas feitas com elas.

O lar bem sucedido é aquele que é construído de acordo com as especificações divinas e aí, notamos que na sequência pela qual iniciamos este tópico, falta algo: a “escolha” que deve partis do CRIADOR que sabe o que é melhor para nós, desde o Éden, quando “escolheu” Eva/Khavyao para Adão/Adan. Ele (o casamento ou lar) merece muito mais esforço e sacrifício do que uma festa de casamento. A estabilidade do lar repousa sobre o entendimento de que o matrimônio é idéia do CRIADOR, não do homem; e o CRIADOR insiste em que a relação que ele ordenou é boa! Casais que estejam determinados a ter matrimônios felizes, completos, precisam reconhecer o significado de construir sua vida em comum, de acordo com o plano que o CRIADOR revelou.

Amor: o adesivo divino

O apóstolo Sha’ul/Paulo descreveu o manto do Messias que deveria envolver as vidas de todos os santos (Cl 3:12-15). "Acima de tudo isto, porém, esteja o amor, que é o vínculo da perfeição." O amor é o atributo que traz consigo todos os outros dons num único propósito.

No matrimônio, o amor é a argamassa que liga um homem e uma mulher como se fossem um só, e faz com que eles continuem unidos um ao outro quando outras forças estiverem atuando para separá-los. O amor que mantém intacto um matrimônio não é limitado ao sentimento meloso e exagerado que aflora através das veias de um rapaz adolescente e faz com que suas bochechas brilhem e seus joelhos tremam quando “aquela moça” lhe fazer uma pergunta na aula de matemática. Nem o amor é o erotismo intenso que está sendo inculcado às massas – através dos meios de comunicação –  como se fosse amor. O amor que mantém um matrimônio é um amor aprendido com o CRIADOR, que mergulha suas raízes profundamente no coração e muda tanto sentimentos como comportamentos.

Quando o Rukha’Yaohushua, em espírito onipresente desde o Pentecostes, nos ensinou sobre este tipo de amor, ele não passou muito tempo explicando como se sente este amor. Em vez disso, ele delineou meticulosamente para nós o comportamento do amor (I Co 13:4-8): "O amor é paciente, é benigno; o amor não arde em ciúmes, não se ufana, não se ensoberbece, não se conduz inconvenientemente, não procura os seus interesses, não se exaspera, não se ressente do mal; não se alegra com a injustiça, mas regozija-se com a verdade; tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. O amor jamais acaba." Esposos e esposas precisam chegar a entender que o CRIADOR não falou meramente como nos deveríamos sentir um para com o outro; Ele nos instruiu em nosso comportamento um para com o outro.

Paciência e tolerância: livrando-se do egoísmo

Crianças mal acostumadas tornam-se adultos egoístas, e pessoas egoístas são maus parceiros em qualquer tipo de relacionamento. Não há meio de se compartilhar uma casa, uma família, ou uma vida juntos sem disposição a dar. O CRIADOR fala diretamente deste ponto (Ef 5:22 e segs.) quando ele instrui as esposas a que "sejam submissas ao seu próprio marido, como ao CRIADOR," e imediatamente instrui os maridos: "amai vossa mulher, como também o Messias amou a Igreja, e a si mesmo se entregou por ela."

Sua mulher tem algumas verrugas e algumas manchas? Você também tem. Você se cansa de aguentar as imperfeições dela? Ela se cansa das suas. Ele tem algumas maneiras/tiques que são imensamente incômodas? Você também. Você descobriu que ele não é perfeito? Ele descobriu a mesma coisa em você. Você quer que sua esposa passe por cima de ninharias e preste atenção no que realmente importa? Você tem que ser o modelo para esse comportamento. Dar – e dar mais e mais – é um elemento essencial para a construção de um lar!

Visão e amizade: compartilhar metas e andar juntos

O profeta perguntou há muito tempo, "Andarão dois juntos, se não houver entre eles acordo?" (Am 3:3). Construir um lar bem sucedido carece unidade de propósito – a mesma que existe entre o PAI e o FILHO (Jo 10:30). Uma pessoa, cujo primeiro compromisso é servir ao CRIADOR, frequentemente se achará em desacordo com outras pessoas cujos primeiros desejos é ganhar dinheiro, ou divertir-se, ou trabalhar. Abençoado, na verdade, é o homem ou mulher que pode olhar para seu lar e afirmar confiantemente, "Eu e a minha casa serviremos ao CRIADOR" (Js 24:15). O compartilhamento de um propósito comum na vida dá uma âncora que segurará o lar durante as tormentas.

Sonhos e visões precisam ser partilhados vezes e mais vezes. Amigos são aqueles que cuidam, que partilham, que ansiosamente dão em benefício uns dos outros. Uma das chaves da construção de um lar feliz é alimentar sua amizade com seu esposo. Façam os sacrifícios necessários, mas dediquem tempo um ao outro. Faça as pequenas coisas, ofereça gentilezas, e converse com a pessoa com quem você está passando a vida. Quanto mais intimamente se conhecerem um ao outro, mais plenamente se entenderão e mais forte se tornará o laço que fazem dos dois um só. Se uma das partes não é tão forte assim, compense você esta “franqueza” equilibrando esta ralação!

Os yaoshorul’itas farão bem em dar bastante tempo e atenção a construir o tipo de lar que querem; a casa – imóvel – pode vir depois. O lar precisará de um suprimento abundante dos materiais básicos, tais como amor, paciência, tolerância, visão e amizade. Edificar um lar bem sucedido, feliz, é uma das maiores oportunidades que hoje há para que os yaoshorul’itas mostrem ao mundo a sabedoria do ETERNO. Um homem e uma mulher, servindo ao CRIADOR; comprometidos um com o outro; educando crianças com valores fortes; amando mais um ao outro, no fim da vida do que nunca; bem, esse é o verdadeiro tipo de lar com que milhões de pessoas apenas sonham e que VOCÊ tem agora  a oportunidade de experimentar e mostrar aos incrédulos!

Segurança no lar

Em contraste com os sonhos de alguns namorados jovens, o casamento não sucede automaticamente. Ele tem que ser cultivado como uma planta frágil, protegido como um precioso tesouro e cuidado como um relacionamento sagrado. Todas as pessoas casadas, como também as que contemplam o casamento, devem seriamente considerar as seguintes três regras para segurança no lar:

- Precisa de amor mútuo em abundância. Não é meramente um amor superficial que sumirá na primeira discussão, ou que evaporará quando vem a pobreza (ou a riqueza). Precisa ser um amor profundo e duradouro que sobreviverá todas as provações e tribulações e que amadurecerá e crescerá com a passagem dos anos. E tem que ser mútuo. Muitas mulheres e alguns homens já têm suportado muitos anos de amor desigual. Cada um ame o outro como se deve amar (Ef 5:28,29). Este amor sobre o que escrevemos agora não é apenas a resposta à atração física, mas a resposta ao caráter total do companheiro. É um amor responsável, propositalmente cultivado e mantido por ambos os parceiros.

- Para o casamento suceder, precisa de esforço sincero. Da mesma forma que a unidade na igreja exige tal determinação (veja Ef 4:3), também é necessária no lar. Seu casamento não será seguro por acaso, e o CRIADOR não vai fazer milagre para produzir paz na sua família. Mas, com esforço e determinação, os dois companheiros podem viver em paz e alegria.

- Uma atitude de humildade, demonstrada em pedidos recíprocos de desculpas, curará muitas feridas nos relacionamentos. É absurdo que pedimos desculpas aos estranhos e outros, mas que, às vezes, negligenciamos os próprios companheiros. Que pena que não pedimos perdão aos que amamos mais, e assim inibimos o desenvolvimento de um amor maior. Não há quase nada que você poderia fazer que ajudará seu casamento mais do que reconhecer, humildemente, suas próprias falhas e prontamente confessá-las ao seu par, dizendo sinceramente, "Eu peço desculpas."

Esses três itens não garantem sucesso, são apenas o começo; e princípios importantes de paz. Não é somente necessário que amemos um ao outro, mas que cada um procure ser amável (alguém que inspira o amor). Não somente cada um deve tentar manter a paz, mas cada um deve se comportar de um modo que incentive o outro a procurar a paz. Não devemos apenas pedir desculpas ao outro, mas devemos viver de uma maneira que se torna fácil para o outro pedir perdão (não sentindo forçado ou obrigado).

A maioria dos casamentos saudáveis e fortes precisam de namoro contínuo. Não é certo nem sábio parar de namorar no fim da lua de mel ou depois de nascer o primeiro filho. O amor é como uma orquídea delicada e o namoro é o alimento que a faz crescer e brotar. Uma mulher escreveu:

"Eu sei que seu amor é maior agora,
Do que nos dias que namoramos;
Você mostra seu amor
De mil maneiras diferentes.
Mas, às vezes, eu penso, até sonhando,
De como era bom quando você me amava menos,
Mas falava mais do seu amor".

Se homens e mulheres usassem tanto tato, esforço e sabedoria para manter seus casamentos como usam para começá-los, tudo estaria bem melhor!

 

Segurança no Lar

Qualquer pessoa que mora numa grande capital entende a importância de segurança no lar. Sabendo que existem alguns maus elementos no mundo, procuramos minimizar o perigo de assaltos e invasões das nossas casas. Muitas casas são cercadas por muros altos. Outras têm grades nas janelas. Algumas têm sistemas sofisticados de alarmes ou guardas para defendê-las. E qual rua não têm, pelo menos, alguns dez cachorros que latem em coro quando alguém passa na rua? É normal querer segurança em casa.

O que é que procuramos proteger dentro de casa? Alguns bens materiais, talvez. Mas, de maior importância, protegemos a vida física e o bem-estar emocional das pessoas queridas que chamamos família.

Enquanto protegemos nossas famílias de alguns riscos físicos, frequentemente negligenciamos uma outra questão de segurança no lar. Nossas famílias são sujeitas a muitas ameaças espirituais. Como podemos defendê-las? O que podemos fazer para criar e manter lares seguros e capazes de resistir os males que destroem muitas famílias e estragam as vidas de muitas vítimas inocentes? Pensando nisto, consideraremos alguns princípios bíblicos que asseguram lares mais sólidos e tranquilos.

1 + 1 = 1

Quando o ETERNO criou o ser humano, ele fez duas pessoas: um homem e uma mulher. Desde o princípio, o ETERNO ordenou que o casamento fosse um relacionamento especial e íntimo de dois seres de sexos opostos, mas complementares: "Por isso, deixa o homem pai e mãe e se une à sua mulher, tornando-se os dois uma só carne" (Gn 2:24). Milhares de anos depois, Yaohu’shua repetiu o mesmo princípio como a vontade do ETERNO para todos (Mc 10:6-9; Mt 19:4-6). Sha’ul/Paulo divulgou a mesma regra quando ensinou que cada homem pode ter "sua própria esposa" e cada mulher "seu próprio marido" (I Co 7:2). Veja que as Escrituras não dá suporte ao homossexualismo, mas o discrimina – como doença que é (desequilíbrio hormonal) – e até o diz que quem o pratica, estará fora da Vida Eterna. Leia Ap 22:15 e saiba que “cães” são os filhos de Cã, o primeiro sodomita!!!

Muitos dos problemas de lares inseguros, hoje em dia, resultam da desobediência deste princípio fundamental. Vamos ver alguns exemplos desses abusos e suas consequências:

Deixa o homem pai e mãe. O ato de casar-se cria uma nova família, independente das famílias dos pais. O ponto deste aspecto do mandamento não é distância física, pois encontramos exemplos de pessoas fiéis que moraram perto dos pais (Gn 24:67). É possível morar perto dos pais e ainda desenvolver uma família independente, mas não é fácil.

Há duas tendências erradas que frequentemente atrapalham famílias: 

- Pais que interferem nos assuntos dos filhos casados, e...

- Filhos casados que não assumem a sua responsabilidade na própria família.

Enquanto esses problemas podem acontecer em qualquer família, são mais comuns quando os filhos ficam pertinho dos pais depois de casar. Às vezes, a noiva demora para aprender como cozinhar e manter a casa porque não estabelece um lar independente (já foi errada a sua educação por não ter sido preparada pela mãe – antiquado em nossos dias – para as tarefas do lar). Muitos novos maridos não aprendem a responsabilidade de sustentar a família e administrar o dinheiro, porque os pais continuam ajudando financeiramente (Já foi errado a educação dada pelo seu pai que não o preparou para a vida). Alguns novos pais não sabem criar filhos, porque as crianças estão sempre na casa dos avós, enquanto os pais – diga-se a mães – trabalham fora. Muitos casais nunca aprendem como resolver problemas entre si, porque sempre procuram refúgio na casa dos pais, ao invés de conversar como dois adultos para achar soluções para suas diferenças. Quando recém-casados respeitam a vontade do CRIADOR para deixar pai e mãe e formar uma nova e independente família, aprendem depender um do outro, resolvendo problemas e criando laços fortes.

Se une à sua mulher. Nestas palavras encontramos dois aspectos importantíssimos de um bom casamento: 

- Se une à sua mulher: O ato de unir-se sugere o compromisso do casamento. Os costumes e as leis mudam de uma época para outra e de um país para outro, mas a idéia de assumir um compromisso de casamento com uma pessoa é essencial. No Brasil, atualmente, essa união exige um casamento lícito, devidamente registrado no cartório. Pessoas que vivem amigadas estão evitando o compromisso do casamento, deixando aberta uma porta de saída. O relacionamento de tais pessoas não se trata de casamento, mas sim de fornicação (incluso entre os homossexuais, independente de leis civis alteradas), um pecado contra o par e contra o CRIADOR (Hb 13:4; I Co 7:9). Relações sexuais antes ou fora do casamento do casamento são pecaminosas. 

- Se une à sua mulher: Em três palavras, o ETERNO já excluiu muitos dos motivos de lares instáveis. O CRIADOR, na Bíblia, autoriza cada homem a casar-se com uma mulher. A prática comum de divorciar e casar com outra não é da vontade do ETERNO. O CRIADOR não criou Adão/Adan e Eva/Khavyah e depois “Ana”; “Sara”; etc, colocado-as à disposição de Adão/Adan. Ele criou um homem e uma mulher; um único casal! O casamento hoje é um relacionamento fechado e exclusivo entre duas pessoas de sexo opostos. Eu não tenho direito nem de pensar em me separar da minha esposa para achar outra...

Devemos observar outra coisa importante nessas palavras. O CRIADOR criou um homem e uma mulher! O CRIADOR não autorizou que o homem tivesse relações sexuais com animais, nem com outros homens (e nem a mulher, evidentemente). Ele já tinha criado diversos animais, mas nenhum deles foi feito para ser companheiro íntimo do homem (Gn 2:20). Também, é óbvio que o CRIADOR não criou Adão e “joão”. Não importa quantas teorias que os homens inventem, ou quantas leis que os políticos (satânicos) façam, as relações sexuais entre pessoas do mesmo sexo sempre serão condenadas – abominadas – pela palavra do CRIADOR (Ro 1:24-27; I Co 6:9-11). Os homossexuais precisam parar de cometer esse pecado e voltar para o ETERNO.

Tornando-se os dois uma só carne. No meio da libertinagem do nosso mundo, a idéia de fidelidade matrimonial parece antiquada. Filmes, novelas, revistas e jornais sugerem que a paixão é incontrolável e a traição inevitável. O mesmo antigo mentiroso que enganou Eva/Khavyah no jardim do Éden continua enganando milhões com essas mentiras. O privilégio de ter relações sexuais é uma das melhores coisas que o CRIADOR deu para o prazer do homem e da mulher, mas pessoas pecaminosas procuram estragar esse dom do ETERNO. A intenção do CRIADOR é que, logo depois de assumir o compromisso de casamento, o homem e sua mulher começarão uma vida de relações íntimas que trarão prazer para os dois e cujos resultados é a ampliação da família: os filhos gerados por eles. O bom marido vai se preocupar com a satisfação sexual de sua esposa e ela, por sua vez, vai responder aos desejos naturais (não promíscuos) dele.

Pessoas que respeitam a vontade do CRIADOR não admitem a possibilidade de se envolver sexualmente com outras pessoas (I Co 7:3-5; Pv 5:1-23; Mt 5:27-28; Hb 13:4; I Co 6:9-11; Ro 7:1-3). As pessoas que encontram mais prazer sexual na vida são as pessoas que se dedicam ao desenvolvimento do relacionamento íntimo com seu legítimo parceiro. Essas pessoas não sofrem da culpa que vem com lembranças de pecados cometidos no passado, nem da insegurança que a infidelidade traz para a vida de muitos. No casamento lícito, o sexo se torna uma parte especial do amor verdadeiro e completo entre duas pessoas.

O yaoshorul’ita que respeita ao CRIADOR vai contrariar as tendências pecaminosas de uma sociedade que defende a libertinagem incitada pelos meios de comunicação, diga-se novelas... Um artigo na revista Época acertou quando descreveu uma grande parte do problema de jovens terem relações sexuais: "Quem é adolescente, hoje, tem nos pais o exemplo de uma geração que derrubou barreiras (os hippies) para tornar o sexo antes do casamento algo moral e socialmente aceitável" (12/04/99, página 50). E HOJE, é diferente? Temos que mudar este quadro. A fornicação pode ser socialmente – diga-se satãnicamente –  aceitável, mas nunca será moralmente – diga-se divinamente – aceitável! Mesmo se não conseguirmos mudar o pensamento de todos, podemos e devemos começar nos nossos próprios lares e oholyaos/congregações. Pais, assumam compromissos com seus filhos para ajudá-los a manter sua pureza, assim se preparando para felicidade verdadeira no casamento; aqui e na Nova Terra.

Famílias Seguras

Abandono e divórcio são fontes de muito sofrimento. A vida de muitas crianças e jovens se torna um pesadelo, devido às promessas quebradas dos pais. Muitos adultos sofrem feridas incuráveis de rejeição por alguém que, alguns anos antes, prometeu amor e fidelidade “até a morte”. O CRIADOR autorizou o casamento, mas a destruição de lares é obra do diabo. Muitas coisas mudam depois de casar, mas o compromisso é irrevogável. Geralmente, o homem de 50 anos não é tão bonito, fisicamente, como era quando tinha 20 anos. A mulher de 60 anos pode ter alguns problemas de saúde que não tinha aos 30 anos. Problemas mais difíceis, incluindo doenças mentais, podem se desenvolver depois do casamento, mas o compromisso não muda. Uma doença ou acidente pode deixar a pessoa incapaz de cumprir seu papel normal, mas o compromisso continua o mesmo. A sua esposa ou o seu marido merece a segurança de saber que vocês vão ficar juntos até a morte. Companheiros para sempre!!!

Seus filhos precisam da mesma segurança. Lares tumultuados e quebrados por divórcio deixam muitas vítimas. Pesquisa publicada na revista Veja prediz uma grande mudança na família brasileira: "Em apenas duas décadas, o número de famílias nucleares, compostas por pai, mãe e filhos de um primeiro casamento, será menor do que o de novas uniões resultantes de separações e divórcios." O mesmo artigo observa o fato óbvio: "Mas é ilusão achar que exista separação sem dor e sofrimento. O fim de um casamento é uma das situações mais estressantes que um ser humano pode enfrentar... Para as crianças, significa lidar com emoções desconhecidas, na maioria das vezes traumáticas..." (17/03/99, páginas 110-111). Mudou – para melhor – algo ou se comprovou tudo?

Cumprindo nossos papéis com amor

Existem muitas outras coisas que contribuem à segurança no lar. Homens responsáveis devem trabalhar e sustentar a família (I Ts 4:11; II Ts 3:10; I Tm 5:8). Mulheres piedosas serão boas donas de casa, contentes com as necessidades da vida e livres da avareza (Tt 2:3-5; I Tm 6:7-10). Pais que temem ao CRIADOR vão instruir seus filhos por palavras e exemplos, os corrigindo em amor (Ef 6:4). Violência, bebidas, drogas, imoralidade e diversas outras más influências serão eliminadas das nossas famílias, deixando um ambiente saudável para o desenvolvimento de pessoas aptas para o reino do ETERNO. Viver bem no lar exige sacrifício e determinação. Mas, lembre-se de dois fatos importantes: 

- O amor do ETERNO exigiu um sacrifício maior (Jo 3:16; Ef 5:25), e...

- Estamos tratando de seres humanos, feitos à imagem do ETERNO, que têm vidas eternas, se assim o desejarem. Você terá uma grande influência para garantir a eternidade de seu companheiro e de seus filhos. Vale a pena ser fiel!

Amnao!

 

SETE PASSOS PARA O PECADO:

1. Atenção (você vê algo que o atrai) 

2. Consideração (eu posso)

3. Desejo Momentâneo (eu quero)

4. Desejo Acariciado (eu quero muito)

5. DECISÃO (vou fazer – Mt 5:28)

6. Planejamento (como fazer?) e...

7. ATO (está consumado!).

NOTA: Até o passo 3 você ainda não pecou e pode voltar atrás... Ainda no 4º passo, você precisa de ajuda para resistir!!! Depois disto, só pedindo perdão ao Criador!

 
 

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