Yaohu'shua
(em hebraico
cvwhy)
nasceu entre 6–2 a.Y. e morreu por volta de 29–30 d.Y. É a
figura central do cristianismo e aquele que os ensinamentos
de maior parte das denominações cristãs, além dos judaicos
messiânicos, consideram ser o Filho do ETERNO (UL'HIM). O
cristianismo e o judaísmo messiânico consideram Yaohu'shua
como o Messias aguardado no Antigo Testamento e referem-se a
Ele como Yaohu'shua, o Cristo (Ungido); um nome também usado
fora do contexto cristão e corrompido como “Jesus Cristo”.
Praticamente todos os
acadêmicos contemporâneos concordam que Yaohu'shua existiu
realmente, embora não haja consenso sobre a confiabilidade
histórica dos evangelhos e de quão perto o Yaohu'shua
bíblico está do Yaohu'shua histórico. A maior parte dos
acadêmicos concorda que Yaohu'shua foi um pregador judeu da
Galiléia, foi imerso por Yao’khanan, o Imersor (João, o
Imersor) e crucificado por ordem do governador romano Pôncio
Pilatus. Os acadêmicos construíram vários perfis do
Yaohu'shua histórico, que geralmente o retratam em um ou
mais dos seguintes papéis: o líder de um movimento salvítico,
o Messias, um curandeiro carismático, um sábio e filósofo ou
um reformista igualitário. A investigação tem vindo a
comparar os testemunhos do Novo Testamento com os registros
históricos fora do contexto cristão de modo a determinar a
cronologia da vida de Yaohu'shua.
Algumas linhas cristãs
(católicos e espíritas, além dos “crentes”) acreditam que
Yaohu'shua foi concebido pelo “Espírito Santo” (o terceiro
deus trino), nasceu de uma “virgem”, praticou milagres,
fundou a Igreja, morreu crucificado como forma de expiação,
ressuscitou dos mortos e ascendeu ao “Paraíso”, do qual
regressará. A grande maioria dos cristãos venera Yaohu'shua
como a encarnação de “Deus Filho”, a segunda das três
pessoas da Trindade, um conceito vindo do paganismo grego e
acatado pelo romanismo e suas filhas, os “crentes”. Alguns
grupos unitarianos rejeitam a Trindade, no todo ou em parte
justamente porque as Escrituras não confirmam esta doutrina,
salvo mediante algumas adulterações realizadas ao longo dos
séculos, em prol deste paganismo.
O judaísmo rejeita a
crença de que Yaohu'shua seja o Messias aguardado,
argumentando que não corresponde às profecias messiânicas do
Tanach (VT). Hoje, a Torah (conceito ampliado abrangendo
toda a Escritura do VT) disponível em diversas línguas,
tiveram suas passagens messiânicas manipuladas (e o livro de
Dayan’ul tirado de junto dos profetas) de modo a não mais
apontar para Yaohu’shua!
Etimologia
Um judeu contemporâneo de
Yaohu'shua possuía um único nome, por vezes complementado
com o nome do pai ou cidade de origem. Ao longo do “Novo
Testamento”, Yaohu'shua é denominado "Yaohu'shua de Nazaré"
(Mateus 26:71), "Filho de José" (Lucas 4:22) ou "Yaohu'shua,
filho de José de Nazaré" (João 1:45). No entanto, em Marcos
6:3, em vez de ser chamado "filho de José", é referido como
"o filho de Maria e irmão de Tiago, de José, de Judas e de
Shami’ul". O nome "Jesus", comum em várias línguas modernas,
deriva do latim "Iesus", uma transliteração do grego que
“traduziu” o Seu Nome. Mediante esta ‘tradução’, o Seu Nome
perdeu a teofania, isto é, o seu sentido profético (a
Salvação vem de YAOHU). Por isto ensinamos: Nomes próprios
jamais devem ser traduzidos (principalmente os nomes
bíblicos); pois, um Pierre nascido na França, mesmo estando
no Brasil, continuará sendo chamado de Pierre e não de
Pedro!
Principalmente quando o
“tradutor” espert na língua (gramática),
desconhecendo o contexto histórico, produzirá aberrações
como acima, ou seja: … de Nazaré; uma cidade que nunca
existiu naqueles dias… Após se perpetuar o erro, a emergente
ICAR rebatizou uma pequena aldeia para Nazaré, uma vez que
constataram o erro das traduções. O correto seria,
Yaohu’shua, dos nazarenos (nudtzoroth’dins);uma seita com a
qual o Messias cresceu, após o Jordão/Yardayan! E, até
nisto, os corruptos erraram: a Nazaré moderna, fica do lado
de cá, do Yardayan!!!
Bem, aparentemente, o
nome Yeshua foi usado na Yaohu'dah na época do nascimento de
Yaohu'shua. Os textos do historiador Flávio Josefo, escritos
durante o século I em grego helenístico, a mesma língua da
maior parte do chamado Novo Testamento, referem pelo menos a
vinte pessoas diferentes com o nome Yaohu'shua. A etimologia
do nome de Yaohu'shua no contexto do Novo Testamento é
geralmente indicada como "YAOHUH é a Salvação" ou a
“Salvação vem de YAOHUH”.
Desde os primórdios do
cristianismo os cristãos se referem a Yaohu'shua como
"hol'Mehushkyah" que significa, no hebraico, o Messias
[enviado] e no grego, foi substituído pela palavra Cristo (Christos),
e que significa "o ungido". Portanto, Yaohu'shua é
denominado pelos cristãos de “Cristo”, uma vez que Ele é o
Messias esperado, profetizado nas Escrituras Hebraica.
Embora originalmente se tratasse de um título, ao longo dos
séculos o termo “Cristo” foi sendo associado ao nome
paganizado, “Jesus”... Daí o termo “cristão”, que significa
“aquele que professa (segue) a religião de Cristo”; e tem
sido usado desde o século I.
Cronologia
A maior parte dos
acadêmicos concorda que Yaohu'shua foi um judeu da Galiléia,
nascido por volta do início do primeiro século, e que morreu
entre os anos 30 d.Y. na Yaohu'dah. O consenso acadêmico é
que Yaohu'shua foi contemporâneo de Yao’khanan, o Imersor
(seu primo) e foi crucificado por ordem do governador romano
Pôncio Pilatus, que governou entre 26 e 36 d.Y.
Os evangelhos oferecem
diversas pistas no que diz respeito ao ano de nascimento de
Yaohu'shua. Mt 2:1 associa o nascimento de Yaohu'shua ao
reinado de Herodes, o Grande, que morreu cerca de 4 a.Y.,
enquanto que Lc 1:5 menciona que Herodes reinava pouco antes
do nascimento de Yaohu'shua, embora este evangelho também
associe o nascimento com o censo de Quirino, que decorreu
dez anos mais tarde… Porém, como o evangelho de Luka é bem
posterior e que seguiu outros escritos e “testemunhos”
certamente ele acabou associando a ida da santa família à
Jerusalém/Yah'shua-oleym, à obrigatoriedade do censo e não à
obrigação levítica de três vezes ao ano, de toda a população
hebraica, ir à capital do Reino (ao Templo) para
cultuar/comemorar as Festas… E, a mortandade das crianças
nascidas a pelo menos 2 anos antes, indica que o Messias
nasceu por volta do ano 6 a.Y.
Lc 3:23 declara que
Yaohu'shua tinha cerca de trinta anos de idade no início do
seu ministério; ministério esse que, de acordo com Atos
10:37, foi precedido pelo ministério de João/Yao’khanan, que
Lucas 3:1 afirma ter começado no 15º ano do reinado de
Tibério (28 ou 29 d.Y.). Ao comparar os relatos do evangelho
com dados históricos e usando vários outros métodos, a maior
parte dos acadêmicos determina a data de nascimento de
Yaohu'shua entre 6 e 4 a.Y., no outono, durante a Gesta das
Trombetas (set/out) – antes do inverno, somente assim
poderia haver pastores no campo, uma vez que no hemisfério
norte, o inverno é violento, inclusive com muita neve!
Jamais o Messias nasceu em 25 de dezembro, uma data em honra
ao deus sol, durante as saturnálias romanas...
Os anos do ministério de
Yaohu'shua foram estimados usando diversas abordagens
diferentes. Uma delas aplica as referências em Lc 3:1, At
10:37 e as datas do reinado de Tibério, que são conhecidas
com precisão, para determinar a data de início em 28-29 d.Y.
Outra abordagem usa a declaração em Jo 2:13-20, que afirma
que no início do ministério de Yaohu'shua o Templo de
Jerusalém se encontrava no seu 46º ano de construção;
sabendo que a reconstrução do templo foi iniciada por
Herodes no 18º ano do seu reino, estima-se que a data seja
27-29 d.Y.. Outro método usa a data da morte do Imersor e o
casamento de Herodes Antipas com Herodíade, com base no
testemunho de Josefo, relacionando-os com Mt 14:4 e Mc 6:18.
Dado que a maior parte dos investigadores data o casamento
em 28-35 d.Y., isto determina a data do ministério entre 28
e 29 d.Y. Além disto havia a lei levítica de que um homem só
poderia entrar para o sacerdócio, com 30 anos completos – Nm
4:3, 23. Lembrando que o Imersor era 6 meses mais velho que
Yaohu’shua!
Têm sido usadas várias
abordagens diferentes para estimar o ano da crucificação de
Yaohu'shua. A maior parte dos acadêmicos concorda que ele
morreu entre os anos 27 e 30 d.Y. Os evangelhos declaram que
o evento ocorreu durante o governo de Pilatus, que governou
a Yaohu'dah entre 26 e 36 d.Y. A data para a conversão de
Sha’ul/Sha’ul (estimada entre 33 e 36 d.Y.) é o limite
superior para a data de crucificação; lembrando que a
crucificação ocorrera no meio da última semana de Dn 9:24-27
e que a morte de Esteban é o fim desta semana (de anos),
quando ocorreu a conversão de Sha’ul! As datas da conversão
de Sha’ul e do ministério podem ser determinadas através da
análise das epístolas de Sha’ul e do Livro dos Atos. Desde
Isaac Newton que os astrônomos tentam estimar a data precisa
da crucificação através da análise do movimento lunar e do
cálculo das datas históricas da Posqayao, um festival com
base no calendário hebraico lunissolar. As datas mais
aceitos a partir deste método são 7 de abril de 30 d.Y. e 3
de abril de 33 d.Y. (ambas julianas).
Porem, estes que assim
‘calculam’, partem de um erro grasso: a morte em uma
sexta-feira e a ressurreição no domingo pascal… Esta
doutrina católica derruba as palavras do Messias que disse:
...Uma geração má e adúltera pede um sinal; e nenhum
sinal se lhe dará, senão o do profeta Yao’nah; pois, como
ele esteve três dias e três noites no ventre do grande
peixe, assim estará o Filho do homem três dias e três noites
no seio da terra. Mt 12:39-40. E, estudando atentamente
as Escrituras, principalmente comparando Luka com Marcus (um
diz ‘antes do shabbós’ e o outro diz, ‘depois do shabbós’ e,
como as Escrituras não mentem – não se contradiz – cada
escritor está falando de shabbós diferentes: o primeiro fala
do shabbós da Festa dos Ásmos; e o outro fala do shabbós do
sétimo dia), chegamos à compreensão que aquela Posqayao
aconteceu em uma quarta-feira, com a consequente
ressurreição ao pôr do sol do Shabbós. Portanto, o sinal se
cumpre: três dias e três noites completas, não inclusiva
como querem os crentes, filhos da ICAR. Sendo assim, o único
ano em que a Posqayao aconteceu em uma quarta-feira, foi o
de 29 d.Y [29 d.Y menos 33 anos = ano 4 a.Y]!
Vida e ensinamentos no
Novo Testamento
Os quatro evangelhos
canônicos (Matt’yaohuh, Marcus, Luka e Yao’khanan) são as
principais fontes para a biografia de Yaohu'shua. No
entanto, outras partes do Novo Testamento, como as epístolas
paulinas, escritas provavelmente décadas antes dos
evangelhos, incluem também referências a episódios chave da
Sua vida, como a última Ceia (posqayao) descrita em I Co
11:23-26. Os Atos dos Apóstolos (At 10:37-38 e At19:4)
referem-se ao início do ministério de Yaohu'shua e ao do seu
antecessor, Yao’khanan, o Imersor. Atos 1:1-11 revelam mais
acerca da Ascensão de Yaohu'shua do que os evangelhos
canônicos. Alguns dos primeiros grupos cristãos e gnósticos
tinham descrições distintas da vida e ensinamentos de
Yaohu'shua que não estão incluídas no Novo Testamento. Entre
elas estão o Evangelho de Tomé, o Evangelho de Pedro e o de
Tiago, entre várias outras narrativas apócrifas. A maior
parte dos acadêmicos considera-as fontes muito posteriores e
muito menos confiáveis do que os evangelhos canônicos, já
escritos bem depois (quanto mais aqueles)!
Descrição nos
evangelhos canônicos
Os evangelhos canônicos
são constituídos por quatro narrativas, cada uma escrita por
um autor diferente. O primeiro a ser escrito foi o Evangelho
segundo Marcus (entre 60 e 75 d.Y.), seguido pelo de
Matt’yaohuh (65-85 d.Y.), o de Luka (65-95 d.Y.) e o de
Yao’khanan (75-100 d.Y.). Eles muitas vezes diferem em
termos de conteúdo e cronologia dos eventos.
Três deles, “Mateus”,
“Marcos” e “Lucas”, são conhecidos como evangelhos
sinópticos, a partir do grego “syn” (junto) e “opsis”
(óptica, visão). São semelhantes em conteúdo, composição da
narrativa, linguagem e estrutura dos parágrafos. Os
acadêmicos geralmente concordam que é impossível encontrar
qualquer relação direta entre os evangelhos sinópticos e o
“Evangelho segundo João”. Enquanto que a sequência de alguns
eventos da vida de Yaohu'shua, como a imersão,
transfiguração, crucificação e interação com os apóstolos,
são partilhados por todos os evangelhos sinópticos, alguns
eventos, como a transfiguração, não aparecem no “Evangelho
de João”, que também difere noutros temas, como a
purificação (mercadores no) do Templo.
A maior parte dos
acadêmicos concorda que os autores de “Mateus” e “Lucas”
usaram “Marcos” como fonte ao escrever os seus evangelhos.
“Mateus” e “Lucas”, porém partilham outros conteúdos que não
se encontra em “Marcos”. Para explicar esta situação, muitos
acadêmicos acreditam que para além de Marcos, os dois
autores recorreram a outra fonte – denominada Fonte Q; porém
o próprio Luka inicia o seu evangelho informando que
recorreu a testemunhos e outras fontes (escritas?) não
mencionada… A ICAR chega ao cúmulo de em uma de suas versões
ecumênicas, “informar” que, inclusive, Maria/Maoro’hem foi
ouvida! Portanto, se inverdades foram acrescentadas, devemos
à estes “testemunhos” e “escritos” anteriores...
De acordo com o ponto de
vista da maioria, os evangelhos sinópticos são as fontes
primárias de informação histórica sobre Yaohu'shua (Sanders
1993, p. 73). No entanto, nem tudo o que está nos evangelhos
é considerado verídico em termos históricos (Sanders 1993,
p. 3). Entre os elementos cuja autenticidade histórica é
posta em causa estão a natividade, a ressurreição, a
ascensão, alguns dos milagres e o Julgamento no Sinédrio,
entre outros. Os pontos de vista nos evangelhos variam entre
descrições inerrantes da vida de Yaohu'shua a descrições que
não dão qualquer informação histórica da sua vida.
No geral, os autores do
Novo Testamento mostraram pouco interesse numa cronologia
absoluta da vida de Yaohu'shua ou em sincronizar os
episódios da sua vida com a história secular do seu tempo.
Tal como evidenciado em Jo 21:25, os evangelhos não
pretendem fornecer uma lista exaustiva dos eventos na vida
de Yaohu'shua. As narrativas foram escritas fundamentalmente
como documentos teológicos no contexto do cristianismo
primitivo, sendo as cronologias considerações secundárias.
Uma das principais manifestações de que os evangelhos são
documentos teológicos e não crônicas históricas é o fato de
dedicarem mais de um terço do texto a apenas sete dias,
nomeadamente à última semana de Yaohu'shua em
Jerusalém/Yah'shua-oleym, conhecida como Paixão. Embora os
evangelhos não forneçam detalhes suficientes para satisfazer
a exigência de historiadores contemporâneos no que diz
respeito a datas precisas, é possível obter deles uma visão
genérica da história de vida de Yaohu'shua.
Os evangelhos incluem
diversos discursos de Yaohu'shua em ocasiões específicas,
como o Sermão da Montanha e o Discurso de despedida. Também
incluem mais de trinta parábolas ao longo da narrativa,
muitas vezes sobre temas relacionados com os sermões. Os
milagres realizados por Yaohu'shua ocupam grande parte dos
evangelhos. Em Marcus, 31% do texto é dedicado aos seus
milagres. As descrições dos milagres são muitas vezes
acompanhadas por registros dos seus ensinamentos.
Genealogia e
Natividade
As narrativas da
genealogia e da natividade de Yaohu'shua no Novo Testamento
só aparecem nos evangelhos de Luka e Matt’yaohuh, sendo
estas as principais fontes de informação sobre o tema.
Fora do Novo Testamento,
existem documentos mais ou menos contemporâneos de
Yaohu'shua e dos evangelhos, mas poucos são os que
esclarecem detalhes biográficos da sua vida. Matt’yaohuh
começa o seu evangelho com a genealogia de Yaohu'shua (Mt
1:1) a partir de Maoro'hem; antes de narrar o seu nascimento
[aqui, o Yao'saf identificado, segundo texto hebraico,
é o PAI de Maoro'hem, homônimo de Yao'saf - só assim se
totaliza os 14 nomes, relatado no texto]. Matt'yaohuh identifica a
ascendência de Yaohu'shua até Abrul’han através de Da’oud.
Lc 3:22 discute a genealogia depois de descrever a imersão
de Yaohu'shua, no qual uma voz celestial se dirige a
Yaohu'shua e o confirma como Filho do ETERNO (UL'HIM).
Assim, Lc
3:23 determina a ascendência de Yaohu'shua desde
"José/Yao’saf, filho de Uli", até "Adan, filho do ETERNO
(UL'HIM)"; descrevendo assim, a genealogia de Yao'saf...
...conforme se lê (pós
verdade)
A natividade é um
elemento proeminente no Evangelho de Luka, correspondente a
10% do texto e três vezes mais longo do que o texto da
Natividade de Matt’yaohuh. A narração de Luka dá ênfase a
acontecimentos anteriores ao nascimento de Yaohu'shua e
foca-se em Maria/Maoro’hem, enquanto que Mateus narra
acontecimentos posteriores ao nascimento e se foca em
José/Yao’saf. Ambos os textos afirmam que Yaohu'shua é filho
de Yao’saf e da sua noiva Maoro’hem (o casamento judaico era
dividido em três fases: a primeira, quando ainda crianças,
eram prometidos um ao outro, pelos pais; a segunda, era a
confirmação da união, quando era dada uma festa para selar o
compromisso, enquanto ainda jovens. O casal estava nesta
fase! A terceira, era quando o ‘noivo’ - alguns meses ou
anos depois – já apto a sustentar uma família, ia buscar a
noiva para viverem definitivamente juntos) e que nasceu em
Belém/Beit’lekhem, e ambos “apóiam” a doutrina do nascimento
virginal de Yaohu'shua, segundo a qual Yaohu'shua foi
concebido de forma milagrosa pelo “Espírito Santo” no ventre
de “Maria” enquanto ainda era virgem.
Em Lc 1:31, o arcanjo
Gabriel/Gabor’ul diz a “Maria” que ela irá conceber e
carregar uma criança chamada Yaohu'shua por obra do
“Espírito Santo”. Estando noivo de “Maria”, “José” fica
preocupado com a sua gravidez (Mt 1:19-20), mas no primeiro
dos seus três sonhos, um anjo assegura-lhe que não tenha
medo de casar com “Maria”, uma vez que a criança foi
concebida pelo “Espírito Santo”. Quando se aproxima o
momento do parto, “Maria e José” viajam de “Nazaré” até à
casa de “José” em Beit’lekhem para se registrarem no censo
ordenado pelo imperador romano. É aí que “Maria” dá à luz
Yaohu'shua. Uma vez que não encontraram vaga na estalagem, o
recém-nascido é colocado numa manjedoura (Lc 2:1-7). Um anjo
anuncia o nascimento a alguns pastores, que se deslocam a
Beit’lekhem para ver Yaohu'shua e posteriormente divulgar a
notícia (Lc 2:8-20). Depois de apresentarem Yaohu'shua no
Templo, a família regressa a “Nazaré”. Em Mt 1:1-12, “três
reis magos” do Oriente levam ofertas ao recém-nascido como o
“Rei dos Judaicos”. Herodes toma conhecimento do nascimento
de Yaohu'shua e, pretendendo vê-lo morto, ordena a execução
de todas as crianças do sexo masculino de Beit’lekhem. No
entanto, um anjo avisa “José” no seu segundo sonho, o que
leva a família a fugir para o Egito, de onde mais tarde
regressaria para se fixar em “Nazaré”.
...e a Verdade
Nos escritos mais antigos
- origens da atual Peshitta (escritos Aramaicos) – o
primeiro cap. de Matt’yaohuh termina na genealogia, que, ao
contrário do que se pensa, devido à um erro de tradução e
por desconhecimento histórico/cultural, foi dito que o
último nome – Yao’saf – ali colocado era ‘marido’ de
Maoro’hem… Porém, a palavra hebraica ali escrita (ga’bra)
pode ser usada tanto para ‘marido’ quanto para ‘pai’. Para
poder ser coerente com o texto que diz ter dividido a
genealogia em três grupos de 14 nomes (vs. 17), este Yao’saf
é o PAI de Maoro’hem e sendo assim, conta-se Maoro’hem
também e a genealogia passa a ser dela. Sendo assim, Luka
descreve a genealogia de Yao’saf, confirmando que Yaohu’shua
é filho de Da’oud pelos dois lados da família – pai e mãe…
Isto também explica a diferença entre os nomes destas duas
genealogias, que diferem a partir de Salomão/Shua’olmoh.
Quanto ao nascimento
virginal, este não consta dos escritos mais antigos. E,
mesmo que constasse, um erro (intencional?) foi cometido… Mt
1:23 diz ...e uma virgem, citando Is 7:14. No
entanto, no hebraico temos uma palavra para virgem (almah) e
outra para jovem (betuláh) e, Isaías/Yashua’yah usou
betuláh; já no ‘acréscimo’ em Matt’yaohuh apareceu o
conceito pagão do nascimento virginal (verifique nas crenças
dos povos quanto deuses nasceram em 25 de dezembro, de uma
virgem). Como Luka escreveu bem mais tarde o seu evangelho,
acabou por consolidar a manipulação em prol do paganismo
satânico! E, além disto, se Yaohu’shua tivesse algo
diferente de nós [concepção não carnal; nascido de uma
virgem que mesmo concebendo, continuou virgem, como ensina a
ICAR], Ele não poderia nos servir de exemplo (Jo 16:33 cf.
Hb 4:15) e o próprio ha’satan diria: “assim, até eu”!
Além disto, observe no
texto intitulado ‘pós verdade’ (acima), alguns conceitos
exclusivamente católico (ICAR) e que os ‘crentes’ aceitam de
bom grado, independente se estão nas Escrituras ou não:
Primeiro, diz que o motivo para irem a Beit’lekhem seria o
censo; porém, na realidade, todo hebraico, três vezes ao ano
ia a Yah’shua-olyém para comemorar as Festas levitas. Nesta
ocasião, evidentemente, as hospedagens ficavam cheias…
Beit’lekhem era muito próximo e assim, uma boa opção.
Segundo, o texto acima
diz que o “José” tinha uma ‘casa’ nesta cidade e por isto
teve que ir para lá, para ser recenseado! O “autor” deste
texto, sendo católico, desconhece que nas Escrituras, o
termo “família”, ou melhor, TRIBO, é também chamado de CASA!
Yao’saf era da tribo de Yaohu’dah (a concessão toda), e
portanto nada a ver com “ter uma casa” nesta cidade!
Terceiro, e a mais esdrúxula: afirma que foram “três” os
reis vindo do oriente… O texto bíblico diz isto? Eram
“reis”? E a ICAR vai mais longe, sabe até os nomes destes
“reis”…
E agora a pior das
“conclusões” que se tornaram doutrinas aceitas por todas as
denominações ditas cristãs: o nascimento se deu em 25 de
dezembro! E, o texto afirma que havia apascentadores no
campo (era comum, naqueles dias, levar os rebanhos para a
engorda nos campos, antes do inverno – Gn 37:12-14) e, como
sabemos, no Hemisfério Norte, em DEZEMBRO é inverno! Inverno
tão rigoroso que os campos ficam cheios de neve… Dai a
pergunta: apascentadores e rebanhos nos campos? Yao’saf e
Maoro’hem viajariam para “Beit’lekhem em pleno inverno tão
somente para se alistarem no censo, uma vez que este censo
não era algo de alguns dias, mas até mesmo de anos!?!
Portanto, só estes fatos (além da concepção realizada pelo
3º deus trino, obrigando que o “deus Filho seja filho não do
deus Pai (pai de que então?), mas sim filho do deus Espírito
Santo – que confusão babilônica!) já são suficientes para
‘dizer’ ao estudante atento de que esta porção das
Escrituras é pura ‘pós verdade’; nada tem com a Verdade!!!
Infância (pós verdade)
Os evangelhos de Luka e
Matt’yaohuh situam a casa de infância de Yaohu'shua na
cidade de Nazaré na Galiléia. “José”, o marido de “Maria”,
está presente na descrição dos episódios da infância de
Yaohu'shua, embora posteriormente não lhe seja feita
qualquer referência. Os livros do Novo Testamento de
“Mateus” e “Marcos” e a epístola aos Gálatas mencionam os
irmãos e irmãs de Yaohu'shua. No entanto, a palavra grega "adelfos"
nestes versos pode também ser traduzida por "parente", em
vez do mais comum "irmão". A contradição manifesta entre a
existência de irmãos e a doutrina da virgindade perpétua de
Maria levou a que alguns dos primeiros teólogos tivessem
argumentado que se tratavam de filhos de “José”, fruto de um
casamento anterior, ou que o texto se referia a primos, e
não a irmãos. Estas interpretações encontram-se hoje em dia
refutadas entre o meio acadêmico contemporâneo.
Originalmente escrito em
grego helenístico, o Evangelho de Marcus refere em Mc 6:3
que Yaohu'shua era um tekton, enquanto que Mt 13:55
refere que Ele próprio era filho de um tekton. Embora
tradicionalmente tekton seja traduzido por
"carpinteiro", tekton é um termo bastante genérico,
da mesma raiz que está na origem de "técnico" e
"tecnologia", e que pode ser aplicado a construtores de
objetos nos mais diversos materiais e até mesmo a
construtores. Para além das narrações do Novo Testamento, a
associação de Yaohu'shua à carpintaria é constante em
tradições dos séculos I e II. Justino (100-165 d.Y.)
escreveu que Yaohu'shua fabricava arados e gadanhos. Os
evangelhos indicam que Yaohu'shua era capaz de ler e debater
textos, embora isto não signifique que tenha recebido
qualquer formação acadêmica.
...e a verdade
A tradição católica fala
mais alto que os Escritos... E, o bom estudante deveria –
mas não o faz (At 17:11) – verificar a consistência destas
‘tradições’ (ventos de doutrinas). Em prol do paganismo
virginal (antes, durante e após), os católicos insistem em
traduzir tais textos como ‘primos’ e os mais ‘sinceros’
preferem acreditar na história do “José” viúvo do que forçar
o texto dizer ‘parentes’!!! Já os “crentes” discordam tão
somente da virgindade ter-se mantido ‘durante’ e ‘após’...
Porém, o texto que mesmo podendo ser apócrifo, deixa claro:
Maoro’hem não teve ‘relações carnais’ pelo menos até ter
tido ao seu PRIMEIRO filho; leia: Mas, ela permaneceu sem
ter relações com seu esposo até nascer o seu filho
primogênito. Yao’saf pôs-lhe o Shuam (Nome) de Yaohu’shua.
[ESN].
Imersão e Tentação
Todas as narrativas do
batismo de Yaohu'shua nos evangelhos são antecedidas por
informações sobre o ministério de Yao’khanan, o Imersor. Em
todas, Yao’khanan é retratado a pregar a penitência e
arrependimento para remissão dos pecados e a encorajar a
oferta de esmolas aos pobres (Lc 3:11) enquanto batiza os
crentes no rio Yardayan, nas proximidades de Peréia (região
ao leste do Yardayan – este nome não aparece nas Escrituras;
é coisa da ICAR com suas tradições), por volta da mesma
altura em que Yaohu'shua inicia o seu ministério. O
Evangelho de Yao’khanan (Jo 1:28) refere inicialmente a
"Betânia" [Bohay’anyao] e posteriormente (Jo 3:23) na margem
oposta.
Nos evangelhos, refere-se
que Yao’khanan tinha vindo anunciar (Lc 3:16) a chegada de
alguém mais poderoso que ele, o que também é referido por
Sha’ul, de Tarso (Atos 19:4). Em Mt 3:14, durante o encontro
com Yaohu'shua, Yao’khanan afirma "Eu preciso de ser imerso
por ti", embora seja persuadido por Yaohu'shua a ser ele a
batizá-lo. Depois de o fazer e de Yaohu'shua emergir das
águas, o céu abre-se e ouve-se uma voz celestial: "Este é o
meu Filho amado, de quem me agrado" (Mt 3:17). Neste
momento, a Glória de UL’HIM foi vista descendo sobre
Yaohu’shua, como faz uma pomba (mais uma passagem deturpada
pela doutrina da trindade, nas ‘almeidas’ e afins). Este é
um de dois eventos descrito nos evangelhos nos quais uma voz
celestial chama a Yaohu'shua de "Meu Filho"; sendo a outra
na Transfiguração - Mt 17:1-9.
Após a imersão, os
evangelhos sinópticos descrevem a Tentação de Cristo, na
qual Yaohu'shua resiste a tentações do diabo enquanto jejua
por quarenta dias e noites [um número simbólico como
diversos outros, nas Escrituras - 40 anos recebendo o manáh,
no deserto, e aqui 40 dias sem a alimentação espiritual] no
deserto da Yaohu'dah. A imersão e tentação de Yaohu'shua
servem de preparação para o seu ministério público. O
Evangelho de Yao’khanan não menciona nenhum dos eventos,
embora inclua um testemunho de Yao’khanan,o Imersor, no qual
ele vê a Glória manifesta do ETERNO, descer sobre Yaohu'shua
(Yao’khanan 1:32).
Ministério público
Os evangelhos apresentam
o ministério de Yao’khanan, o Imersor, enquanto precursor do
ministério de Yaohu'shua. Iniciado com a sua imersão,
Yaohu'shua dá início ao Seu ministério , dentro da última
semana de Dn 9 [vs. 24-27; tempo de 70 semanas – 490 anos –
para que Yaoshor’ul deixasse suas más praticas e se
arrependessem, recendo o Redentor; coisa que não fizeram
como nação, mas sim a nível individual] nas áreas rurais da
Yaohu'dah, perto do rio Yardayan, com cerca de trinta anos
de idade (Lc 3:23). Yaohu'shua viaja, prega e realiza
milagres, completando o ministério durante a Última Ceia com
os seus discípulos em Yah'shua-oleym.
No início do ministério,
Yaohu'shua designa doze apóstolos. Em “Mateus” e “Marcos”,
apesar de Yaohu'shua ser breve no pedido, descreve-se que os
primeiros quatro apóstolos, que eram pescadores,
imediatamente consentiram e abandonaram as suas redes e
embarcações (Mt 4:18-22, Mc 1:16-20). Em Yao’khanan, os
primeiros dois apóstolos de Yaohu'shua são descritos como
tendo sido discípulos de Yao’khanan, o Imersor (Seu primo,
filho da irmã de Maoro’hem, Oliza’bohay). Ao ver Yaohu'shua,
Yao’khanan denomina-o Cordeiro do ETERNO (UL'HIM), fazendo
uma analogia aos sacrifícios diários, transitórios (Hb
9:26). Ao ouvir isto, os dois apóstolos seguem Yaohu'shua.
Para além dos Doze Apóstolos, o início da passagem do Sermão
da Planície [nesta planície, deveria haver uma elevação – Mt
5] identifica como discípulos um grupo muito maior de
pessoas (Lc 6:17). Ainda em Lucas 10:1-16, Yaohu'shua envia
setenta ou setenta e dois discípulos [segundo a ICAR;
incoerentemente com as 70 semanas de Dn 9:24-27] em pares
para preparar cidades do Reino do Norte (os gentios; pessoas
provenientes da Casa de Yaoshor’ul; cf. Mt 10:6 e Is 9:1 –
apesar da confusão/má tradução presente nas ‘almeidas’
trinitrianas, objetivando apoiar a falsa doutrina da
substituição da Igreja; errou o Criador e por isto “teve”
que substituir a Sua igreja? Rm 11:1) para a Sua visita.
São-lhes dadas instruções para aceitar hospitalidade, curar
os doentes e espalhar a
palavra de
que se aproxima o Reino do ETERNO (UL'HIM).
Os acadêmicos dividem o
ministério de Yaohu'shua em diferentes períodos. O
ministério da Galiléia começa quando Yaohu'shua regressa à
Galiléia vindo do deserto da Yaohu'dah, depois de rejeitar a
tentação de ha’satan. Yaohu'shua prega na Galiléia, e em Mt
4:18-20 encontra-se com os seus primeiros discípulos, que
o passam a
acompanhar. Este período inclui o Sermão da Montanha, um dos
principais discursos de Yaohu'shua, a calma da tempestade, a
multiplicação dos pães e peixes, a caminhada sobre as águas
e diversos milagres e parábolas. Termina com a Confissão de
Pedro/Kafós e a Transfiguração.
À medida que Yaohu'shua
viaja em direção e Yah'shua-oleym, durante o ministério de
além Yardayan, regressa ao local onde foi imerso, a cerca de
um terço do caminho do mar da Galiléia, ao longo do Yardayan
(Jo 10:40-42). O último ministério em Yah'shua-oleym tem
início com a Sua entrada triunfal na cidade durante o dito
“domingo de Ramos” [uma vez que a Posqayao ocorreu na
quarta-feira da semana seguinte, RETROCEDENDO, concluímos
que antes do pôr-do-sol da sexta-feira, Yaohu’shua adentrou
à cidade e não no domingo, como quer a ICAR e que os
“crentes” acatam de bom grado]. Nos evangelhos sinópticos,
durante essa semana, Ele expulsa os cambistas do Templo;
porém no Evangelho de Yao’khanan, este fato ocorre 3 anos
antes, no início do Seu ministério terrestre (Jo 2:13-22).
E, é também nesta última semana, que Yahu’das negocia a sua
traição. Este período culmina na Última Ceia e no Discurso
de despedida. Apesar das diversas especulações, o motivo
desta atitude é porque o sistema levítico de perdão – a cada
pecado, uma determinada oferta deveria ser levada pelo
pecador até o Templo; para ele próprio sacrificar a inocente
vítima – estava desvirtuado. Quem tinha qualquer tipo de
dinheiro, bastava ir ao Templo e comprar a oferta pronta;
talvez nem precisasse ele próprio fazer o sacrifício...
Ensinamentos, sermões
e milagres
Os ensinamentos de
Yaohu'shua são muitas vezes analisados em termos de palavras
e obras. As palavras incluem uma série de sermões, assim
como parábolas que aparecem ao longo de toda a narrativa dos
evangelhos sinópticos (o Evangelho de Yao’khanan não inclui
parábolas). As obras contemplam os milagres e outras ações
realizadas durante o ministério de Yaohu'shua. Embora os
evangelhos canônicos sejam a principal fonte dos
ensinamentos de Yaohu'shua, as epístolas paulinas oferecem
alguns dos primeiros registros escritos.
O Evangelho de Yao’khanan
apresenta os ensinamentos de Yaohu'shua não apenas enquanto
sermões, mas também como revelação divina (escatológicos).
Yao’khanan, o Imersor, por exemplo, afirma em Jo 3:34:
"Porque aquele que UL’HIM enviou fala as palavras do ETERNO
(UL'HIM); pois não lhe dá Deus o Espírito por medida”. Em Jo
7:16 Yaohu'shua afirma: "A minha doutrina não é minha, mas
dAquele que me enviou", o que confirma em Jo 14:10: "Não
crês tu que Eu estou no Pai, e que o Pai está em Mim? As
palavras que Eu vos digo, não as digo de mim mesmo, mas o
Pai, que está em mim, é quem faz as obras". Cf. Jo 8:28.
O Reino do ETERNO
(UL'HIM) é um dos elementos chave dos ensinamentos de
Yaohu'shua no Novo Testamento[o termo/tradução correto
´Renovada Aliança’; errou o Criador e por isto precisou
fazer OUTRA Aliança, com o Seu povo?] Yaohu'shua promete a
inclusão no Seu reino de todos aqueles que aceitarem a Sua
mensagem. Chama as pessoas a renegar os seus pecados e a
dedicarem-se completamente ao ETERNO. Yaohu'shua pede aos
Seus seguidores que não descartem a Lei, embora haja quem
considere que Ele próprio a tenha infringido, transgredindo
o shabbós; se bem que quando o fez (Jo ), o fez para
derrubar o modo legalista – que perdura até hoje entre os
judaicos e outros, tais como os ‘adventistas’ – com que o
shabbós era guardado!
Por isso, quando
questionado sobre qual seria o principal mandamento,
Yaohu'shua responde com algo que não era novidade entre os
judaicos: “Amarás o ETERNO, teu UL’HIM, de todo o teu
coração, com toda a tua vida e de todo o teu pensamento.
Este é o primeiro e grande mandamento” – Mt 22:37-38 cf. Dt
6:5. Continuando: “E o segundo, semelhante a este, é: Amarás
o teu próximo como a ti mesmo. Destes dois mandamentos
depende toda a lei e os profetas” – Mt 22:39-40 cf. Lv
19:18. Portanto, Ele estava apenas confirmando (sintetizando
a Lei – Rm 13:9); não revogando – Mt 5:17-19. Entre os
diversos ensinamentos sobre ética de Yaohu'shua estão amar
os inimigos, reprimir o ódio e a luxúria, e oferecer a outra
face (Mt 5:21-44).
As cerca de trinta
parábolas dos evangelhos correspondem a cerca de um terço
dos ensinamentos escritos de Yaohu'shua. As parábolas na
narrativa aparecem junto a sermões mais longos e em locais
diferentes. Muitas vezes apresentam elementos simbólicos –
independente de corretos ou não, tais símbolos (crenças; pós
verdades) são usadas para mostrar a Verdade – e fazem a
ponte entre os universos físico e espiritual. Entre os temas
mais comuns das parábolas estão a bondade e generosidade do
ETERNO (UL'HIM) e os riscos da transgressão. Algumas das
parábolas, como a do Filho Pródigo (Lc 15:11), são
relativamente simples, enquanto outras, como a Parábola da
Semente (Mc 4:26-29), são de difícil compreensão.
Nos textos dos
evangelhos, Yaohu'shua dedica grande parte do seu ministério
à realização de milagres, especialmente curas. O conjunto
dos quatro evangélios registram cerca de 35 ou 36 milagres.
Os milagres podem ser classificados em duas categorias
principais: milagres de cura e milagres de natureza. Os
milagres de curas englobam curas para doenças físicas,
exorcismos e ressurreições de mortos; mostrando Ele, ser o
Criador do ser humano – o Verbo (Jo 1:3; Hb 1:2). Os
milagres de natureza demonstram o domínio de Yaohu'shua
sobre a natureza, entre os quais a transformação de água em
vinho, o caminhar sobre as águas e o acalmar uma tempestade;
confirmando ser o Autor da Criação – Ap 3:14. Yaohu'shua
afirma que os seus milagres têm origem divina; no poder do
Pai – Jo 8:28. Quando os seus oponentes o acusam de praticar
exorcismos com o poder de ha’satan, príncipe dos demônios,
Yaohu'shua responde que os pratica no "Espírito do ETERNO
(UL'HIM)" (Mt 12:28 cf. Jo 2:24), ou seja, pelo
poder do
"dedo do UL'HIM" (Lc 11:20).
Em Yao’khanan, os
milagres de Yaohu'shua são descritos como sinais, realizados
com o intuito de demonstrar a sua missão e divindade. No
entanto, nos sinópticos, quando lhe é pedido que dê alguns
sinais miraculosos para demonstrar a Sua autoridade
(messianidade), Yaohu'shua recusa. Ainda nos evangelhos
sinópticos, é frequente a multidão reagir com deslumbramento
e pressioná-lo para curar os doentes. Pelo contrário, o
Evangelho de Yao’khanan indica que Yaohu'shua nunca fora
pressionado pela multidão, e que esta muitas vezes respondia
aos milagres com confiança e fé. Uma característica comum em
todos os milagres de Yaohu'shua no texto dos evangelhos é
que eram feitos de livre vontade e nunca por pedido ou a
troco de qualquer forma de pagamento. Os episódios que
contemplam descrições dos milagres de Yaohu'shua muitas
vezes também incluem ensinamentos, enquanto os próprios
milagres envolvem determinado elemento de ensino. Muitos dos
milagres ensinam a importância da fé. Na cura dos leprosos e
na ressurreição da filha de Yah’eyr, por exemplo, é dito aos
beneficiários que a sua cura se deveu à sua fé.
Proclamação de Cristo
e Transfiguração
No centro do texto de
cada um dos três Evangelhos, dois episódios relacionados
entre si marcam um ponto de espelho na narrativa: a
confissão de Pedro/Kafós e a Transfiguração de Yaohu'shua.
Ambos têm lugar perto de Cesaréia de Filipe, ligeiramente ao
norte do mar da Galiléia, durante o início da viagem final
para Yah'shua-oleym que termina na Paixão e Ressurreição
(não morte) de Yaohu'shua. Estes eventos marcam o início da
revelação progressiva da identidade de Yaohu'shua aos seus
discípulos e o anuncio do seu próprio sofrimento e morte.
A Confissão de
Pedro/Kafós começa com um diálogo entre Yaohu'shua e os seus
discípulos em Mt 16:13, Mc 8:27 e Lc 9:18. Em Matt’yaohuh,
Yaohu'shua pergunta aos discípulos: "E vós, quem dizeis que
eu sou?". Kafós responde "Tu és o Cristo, o Filho do UL’HIM,
vivo”. Yaohu'shua responde: "Bem-aventurado és tu, Shami’ul
Barjonas, porque to não revelou a carne e o sangue, mas meu
Pai, que está nos céus”. Com esta bênção, Yaohu'shua afirma
que os títulos que Pedro/Kafós lhe atribui são revelados de
forma divina, desta forma declarando inequivocamente ser
tanto Cristo (Redentor) como o Filho do ETERNO (UL'HIM);
derrubando o conceito pagão da trindade: apenas duas
pessoas, Pai e Filho, que hoje, se fazem presentes em
espírito, onipresente. Sha’ul também ensinava isto – I Co
8:4up, 5-6. Após a Verdade dita por Kafós – ...sobre esta
Pedra – Yaohu’shua confirma a criação (fundação) da Sua
Kehilah/Igreja: somente crendo nestas Verdades (I Jo
2:22-23; cf. I Pe 2:9-10), é que podemos participar (ser
selado) da Kehiláh de Cristo – Ef 5:27.
Já o texto da
Transfiguração aparece em Mt 17:1-9, Mc 9:2 e Lc 9:28-36.
Yaohu'shua leva Kafós e dois apóstolos para uma montanha sem
nome, onde se "transfigurou diante deles; e o seu rosto
resplandeceu como o sol, e os seus vestidos se tornaram
brancos como a luz”. Uma nuvem brilhante aparece à sua
volta, ouvindo-se uma voz celestial: "Este é o meu amado
Filho, em quem me comprazo; escutai-o". (Mt 17:1-9). A
Transfiguração confirma que Yaohu'shua é o Filho do ETERNO
(UL'HIM) (tal como no seu batismo), e o pedido "escutai-o"
identifica-o como mensageiro e porta-voz do ETERNO (UL'HIM).
Muitos, imbuídos de conceitos pagãos, usam esta passagem
para ‘ensinar’ que alguns eleitos já estão nos céus... A
ICAR ensina (crê) que o salvo ao morrer vai direto par o céu
ou para o inferno, sendo que alguns ficam retidos no
purgatório... Os crentes rejeitam isso, acreditam que a ida
para o ‘céu’ se dará na Volta (visível para uns, os
mileristas; ou invisível para outros, os arrebatadoristas).
Mas, o próprio conceito de “ir para o céu” já é mais um dos
paganismos que adentrou o cristianismo. Errou o Criador em
nos criar a Terra por habitação e por isto, AGORA terá que
nos levar para o céu? Shua’olmoh já rejeitava isto! Sl
115:16. Leia Hb 11:39-40 e comprove que ninguém ressuscitou
ainda; e, na passagem de Mt 17, no vs. 9, Yaohu’shua
confirma que eles tiveram uma visão do futuro!
Última semana:
traição, prisão, julgamento e morte
A descrição da última
semana de vida de Yaohu'shua, frequentemente chamada semana
de Páscoa [Heb. Arc. Posqayao], ocupa cerca de um terço da
narrativa nos evangelhos canônicos, tendo início com a
descrição da entrada triunfal em Yah'shua-oleym [em uma
sexta-feira] e terminando com a crucificação, na
quarta-feira. A ICAR é que manipulando as Escrituras, ensina
que a semana foi de domingo a domingo (o dia do deus sol); e
as suas filhas, os evangélicos (Ap 17:5) seguem este ensino;
inclusive ignorando as Escrituras, comemoram as “páscoa”
seguindo a data marcada pela ICAR (sempre no domingo)! Bem,
esta “última semana em Yah'shua-oleym” é a conclusão da
jornada que Yaohu'shua iniciou na Galiléia e que atravessou
o Yardayan, chegando a Yaohu'dah. Uma jornada de pouco mais
de três anos... Pouco antes da entrada em Yah'shua-oleym, o
Evangelho de Yao’khanan inclui a Ressurreição de Ul’ozor, a
qual aumenta a tensão entre Yaohu'shua e as autoridades.
Entrada final em
Yah'shua-oleym
Nos quatro evangelhos
canônicos, a entrada final de Yaohu'shua em Yah'shua-oleym
tem lugar durante o início da última semana da sua vida,
poucos dias antes da Última Ceia, marcando o início da
narrativa da Paixão. Marcus e Yao’khanan identificam o dia
da entrada em Yah'shua-oleym como sendo domingo, enquanto
que Matt’yaohuh indica que foi uma segunda... Mas isto se
deve à má tradução ocorrida na Vulgata que desconhecendo as
Festas levíticas (Lv 23) acaba por criar este erro teológico
– Crucificação na sexta-feira. A partir deste erro, todos os
demais eventos sofreram adulterações como o do dia da
Entrada Triunfal; um fato ocorrido, na realidade, no
shabbós. Lucas não indica o dia... Depois de deixar Betânia,
Yaohu'shua monta num burro em direção a Yah'shua-oleym. Pelo
caminho, a população estende à sua frente capas e pequenos
ramos, ao mesmo tempo que canta parte dos Salmos 118:25-26.
A multidão em ânimo que saudava Yaohu'shua ao entrar em
Yah'shua-oleym ajudou a aumentar a animosidade contra ele
por parte das instituições locais.
Nos três evangelhos
sinópticos, à entrada em Yah'shua-oleym segue-se a
Purificação do Templo, durante a qual Yaohu'shua expulsa os
cambistas do templo, acusando-os de o terem tornado um covil
de ladrões através das suas atividades comerciais; vendendo
sacrifícios indicados pela lei levita. Este é o único relato
de todos os evangelhos em que Yaohu'shua recorre a força
física. Yao’khanan 2:13 inclui uma narração semelhante
decorrida muito mais cedo, pelo que existe debate entre
acadêmicos sobre se a passagem se refere ao mesmo episódio
ou se realmente ocorreu isto, duas vezes... Os sinópticos
descrevem uma série de parábolas e sermões bastante
conhecidos, como a moedinha da Viúva [mostrando o princípio
vdo OFERTAR que viria substituir os sistema dizimal levita,
após a cruz – II Co 9:7] ou a Profecia da Segunda Vinda (Mt
24), que decorreram ao longo dessa semana.
Os sinópticos registram
episódios de conflitos entre Yaohu'shua e os anciãos
judaicos durante a Semana Santa, como o da autoridade de
Yaohu'shua questionada e as críticas aos fariseus, nos quais
Yaohu'shua os critica e acusa de hipocrisia. Foi neste
contexto que Yaou'dah Ish’Kerióth, um dos doze apóstolos,
aborda os anciãos e negocia o pagamento de uma recompensa de
trinta moedas de prata, pela qual se compromete a trair
Yaohu'shua e a entregá-lo às autoridades.
Última Ceia
A Última Ceia é a última
refeição que Yaohu'shua partilha com os seus doze apóstolos
em Yah'shua-oleym antes da sua crucificação. A Última Ceia é
mencionada nos quatro evangelhos canônicos, sendo também
referida na Primeira Epístola de Sha’ul aos Coríntios (I Co
11:23). Durante a refeição, Yaohu'shua prevê que um de seus
apóstolos o trairá. Apesar de cada apóstolo ter afirmado que
não o iria trair, Yaohu'shua reitera que o traidor seria um
dos presentes. Mt 26:23-25 e Jo 13:26-27 identificam
especificamente Yaou'dah como traidor. Interessante que
pouco antes desta Ceia, o próprio Maoro’e Yaohu’shua havia
lavado os pés de todos os seus discípulos [Jo 13:1-17] e,
nem mesmo isto demoveu o Ish-Kerióth de seu intento. O
Evangelho de Yao’khanan oferece o único relato de Yaohu'shua
a lavar os pés dos discípulos antes da refeição. No entanto,
o Lava-pés (I Tm 5:10) é uma instituição ainda valida para
os nossos dias (vs. 17) e que raramente se vê nas Santa
Ceias denominacionais; que TAMBÉM deve ser praticada segundo
o calendário bíblico (hebraico) e não segundo a ICAR que
sempre a impões em um domingo. E pior, tem denominação que
faz duas Ceias por ano; e outras, vão além: uma a cada
mês...
Nos sinópticos,
Yaohu'shua reparte o pão pelos discípulos ao mesmo tempo que
diz: "Isto é o meu corpo, que por vós é dado; fazei isto em
memória de mim”. Depois fê-los beber vinho por um cálice,
dizendo: "Este cálix é a Renovada Aliança pelo meu sangue,
que é derramado por vós". (Lc 22:19-20). O sacramento
católico da Eucaristia baseia-se neste evento, porém, refaz
diariamente o sacrifício da cruz, ao ensinar a
transubstanciação (o pão e o vinho da Santa Ceia se tornam
na carne e no sangue de Yaohu’shua, segundo este dogma
romano), renegando a Palavra – Hb 9:12, 25-28. Embora o
Evangelho de Yao’khanan não inclua uma descrição do ritual
do pão e do vinho durante a Última Ceia, a maior parte dos
acadêmicos concorda que o Discurso do Pão da Vida (Jo
6:58-59) possui um caráter eucarístico e se relaciona com as
narrativas dos evangelhos sinópticos e com os textos de
Sha’ul sobre a Última Ceia.
Em todos os evangelhos,
Yaohu'shua prevê que Pedro/Kafós negará que
o conhece por
três vezes antes de o galo cantar na manhã seguinte (período
entre as 18:00hs e 06:00hs, ao qual chamamos de noite e nas
Escrituras de ‘manhã’ – ver Gn 1:5). Em Luka e Yao’khanan, a
profecia é feita durante a Ceia (Lc 22:34, Jo 22:33). Em
Matt’yaohuh e Marcus, a profecia é feita após a Ceia, sendo
também profetizado que Yaohu'shua será abandonado por todos
os seus discípulos (Mt 26:31-34, Mc 14:27-30). Yao’khanan
também inclui um longo sermão de Yaohu'shua, preparando os
discípulos (agora sem Yaou’dah) para a sua partida. Os
capítulos 14 a 17 do Evangelho de Yao’khanan são conhecidos
por Discurso de despedida e são uma fonte significativa de
conteúdos cristológicos.
Após a Última Ceia,
Yaohu'shua dá um passeio para orar, acompanhado pelos
discípulos. Matt’yaohuh e Marcus identificam o local como
sendo o jardim do Getsémani, enquanto Luka o identifica como
sendo o Monte das Oliveiras. Yaou’dah aparece no jardim
acompanhado por uma multidão, entre a qual se encontram
clérigos judaicos, anciãos e pessoas armadas. Este beija
Yaohu'shua para o identificar à multidão, que então o
prende. Tentando impedi-los, um dos discípulos de Yaohu'shua
empunha uma espada e corta a orelha de um homem. Luka afirma
que Yaohu'shua cura a ferida num milagre, enquanto
Yao’khanan e Matt’yaohuh afirmam que Yaohu'shua critica o
ato violento, ao mesmo tempo que incentiva os discípulos a
não resistir à prisão. Em Mt 26:52 Yaohu'shua afirma: "Todos
os que lançarem mão da espada à espada morrerão”. Após a
prisão de Yaohu'shua, os seus discípulos escondem-se e
Kafós, quando questionado, por três vezes nega conhecer
Yaohu'shua. Após a terceira negação ouve-se o galo cantar e
Kafós, ao se lembrar da profecia, chora, amargurado.
Julgamentos pelo
Sinédrio, Herodes e Pilatus
Depois de ser preso,
Yaohu'shua é levado para o Sinédrio, um corpo jurídico
judaico. O texto dos evangelhos difere nos detalhes dos
julgamentos; lembrando que todos os evangelhos foram
escritos anos depois mediante testemunhos. Em Mt 26:57, Mc
14:53 e Lc 22:54, Yaohu'shua é levado para a casa do
sacerdote Caifás, onde é espancado durante a noite. De manhã
cedo, os clérigos e escribas levam Yaohu'shua ao tribunal.
Jo 18:12-14 afirma que Yaohu'shua é levado primeiro a Anás,
sogro de Caifás, e depois ao sumo sacerdote, sem menção ao
Sinédrio.
Durante os julgamentos,
Yaohu'shua pouco falou, não articulou nenhuma defesa e
respondeu de forma vaga às questões dos clérigos, o que
levou um oficial a esbofeteá-lo. Em Mt 26:62, a falta de
resposta de Yaohu'shua leva a Caifás lhe perguntar: "Não
respondes coisa alguma ao que estes depõem contra ti?" Em Mc
14:61 o sumo sacerdote pergunta a Yaohu'shua: "És Tu o
Cristo, Filho do UL’HIM, Bendito?" Yaohu'shua responde "Eu o
sou", e em seguida profetiza a vinda [volta] do Filho do
Homem. Esta provocação faz com que Caifás se irrite e rasgue
a própria túnica, acusando Yaohu'shua de blasfêmia. Em Matt’yaohuh
e Luka, a resposta de Yaohu'shua é mais ambígua. Em Mt 26:64
responde: "Tu o disseste", e em Lc 22:70 diz: "Vós dizeis
que eu sou".
Ao levar Yaohu'shua para
o tribunal de Pilatus, os anciãos pedem ao governador que
julgue e condene Yaohu'shua, acusando-o de se proclamar o
Rei dos Judaicos. O uso do termo "rei" é essencial na
discussão entre Yaohu'shua e Pilatus, pois soaria como se
fosse uma rebelião civil contra Roma. Em Jo 18:36 Yaohu'shua
declara: "O meu reino não é deste mundo", mas não nega
inequivocamente ser o Rei dos Judaicos. Em Lc 23:7-15
Pilatus apercebe-se de que Yaohu'shua vinha da Galiléia,
estando portanto na jurisdição de Herodes. Pilatus envia
Yaohu'shua a Herodes para ser julgado, mas este mantém o
silêncio face às perguntas de Herodes. Herodes e os seus
soldados escarnecem Yaohu'shua, vestem-lhe um manto luxuoso
para o fazer parecer um rei, e o levam de volta a Pilatus,
que reúne os anciãos e anuncia que não considerava este
homem culpado.
De acordo com um costume
da época, Pilatus permite que a multidão escolha um
prisioneiro para ser libertado.
Dá a escolher entre
Yaohu'shua e um assassino chamado Bar’Raba. Persuadida pelos
anciãos (Matt’yaohuh 27:20), a multidão escolhe libertar
Bar’Raba e crucificar Yaohu'shua. Pilatus escreve uma
plaqueta onde se leria: "Yaohu'shua dos Nazarenos, Rei dos
Judaicos", abreviado para INRI nas representações católicas
do tema, para ser afixado na cruz de Yaohu'shua (Jo 19:9),
tendo em seguida flagelado e enviado Yaohu'shua para ser
crucificado. Os soldados colocaram-lhe na cabeça uma coroa
de espinhos, ridicularizando-o como Rei dos Judaicos, e
espancando-o antes de o levarem para o Calvário,m levando a
trave da cruz sobre os ombros, para ser crucificado.
Crucificação e
deposição
A crucificação de
Yaohu'shua é descrita nos quatro evangelhos canônicos.
Depois dos julgamentos, Yaohu'shua é levado para o Calvário
carregando a cruz. O caminho que se pensa ter sido usado
[determinado pela ICAR] é conhecido por Via Dolorosa. Os
três evangelhos sinópticos indicam que Shami’ul de Cirene
foi obrigado pelos romanos a ajudar Yaohu'shua. Em Lc
23:27-28 Yaohu'shua diz às mulheres no meio da multidão que
o segue para não chorarem por ele, mas por si próprias e
pelas suas crianças. No Calvário, oferecem a Yaohu'shua um
preparado analgésico. De acordo com Matt’yaohuh e Marcus,
Yaohu'shua recusa.
Os soldados crucificam
Yaohu'shua e removem a sua roupa. Acima da sua cabeça na
cruz estava a inscrição de Pilatus, "Yaohu'shua, dos
Nazarenos, Rei dos Judaicos", ridicularizado por soldados e
pessoas que passavam a pé. Yaohu'shua é crucificado entre
dois ladrões condenados, um dos quais ofende Yaohu'shua,
enquanto outro o defende. Os soldados romanos partem as
pernas a ambos os ladrões, uma técnica usada para acelerar a
morte na cruz, mas não chegam a partir as de Yaohu'shua, uma
vez que este já se encontra morto. Em Jo 19:34, um soldado
perfura Yaohu'shua com uma lança, de cuja ferida brota água.
Em Mt 27:51-54, quando Yaohu'shua morre, a cortina pesada do
Templo rompe-se de cima para baixo – apontando que o
sistema sacrificial levita, esta acabado – e um terremoto
abre túmulos. Aterrorizado pelos eventos, um centurião
romano afirma que Yaohu'shua era de fato o Filho do ETERNO
(UL'HIM).
No mesmo dia, Yao'saf de
Armatha’yim, com a permissão de Pilatus e a ajuda de
Nicodemus, remove o corpo de Yaohu'shua da cruz, envolve-o
em roupas limpas e deposita-o num túmulo de pedra talhada.
Em Mt 27:62, no dia seguinte, os judaicos pedem a Pilatus
para que o túmulo fosse selado com uma pedra e vigiado, de
modo a assegurar que o corpo aí permaneça.
Ressurreição e
ascensão
O texto do Novo
Testamento sobre a ressurreição de Yaohu'shua afirma que no
primeiro dia da semana após a crucificação (geralmente
interpretado como sendo o domingo), o seu túmulo foi
descoberto vazio e que os seus discípulos o encontram
ressuscitado dentre os mortos. Os discípulos chegaram ao
túmulo de manhã cedo* e encontram um ou dois seres
(Anjos) vestidos com túnicas brancas. Mc 16:9 e Jo 20:15
indicam que Yaohu'shua aparece primeiro a Maoro’hem de
Magdalit, e Lc 24:1 afirma que ela é a primeira das três
‘Marias’ a levarem incenso e mirra para O embalsamar.
*
Estas confusões em relação ao horário em que foram ao túmulo
foi justamente causada pelos tradutores, que desconhecendo o
contexto judaico (bíblico) não percebem que o DIA (24hs)
começa ao pôr do sol – primeiro havia trevas (noite)
e depois luz (dia), na Criação – e não 12 horas
depois, ao nascer do sol!
Cronologia pascal:
A pós verdade X a Verdade
Falso Dia |
Dia Correto |
Evento |
Escritura |
Sexta-feira |
Quinta-feira |
Chegada a Betânia |
Jo 12:1 |
Sábado |
Sexta-feira |
A multidão veio ver Yaohu’shua |
Jo 12:9-11 |
Domingo |
Sábado |
Entrada triunfal... |
Mt 21:1-9; Mc 1:1-10; Lc 19:28-44 |
Segunda-feira |
Domingo |
Figueira amaldiçoada Purificação
do templo |
Mt 21:18-19; Mc 12:13-14
Mt 21:12-13; Mc 11:15-17; Lc
19:45-46 |
Terça-feira |
Segunda-feira |
Figueira murcha
Controvérsia no templo e...
Sermão do monte das Oliveiras |
Mt 21:20-22; Mc 11:20-26
Mt 21:23–33:39; Mc 11:27–12:44;
Lc 20:1–21:4
Mt 24:1–25:46; Mc 13:1-37; Lc
21:5-36 |
Quarta-feira |
Terça-feira |
Yaohu’shua realiza a Última Ceia
Traído e preso
Julgado por Anás e Caifás
|
Mt 26:20-30; Mc 14:17-26; Lc
22:14-30
Mt 26:47-56; Mc 14:43-52; Lc
22:47-53
Mt 26:57-75; Mc 14:53-72; Lc
22:54-65; Jo 18:13-27 |
Quinta-feira |
Quarta-feira |
Julgado pelo Sinédrio
Julgado por Pilatus e Herodes
O Cordeiro é morto... Levado ao
túmulo antes do pôr do sol: inicia-se a contagem
dos 3 dias e 3 noites de Mt 12:29. |
Mt 27:1; Mc 15:1; Lc 22:26
Mt 27:2-30; Mc 15:2-19; Lc
23:1-25
Mt 27:31-60; Mc 15:20-46; Lc
23:26-54; Jo 19:16-42 |
Sexta-feira* |
Quinta-feira |
1º dia dos Asmos – um shabbós
As Maoro’hens guardam o shabbós
dos pães asmos (o 1º dia completo). |
Lc 23:56 |
Sábado |
Sexta-feira |
As Maoro’hens compram os
unguentos e esperam pelo shabbós das semanas,
passar (o 2º dia completo). |
Mc 16:1 |
Domingo |
Sábado |
O shabbós das Semanas – o 7º dia
da Criação. Completa o 3º dia, ao pôr do sol –
ocorre a Ressurreição... |
Mt 28:1-15; Mc 16:1-8; Lc 24:1-35 |
|
|
As Maoro’hens vão ao túmulo, nos
minutos iniciais do novo dia (por volta das
18:00hs – já escuro) para embalsama-lo: Ele não
está aqui, diz o Anjo! |
Lc 24:1; Mc 16:2 |
* Para a ICAR
(seguido pelos “evangélicos”) a crucificação ocorreu na
sexta-feira (páscoa para eles) e no domingo ocorreu a
ressurreição... Como assim não dá 3 dias e 3 noites, o único
sinal que seria dado de que Ele era - realmente - o Messias, inventaram o
tal de calendário inclusivo (uma parte de um dia já basta
para se contar um dia completo – sexta: 1 noite no túmulo;
sábado: 1 dia e 1 noite no túmulo e, no domingo, 1 dia no
túmulo); porém Yaohu’shua foi reticente: 3 dias e 3 noites
no túmulo, como Yao’nah...
Depois de descobrirem o
túmulo vazio, Yaohu'shua realiza uma série de aparições aos
discípulos. Entre elas está a dúvida de Tomah e a aparição
na estrada aos Emaús, em que Yaohu'shua encontra dois
discípulos. A segunda pesca milagrosa é um milagre no mar da
Galiléia, após o qual Yaohu'shua encoraja Kafós a servir os
seus seguidores; cobrando-lhe fidelidade três vezes o negou,
três vezes o confirma)!
Antes de ascender ao Céu,
Yaohu'shua instrui os discípulos a espalhar a palavra sobre
os seus ensinamentos em todas as nações do mundo. Lc 24:51
afirma que Yaohu'shua é então levado ao Céu. O relato da
ascensão é elaborado em Atos 1:1-11 e mencionado em Tm 3:16.
Nos Atos, quarenta dias depois da Ressurreição, quando os
discípulos olham para cima, encontram Yaohu'shua elevado,
tendo sido levado por uma nuvem. Pe 3:22 afirma que
Yaohu'shua foi levado para o Céu e é agora à mão direita do
ETERNO (UL'HIM). Ap 3:20.
Os Atos dos Apóstolos
descrevem várias aparições de Yaohu'shua em visões após a
sua Ascensão. Atos 7:55 descreve uma visão da eternidade
vivenciada por Esteban pouco antes de morrer. Na estrada
para Damasco, o apóstolo Sha’ul é convertido ao cristianismo
depois da visão de uma luz ofuscante e de ter ouvido uma voz
dizer: "Eu sou Yaohu'shua, a quem tu persegues" (Atos 9:5).
Em Atos 9:10-18, Yaohu'shua instrui Ananias/Khanan’yao de
Damasco a curar Sha’ul. É o último diálogo com Yaohu'shua
citado na Bíblia até o Livro da Revelação, no qual o
apóstolo Yao’khanan, na sua velhice, vivencia uma revelação
de Yaohu'shua sobre os últimos dias.
Perspectiva histórica
Até ao Iluminismo os
evangelhos eram geralmente vistos como relatos históricos
precisos, tendo a partir de então surgido interrogações
sobre a sua fiabilidade por parte de acadêmicos e a
distinção clara entre o Yaohu'shua descrito nos evangelhos e
o Yaohu'shua na História. A partir do século XVIII começam a
ter lugar três vertentes de pesquisa acadêmica sobre o
Yaohu'shua histórico; cada uma com diferentes
características e com base em diferentes critérios de
investigação. Os acadêmicos têm estudado e debatido uma
série de questões no que diz respeito ao Yaohu'shua
histórico, como a sua existência, origem, fiabilidade
histórica dos evangelhos e de outras fontes e um retrato
preciso da figura histórica.
Existência
A teoria do mito de
Cristo, que questiona a existência de Yaohu'shua e a
veracidade dos relatos sobre
ele, apareceu
no século XVIII. Alguns dos ‘apoiantes’ argumentam que
Yaohu'shua é um mito inventado pelos primeiros cristãos,
salientando a inexistência de quaisquer referências escritas
a Yaohu'shua durante a sua vida e a relativa escassez de
referências fora do contexto cristão durante o século I. Ao
longo do século XX, acadêmicos como George Albert Wells,
Robert M. Price e Thomas Brodie têm apresentando vários
argumentos que apóiam a teoria do mito de Cristo. No
entanto, na atualidade praticamente todos os acadêmicos que
estudam a Antiguidade concordam que Yaohu'shua existiu e
encaram determinados eventos, como o seu batismo e
crucificação, como fatos históricos. Robert E. Van Voorst e
Michael Grant afirmam que os investigadores bíblicos e
historiadores clássicos vêm as teorias da inexistência de
Yaohu'shua como efetivamente refutadas.
Em resposta ao argumento
de que a inexistência de fontes contemporâneas significa que
Yaohu'shua não existiu, Van Voorst afirmou que "tal como é
do conhecimento de qualquer estudante de História", tais
argumentos pelo silêncio são "particularmente perigosos" e
geralmente fracassam, a não ser que um fato seja conhecido
pelo autor e relevante o suficiente para ser mencionado no
contexto de um documento. Bart D. Ehrman argumenta que
embora Yaohu'shua tenha tido um enorme impacto em gerações
futuras, o seu impacto na sociedade do seu tempo foi
praticamente nulo. Seria portanto insensato esperar que
existissem textos contemporâneos das suas ações, uma vez que
os “formadores de opiniões” daqueles das eram os romanos, os
dominadores sobre o judaicos... Porque dariam espaço para
fatos de interesse judaico e não ao império?
Ehrman refere que
argumentos baseados na inexistência de evidências físicas ou
arqueológicas de Yaohu'shua ou de quaisquer textos sobre ele
são fracos, uma vez que também não existem tais evidências
de "praticamente ninguém que tenha vivido durante o século
I". Teresa Okure escreveu que a existência de figuras
históricas é estabelecida pela análise de referências que
lhes sejam posteriores, e não por relíquias ou restos
contemporâneos a eles. Diversos acadêmicos referem o perigo
de usar tais argumentos pela ignorância e geralmente
consideram-nos inconclusivos ou falaciosos. Douglas Walton
afirma que argumentos pela ignorância são capazes de levar a
conclusões apenas em casos onde se assume que toda a nossa
base de conhecimento está completa.
Entre as fontes fora do
contexto cristão para determinar a existência histórica de
Yaohu'shua está a obra dos historiadores do século I Josefo
e Tácito. Louis H. Feldman, investigador de Josefo, afirmou
que "poucos duvidaram da autenticidade" da referência de
Josefo a Yaohu'shua no livro 20 de Antiguidades Judaicas, e
tal fato é disputado apenas por um número muito reduzido de
acadêmicos.
Tácito refere-se a Cristo
e à sua execução por Pilatus no livro 15 da sua obra Anais.
Os acadêmicos geralmente consideram que a referência de
Tácito à execução de Yaohu'shua seja simultaneamente
autêntica e de valor histórico enquanto fonte independente
romana.
Historicidade dos
eventos
O senador romano e
historiador Tácito escreveu sobre a crucificação de
Yaohu'shua em Anais, uma História do Império Romano durante
o primeiro século.
A abordagem à
reconstituição histórica da vida de Yaohu'shua varia entre
as abordagens maximalistas do século XIX, nas quais os
relatos dos evangelhos eram aceitos como evidências fiáveis
sempre que possível, e as abordagens minimalistas do início
do século XX, nas quais era muito difícil qualquer coisa
sobre Yaohu'shua ser aceito como histórica. Na década de
1950, à medida que toma lugar a segunda procura pelo
Yaohu'shua histórico, a abordagem minimalista vai
desaparecendo até que, no século XXI, minimalistas como
Price são uma pequena minoria. Embora a crença na
infalibilidade dos evangelhos não possa ser sustentada em
termos históricos, muitos acadêmicos desde a década de 1980
sustentam que, para além dos poucos fatos que se considera
serem historicamente válidos, há outros elementos da vida
que Yaohu'shua que são "historicamente prováveis". A
pesquisa acadêmica sobre o Yaohu'shua histórico moderna
foca-se então na identificação dos elementos mais prováveis.
A maior parte dos
acadêmicos contemporâneos consideram que o batismo e a
crucificação de Yaohu'shua são inequivocamente fatos
históricos. James Dunn afirma que são fatos quase
universalmente aceitos e que "se classificam tão alto na
escalada dos fatos históricos dos quais é impossível duvidar
ou renegar" que são quase sempre o ponto de partida para o
estudo do Yaohu'shua histórico. Os acadêmicos citam o
critério do embaraço, afirmando que os primeiros cristãos
não teriam inventado a morte dolorosa do seu líder, ou um
batismo que pudesse implicar que Yaohu'shua teria cometido
pecados dos quais se quisesse arrepender. Os acadêmicos usam
uma série de critérios para julgar a autenticidade histórica
dos eventos, como o critério de coerência, a confirmação por
múltiplas fontes e o critério de descontinuidade. A
historicidade de um evento depende também da fiabilidade da
fonte. Marcus, o primeiro evangelho a ser escrito, é
geralmente considerado o mais fiável em termos históricos.
Yao’khanan, o último evangelho escrito, difere
consideravelmente dos evangelhos sinópticos, sendo por isso
considerado o menos fiável [mais ficção, principalmente pelo
seu Lvro das Revelações]. Por exemplo, muitos acadêmicos não
consideram que a Ressurreição de Lázaro seja histórica
devido, em parte, a ser apenas mencionada em Yao’khanan.
Amy-Jill Levine refere que existe algum consenso nos traços
gerais da biografia de Yaohu'shua, e que a maior parte dos
acadêmicos concorda que Yaohu'shua foi imerso por
Yao’khanan, o Imersor, debateu com as autoridades judaicas o
tema do ETERNO (UL'HIM), curou algumas pessoas, ensinou
através de parábolas, angariou seguidores e foi crucificado
por ordem de Pilatus.[18]
Retratos de Yaohu'shua
A investigação moderna
sobre o Yaohu'shua histórico não produziu ainda um perfil
unificado da figura histórica, devido em parte à diversidade
de abordagens entre os acadêmicos. Ben Witherington afirma
que "existem agora tantos retratos do Yaohu'shua histórico
como existem pintores acadêmicos". Bart Ehrman e Andreas
Köstenberger argumentam que, dada a escassez de fontes
históricas, é difícil para qualquer acadêmico construir um
perfil de Yaohu'shua para além dos elementos básicos da sua
biografia que possa ser considerado válido em termos
históricos. Os perfis de Yaohu'shua construídos muitas vezes
diferem entre si e da imagem retratada nos evangelhos.
Os perfis mais divulgados
na investigação contemporânea podem ser agrupados segundo a
forma principal como Yaohu'shua é retratado: se um profeta
apocalíptico, um curandeiro carismático, um filósofo cínico,
o verdadeiro Messias ou um profeta igualitário de mudanças
sociais. Cada um destes tipos tem uma série de variantes, e
alguns acadêmicos rejeitam os elementos básicos de alguns
perfis. No entanto, os atributos descritos em cada um dos
perfis por vezes sobrepõem-se, e os investigadores que
discordam de alguns atributos por vezes concordam com
outros. Porém... inequivocamente, o ‘jesus loiro’ da ICAR em
hipótese alguma representa o Cristo! Ele era hebraico e
assim deve se parecer! Cabelos longos, em hipótese alguma (I
Co 13:14) – Ele não era um nazireu; fez coisas que
levíticamente era impossível à um nazireu: tocar em
cadáveres, estar entre leprosos, tomar vinho ou mesmo
manuseá-lo, etc...
Língua, etnia e
aparência
Doze representações de
Yaohu'shua em diversas regiões. A representação da etnia de
Yaohu'shua tem sido influenciada pelo contexto cultural.
Yaohu'shua cresceu na
Galiléia, sendo nessa região que grande parte do seu
ministério teve lugar. Entre as línguas faladas na Galiléia
e Yaohu'dah durante o primeiro século d.Y. estão o aramaico,
hebraico e grego, sendo o aramaico predominante. A maior
parte dos acadêmicos concorda que, no início do século, o
aramaico era a língua-mãe de praticamente todas as mulheres
na Galiléia e Yaohu'dah.[daí, o hebraico atual, moderno, não
representar a língua escriturística] A maior parte dos
acadêmicos apóia a teoria de que Yaohu'shua falava aramaico,
podendo também ter falado hebraico e grego. Dunn afirma que
há um consenso substancial de que Yaohu'shua tenha pregado
em aramaico. Alguns livros do NT foram escritos nesta língua
a exemplo de Matt’yaohu e Luka. Hebreus foi escrito no
hebraico e Sha’ul certamente não foi o seu autor;
possivelmente Apolo!
Os acadêmicos modernos
concordam que Yaohu'shua foi um judaico que viveu na
Palestina durante o século I. No entanto, no contexto
contemporâneo o termo "judeu" ("Ioudaios" no grego do Novo
Testamento) pode referir-se tanto à religião judaica, como à
etnia judaica, como a ambas; e carrega hoje, uma conotação
negativa, antisemita. Numa revisão do estado da arte do
conhecimento contemporâneo, Levine escreve que toda a
questão da etnia está "carregada de questões difíceis" e que
"para além de reconhecer que “Yaohu'shua era judaico – Jo
4:23”, raramente a investigação esclarece o que significa
“ser judeu".
O Novo Testamento não
fornece nenhuma descrição da aparência física de Yaohu'shua
antes da sua morte, sendo na generalidade indiferente à
questão da raça e nunca se referindo aos traços das pessoas
que menciona. O Livro do Apocalipse descreve numa visão as
feições de Yaohu'shua glorificado (Ap 1:13-16); portanto a
visão refere-se a Yaohu'shua numa forma divina, já depois da
sua morte e ressurreição. Provavelmente, Yaohu'shua
assemelhar-se-ia a qualquer judeu seu contemporâneo [antes
uma ilustração ‘jeovista’ esta bem mais próxima da realidade
do que a ilustração imposta pela ICAR] e, de acordo com
alguns investigadores, seria provável que tivesse uma
aparência musculada devido ao seu estilo de vida itinerante
e ascético, diferente do ‘jesus franzino’, quase desnutrido
que a ICAR faz dEle – o ‘jesus sofredor’. James H.
Charlesworth afirma que o rosto de Yaohu'shua era
"provavelmente de tez escura e bronzeada, barba cerrada" e
que a sua estatura "pode ter sido de 1,65 a 1,75m”; altura
média desta etnia.
Arqueologia
Apesar da inexistência de
vestígios arqueológicos que sejam indubitavelmente
associados a Yaohu'shua, a investigação no século XXI tem-se
interessado cada vez mais por recorrer à arqueologia de modo
a obter maior compreensão do contexto sócio-econômico e
político da vida de Yaohu'shua. Charlesworth afirma que hoje
em dia poucos investigadores seriam capazes de ignorar
algumas descobertas arqueológicas que fornecem dados sobre o
quotidiano da Galiléia e Yaohu'dah durante a época de
Yaohu'shua. Jonathan Reed afirma que a principal
contribuição da arqueologia para o estudo do Yaohu'shua
histórico é a reconstrução do seu mundo social; e, muitos
sítios arqueológicos ou locais geográficos sofreram as
influências das crenças pessoais – ou de seus patrocinadores
– ao serem identificados ou associados à vida do Yaohu’shua
histórico, a exemplo do ‘atual’ “Monte Sinai” [o verdadeiro
fica na Arábia não no Egito – Gl 4:25] ou da pretensa
cidade de “Nazaré” [Yaohu’shua não viveu em uma cidade
chamada “Nazaré”, mas sim viveu entre os nazarenos, uma
seita judaica de seus dias (os Nudtzoroth’dins)]!
David Gowler afirma que o
estudo interdisciplinar com recurso a arqueologia, análise
textual e contexto histórico pode esclarecer determinados
aspetos sobre Yaohu'shua na História. Um exemplo são as
investigações arqueológicas em Cafarnaum, uma cidade
bastante referida no Novo Testamento, mas da qual se
fornecem poucos detalhes. No entanto, as evidências
arqueológicas recentes mostram que, ao contrário do que se
acreditava, Cafarnaum era pequena e relativamente pobre, e
nem sequer tinha um fórum. Esta descoberta arqueológica
apóia a perspectiva acadêmica de que Yaohu'shua advogava a
partilha de riqueza entre os mais desfavorecidos naquela
região da Galiléia.
Perspectivas
religiosas
À exceção dos seus
próprios discípulos e seguidores, os judaicos contemporâneos
de Yaohu'shua rejeitavam a crença de que ele pudesse ser o
Messias, tal como é ainda rejeitada hoje em dia pela grande
maioria dos judaicos, osortodoxos. Ao longo dos séculos,
Yaohu'shua tem sido tema de amplo debate e inúmeras
publicações por parte de teólogos, concílios ecumênicos e
reformistas. As denominações cristãs e cismas são muitas
vezes definidas ou caracterizadas em função da descrição que
apresentam de Yaohu'shua. Ao mesmo tempo, Yaohu'shua tem um
papel proeminente entre pessoas de outras religiões, como os
maniqueístas, gnósticos e muçulmanos que o considera como
sendo mais um dos profetas.
Perspectivas cristãs
Yaohu'shua é a figura
central do cristianismo. Embora entre os cristãos haja
diferentes pontos de vista sobre Yaohu'shua, é possível
resumir as crenças partilhadas entre as principais
denominações de acordo com os seus textos. Os pontos de
vista cristãos sobre Yaohu'shua têm origem em várias fontes,
entre as quais os evangelhos canônicos e as cartas do Novo
Testamento, como as epístolas ‘paulinas’ e os documentos ‘joaninos’.
Estes documentos resumem as crenças fundamentais sobre
Yaohu'shua por parte dos cristãos, incluindo a sua
divindade, humanidade e vida terrena, e que E le é o Criador
(o Verbo que se fez, carne e habitou entre nós...), o
nosso Redentor e é o Filho Unigênito do ETERNO (UL'HIM) – Jo
1:18 (I Co 8:5, 6). Apesar de partilharem grande parte das
crenças, nem todas as denominações cristãs concordam com
todas as doutrinas, e existem várias diferenças entre si em
termos de crença e ensinamentos que persistiram ao longo de
séculos; porem um crença vinda do paganismo romano da ICAR,
os une, facilitando o nefasto ecumenismo (II Co 6:14) – a
trindade!
O Novo Testamento afirma
que a ressurreição de Yaohu'shua é o fundamento da fé cristã
(I Co 15:12). Os cristãos acreditam que pela sua morte e
ressurreição, os seres humanos se podem reconciliar com
UL’HIM (o ETERNO), sendo-lhes oferecida salvação e a
promessa de vida eterna. Recordando as palavras de
Yao’khanan, o Imersor, por ocasião do batismo de Yaohu'shua,
estas doutrinas por vezes denominam-no Cordeiro do UL'HIM,
por ter sido sacrificado para cumprir o seu papel enquanto
servo do ETERNO (UL'HIM). Yaohu'shua é assim visto como o
novo e último Adan, cuja obediência contrasta com a
desobediência de Adan. Os cristãos vêem Yaohu'shua como um
modelo de vida, sendo encorajados a imitar a sua vida focada
em UL’HIM (o ETERNO). Ele é o exemplo a ser seguido – Jo
16:33.
Quem conhece as
Escrituras, sabe que Yaohu'shua – o Criador que se fez carne
(Fl 2:6-8) – torno-se plenamente humano, apesar de ser o
Filho do ETERNO (UL'HIM). Embora a sua natureza seja alvo de
debate teológico, os cristãos trinatários acreditam que
Yaohu'shua é a própria encarnação do ETERNO, portanto seria
o “Deus Filho”, simultaneamente divino e humano e pior, a
natureza humana seria semelhante à de Adan, antes da
queda... No entanto, a doutrina da Trindade não é
universalmente aceita entre os cristãos por falta de
sustentação escriturística, salvo passagens apócrifas ou
manipuladas em prol da... Ex. Mt 28:19. Sendo rejeitada por
denominações como A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos
Últimos Dias, as Testemunhas de Jeová ou a Ciência Cristã.
Mais recentemente
surgiram os judaico-messiânicos, pentecostais que aderiram
aos ritos judaicos e como estes – os judaicos – são
estritamente unitarianos, rejeitam a trindade; uma doutrina
que veio do paganismo greco-romano e introduzida no meio
cristão pela emergente Igreja Católica Apostólica Romana
(ICAR), por voltado 4º século d.Y. Destes
judaico-messiânicos surgiram movimentos menores, mas os mais
importantes devido ao seu zelo pela Verdade. Livrando-se dos
ritos judaicos (Gl 5:4), das Escrituras trinitarianas e
seguindo toda a Lei, estes estudam constantemente as
Escrituras – comparando versões com versões e principalmente
resgatando as versões unitarianas a partir da Tanakh
(genericamente conhecida como Toráh) para o VT, e da
Peshitta (siríaca) para o NT. E, em prol da teofania
(manifestação ou sentido profético) e do princípio de que
nomes próprios não podem ser “traduzidos”, foram em busca
das raízes hebraicas arcaicas [hebraico bíblico] e
resgataram uma Escritura Unitariana [ESN – Escrituras
Sagradas segundo o Nome, EUC – Edição Unitariana Corrigida
by CYC (Congregação Yaoshorul’ita oCaminho)], sem as
manipulações presentes no texto das “almeidas” e outras com
o pleno resgate dos Nomes Sagrados... presentes aqui!
Os cristãos veneram não
apenas Yaohu'shua, mas também o seu nome paganizado, “jesus”...
A devoção ao nome “jesus” remonta aos primeiros dias do
cristianismo, quando a ICAR surgiu e trouxe as escrituras
oficial de seu Credo, a Vulgata latina, quando então
introduziu o nomes traduzidos.
Perspectivas judaicas
A corrente dominante do
judaísmo rejeita a proposta de Yaohu'shua ser o Messias
(hol’Mehushkyah), um mediador do ETERNO (UL'HIM), ou parte
de uma Trindade. Argumenta que Yaohu'shua não é o Messias
por não ter realizado a totalidade das profecias messiânicas
do Tanach, nem apresentar as qualificações pessoais do
Messias r, principalmente, por fazer-se Filho do ETERNO; uma
blasfêmia, segundo eles. De acordo com a tradição judaica,
não houve qualquer profeta após Malaquias/Malaok’hi que
enunciou as profecias no século V a.Y. Um grupo denominado
judaísmo messiânico reconhece Yaohu'shua como o Messias,
embora seja disputado se este grupo corresponde ou não a uma
seita do judaísmo devido aos seus ritos judaicos, tais como
o uso do talit, velas, kipá e rezas...
A crítica do judaísmo a
Yaohu'shua é de longa data. O Novo Testamento afirma que
Yaohu'shua foi criticado pelas autoridades judaicas do seu
tempo. Os fariseus e escribas criticavam Yaohu'shua e os
seus discípulos por não respeitarem a Lei de Moisés, por não
lavarem as mãos antes das refeições (Mc 7:1-23, Mt 15:1-20)
e por apanharem cereais durante o shabbós (Mc 2:23; 3:6). O
Talmude (livro de interpretações da Tanak), escrito e
compilado entre os séculos III e V d.Y., inclui narrativas
que alguns consideram ser relatos de Yaohu'shua. Numa dessas
narrativas, Yeshu ha-nozri (“Yaohu'shua, o Cristão”) é
executado por um tribunal judaico por promover idolatria e
praticar magia – numa clara referência ao ministério
terrestre de Yaohu’shua. Há um amplo espectro de opiniões
entre acadêmicos no que respeite a estas narrações. A
maioria dos historiadores contemporâneos consideram que este
material não oferece qualquer informação do Yaohu'shua
histórico. A ‘’Mishné Torá’’, uma obra de lei judaica
escrita por Maimónides em finais do século XII, afirma que
Yaohu'shua é uma “força de bloqueio” que “faz com que a
maioria do mundo peque e sirva a outro UL’HIM (justamente
pela veneração à trindade) que não o verdadeiro”.
Outras perspectivas
No sincretismo das
religiões africanas com o catolicismo, no Brasil, a imagem
de Yaohu'shua foi associada no Candomblé ao orixá Oxalá, o
maior de todos no panteão desta religião; o sincretismo
também vale para a imagem do "Jesus Menino", equivalente à
personificação de Oxalá quando jovem, em Oxaguian.
A fé bahá'í considera
Yaohu'shua uma manifestação do ETERNO (UL'HIM), um conceito
para profetas, e aceita Yaohu'shua enquanto Filho do ETERNO
(UL'HIM). Seus textos confirmam muitos, mas não todos, os
aspetos do Yaohu'shua retratado nos evangelhos. Os crentes
acreditam no nascimento virginal (outro paganismo; pesquise
sobre a vida de muitos ídolos entre as crenças das nações e
veja quantos nasceram de virgens e nasceram em 25 de
dezembro – data venerada no misticismo) e na crucificação,
mas interpretam a ressurreição e os milagres de Yaohu'shua
como meramente simbólicos. Outros renegam a sua morte na
cruz e, ensinam que após o episódio da cruz, Ele não morreu
e foi viver na Índia com esposa (Maoro’hem de Magdalit?) e
filhos...
Alguns hinduístas
consideram que Yaohu'shua seja um avatar ou um ‘’sadhu’’ e
enumeram várias semelhanças entre os ensinamentos de
Yaohu'shua e os do hinduísmo.[344][345] Paramahansa
Yogananda, um guru hinduísta, afirmou que Yaohu'shua foi a
reencarnação de Eliseu e aluno de Yao’khanan, o Imersor,
reencarnação de Elias/Ul'yah. Alguns budistas {Buda é um destes
nascidos de virgens em 25 de dezembro}, entre os quais
Tenzin Gyatso, XIV Dalai Lama, vêem Yaohu'shua como um ’’bodisatva’’
que dedicou a vida ao bem-estar do próximo.
Na perspectiva espírita,
Yaohu'shua é o modelo humano de perfeição, segundo diz Allan
Kardec em O Livro dos Espíritos. Para a doutrina espírita
Yaohu'shua veio com a missão divina de cumprir a lei, que
fora anteriormente revelada por “Moisés” (primeira e segunda
revelações); ele, contudo, não disse tudo, e foi completado
pela "terceira revelação": o Espiritismo. Kardec examina a
natureza do Cristo nas Obras Póstumas, onde é taxativo: as
discussões sobre a natureza corpórea do Cristo foi causa dos
principais cismas da Igreja, e refuta todos os fundamentos
para o dogma da divindade de Yaohu'shua, razão pela qual a
crença na “trindade” não tem qualquer embasamento no
Espiritismo. Por outro lado, o pentecostalismo sim, são
espíritas (seus cultos são pura possessões satânicas,
principalmente quando fazem revelações e ou falam em
línguas).
A Teosofia, a partir da
qual derivam muitos textos new age, [Nova Era] refere-se a
Yaohu'shua como Mestre Jesus (um guru) e acredita que
Cristo, depois de várias reencarnações, ocupou o corpo de
Yaohu'shua. A cientologia reconhece Yaohu'shua (a par de
outras figuras religiosas como Zaratustra, Maomé e Buda)
como parte da sua herança religiosa. No gnosticismo, hoje em
dia uma religião praticamente extinta, Yaohu'shua foi
enviado do reino divino para oferecer o conhecimento secreto
essencial para a salvação (gnose). A maior parte dos
gnósticos acreditavam que Yaohu'shua era um humano que foi
possuído pelo espírito de ‘deus’ no momento do batismo. O
espírito abandonou o corpo de Yaohu'shua durante a
crucificação, porém mais tarde ressuscitou o corpo do mundo
dos mortos. No entanto, alguns gnósticos eram docéticos;
acreditando que Yaohu'shua não teve qualquer corpo físico,
apenas aparentando ter um. O maniqueísmo, uma seita gnóstica,
aceitava Yaohu'shua enquanto profeta, a par de Siddhartha
Gautama e Zaratustra.
O ateísmo rejeita a
divindade (origem) de Yaohu'shua, embora muitos ateus tenham
sobre ele uma perspectiva positiva (um homem bom); Richard
Dawkins, por exemplo, refere-se a Yaohu'shua como um
excelente mestre de moral.
Entre os críticos de
Yaohu'shua estão Celso no século II e Porfírio, o qual
escreveu uma obra em quinze volumes na qual criticava o
cristianismo no seu todo (a incoerência da doutrina da
trindade faz isto). No século XIX, Nietzsche foi um dos mais
críticos em relação a Yaohu'shua, cujos ensinamentos
considerava serem antinaturais no que diz respeito a tópicos
como a sexualidade. Já no século XX, Bertrand Russell
escreveu em Why I Am Not a Christian que Yaohu'shua “não foi
tão sábio como outras pessoas, e com certeza não o foi de
forma tão superlativa”...
...e conhecereis a
Verdade e a Verdade vos libertará (dos erros doutrinais, das
angustias, das depressões) – Jo 8:32.
Amnao!
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