Muitas são as promessas registradas nas Escrituras, mas
com toda segurança, a mais lembrada e esperada nos últimos dois mil anos
pelos cristãos do mundo inteiro é a seguinte:
"Não se turbe o vosso coração; credes no ETERNO,
crede também em Mim. Na casa de meu Pai há muitas moradas; se não fosse
assim eu vo-lo teria dito, pois vou preparar-vos lugar. E, se eu for e vos
preparar lugar, virei outra vez e vos levarei para Mim mesmo, para que,
onde eu estiver estejais vós também". (Jo 14:1-3) [a].
As Bestas do Apocalipse
[Edição by oCaminho]
1. Sinais da vinda
de Yaohushua
Yaohushua hol’Mehushkyah, depois de sua morte e
ressurreição no ano 31 de nossa era, subiu aos céus prometendo que voltaria
para destruir a maldade e instaurar seu reino onde a paz e a felicidade
eternas serão estabelecidas [b]. Será possível conhecer a data deste
evento? O próprio Yaohushua responde:
"Porém daquele Dia e hora ninguém sabe, nem os anjos
dos céus, nem o Filho, mas unicamente meu Pai... Mas considerai isto: se o
pai de família soubesse a que vigília da noite havia de vir o ladrão,
vigiaria e não deixaria que fosse arrombada a sua casa. Por isso, estai vós
apercebidos também, porque o Filho do Homem há de vir à hora em que não
penseis". (Mt 24:36,43,44).
É por esta razão que não devemos nos deter em
especulações quanto às datas, que o ETERNO não revelou. Yaohushua nos disse
que vigiemos, mas sem fixar uma data definida. Não podemos nos assegurar que
Yaohushua regressará dentro de um, dois ou cinco anos, nem tampouco devemos
atrasar sua vinda dizendo que talvez não se produza nem em dez, nem em vinte
anos.
Contudo é claro que nenhum ser humano sabe o momento
exato da vinda de cristo, o ETERNO o sabe e não permitira que este
acontecimento chegue sem aviso para aqueles que o estejam esperando:
"Porque vós mesmos sabeis muito bem que o Dia do
CRIADOR virá como o ladrão de noite. Pois que, quando disserem: Há paz e
segurança, então, lhes sobrevirá repentina destruição, como as dores de
parto àquela que está grávida; de modo nenhum escaparão. Mas vós, irmãos, já
não estais em trevas, para que aquele Dia vos surpreenda como ladrão".
(I Ts 5:2-4).
Por quê razão este grupo não permanece em trevas? O que
lhes permite conhecer o que o resto do mundo ignora?
"E temos, mui firme, a palavra dos profetas, a qual
bem fazeis em estar atentos, como a uma luz que alumia em lugar escuro..."
(II Pe 1:19).
Segundo o ensinado pelo Mestre Yaohushua
hol’Mehushkyah, estar atento à palavra dos profetas é o que nos permitirá
conhecer quão perto se encontra o dia de
seu segundo advento:
"Aprendei, pois, esta parábola da figueira: quando
já os seus ramos se tornam tenros e brotam folhas, sabeis que está próximo o
verão. Igualmente, quando virdes todas essas coisas, sabei que ele está
próximo, às portas". (Mt 24:32-33).
Que coisas? Há aproximadamente dois mil anos os
discípulos preocupados com este mesmo assunto consultaram a seu Mestre, que
lhe revelou as mais importantes. Esta conversa está registrada nas
Escrituras para nosso conhecimento.
"E, estando assentado no monte das Oliveiras,
chegaram-se a ele os seus discípulos, em particular, dizendo: Dize-nos
quando serão essas coisas e que sinal haverá da tua vinda e do fim do mundo?
E Yaohushua, respondendo, disse-lhes: Acautelai-vos, que ninguém vos engane,
porque muitos virão em meu nome, dizendo: Eu sou o hol’Mehushkyah; e
enganarão a muitos. E ouvireis de guerras e rumores de guerras; olhai, não
vos assusteis, porque é mister que isso tudo aconteça, mas ainda não é o
fim. Porquanto se levantará nação contra nação, e reino contra reino, e
haverá fomes, e pestes, e terremotos em vários lugares. Mas todas essas
coisas são o princípio das dores". (Mt 24 3-8).
Se você é daquelas pessoas que gostam de estar em dia
com as notícias certamente verá nesta declaração de Yaohushua
hol’Mehushkyah, uma impressionante descrição do que está acontecendo agora
mesmo no mundo. Se você comprar o jornal de hoje é muito provável que
encontre informações acerca de ‘seres iluminados’ que asseguram que são a
encarnação de hol’Mehushkyah e que vieram para salvar o mundo. Também lerá
sobre as últimas guerras suscitadas no Oriente Médio e outras zonas de
conflito. Lerá acerca dos últimos rumores de guerras anunciadas por
astrólogos lendários como Nostradamus ou outros videntes modernos em
destaques; se inteirará dos milhares de mortos e feridos deixados pelo
último terremoto em algum lugar do planeta; se informará da última epidemia
coletiva nos países africanos e do novo vírus letal criado por acidente em
um laboratório de prestigio em manipulação genética. Tomará consciência da
desolação na Etiópia, onde seus habitantes morrem por falta de alimentos e
ÁGUA! Lerá sobre a crise econômica mundial e da terrível taxa de desemprego
que está fazendo que cada vez mais pessoas tenham fome, mesmo nos países
mais industrializados.
Apesar do incrível cumprimento das palavras de
hol’Mehushkyah, devemos levar em conta que embora elas anunciem que Ele vem,
estes sinais não são os últimos nem os definitivos. Se leres esta passagem
com cuidado notarás que Yaohushua hol’Mehushkyah disse: "mas ainda não é o
fim" e "tudo isto é só o princípios das dores" [c]. Isto mostra que ainda
faltam algumas coisas por vir, quais são? Leia com atenção a continuação do
sermão pregado pelo Mestre Yaohushua aos discípulos:
"Então, vos hão de entregar para serdes atormentados
e matar-vos-ão; e sereis odiados de todas as gentes por causa do meu nome.
Nesse tempo, muitos serão escandalizados, e trair-se-ão uns aos outros, e
uns aos outros se aborrecerão. E surgirão muitos falsos profetas e enganarão
a muitos. E, por se multiplicar a iniquidade, o amor de muitos se esfriará.
Mas aquele que perseverar até o fim será salvo. E este evangelho do Reino
será pregado em todo o mundo, em testemunho a todas as gentes, e então virá
o fim". (Mt 24:9-14).
Observe a diferença da primeira parte de seu sermão,
neste trecho Yaohushua faz alusão direta aos eventos que devem acontecer
pouco antes do fim do tempo, pois termina com as palavras "e então vira o
fim". Resumamos estes eventos:
- O povo do ETERNO será entregue à tribulação [AQUI, OS
PENTECOSTAIS CRIARAM O ARREBATAMENTO SECRETO PARA QUE ASSIM “FUJAM” DA
GRANDE TRIBULAÇÃO]. Se levantará um ódio generalizado contra eles e lhes
perseguirão até a morte.
- Os homens odiarão uns aos outros [MARCUS ACRESCENTA
“FILHOS MATANDO PAIS” – NO BRASIL,
Suzane von Richthofen iniciou esta parte da profecia], a maldade
multiplicará e o amor de muitos se esfriará.
- Falsos profetas se levantarão e enganarão a muitos
[MILHARES DE LÍDERES ESPIRITUAIS SE ENRIQUECENDO COM OS DÍZIMOS – QUE É
ANTIBÍBLICO – ENTREGUES À ELES; TEMPLOS CADA VEZ MAIS RICOS PARA PROVEITO
PRÓPRIO].
- O evangelho do Reino será pregado em todo o mundo, em
testemunho a todas as nações [É NESTE PONTO QUE AS “INTERPRETAÇÕES” FOGEM DO
CONTEXTO – O FIM SÓ OCORRE DEPOIS DO MILÊNIO E, PORTANTO, A PREGAÇÃO FINAL
DO EVANGELHO, OCORRE DENTRO DO MILÊNIO – Is 66:19].
Embora muitos intérpretes citem estes quatros pontos
como se tratassem de fatos isolados, o contexto mostra que eles na
realidade, fazem parte de uma mesma profecia, pois o ódio e o desamor dos
habitantes da terra, somados à obra dos falsos profetas darão como resultado
a perseguição e morte daqueles que se levantam para pregar o evangelho do
Reino do ETERNO. Esta conclusão é completamente confirmada por Yaohushua no
livro de Apocalipse:
Advertência: O que é descrito na passagem
seguinte não é literal em todos os seus aspectos. Apenas mostra, por meio de
símbolos, os personagens e os eventos implicados no TREMENDO conflito que se
desencadeará antes da vinda de hol’Mehushkyah.
"E vi outro anjo voar pelo meio do céu, e tinha o
evangelho eterno, para o proclamar aos que habitam sobre a terra, e a toda
nação, e tribo, e língua, e povo, dizendo com grande voz: Temei a o ETERNO e
dai-lhe glória, porque vinda é a hora do seu juízo. E adorai aquele que fez
o céu, e a terra, e o mar, e as fontes das águas. E outro anjo seguiu,
dizendo: Caiu! Caiu babilônia, aquela grande cidade que a todas as nações
deu a beber do vinho da ira da sua prostituição! E os seguiu o terceiro
anjo, dizendo com grande voz: se alguém adorar a besta e a sua imagem e
receber o sinal na testa ou na mão, também o tal beberá do vinho da ira do
ETERNO, que se deitou, não misturado, no cálice da sua ira, e será
atormentado com fogo e enxofre diante dos santos anjos e diante do Cordeiro.
E a fumaça do seu tormento sobe para todo o sempre; e não têm repouso, nem
de dia de noite, os que adoram a besta e a sua imagem e aquele que receber o
sinal do seu nome. Aqui está a paciência dos santos; aqui estão os que
guardam os mandamentos do ETERNO e a fé em Yaohushua. E ouvi uma voz do
céu, que dizia: Escreve: Bem-aventurados os mortos que, desde agora, morrem
no Mestre. Sim, diz o Espírito [YAOHUSHUA], para que descansem dos seus
trabalhos, e as suas obras os sigam. E olhei, e eis uma nuvem branca e,
assentado sobre a nuvem, um semelhante ao
Filho do Homem, que tinha
sobre a cabeça uma coroa de ouro e, na mão, uma foice aguda. E outro anjo
saiu do templo, clamando com grande voz ao que estava assentado sobre a
nuvem: Lança a tua foice e sega! É já vinda a hora de segar, porque a seara
da terra está madura! E aquele que estava assentado sobre a nuvem meteu a
sua foice à terra, e a terra foi segada". (Ap 14:6-16).
Note que esta passagem de Apocalipse menciona os mesmos
elementos de Mateus/Matt'yaohuh 24 com uma semelhança impressionante.
Comparemos em detalhes as duas passagens:
- Mateus 24:9 diz: "então os entregarão à
tribulação, os matarão, e sereis odiados por todos por causa do
meu
nome" e Apocalipse 14:
12,13. Refere-se aos que tem a fé de Yaohushua. "Aqui está a paciência
dos santos... Bem-aventurados os mortos que, desde agora, morrem no Messias".
A causa de sua morte tem relação direta com a adoração da "imagem" do
versículo 9, pois segundo Apocalipse 13:15 a esta haveria de permitir que
falasse e fizesse matar a todo o que não a adorasse.
- Mateus 24:9,12 assegura que para esta época se haverá
"multiplicado a iniquidade" e que o povo do ETERNO será odiado por "todos".
Apocalipse 14:9 fala de uma entidade chamada "a besta", a qual aparece em
Apocalipse 13:6-8 "blasfemando contra o ETERNO" e fazendo "guerra contra os
santos". E embora pareça inacreditável, "todos os habitantes da terra"
chegarão a estar de acordo com ela (vs. 8).
Nota de o Caminho: Iniquidade (anômia)
significa “não seguir a Lei” ou “viver sem lei”... Além de serem
trinitarianos (uma doutrina sem confirmação escriturística, advinda do
paganismo), estes renegam a lei, isto é, o 4º mandamento, seguindo a Besta
que saiu do mar, a ICAR; que, depois do islamismo, é a maior
“religião do mundo... Importante dizer que deve-se somara à ICAR, suas
filhas, os evangélicos, que aparentemente a renegam, porém em suas doutrinas
são semelhantes, apenas se livraram das imagens...
- Mateus 24:11 diz que "muitos falsos profetas se
levantarão e enganarão a muitos." Apocalipse 14:9 fala acerca da imposição
da "marca da besta" e da adoração a esta entidade "e a sua imagem" fatos que
precisamente terão sua origem na obra de um falso profeta: "... o falso
profeta, que, diante dela, fizera os sinais com que enganou os que receberam
o sinal da besta e adoraram a sua imagem"(Apocalipse 19:20). Nestes falsos
profetas e principalmente em seus seguidores é que se cumpre Mt 7:21-23;
isto, após o milênio na ressurreição dos ímpios – Ap 20:12-15.
- Mateus 24:13 diz que "o que perseverar até o fim
será salvo". Apocalipse 14:12, falando do povo do ETERNO diz: "Aqui está
a paciência dos santos; aqui estão os que guardam os mandamentos do ETERNO e
a fé em Yaohushua". Perseverança
é apalavra chave!!!
- Mateus 24:14 falando da pregação da última mensagem
de misericórdia, diz: "E este evangelho do Reino será pregado em todo o
mundo". Apocalipse 14:6 diz: "... o evangelho eterno, para o proclamar aos
que habitam sobre a terra, e a toda nação, e tribo e língua, e povo". Lemos
em Is 66:19 – “Porei entre elas um sinal, e os que dali escaparem, eu os
enviarei às nações, a Társis, Pul, e Lude, povos que atiram com o arco, a
Tubal e Javã, até as ilhas de mais longe, que não ouviram a minha fama, nem
viram a minha glória; e eles anunciarão entre as nações a minha glória”.
Como o último inimigo antes do fim é a morte, e esta ainda não foi lançada
no Lago de Fogo, esta passagem se cumpre dentro do Milênio terreal (At
15:16), onde nações se formarão a partir dos remanescentes do Armagedom (Is
24:6).
- Mateus 24:14 diz que imediatamente depois de
pregar-se o Evangelho a todas as nações "virá o fim". Apocalipse 14:16
apresenta esta mesma verdade ao dizer "... e a terra foi segada"; pois o
Mestre Yaohushua ensinou em Mateus 13:39 que "a ceifa é o fim do mundo".
Após o levante final contra a Cidade Querida – a Jerusalém/Yah’shua-oleym
terreal – cumpre-se II Pe 3:10.
Todo o texto anterior confirma que Apocalipse é, em si
mesmo uma extraordinária ampliação dos eventos expostos pelo Mestre
Yaohushua em Mt 24:9-14 e que na realidade são uma mesma profecia, por meio
da qual podemos saber com exatidão quão perto ou quão distante se encontra o
"fim do mundo". Note-se que o Armagedom não representa ao “Fim do Mundo” mas
tão somente o início do Milênio – o governo messiânico sobre a Terra.
É importante ressaltar que apesar da vinda de Yaohushua
estar muito perto, ainda não está "às portas". Somente quando o mundo
inteiro se unir contra o povo do ETERNO, quando se decrete a morte sobre os
que se negam prestar adoração a besta e a sua imagem (lembre que são
símbolos), poderemos saber com certeza que a vinda de hol’Mehushkyah é
iminente.
Nota de o Caminho: Supomos que o mundo vá de
mal a pior e que as nações passem a acreditar que tão somente um líder
religioso possa apaziguar as nações beligerantes e assim, possam “chamar”
este líder [o papa] para tal governo de ordem...
Amigo leitor, não permita que seu coração se angustie e
desanime com o que diz esta profecia. É certo que os que se neguem a adorar
a besta e a sua imagem serão perseguidos até as últimas consequências, mas
também é certo que o ETERNO é nosso Pai, nos ama e não nos deixará sozinhos
na prova:
"Dizei aos turbados de coração: Esforçai-vos e não
temais; eis que o vosso CRIADOR virá com vingança, com recompensa do ETERNO;
Ele virá e vos salvará". (Is 35:4). Lembremo-nos que no Egito, o Povo do
ETERNO passou incólume às pragas, mesmo estando presente...
Ainda se necessário fosse dar a vida por causa da
pregação do evangelho, ou se nosso corpo sofresse dor e aflição em nosso
coração, tão pouco devemos temer, pois se cultivamos nossa amizade com
Yaohushua e fazemos dele o
centro de nossas vidas, finalmente venceremos:
"Porque qualquer um que quiser salvar a sua vida
perdê-la-á, mas qualquer que perder a sua vida por amor a Mim e do
evangelho, esse a salvará".
(Mc 8:35).
"Disse-lhe Yaohushua: Eu sou a
ressurreição e a
vida; quem crê em Mim, ainda
que esteja morto, viverá; e todo aquele que vive e crê em Mim nunca morrerá!
Crês tu nisso”? (Jo 11:25,26).
Nota de o Caminho: Não precisaremos ser
“arrebatados” para não presenciarmos/sofremos a Grande Tribulação. O próprio
texto de Mt 24:29-31 nos mostra que estaremos (os salvos) presente na
Tribulação... Para se “comprovar” o arrebatamento, precisou-se Inverter a
ordem dos fatos na parábola do Trigo e do Joio!!!
A Bíblia nos diz, também, que não será necessário que
todos os filhos do ETERNO percam a vida, pois haverá um grande número deles
que serão protegidos durante este tempo e verão hol’Mehushkyah voltar sem
terem conhecido a morte; como foi protegido durante as Pragas do Egito.
O apóstolo Paulo/Sha’ul descreve esta verdade de modo
que nos anima a colocar nossa esperança no glorioso destino que espera aos
que permaneçam firmes e constantes: "Porque o mesmo Messias descerá do
céu com alarido, e com voz de arcanjo, e com a trombeta do ETERNO; e os que
morreram em hol’Mehushkyah ressuscitarão primeiro; depois, nós, os que
ficarmos vivos, seremos arrebatados com eles nas nuvens, a encontrar o
Mestre nos ares, e assim estaremos sempre com o Mestre. Portanto,
consolai-vos uns aos outros com estas palavras". (I Ts 4:16-18).
• Os personagens que intervirão no conflito final já
estão presentes e apenas esperam a oportunidade para tomar seu papel no
último grande drama da história deste mundo. É importante que todo aquele
que crê na palavra bíblica como única regra de fé e prática, investigue com
diligência a quê ou a quem se referia Yaohushua hol’Mehushkyah nas passagens
proféticas de Mateus 24 e Apocalipse.
• Perguntas como: Quem é a besta? Qual será sua marca?
Quem é a imagem? Quem é o falso profeta? Quem é a grande Babilônia? Quem são
os três anjos que cortam o céu anunciando o evangelho eterno? Serão
respondidas logo em seguida.
Referências:
[a] A menos que se mostre o contrário as citações
bíblicas incluídas neste estudo (editado pela CYC) foram retiradas da
Bíblia traduzida por João/Yao'khanan Ferreira de Almeida, edição Revista e
Corrigida, 1995, da Sociedade Bíblica Brasileira. Outras Escrituras poderão
ser citadas e quando isto ocorrer, a procedência será colocada na própria
citação. A ênfase em negrito (ou itálico) em todas as referências, tanto
bíblicas como seculares, é de nossa autoria, com a função de ressaltar a
parte mais importante de cada texto.
[b] Mateus 25:31-34; Apocalipse 21:1-7
[c] Mateus 24:6,8.
2. Seguindo o rastro
Apocalipse: para muitos um livro que guarda mistérios
impenetráveis. Para outros, um livro cheio de histórias mitológicas baseadas
na imaginação ou crença popular. Para Yaohushua hol’Mehushkyah, seu Autor,
um livro maravilhoso de abundantes revelações sobre o futuro: "Revelação
de Yaohushua hol’Mehushkyah, a qual o ETERNO lhe deu para mostrar aos seus
servos as coisas que brevemente devem acontecer... Bem aventurado aquele que
lê, e os que ouvem as palavras desta profecia, e guardam as coisas que nela
estão escritas; porque o tempo está próximo". (Ap 1:1, 3).
A revelação de Yaohushua, formada no Apocalipse,[a]
não foi dada em linguagem direta, mas em linguagem simbólica. Da mesma
maneira que o general do exército envia instruções através do rádio por meio
de palavras em código, a fim de que somente seus soldados (que conhecem o
significado) recebam a mensagem. Yaohushua envia sua revelação em código
para garantir que a mensagem chegue somente até os sinceros seguidores de
sua Palavra no tempo do fim. O Mestre disse ao profeta Dayan’ul: "...
Vai, Dayan’ul, porque estas palavras estão fechadas e seladas até o tempo do
fim. Muitos serão purificados, e embranquecidos, e provados; mas os ímpios
procederão impiamente, e nenhum dos ímpios entenderá, mas os sábios
entenderão". (Dn 12:9-10).
Como os sábios compreenderão? O YAOHUH UL’HIM
concentrou nas Escrituras todo o conhecimento necessário para o
discernimento total de suas profecias. Ninguém está autorizado de se desviar
da interpretação dada pela Palavra do ETERNO. Ninguém está autorizado a
explicá-la segundo seu critério ou ponto de vista pessoal: "Sabendo
primeiramente isto: que nenhuma profecia da Escritura é de particular
interpretação; porque a profecia nunca foi produzida por vontade de homem
algum, mas os santos do ETERNO falaram inspirados pelo YAOHUH UL’HIM".
(II Pe 1:20,21).
Ainda que as Escrituras contenha em si mesma a
interpretação de seus símbolos, é necessário que quem a leia discirna
espiritualmente [b]. O que significa que todo aquele que deseje compreender
as profecias deve procurar, em primeiro lugar, achegar-se a o ETERNO e fazer
dele o seu melhor amigo. Na realidade este é o primeiro e mais importante
passo, assim afirma um dos mais grandes reformadores de todos os tempos,
Martinho Lutero: "Não se pode chegar a compreender as Escrituras, nem com
o estudo, nem com a inteligência; vosso primeiro dever é pois começar pela
oração. Pedi ao Mestre que seja digno, por sua grande misericórdia,
conceder-vos o verdadeiro conhecimento de sua Palavra. Não há outro
intérprete da Palavra do ETERNO, que o mesmo Autor desta Palavra, segundo o
que foi dito: `Todos serão ensinados por o ETERNO'. Nada espereis de vossos
estudos nem de vossa inteligência; confia unicamente no ETERNO e na
influência de seu Espírito. Crê no homem que experimentou isto" [c].
Podemos concluir então, que o único meio seguro para
entender qualquer profecia é pedir a o ETERNO em oração com um coração
humilde e suscetível de ser ensinado. Se deixarmos nosso próprio critério de
lado e permitirmos que o ETERNO nos fale através de sua Palavra, nos
assombraremos da clareza daquilo que antes parecia tão confuso e sem
sentido.
O método que utilizaremos para identificar a besta será
o mesmo que Yaohushua hol’Mehushkyah utilizou ao explicar suas profecias
[d]. Este método consiste em tomar a passagem que se quer entender e
compará-la com outras que falem acerca do mesmo tema, a fim de encontrar
pistas e semelhanças que nos permitam chegar a uma identificação segura e
clara.
Na parte anterior vimos que todos aqueles que se unam à
besta em seu propósito de perseguir ao povo do ETERNO, receberão a justa
retribuição divina [e].
De onde surgiu esta besta? Deixemos que as Escrituras
por si mesma nos dê a resposta: “E eu pus-me sobre a areia do mar e vi
subir do mar uma besta que tinha sete cabeças e dez chifres, dez diademas,
e, sobre as cabeças um nome de blasfêmia. E a besta que vi era semelhante ao
leopardo, e os seus pés, como os de urso, e a sua boca, como a de leão; e o
dragão deu-lhe seu poder, e o seu trono, e grande poderio. E vi uma de suas
cabeças como ferida de morte, e a sua chaga mortal foi curada; e toda a
terra se maravilhou após a besta. E adoraram o dragão que deu à besta seu
poder; e adoraram a besta, dizendo: Quem é semelhante à besta? Quem poderá
batalhar contra ela? E foi-lhe dada uma boca para proferir grandes coisas e
blasfêmias; e se lhe deu poder para continuar por quarenta e dois meses. E
abriu a boca em blasfêmias contra o ETERNO, para blasfemar do seu nome, e do
seu tabernáculo, e dos que habitam no céu. E foi-lhe permitido fazer guerra
aos santos e vencê-los; e se lhe deu poder sobre toda tribo, e língua, e
nação. E adoraram-na todos os que habitam sobre a terra, esses cujos nomes
não estão escritos no livro da vida do Cordeiro que foi morto desde a
fundação do mundo. Se alguém tem ouvidos para ouvir, ouça. Se alguém leva em
cativeiro, em cativeiro irá; se alguém matar à espada, necessário é que à
espada seja morto ...à besta que recebera a ferida de espada e vivia ...Aqui
há sabedoria. Aquele que tem entendimento calcule o número da besta, porque
é número de homem; e o seu número é seiscentos e sessenta e seis". (Ap
13:1-10,14,18) [f].
Tendo esta passagem como base, lhe convido agora a
tomar um papel e escrever uma lista própria com todas as características da
besta que possa encontrar, coloque-as uma abaixo da outra e deixe um espaço
suficiente na frente de cada uma para escrever ali o que posteriormente lhe
mostrarei.
Pronto? Depois deste primeiro passo você deve ter
obtido uma lista similar a esta:
- A besta sobe do mar (v.1).
- Tem sete cabeças (v.1).
- Tem dez chifres (v.1)
- Tem características de outros três animais: um
leopardo, um urso e um leão (v.2).
- Recebe o poder de outro animal: um dragão (v.2).
- Tem boca que fala arrogâncias (v.5).
- Blasfema contra o ETERNO (v.6).
- Blasfema contra o Tabernáculo (v.6).
- Blasfema contra os que habitam no céu (v.6).
- Receba autoridade para governar durante 42 meses
(v.5).
- Sua autoridade é sobre toda tribo, povo, língua e
nação (v.7).
- Faz guerra contra os santos e os vence (v.7).
- Recebe finalmente uma ferida de morte (v.10).
- Sua ferida é sarada (vs. 3,14).
Por favor, leia estas características quantas vezes for
necessário para familiarizar-se com elas, se possível, repita-as até
memorizá-las. Uma vez feito isto, leia atentamente o seguinte extrato dos
capítulos 7 e 8 do livro do profeta Dayan’ul, tratando de encontrar o maior
número de semelhanças e escrevê-las no espaço em branco que você deixou na
frente de cada enunciado de sua lista. As marcações em itálico acrescentadas
ao texto lhe permitirá encontrá-las com maior facilidade: "E quatro
animais grandes, diferentes uns dos outros, subiam do mar. O primeiro era
como leão... Depois disso, eu continuei olhando, e eis aqui outro,
semelhante a um
leopardo... tinha também este animal quatro cabeças...
Depois disso... e eis aqui o quarto animal[o dragão], terrível e espantoso e
muito forte, o qual tinha dentes grandes de ferro; ele devorava, e fazia em
pedaços, e pisava aos pés o que sobejava; era diferente de todos os animais
que apareceram antes dele e tinha dez pontas[chifres]. Estando eu
considerando as pontas, eis que entre elas subiu outra ponta pequena
...daquela ponta, digo, que tinha olhos, e uma boca que falava
grandiosamente, e cuja aparência era mais firme do que a das suas
companheiras. Eu olhava, e eis que essa ponta fazia guerra contra os santos
e os vencia. E proferirá palavras contra o Altíssimo, e destruirá os santos
do Altíssimo, e cuidará em mudar os tempos e a lei; e eles serão entregues
nas suas mãos por um tempo, e tempos, e metade de um tempo". (Dn
7:1-28).
"...E de uma delas saiu uma ponta mui pequena, a
qual cresceu muito para o meio-dia, e para o oriente, e para a terra
formosa. E se engrandeceu até o exército dos céus... E se engrandeceu até o
príncipe do exército; e por ele foi tirado o contínuo sacrifício, e o lugar
do seu santuário foi lançado por terra. E o exército lhe foi entregue, com o
sacrifício contínuo, por causa das transgressões; e lançou a verdade por
terra; fez isso e prosperou. ...E se fortalecerá a sua força, mas não pelo
seu próprio poder; e destruirá maravilhosamente, e prosperará, e fará o que
lhe aprouver; e destruirá os fortes e o povo santo. E, pelo seu
entendimento, também fará prosperar o engano na sua mão; e, no seu coração,
se engrandecerá, e, por causa da tranquilidade, destruirá muitos, e se
levantará contra o príncipe dos príncipes, mas, sem mão, será quebrado".
(Dn 8: 1-27).
Impressionante; verdade? A semelhança existente entre
os capítulos 7 e 8 de Dayan’ul com o capítulo 13 do Apocalipse é evidente.
Sem dúvida alguma, em Dayan’ul se encontram as chaves para fazer a
identificação da besta. Compare agora seus achados com o que aparece na
continuação e tire suas próprias conclusões:
- Apocalipse 13:1 apresenta um animal que sobe do mar,
Dayan’ul 7:3 nos apresenta, não um, mas quatro animais que sobem do mar.
- Apocalipse 13:1 mostra um animal com sete cabeças;
Dayan’ul 7:6 nos mostra outro animal com a mesma característica, ainda que
com três cabeças a menos que a primeira.
- Apocalipse 13:1 e Dayan’ul 7:7 falam sobre dez
chifres.
- Apocalipse 13:2 apresenta uma besta que têm traços
tomados de um leopardo, um urso e um leão; Dayan’ul 7:4-6 nos apresenta
estes mesmos três animais selvagens, não como simples características, mas
como animais livres e independentes.
- Apocalipse 13:2 mostra um dragão que entrega seu
poder à besta, Dayan’ul 7:7,8 nos mostra que o mesmo dragão(o quarto animal
terrível) dá seu poder ao chifre pequeno, fazendo deste último tão terrível
quanto a besta que surgiu.
- Apocalipse 13:5 nos diz que a besta tem boca que
profere grandes coisas; Dayan’ul 7:20 nos apresenta um chifre pequeno com
uma boca que falava grandiosamente.
- Apocalipse 13:6 diz que a besta blasfema contra o
ETERNO; Dayan’ul 7:25 e Dayan’ul 8:11,25 dizem que o chifre pequeno profere
palavras contra o Altíssimo e se levanta contra o Príncipe dos príncipes.
- Apocalipse 13:6 diz que a besta blasfemaria contra o
tabernáculo; Dayan’ul 8:11 diz que o chifre pequeno lança por terra o lugar
do santuário.
- Apocalipse 13:6 mostra a besta blasfemando contra os
que habitam no céu. Da mesma forma, Dayan’ul 8:10 mostra o chifre pequeno
crescendo até chegar ao exército do céu.
- Apocalipse 13:5 diz que a besta governará durante 42
meses; Dayan’ul 7:25 diz que o chifre pequeno governará durante o mesmo
período: três anos e meio [g].
- Apocalipse 13:7 mostra a besta tendo autoridade sobre
toda a tribo, povo, língua e nação; Dayan’ul 8:9 mostra este mesmo poder
territorial ao dizer que o chifre pequeno cresceu muito para o meio-dia, e
para o oriente, e para a terra formosa.
- Apocalipse 13:7 diz que a besta faria guerra contra
os santos [h] e os venceria; Dayan’ul 7:21 e Dayan’ul 8:24 mostram o chifre
pequeno fazendo guerra contra os santos, vencendo-os.
- Levando em conta o texto anterior podemos concluir
com certeza, que a besta do Apocalipse 13 e o chifre pequeno de Dayan’ul,
são representações equivalentes a uma mesma entidade.
Não se preocupe pela aparente complexidade destes
símbolos, pois nos próximos capítulos analisaremos cada um deles de forma
simples e compreensível. À medida que avançarmos em nosso estudo você se
convencerá que a profecia é fácil de entender e que foi dada para ser
compreendida especialmente pelos mais humildes e sinceros.
Conclusões:
O seguinte resumo ajudará a clarear na mente do leitor
os principais pontos desta parte: O Apocalipse é uma mensagem em códigos
[símbolos de uma realidade] que revela os eventos que hão de acontecer no
futuro. Esta mensagem está expressada mediante o uso de diferentes símbolos.
- O Apocalipse é a revelação de Yaohushua
hol’Mehushkyah. Portanto, de uma ou outra maneira deve-se entender, senão,
não seria revelação.
- A interpretação do Apocalipse não pode basear-se na
suposição ou especulação, num estudo cuidadoso das chaves que o ETERNO nos
deixou em sua Palavra.
- Não bastam inteligência nem estudos, o homem
necessita do ETERNO e da influência de seu Espírito para entender a profecia
sem se confundir.
- As Escrituras mencionam a existência de mais de uma
besta: leão, urso, leopardo, dragão, etc.
- As características da besta de Apocalipse 13 enviam
nossa visão ao livro de Dayan’ul.
- A besta de Apocalipse 13 e o chifre pequeno de
Dayan’ul 7 e 8 são representações de uma mesma entidade.
Referências:
[a] Apocalipse. Palavra grega que literalmente
significa revelação. Léxicon Mejorado de Strong (602).
[b] I Coríntios 2:14
[c] D'Aubigné, livro 3, cap. 7. Citado em El Conflicto
de los Siglos, pág. 142.
[d] Lucas 24:25-27, 31.
[e] Apocalipse 14:9-12.
[f] Os números pequenos em negrito correspondem aos
versículos do capítulo em questão, conforme estão registrados nas
Escrituras.
[g] Versão Dios Habla Hoy. A versão RVR95 traduz
"tempo, tempos e meio tempo" onde "tempo" = 1, "tempos" = 2. Por tanto 1+2+½
= 3 ½ tempos ou anos. 3 ½ anos x 12 (meses por ano) = 42 meses.
[h] O povo do ETERNO, sua igreja (Salmos 148:14; Atos
26:10, cf. Atos 8:3).
3. Quem é a Besta
Muito se tem especulado através do tempo sobre a
identidade da besta. Cada vez que se levanta algum personagem mal de
influência mundial, como sucedeu com Benito Mussolini ou Adolf Hitler, muita
gente tem proclamado: "o anticristo veio e com ele o fim do mundo".
Supostamente, já sabemos em que terminaram tais afirmações.
Por outra parte, escritores e produtores de cinema têm
materializado suas fantásticas teorias em filmes de terror onde apresentam a
besta como um monstro terrível que perseguirá aos habitantes da terra para
marcá-los com o 666 na fronte ou na mão "O Despertar", por exemplo,
apresenta a artimanha do demônio, Damián, como o anticristo.
O mundo religioso, do qual se esperaria maior unidade a
respeito, não pôde estar de acordo quanto à identidade da besta: uns ensinam
que a besta já veio na pessoa de Nero, Diocleciano ou Epífanes. Outros
afirmam que a besta ainda não veio e quando se manifestar se apresentará
como um governante de êxito, o qual, de repente, mudará e subjugará
despoticamente o mundo instaurando seu trono em Yaoshor’ul. Curiosamente
ambos, os preteristas como os futuristas dizem basear suas conclusões na
Palavra do CRIADOR. Quem tem razão? Como estarmos seguros? Não esqueçamos
"que nenhuma profecia da Escritura é de interpretação privada"[a], e que, é
necessário que permitamos que ela mesma seja quem nos revele passo a passo o
significado de seus símbolos.
Sabemos da conexão existente entre Ap 13, Dn 7 e Dn 8.
Abaixo os símbolos relatados nestes capítulos na ordem em que aparecem:
1. Leão.
2. Urso.
3. Leopardo de quatro cabeças.
4. a. Besta terrível de 10 chifres ou Dragão.
b. Chifre pequeno ou Besta de 7 cabeças e 10
chifres.
Vemos aqui quatro bestas (incluo uma "quinta" segundo
foi visto no capítulo anterior) O que representam?
"Estes grandes animais, que são quatro, são quatro
reis, que se levantarão da terra . . . O quarto animal será o quarto reino
na terra. . ." (Dn 7:17,23).
Primeiro se diz que estas bestas representam reis.
Logo, o mesmo anjo explica que aqui a palavra reis deve se entender por
reinos. De qualquer maneira, a existência de um reino implica na existência
de um rei ou uma sucessão de reis no mesmo trono. Isto revela que a Besta de
Ap 13 é apenas um símbolo, o qual é utilizado para representar um reino, uma
potência mundial!
O fato de que o CRIADOR se utiliza de bestas ou animais
selvagens para representar os reinos do mundo, não é de todo estranho,
porque atualmente a grande maioria dos países do mundo identificam a si
mesmos com animais, tais como leões, águias, serpentes ou dragões. Por
exemplo: Alemanha, Áustria, Espanha, México, Polônia e Estados Unidos se
identificam com a águia; Bélgica, Etiópia, Finlândia, Grã Bretanha, Índia,
Noruega e Irã com o leão. Rússia com o urso e China com o dragão.
Sabendo agora de que nos falam Dayan’ul e Apocalipse,
só nos resta verificar quem são estes reinos e para isso usaremos a história
e a mesma fonte da profecia.
1. Leão com asas de águia: "O primeiro
era como leão e tinha asas de águia..." (Dn 7:4).
Biblicamente há apenas uma nação que corresponda com a
descrição dada nesse símbolo: Babilônia. A prova disto é que este símbolo é
fusão de dois animais com os que o CRIADOR apresenta em outras passagens:
"Cordeiro desgarrado é Yaoshor’ul; os leões o
afugentaram. O primeiro a devorá-lo foi o rei da Assíria; e, por último,
Nabucodonossor, rei da Babilônia, quebro-lhe os ossos" (Jr 50:17).
"...Assim diz o YAOHUH UL’HIM; uma grande águia... veio
ao Líbano e levou o mais alto ramo de um cedro. E arrancou a ponta mais alta
dos ramos e a trouxe a uma terra de mercancia; na cidade de mercadores a
pôs. Dize, agora, à casa rebelde: Não sabeis o que significam estas coisas?
Dize: Eis que veio o rei de Babilônia a Yah’shua-oleym, e tomou o seu rei e
os seus príncipes, e os levou consigo para Babilônia" (Ez 17:3,4,12).
O profeta Dayan’ul confirma a aplicação anterior ao
revelar em outra profecia, que o primeiro dos quatro reinos(representado ali
por metais no lugar de animais), é Babilônia.
"...Tu [Nabucodonosor, rei de Babilônia] és a cabeça
de ouro. E, depois de ti, levantar-se-á outro reino [de prata] inferior ao
teu, e um terceiro reino, de metal[bronze], o qual terá domínio sobre toda a
terra. E o quarto reino será forte como ferro; pois, como o ferro esmiúça e
quebra tudo, como o ferro quebra todas as coisas, ele esmiuçará e quebrará"
(Dn 2:38-40; 1:1).
Que
fala dos mesmos quatro reinos de Dayan’ul 7 é evidente, porque as
características, em especial as do quarto reino são idênticas, por exemplo,
em Dayan’ul 7 o quarto animal tem dentes de ferro com os quais devora e
despedaça (7:7). Em Dayan’ul 2 o quarto reino também é forte como o ferro,
esmiúça, quebra tudo (2:40). Esta comparação é útil porque confirma que
Babilônia é o primeiro destes reinos que governam em sequência. O
império Babilônico governou do ano 605 a.Y. até o ano 539 a.Y. como revela o
texto anterior, o profeta Dayan’ul foi cidadão daquele império.
(Ruínas dos Jardins Suspensos de Babilônia)
- Ilustração de como seria os Jardins
Suspensos de Babilônia -
2. Urso com um lado mais alto que o outro:
"Continuei olhando, e eis aqui o segundo animal, semelhante a um urso, o
qual se levantou de um lado, tendo na boca três costelas entre seus dentes
". (Dn 7:5).
O reino aqui representado é um reino composto por duas
potências aliadas: Os Medos e os Persas. Como sabemos? Porque o mesmo
profeta, em ocasião da queda do reino de Babilônia, declarou: "...Dividido
foi o teu reino e deu-se aos Medos e aos Persas" (Dn 5:28).
Outra pista encontramos no capítulo 8 de Dayan’ul, onde
este império é representado por um Carneiro.
"E levantei meus olhos e vi, e eis que um carneiro
estava diante do rio, o qual tinha duas pontas; e as duas pontas eram altas,
mas uma era mais alta que a outra... Aquele carneiro que viste com duas
pontas são os reis da Média e da Pérsia". (Dn 8:3, 20).
O texto diz que o carneiro que representa a Medo-Pérsia
tem dois chifres e "um" deles é "mais" alto que o outro, onde o mais alto
representa aos Persas e o mais baixo representa os Medos. O fato de que este
desnível esteja presente no urso de Dayan’ul 7:5, estabelece e confirma que
os Medos e os Persas unidos, é o reino que a profecia falava. A história
confirma o cumprimento exato das palavras de Dayan’ul [b]:
"Era o ano 553 a.Y. [Ciro, rei da Pérsia] atacou a
Astíages, e em uma guerra que durou três anos conseguiu aliar Média a seu
reino dando começo ao grande Império Persa que haveria de durar mais de dois
séculos" [c].
"... A oposição encontrada pelos Persas foi pouca.
Depois de ser facilmente derrotados nas margens do Tigre, as tropas
Babilônicas se dispersaram, o rei escapou e toda resistência foi inútil"[d]. A Medo-Pérsia governou de 539 a.Y. até 331 a.Y.
3. Leopardo de quatro cabeças: "Depois disso,
eu continuei olhando, e eis aqui outro, semelhante a um leopardo...tinha
também esse animal quatro cabeças, e lhe foi dado domínio". (Dn 7:6).
A visão a qual Dayan’ul viu o carneiro representando a
Medo-Pérsia, revelou-se mediante outro símbolo sobre quem deveria suceder-se
ao poder: .... E, estando eu considerando, eis que um bode vinha do
ocidente sobre a face de toda a terra, mas sem tocar no chão; e aquele bode
tinha um chifre notável entre os olhos. ...e correu contra ele no furor da
sua força. Vi-o chegar perto do carneiro; e, movido de cólera contra ele, o
feriu, e lhe quebrou os dois chifres; não havia força no carneiro para lhe
resistir, e o bode o lançou por terra, e o pisou aos pés; também não havia
quem pudesse livrar o carneiro do seu poder....e disse: Eis que te farei
saber ... Aquele carneiro que viste, o qual tinha dois chifres, são estes os
reis da Média e da Pérsia. (Dn 8:3-7; 19-22).
O registro bíblico é contundente: o reino que subiu ao
poder depois da queda da Medo-Pérsia foi a Grécia. Portanto, o leopardo de
quatro cabeças de Dayan’ul 7 representa, sem espaço para dúvidas, o império
grego. O cumprimento desta profecia tem sido confirmado pela história:
"Alexandre Magno [o rei da Grécia] ...venceu o poderoso
exército de Dario (331) além do Tigre e penetrou no coração do Império
Persa" [e].
Embora tenhamos identificado este símbolo e sabermos
que este leopardo representa a Grécia, não podemos passar por alto
que ele tem quatro cabeças. O que representam estes símbolos?
"Aqui há sentido, que tem sabedoria. As sete cabeças
são... também sete reis..." (Ap 17:9,10).
Estas quatro cabeças representam então quatro reis ou
quatro reinos que haveriam de surgir na Grécia. Segundo a profecia paralela
de Dayan’ul 8, estes quatro reinos haveriam de surgir depois que seu
primeiro rei fosse quebrantado: "...e aquele bode tinha uma ponta notável
entre os olhos. E o bode se engrandeceu grande maneira; mas, estando na sua
maior força, aquela grande ponta foi quebrada; e subiram no seu lugar quatro
também notáveis... O ter sido quebrada, levantando-se quatro em lugar dela,
significa que quatro reinos se levantarão da mesma nação, mas não com a
força dela". (Dn 8:5, 8, 21, 22).
Como vimos anteriormente, o primeiro rei da Grécia, foi
Alexandre Magno. A profecia assegura que ao ele morrer, quatro reis ou
quatro reinos haveriam de levantar-se dessa mesma nação; profecia que também
se cumpriu de
forma assombrosa:
"Com a morte de Alexandre, em 323, o império
desapareceu, vítima de sua expansão; as rivalidades entre os sucessores do
conquistador culminou com sua participação: Trácia e Ásia Menor para
Lisímaco; Macedônia para Casandro; Egito para Ptolomeu e Babilônia para
Seleuco"[f].
"Episódio importante desta luta foi a batalha de Ipsos,
em Frígia, no ano 301 a.Y., nela Seleuco e Lisímaco venceram e mataram
Antígono, o que deu início a uma primeira divisão do império de Alexandre em
quatro reinos" [g]. O Império Grego governou do ano 331 a.Y. até o ano 168
a.Y.
Conclusões:
Uma besta é apenas um símbolo profético, o qual é
utilizado pelo CRIADOR para representar um reino.
Da mesma maneira que as primeiras três bestas de
Dayan’ul 7 representam três reinos que governaram desde o tempo do profeta,
a besta do Apocalipse 13 deve representar um reino, o qual há de governar
sobre o mundo inteiro.
Se em linguagem profética as cabeças de uma besta
representam reis ou reinos que hão de levantar-se de uma mesma nação,
podemos concluir que as sete cabeças do Apocalipse 13 representam a sete
reis ou reinos, que hão de levantar-se daquela mesma potência mundial.
Referências:
[a] II Pedro/Kafos 1:20.
[b] As profecias que encontramos em Dayan’ul 7 e 8
foram escritas nos anos primeiro (553 a.Y.) e terceiro (551 a.Y.) de
Belsazar, rei da Babilônia (Dayan’ul 7:1; 8:1). Naquela época saber que
império iria derrotar a Babilônia era tão difícil quanto prever, hoje em
dia, quem será o presidente dos Estados Unidos dentro de doze anos.
[c] História Universal, vol. 1, pág. 168, Marín.
[d] História Universal, vol. 8, págs. 38 e 39, Nauta.
[e] Diccionario Enciclopédico Terranova, art.
"Alejandro Magno", pág.44.
[f] Id., art. "Grecia", pág. 692; Se encontrar Id.
(idem) em uma referência, quer diz que deve buscar a mesma fonte da
referência anterior. Se em seu lugar encontrar Ibid. (ibidem), quer dizer
que você deve buscar a mesma página e a mesma fonte da referência anterior.
[g] História Universal, vol. 1, pág. 261, Marín.
4. Quem é o Chifre
Pequeno?
Até aqui iniciamos uma investigação através da história
e das Escrituras a fim de identificar a besta do Apocalipse 13. Analisando
as profecias pudemos comprovar que antes de sua aparição, o registro
bíblico assegura que outras bestas haviam governado, das quais, três foram
plenamente identificadas:
1. Leão |
Babilônia |
(605 a.Y.-539 a.Y.) |
2. Urso |
Medo Pérsia |
(539 a.Y.-331 a.Y.) |
3. Leopardo |
Grécia |
(331 a.Y.-168 a.Y.) |
Apesar do significativo avanço que conseguimos, ainda
nos falta muita história até chegar em nossos dias. A partir deste ponto,
este estudo se encarregará de revelar a identidade do mais terrível e
perigoso reino da antiguidade: o animal de dez chifres.
Animal terrível de dez chifres: "Depois disto, eu
continuava olhando nas visões da noite, e eis aqui o quarto animal, terrível
e espantoso, e muito forte, o qual tinha dentes grandes de ferro; ele
devorava, e fazia em pedaços, e pisava aos pés o que sobejava; era diferente
de todos os animais que apareceram antes dele, e tinha dez pontas... O
quarto animal será o quarto reino na terra, o qual será diferente de todos
os reinos; e devorará toda a terra, e a pisará aos pés, e a fará em pedaços".
(Dn 7:7,23).
Qual será este reino? Os historiadores afirmam que quem
conquistou e subordinou aos generais que herdaram o império de Alexandre
Magno, foi Roma: "Na morte de Alexandre, seus generais repartiram o império
e pouco depois a Grécia foi convertida em província romana" [a].
"Roma declarou guerra ao imperador Seleucida [Seleuco,
o mais forte dos generais que sucederam Alexandre Magno], que desde a Ásia
Menor havia se dirigido à Grécia. Os romanos obrigaram-lhe abandonar a
Grécia e a Ásia Menor [território de Lísimaco], o fizeram pagar uma grande
quantidade a título de indenizações... Pouco depois, em 168 a.Y. um ultimato
romano impeliu aos Seleucidas invadir o Egito [território de Tolomeu], país
que se converteu em protetorado romano... Com províncias em três
continentes, Europa, África e Ásia, a república Romana, antes obscura,
alcançou então a supremacia do mundo antigo" [b].
Dayan’ul descreve Roma como "espantosa, terrível e
muito forte". A crueldade deste império se mostra na maneira em que tratou
Yaohushua hol’Mehushkyah, que sem haver cometido delito algum, foi ferido,
golpeado e condenado à mais degradante das mortes – a cruz!
"E logo os soldados do governador, conduzindo
Yaohushua à audiência, reuniram junto dele toda a corte. E, despindo-o, o
cobriram com uma capa de escarlate. E, tecendo uma coroa de espinhos,
puseram-lhe na cabeça e, em sua mão direita, uma cana; e, ajoelhando diante
dele, o escarneciam, dizendo: Salve, Rei dos judaicos! E, cuspindo nele,
tiraram-lhe a cana e batiam-lhe com ela na cabeça. E, depois de o haverem
escarnecido, tiraram-lhe a capa, vestiram-lhe as suas vestes e o levaram
para ser crucificado". (Mt 27:27-31 cf. Fl 2:6-8).
A atitude desumana de Roma perante Yaohushua e o povo
da promessa, durou enquanto o império existiu. A história nos diz que os
romanos foram os autores do terrível massacre de Yah’shua-oleym (70 d.Y.), o
qual deixou um saldo de 1.100.000 de homens mortos [c]. Por outra parte,
entre os anos de 64 e 313 d.Y., Nero, Domiciano, Trajano, Aurélio, Severo,
Máximo, Décio, Valeriano, Aureliano e Diocleciano, se encarregaram de
decretar as mais ferozes perseguições das que se tem conhecimento contra os
cristãos [d]. Milhares deles morreram despedaçados pelos leões no circo
romano e outros milhares mais, desfaleceram entre terríveis sofrimentos nas
máquinas de tortura. Tudo isto porque se negavam a reconhecer o imperador
como deus e recusavam render culto ao sol [hoje qualquer “cristão” se dobra
ao deus trindade e ao seu dia sagrado, o domingo; espontaneamente] e aos
deuses egípcios [e]. Era um tempo em que a vida tinha pouco valor e a
intolerância religiosa crescia em cada recanto do vasto império.
Vimos que as Escritura afirma que o quarto animal de
Dayan’ul 7 e o dragão do Apocalipse são símbolos de um mesmo reino. Portanto
o dragão deve representar também ao Império Romano. A prova disto,
encontramos no capítulo 12 de Apocalipse: "... E o dragão parou diante da
mulher que havia de dar à luz, para que, dando ela à luz, lhe tragasse o
filho. E deu à luz um filho homem que há de reger todas as nações com vara
de ferro; e o seu filho foi arrebatado para o CRIADOR e para o seu trono".
(Ap 12:4-5).
O "filho homem" do qual está falando esta profecia é
o CRIADOR Yaohushua hol’Mehu-shkyah,
que ao nascer foi mandado ser morto pelo rei Herodes [f]; e, finalmente
"arrebatado para junto do ETERNO e, assim, sentar-Se ao Seu lado, em Seu
trono" [g]. O fato de que Herodes, o rei de Yaohu’dah, fora governante e
representante do Império Romano, confirma que o dragão também é símbolo
deste temível império. Roma governou do ano 168 a.Y. até 476 a.Y.
Os dez chifres: A profecia mostra que o quarto
animal tinha dez chifres (vers. 7). O que isto significa? Deixemos que as
Escrituras nos explique: "E, quanto aos dez chifres, daquele mesmo reino
se levantarão dez reis..." (Dn 7:24).
Já sabemos que a palavra reis se usa na profecia da
mesma maneira que nós usamos a palavra reinos [i]. Portanto, isto indica
que Roma haveria de dividir da mesma maneira que a Grécia se dividiu. A
história registra que desde 378 a.Y. várias tribos - muitas quais não
prosperaram, desapareceram ou se uniram a outras - invadiram o Império
Romano. Destas, as que mais se destacaram foram estas 10:
Visigodos, Vândalos, Ostrogodos, Lombardos, Francos,
Burgúndios, Suevos, Anglosaxões, Germanos e Hérulos.
Estas dez tribos bárbaras (como o próprio nome diz) são
o fundamento das nações Européias da atualidade e são os dez chifres que
surgiram da quarta besta. Os historiadores afirmam que a divisão do Império
Romano era uma realidade por volta do ano 476 d.Y.: "Desde o ano 476, a
história das terras que uma vez foram governados por Roma se transformou na
história dos povos bárbaros, ainda que várias gerações de romanos e súditos
romanizados conservaram seus costumes e forma de vida" [j].
É importante ressaltar que estas tribos bárbaras na
realidade não foram reinos independentes de Roma, mas que fizeram parte
dela. Isto demonstra de fato que os chifres estavam na cabeça do quarto
animal e não separados dela. A história confirma: "A extinção do poder
romano e o colapso de suas estruturas políticas não significaram o fim de
sua cultura nem o desaparecimento de suas formas de vida... Quando os laços
políticos com Roma se romperam por causa das invasões bárbaras, aqueles
territórios retomaram sua existência independente, mas as antigas
influências culturais permaneciam nos costumes e crenças; nas leis e nas
instituições" [k].
Roma segue viva, mas de uma forma diferente! As crenças
religiosas, as leis e os costumes romanos, foram aceitos e assimilados. A
mudança consistiu somente na divisão de território e no aumento do número de
seus governantes.
A divisão do Império Romano foi concretizada no ano 476
d.Y. O que haveria de acontecer depois?
Chifre pequeno: "Estando eu a considerar as
pontas, eis que entre elas subiu outra ponta pequena, diante da qual três
das pontas primeiras foram arrancadas; e eis que nesta ponta havia olhos,
como olhos de homem, e uma boca que falava grandiosamente. E, quanto às dez
pontas, daquele mesmo reino se levantarão dez reis; e depois deles se
levantará outro, o qual será diferente dos primeiros e abaterá a três reis"
(Dn 7:8,24).
A identidade do chifre pequeno é na realidade a mais
fácil de deduzir, pois as Escrituras proporciona mais informações acerca
dele do que todas as bestas anteriores juntas. Ainda que já as tenhamos
mencionado na segunda parte deste estudo, se faz necessário expô-las de
maneira mais clara afim de que você tire as suas próprias conclusões e o
identifique com plena segurança:
A soma do valor numérico das letras de seu nome é 666:
"Aqui está o saber. Quem tem, pois, inteligência, calcule o número da
besta, porque seu número é o que forma as letras do nome de um homem, e o
número da besta é seiscentos e sessenta e seis" [l].
É um reino: Igualmente aos dez chifres
anteriores, o chifre pequeno não representa apenas uma pessoa (um rei), mas
a uma sucessão de reis: um reino
[m].
Surge em um local muito povoado: A besta sobe do
mar... Isto mostra que este reino levantou-se no meio de um território
densamente povoado, pois o mar é símbolo de multidões, nações e línguas [n].
Surge na antiga Europa Ocidental: Levando em
conta que os dez chifres na besta representam as dez nações em que se
dividiu o Império Romano e que esta é o fundamento dos países europeus da
atualidade, podemos concluir que o chifre pequeno, que saiu "dentre eles"
[o], deve surgir na antiga Europa Ocidental; não Oriental [lembre-se que a
Estátua de Dayan’ul 2 possuía duas pernas (evidente) e que estas
representariam a divisão do Império Romano em dois: Ocidental com sede em
Roma e Oriental, com sede em Constantinopla].
Tira e coloca reis: O chifre pequeno pensa que
pode "mudar reis" [p]; fato que segundo Dayan’ul, é obra exclusiva do
CRIADOR, pois somente ele pode tirar e pôr reis segundo a sua vontade [q].
O reino aqui representado, em seu intento de exercer o
direito divino de dirigir o curso da história humana, haveria de se
distinguir por ter o poder suficiente para tirar ou nomear reis.
Derrubou três dos dez reinos europeus: "E diante
dele foram arrancados três chifres dos primeiros" [r]. Quando este
chifre surgiu como potência mundial, derrubou a três dos dez reinos bárbaros
que formavam a Europa daqueles dias. Porque derrubou? Porque estes eram
opositores ferrenhos (seguidores de Árius) das doutrinas impostas por
decretos, por Roma; isto é, não aceitavam as decisões do Concílio de Nicéia
sobre a trindade. A doutrina só prevaleceu após a destruição destes três
reinos – uma luta que durou quase dois séculos – e assim, pode-se
estabelecer o papado (538 d.Y.), cuja principal característica é esta – hoje
seguida por suas filhas, os evangélicos – Ap 17:5.
Pois bem, pequeno no começo (o chifre) e com o tempo
torna-se maior que os outros: O surgimento deste poder foi gradual e não
espontâneo. Quando surgiu entre os países da Europa a profecia o descreve
como "pequeno". Contudo, mais adiante Dayan’ul chegou a vê-lo "maior que
seus companheiros" [s]. Cresceu de tal forma que o Apocalipse o apresenta
não como um chifre, mas como um grande reino, uma besta colossal que
finalmente chegaria a governar o mundo inteiro.
Surgiu por volta do ano 476 d.Y.: A divisão do Império
Romano em dez reinos se completou no ano 476 d.Y. Tendo em conta que o
chifre pequeno se levantou "dentre eles"[t], podemos concluir que este
reino deveria surgir por volta desta data.
Governou durante 1260 anos: Este poder governa
por 42 meses [u]. Se levamos em conta que o antigo mês judaico contava 30
dias (luno-solar); e multiplicamos este número de meses (42), obteremos um
total de 1260 dias (42x30 = 1260).
Como a profecia está em linguagem simbólica, os 1260
dias também são simbólicos... Na Bíblia, um dia profético equivale a um ano
literal [v]; portanto, 1260 dias proféticos são na realidade 1260 anos
literais.
Caiu e se recuperou: Depois de terminados os
1260 anos, a besta é levada em cativeiro onde recebe uma ferida mortal.
Algum tempo depois volta a viver: "a besta que foi ferida de espada e
reviveu" [w]. Podemos concluir então que este reino tem duas fases de
grande poder através da história, separados por um período de inatividade
(1260 anos).
Governa em nossos dias: Depois de descrever a
queda e ressurreição da besta, a profecia revela que finalmente convocará a
seus aliados e seus exércitos para lutar contra o Cordeiro e seus exércitos.
Como resultado desta guerra, a besta será jogada no lago que arde com fogo e
enxofre onde será destruída para sempre [x] juntamente com seus seguidores
(marcados na mão ou na testa pela besta – Ap 13:11) que tomaram parte do
Armagedom [y]. A Bíblia declara que esse fogo será literal e cairá em
ocasião do fim dos tempos (da regência do pecado sobre este planeta).
E quando este FOGO cairá? Lemos em Apocalipse 20 sobre
o estabelecimento de um período de mil anos que ocorre/inicia-se com a Volta
do Messias (At 15:16) que estabelece com os salvos de todos os tempos, o Seu
Reino cuja sede (Seu Trono) será na Cidade Querida (Ap 20:9), a
Yah’shua-oleym terreal... Satanás, por esta ocasião, volta à ativa – esteve
preso por mil anos – e sai convocando (nova tentação) um novo exercito para
pelejar contra os salvos e aqueles – das nações que se formaram dentro do
milênio – ainda não salvos (nasceram dentro do milênio e só conheceram a
Verdade, desconhecendo o “outro lado” para assim, exercerem livremente a sua
escolha). É neste LEVANTE FINAL que FOGO desce dos céus,sobre eles e então a
Terra será descontaminada pelo fogo proveniente do ETERNO - II Pedro/Kafos
3:7-10.
Podemos concluir então que este poder governa desde a
Idade Média e se estenderá até a Volta de Yaohushua (após as Sete
últimas Pragas, sendo a
última, o Armagedom); quando finalmente será lançado para dentro do Lago de
Fogo e NÃO DEVE ser confundido com satanás – estiveram a seu serviço, mas
não é ele – que só é destruído, juntamente com seus ”novos seguidores”
arregimentado dentre as “novas nações “ que se formarão dentro do
milênio.... O mundo ainda não passou por estas Últimas Sete Pragas,
portanto, este poder está ainda governando em nossos dias.
É diferente das outras nações Européias: O
chifre pequeno é "diferente dos primeiros" [z], portanto, não pode
representar somente a um poder político.
É um poder religioso: A diferença dos outros
chifres, o chifre pequeno mistura a política com a religião [aa].
É um poder perseguidor: Este poder haveria de
perseguir e destruir a todos aqueles que não se conformaram com seus dogmas;
atacando especialmente aqueles que se mantiveram firmes na doutrina pura de
hol’Mehushkyah e seus apóstolos [bb].
Trata de mudar a Lei do CRIADOR: Fazendo uso de
sua influência religiosa, este poder intentaria adulterar a Santa Lei do
CRIADOR [cc]. Esta Lei Eterna, como veremos mais adiante, inclui a proibição
do uso de imagens para o culto e revela que o domingo não é o
verdadeiro dia de repouso [dd].
Professa ter o poder de perdoar pecados e ser igual
ao ETERNO: Este poder político - religioso fala blasfêmias contra o
CRIADOR [ee]. A Bíblia ensina que um homem blasfema, quando se faz igual
ao ETERNO ou quando pretende perdoar os pecados cometidos contra ele
[ff]. Portanto, este poder deve ter dito ter a autoridade de perdoar pecados
e professar ser como o ETERNO, aqui na Terra.
Tem presença mundial: "Toda a terra se
maravilhou após a besta... E se lhe deu autoridade sobre tribo, povo, língua
e nação" [gg].
É um poder romano: A quarta representa Roma e o
chifre pequeno está em sua cabeça, fazendo parte dela [hh]. Portanto,
igualmente aos chifres anteriores, este chifre deve representar um poder
romano.
Para identificar este reino é necessário fazer uma
breve revisão das características anteriormente citadas: As letras do nome
do homem que governa este reino somam seiscentos e sessenta e seis. Surgiu
por volta do ano 476 d.Y. em um local muito povoado, especificamente, na
antiga Europa Ocidental. Seu crescimento foi aumentando até que chegou a
derrubar três das dez tribos bárbaras e dominar totalmente as demais a tal
ponto que pôde pôr e depor reis à sua escolha. Depois de alcançar o auge de
seu poder, este reino caiu perdendo a liderança política que havia ostentado
durante mil duzentos e sessenta anos. Ao passar do tempo, sua ferida mortal
foi sarada, e está atualmente tratando de alcançar a autoridade suprema
sobre o mundo. Não é apenas um poder político, é também um poder religioso.
Durante sua primeira fase intentou usurpar o lugar do ETERNO, adulterando
Sua Lei e professando ter a autoridade para perdoar pecados. Todos os que se
revelaram contra foram perseguidos e assassinados. Este império político -
religioso é romano.
Há somente uma entidade no mundo que se encaixa em
todas as características: é, sem sombra de dúvidas, o papado [ii]. Os
próximos capítulos se encarregarão de descrever em detalhe o cumprimento
exato de cada um dos pontos anteriormente enunciados.
Referências:
[a] Pequeno Dicionário Ilustrado Larousse , art.
"Grécia", pág. 1327.
[b] História Universal e da Civilização, t. 1, págs.
160-161, E. Hispano Europea.
[c] Atlas Ilustrado da História Universal, pág. 11,
Editora Libsa.
[d] Ibid.
[e] História Universal, tomo 8, págs. 148-149, Nauta.
[f] Mateus 2:13,14.
[g] I Pedro/Kafos 3:22.
[i] Dayan’ul 8:21,22.
[j] História Universal, tomo 8, pág.163, Nauta. El mapa
fue tomado de la pág. 166 y muestra la ubicación geográfica de los bárbaros,
una vez cayó Roma.
[k] História Universal, tomo 9, pág.12, Nauta.
[l] Apocalipse 13:18, versão Félix Torres Amat.
[m] Dayan’ul 7:24; Dayan’ul 8:21,22.
[n] Apocalipse 17:15; Isaías 17:12.
[o] Dayan’ul 7:8.
[p] Dayan’ul 7:25.
[q] Dayan’ul 2:20,21.
[r] Dayan’ul 7:8,24.
[s] Dayan’ul 7:8,20.
[t] Dayan’ul 7:8,24.
[u] Dayan’ul 7:25; Apocalipse 13:5; ver nota g da parte
2.
[v] Ezequiel 4:6; Números 14:34.
[w] Apocalipse 13:10,14.
[x] Apocalipse 19:19-20; 17:14; Dayan’ul 7:11-14. O
Cordeiro e o Filho do homem descritos nestas passagens, representam ao
CRIADOR Yaohushua
(João/Yao'khanan 1:29; Lucas 22:47,48).
[y] Mateus 13:40; Lucas 17:29,30; II Tessalonicenses
2:8.
[z] Dayan’ul 7:24.
[aa] Dayan’ul 7:25; 8:11,12; Apocalipse 13:5-8.
[bb] Dayan’ul 7:21; Dayan’ul 8:24; Apocalipse 13:7;
14:12.
[cc] Dayan’ul 7:25.
[dd] Êxodo 20:3-17.
[ee] Dayan’ul 7:20; Apocalipse 13:5,6.
[ff] João/Yao'khanan 10:30-33; Marcos 2:3-7.
[gg] Apocalipse 13:3,7.
[hh] Dayan’ul 7:23, 24.
5. Da luz para as
trevas
Ainda que nos tópicos seguintes, vamos falar sobre o
cumprimento das profecias que falam da última besta, é necessário deixar
claro que ainda que saibamos que a Igreja foi autora das mais horríveis
crueldades e heresias na Idade Média, não seria justo, nem bom, culpar aos
católicos (pessoas) de hoje pelo que fizeram seus antepassados nas cruzadas
ou na inquisição.
Muitos de nós, participou desde criança, na Igreja
Católica e cumpriu fielmente com seus deveres dentro e fora da Igreja. A
alegria maior era com a chegada do domingo, quando íamos reunir com outros
membros para celebrar a missa e adorar a “Deus” (diga-se, o deus trindade).
Para muitos, era um orgulho pertencer ao coro oficial da igreja, onde éramos
encarregados de realizar muitas obras em prol do bem-estar (caridade) da
comunidade. Com seus grupos de amigos íamos participar de retiros
espirituais onde compartilhávamos nossas dificuldades e temores, encontrando
apoio mútuo e grande descanso para nossas “almas”.
Realmente desfrutávamos da companhia de muitos amigos,
os quais temos lembranças com grande apreço e carinho. Sabemos, por
experiência, que a grande maioria dos filhos do ETERNO se encontram na
Igreja Católica Romana – Ele vê o coração, não a procedência; quanto amor e
devoção pelo próximo se vê em muitos deles! Quantos sacerdotes abandonam
suas casas para buscar estreita comunhão com “Deus” mediante a pobreza e
renegando-se a si mesmo! Quantos monges renunciam às modas, o luxo, a
vaidade e os prazeres da vida e se entregam de coração ao serviço dos
outros, sem se importar com os sacrifícios (ignorando o enriquecimento
ilícito de suas ordens, sempre subordinadas ao papísmo, quando não à
maçonaria)! Estas pessoas são, em muitos aspectos, um exemplo para aqueles
que professam ser mensageiros da verdade
para este tempo.
Fizemos estas considerações para deixar claro que ao
falar da igreja [ICAR], não é nossa intenção falar contra as pessoas
sinceras que há nela, mas contra aqueles que se infiltram no cristianismo e
paganizaram a fé e as doutrinas que foram dadas aos santos apóstolos. O
ETERNO tem uma Verdade que deve ser pregada ao mundo (Veja Apocalipse
14:6-12) e nestes dias finais da história, se faz necessário desmascarar o
erro para que, quando venha
a hora da prova [Sete últimas pragas; não é escriturístico que o cristão
pode se provado – Tg 1:13], os habitantes da Terra possam tomar a decisão
correta e viver. O próximo texto lhe ajudará a compreender o sentido da
responsabilidade que temos e o motivo pelo qual proclamamos esta mensagem:
"Disse-me mais: Filho do homem, coloca no coração
todas as minhas palavras que te hei de dizer e ouve-as com os teus ouvidos.
Eia, pois, vai aos do cativeiro, aos filhos do teu povo, e lhes falarás, e
lhes dirás: Assim diz o UL, o seu CRIADOR, quer ouçam quer deixem de ouvir.
... Filho do homem, fala aos filhos do teu povo e dize-lhes: Quando eu fizer
vir a espada sobre a terra e o povo da terra tomar um homem dos seus termos,
e o constituir por seu atalaia; e, vendo ele que a espada vem sobre a terra,
tocar a trombeta e avisar o povo; se aquele que ouvir o som da trombeta, não
se der por avisado, e vier a espada e o tomar, o seu sangue será sobre a sua
cabeça. Ele ouviu o som da trombeta e não se deu por avisado, o seu sangue
será sobre ele; mas o que se dá por avisado salvará a sua vida. Mas, se
quando o atalaia vir que vem a espada, não tocar a trombeta, e não for
avisado o povo; se a espada vier e levar uma vida dentre eles, este tal foi
levado na sua iniquidade, mas o seu sangue demandarei da mão do atalaia. ...
Se eu disser ao ímpio: Ó ímpio, certamente morrerás; e tu não falares
para dissuadir o ímpio do seu caminho, morrerá esse ímpio na sua iniquidade,
mas o seu sangue eu o requererei da tua mão. Todavia se advertires o ímpio
do seu caminho, para que ele se converta, e ele não se converter do seu
caminho, morrerá ele na sua iniquidade; tu, porém, terás livrado a tua vida".
(Ez 3:10-11; 33:2-6, 8-9).
O Espírito do Anticristo
O apóstolo João/Yao'khanan, o único que utilizou o
termo "anticristo", nunca o utilizou a um único indivíduo, mas, a um grupo
de indivíduos que já estava presente em seus dias:
"Amados, não creiais em todo o espírito, mas provai
se os espíritos são do ETERNO, porque já muitos falsos profetas se têm
levantado no mundo... mas este é o espírito do anticristo, do qual já
ouvistes que há de vir, e eis que já está no mundo". (I Jo 4:1-3).
"Porque já muitos enganadores entraram no mundo, os
quais não confessam que Yaohushua hol’Mehushkyah veio em carne. Este tal é o
enganador e o anticristo". (II Jo 1:7).
O apóstolo Paulo/Sha’ul também afirmou que o espírito
do anticristo [ministério da iniquidade] já estava presente em seus dias: "Porque
já o mistério da injustiça opera; somente há um que, agora, resiste até que
do meio seja tirado..." (II Ts 2:7).
De onde João/Yao'khanan diz que sairão estes
enganadores, falsos profetas ou anticristos?
"Filhinhos, é já a última hora; e, como ouvistes que
vem o anticristo, também agora muitos se têm feito anticristos; por onde
conhecemos que é já a última hora. Saíram de nós, mas não eram de nós;
porque, se fossem de nós, ficariam conosco; mas isto é para que se
manifestasse que não são todos de nós". (I Jo 2:18,19).
Baseados no texto anterior podemos tirar as seguintes
conclusões:
- O "mistério da iniquidade"ou "espírito do
anticristo" já se encontrava presente no primeiro século de nossa era. Tal
era a velocidade com que se expandia este mal, que João/Yao'khanan chegou
a pensar que esse era o fim do tempo.
- Ainda que o anticristo estivesse presente, ainda
haveria algo que o deteria e não lhe permitia manifestar-se abertamente.
- João/Yao'khanan identificou o anticristo como um
movimento, não como uma pessoa em particular.
- Os "falsos profetas"e "enganadores" são os
anticristos que haveria de vir.
- Muitos destes indivíduos foram, em algum momento,
dirigentes da Igreja. Logo apostataram.
Paulo/Sha’ul, em uma carta escrita aos Coríntios,
explicou que estes enganadores se caracterizavam por ter feito competição
desleal a eles. Estes se apresentavam nas igrejas como "grandes apóstolos"
ou profetas (ou profetizas – Ez 13:7, 9) e pregavam um evangelho e um
Yaohushua (jesus, para eles) adulterados:
"Mas temo que, assim como a serpente enganou Eva com
a sua astúcia, assim também sejam de alguma sorte corrompidos os vossos
sentidos e se apartem da simplicidade que há em hol’Mehushkyah. Porque, se
alguém for pregar-vos outro Yaohushua que nós não temos pregado, ou se
recebeis outro espírito que não recebestes, ou outro evangelho que não
abraçastes, com razão o sofrereis. Porque penso que em nada fui inferior aos
mais «excelentes apóstolos»". (II Co 11:3-5).
"Porque tais falsos apóstolos são obreiros
fraudulentos, transfigurando-se em apóstolos de hol’Mehushkyah. E não é
maravilha, porque o próprio satanás se transfigura em anjo de luz. Não é
muito, pois, que os seus ministros se transfigurem em ministros da justiça;
o fim dos quais será conforme as suas obras". (II Co 11:13-15).
Ao contrário do que qualquer pessoa possa pensar,
estes falsos apóstolos não eram grosseiros ou arbitrários. Para ganhar-se o
apoio dos fiéis se apresentavam verdadeiros cristãos – sempre usando as
Escrituras, porém, com passagens fora do contexto. Seus modos e palavras
eram suaves e agradáveis. Sua presença carismática e sua aparência
eliminavam as suspeitas e os preconceitos. Assim, segundo Paulo/Sha’ul,
ganharam muitos adeptos dentro da igreja cristã:
"E rogo-vos, irmãos, que noteis os que promovem
dissensões e escândalos contra a doutrina que aprendestes; desviai-vos
deles. Porque os tais não servem a nosso Mestre Yaohushua hol’Mehushkyah,
mas ao seu ventre; e, com suaves palavras e lisonjas, enganam os corações
dos simples". (Rm 16:17,18).
Em uma de suas viagens missionárias, em uma reunião de
despedida em Mileto, Paulo/Sha’ul disse aos sacerdotes que residiam ali: "Porque
eu sei isto: que, depois da minha partida, entrarão lobos cruéis, no meio de
vós, que não perdoarão o rebanho. E que, dentre vós mesmos se levantarão
homens que falarão coisas perversas, para atraírem os discípulos após si".
(Atos 20:29,30).
O problema se generalizou. De todas as partes se
recebiam notícias de tão obscura infiltração. Paulo/Sha’ul, em uma carta
escrita aos cristãos em Gálata, nos deixa ver que nessa cidade a apostasia
havia chegado a tal ponto, que a situação praticamente havia saído de
controle: "Espanto-me de que tão depressa passásseis daquele que vos
chamou à graça de hol’Mehushkyah para outro evangelho, o qual não é outro,
mas há alguns que vos inquietam e querem transtornar o evangelho de
hol’Mehushkyah". (Gl 1:6,7).
Esta situação levou os discípulos a advertirem ao povo
do iminente perigo de aceitar as idéias destes falsos apóstolos: "Amados...
tive por necessidade escrever-vos e exortar-vos a batalhar pela fé que uma
vez foi dada aos santos. Porque se introduziram alguns ...homens ímpios, que
convertem em dissolução a graça do ETERNO e negam ao CRIADOR, único
dominador e Mestre nosso, Yaohushua hol’Mehushkyah". (Jd 3, 4).
"Mas, ainda que nós mesmos ou um anjo do céu vos
anuncie outro evangelho além do que já vos tenho anunciado, seja anátema.
Assim, como já vo-lo dissemos, ...também vo-lo digo: se alguém vos anunciar
outro evangelho além do que já recebestes, seja anátema". (Gl 1:8-9).
Enquanto "o espírito do anticristo" esteve detido, o
Evangelho, pôde estender-se ao redor do mundo conhecido e milhares puderam
receber o amor da Verdade para serem salvos. No entanto, a obra dos
impostores cedo ou tarde haveria de dar seus frutos. Leia II Ts 2:7-12
A Queda da Igreja
Os apóstolos conheciam a profecia de Dayan’ul 7 e
sabiam que uma grande divisão haveria de transtornar o povo do ETERNO.
Sabiam que finalmente da mesma “igreja” haveria de se levantar "um rei de
rosto feroz e conhecedor de mistérios" o qual aproveitaria sua
influência eclesiástica para "lançar por terra a verdade" [a]. As
declarações a seguir dos apóstolos Pedro/Kafos e Paulo/Sha’ul, deixam ver
com clareza que eles esperavam o cumprimento da profecia: " ...admoesta,
repreendas, exortes, com toda a longanimidade e doutrina. Porque virá tempo
em que não suportarão a sã doutrina; ...amontoarão para si ‘doutores’
conforme as suas próprias concupiscências; e desviarão os ouvidos da
Verdade, voltando às fábulas" (II Tm 4:2-5).
"E também houve entre o povo falsos profetas,
como entre vós haverá também falsos doutores, que introduzirão
encobertamente heresias de perdição... E muitos seguirão as suas
dissoluções, pelos quais será blasfemado o Caminho da Verdade" (II Pe
2:1-3).
É claro: os apóstolos sabiam que algo grave iria
ocorrer dentro da Igreja/Kehiláh. "A verdade", como dizia a profecia de
Dayan’ul 7, seria logo "lançada por terra". No início do século IV a antiga
semente de iniquidade que havia sido semeada no seio da igreja, cresceu até
dar os seus maus frutos. Constantino, imperador do Império Romano, vendo que
os problemas políticos e sociais de seu império mostravam iminente
desaparecimento de seu reinado, formulou várias estratégias para deter o
caos; dentre elas, parar a perseguição existente contra os cristãos e,
oferecê-los postos importantes no seu governo com objetivo de tê-los a seu
favor.
Com este decreto ele uniu a Igreja com o Estado, união
que haveria de trazer terríveis consequências: "No decreto de Tolerância [de
Milão] do ano 313 se proclamava pela primeira vez, para todo o Império
Romano, a liberdade individual de religião... os bispos obtiveram
consideração e alguns direitos semelhantes aos senadores. A Igreja passou a
ser pessoa jurídica, com capacidade para receber legados. Em contrapartida a
igreja ficava intimamente ligada ao Estado... Teria que esperar até a Idade
Média para contemplar as consequências de tal união" [b].
Yaohushua hol’Mehushkyah havia ensinado com clareza que
a religião e a política não deviam misturar-se: "Dai a César o que é de
César e ao ETERNO o que é do ETERNO" (Lc 20:25). Quando os cristãos
começaram a receber honras e considerações mundanas, quando tiveram
faculdade de governar e promulgar leis, iniciaram sua própria procura do
poder para obrigar o mundo inteiro a unir-se à sua religião: "No ano 319...
o povo cristão, até então perseguido, iniciou a destruição dos locais de
culto pagãos e trouxe para o seio da igreja, tais “divindades”
(sincretismo). Logo os cristãos se encontravam ocupando os cargos mais altos
do Império. O próprio Constantino entregou ao bispo de Roma, para sua
residência, o palácio do Laterano (Letrán), com o qual colocava este bispo
em uma posição de destaque incluindo o ponto de vista profano" [c].
As palavras de Yaohushua: "Não podeis servir a o
ETERNO e às riquezas" [d], foram ignoradas. A mesma porta que permitiu a
entrada do orgulho, do luxo e do poder, permitiu a saída da pureza e
sinceridade do evangelho. Milhares de adeptos pagãos foram incorporados à
Igreja pela força ou mediante a aceitação de suas fábulas e idolatrias. A
santa doutrina foi gradualmente abandonada e heresias foram aceitas, sendo a
principal, a trindade (não antes da destruição completa - três chifres –
deles, como vimos acima):
"A condenação [contra os pagãos]... não fez desaparecer
todos os cultos que tinham milhares de anos de história antes deles. Podemos
provar [isto]... por documentos antigos como os de Máximo em Turim, e também
por inevitáveis sobrevivências dos antigos deuses nos cultos de santos que
haviam ocupado seus lugares" [d].
Durante esta fase, a Igreja entrou em um triste
processo de degradação. O culto às imagens dos santos lhe deu livre
expressão à idolatria e ao fetichismo no seio do cristianismo. Ainda hoje
podemos ver muitos cristãos levando imagens de "santos", "cristos" e
"virgens" em procissões (rituais) pelas ruas, da mesma maneira que faziam os
pagãos na antiga Roma com seus deuses:
"Dificilmente podiam conter-se quando observavam... aos
fanáticos que se automutilavam nas celebrações em honra à deusa Cibeles, a
"grande mãe"*, cuja imagem, adornada com flores e sentada em uma
carruagem (trono) puxada por dois leões, passeava pelas ruas" [f].
* Nas Escrituras, Semíramis; que casou-se com seu
próprio filho (Nimrode, de cuja união nasceu Tamuz), matou-o por ciúmes, e
depois o ressuscitou das cinzas de um pinheiro, no dia do Sol – 25 de
dezembro, o falso natal com suas árvores de natal – hoje, a “virgem
Maria”, a mãe de “deus”.
A fabricação de imagens e as procissões são proibidas
pelas Escrituras com as seguintes palavras:
"Mas o nosso CRIADOR está nos céus e faz tudo o que
lhe apraz. Os ídolos deles são prata e ouro, obra das mãos dos homens. Têm
boca, mas não falam; têm olhos, mas não vêem; Têm ouvidos, mas não ouvem...
Têm mãos, mas não apalpam; têm pés, mas não andam; nem som algum sai da sua
garganta" (Sl 115:3-8).
“...pois os costumes dos povos são vaidade; corta-se
do bosque um madeiro e se lavra com machado pelas mãos do artífice. Com
prata e com ouro o enfeitam, com pregos e com martelos o firmam, para que
não se mova. São como o espantalho num pepinal, e não podem falar;
necessitam de quem os leve, porquanto não podem andar. Não tenhais receio
deles, pois não podem fazer o mal, nem tampouco têm poder de fazer o bem”.
(Jr 10:3-5).
"A quem me fareis semelhante, e com quem me
igualareis, e me comparareis, para que sejamos semelhantes? Sobre os ombros
o tomam, o levam e o põem no seu lugar; ali está, do seu lugar não se move;
e, se recorrem a ele, resposta nenhuma dá, nem livra ninguém da sua
tribulação" (Is 46:5,7).
Outra prova da infiltração do paganismo encontramos nas
roupas adotadas pelos dirigentes da Igreja. Eusébio (265-340 d.Y.) o famoso
bispo de Cesaréia, declara o seguinte em um de seus livros: "Com o propósito
de apresentar o cristianismo de uma forma mais atrativa aos povos, os
sacerdotes adotaram as vestimentas e ornamentos exteriores do culto pagão"
[g].
Um dos mais significativos ornamentos que se
incorporaram foi a mitra de dupla ponta que atualmente o papa e os bispos
romanos usam, a qual provêm da vestimenta dos sacerdotes de Dagón [h], o
deus-peixe dos babilônios. Segundo o descreve o famoso arqueólogo inglês
Austen Layard, o sacerdote de Dagón usava um manto especial com forma de
peixe. A cabeça com a boca aberta na parte de cima formava um gorro do qual
caía um manto que cobria completamente as costas [i]. O kipá, usado pelos
judaicos (imitado pelos judaico-messiânicos) veio do Egito! O ritual de
cobrir a cabeça (condenado pelas Escrituras; I Co 11:4) na presença de seus
deuses, também veio do Egito!!!
O Sumo Pontífice de Babilônia
A falta mais grave, cometeram ao introduzir na igreja
os símbolos e cerimônias que se utilizavam nos rituais de adoração ao deus
Sol. [j]. A ceia do CRIADOR, por exemplo, já não se celebrava partindo um
pão comum, mas tomando uma hóstia com a forma e a cor do sol.
Se deixou de lado o dia de repouso cristão (Sábado) [k]
– não deixe de ler esta referência – e se ordenou, por lei, a observância
dos dias que os pagãos dedicavam para adorar o Sol tais como o Domingo e o
Natal em 25 de dezembro. O seguinte texto confirma a origem de tais
festividades e como se introduziram ao cristianismo: "Sol Invicto... os
fiéis festejavam o nascimento de Mitra em 25 de dezembro e guardavam o
Domingo" [l].
A Igreja Católica reconhece:
"jesus... observou o Sábado do mesmo modo que os
demais preceitos da lei divina... Tão pouco os apóstolos deixaram de
observar o Sábado..." [m].
"Durante os três primeiros séculos o Domingo foi um dia
de trabalho como qualquer outro... Somente no ano 321, por decreto do
imperador Constantino, o Domingo se converteu em dia de descanso..." [n].
"Constantino... venerava ao Sol Invicto, "deus salvador", "deus único e
supremo". Seus soldados recitavam no Domingo, dia da luz e do sol, uma
oração ao astro sem rival" [o].
"Tudo o que estava escrito para o Sábado nós o mudamos
para Domingo... Nesse dia, que é o dia da luz, o primeiro e verdadeiro
Sol..." [p].
"Na nova lei se guarda o Domingo em lugar do Sábado,
não em virtude de um mandato divino, mas por uma constituição eclesiástica"
[q].
"Como você prova que Igreja Católica tem poder para
ordenar festas e dias de guarda? Resposta: Pelo mesmo fato de haver trocado
o Sábado pelo Domingo, mudança que os mesmos protestantes reconhecem.
Portanto, se contradizem, guardando o domingo estritamente e quebrando a
maioria das outras festas ordenadas pela mesma Igreja" [r].
Para terminar, vamos refletir nas seguintes palavras do
CRIADOR Yaohushua hol’Mehushkyah: "Por que transgredis vós, também, o
mandamento do ETERNO pela vossa tradição? ...Este povo se aproxima de Mim
com a sua boca e me honra com os seus lábios, mas o seu coração está longe
de Mim. Mas, em vão me
adoram, ensinando doutrinas que são preceitos dos homens" (Mt 15:3,
8-9).
Referências:
[a] Dayan’ul 8:23,12; 7:25.
[b] História Universal, tomo 3, pág. 172, Carrogio.
[c] Ibid.
[d] Mateus 6:24.
[e] História da Humanidade, tomo 2, pág.752, Editora
Planeta.
[f] História Universal, tomo 8, pág.140, Nauta.
[g] Eusébio de Cesaréia, Vida de Constantino, Citado em
Credos Contemporâneos, pág. 66, Dayan’ul Scarone, UNAY.
[h] Dag-on. Este nome em hebreu deriva da palavra
dag que literalmente significa peixe. Este deus é mencionado em Juízes
16:23 e I Samuel 5:2.
[i] Austen Henry Layard, Babilônia e Nínive, pág. 343
[j] Para o ETERNO esta é a pior de todas as
abominações. Leia Ezequiel 8:6-16.
[k] As três passagens seguintes do Novo Testamento
confirmam qual é o verdadeiro dia de repouso cristão:
Yaohushua falando do tempo do fim disse: "E orai
para que a vossa fuga não aconteça no inverno nem no sábado; porque
haverá então grande aflição, como nunca houve desde o princípio do mundo até
agora, nem tampouco há de haver" (Mt 24:20-21).
O exemplo de Maria/Maoro'ehm: "E junto à cruz de
Yaohushua estava sua mãe, e a irmã de sua mãe, Maria mulher de Cleopas, e
Maria Madalena. ...E as mulheres, que tinham vindo com ele da Galiléia,
seguiram também e viram o sepulcro, e como foi posto o seu corpo.E, voltando
elas, prepararam especiarias e unguentos; e no sábado repousaram,
conforme o mandamento" (Jo 19:25; Lc 23:55, 56).
O exemplo de Paulo/Sha’ul: "E, saídos os judaicos da
sinagoga, os estrangeiros rogaram que no sábado seguinte lhes fossem
ditas as mesmas coisas. E, despedida a sinagoga, muitos dos judaicos e dos
prosélitos religiosos seguiram Paulo/Sha’ul e Barnabé; os quais,
falando-lhes, os exortavam a que permanecessem na graça do ETERNO. E no
sábado seguinte ajuntou-se quase toda a cidade para ouvir a palavra do
ETERNO" (Atos 13:42-44).
NOTA: Se o domingo houvesse sido o novo dia de
repouso, Paulo/Sha’ul poderia ter convidado aos estrangeiros para escutar a
Palavra do ETERNO no dia seguinte (domingo) e não ter esperado até o sábado.
É óbvio que o apóstolo trabalhava no primeiro dia da semana (ver Atos
18:1-4).
[l] E. Royston Pike, Dicionário das religiões, pág.
322. Esta mesma declaração é sustentada por John Romer no vídeo "El Coloso
de Rodas" da série "As Sete Maravilhas do Mundo" do Discovery Channel.
[m] Enciclopédia da Religião Católica, tomo 6, pág.
871. Importante: Os cristãos, desde o princípio, se reuniram nos domingos
para recordar a ressurreição de Yaohushua (Justino, 100-165 d.Y., Apologia
da religião cristã I, 67) mas de maneira nenhuma deixaram de guardar o
Sábado, mesmo que alguns dos "anticristos" infiltrados no seio da
cristandade o tenha feito (Inácio de Antióquia, 35-107 d.Y., Ad Magnesios 9,
1-2). Este mesmo está atestado pelo Novo Testamento onde se afirma que os
apóstolos se reuniam no templo todos os dias (Atos 2:42, 46) inclusive no
domingo (Atos 20:7,8), mas guardavam o Sábado da mesma maneira que o fez
Yaohushua (Atos 16:13, 14; Atos 13:43, 44). Muitos cristãos, não
católicos, citam Colossenses 2:14-16 para "provar" que o Sábado do
CRIADOR foi abolido, mas não compreendem que ali está falando dos Sábados
cerimoniais da antiga lei mosaica, as quais haviam sido acrescentadas para
poder oferecer os holocaustos no ritual do santuário (compare com I Cr
23:29-32). O Glossário da versão Reina-Valera 1995 reconhece: "Por seu
significado de «dia em que não se trabalha», se chamava também shabat
[Sábado] aos dias de grande festividade religiosa que nem sempre caíam no
sétimo dia da semana (Levítico 16.29-31; 23.24, 32, 39)".
[n] P. Vincent Ryan, O Domingo, dia do CRIADOR, pág.
91, Ediciones Paulinas, 1986.
[o] Juan M. Pacheco S. J. (Sacerdote Jesuita), História
da Igreja, pág. 51, Bedout.
[p] Eusébio de Cesaréia (265-340 d.Y.), Comm. In Ps.
91: PG 23, 1172. Citado em El domingo fiesta de los cristianos, pág. 86,
Julián López Martín. Biblioteca de Autores Cristãos. Este livro tem licença
do Bispado de Zamora, Espanha. 1991.
[q] Tomás de Aquino (1225-1274), Summa Th. II-II q.122
a.4. Id, pág. 148.
[r] Manual da Doutrina Cristã , Daniel Ferris, pág. 67.
Reflexão: Mateus 15:3, 8-9.
6. Nasce um império temido
Apesar da morte de Constantino (337 d.Y.) e a ascensão
ao trono de seu sobrinho, Juliano, o apóstata (361 d.Y.), a Igreja
continuava seu processo de sincretismo com os pagãos, crescendo e ampliando
sua influência por todo o mundo conhecido.
Contudo, a vã prosperidade da Igreja se viu grandemente
ameaçada, pois as invasões feitas pelos povos bárbaros, agora
cristianizados, aumentavam sem cessar e gerando grande preocupação, já que
estes, distantes de apoiar seus dogmas, eram em sua maioria reis seguidores
de Árius (pejorativamente chamados de arianos [a]. Para solucionar o
problema, a Igreja organizou um ambicioso plano de conquista afim de
conseguir sua incorporação ao romanismo; veja estes textos e observe o seu
conteúdo católico (trinitariano):
"As invasões bárbaras têm conseguido romper as
fronteiras do Império Romano e se precipitam como uma torrente por todo o
território romano. A Igreja que havia posto tão profundas raízes na
civilização antiga permanece, apesar de tudo, em pé e empreende a conquista
de todos aqueles povos para o evangelho romano. Um após outro, aqueles
reinos bárbaros se incorporaram à Igreja, a quem reconheceram como mãe e
mestra”.
"Ao se derrubar o Império Romano os francos haviam se
estabelecido no norte da Gália. Se mostravam impenetráveis à civilização
romana ...mas ao obter o trono, o rei Clóvis, o episcopado pôs nele grandes
esperanças. Feito esposo da católica Clotilde ...acabou por vencer suas
inseguranças. Recebeu o batismo ...org três mil homens de sua guarda em
25 de Dezembro de 498.
"Os suevos haviam sido deixados de lado pelos visigodos
em Galícia (Espanha) e eram arianos. Seu rei Teodomiro, impressionado pela
cura milagrosa de seu filho ...passou ao catolicismo com todos os
seus”.
"Os visigodos haviam se estabelecido na Espanha e
estavam contaminados com o arianismo ...No concílio de Toledo, reunido em
589, o rei abandona a ‘heresia’ e começa uma era de esplendor para a igreja
espanhola”.
"Os anglo-saxões ... eram pagãos e sua conversão se
deve ao papa Gregório Magno ... Agostinho conseguiu converter
Etelberto, rei de Kent (597) e grande parte de sua nação”.
"Os alemães moravam nas fronteiras de Rhin. Foram
evangelizados principalmente por dois monges irlandeses, S. Colombano e S.
Galo”.
"S. Gregório Magno ...trabalhou ativamente pela
conversão dos lombardos que haviam ocupado o norte da Itália e conseguiu
manter uma paz instável entre estes e os bizantinos" [b].
O que realmente importava era “seguir” as doutrinas de
Roma [ICAR]; e, a todos que se opunham à “conversão” eram taxados de ARIANOS
e exterminados... Sete tribos (reinos) se dobraram ao trinitarianismo de
Roma – motivos de sucessivos concílios – e três delas, caíram; juntamente
com árius! Pôs-se a Verdade por terra!!!
Dayan’ul declara: "Enquanto eu contemplava os
chifres, outro chifre menor saiu dentre eles"[c]. A história confirma o que
foi dito pela profecia, pois, dois anos depois das tribos bárbaras iniciarem
juntas seus ataques contra Roma, nasceu o Catolicismo: "No ano 378 os
visigodos ... derrotaram o imperador oriental, Valente, na batalha de
Adrianópolis ...[o qual] induziu aos imperadores romanos a aceitar-lhes
definitivamente, permitindo-lhes que se instalassem ao Sul de Danúbio, em
Panônia e Mésia ... O Império Romano [civil] entrou num processo largo e
progressivo de desintegração, dando lugar ao Império Romano religioso...
"No ano 380 mediante o edito de Tessalônica, se
decretou a proibição do arianismo no Oriente e a doutrina ortodoxa
[trindade] de Atanásio foi convertida em religião Estatal. Nascia assim o
Catolicismo aos moldes de hoje" [d].
Os historiadores concordam em afirmar que por trás da
espantosa queda do Império Romano, devido às invasões bárbaras, o Pontífice
romano tomou o lugar dos antigos Césares dando origem a um novo Império, o
qual chegou a governar completamente a Europa: "...enquanto isto, a
administração do Império Romano se desmoronou por todo o Ocidente. Fato que
se iniciou antes das invasões dos bárbaros - o papado se converteu na
instituição mais estável da Itália, e em muitas questões assumiu o papel dos
antigos imperadores ...O papado não é mais que o espectro do desaparecido
Império Romano e sua coroa se apóia sobre a tumba daquele império. O papa
herdou da Roma pagã a ostentação dos trajes, cerimônias e instâncias
administrativas balem dos cultos pagãos miscigenados com a Verdade. Não
somente era o líder cristão e o protetor da religião ortodoxa, mas também a
semente da civilização romana que se alçava contra a grande massa de
invasores bárbaros" [e].
"Sob o Império Romano os bispos não tinham poderes
temporais. Mas quando o Império Romano havia se desintegrado e seu lugar
foi tomado por um grande número de reinos rudes, bárbaros, a Igreja Católica
Romana não somente chegou a ser independente dos Estados em assuntos
religiosos, mas também a ter autoridade em assuntos seculares" [f].
"Durante 3 séculos a Igreja romana havia transformado a
organização administrativa do Império Romano ...Seu palácio romano, em
Letram, chegou a ser o novo senado. Os bispos que viviam em Roma, os
sacerdotes e os diáconos, ajudavam o papa a administrar este novo Império"
[g].
No entanto a rapidez com que se desenrolou sua subida
ao poder, se viu rodeada de grandes obstáculos, pois três reinos bárbaros
incluindo os hérulos que ainda governavam na cidade de Roma, recusaram
tornar-se católicos (trinitarianos), como os demais, e ameaçavam
destruir o Império que nascia: "Os ostrogodos se estabeleceram ao norte da
Itália e um de seus mais notáveis reis foi Teodorico. Mesmo ariano, foi a
princípio, favorável aos católicos. Mas causas políticas e religiosas lhe
fizeram mudar de atitude... Como o papa não pudera pedir consciente tudo o
que queria o rei, Teodorico o fez apressar seu regresso e colocá-lo em um
calabouço onde morreu”.
"Em nenhuma parte os católicos sofreram tanto
como no norte da África. Foi invadida pelos vândalos por ordem de Gensérico,
chefe ariano que odiava os católicos. Os bispos foram desterrados, e alguns
deles e muitos fiéis mortos entre tormentos. Mais feroz se mostrou seu filho
Humerico que redobrou os horrores da perseguição" [h].
"...Entre outras, estas nações bárbaras que ocupavam
diversas partes do Império tinham nome: hérulos, vândalos e
ostrogodos. Ante o perigo de contaminação religiosa constituída pela
presença destes hereges no seio da cristandade, o papado não podia
mais que desejar eliminar tal obstáculo" [i].
Mas, como podia o papado destruir estes três reinos se
não dispunha de exército? E mais, como poderia fazê-lo tratando-se de um
poder religioso? A resposta estava em Dayan’ul: "Seu poder se
fortalecerá; mas não com força própria" [j]. Isto indica que o papado
haveria de utilizar a outros para conseguir seu objetivo, fato confirmado
pela história: "... os bispos não paravam de chamar ao imperador para
ajudá-los... Sobre a instigação de Zenón, imperador do Oriente e amigo
pessoal do bispo de Roma, uma primeira potência ariana ia ser destruída. Em
493 os hérulos foram expulsos da Itália por Teodorico" [k].
"Justiniano, imperador de Bizâncio no ano 527, desejava
restabelecer a autoridade imperial no Ocidente. Assim, Belisário, o melhor
de seus generais, combateu em Cartago, de onde expulsou aos vândalos e
recuperou grande parte das antigas possessões romanas do norte da África.
Comandou depois uma expedição na Itália e no ano 553 expulsou aos
ostrogodos" [l].
Ainda que a expulsão definitiva do último poder ariano
se conseguiu em 553 d.Y., foi em 538 que marcou o fim deste, pois nesse ano
Justiniano fez desembarcar seus exércitos na Itália, tirou a cidade de Roma
de suas mãos e a entregou ao bispo de Roma; tornando-se este, o primeiro
papa [m]. Com isto, o imperador pôs em vigência o decreto que havia escrito
cinco anos antes, o qual reconhecia o papa como "cabeça de todas as santas
igrejas" e "cabeça de todos os santos sacerdotes de ‘Deus’" [n]. Desta
maneira as palavras: "E diante dele foram arrancados três chifres dos
primeiros" [o], tiveram pleno cumprimento. Os opositores da falsa
doutrina (trindade) haviam sido “derrubados” e a MENTIRA prevaleceu dentro
da Igreja; agora ICAR (paganizada, definitivamente)...
Ainda que a profecia mostre que o poder do papado no
tempo das invasões bárbaras era "pequeno", anuncia que seu poder e
influência aumentaria gradualmente até fazer-se "maior que seus
companheiros". As citações históricas seguintes demonstram isto: "No ano
1.076, Enrique IV [rei da Alemanha], destituiu o papa, acusando-o de
criminoso por ter se excedido em seus poderes. [O papa] Gregório VII,
respondeu excomungando o imperador e liberando a seus súditos da obediência
devida a este. Abandonado pelos príncipes germanos, o imperador encontrou-se
só e isolado. Cruzou os Alpes no meio do inverno para pedir perdão ao papa,
e se diz que ele permaneceu de pé, no pátio do castelo de Canosa, ao norte
da Itália por três dias e três noites em Janeiro de 1077, antes que o papa
lhe absolvesse de excomunhão" [p].
"Com a eleição do cardeal Lotário de Segni para o sumo
pontificado (que tomou o nome de Inocêncio III), o papado alcançou o apogeu
de seu poder. Como juiz da eleição imperial fez reconhecer a Oton IV como
imperador da Alemanha, e quando este violou os juramentos feitos em sua
eleição, o depôs e elegeu dentre os príncipes alemães a Frederico II da
Sicília”.
"Na França obrigou o rei Felipe Augusto a conservar sua
esposa legítima a princesa Isambur. João Sem Terra da Inglaterra, depois de
uma larga luta com o papa, retrata todas as leis perseguidoras que havia
ditado contra a Igreja e declara a Inglaterra feudo [propriedade] da Santa
Sede" [q].
O poder secular sobre as nações européias foi usado
para silenciar a todos os que se negavam a aceitar suas doutrinas. Os livros
de história estão cheios de horrendas descrições disto: "Em Clermont,
França, em 1095, celebrou-se um grande concílio ao qual assistiram mais de
200 bispos e numerosos nobres. [o papa] Urbano, que era francês, dirigiu aos
reunidos um eloquente discurso: ‘Deus’ tem concedido aos franceses, sobre as
demais nações, uma grande eficácia militar. Por ele deveis empreender
imediatamente a ação como remissão de nossos pecados’... Quando o papa
terminou, todos gritaram: ‘Deus’ o quer! ...Os cruzados massacraram durante
três dias aos habitantes da cidade, e fizeram um imenso saque. Homens,
mulheres, crianças e muçulmanos foram assassinados; os judaicos queimados na
sinagoga e a grande mesquita, roubada" [r].
"Em 1012 [os judaicos] foram expulsos de Mainz e em
1096, com a primeira cruzada, comunidades completas foram massacradas.
Centenas de milhares de judaicos morreram... As cruzadas seguintes (1146 e
1189) intensificaram a onda de massacres e terror... Para em 1391, as
matanças dos judaicos chegassem à apoteose da crueldade, impulsionadas pela
agitação fatalmente anti-semita de Ferrant Martínez, arcediano [primeiro
diácono] da catedral de Sevilha ... Calcula-se que 60.000 judaicos foram
sacrificados ...Durante o mandato do grande inquisidor Torquemada foram
processadas, executadas e castigadas 114.401 pessoas, entre judaicos,
conversos e hereges ... em 1616, sob o imperador Susneyos, a comunidade
judaica foi acometida de um terrível massacre. Seu reino foi destruído e
dois terços de sua população foi assassinada ou forçada a converter-se ao
cristianismo" [s].
Também os cristãos fiéis à Verdade, que não quiseram se
unir com a maioria (trinitariana) e que persistiram em "defender a fé uma
vez dada aos santos" [t], foram terrivelmente perseguidos, maltratados e
cruelmente exterminados:
"Muitos foram os que recusaram as doutrinas falsas da
Igreja ... Estes foram chamados de ‘hereges’ e foram perseguidos ferozmente
pela Igreja Católica Romana. Um dos documentos em que se ordenou tal
perseguição, foi o desumano Ad Extirpanda, que foi editado pelo papa
Inocêncio IV. Este documento declarava que os hereges tinham que ser
exatamente como serpentes venenosas. Sacerdotes, reis e membros civis do
sistema romano, foram chamados a unir-se a esta cruzada guerreira.
Declarava o documento que qualquer propriedade que confiscassem lhes seria
dada como propriedade com título limpo e além disto lhes prometiam remissão
de todos os seus pecados como prêmio por matar um herege" [u].
"A princípio, o papa Inocêncio III tentou converter os
albigenses [v]; para isto enviou como missionários os monges cistercienses,
animando o espanhol Domingo que realizara em 1205 uma viagem por toda a
região. O esforço foi inútil... Este evento fez Inocêncio decidir convocar
uma cruzada contra os albigenses e a pedir a Felipe que confiscasse as
possessões do conde herege... A campanha se iniciou com o ataque à cidade de
Bíziers e o massacre de seus habitantes. ‘Matando a todos, ‘Deus’ nos
recompensará’’, era o lema do representante papal, Fernando Amalric" [w].
"Em 1232 o papa Gregório IX criou a Inquisição Romana,
como uma organização repressiva dotada de tribunais especiais para buscar e
julgar aos hereges, apoiando-se principalmente na ordem dos frades
dominicanos. Em 1223 encomendou a eles [os frades] o total extermínio dos
albigenses, que foram perseguidos e capturados cruelmente, levados a juízo e
queimados na fogueira... No fim do século XII já não havia mais rastros de
heresia" [x].
NOTA: Mais de 70% dos "hereges" eram desafetos
dos que detinham poderes eclesiásticos... Muitas mulheres “desejadas” pelos
poderosos bispos, eram abusadas até a morte; quando não condenadas à
fogueira como bruxas! CLIC AQUI
e saiba mais...
"Sabei que o interesse da Santa Sé e os de vossa coroa
– escreve o papa Martinho V – os impõe o dever de exterminar aos Husitas
[y]. Estes ímpios se atrevem a proclamar princípios de igualdade. Sustentam
que todos os cristãos são irmãos ... Sustentam que o Messias veio à Terra
para abolir a escravidão e chamam o povo a ser livre ... Dirigi vossas
forças contra Bohemia. Matai, fazei desertos em qualquer parte, por que nada
poderia ser mais agradável a ‘Deus’ e mais útil à causa dos reis que o
extermínio dos Husitas"[z].
"Um indivíduo podia ser penalizado por não assistir à
Igreja ou uma mulher açoitada por fazer suas faxinas no domingo ... as leis
civis apoiavam a autoridade dos tribunais eclesiásticos, e por ele uma
pessoa excomungada devia ser proibida, encarcerada ou queimada se era um
herege" [aa].
"A restauração do catolicismo [por intermédio do
cardeal Reginald Pole, 1554] promoveu uma campanha de perseguição sem
precedentes na história da Inglaterra. Mais de 300 pessoas foram queimadas
por suas crenças, principalmente no sul do país, sendo em sua maioria
humildes camponeses" [bb].
"No dia de S. Bartolomeu no ano de 1572, houve um
massacre sangrento em Paris onde morreram dez mil hugonotes protestantes. O
rei francês foi à missa dar graças solenes por haver sido assassinados
tantos hereges. A corte papal recebeu a notícia com grande alegria e o papa
Gregório XII foi à igreja de S. Luís dar graças pela vitória! O papa ordenou
que se criaria uma moeda comemorando o acontecimento" [cc].
Medalha criada pelo Papa para comemorar o Massacre de S. Bartolomeu
Todavia, à grande quantidade de referências citadas,
fariam falta centenas de páginas para descrever em detalhe a crueldade e
intolerância deste temível império. Muitos milhares de sinceros cristãos
foram exterminados quando, igualmente a Caim, o bispo de Roma mandou matar a
seus irmãos porque preferiam obedecer ao ETERNO (a sã doutrina) do que aos
homens [dd]. A inquisição, as cruzadas, as perseguições contra os Valdenses
e os Albigenses, o extermínio em Bohemia, a matança em S. Bartolomeu, as
catacumbas, as máquinas de torturas, as fogueiras, a morte, a desolação e
toda a história, nos confirmam o cumprimento das palavras inspiradas pelo
CRIADOR, vários séculos atrás:
"Mas, no fim do seu reinado, quando acabarem os
prevaricadores, se levantará um rei, feroz de semblante, e será entendido em
adivinhações. E se fortalecerá o seu poder, mas não pela sua própria força;
e destruirá maravilhosamente, e prosperará, e fará o que lhe aprouver; e
destruirá os poderosos e o povo santo" (Dn 8:23, 24).
Referências:
[a] Seguidores da doutrina do diácono Árius, que negava
a trindade que estava sendo imposta à Igreja, por decreto! Havia três tribos
– das dez que compunham o Império Romano – que eram seus seguidores. Hoje,
os trinitarianos manipulam estes fatos, denegrindo a imagem de Árius; porem,
se para que o papado (a Besta) pudesse se estabelecer foi necessário
“derrubar três”, é porque estes TRÊS estavam com a Verdade!!! Mt 12:26 .
[b] Juan Manuel Pacheco S. J., Historia de la Iglesia,
págs. 72-76, Bedout.
[c] Dayan’ul 7:8.
[d] Historia Universal, tomo 8, págs. 158,161, Nauta.
[e] Historia Universal, tomo 9, pág. 12, Nauta. (Uma
declaração similar aparece no livro The Papal Monarchy, págs. 45,46, do
sacerdote católico William Francis Barry).
[f] The Papacy and World Affairs, pág. 1, University of
Chicago Press.
[g] Malachi Martin (Ex Sacerdote Jesuíta),The Decline
and Fall of the Roman Church, pág. 105.
[h] Juan Manuel Pacheco S. J., Historia de la Iglesia,
págs. 69,70, Bedout.
[i] Antolín Diestre Gil (Doutor em teologia pela
Faculdade Católica de Teologia de Barcelona e pela Faculdade de Salève na
França). El sentido de la historia y la palabra profética, volumen 2, pág.
130, Clie.
[j] Dayan’ul 8:24.
[k] Antolín Diestre Gil, El sentido de la historia y la
palabra profética, volumen 2, pág. 130-131, Clie.
[l] Historia Universal, tomo 9, pág. 13, Nauta.
[m] Charles Diehl, Cambridge Medieval History, tomo. 2,
pág. 15.
[n] Código de Justiniano, libro 1, título 1.
[o] Dayan’ul 7:8,20.
[p] Historia Universal, tomo 9, pág. 23, Nauta.
[q] Juan Manuel Pacheco S.J., Historia de la Iglesia,
pág. 108, Bedout.
[r] Historia Universal, tomo 9, págs. 76,78, Nauta.
[s] Apartes de Reflexiones y Trasfondo, publicações da
Tribuna Israelita, art. Los Ashkenazitas, Sfarad II y Los judíos de Etiopía
(Podes consegui-lo na sinagoga mais próxima).
[t] Yaohu'dah 1:3.
[u] Ralph Woodrow, Babilonia Misterio Religioso, pág.
162.
[v] Denominados assim por seu estabelecimento na zona
francesa de Albi. Este grupo, ainda que não se encontrasse livre de todos os
erros transmitidos pela tradição, se caracterizou por uma vida humilde e
consagrada à vontade do ETERNO.
[w] Historia Universal, tomo 9, pág. 37, Nauta.
[x] Id., pág. 38.
[y] Seguidores da doutrina de Juan Hus, sacerdote,
teólogo e reitor da Universidade de Praga, que na tentativa de reformar a
Igreja foi sentenciado à morte em Constanza em 6 de Julho de 1415 (ver
Historia Universal, tomo 9, pág. 112, 113, Nauta).
[z] papa Martín V, Bula dirigida al rey de Polonia,
1427.
[aa] Historia Universal, tomo 9, pág. 19, Nauta.
[bb] Historia Universal, tomo 10, pág. 71, Nauta.
[cc] Ralph Woodrow, Babilonia Misterio Religioso, pág.
167.
[dd] Atos 5:29.
7. O mais grave
ataque
Divagando: Quando Yaohushua [o CRIADOR – Jo 1:3, Hb
1:2] criou Adão e Eva, lhes advertiu do perigo que vinha com o pecado,
dizendo: “De toda árvore podereis comer, mas da árvore do conhecimento do
bem e do mal não comerás, porque o dia que dela comerdes, certamente
morrerás” [a]. Quando eles desobedeceram à vontade do seu
Criador, o coração do
Pai celestial foi
quebrantado, pois a Lei não podia ser revogada e seus filhos haveriam de
morrer. “O salário do pecado é a morte” [b]; eram as palavras que
ressoavam na mente de Adão e sua mulher quando, com medo, se esconderam da
presença do CRIADOR [c]. Que terrível! O CRIADOR os havia criado para que
fossem seus irmãos; lhes havia dado tudo que necessitavam, mas eles, em vez
de correr a seus braços de amor em busca de auxílio, se afastaram dEle,
envergonhados.
A tristeza e a dor se espalharam no céu; o
Pai celestial se encontrava em fogo cruzado. De um lado se encontrava
sua Lei e
sua Justiça que exigiam a
morte do pecador e do outro, seu
Amor e terna Misericórdia que advogavam por suas vidas. Foi então que o
Criador manifestou a única
alternativa possível: entregar sua
própria vida para pagar a condenação e preservar a existência de
seus irmãos. Ele haveria de
deixar Sua divindade e fazer-se homem para morrer em lugar da raça caída.
Prometeu à mulher que de sua descendência haveria de nascer um Salvador o
qual pisaria a cabeça da serpente que a havia feito cair no pecado [d]. O
profeta Isaías/Yahshua'yaohuh declarou:
“Mas a terra, que foi angustiada, não será
entenebrecida... porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu, e o
principado está sobre os seus ombros, e se chamará o seu nome: Maravilhoso,
Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz ... Quem deu
crédito à nossa pregação? E a quem se manifestou o braço do SENHOR?... Mas
ele foi ferido por causa das nossas transgressões, e moído por causa das
nossas iniquidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele [e], e
pelas suas pisaduras fomos sarados... como um cordeiro foi levado ao
matadouro... ainda que nunca cometeu injustiça, nem houve engano na sua boca”
(Is 9:1,6; 53:1,5,7,9).
Que maravilhoso amor! O próprio CRIADOR [Yaohu’shua, em
espírito, a ser encarnado – Hb 10:5] haveria de entregar-se à dor e ao
sofrimento para que seus irmãos pudessem ser resgatados da morte! O Justo
haveria de padecer pelos injustos, para que eles fossem feitos justiça do
ETERNO nele [g]. Somente ele poderia pagar o preço, pois só o Autor da vida,
vale por todas as criaturas. Os apóstolos relatam o seguinte acerca do
cumprimento da profecia:
“De sorte que haja em vós o mesmo sentimento que
houve também em hol’Mehushkyah Yaohushua, que, sendo em forma divina, não
teve por usurpação ser igual ao ETERNO, mas esvaziou-se a si mesmo, tomando
a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens; e, achado na forma de
homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até à morte, e morte de cruz”
(Fl 2:5-8).
“...Foi levado como a ovelha para o matadouro; e,
como está mudo o cordeiro diante do que o tosquia, assim não abriu a sua
boca... De quem diz isto o profeta? De si mesmo, ou de algum outro? Então
Filipe, abrindo a sua boca, e começando nesta Escritura, lhe anunciou a
Yaohushua” (Atos 8:32-35).
“Sede, pois, imitadores do ETERNO, como filhos
amados; e andai em amor, como também hol’Mehushkyah vos amou, e se entregou
a si mesmo por nós, em oferta e sacrifício ao ETERNO, em cheiro suave”
(Ef 5:1,2).
“Sabendo que não foi com coisas corruptíveis, como
prata ou ouro, que fostes resgatados da vossa vã maneira de viver que por
tradição recebestes dos vossos pais, mas com o precioso sangue de
hol’Mehushkyah, como de um cordeiro imaculado e incontaminado, o qual, na
verdade, em outro tempo foi conhecido, ainda antes da fundação do mundo, mas
manifestado nestes últimos tempos por amor de vós” (I Pe 1:18-20).
Ainda que Yaohushua hol’Mehushkyah tenha morrido para
pagar a condenação do nosso pecado, sua missão não terminou na cruz. Seu
sacrifício foi apenas o começo da obra que Ele prometeu fazer por nós. Assim
o afirma Paulo/Sha’ul: “Mas o ETERNO prova o
seu amor para conosco, em que
hol’Mehushkyah morreu por nós, sendo nós ainda pecadores. Logo muito mais
agora, tendo sido justificados pelo
seu sangue, seremos por ele
salvos da ira. Porque se nós, sendo inimigos, fomos reconciliados com o
ETERNO pela morte de seu
Filho, muito mais, tendo sido já reconciliados, seremos salvos pela
sua vida” (Rm 5:8-10).
Não somos salvos apenas pela morte de hol’Mehushkyah,
também somos salvos por sua vida;
por sua
ressurreição! Se Yaohushua
não tivesse ressuscitado, sua
morte teria sido em vão porque era necessário que
ele ascendesse aos céus para
apresentar-se ante o Pai celestial como nosso Advogado, Intercessor e Sumo
Sacerdote: “Meus filhinhos, estas coisas vos escrevo, para que não
pequeis; e, se alguém pecar, temos um Advogado para com o Pai, Yaohushua
hol’Mehushkyah, o justo” (I Jo 2:1).
“Ora, a suma do que temos dito é que temos um Sumo
Sacerdote tal, que está assentado nos céus à destra do trono da majestade,
ministro do santuário, e do verdadeiro tabernáculo, o qual o Mestre fundou,
e não o homem” (Hb 8:1, 2).
NOTA: somente esta [não fosse as dezenas de
outras] já derruba o ano de 1844 dos iasd’s que “ensina” que somente neste
ano, segundo a sua falsa profetiza EGW, o Messias entrou no santíssimo. A
não ser que desde a ascensão, o ETERNO – e Seu trono - também não
estivesse no santíssimo...
A Bíblia é clara: Apenas Yaohushua
hol’Mehushkyah pode ser nosso Sumo Sacerdote e Mediador, só
ele morreu por nós;
traspassou os céus e sentou-se no Templo do ETERNO como nosso
intercessor.
Apocalipse 13:6 e Dayan’ul 8:11 previram que o papado
haveria de engrandecer-se frente ao Príncipe dos exércitos [h], e haveria
de lançar por terra o local do Santuário, o qual indica que este poder
tentaria usurpar o lugar de hol’Mehushkyah, seu ministério intercessor e sua
posição no Santuário celestial. As seguintes declarações da Igreja Católica
Romana e da história falam por si do cumprimento desta profecia:
“Apenas o papa pode ser chamado vigário de cristo...
por isso o papa está coroado com uma coroa tripla, como rei do céu, da terra
e das regiões inferiores... O papa é como se fosse ‘Deus’ sobre a terra”
[i].
“O papa é infalível quando decide sobre doutrina de fé
ou de moral e manda que seja aceita por toda a igreja... Sua voz é a voz de
cristo” [j].
“O papa materializava suas reflexões nas “bulas”, e
como vigário de cristo, somente ele tinha o poder de conceder a absolvição
para os pecados mais graves” [k].
“... o papa era o vigário de hol’Mehushkyah, a
interseção entre o céu e a terra” [l].
Muitas vezes se assegura que o papa é “o vigário de
cristo”, e o que é um vigário? De acordo com o dicionário, um vigário é
alguém “que tem a posição de outro ou o substitui” [m]. Pretensão papal tão
temida era o que tinha em mente o apóstolo João/Yao'khanan quando
escreveu: “E foi-lhe dada uma boca, para proferir grandes coisas e
blasfêmias... E abriu a sua boca em blasfêmias contra o ETERNO, para
blasfemar do seu nome, e do
seu tabernáculo, e dos que
habitam no céu” [n]. Cumpriu-se a profecia sobre o “blasfemar do Seu
Nome”, quando TODOS os nomes de profetas, do ETERNO e de Seu Filho, foram
SUBSTITUÍDOS por traduções... Fazendo isto, perdeu-se a teofania (sentido
profético de cada Nome) além de se introduzirem deuses pagãos em Seus nomes,
como fizera Nabucodonossor – Dn 1:7. Nomes próprios não se traduzem, apenas
se translitera, isto é, substitui som por som. Assim, o TETRAGRAMA [yhwh],
lê-se YAOHUH; o Nome do Filho, lê-se YAOHUSHUA, etc. Posteriormente, a
própria Escritura Sagrada foi contaminada pelo paganismo, quando tradutores
corruptos manipulam passagens em prol da trindade. A expressão “espírito
santo” só foi introduzida nas Escrituras, no século IV, com a versão
católica chamada Vulgata.
No VT, em todas as passagens onde se tem o
tetragrama ou a palavra
CRIADOR [UL] substitui-se por SENHOR [tradução direta de BAAL, cultuado
desde babilônia], e, com isto, deixou de identificar-se nesta ou naquela
passagem, se é o Pai ou o Filho quem está falando; para a trindade, TUDO é
deus... Porém, João/Yao'khanan nos alertou: NINGUÉM jamais viu ao ETERNO
(Jo 1:18) e, portanto, deve-se aplicar esta observação no VT e assim, vermos
que em TODAS as passagens onde se lê: (ELE) disse, falou, veio, mostrou,
etc só se aplica ao FILHO (o nosso CRIADOR), que antes da sua encarnação,
aparecia aos homens na forma de um ANJO, Mika’ul.
A própria palavra “deus” foi introduzida, numa clara
referência fonética a ZEUS, o ídolo maior dos gregos... Observe a hierarquia
dos deuses gregos e compare com a trindade (com um filho tipo semi-deus
nascido de uma ‘virgem’). Também dos deuses cananeus, introduziu-se o deus
EL, pai de Baal e marido de Asherah, cultuada como a Diana (virgem) dos
Efésios! Daí, onde se tinha o sufixo UL, substituiu por EL, como em
Daniel/Dayan’ul, Samuel/Shamu’ul, Elohim/Ul’him, etc.
A Bíblia é enfática ao ensinar que um homem blasfema
quando se faz igual ao ETERNO ou quando pretende perdoar os pecados
cometidos contra ele [o]. Nenhum dos apóstolos jamais pretendeu ocupar o
lugar de hol’Mehushkyah, nem sequer depois de sua ascensão ao céu.
Tomé/Tomah, referindo-se a Yaohushua disse: “Mestre meu e CRIADOR meu”,
Paulo/Sha’ul O chamou “nosso grande CRIADOR e Salvador Yaohushua
hol’Mehushkyah” e João/Yao'khanan O reconheceu como “Criador sobre os
falsos criadores e Rei dos reis” [p]. Jamais se escutou deles pretensões de
grandeza, poder ou infalibilidade. Pelo contrário, reconheciam sua
debilidade e sua contínua dependência do poder de hol’Mehushkyah.
Paulo/Sha’ul, por exemplo, expressou em uma oportunidade: “sou o menor de
todos os santos” e Pedro/Kafos, com o mesmo espírito de humildade,
apresentou-se como “servo e apóstolo de Yaohushua hol’Mehushkyah” [q]. É
importante destacar que Pedro/Kafos não disse ser o “vigário” ou substituto
de hol’Mehushkyah, mas sim, seu “servo”.
O Mestre Yaohushua hol’Mehushkyah falando a Pedro/Kafos
declarou: “E eu também te digo que tu és Pedro/Kafos, e sobre esta pedra
edificarei minha igreja, e as portas do Hades não a dominarão. E eu te darei
as chaves do reino dos céus; e tudo o que ligares na terra será ligado nos
céus, e tudo o que desligares na terra será desligado nos céus” [r].
Alguns, interpretando mal estas palavras tem ensinado que o papa, como
“sucessor” de Pedro/Kafos, tem autoridade para “ligar e desligar” o que ele
deseje em assuntos de doutrina, fé e prática. Será verdade que o papa está
autorizado para mudar a verdade pelo erro, a “fé que foi dada aos santos” e
a Pedro/Kafos pelas “fábulas”? [s]. Quando os discípulos escutaram que
Yaohushua disse a Pedro/Kafos: “Tudo o que ligares na terra será ligado
nos céus, e tudo o que desligares na terra será desligado nos céus”,
ficaram confusos e aproximando-se de Yaohushua lhe perguntaram: “Quem é o
maior no reino dos céus?” Aos quais respondeu que se desejavam entrar no
reino dos céus todos deviam tornar-se como um menino; e para que não
deixasse dúvida de que o poder de ligar e desligar não era somente de
Pedro/Kafos disse Yaohushua a todos: “Em verdade vos digo que, se não vos
converterdes e não vos fizerdes como meninos, de modo algum entrareis no
reino dos céus” [t]. E mais, TAMBÉM nos deu este poder de “ligar e
desligar” – Leia Mt 18:18.
Mas, de onde surgiu esta pretensa ordenança de
Pedro/Káfos como o primeiro papa?
Lemos em Mateus/Matt'yaohuh, o seguinte diálogo que antecede o vs. 19
(contexto): “Tendo Yaohushua chegado às regiões de Cesaréia de Fylyp,
interrogou os seus discípulos, dizendo: Quem dizem os homens ser o Filho
do Homem? Responderam eles: Uns dizem que é Yao'khanan, o Imersor;
outros, Uli’yaohuh; outros, Yarmi’yaohuh, ou algum dos profetas. Mas vós,
perguntou-lhes Yaohushua, quem dizeis que eu sou? Respondeu-lhe
Shami’ul Kafos: Tu és o MESSIAS, o Filho de UL’HIM, vivo! Disse-lhe
Yaohushua: Bem-aventurado és tu, Shami’ul, filho de Yao’nah, porque não foi
carne e sangue que to revelou, mas Meu ABI, que está nos céus. Pois também
eu te digo que tu és Kafos, e sobre esta
pedra edificarei a minha
igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela” – Mt
16:13-18. Perguntamos: que PEDRA??? A pedra (fundamento, verdade) foi a sua
confissão – negada pelos trinitarianos – de que ali estava presente o
próprio Filho do ETERNO! E, sobre aquela VERDADE estava sendo fundada
a Igreja/Kehiláh do Messias! Mas, somente, como veremos a seguir, por ter
sido feito uma analogia à PEDRA, Kafos “tornou-se” ao fundamento papal da
ICAR!
A palavra do ETERNO explica que Pedro/Kafos, igualmente
aos demais apóstolos e profetas, foi colocado como fundamento/exemplo para
nós; mas apenas para ensinar a verdade
de Yaohushua hol’Mehushkyah, que é na realidade, a Pedra principal [o Filho
do ETERNO – leia-se I Jo 2:22] sobre a qual ele e os demais apóstolos foram
colocados: “Assim que já não sois estrangeiros, nem forasteiros, mas
concidadãos dos santos, e da família do ETERNO; edificados sobre o
fundamento dos apóstolos e dos profetas, de que Yaohushua hol’Mehushkyah é a
principal pedra da esquina” (Ef 2:19,20).
O apóstolo Pedro/Kafos jamais ousou dizer: Eu sou
Pedro/Kafos. Fui nomeado por Yaohushua como seu vigário, portanto, venham a
Mim, confessem seus pecados e eu os absolverei. Nunca pretendeu ser
infalível nem ter a mesma autoridade de Yaohushua hol’Mehushkyah; antes bem,
ao ser cheio do poder de YAOHUH UL’HIM, declarou: “Ele é a pedra ... a
qual foi posta por cabeça de esquina. E em nenhum outro há salvação, porque
também debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, pelo qual
devamos ser salvos” (Atos 4:8,11,12).
“Vós também, como pedras vivas, sois edificados casa
espiritual e sacerdócio santo, para oferecer sacrifícios espirituais
agradáveis a o ETERNO por Yaohushua hol’Mehushkyah” (I Pe 2:5).
A Bíblia proclama que Yaohushua hol’Mehushkyah colocou
um firme fundamento sobre o qual nós temos de ser edificados: sobre o
testemunho dos profetas e apóstolos. De maneira nenhuma nos autoriza a
ser edificados sobre seus sucessores, muito menos se estes têm-se
desviado da santa doutrina.
Se levarmos em conta a autoridade do apóstolo
Pedro/Kafos em assuntos de doutrina e reconheçamos a unidade das Escrituras
com respeito ao único e suficiente Sacerdócio de nosso Mestre Yaohushua
hol’Mehushkyah no Santuário celestial, podemos concluir então que a
pretensão do papa de ser “o vigário de hol’Mehushkyah” não é mais que um
engano para separar o mundo do ETERNO e sua verdade. Este título, que em
latim se escreve “Vicarivs Filii Dei”, é por sua vez o assombroso
cumprimento das palavras que o profeta de Patmos escrevera quase 2000 anos
atrás: “Quem tem, pois, inteligência, calcule o número da besta; porque seu
número é o que forma as letras do nome de um homem, e o número da beta é
seiscentos e sessenta e seis” [u].
Este título cumpre perfeitamente com os requisitos
apresentados pelo contexto profético: é um nome de blasfêmia, é um nome
romano, está em latim (seu idioma oficial), decodificado segundo o valor dos
números romanos e identifica a um homem [v]. Mas, não é porque diz-se HOMEM
que deve ser sempre do sexo masculino; diz do gênero – raça humana – como um
todo... Ao longo dos séculos, diversos nomes (pessoas) tem como resultado o
intrigante 666... Todos estes, ensinando – uma pretensa verdade – ou
combatendo a Verdade, tem estado a serviço de satanás! Veja, por exemplo,
este cálculo em cima do nome da pretensa profetiza dos adventistas:
ELLEN GOULD WHITE = 666
E=0 |
E=0 |
G=0 |
L=50 |
W=V+V=5+5=10 * |
T=0 |
L=50 |
N=0 |
O=0 |
D=500 |
H=0 |
E=0 |
L=50 |
|
U=V=5 * |
|
I=1 |
666 |
A menos que alguém prove ao contrário, não há nenhuma
lógica forçada ou cálculo errado. *Note que o "U" no latim representa o "V".
O "W" nas línguas anglo-saxônias é conhecido por "doblevê" devido à sua
fonética...
O Testemunho de Paulo/Sha’ul
O apóstolo era um assíduo estudante das profecias
Bíblicas e conhecia especialmente a que se referia ao capítulo 7 do livro de
Dayan’ul. Sabia que o Filho do Homem não poderia vir [voltar ou seja, a
segunda vinda] sem que antes se houvesse manifestado o poder do chifre
pequeno, que por sua vez era “detido” pela influência mundial que em sua
época tinha o Império Romano [w]. A passagem seguinte resume o que ele
entendia sobre este poder e de sua obra:
“1-2E agora, irmãos, voltando ao assunto
do regresso do nosso Maoro’eh Yaohu’shua hol’Mehushkyah e da nossa reunião
com Ele, vos rogamos que não se deixem assim tão facilmente influenciar no
vosso entendimento e até perturbarem-se, quer por pretensas revelações
espirituais, quer por mensagens ou por cartas que vos digam terem sido
mandadas por nós, e que têm como objetivo levar-vos a acreditarem que esse
dia de hol’Mehushkyah já terá acontecido. 3Que ninguém de forma
alguma vos engane; pois isso não se dará sem que antes venha uma grande
rebeldia [apostasia] contra YAOHUH e se re-vele aquele homem que encarnará
em si mesmo o pecado, que será o filho da perdição. 4Ele se oporá
e se levantará contra tudo o que fizer referência a YAOHUH e ao seu culto. E
até pretenderá mesmo tomar o lugar de UL no próprio Templo de UL, fazendo-se
passar pelo próprio YAOHUH. 5Vocês lembram-se de que já vos tinha
falado de tudo isto quando ainda me encontrava convosco 6Vocês
também sabem o que de momento impede esse homem maligno de aparecer. 7É
verdade que este misterioso iniquo, da injustiça, já está atuando como que
secretamente. Mas, há um que o detém até que seja retirado. 8Só
então se revelará então aquele ser mau, a quem YAOHUH virá a desfazer pelo
sopro da sua boca, e que será destruído pelo esplendor com que
hol’Mehushkyah aparecerá. 9Esse homem de pecado atuará segundo o
poder de ha’satan, através de manifestações de força, e de milagres e
prodígios, com o fim de darem apoio às suas mentiras. 10Ele usará
de todo o poder da maldade para enganar aqueles que estão no caminho da
perdição, porque recusam acreditar na Verdade que os conduziria à salvação.
11E por isso o ETERNO lhes enviará a Operação do Erro, para que
creiam na mentira. 12E serão julgados assim todos os que
rejeitaram a Verdade e ficaram satisfeitos com a maldade.” (II Ts 2:1-12
– ESN: Escrituras Sagradas segundo o Nome; EUC – Edição Unitariana Corrigida
by CYC – Congregação Yaoshorul’ita o Caminho).
O termo “apostasia”, usado aqui pelo apóstolo
Paulo/Sha’ul, tem o mesmo sentido da frase “cairá por terra a verdade” usada
por Dayan’ul ao descobrir a obra do chifre pequeno [y], pois esta palavra
textualmente significa “Mudar de opinião ou de doutrina”. Isto é confirmado
pelo apóstolo ao dizer que este poder, valendo-se de “feitos poderosos,
sinais e falsos milagres”, virá “com todo engano da injustiça para os que
perecem”.
O título “o homem de pecado” [z], traduzido
textualmente do idioma original pode ser transcrito assim: “O homem sem lei”
[aa]. Segundo esta descrição, este poder haveria de levantar-se contra o
ETERNO, usurparia Sua autoridade e atentaria contra Sua santa Lei, fato que
também coincide com a descrição que Dayan’ul fez do chifre pequeno: “e
pretenderá mudar os tempos e a Lei” [bb].
A Enciclopédia Católica afirma: “O papa é como se fosse
‘Deus’ sobre a Terra, único soberano dos fiéis de cristo, chefe dos reis,
tem plenitude de poder, a ele tem sido encomendada pelo ‘Deus’ onipotente a
direção, não somente do reino terreal, mas também do reino celestial. O papa
pode modificar a Lei divina, já que seu poder não é de homem, mas de ‘Deus’
e atua como vice regente de ‘Deus’ sobre a Terra com o mais amplo poder de
ligar e de desligar a suas ovelhas” [cc].
Como consequência da obra do papado, o segundo
mandamento foi riscado, o quarto modificado e o décimo dividido em dois.
Você pode comprovar isto. Compare os Dez Mandamentos que aparecem em sua
Bíblia (mesmo paganizada pela trindade) [dd], com os que aparecem em
qualquer catecismo católico.
O título “filho da perdição” confirma que este poder é
um falso sistema de apostolado cristão e não incrédulo, judaico ou pagão,
pois é o mesmo título que o Mestre Yaohushua hol’Mehushkyah utilizou para
referir-se a Yaohu'dah, o apóstolo que o traiu [ee].
A frase “assenta-se no templo de ‘DEUS’, fazendo-se
passar por “DEUS” é uma prova direta de que tentaria usurpar a autoridade e
funções sacerdotais do CRIADOR Yaohushua hol’Mehushkyah, pois, segundo as
Escrituras, Ele é quem verdadeiramente está sentado – desde a Sua
ascensão – no trono celestial de Seu Pai: “Ora, a suma do que temos dito
é que temos um sumo sacerdote tal, que está assentado nos céus à destra do
trono da majestade, Ministro do santuário, e do verdadeiro tabernáculo, o
qual o Mestre fundou, e não o homem” (Hb 8:1, 2) [ff].
O papa sentado em seu trono
O Testemunho de Martinho Lutero: “Oh! Quanto não
me custou, apesar de que me sustente a Santa Escritura, convencer-me de que
é minha obrigação encarar sozinho com o papa e apresentá-lo como o
anti-cristo! Quantas não têm sido as tribulações do meu coração! Quantas
vezes tenho feito a mim mesmo a mesma pergunta que tenho ouvido
frequentemente de lábios dos papistas! Somente tu é sábio? Todos os demais
estão errados? O que acontecerá se ao final de tudo isto tu estás errado e
envolves no engano a tantas ‘almas’ que serão condenadas por toda a
eternidade? Assim lutei contra mim mesmo e contra satanás, até que o
Messias, por Sua Palavra infalível, fortaleceu meu coração contra estas
dúvidas” [gg].
NOTA: ...poucos entrarão (Mt 7:14). A
Verdade sempre esteve entre poucos; no dilúvio, somente 8 sobreviveram; os
profetas muitas vezes lutaram sozinho e Uli’yaohu chegou a entrar em
depressão, julgando estar só – I Rs 19 cf. Rm 11:2-4.
“O papa... quer apagar a luz do Evangelho destinada a
iluminar ao mundo. É, então, o anti-cristo predito por Dayan’ul, pelo Mestre
Yaohushua hol’Mehushkyah, Pedro/Kafos, Paulo/Sha’ul e o Apocalipse” [hh].
Referências:
[a] Gênesis 2:16,17.
[b] Romanos 6:23.
[c] Gênesis 3:8-10.
[d] Gênesis 3:15.
[e] A data exata deste evento foi revelada pelo profeta
Dayan’ul uns 500 anos antes da Era Cristã (Dayan’ul 9:26). Mais adiante
abordaremos sobre o tema.
[f] I Pedro 3:18; II Coríntios 5:21.
[g] Yaohu’shua hol’Mehushkyah (ver Atos 3:13-15).
[h] Este Príncipe é Yaohushua hol’Mehushkyah: "A
Yaohushua... o ETERNO o elevou com sua destra a Príncipe e Salvador"
(Atos 5:30,31; ver também Dayan’ul 9:25 e Colossenses 2:8-10).
[i] Lucius Ferraris, Prompta Bibliotheca, tomo VI,
págs. 25-29.
[j] Catecismo Católico, pág. 94, Herder.
[k] Historia Universal, tomo 9, pág. 19, Nauta.
[l] Id., pág. 96.
[m] Diccionario Enciclopédico Terranova, pág. 1476.
[n] Apocalipsis 13:5,6.
[o] Joao 10:30-33; Marcos 2:3-7.
[p] Joao 20:28; Tito 2:13; Apocalipsis 17:14.
[q] Efesios 3:8; 2 Pedro/Kafos 1:1.
[r] Mateus 16:18,19.
[s] Yaohu'dah 1:3,4; 2 Timoteo 4:2-5.
[t] Mateus 18:1-4, 18.
[u] Apocalipse 13:18, versión Félix Torres Amat.
[v] Esta aplicação foi descoberta e apresentada no
período da Reforma pelo protestante Andreas Helwig (1572-1643). L. E. Froom,
The Prophetic Faith of Our Fathers, tomo 2, págs. 605-608. A tradução
literal deste título em latim é "vigário do Filho de Deus".
[w] Dayan’ul 7:23-27.
[x] Dayan’ul 8:11,12.
[y] Diccionario Pequeño Larousse Ilustrado, pág. 82.
[z] É importante recordar que segundo o estudado em
Dayan’ul 7, Dayan’ul 8 e Apocalipse 13, não devemos ver neste personagem
como um único indivíduo, mas a uma sucessão de indivíduos governando sobre
um mesmo reino.
[aa] A palavra grega anomías (ajnomiva") que aqui se
traduz como "pecado", corretamente se deveria traduzir como "transgressão da
lei" (Léxico Mejorado de Strong, 458). Isto fica demonstrado ao estudá-la
gramaticalmente: O prefixo a (a) significa "sem" e a palavra nómos (novmo")
significa "Lei" (Léxico Mejorado de Strong, 3551). A palavra anomías aparece
traduzida na versão RVR95 como "infração da Lei" em I João 3:4.
[bb] Dayan’ul 7:25.
[cc] Lucio Ferraris, Prompta Bibliotheca, tomo VI, art.
"papa II", págs. 25-29.
[dd] Êxodo 20:3-17.
[ee] Juan 17:12.
[ff] É interessante notar a relação existente entre
esta característica e o título "anti-cristo": A palavra grega antíjristos
(ajntivcristo") é uma palavra composta por outras duas: antí (ajnti) que
significa "contra alguém/algo" ou "em lugar de", e jristos (cristo") que
significa "messias/ungido". Portanto, anti-cristo pode significar:
aquele que se opõe a hol’Mehushkyah, ou aquele que pretende ocupar o lugar
de hol’Mehushkyah, ou aquele em quem se encontram ambas características. A
partícula anti aparece na RVR95 traduzida como "em lugar de" em
Mateus 2:22; Lucas 11:11; I Coríntios 11:15 e Tiago 4:15.
[gg] Martyn, págs. 372, 373.
[hh] L' Epanouisssement de la Pensée de Luther, pág.
316, citado en El Sentido de la Historia y la Palabra Profética, tomo 1,
pág.303. Antolín Diestre Gil, Editorial Clie.
8. Duas fases
significativas
A Bíblia afirma que a besta passa por duas fases de
grande poderio através da história, separadas por um tempo de inatividade
política. Estudemos em detalhe os eventos que marcaram o princípio e o fim
de cada uma delas:
Primeira Fase
Quando estudamos sobre o surgimento do papado,
encontramos que este haveria de nascer no tempo das invasões bárbaras, entre
os anos 378 e 476 d.Y. Vimos como, com surpreendente exatidão, surgiu tão
somente dois anos depois que os visigodos se estabeleceram no sul de Danúbio
e se consolidou como governante supremo da Europa desde o ano 538 d.Y. por
decreto do imperador Justiniano.
A profecia mostra que a partir de então, o papado
haveria de governar durante “durante tempo, tempos e meio tempo” que é o
mesmo que “três anos e meio; 42 meses ou 1.260 dias” [a]. Se levarmos em
conta que na profecia um dia profético equivale a um ano literal [b], os
1.260 dias que aqui se apresentam, seriam na realidade 1.260 anos. Portanto,
se queremos saber quando haveria de chegar a seu fim este poder, a única
coisa que devemos fazer é somar a 538 estes 1260 anos: 538 d.Y. + 1260
anos = 1798 d.Y.
As matemáticas do ETERNO mostram o ano 1798 d.Y. como o
ano em que o poder político do papado terminaria. Os textos seguintes nos
mostram o processo que fez possível o incrível cumprimento da profecia:
“A assembléia constituinte publicou em 27 de Agosto de
1789 os Direitos do homem e do cidadão ou seja, 17 artigos em que se
proclamavam a soberania do povo e a liberdade individual, ainda de
consciência e pensamento… pouco depois abolia a assembléia os votos
monásticos e as ordens religiosas… Todos os eclesiásticos deviam jurar o
cumprimento desta constituição sob pena de serem considerados como
perturbadores da ordem pública… Os sacerdotes que se negaram a prestar o
juramento foram condenados à deportação. Logo começaram a encher-se as
prisões com eclesiásticos. Em Setembro de 1792 foram atacadas as prisões de
Paris por um bando de matadores e os prisioneiros assassinados, entre eles
três bispos e mais de duzentos sacerdotes. Esta matança da capital foi
imitada em várias cidades… As igrejas foram saqueadas e profanadas, os
sacerdotes e religiosos encarcerados em massa; em Nantes, Carrier fez
extinguir mais de duzentos em Loira; outros foram deportados para a Guiana e
muitos guilhotinados”.
“Tentou-se substituir o culto cristão pelo culto à
deusa da razão. Na catedral de Notre-Dame celebrou-se a festa desta nova divindade,
representada por uma atriz, que sentada em um estrado recebeu as adorações
de seus devotos. Reformulou-se o calendário. Substituiu-se a semana pela
década e o décimo dia era o dia da pátria que recomeça no domingo”.
“Logo os exércitos franceses com ordem de Napoleão
Bonaparte se dirigiram contra os Estados Pontifícios. O papa foi obrigado a
firmar a paz de Tolentino (1797) pela que perdia parte de seus estados e se
obrigava a pagar uma alta contribuição de guerra”.
“A morte do general francês Duphot em Roma, deu vez ao
Diretório francês para invadir os Estados Pontíficios pelas tropas do
general Berthier… Em 15 de Fevereiro de 1798… o papa foi feito
prisioneiro e conduzido a Valença(França) onde morreu” [c].
“O papado havia se extinguido: não havia um só vestígio
de sua existência, e entre todas as potências católicas romanas, nem um dedo
foi colocado em sua defesa. A cidade eterna não tinha mais príncipe nem
pontífice; seu bispo era um cativo moribundo em um país estranho; e quase
havia se lançado o decreto segundo o qual não se permitiria que se
levantasse um sucessor em seu lugar” [d]. “A Europa Média pensou… que, com o papa, o papado
também havia morrido” [e].
Durante a Idade Média, o papado havia processado,
encarcerado e executado milhares de cristãos sinceros que se negavam aceitar
seus dogmas. Milhares deles foram isolados da vida em calabouços escuros
onde inquisidores os torturavam exigindo-lhes, em nome da Santa Igreja, que
negassem a verdade que haviam encontrado nas Escrituras [f]. O que sucedeu
ao catolicismo na última década do século XVIII, foi tão somente o
cumprimento da sentença divina que contra este poder havia sido promulgada
séculos atrás no livro do Apocalipse: “Se alguém tem ouvidos, ouça: Se
alguém leva em cativeiro, em cativeiro irá; se alguém matar à espada,
necessário é que à espada seja morto” (Ap 13:9,10).
A Ferida Mortal
O papado, que anos atrás havia conseguido submeter os
países da Europa, que havia posto e deposto reis, príncipes e governadores à
sua vontade, perdeu finalmente sua autoridade política: os Estados
Pontifícios lhe foram desapropriados e seu poder intimidatório foi
completamente anulado: “Pio VI havia morrido no cativeiro: A conclave para
eleger seu sucessor se reuniu em Veneza, e depois de muitas dificuldades foi
eleito papa, o cardeal Bernabé Chiaramonti, que recebeu o nome de Pio VII…
Napoleão eleito imperador quis ser coroado como tal e convidou ao papa com
esta finalidade à Paris… A cerimônia de coroação foi celebrada na catedral
de Notre Dame (2 de Dezembro de 1804), e nela Napoleão não permitiu que o
papa lhe coroasse, mas Napoleão o fez com suas próprias mãos… [Pouco depois]
o imperador invadiu os Estados Pontifícios e os agregou ao seu império. O
papa emitiu uma bula de excomunhão contra os autores do ataque. Furioso,
Napoleão capturou o papa e levou-o preso à Savona (ao norte da Itália). O
manteve ali fortemente guardado… Não podia receber visitas sem a autorização
de seus guardiões, nem ler ou receber cartas” [g].
“Em 1870 Víctor Manuel II dava o último passo. Suas
tropas se apresentaram ante Roma à qual bombardearam durante cinco horas… Em
20 de Setembro o exército piamontês fazia sua entrada em Roma pela brecha da
Porta Pía. Era a ruína do poder temporário dos papas… O papa considerou-se à
frente como prisioneiro do Vaticano. Os sucessores de Pio IX assumiram a
mesma atitude e permaneceram como prisioneiros em Roma” [h].
Segunda Fase
“E vi uma das suas cabeças como ferida de morte, e a
sua chaga mortal foi curada… a besta que recebera a ferida da espada e vivia”
(Ap 13:3,14).
Esta passagem anuncia claramente que ainda que o papado
haveria de morrer vítima da ferida recebida em 1798, finalmente
ressuscitaria para recuperar seu poder perdido. A história confirma que isto
foi o que se sucedeu:
“Em 1926 se abriram as negociações entre a Santa Sé e o
governo da Itália para solucionar a “questão romana”. Em 7 de Fevereiro de
1929 se firmava o Pacto de Letrán; nele quem atuou como representante da
Itália foi Benito Mussolini, chefe do governo. Por ele se criava o Estado
soberano do Vaticano... Estava assim, assegurada a independência material e
moral do Pontificado” [i].
A história mostra o ano de 1929 como ano em que o poder
temporário do papado foi restaurado. O fato de que não tenha guardado até o
momento o mesmo tipo de poder que teve na Idade Média não é prova de que não
se havia recuperado, pois tanto o crescimento como a queda do papado tem
sido, são e serão, processos graduais.
No começo da primeira fase (538 d.Y.), o papado viu-se
forçado a depender de Justiniano para sentar-se em seu trono em Roma. O
mesmo sucedeu no começo da segunda fase (1929 d.Y.), pois teve que depender
de Mussolini para sentar-se de novo em seu trono.
É impressionante ver como, desde Fevereiro de 1929 o
papado venha se recuperando de forma gradual, constante e sistemática. Não
somente resgatou parte de seus territórios pontifícios que havia perdido,
mas que seu máximo dirigente assumiu o título de Chefe de Estado e
literalmente o título de REI. Os textos seguintes refletem, sem dúvidas, o
alarmante poder e influência que o papado exerce na política mundial de
nossos dias:
“Tem sido o papa João Paulo II quem tem tido em suas
mãos a chave para destruir o Império Soviético. Atas reveladoras do
Politburo… mostram os grandes chefes do Kremlin lutando em vão para
controlar o alarmante poder e influência do papa na Europa oriental. Por
outra parte, em Washington, Ronald Reagan… enviou ao diretor da CIA, William
Casey, as reuniões secretas com Sua Santidade… Pouco depois... se
encontraram em Roma e comprometeram imensos recursos destas duas
superpotências… para regredir as divisões da Yalta e apurar a decomposição
do comunismo… Com Reagan, o papa desenhou uma santa Aliança contra os
comunistas” [j].
“João Paulo II, que hoje [16 de Outubro de 1998]
completa 20 anos de pontificado, tem ganhado seu posto na história por
muitas razões adicionais ao evidente fato de ser um dos homens mais
influentes de nosso tempo… Suas viagens somam o equivalente a três percursos
de ida e volta à lua e se dividem em 84 viagens pelo exterior… Quase 550
chefes de Estado tem mantido entrevistas com o santo padre no Vaticano ou em
seus respectivos países… João Paulo II demonstrou ser um carvalho em matéria
dogmática e política… João Paulo II tem sido um ativo protagonista da
convulsionada vida política deste final de século. Se diz que seu interesse
por ‘libertar’ a Polônia o levou a uma aliança com a CIA nos tempos de
Ronald Reagan. Certo ou não, com a peça polaca caiu todo o dominó: o gigante
soviético, que durante quatro décadas assustou o ocidente, foi derrubada em
meses” [k].
Vemos algumas coisas impressionantes: Reuniões secretas
com a CIA… Duas superpotências… Santa Aliança… O Kremlin lutando em vão para
controlar o alarmante poder e influência do papa na Europa oriental… João
Paulo II destruindo o império soviético… Quase 550 chefes de Estado mantendo
entrevistas com o papa… Um carvalho em matéria dogmática e política… Estas
evidências provam que o papado se recuperou satisfatoriamente de sua ferida
mortal e que está atualmente procurando alcançar o poder absoluto sobre as
nações do mundo. Mas, até quando durará sua supremacia?
Leiamos: “E vi o céu aberto, e eis um cavalo branco;
e o que estava assentado sobre ele chama-se Fiel e Verdadeiro; e julga e
peleja com justiça. E vi a besta, e os reis da terra, e os seus exércitos
reunidos, para fazerem guerra àquele que estava assentado sobre o cavalo, e
ao seu exército. E a besta foi presa, e com ela o falso profeta, que diante
dela fizera os sinais, com que enganou os que receberam o sinal da besta, e
adoraram a sua imagem. Estes dois foram lançados vivos no lago de fogo que
arde com enxofre” (Ap 19:11,19,20).
O Rei que monta o cavalo branco e seus exércitos
representa Yaohushua hol’Mehushkyah e seus anjos vindo a pelejar contra a
besta, no Armagedom [l]. Como resultado desta guerra, a besta será lançada
ao lago que arde com fogo e enxofre onde será destruída para sempre – a
quinta praga é contra o seu trono. Por tanto, a segunda fase deste poder
terminará com a segunda vinda de hol’Mehushkyah. O diagrama seguinte resume
o que vimos neste capítulo acerca dos tempos implicados na vida política e
religiosa do papado:
Referências:
[a] Dayan’ul 7:25; Apocalipse 13:5; Apocalipse 12:14,6.
[b] Ezequiel 4:6; Números 14:34. Mais adiante
estudaremos a profecia das setenta semanas de Dayan’ul 9:24-27, onde a
validez do príncipio "dia por ano" é plenamente confirmada.
[c] Juan Manuel Pacheco S. J., Historia de la iglesia,
págs. 186- 190, Bedout.
[d] George Trevor, Rome: From the fall of the Western
Empire, pág. 440.
[e] Joseph Rickaby S. J., The Modern Papacy, en
Lectures on the History of Religions, tomo 3, conferencia 24, pág. 1,
Catholic Truth Society.
[f] Ralph Woodrow, Babilonia Misterio Religioso, pág.
164.
[g] Juan Manuel Pacheco S. J., Historia de la iglesia,
págs. 192-196, Bedout.
[h] Id. págs. 198-199.
[i] Ibid. Encontrará esta mesma afirmação no
Diccionario Enciclopédico Terranova, art. "Vaticano", pág. 1461.
[j] Carl Bernstein y Marco Politi, Su Santidad,
contraportada, Editorial Norma. Os autores deste livro são dois jornalistas
reconhecidos que durante muitos anos tem cobrido as notícias dos líderes dos
Estados Unidos e do Vaticano.
[k] Periódico El Tiempo, 16 de outubro de 1998, pág. 10
A. Colombia.
[l] Apocalipse 20:16,13. Cf. Apocalipse 17:14.
9. Os Estados Unidos
na profecia
No tópico anterior, pudemos entender o enorme poder e
influência do papado no mundo contemporâneo, o que é uma prova de que já
estamos vivendo na segunda fase de sua supremacia. No entanto, o que temos
visto até agora é somente a ponta do iceberg, pois os seus planos vão muito
além do que imaginamos. A seguinte declaração, feita pouco antes da queda do
comunismo pelo ex-sacerdote jesuíta Malachi Martin, nos mostra isso:
"Voluntária ou involuntariamente, prontos ou não,
todos estamos envolvidos em uma tripla competição global, sem exageros... A
competição serve para ver quem estabelecerá o primeiro sistema mundial de
governo, que dominará todas as nações...".
"Aqueles de nós que temos menos de 70 anos veremos
instaladas pelo menos as estruturas básicas do novo governo mundial. Os que
têm menos de 40 anos, com certeza, viverão sob sua autoridade e controle
legislativo e judicial...".
"Este poder possuirá toda a autoridade, detendo o dobro
da autoridade e controle sobre cada um de nós como indivíduos e sobre todos
como uma comunidade; sobre os seis bilhões de habitantes que os demógrafos
prevêem que haverá neste planeta no início do terceiro milênio...".
"Não é exagero dizer que o propósito do pontificado é
ser o vencedor desta competição que já está acontecendo".
Malachi Martin garantiu há mais de duas década que uma
Nova Ordem Mundial será instituída em nossos dias. Segundo seu ponto de
vista, os mais fortes candidatos para obter o controle mundial são: o
papado; o comunismo (com a Rússia, novamente em ascensão) e o Ocidente
capitalista, representado pelos Estados Unidos [a]. O Islã, apesar de
grande, não tem a união entre seus próprios pares...
Em 1989, vimos com assombro como os Estados Unidos e o
Vaticano fizeram uma "Santa Aliança" para destruir o poder comunista. Em
consequência disso, o terceiro competidor havia sido [aparentemente]
eliminado, ficando somente estas duas "superpotências" [b].
Qual das duas conseguirá impor a Nova Ordem Mundial? O
que as Escrituras dizem a respeito?
"E vi subir da terra outra besta, e tinha dois
chifres semelhantes aos de um cordeiro; e falava como o dragão. E exerce
todo o poder da primeira besta na sua presença, e faz que a terra e os que
nela habitam adorem a primeira besta, cuja chaga mortal fora curada" (Ap
13.11-12)
Essa passagem nos assegura que a primeira besta, cuja
ferida mortal foi sarada, será adorada pelos habitantes do mundo inteiro, o
que nos permite concluir que será o papado que finalmente governará na Nova
Ordem Mundial [c]. Como esse poder será conquistado? A profecia diz que isso
não será feito solitariamente; existe outra nação igualmente poderosa que a
apóia e sustenta. Quem a besta representa? Para essa identificação, faremos
uma relação das suas principais características:
- É um reino: Assim como a besta de sete cabeças
e dez chifres, essa besta deve representar um reino [d].
- Surgiu em uma região distante da Europa: Essa
besta não surgiu do mar (povos, nações) como as outras; o que é um claro
indício de que não é uma nação européia.
- Surgiu de forma pacífica: Ao falar do
surgimento da besta, as Escrituras não menciona mares tormentosos ou ventos
tempestuosos como símbolos das conquistas. Pelo contrário, tanto sua
aparência como o modo com que se levantou difere grandemente das bestas que
já estudamos. Ela se apresenta com características tomadas de um cordeiro,
animal que se destaca pela sua mansidão e humildade. Deduzimos, portanto,
que diferentemente das demais, essa nação não surgiu como resultado de
revoluções, guerras ou conquistas.
- Surgiu em uma região praticamente despovoada:
Essa besta não surgiu do mar, mas "da terra". Se levarmos em consideração
que o mar representa "povos, multidões, nações, e línguas" [e] e que a
terra é um local onde há poucas águas, podemos concluir que esse reino foi
erguido em uma região que, até então, se encontrava despovoada.
O território onde essa nação se levantou serviu de
refúgio para os perseguidos da Idade Média (fim): O capítulo 12 do
Apocalipse nos apresenta a perseguição que os filhos fiéis do ETERNO tiveram
de suportar durante os obscuros anos da Idade Média, com as seguintes
palavras: "E, quando o dragão viu que fora lançado na terra, perseguiu a
mulher que dera à luz o filho homem. E foram dadas à mulher duas asas de
grande águia, para que voasse para o deserto, ao seu lugar, onde é
sustentada por um tempo, e tempos, e metade de um tempo, fora da vista da
serpente. E a serpente lançou da sua boca, atrás da mulher, água como um
rio, para que pela corrente a fizesse arrebatar" [f].
Aqui, o dragão representa satanás atuando através de
Roma [g]; a mulher representa a igreja fiel [i]; tempo, e tempos, e metade
de um tempo é o mesmo que os 1.260 anos da supremacia papal [j]; e a água
simboliza a multidão dos povos que se levantaram para persegui-la [h]. Em
outras palavras, essa passagem representa a perseguição a que foi submetida
a Igreja fiel durante a primeira fase do papado. O que acontecerá depois?
Vejamos: "E a terra ajudou a mulher; e a terra abriu a sua boca, e tragou
o rio que o dragão lançara da sua boca" [k]. A terra (a região
despovoada da qual falamos no tópico anterior) ajudou a
mulher! Portanto, o mesmo
território do qual se levanta a nação representada pela besta de dois
chifres, serviu de refúgio aos protestantes que fugiam da perseguição
religiosa do papado, na Europa.
Era uma nação jovem em 1798: Essa besta tem chifres
como um cordeiro. Chamamos de cordeiro a um macho de ovelha que está
iniciando sua juventude [l]. João/Yao'khanan viu essa besta subir da terra
bem depois que a primeira recebeu sua ferida mortal [m], o que significa
que, no mesmo instante que o papado sucumbia, a nação aqui representada
encontrava-se crescendo e fortalecendo-se.
- É uma nação com liberdade civil e religiosa: "Tinha
dois chifres tal como um cordeiro..." Quando estudamos Dayan’ul 8 vemos
que ali também aparece uma besta com dois chifres. Ali (Dayan’ul), a besta é
um carneiro e os seus chifres representam os medos e os persas que se uniram
para formar o Império Medo-persa [n]. Baseado no que foi dito anteriormente,
poderíamos concluir que os dois chifres da besta que sobe da terra
simbolizariam duas nações que se unem com o objetivo de formar um grande
império. Sem dúvida, o Apocalipse revela que neste caso a regra não pode ser
aplicada. Antes de qualquer coisa, os dois chifres são semelhantes aos
chifres do cordeiro...
Apocalipse 5:6 nos diz que o cordeiro que foi imolado
tem sete chifres. É evidente que, neste ponto, o cordeiro não simboliza um
reino, mas o símbolo de Yaohushua [o]. I Sm 2:10 falando sobre ele [no
hebraico], disse: "CRIADOR... dará força ao seu rei, e exaltará o chifre
do seu ungido" [p]. A palavra chifre aqui utilizada, é símbolo do poder
[e assim foi traduzida em nossas escrituras] e majestade de Yaohushua. Sete
chifres indicariam a plenitude e magnificência desse poder.
Os dois chifres semelhantes aos do cordeiro devem
representar os dois princípios referentes ao governo que Yaohushua
hol’Mehushkyah ensinou quando esteve na terra, que são: "Dai, pois, a César
o que é de César e ao ETERNO o que é do ETERNO" [q]. Em outras palavras, os
assuntos da Igreja não devem se misturar com os assuntos do Estado. Estes
dois chifres devem representar um governo cujos fundamentos sejam a
liberdade civil e a liberdade religiosa.
- Tornou-se potência durante a segunda fase do papado:
"E exerce todo o poder da primeira besta na sua presença, e faz que a
terra e os que nela habitam adorem a primeira besta, cuja chaga mortal fora
curada". Essa passagem indica que esse poder deve exercer sua autoridade
na presença do papado depois de sua ressurreição em 1929. Essa nação deve
ser muito importante nos dias atuais!
- Essa nação tem excelentes relações diplomáticas com o
Vaticano: Essa nação [protestante, diga-se de passagem] fará com que todos
os paises do mundo adorem ao papado. Para tanto, essa nação deve ter
excelentes relações diplomáticas com o Vaticano.
- Essa nação tem poder sobre as demais nações do mundo:
Apocalipse 13:12 diz: "E exerce todo o poder da primeira besta na sua
presença...". Depois de seu pacífico surgimento, essa nação teve de
mudar seu caráter manso que a caracterizava desde seu surgimento e se
consolidou como a maior e mais influente potência do mundo.
Para identificar esse poder, façamos um breve
retrospecto das características citadas anteriormente. É um reino ou uma
nação. Surgiu em uma região distante da Europa. Surgiu de forma pacífica sem
necessidade de lutar contra outras nações. Ergueu-se em uma região onde
havia poucos habitantes. Serviu de refúgio aos protestantes que fugiram da
perseguição religiosa do papado na Europa. Consolidou-se como uma nação de
princípios cristãos, que concedeu liberdade religiosa e civil a todos os
seus habitantes. Em 1798, estava em processo de desenvolvimento e impôs sua
supremacia após 1929, durante a segunda fase do papado. Possui excelentes
relações com o Vaticano e tem, atualmente, grande influência e poder sobre
todas as nações do mundo.
"Uma nação, e somente uma, corresponde aos requisitos
de datas e características desta profecia; não há dúvida de que se trata dos
Estados Unidos da América".
Desde o início de sua história, o território dos
Estados Unidos era habitado somente por pequenos grupos de indígenas e
caçadores nômades. Permaneceu nesta condição até que no século XVI, vários
navegantes franceses, ingleses e espanhóis começaram a povoá-la [r].
Em 1.620, um grupo de puritanos ingleses conhecidos
como "peregrinos" chegaram a bordo do Mayflower e fundaram a Nova Inglaterra
[s].
A partir de então, a América se converteu em refúgio e
baluarte daqueles que eram perseguidos por questões de fé na Europa. No ano
de 1.642, dezesseis mil pessoas migraram para essa região.
Deram ao país o nome de Estados Unidos da América na
proclamação da independência em 4 de julho de 1776 [t]. Seu primeiro
presidente, George Washington, subiu ao cargo em 4 de março de 1789 (mesmo
ano em que a Assembléia Constituinte Francesa determinou o rompimento com o
papado através da Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão) [u].
Estabeleceram um governo fundamentado na liberdade
civil e religiosa. Estas convicções foram recepcionadas pela Declaração de
Independência dos Estados Unidos – conflagrada pela então proeminente
Maçonaria, o poder por trás desta nação, cujo único objetivo é implantar a
Nova Ordem Mundial, governada pelo anti-cristo - e permanecem na
Constituição como princípios fundamentais da nação.
A expansão territorial dos Estados Unidos ocorreu
rapidamente. Em 1803, compraram da França o território da Louisiana; em
1819, compraram a Flórida da Espanha; em 1846, anexaram o Texas, Novo México
e a Califórnia e, em 1848, adquiriram o território do Oregon mediante um
acordo com o Canadá [v].
O poder político e militar desta nação foi demonstrado
em 1917 através de sua bem sucedida intervenção na Primeira Guerra Mundial a
favor dos Aliados. Em 1941, sua participação na Segunda Guerra Mundial foi
decisiva na derrota de Hitler e para barrar as pretensões expansionistas do
Japão, com o lançamento das bombas atômicas sobre Hiroshima e Nagasaki [...fogo
do céu]. A influência estadunidense na política mundial refletiu-se no
pós-guerra com a formação da ONU (Organização das Nações Unidas), com a
Guerra Fria contra a URSS (União das Repúblicas Socialistas Soviéticas), com
a formação da OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte) e com a
Guerra da Coréia [w]. De um modo geral, desde então, os Estados Unidos
intervieram em todas as questões políticas e econômicas do mundo [x].
Desde o início de sua história, foi um país protestante
e carregou um profundo sentimento anticatólico por causa dos maus tratos que
os seus antepassados receberam na Europa. Com o passar do tempo, as
suspeitas e rancores foram desaparecendo até que na década de 80, o
presidente Ronald Reagan fez alterações na legislação para que os Estados
Unidos pudessem estabelecer relações diplomáticas com a Santa Sé [y]. Entre
1981 e 1982, o presidente Reagan e João Paulo II trocaram correspondências
secretas sobre os acordos armamentistas entre os soviéticos e os Estados
Unidos. Reagan instruiu o diretor da CIA William Casey que fornecesse ao
papa informações secretas que seriam utilizadas na derrota do comunismo, que
finalmente ocorreu em 25 de dezembro de 1991 com a retirada da bandeira
vermelha da cúpula verde do Kremlin [z]. Os Estados Unidos passavam a ser o
país mais poderoso do planeta e o catolicismo, atualmente, já é a maior
religião dos EUA [aa].
Como podemos ver, não há dúvida sobre a identidade da
segunda besta de Apocalipse 13. As características fornecidas na profecia
revelam os Estados Unidos como o país que comandará a entrega do poder
mundial ao Vaticano. No capítulo seguinte estudaremos como isso acontecerá.
Referências:
[a] Malachi Martin, The Keys of This Blood¾ A Struggle
for World Dominion between Pope John Paul II, Mikhail Gorbachev and the
Capitalist West (Las Llaves de Esta Sangre: Una lucha por el dominio mundial
entre Juan Pablo II, Mijaíl Gorbachov y el Occidente capitalista), págs.
15-17.
[b] Ibid.
[c] Carl Bernstein y Marco Politi, Su Santidad,
Contraportada, Editorial Norma.
[d] Dayan’ul 7:23.
[e] Apocalipsis 17:15; Isaías 17:12.
[f] Apocalipsis 12:13-15.
[g] Apocalipsis 12:9.
[h] Apocalipsis 19:7-8; Efesios 5:25-27.
[i] Véase explicación de este punto en el artículo
"4.b. Cuerno pequeño" del capítulo 4.
[j] Apocalipsis 17:15.
[k] Apocalipsis 12:16.
[l] Diccionario Enciclopédico Terranova, art. Cordero,
pág. 398.
[m] Apocalipsis 13:10,11.
[n] Dayan’ul 8:3,20. Véase también el capítulo 3 de
este libro.
[o] Juan 1:29.
[p] Traducción literal del texto hebreo según la
versión Reina Valera Antigua (1909).
[q] Lucas 20:25.
[r] Diccionario Enciclopédico Terranova, art. Estados
Unidos de América, pág. 562.
[s] Id. pág. 563.
[t] Diccionario Pequeño Larousse Ilustrado, art.
Estados Unidos, pág. 1282.
[u] Ibid.
[v] Diccionario Pequeño Larousse Ilustrado, art.
Estados Unidos, pág. 1282.
[w] Diccionario Enciclopédico Terranova, art. Estados
Unidos de América, pág. 563.
[x] Diccionario Pequeño Larousse Ilustrado, art.
Estados Unidos, pág. 1282.
[y] Carl Bernstein y Marco Politi, Su Santidad, págs.
280,281, Editorial Norma.
[z] Id. Págs. 380, 381, 515.
[aa] Periódico El Tiempo, domingo 12 de julio de 1998.
Pág. 11-B, Colom
10. Falando como
Dragão
Anteriormente centramos nossa atenção na identificação
da segunda besta de Apocalipse 13, agora nos deteremos na maneira em que
esta nação conseguirá que o mundo entregue seu poder ao papado. Para
conseguir um entendimento claro desta parte, analisaremos detalhadamente
cada versículo:
A voz de dragão.
"Depois vi outra besta que subia da terra. Tinha
dois chifres semelhantes aos de um cordeiro, mas falava como um dragão"
(Ap 13:11).
O texto revela que os nobres atributos de cordeiro que
caracterizaram aos Estados Unidos durante seus primeiros anos de existência,
se verão finalmente ofuscados quando este comece a falar como dragão. Que
significa falar como dragão? O capítulo 12 de Apocalipse nos dá algumas
pistas:
"E foi lançado fora o grande dragão, a antiga
serpente, que se chama diabo e satanás, o qual engana ao mundo inteiro. Foi
lançado à terra e seus anjos foram lançados com ele... Quando o dragão viu
que tinha sido lançados à terra, perseguiu à mulher que tinha dado a luz ao
filho varão... E a serpente lançou de sua boca, após a mulher, água como um
rio, para que fosse arrastada pelo rio" (Ap 12:9,13,15).
Esta passagem declara que o dragão é satanás e que a
forma na que ele fala é lançado água de sua boca. As multidões é
representadas aqui pelas águas [a], aparecem sendo lançadas depois da mulher
que como já estudamos, representa a igreja fiel [b]. O significado do texto
não deixa dúvida alguma: o falar do dragão representa a perseguição de
satanás na contramão da Igreja de hol’Mehushkyah, por tanto, o fato de que a
profecia diz que a segunda besta finalmente falará como dragão, quer dizer
que, igual ao que o papado fez/faz, a nação dos Estados Unidos imporá alguma
lei que atrairá a perseguição sobre os filhos fiéis do Criador; vivo!
O fogo do céu
"Exerce toda a autoridade da primeira besta em
presença dela, e faz que a terra e seus habitantes adorem à primeira besta,
cuja ferida mortal foi curada. Também faz grandes sinais, de tal maneira que
inclusive faz descer fogo do céu à terra diante dos homens" (Ap
13:12,13).
A profecia afirma que esta nação fará grandes sinais
com o fim de conseguir que o mundo inteiro adore ao papado. Estas serão tão
grandes que ainda fará descer fogo do céu à terra adiante dos homens. Será
literal este fogo? Estará falando aqui de algum bombardeio ou de uma guerra
nuclear? O segundo livro dos Reis nos ajudará no entendimento do texto: "Elias
respondeu ao capitão de cinquenta: -Se eu sou homem do Criador, que desça
fogo do céu e te consuma com teus cinquenta homens. E desceu fogo do céu que
o consumiu a ele e a seus cinquenta homens" (II Rs 1:10).
O profeta Elias fez cair fogo do céu com o fim de
demonstrar que era um homem [seguidor] do Criador. O fato de que se diga o
mesmo dos Estados Unidos, significa que esta nação afirmará falar no nome do
ETERNO e que grandes sinais de índole sobrenatural aparecerão para apoiar
essa pretensão. O mundo inteiro crerá que os Estados Unidos estará cumprindo
os desígnios divinos quando ordene entregar-lhe o poder ao papado! É por
esta razão que o Apocalipse lhe chama "o falso profeta": "A besta foi
lançada, e com ela o falso profeta que tinha feito adiante dela os sinais
com as quais tinha enganado aos que receberam a marca da besta e tinham
adorado sua imagem..." (Ap 19:20).
Uma imagem da primeira besta
"Engana aos habitantes da terra com os sinais que se
lhe permitiu fazer na presença da besta, dizendo aos habitantes da terra que
lhe façam uma imagem à besta que foi ferida de espada e reviveu. Se lhe
permitiu dar vida à imagem da besta, para que a imagem falasse e fizesse
matar a todo o que não a adorasse" (Ap 13:14,15).
Observe que a imagem da besta é uma entidade diferente
às duas bestas anteriores e que surge como resultado das concessões da
segunda besta com os habitantes da terra. Que representa esta imagem? Se
levarmos em conta que uma imagem é uma cópia tomada de um original, isto
quer dizer que como resultado dos acordos conseguidos entre os Estados
Unidos e as demais nações da terra, se levantará um movimento com as mesmas
características opressivas do papado. Prova disto encontramos na mesma
passagem, o qual diz que a imagem, igual à que a igreja medieval fez, fará
matar a todo aquele que não se submeta a seus ditames.
A primeira besta surgiu como resultado da união ilícita
entre a Igreja e o Estado [c]. O contexto desta passagem permite ver que
esta situação se repetirá, pois mostra à grande nação Norte-americana
associando-se com os demais reis da terra com o fim de legislar em assuntos
de índole religiosa.
Tendo em conta que o poder representado pela imagem da
besta é similar à primeira besta (o papado) e que a religião oficial dos
Estados Unidos é o protestantismo, podemos concluir que este sistema
opressivo mundial se levantará como resultado da união ilícita da Igreja
protestante e o governo dos Estados Unidos. É muito triste ter que dizer
isto, mas é o que o Mestre revelou que sucederá quando os membros das
igrejas se associem com o mundo em seu afã de converter à humanidade. No
entanto, vale a pena aclarar que neste grupo de protestantes não estarão os
sinceros filhos do ETERNO, pois estes sairão de entre eles e se unirão ao
remanescentes fiel.
Impõe-se a marca da besta
"E faz que a todos, pequenos e grandes, ricos e
pobres, livres e escravos, se lhes pusesse uma marca na mão direita ou na
testa, e que nenhum pudesse comprar nem vender, senão o que tivesse a marca
ou o nome da besta ou o número de seu nome" (Ap 13:16,17).
Muito se especulou a respeito da marca da besta; alguns
pensam que é o código de barras que se implementou para reconhecer mediante
laser o preço dos alimentos. Outros, pensam que esta marca ainda está
no futuro e que consistirá num microchip inserido na testa ou a mão
(direita) de cada ser humano.
Quem tem a razão? Primeiro devemos lembrar que o
Apocalipse é um livro simbólico e que cada detalhe descrito ali é tão só a
representação de algo real e tangível. Também devemos ter em conta que aqui
o que se impõe é uma marca pertencente à primeira besta, que é o papado. O
que têm os códigos de barras ou microchips a ver com as questões religiosas
do papado? Obviamente, nada. O que realmente apresenta a passagem é os
Estados Unidos fazendo com que se coloque uma "marca" de origem católica, na
testa ou na mão de todos os habitantes da terra.
Mas, em que consistirá esta marca? Para averiguá-lo
devemos pesquisar primeiro em que consiste o selo do Criador, pois este
aparece juntamente com a Marca da Besta, sendo simultaneamente colocado na
testa dos que permaneceram fiéis ao ETERNO: "Vi também outro anjo, que
subia da nascente do sol e que tinha o selo do Criador, vivo. Clamou com
grande voz aos quatro anjos a quem se lhes tinha dado o poder de fazer dano
à terra e ao mar, dizendo: `Não danifiqueis à terra nem ao mar nem às
árvores até que tenhamos selado em suas frontes aos servos de nosso Ul’him'.
E ouvi o número dos selados: cento quarenta e quatro mil selados de todas as
tribos dos filhos de Yaoshor’ul" (Ap 7:2-4).
A seguinte passagem revela com clareza em que
consistirá o selo que os 144.000 [d], receberão em suas frontes: "Depois
olhei, e vi que o Cordeiro estava de pé sobre o monte de Sião, e com ele
cento quarenta e quatro mil que tinham o Nome dEle e o de Seu Pai, escrito
na testa" (Ap 14:1).
O Nome do Cordeiro e o de seu Pai! O selo do ETERNO
consiste em ter o Nome do ETERNO na testa. Esta figura é uma clara alusão ao
selo que, com o Nome do ETERNO, era colocado sobre as testas dos sumo
sacerdotes do antigo testamento: “Farás ademais uma lâmina de ouro fino,
e gravarás nela como gravação de selo, SANTIDADE A YAOHUH . E a porás com um
cordão azul, e estará sobre a mitra; pela parte dianteira da mitra estará...
e sobre sua frente estará continuamente, para que obtenham graça adiante de
YAOHUH." (Ex 28:36-38).
É importante notar que este selo devia estar preso com
um "cordão azul"; este era o único meio mediante o qual o selo podia
permanecer na testa do sumo sacerdote. Que representa este cordão azul?
Deixemos que seja a mesma Palavra do ETERNO que nos o revele:
"O CRIADOR falou a Moisés e lhe disse: «Fala aos filhos
de Yaoshor’ul e diz-lhes que se façam umas franjas nas bordas de suas
roupas, por suas gerações; e ponham em cada franja das bordas, um cordão
azul. Levareis essas franjas para que quando o vejais vos lembreis de todos
os mandamentos de Yaohuh...
Assim vos lembrareis e cumprireis todos Meus mandamentos, para que sejais
santos ante vosso UL’HIM" (Nm 15:37-40).
O fato de que o cordão de azul recorde a observância de
todos os mandamentos de YAOHUH, juntamente com as franjas, e que este fosse
o meio ordenado pelo Criador para “prender” seu Nome, é uma clara explicação
de que a maneira em que os filhos fiéis do ETERNO no tempo do fim terão "o
nome de Yaohushua e o de seu Pai, YAOHUH, escrito em sua fronte", é mediante
a observância de todos os
mandamentos do ETERNO. Yaohu’shua hol’Mehushkyah ensinou esta mesma Verdade
quando fez a promessa de Voltar no poder de YAOHUH UL’HIM, sobre seus
discípulos: "O que tem meus
mandamentos e os guarda, esse
é o que me ama; e o que
me ama será amado por
meu Pai, e
eu o amarei e
me manifestarei a ele... O
que me ama,
minha
palavra guardará; e
meu Pai o amará, e viremos a
ele e faremos morada nele" (Jo 14:21,23).
Nota:
Quando Yaohushua falou estas Palavras, confirmou algumas coisas
(doutrinas) importantes, ou seja, os Mandamentos – Lei Moral – são do
ETERNO, dadas por Ele! Ele e Seu Pai é quem verdadeiramente habitam em nosso
ser, não um terceiro “deus”; e, reconhece aqueles que VERDADEIRAMENTE o ama,
quando estes GUARDAM/SEGUEM a Sua Palavra!!!
Tendo esta base, leiamos de novo a passagem que fala a
respeito dos 144.000 junto com a confirmação dada pelo verso 14 do mesmo
capítulo: "Depois olhei, e vi que o Cordeiro estava de pé sobre o monte
Sião, e com ele cento quarenta e quatro mil que tinham o nome dele e o de
seu Pai escrito na testa... Aqui está a perseverança dos santos, os que
guardam os Mandamentos do ETERNO e a fé de Yaohushua" (Ap 14:1,14).
Tendo já claro que a obediência aos
mandamentos do ETERNO
mediante a fé, é o que constitui a essência do selo do ETERNO, e que este é
contrário à marca da primeira besta, podemos concluir, então, que a marca da
besta deve representar a obediência e submissão ao papado, demonstrada na
observância/obediência de suas leis, mandamentos e decretos. Mas quais
serão esses mandamentos? Ao comparar os dez mandamentos tal como aparecem
nas Escrituras (Ex 20:3-17), com os que aparecem no catecismo católico,
podemos ver que, em essência, só o Mandamento, "lembra-te do sábado para
santifica-lo", poderia chegar a ser o ponto focal do conflito, pois os
demais mandamentos: "Não terás deuses alheios adiante de Mim", "Não te
farás, nem adorarás imagens", "Não tomarás o nome de teu o ETERNO em vão",
"Honra a teu pai e a tua mãe", "Não matarás", "Não cometerás adultério",
"Não furtarás", "Não dirás falso testemunho" e "Não cobiçarás", permanecem,
de uma ou outra maneira, sem maiores mudanças (veja-se o seguinte quadro).
Os Dez mandamentos do ETERNO
(Bíblia, Êxodo 20: 3-17) |
Os Dez mandamentos do
papado
(Catecismo Católico Herder,
pág. 190) |
1. Não terás outros deuses
diante de Mim. |
1. Não terás outro o ETERNO
mais do que a Mim. |
2. Não te farás para ti
imagem esculpida, nem nenhuma semelhança do que esteja acima no
céu, nem abaixo na terra... Não te inclinarás a elas, nem as
honrarás. |
(Apagado, mas implícito no
primeiro mandamento segundo as págs. 198 e 199 do mesmo
catecismo). |
3. Não tomarás o nome do
CRIADOR teu o ETERNO em vão. |
2. Não tomarás o nome do
ETERNO em vão. |
4. Lembra-te do dia
de sábado para santificar. Seis dias trabalharás e farás toda
tua obra, mas o sétimo dia é o Sábado do CRIADOR teu o ETERNO.
Nesse dia não farás trabalho algum... porque em seis dias fez o
Mestre os céus e a terra, o mar, e todas as coisas que neles há,
e descansou no sétimo dia; por isso o Mestre abençoou o dia
de Sábado e o santificou. |
3. Santificarás Domingos e
festas:
"o ETERNO quer que nos domingos e festas lhe honremos... com
a celebração da santa missa. A isso nos obriga a Igreja em nome
de hol’Mehushkyah... O que sem motivo justificado não vai a
missa nos domingos e festas de preceito, peca gravemente" (Explicação
do mandamento segundo as págs. 206, 207 do mesmo catecismo). |
5. Honra a teu pai e a tua
mãe. |
4. Honrarás pai e mãe. |
6. Não matarás. |
5. Não matarás. |
7. Não cometerás adultério. |
6 . Não cometerás ações
impuras. |
8. Não furtarás. |
7. Não furtarás. |
9. Não dirás falso
testemunho contra teu próximo. |
8. Não levantarás falsos
testemunhos nem mentirás. |
10. Não cobiçarás a casa de
teu próximo: não cobiçarás a mulher de teu próximo, nem seu
servo, nem sua criada, nem seu boi, nem seu jumento, nem coisa
alguma de teu próximo. |
9. Não desejarás a mulher
de teu próximo.
|
10. Não cobiçarás os bens
alheios. |
Observe que em termos gerais, tanto os que receberão a
marca da besta, como os que receberão o selo do ETERNO, professarão guardar
os Dez mandamentos, mas a diferença principal entre os dois será a
observância do sábado ou do domingo. Vale a pena
recordar que o domingo não tem sua origem nas Santas Escrituras senão no
culto ao deus sol e que a mesma Igreja Católica reconhece ter feito esta
mudança [e].
A observância de um dia ou outro determinará a quem se
lhe estará rendendo obediência, se ao ETERNO e sua Palavra, ou ao papa e a
sua tradição. Veja estas passagens:
"No meio do céu vi voar outro anjo que tinha o
evangelho eterno... Dizia a grande voz: «Temei ao ETERNO e dai-lhe glória,
porque a hora de seu juízo chegou. Adorai àquEle que fez o céu e a terra, o
mar e as fontes das águas...”.
"E um terceiro anjo os seguiu, dizendo a grande voz:
«Se alguém adora à besta e a sua imagem e recebe a marca em sua fronte ou em
sua mão, ele também beberá do vinho da ira do ETERNO..." (Ap 14:6-10).
A mesma fonte da profecia revela que o ponto focal será
a adoração e a quem está dirigida. Os que adoram ao ETERNO, reconhecem "aquEle
que fez o céu e a terra, o mar e as fontes das águas" [Yaohushua – Jo
1:3; Hb 1:2] e o demonstrarão mediante a fiel observância do sábado, pois
esta passagem é justamente uma citação inspirada no quarto mandamento da Lei
do ETERNO (compare com Ex 20:11). Se o ponto de controvérsia com respeito à
verdadeira adoração estará centrado no assunto do sábado não é lógico
concluir, então, que a adoração ao papado tenha relação direta com a
observância do domingo? Não é, pois, o falso dia de repouso, o
sinal ou marca da autoridade da igreja romana, "a marca da besta"? E,
certamente gravado em suas testas estará escrito:
Santidade A satan (separado
para satanás)! A contrafação de Ex 28:38.
Quero deixar claro que ainda que o assunto do dia de
repouso será o centro da controvérsia, não creio que o dia de repouso em si
é o que tem maior importância. O ETERNO sempre se valeu de coisas simples
para provar a obediência de seus filhos. Recorda o caso de Adão e Eva? Ali
por exemplo, a prova que decidiu o destino da humanidade, não consistiu em
terríveis e irresistíveis tentações, peregrinações longínquas ou metas
difíceis de atingir. A prova consistiu simplesmente em tomar ou não, do
fruto que o CRIADOR tinha proibido [g]. Agora faço a pergunta era o fruto o
mais importante? Claro que não! O que estava em prova era a obediência (a
atitude); o fruto foi tão só o meio utilizado pelo Criador para saber se o
homem lhe era fiel ou não!
A Bíblia diz "Quem é fiel no pouco, também é fiel no
muito; quem é injusto no pouco, também é injusto no muito" [f], todo
aquele que por amor ao ETERNO obedece este mandamento [o sábado], estará
guardando perfeitamente os demais mandamentos do CRIADOR, incluindo ainda os
que não aparecem registrados no decálogo, mas relativos a eles. Subordinados
devido à Lei Moral ser abrangente (por exemplo, MENTIR, pode perfeitamente
encaixar-se no 9º mandamento). A observância do sábado ou do domingo
simplesmente será um sinal mediante a qual se poderá saber quem está morando
no coração de cada indivíduo: se Yaohushua ou o seu inimigo [g].
Tendo claro que a marca da besta é a fiel obediência ao
papa, seja em pensamentos ou em ações (marca na testa ou na mão), e que o
domingo se constituirá na mais significativa prova de submissão à sua
vontade, podemos retomar a análise que vínhamos fazendo a respeito do papel
que os Estados Unidos representarão na imposição da autoridade papal: "E
fazia que a todos, pequenos e grandes, ricos e pobres, livres e escravos, se
lhes pusesse uma marca na mão direita ou na testa, e que nenhum pudesse
comprar nem vender, senão o que tivesse a marca ou o nome da besta ou o
número de seu nome" (Ap 13:16,17).
A profecia assegura que todos se verão afetados:
pequenos e grandes, ricos e pobres, livres e escravos, religiosos e céticos,
não importará o status social ou a solvência econômica. Os que se neguem a
receber a marca perderão o privilégio de comprar e de vender, se lhes
retirará seu sustento e se verão em terríveis dificuldades para sobreviver.
Alguns serão perseguidos e encarcerados, e outros serão enviados à pena de
morte (vs 15). Cenas tão terríveis, como as que o mundo contemplou em tempos
das Cruzadas e a Inquisição, finalmente se repetirão graças ao interesse do
país norte-americano de entregar a autoridade do mundo ao papado, mediante a
imposição do domingo como dia obrigatório de descanso.
O fato de que a profecia diga que esta nação utilizará
seu poder civil para implementar leis de origem religiosa é um indício de
que a parede de separação entre a Igreja e o Estado, que a grande nação
norte-americana defendeu desde sua proclamação de Independência, será
finalmente derrubada por alguma lei de caráter especial ou alguma Emenda
Constitucional [h].
Conclusões:
O seguinte resumo ajudará a clarear na mente do leitor
os pontos principais do presente tema:
- Segundo o ex sacerdote jesuíta Malachi Martin, o
pontificado está lutando há vários anos por estabelecer o primeiro sistema
mundial de governo que já tenha existido sobre todas as nações.
- Dos três competidores que existiam: O Vaticano,
Estados Unidos e a Rússia, só ficaram os dois primeiros; pois com a "Santa
Aliança" que fizeram João Paulo II e Ronald Reagan, caiu o gigante
soviético.
- O Vaticano e os Estados Unidos aparecem em Apocalipse
13 representados pela besta de sete cabeças e dez chifres e a besta
semelhante a um cordeiro, respectivamente.
- A profecia assegura que o Vaticano governará a Novo
Ordem Mundial e que os Estados Unidos serão os primeiros em ajudá-lo a
atingir esse propósito, via maçonaria.
- Os Estados Unidos logo falará como Dragão, ao impor
alguma lei que atrairá a perseguição sobre os filhos fiéis do ETERNO ao
redor de todo mundo.
O fato de que a segunda besta faça "descer fogo do céu"
significa que a nação Americana afirmará falar no “nome de Deus’ e que
grandes sinais de índole sobrenatural aparecerão para apoiar essa pretensão.
O mundo inteiro crerá que os Estados Unidos estará cumprindo os desígnios
divinos quando ordene entregar-lhe o poder ao papado! Por esta razão se lhe
chama também, "o falso profeta".
- A imagem da besta será um sistema opressivo mundial
que se levantará como resultado da união ilícita das Igrejas protestantes
caídas e o governo dos Estados Unidos.
- A marca da primeira besta consiste na obediência aos
mandamentos do papado, em especial, a observância do domingo [não nos
esqueçamos da sua característica principal: o dogma da trindade], dia que
não tem origem no cristianismo, senão na adoração ao ‘deus sol’.
Ainda ninguém recebeu a marca da besta. A marca só
existirá quando os Estados Unidos, negando os princípios de sua
Constituição, imponham a observância do domingo mediante leis restritivas e
perseguidoras.
NOTA: Hoje, a economia dos EUA é totalmente
dependente dos bancos, cuja maioria tem acionistas judaicos (sábado)...
Porém, um dos maiores, pertence aos Jesuítas a serviço do Vaticano
(domingo)!
Enquanto os seguidores do papado recebem a marca da
besta, o povo remanescente receberá o selo do Criador. O selo do ETERNO será
colocado só sobre aqueles que amam a Yaohushua e a Seu Pai, sobre todas as
coisas, demonstrando-o com uma vida limpa de pecado e a obediência
voluntária de todos os
mandamentos, incluindo o sábado que é o ponto que nos difere dos seguidores
do papado (ICAR e Evangélicos)!!!
Referências:
[a] Apocalipsis 17:15.
[b] Apocalipsis 19:7-8; Efesios 5:25-27.
[c] Véase "La caída de la Iglesia" en el capítulo 5.
[d] Alguns vêem no número mencionado nesta passagem
(144.000), a quantidade real de isentados no tempo do fim. No entanto, é
necessário ter em conta que este número se encontra incluído no meio de um
contexto mais simbólico do que literal. Ap 7:4-8 explica que este número é
produto de multiplicar o número de tribos do povo de Israel (12), com a
quantidade de indivíduos que conformam cada tribo (12.000). No antigo
Yaoshor’ul se utilizava a palavra hebréia aleph, que literalmente
significa "mil" ou "milhar" (Nm 1:16, 10:4), para referir-se a uma família
(Jz 6:15, I Sm 23:23). O que esta passagem nos apresenta é um conjunto de
doze famílias de crentes [que aceitaram ao nosso Redentor] por cada uma das
doze tribos de Yaoshor’ul.
O número doze sempre foi utilizado como distintivo do
Povo fiel do ETERNO. Doze foram os apóstolos (Mt 10:2), quem foram
constituídos como fundamento da grande família do ETERNO que é sua
Igreja/Kehiláh (Ef 2:20,19). O Novo Testamento é claro ao afirmar que o Povo
do ETERNO ao qual se refere o Apocalipse não está composto exclusivamente
por descendentes diretos de Yah'kof senão também pelos estrangeiros, a
Grande Multidão; feitos judaicos graças à promessa feita a Abraão/Abrul'han
e à reconciliação realizada por nosso Mestre Yaohushua hol’Mehushkyah (Ef
2:12-14, Rm 2:28, 29; 9:6, 8, 25). Os 144.000, os judaicos “selados” até o
Fim das Setenta Semanas (tempo dado aos judaicos – Dn 9:24) acrescidos da
Grande Multidão formam grande família do ETERNO e que por amor a Ele e a Seu
pai, guardam os seus Mandamentos (ver Ap 14:12).
[e] Véase las últimas páginas del capítulo "De la luz a
las tinieblas".
[f] Gênesis 2:16,17.
[g] Lucas 16:10.
[h] Ezequiel 20:18-20.
11. A Última
Babilônia
Da mesma maneira que a profecia de Apocalipse 13 revela
detalhes que não se vê à simples vista em Dayan’ul 7 e 8, existe outra
profecia no capítulo dezessete do Apocalipse, a qual ampliará e confirmará o
que vimos até o momento de maneira contundente.
No tópico 1 deste nosso estudo lemos rapidamente a
passagem de Apocalipse 14:6-16 onde, através de diversos símbolos,
apresentava-se a mensagem do Evangelho Eterno sendo pregado a todas as
nações. Dentro do mesmo vimos que estavam incluídos três mensagens
especiais: O anúncio da chegada do Juízo do Criador, a queda de Babilônia e
a advertência na contramão da besta e sua imagem (vs 7-9). Até o momento
vimos com clareza todo o referente à terceira mensagem e a estas alturas já
devemos estar capacitados a identificar as entidades e eventos aqui
representados. No presente tópico focaremos nossa atenção na segunda
mensagem, o qual nos fala de Babilônia e sua posterior queda:
"Veio um dos sete anjos que tinham as sete taças e
falou comigo, dizendo: «Vem cá e te mostrarei a sentença contra a grande
prostituta, a que está sentada sobre muitas águas. Com ela fornicaram os
reis da terra, e os habitantes da terra se têm embriagado com o vinho de sua
fornicação». Levou-me no Espírito ao deserto, e vi a uma mulher sentada
sobre uma besta escarlata cheia de nomes de blasfêmia, que tinha sete
cabeças e dez chifres. A mulher estava vestida de púrpura e escarlata,
enfeitada de ouro, pedras preciosas e pérolas, e tinha na mão um cálice de
ouro cheio de abominações e da imundície de sua fornicação. Em sua fronte
tinha um nome escrito, mistério: «Babilônia a grande, a mãe das prostitutas
e das abominações da terra . Vi à mulher embriagada com o sangue dos santos
e do sangue dos mártires de Yaohushua. Quando a vi fiquei assombrado com
grande assombro" (Ap 17:1-6).
A profecia fala de uma mulher chamada Babilônia, e diz
que ela está sentada sobre a besta de sete cabeças e dez chifres. Que tem
que a ver com o império católico nascido no ano 380 d.Y., e com Babilônia,
império destruído em 539 a.Y. pelos Medo-Persas?
Alguns intérpretes, procurando conciliar esta aparente
incoerência, afirmam que aqui se está falando do império antigo de Babilônia
e que a besta mencionada nesta passagem não é a mesma besta de Apocalipse 13
senão que faz referência ao dragão de Apocalipse 12. Baseiam-se no seguinte:
- A besta desta passagem tem sete cabeças e dez cornos,
o dragão de Apocalipse 12 também (compare Apocalipse 17:3 e Apocalipse
12:3).
- A besta desta passagem é de cor escarlata (vermelho
vivo), o dragão de Apocalipse 12 também (compare Apocalipse 17:3 e
Apocalipse 12:3).
Desta maneira (dizem eles) desaparece o problema, pois
Babilônia, igualmente aos demais impérios da antiguidade, foram manipulados
pelo dragão, símbolo de satanás [a]. Babilônia, então seria, neste caso,
uma das sete cabeças daquele grande dragão.
No entanto, é necessário ressaltar que a este último
não se lhe chama "besta" em nenhuma parte da Escritura e que a cor não é um
argumento definitivo, pois as palavras gregas usadas nestas passagens não
são as mesmas; pois uma significa literalmente "escarlata" ou "vermelho" e a
outra significa simplesmente "vermelho" ou "cor de fogo" [b].
É um fato comprovado que a besta que aparece na
passagem que estamos estudando é a mesma primeira besta que aparece em
Apocalipse 13. Uma análise comparativa o demonstra:
Apocalipse 13. |
Apocalipse 17. |
"Aqui há sabedoria.
O que tem entendimento..." (v. 18). |
"Isto, para a mente que tenha sabedoria..."
(v. 9). |
"Vi subir do mar uma besta..." (v.
1). |
"Vi... uma besta escarlata..." (v.
3). |
"Vi subir do mar uma besta que
tinha sete cabeças e dez chifres" (v. 1). |
"Vi... uma besta escarlata... que
tinha sete cabeças e dez chifres" (v. 3). |
"...sobre suas cabeças, nomes
de blasfêmia" (v. 1). |
"...sobre uma besta escarlata
cheia de nomes de blasfêmia" (v. 3). |
"...toda a terra se
maravilhou após a besta" (v. 3). |
"Os habitantes da terra... se
assombrarão vendo a besta..." (v. 8). |
"...todos os habitantes da
terra cujos nomes não estavam escritos desde o princípio
do mundo no livro da vida do Cordeiro" (v. 8). |
"Os habitantes da terra,
aqueles cujos nomes não estão escritos no livro da vida desde
a fundação do mundo..." (v. 8). |
"...a besta que foi ferida
de espada e reviveu" (v. 14). |
"A besta que viste era e não
é, e está para subir do abismo e ir a perdição" (v. 8). |
Observe que ambos os capítulos compartilham a mesma
descrição: Afirmam que para poder encontrar a identidade da besta se requer
sabedoria especial. Atribuem o nome "besta" a este poder. Dizem que esta
besta tem sete cabeças e dez chifres. Revelam que a besta tem nomes de
blasfêmia. Fazem ênfase no maravilhoso poder e influência desta no mundo
inteiro. Fazem alusão ao fato de que os que adoram à besta não estão
escritos no livro da vida do Cordeiro e relatam a queda da mesma e sua
posterior ressurreição [c]. As similitudes existentes entre os dois
capítulos demonstram, sem dúvidas, que a besta de Apocalipse 13 é a mesma
besta de Apocalipse 17 [d].
Nos fica a pergunta: Se a besta desta passagem
representa ao papado, por que razão aparece Babilônia sentada sobre ela,
como se, se tratasse de um ginete montando seu cavalo? O primeiro que
devemos ter em conta é que o Apocalipse é um livro simbólico e que aqui
Babilônia é só uma representação simbólica, já que aparece relacionada
diretamente com os eventos finais da história deste mundo (...o Evangelho
eterno a todas as nações; Ap 14).
Para saber o que representa Babilônia, é necessário ter
em conta que ela compartilha todos os atributos da besta de Apocalipse 13,
como se, se tratasse de uma mesma entidade. Vejamos alguns detalhes
adicionais tomados do mesmo capítulo 17.
"Veio um dos sete anjos que tinham as sete taças e
falou comigo, dizendo: «Vem cá e te mostrarei a sentença contra a grande
prostituta, a que está sentada sobre muitas águas... Também me disse: «As
águas que viste, onde se senta a prostituta, são povos, multidões, nações e
línguas... E a mulher que viste é a grande cidade que reina sobre os reis da
terra»... Vi à mulher embriagada com o sangue dos santos e do sangue dos
mártires de Yaohushua. Quando a vi fiquei assombrado com grande assombro"
(Ap 17:1,15,18,6).
Observe que a mulher aparece "sentada" sobre "povos,
multidões, nações e línguas". Apocalipse 13:7 diz o mesmo da besta: "se
lhe deu autoridade sobre toda tribo, povo, língua e nação".
Note, também, que a mulher é igualmente uma "cidade"
a qual "reina sobre os reis da terra". No sexto tópico deste estudo
vimos que foi a besta que reinou sobre os reis da terra nos tempos da Idade
Média e que sua sede se estabeleceu na cidade de Roma.
A mulher, diz o versículo 6, está "embriagada com o
sangue dos santos e do sangue dos mártires de Yaohushua". Apocalipse
13:7 diz que é a besta que fez guerra contra os santos e os venceu.
Todo isto nos convence de que a mulher não é uma
entidade diferente da besta senão pelo contrário, é um dos componentes deste
poder, que por alguma razão nos foi ocultado em Apocalipse 13. E quais são
os dois componentes que deram origem ao papado? Recordemos:
"No ano 380 mediante o Edital de Tessalônica,
decretou-se a proibição do arianismo (seguidores da sã doutrina) no Oriente,
e a doutrina ortodoxa de Atanásio – a trindade – foi convertida em
fundamento da religião do Estado. Nascia assim o Catolicismo" [e].
A besta de Apocalipse 13 surgiu graças à união do poder
civil e o poder religioso (Igreja + Estado), portanto, Babilônia deve
representar a algum destes dois. Leia você mesmo as seguintes passagens e
tente deduzir quem é quem:
"Isto, para a mente que tem sabedoria: As sete
cabeças são sete montes sobre os quais se assenta a mulher, e são sete
reis... Também me disse: «As águas que viste, onde se assenta a prostituta,
são povos, multidões, nações e línguas" (Ap 17:9,10,15).
Fácil não é verdade? A passagem é clara ao indicar que
a mulher está sentada sobre reis e nações, os quais constituem o poder civil
(Estado). Por tanto a mulher deve representar, sem dúvida alguma, ao poder
religioso (Igreja). Este é um fato amplamente confirmado em outras
passagens. Vejamos dois exemplos:
"Gozemo-nos, alegremo-nos e demos-lhe glória, porque
chegaram as bodas do Cordeiro e sua esposa se preparou. E a ela se lhe
concedeu que se vista de linho fino, limpo e resplandecente, pois o linho
fino significa as ações justas dos santos" (Ap 19:7-8).
"Por isto deixará o homem a seu pai e a sua mãe, se
unirá a sua mulher e os dois serão uma só carne. Grande é este mistério, mas
eu me refiro a hol’Mehushkyah e à Igreja" (Ef 5:31-32).
NOTA: A Igreja/Kehiláh de Yaohushua é pura, isto
é, não admite nenhuma FALSA DOUTRINA ou ERRO! Ef 5:27. Qualquer erro em uma
denominação [placa], faz dela, Babilônia! E o conselho é: Sai dela, Povo
Meu! Ap 18:4.
Não obstante, devemos ter em conta que esta mulher não
aparece unida a hol’Mehushkyah senão aos "reis da terra". Babilônia
representa, sem lugar a dúvidas, à Igreja cristã [ICAR e Evangélica] que,
com o fim de receber legados e honras do Império Romano, apostatou da
Verdade; abraçando a trindade e o domingo, características pagãs da ICAR. A
profecia afirma: "A mulher estava vestida de púrpura e escarlata,
enfeitada de ouro, pedras preciosas e pérolas". É impressionante ver
como esta descrição coincide perfeitamente com a realidade daqueles escuros
anos.
A Bíblia repetidas vezes compara o povo do ETERNO que
abandonou a Verdade e que abraçou outras crenças (pagãs; ventos de doutrinas
ou doutrinas de homens), com uma mulher infiel ou prostituta. As seguintes
afirmações, feitas pelo Criador, são exemplo disso:
"Não te alegres, Yaoshor’ul, não saltes de gozo
como outros povos, pois fornicaste ao apartar-te de teu o ETERNO. Amaste o
salário de prostitutas em todas as eras de trigo" (Os 9:1).
"Mas como a esposa infiel abandona a seu esposo,
assim vos levantastes contra Mim, Casa de Yaoshor’ul, diz UL" (Jr 3:
20).
O vinho que embriaga às nações
No capítulo 5 vimos que quando a Igreja quis valer-se
do Estado para legislar em assuntos religiosos, o resultado foi a
incorporação de falsas doutrinas no seio da cristandade. Esta verdade é
também confirmada por Apocalipse 17. Analisemos a seguinte passagem:
"Com ela prostituíram os reis da terra, e os
habitantes da terra se têm embriagado com o vinho de sua prostituição"
(Ap 17:2).
Este texto deixa claro que o vinho, o qual surgiu como
consequência da união ilícita da igreja com os reis da terra, embriagou ao
mundo inteiro. Que representa este vinho? O versículo 4 nos dá uma pista: "A
mulher estava vestida de púrpura e escarlata, enfeitada de ouro, pedras
preciosas e pérolas, e tinha na mão um cálice de ouro cheio de abominações e
da imundície de sua prostituição" (Ap 17:4).
A mulher leva o vinho no cálice que tem em sua mão, e
segundo esta passagem, o vinho consiste em abominações. A que coisas, chama
as Escrituras, abominações? Leiamos:
"Não se achará no meio de ti quem faça passar pelo
fogo o seu filho ou a sua filha, nem adivinhador, nem prognosticador, nem
agoureiro, nem feiticeiro, nem encantador, nem quem consulte um espírito
adivinhador, nem mágico, nem quem consulte os mortos; pois todo aquele que
faz estas coisas é abominável ao Mestre, e é por causa destas abominações
que o Mestre, teu Criador os lança fora de diante de ti. Perfeito serás para
com o Mestre, teu Criador" (Dt 18:10-13).
"Maldito o homem que faça uma escultura ou uma
imagem de fundição, coisa abominável para YAOHUH, obra de mãos de artífice,
e a ponha em lugar oculto. E todo o povo responderá: Amnao" (Dt 27:15).
"E levou-me para o átrio interior da Casa do
CRIADOR; e eis que estavam à entrada do templo do CRIADOR, entre o pórtico e
o altar, cerca de vinte e cinco homens, de costas para o templo do CRIADOR,
e com os rostos para o oriente; e assim, virados para o oriente, adoravam
o sol. Então me disse: Viste, filho do homem? Acaso é isto coisa leviana
para a Casa de Yaohu’dah, o fazerem eles as abominações que fazem aqui?"
(Ez 8:16-17).
"Por tanto, Assim disse o CRIADOR, o Mestre:
porquanto te esqueceste de Mim e me jogaste a tuas costas, por isso, leva tu
também tua luxúria e tuas fornicações. E me disse o CRIADOR: filho de homem,
Não julgarás tu a Ahola e a Aholiba, e lhes denunciarás suas abominações?
Porque adulteraram e há sangue em suas mãos. Fornicaram com seus ídolos, e
ainda a seus filhos que tinham dado a luz para Mim, fizeram passar pelo
fogo, queimando-os. Ainda me fizeram mais: contaminaram meu santuário
naquele dia e profanaram os meus sábados" (Ez 23:35-38).
"O que desvia seu ouvido de não ouvir a lei, até sua
oração é abominável" (Pv 28:9).
O fato de que a igreja romana lhe tenha dado as costas
à Lei do ETERNO e tenha incorporado ao cristianismo doutrinas dos povos
pagãos, fez que com justiça nosso Mestre, Yaohushua hol’Mehushkyah lhe chame
"Babilônia a grande".
Você se perguntará: E por que esse nome? A resposta é
simples: Porque Babilônia foi o berço da religião falsa. Foi ali onde
Nimrode, bisneto de Noé, revelou-se na contramão do ETERNO, iniciando, junto
com sua esposa/mãe Semíramis, o culto ao
sol, a
lua e as
estrelas [f]. Foi ali onde se
instituiu o primeiro dia da semana (domingo) e o solstício de inverno (25 de
dezembro), como dias consagrados ao deus sol. Foi ali onde se inventou a
hóstia e nasceu a crença da transubstanciação. Foi ali onde nasceu o culto
aos mortos, a doutrina do limbo e do purgatório. Foi ali onde se fez a
primeira imagem de escultura e se levou em procissão [g]. Ali também nasceu
o “horóscopo”!
Apocalipse 17:5 nos declara que Babilônia é "a mãe das
prostitutas", o que indica que não está só e que tem
filhas [os
evangélicos] que seguem seus
mesmos passos doutrinais. É triste ter que reconhecer que a grande maioria
de igrejas que se dizem protestantes, uniram-se com Babilônia ao sacrificar
parte da Verdade, acomodando-se a doutrinas e tradições pagãs que não têm
nenhum apoio na Palavra do ETERNO.
Fica confirmado, pois, que o vinho que a mulher leva em
sua mão é uma representação das falsas doutrinas com as quais tem-se
enganados a grande maioria dos habitantes da terra.
A identidade das sete cabeças da besta
Ainda que já vimos que as cabeças fazem alusão ao poder
civil, é significativo ter em conta a segunda aplicação que a profecia faz
das mesmas: "Me levou em espírito ao deserto, e vi uma mulher sentada
sobre uma besta escarlata cheia de nomes de blasfêmia, que tinha sete
cabeças e dez chifres... Isto, para a mente que tem sabedoria: As sete
cabeças são sete montes sobre os quais se assenta a mulher" (Ap
17:3,9).
O texto diz com clareza evidente que as sete cabeças da
besta representam a sete montes sobre as quais está sentada a mulher
(Tenha-se em conta que aqui os montes não são o símbolo, é o real
significado dado pelo anjo). Isto quer dizer, que a Igreja deve ter sua sede
(geográfica) num lugar onde fisicamente existem sete montes. Cumpre a Igreja
Romana (Vaticano) com esta característica geográfica? Leiamos:
"Roma... Residência do papa... centro do papado e do
mundo cristão... a capital dos papas" [h].
"Lutero... vislumbrou... a cidade das sete colinas. Com
profunda emoção, caiu de joelhos e, levantando as mãos para o céu, exclamou:
Salve Roma santa!" [i].
"Foi quando acostumava orar assim e quando estava nesse
ânimo de confiança total em Maria que J. PAULO II teve... sua única visão
sobrenatural das coisas futuras... Foi como se ele tivesse estado presente
em Fátima... O que estes espectadores viram e registraram no lugar é o que
J. PAULO II viu nos céus luminosos do Lácio sobre as sete colinas de Roma,
em agosto de 1981" [j].
Os sete montes sobre os quais está situada Roma são:
Palatina, Capitolina, Quirinal, Viminal, Esquilina, Celia e Aventina.
Quando estudamos a respeito do chifre pequeno dissemos
que este representava um poder romano devido a que surgiu da cabeça da
quarta besta [k]. O fato de que em Apocalipse 17, a besta e suas cabeças
sejam claramente identificadas com Roma, é uma confirmação mais de do que
verdadeiramente o papado é o poder assinalado pela profecia.
Conclusões
- A besta de Apocalipse 17 é a mesma primeira besta de
Apocalipse 13. A Bíblia compara ao povo do ETERNO que tem apostatado e ido
após falsas crenças, com uma mulher infiel ou prostituta.
- O vinho com o que a mulher embriaga aos habitantes da
terra são suas falsas e acomodadas doutrinas.
- A igreja romana recebe o nome de "Babilônia" devido a
que a religião daquela antiga civilização foi assimilada por ela. Assim como
a mãe, as FILHAS também são chamadas de Babilônia!
- As sete cabeças da besta também representam sete
montes sobre as quais está assentada a mulher. Roma é mundialmente conhecida
como "a cidade das sete colinas".
Ainda que em profecia os montes representam impérios
mundiais (Dn 2:35,44), esta regra não pode aplicar-se neste caso, pois aqui
os montes não são o símbolo senão o significado – explicação dos símbolos
(Ap 17:9).
"A diferença principal entre a besta de Apocalipse 13 e
a de Apocalipse 17 é que na primeira, que se identifica com o papado, não se
faz distinção entre os aspectos religiosos e político do poder papal,
enquanto na segunda os dois são diferentes: a besta e a mulher representam
ao poder político e religioso respectivamente".
Referências:
[a] Apocalipse 12:9
[b] Léxico Melhorado de Strong, 2847, 4450 . As
palavras gregas aqui usadas são Kokkinon (kovkkinon) e Purrhos (purro;"). Se
não dispõe do Léxico de Strong, pode comparar esta tradução com a da Bíblia
de Jerusalém ou Nacar-Colunga.
[c] Vejam-se detalhes no capítulo 8, "Duas fases
significativas".
[d] Esta besta se parece em certos aspectos ao grande
dragão vermelho do cap. 12:3, e em outros, à besta semelhante a um leopardo
do cap. 13:1-2. O contexto faz parecer mais estreita esta última relação.
[e] História Universal, tomo 8, págs. 158,161, Nauta.
Citado previamente no capítulo 6, "Nasce um temível império".
[f] Ralph Woodrow, Babilonia Mistério Religioso, págs.
9-18
[g] Se deseja detalhes, leia o tema "A queda da igreja"
no capítulo 5
[h] Dicionário Pequeno Larousse Ilustrado, art. Roma,
págs. 1548-1550
[i] D'Aubigné, lib. 2, cap. 6 (Citado no Conflito dos
Séculos pág. 134).
[j] Malachi Martin ex S.J., As Chaves deste Sangue:
papa JOÃO PAULO II contra Rússia e o Oeste pelo controle da Novo Ordem
Mundial, págs. 626,627.
[k] Ver o artigo: "4.b. Corno pequeno" no item 4 deste
livro.
12. Os últimos sete
reis
“Me levou em espírito ao deserto, e vi a uma mulher
sentada sobre uma besta escarlata cheia de nomes de blasfêmia, que tinha
sete cabeças e dez chifres ... e são sete reis. Cinco deles caíram; um é e o
outro ainda não veio, e quando vir deverá durar pouco tempo. A besta que
era e não é, é também o oitavo, e é um dos sete e
vai à perdição" (Ap 17:3, 9-11).
No tópico anterior aprendemos que as cabeças da besta
representam os sete montes onde a Igreja Romana tem assentada sua sede
mundial. No presente tema nos deteremos na principal interpretação que delas
faz esta profecia: "e são sete reis" (vs 10).
Do ponto de vista geral estes reis são uma clara
evidência do poder civil da Igreja. No entanto, é significativo o fato de
que a profecia lhe atribua a cada rei uma personalidade diferente e que
afirme que estes têm de reinar em sequência. A identidade individual dos
sete reis descritos nesta passagem foi objeto de análise por parte dos
eruditos e estudiosos das profecias bíblicas por mais de cem anos, mas
afortunadamente não se conseguiram conciliar seus diferentes pontos de
vista. Stephen Bohr, por exemplo, crê que estes sete reis são sete impérios
ou uniões de impérios que se sucederam em sequência através da história:
Babilônia, Medo-Persia, Grécia, Roma, Reinos Europeus, papado
fase 1 e papado
fase 2. Antolín Diestre Gil
faz uma identificação similar mas com algumas mudanças: Babilônia,
Medo-Persia, Grécia, Roma, papado,
França revolucionária e Estados Unidos. Outros três expositores: Loron Wade,
Edgar Round e Mervyn Maxwell coincidem com a identificação que o anterior
faz das primeiras cinco cabeças, mas crêem que a sexta e sétima cabeças
poderiam ser, respectivamente, os Estados Unidos e a tríplice aliança, ou o
Comunismo e o papado Restaurado; ou o papado com ferida de morte e o papado
recuperado.
Mervyn Maxwell, o último dos expositores citados,
menciona, também, a possibilidade de que a listagem comece com Egito em
lugar de iniciar com Babilônia, dando como resultado a seguinte sequência:
Egito, Asíria, Babilônia, Medo-Persia, Grécia, Roma e o papado. D.
Waterhouse, apóia este último ponto de vista, mas crê que os dois últimos se
fundem na sexta cabeça e que a sétima se refere à segunda fase do papado.
Existem outros expositores que, entendendo as sete
cabeças como símbolo de totalidade e plenitude, não crêem que estas
representam sete nações particulares senão que são símbolo de toda a
oposição política ao povo e à causa do ETERNO através da história. Porém,
usar o número SETE para uma plenitude satânica, é temerário!
Para terminar nossa listagem de aplicações, cabe
mencionar dois pontos de vista que rompem com o esquema usado por todos os
anteriores: O primeiro, exposto por Marvin Moore, assegura que as sete
cabeças são uma coligação futura de religiões mundiais; e o segundo, citado
por Maxwell em seu livro, afirma que são "uma sucessão de sete papas do
tempo do fim, como cabeças da igreja romana". O seguinte quadro resume os
pontos de vista aqui expostos:
|
Cabeça 1 |
Cabeça 2 |
Cabeça 3 |
Cabeça 4 |
Cabeça 5 |
Cabeça 6 |
Cabeça 7 |
Bohr |
Babilônia |
Medo-
Persia |
Grécia |
Roma |
Reinos europeus |
papado I |
papado II |
Diestre |
Babilônia |
Medo-
Persia |
Grécia |
Roma |
papado I |
França |
Estados Unidos |
Wade |
Babilônia |
Medo-
Persia |
Grécia |
Roma |
papado I |
Estados Unidos |
Tríplice Aliança |
Redondo |
Babilônia |
Medo-
Persia |
Grécia |
Roma |
papado I |
Comunismo |
papado II |
Maxwell |
Babilônia |
Medo-
Persia |
Grécia |
Roma |
papado I |
papado ferido |
papado II |
Maxwell |
Egito |
Asíria |
Babilônia |
Medo-
Persia |
Grécia |
Roma |
papado I e II |
Waterhouse |
Egito |
Asíria |
Babilônia |
Medo-
Persia |
Grécia |
Roma pagã e papal I |
papado II |
CBA (?) |
Toda a oposição política ao
Criador através da história |
Moore |
Coligação futura de religiões
mundiais. |
(?) |
Sete papas do tempo do fim. |
Notas de o Caminho:
1. Devido à diversidade de pensamentos e à ausência de
provas contundentes que aprovem ou recusem as respectivas aplicações desta
profecia, devemos aguardar que se cumpram os tempos... Dt 18:22 cf. Mt 7:20
(Dt 13:1-4).
2. Isto significa que se algumas destas aplicações
falharem (o que é bem possível, pois todos não podem ter razão ao mesmo
tempo), a nossa ideologia não se verá comprometida, pois estas são e serão,
responsabilidade exclusiva de cada autor. Faço ênfase especial nisto, pois
muitas pessoas poderiam fazer mal uso de alguma das declarações que
apresentarei a partir deste ponto...
3. Durante os últimos anos dediquei muito tempo a
avaliar as diferentes aplicações que se fizeram da profecia das sete cabeças
e a que mais parece ajustar-se à realidade bíblica, é a que identifica as
sete cabeças com sete papas do tempo do fim. Devo confessar que num começo
manifestei certa rejeição ao respeito, devido a que muitos dos que
sustentavam esta posição, tinham-se apartado do método (clássico)
historicista [l] de exposição profética; mas ao estudar com mais
profundidade os fatos de nossos dias, constatei que esta idéia pode
aplicar-se perfeitamente sem incorrer neste problema.
4. Os “teólogos de plantão” abominaram esta
interpretação – seria porque eles, com todos os seus títulos, não
conseguiram vislumbrar esta interpretação? – e quando a conhecemos [uma
nova luz para os nossos dias?], a recebemos com muita avidez (At 17:11)!
Estávamos vivendo os dias do pontificado de J. Paulo II... Ali, dizia-se ser
ele o sexto papa e como haveria de se ter um sucessor (o sétimo) para que
surgisse o oitavo – a anticristo – tínhamos um impasse: este oitavo vinha
dos sete e, evidente, o sétimo não haveria de ser o oitavo (seria sempre
o sétimo, não é?). Os anteriores a J. Paulo estavam mortos e “aventou-se” a
hipótese de que o próprio J. Paulo poderia “voltar” [numa simulação
espírita] e assim, assumir a sua posição de anticristo!!! Utopia?
5. Veio J. Ratzinger (Bento XVI) e muito estudo foi
feito em relação à ele... Tudo parecia correto; aguardávamos a sua morte e
sucessão e DE REPENTE – a renúncia!!! Mais um papa eleito e assim, cadê o
oitavo!!!
6. Pessoalmente, creio que a aplicação que identifica
às cabeças com sete papas faz parte desta nova luz prometida e creio que
está destinada a alumiar-nos o Caminho para que possamos discernir quão
perto se encontra a segunda vinda de nosso Mestre Yaohushua hol’Mehushkyah.
No entanto, quero reafirmar que esta aplicação foi descartada pela grande
maioria dos teólogos, sempre fiéis às suas denominações e não às
Escrituras... Por esta razão não pretendo ser dogmático nem afirmar que esta
exposição está 100% livre de erros, e tudo o que apresentarei a seguir é só
a minha opinião pessoal e como dirigente da CYC – Congregação Yaoshorul’ita
o Caminho, apresentamos esta posição e assim, o corpo doutrinal a acatou;
até o momento que ela se cumpra ou não! A respeito desta profecia, encontrei
na Palavra do ETERNO, dois poderosos argumentos que me motivaram a manter
minha posição:
A. Os sete montes de Apocalipses 17 não são símbolos,
mas o real significado.
B. Uma besta representa a um único império e as cabeças
representam aos reis ou reinos surgidos dele.
Analisemos estes dois pontos em detalhe.
- Os sete montes de Apocalipses 17 não é o símbolo, mas
o real significado.
A seguinte declaração, apresentada por Mervyn Maxwell
(um renomado teólogo trinitariano – só o fato de ser trinitariano já
o desqualifica como possuidor de TODA a Verdade), explica a principal razão
pela qual se entendem que as sete cabeças são sete reinos mundiais:
"As sete cabeças são sete colinas [montes] sobre as que
se assenta a mulher (Ap 17:9)... Em Jr 51:24,25 e em Dn 2:35, 44, 45 uma
`montanha' ou `monte' é um símbolo de um reino ou uma nação.
Se recordamos isto, uma das mais singelas das muitas interpretações desta
charada considera as sete cabeças como sete poderes perseguidores que se
teriam manifestado desde o momento quando João estava escrevendo o
Apocalipse".
As passagens citadas por Maxwell declaram, sem lugar a
dúvidas, que um monte é símbolo de um reino, pois estes aplicam ao império
Babilônico a expressão "monte destruidor" e ao reino do Criador sobre a
Terra, "um grande monte que encheu toda a terra". E ainda deixa claro
que esta interpretação é bíblica e que seria perfeitamente aplicável, caso o
anjo não desse a explicação: "As sete cabeças são sete montes, sobre os
quais a mulher (prostituta) está assentada" (Ap 17:9) e já vimos que os
sete montes sobre as quais está assentada a cidade sede da Igreja Católica
são: Palatina, Capitolina, Quirinal, Viminal, Esquilina, Celia e Aventina.
Conhecendo o significado atribuído pela Escritura e seu exato cumprimento,
não é apropriado reinterpretá-lo como nações (Indo de encontro às
Escrituras, somente porque em outro lugar esta simbologia – montes – foi
interpretada como nações).
B. Uma besta representa a um único império e as cabeças
representam aos reis ou reinos surgidos dele.
Para compreender este princípio é necessário que
repassemos uma das profecias do livro de Dayan’ul: "Depois, eu seguia
olhando e vi outra besta, como um leopardo com quatro asas de ave em seu
dorso; a besta tinha quatro cabeças; e se lhe deu o domínio" (Dn 7:6.
BJ).
Quando analisamos esta passagem pudemos comprovar que
esta besta representava ao império da Grécia e que suas quatro cabeças eram
símbolo de quatro reis que se repartiram o Império à morte de
Alexandre Magno. Esta interpretação foi possível graças à explicação dada
na profecia paralela de Dayan’ul 8: "O bode peludo é o rei de Grécia, e o
chifre grande que tinha entre seus olhos é o primeiro rei. Quanto ao chifre
que foi quebrado e sucederam quatro em seu lugar, significa que quatro
reinos se levantarão dessa nação, ainda que não com a força do primeiro"
(Dn 8:21,22).
Observe que a passagem fala de um chifre grande que é o
" primeiro rei " e depois fala de outros quatro chifres que surgem em seu
lugar; isto é, quatro reis que iam ter seu próprio território ao
dividir o Império Grego em quatro reinos. Os nomes destes reis foram:
Casandro, Lisímaco, Seleuco e Ptolomeo [a]. Isto é uma clara evidência de
que as cabeças de uma besta não podem representar a outros reinos diferentes
ao império simbolizado pela besta que as leva, senão que devem representar
reis ou reinos (sub-reinos) que surgem de um mesmo império. Se aplicamos
este princípio à besta semelhante a um leopardo de Apocalipse 13 e 17, é
evidente que como esta representa ao papado, suas sete cabeças devem
representar a sete reis ou reinos católico-romanos. Este fato é amplamente
confirmado pelo anjo que explicou a visão ao apóstolo João/Yao'khanan com
as palavras: "As sete cabeças são sete montes sobre os quais se assenta a
mulher, e são sete reis..." (Ap 17:9-10). Não se pode fazer divagações
contra o “está escrito”!
E quem são os reis que governam sobre o império
católico-romano? Leiamos:
"O papado representa o governo supremo da Igreja
Católica, cuja sede está em Roma". "Vaticano... Chefe de Estado: o papa "
[b].
Como poderá você dar-se conta, o papa, além de sua
posição religiosa, é também Chefe de Estado (rei de sua própria nação), e
governa da mesma maneira que qualquer outro monarca ou presidente do mundo.
Resta-nos saber desde quando ele tem/obteve este estatus?
Outro ponto a favor desta aplicação das sete cabeças é
que estes reis não reinam todos ao mesmo tempo (como no caso de Grécia),
senão que o fazem tal como o fazem os papas, um depois de outro: "E são sete
reis. Cinco deles caíram; um é e o outro ainda não veio,
e quando vir deverá durar pouco tempo" (Ap 17:10).
Tendo em conta a localização geográfica desde onde
estes reis governam (os sete morros de Roma) e a descrição da forma em que
governam (sucessão vitalícia, um depois do outro), vendo não ter lugar a
dúvidas de que aqui se está falando realmente de sete papas. Quem são? Desde
quando devem contar-se? No próximo tópico teremos estas respostas...
Referências:
[a] Dicionário Enciclopédico Terranova, art. "Grécia",
pág. 692
[b] Ide, art. "papa", pág. 1083; art. "Vaticano", pág.
1461.
13. O Sétimo!!!
Ficou claro que as sete cabeças de Apocalipse 17 têm
dupla interpretação (montes e reis) e que estes assinalam a Roma e aos papas
que governam ali; podemos continuar nossa investigação procurando o momento
na história desde o qual devem começar a contar-se, e desta maneira
conseguir conhecer finalmente sua identidade. Para iniciar, faremos uma
análise do capítulo 17 de Apocalipse à luz das duas fases do papado que
estudamos na oitava parte deste estudo.
Como pudemos comprovar pela história, o papado se
consolidou como governante supremo da Europa no ano 538 d.Y. por decreto do
imperador Justiniano, e perdeu seu poder político 1.260 anos depois,
em 1.798 d.Y., nos dias da Revolução Francesa. A partir desse ano os papas
perderam não só sua autoridade como também os territórios desde os quais
governavam. Na concordata de Latrão, celebrado em 1.929, Benito Mussolini
devolveu parte dos territórios ao papa PIO XI. Desde então vimos como o
poder e influência do papado no mundo inteiro foi crescendo e podemos prever
que tal como sucedeu durante a primeira fase, logo atingirá o controle do
mundo inteiro [NOM]. Quando isto suceder, o Mestre Yaohushua hol’Mehushkyah
virá e lhe tirará este poder. O seguinte diagrama resume o que ali
estudamos:
A história nos relata: Nos anos que decorreram depois
da Revolução Francesa se produziu um reavivamento gradual do sistema papal.
O papa sofreu um novo golpe em 1870, quando lhe foram tirados os Estados
papais. Um fato importante aconteceu em 1929 quando, pelo tratado de Latrão,
o poder temporário lhe foi restaurado. Recebeu então o governo da Cidade do
Vaticano, uma área, dentro da cidade de Roma, que ocupa uma extensão de uns
44 hectares.
No entanto, o profeta bíblico contempla que há uma
restauração muito maior. Viu a ferida completamente curada, como insinua o
texto grego de Apocalipse 13 João/Yao'khanan viu, ademais, que depois da
cura "todos os moradores da terra" - exceto uns poucos fiéis - adoraram à
besta (Ap 13:8 – esta adoração se dá através de um falso nome para o
Messias: jesus). Esta adoração ainda se acha no futuro. Ainda que o papado
receba a homenagem de certos setores, enormes conjuntos humanos não lhe
rendem preitesia. Mas isto mudará. A besta do vs 11 "faz que a terra
e os moradores dela adorem à primeira besta, cuja ferida mortal foi curada"
(vs 12).
Constatamos que a ferida foi "curada" em 1929 e
"completamente curada" com a ascensão da besta. Menciona Apocalipse 17 estas
mesmas duas fases de poder papal? Claro que sim! Leiamos a descrição que nos
apresenta o capítulo:
"A besta que viste era e não é, e
está para subir do abismo e ir à perdição. Os habitantes da
terra, aqueles cujos nomes não estão escritos no livro da vida desde a
fundação do mundo, se assombrarão vendo a besta que era e não é, e será"
(Ap 17:8).
Analisemos, pois, em detalhe estas fases segundo estão
descritas no contexto, iniciando com a descrição do período intermédio.
A ferida mortal. "Não é"
"O anjo me disse: Por que te assombras? Eu te direi
o mistério da mulher e da besta que a leva, a qual tem sete cabeças e dez
chifres. A besta que viste era e não é, e está para subir do abismo e ir à
perdição. Os habitantes da terra, aqueles cujos nomes não estão escritos no
livro da vida desde a fundação do mundo, se assombrarão vendo a besta que
era e não é, e será" (Apocalipse 17:7-8).
Observe que a palavra "era" está em tempo
passado, "será" está em tempo futuro e "não é" está em tempo
presente. Com clareza podemos ver que o anjo levou a João/Yao'khanan em
visão ao tempo em que o papado já tinha perdido seu poder (1.798 d.Y. a 1929
d.Y.) e desde ali começa a explicar-lhe a visão.
Primeira fase. "Era"
O anjo disse ao apóstolo: "A besta que viste, era..."
(Ap 17:8). Isto foi o que o apóstolo viu?
Leiamos: "Me levou em Espírito ao deserto, e vi a
uma mulher sentada sobre uma besta escarlata cheia de nomes de blasfêmia,
que tinha sete cabeças e dez chifres. A mulher estava vestida de púrpura e
escarlata, enfeitada de ouro, pedras preciosas e pérolas, e tinha na mão um
cálice de ouro cheio de abominações e da imundície de sua prostituição. Em
sua fronte tinha um nome escrito, mistério: «Babilônia a grande, a mãe das
prostitutas e das abominações da terra». Vi à mulher embriagada com o sangue
dos santos e do sangue dos mártires de Cristo" (Ap 17:3-6).
É evidente que aqui se está falando da primeira fase do
papado, pois o versículo 3 apresenta à mulher sentada sobre a besta,
o qual é indício da união da Igreja e o Estado. Também, apresenta as
blasfêmias que resultaram desta união, tais como a crença de que o papa era
a interseção entre o céu e a terra; que tinha o poder de perdoar pecados e
que podia mudar a Lei do ETERNO segundo sua vontade, inclusive impondo um
nome paganizado para o Criador [a]. O versículo 4 assinala o luxo e a
ostentação que caracterizaram à igreja romana durante seus primeiros anos e
apresenta, também, o tempo no qual ela deu a beber ao mundo de seu cálice de
abominações que, como já vimos, são suas falsas doutrinas. O versículo 5
mostra o surgimento de outras igrejas (filhas) que seguiriam seus falsos
ensinos – a trindade, sua principal característica comum – e o
versículo 6 fala do sangue dos filhos fiéis do ETERNO que foi derramada
durante esses escuros anos (santa inquisição).
Uma confirmação adicional encontramos no versículo 3
onde se afirma que o que João/Yao-hu’khanan viu, o viu no deserto o qual é
símbolo inequívoco dos primeiros 1260 anos de supremacia papal: "A mulher
fugiu ao deserto, onde tinha um lugar preparado por o ETERNO para ser
sustentada ali por mil duzentos sessenta dias" (Ap 12:6).
Segunda fase. "Será"
"Isto, para a mente que tem sabedoria: As sete
cabeças são sete montes sobre os quais se assenta a mulher, e são sete reis.
Cinco deles caíram; um é e o outro ainda não veio, e quando vir deverá durar
pouco tempo. A besta que era e não é, é também o oitavo, e é um dos sete e
vai à perdição. Os dez chifres que viste são dez reis que ainda não
receberam reino; mas receberão autoridade como reis por uma hora, juntamente
com a besta. Estes têm um mesmo propósito: entregarão seu poder e autoridade
à besta. Brigarão contra o Cordeiro, e o Cordeiro os vencerá, porque é
Mestre dos mestres e Rei de reis; e os que estão com ele são chamados,
eleitos e fiéis" (Ap 17:9-14).
Façamos um pequeno resumo do que a passagem apresenta,
em sua devida ordem:
- A mulher se senta sobre os sete montes...
- Menciona-se a existência de sete reis (papas)
governando em sequência. Os cinco primeiros caídos, um governando e o outro
a ponto de vir.
- Anuncia-se que o sétimo rei governará só pouco tempo.
- Revela-se que a besta inteira receberá o poder
absoluto do mundo depois da queda da sétima cabeça, através de uma oitava
(que procede das sete*). Durante este período a besta voltará a ser
plenamente o que "era".
NOTA: Procede das sete – esta é a única
parte ainda obscura da profecia, com muitas interpretações...
- Dez reis serão os encarregados de entregar-lhe o
poder e a autoridade à besta.
- Quando estes reis mediante sua união tenham
conseguido impor a supremacia da besta, o Cordeiro virá (dando fim ao
Armagedom causado pela Besta) e os vencerá.
Notemos que a passagem inicia com a descrição do
momento em que a mulher (a Igreja) senta-se na cidade dos sete montes
(Roma), e termina com a vinda de hol’Mehushkyah (o Cordeiro). No oitavo
tópico estudamos que a segunda fase inicia e termina justamente com estes
dois eventos. Por tanto, o que esta passagem apresenta, incluindo a
sequência dos sete reis e o governo mundial da besta, deve fazer parte da
segunda fase do papado. Isto significa que os sete papas apresentados nesta
profecia, devem começar a governar a partir do ano 1.929. E como sei que
começam a contar-se a partir desse mesmo ano e não depois? É simples: Desde
os começos do papado, o bispo de Roma foi chamado "rei da terra" e "chefe
dos reis" [b], mas perdeu esse titulo em 1.798 devido aos franceses o levar
cativo, desapropriaram seus territórios e usurparam sua soberania. Nenhum
dos papas que estiveram cativos a partir desse ano (Pio VI, Pio VII,
Gregório XVI, Pio IX, Leon XIII, Pio X e Benedicto XV), voltaram a ser
chamados "reis". Só até 1.929 o papa voltou a receber um reino e, desde
então, seus sucessores receberam o título de REI*
NOTA: O papa em exercício [Pio XI] não
participou de uma NOVA cerimônia para ser coroado REI; somente o seu
sucessor é que participou deste tipo de cerimonial, passando a ser o
PRIMEIRO rei coroado do Vaticano recém restaurado! Portanto, a sequência de
"reis" acima deve seguir após Pio XI e assim chegamos ao atual - Francisco!
CLIC AQUI e saiba mais...
"Pio XI achou a solução para a`Questão romana'
assinando com o ditador Mussolini o pacto de Latrão, em 11 de fevereiro de
1929, mediante o qual o papa se tornou soberano independente da cidade do
Vaticano, o menor Estado com apenas 44 hectares" [c].
Como podemos ver, a história confirma que durante a
segunda fase do papado, Pío XI foi o primeiro em ser reconhecido como
soberano independente, mas NÃO coroado rei [d]. A partir de então, todos
seus sucessores foram então COROADOS reis, aumentando de ano em ano sua
influência sobre as demais nações do mundo. O seguinte gráfico apresenta sua
localização dentro do contexto profético do tempo do fim:
Os papas que receberam o título de "reis" desde o
início da segunda fase do papado são os seguintes:
0 - Pío XI (1922-1939) – não coroado
1 - Pío XII (1939-1958) – coroado
2 - João XXIII (1958-1963) – coroado
3 - Paulo VI (1963-1978) – coroado
4 - João Paulo I (1978) - coroado
5 – João Paulo II (1978 - 2005) – coroado
6 - Bento XVI (2005 - 2013) – coroado [renunciou (ainda
vive)]
7 - Francisco (2013 - ?)
É evidente que estamos vivendo sob o domínio do sétimo
rei desta profecia [e]. Agora bem, se temos em conta que o sétimo rei (atual
papa: Francisco) durará "pouco tempo" (Ap 17:10) e que o "oitavo" governará
também por pouco tempo e virá o fim [f]; não cabe dúvida de que estamos
vivendo no Limiar da Batalha Final entre os poderes do bem e do mau (vs 14).
Agora compreende você, estimado estudante, por que o título deste estudo "No
Limiar do Tempo do Fim"?
Ficando claro em que lugar do tempo profético nos
encontramos atualmente, analisaremos em detalhe os símbolos e acontecimentos
que aparecem relacionados com a "oitava" cabeça e que ainda ficam por
definir.
Os dez chifres entregam seu poder à besta
"Os dez chifres que viste são dez reis que ainda não
receberam reino; mas receberão autoridade como reis por uma hora, juntamente
com a besta. Estes têm um mesmo propósito: entregar seu poder e autoridade à
besta. Lutarão contra o Cordeiro e o Cordeiro os vencerá" (Ap 17:12-14).
É interessante que a diferença dos dez chifres da
quarta besta de Dayan’ul 7, estes não constituem divisões do mesmo reino
senão que são reis independentes com poder e autoridade próprias. Se não
fosse assim não poderiam entregar-lhe o reino à besta (vs 13). Agora bem,
quem são estes reis? São tão só dez? Comparemos a passagem que estamos
analisando com o seguinte: "Vi sair da boca do dragão, da boca da besta e
da boca do falso profeta, três espíritos imundos semelhantes a rãs. São
espíritos de demônios, que fazem sinais e vão aos reis da terra em todo
mundo para reuní-los para a batalha daquele grande dia do Criador,
Todo-poderoso" (Ap 16:13-14).
Observe que as duas passagens falam da batalha final
entre hol’Mehushkyah e os poderes da terra e mencionam a sua vez os reis que
intervirão nela. Baseados nesta comparação resulta evidente que quando a
profecia de Apocalipse 17 diz "dez reis" se refere a todos os reis da terra
e não só a dez [g]. O número dez alude frequentemente a uma quantidade alta
e indeterminada de coisas, capacidades ou eventos.
Um exemplo disto encontramos no livro de Dayan’ul onde
diz: "...o rei os conferiu, achou-os dez vezes melhores que todos os
magos e astrólogos que tinha em todo seu reino" (Dn 1:20) [h].
A atuação dos reis desta profecia virá como resultado
do poder que os Estados Unidos [diga-se, maçonaria] têm sobre eles
para fazer que lhe entreguem ao papado a autoridade de governar um reino
mundial [i].
Uma confirmação cronológica:
A profecia explica o momento exato em que esta parte da
profecia teria de ser plenamente entendida. Se você ler com atenção, se dará
conta que o anjo aparece explicando o significado das cabeças quando cinco
delas já caíram e está reinando a sexta. É interessante ressaltar o fato de
que esta interpretação saiu à luz justamente durante o pontificado de João
Paulo II.
Conclusões:
Existem dois argumentos que nos motivaram a apoiar o
ponto de vista que identifica às sete cabeças com sete papas. O primeiro
deles se baseia no fato de que no palco profético os sete montes mencionados
em Apocalipses 17:9 não é mais outro símbolo, senão pelo contrário, é parte
da explicação dada pelo anjo a respeito das sete cabeças da besta, as quais
identificam com certeza à cidade de Roma, a qual está assentada sobre sete
montes. O segundo argumento se baseia na interpretação de Dayan’ul 7
e 8, onde explica que as cabeças não podem ser reinos diferentes
da besta que a leva, senão que devem ser reis ou reinos que surgem de uma
mesma nação.
Apocalipse 17 apresenta as mesmas duas fases de
supremacia papal e proporciona informação adicional referente à sequência
dos acontecimentos que sucederão durante a segunda fase.
Os sete reis que reinam em sequência aparecem incluídos
dentro da segunda fase de supremacia papal, por tanto, estes devem fazer sua
aparição a partir do ano 1.929. Durante os anos da "ferida de morte" (1798
-1929) nenhum papa pôde exercer seu poder político devido ter lhes tirados
seus territórios e poderes temporários. Só depois de 11 de fevereiro de
1.929 o papa voltou a ostentar o título de rei. No entanto o papa Pio XI
não deve ser considerado o primeiro dos sete reis de Apocalipses
17:10, por já estar na condição de papa e não ter sido coroado TAMBÉM como
REI, como foram os demais...
Portanto, FRANCISCO é o Sétimo destes reis, e deverá
durar pouco tempo e depois o papado receberá a autoridade suprema do
mundo, dando início a atuação da besta! Quem viver, verá!!!
Quando o papado estiver no auge de seu poder, se
iniciará a batalha final [Armagedom] a qual concluirá com a segunda vinda do
CRIADOR Yaohushua hol’Mehushkyah.
Como vimos, existem mais de dez pontos de vista
diferentes sobre as sete cabeças da besta, e ainda assim, apoiamos a que
identifica às sete cabeças com sete papas. Se bem que é apenas uma
interpretação – plausível – mas que não possa ser infalível ou que esteja
cem por cento livre de erros. Apresentamos o que cremos que vai suceder
[somente ficando vago o ponto: procede dois sete], mas se por alguma
circunstância não chegar a cumprir-se desta maneira, não desvirtuaria o
certo cumprimento das demais profecias apresentadas neste estudo, pois
estamos seguro que todas se cumprirão a seu devido tempo. Is 55:11.
CLIC AQUI
e veja TUDO sobre Francisco e os Sete Reis do Apocalipse 17
Referências:
[a] Ver detalhes no tópico 7: "O mais grave atentado".
[b] Lucius Ferraris, Prompta Bibliotheca, tomo VI,
págs. 25-29
[c] História da Igreja Católica, pág. 61-63, Atlântida.
[d] O Dicionário Enciclopédico Terranova, pág. 1243,
define a palavra "rei" como "Soberano de um reino".
[e] Este capítulo foi concluído em 19 de Abril de 2005
com os fatos deste ano...
[f] Apocalipse 17:12. Alguns expositores aplicaram o
princípio "dia por ano" à "hora" aqui mencionada , o qual equivaleria a uns
15 dias literais (365 dias por ano ÷ 24 horas por dia = 15 dias). Ainda que
é possível que isto possa chegar a ser verdadeiro, é perigoso chegar a
dogmatizar ao respeito, pois a palavra hora (wran) é usada
frequentemente para designar um período de tempo curto mas indeterminado.
Esta palavra é traduzida como "um pouco de tempo" em I Ts 2:17 – preferimos
esta interpretação!
[g] Veja-se o tópico 6 "Nasce um temível império".
[h] Existem outras passagens onde se utiliza o numero
dez para expressar uma quantidade alta e indeterminada. Os seguintes são
alguns bons exemplos: Gênesis 31:7; Neemias 4:12; Números 14:22; Jó 19:3 e
II Samuel 19:43. A nota de rodapé da passagem de Gênesis 31:7 na
Reina-Valera 1995 explica que a expressão "dez vezes" se usava como sinônimo
de "muitíssimas vezes".
[i] Ver o tópico 9 "Os Estados Unidos na profecia".
14. A Batalha do
Armagedom
No tópico anterior vimos que durante o período da
"oitava cabeça" da besta de Apocalipse 17, se dará início à batalha final
entre os poderes do bem e do mal. Como e onde terá lugar esta batalha? A
seguinte passagem nos ajudará a responder a esta pergunta:
"O sexto anjo derramou sua taça sobre o grande rio
Éufrates, e a água deste se secou para preparar o caminho aos reis do
oriente. Vi sair da boca do dragão, da boca da besta e da boca do falso
profeta, três espíritos imundos semelhantes a rãs. São espíritos de
demônios, que fazem sinais e vão aos reis da terra em todo mundo para
reuni-los para a batalha daquele grande dia do o ETERNO Todo-poderoso. ‘Eu
venho como ladrão. Bem aventurado o que vela e guarda suas vestimentas, não
seja que ande nu e vejam sua vergonha'. E os reuniu no lugar que em hebreu
se chama Armagedom" (Ap 16:12-16).
O verso 14 diz que os reis da terra serão reunidos para
a batalha. Se você compara este texto com o que aparece no verso 16 notará
algo muito interessante: a batalha final terá lugar num lugar específico e o
nome desse lugar é "Armagedom". Onde está localizado o dito lugar? São
muitas as hipóteses a respeito deste assunto Uma das mais reconhecidas e
comumente aceitadas foi a exposta por Hal Lindsey no livro "O extinto grande
planeta terra" [a]. Este autor afirma que Armagedom está situado em
cercanias do morro Carmelo ao noroeste de Yaosho'ul e que será o lugar de
convergência dos maiores e importantes exércitos do tempo do fim: os russos
desde o norte, os africanos desde o sul, os norte-americanos e os europeus
desde o ocidente, e os chineses, com um exército de duzentos milhões de
soldados que cruzarão o rio Eufrates, desde o oriente.
O ponto de vista anterior poderia ser aceitado se
aplicássemos literalmente o que a passagem apresenta, mas não esqueçamos que
Apocalipse é um livro simbólico o qual utiliza fatos antigos para aplicá-los
a entidades diferentes, no presente. Um exemplo disto temos em Babilônia,
império desaparecido faz muitos séculos, mas que foi utilizado por Yaohushua
hol’Mehushkyah para representar à Igreja Católica Romana [b]. Baseados no
anterior se faz evidente que o Eufrates (rio de Babilônia), os reis de
oriente e Armagedom não são literais senão que são representações de outras
entidades.
A fim de termos um panorama completo a respeito do
tempo, o lugar e os personagens que participarão em cumprimento desta
profecia, é necessário que façamos um estudo detalhado do contexto.
A passagem que estamos analisando inicia dizendo: "O
sexto anjo derramou sua taça..." [c]. Isto é um indício claro de que
durante este tempo já se estará cumprindo a primeira sentença anunciada pela
mensagem do terceiro anjo, o qual vimos no primeiro tópico deste estudo.
Recordemos: "E um terceiro anjo os seguiu, dizendo a
grande voz: «Se alguém adora à besta e a sua imagem e recebe a marca em sua
fronte ou em sua mão, ele também beberá do vinho da ira do ETERNO, que se
acha preparado sem mistura, no cálice da sua ira; e será atormentado com
fogo e enxofre diante dos santos anjos e do Cordeiro" (Ap 14:9-10).
O mesmo contexto da passagem que estamos analisando
confirma esta relação: "Foi o primeiro e derramou sua taça sobre a
terra... sobre os homens que tinham a marca da besta e que adoravam sua
imagem" (Ap 16:2).
Ao todo são sete taças [d] e o vinho contido nelas é
tão só uma representação dos últimos sete castigos que serão enviados sobre
a terra. Estes últimos se conhecem também com o nome de "sete pragas" [e] ou
a Grande Tribulação de Matt'yaohuh 24. Analisemo-las detalhadamente:
1ª praga: "Foi o primeiro e derramou sua taça
sobre a terra, e veio uma úlcera maligna e pestilenta sobre os homens que
tinham a marca da besta e que adoravam sua imagem" (Ap 16:2)
Esta mesma praga caiu sobre os Egípcios quando
Moisés/ Mehushua foi enviado ao faraó para ordenar-lhe que deixasse em
liberdade o povo do ETERNO... Manifestou-se ao começo como manchas na pele o
qual foi desenvolvendo-se até formar terríveis e incuráveis chagas
cancerosas nos homens [f]. Esta praga é descrita pelo profeta Zacarias com
as seguintes palavras: "Esta será a praga com que ferirá UL’HIM a todos os
povos que brigaram contra Yah'shua-oleym: sua carne se corromperá quando
ainda estejam com vida, se lhes consumirão seus olhos e a língua se lhes
desfará na boca"[g].
E por que cairá tão terrível praga? A resposta é
simples: Os homens adorarão à besta e a sua imagem induzidos pelos sinais e
os falsos milagres realizados por eles (até fogo vindo do céu). A Bíblia diz
da besta: "Irá acompanhado de fatos poderosos, sinais e falsos milagres,
e com todo engano de iniquidade para os que se perdem", e de sua Imagem
diz: "Engana aos habitantes da terra com os sinais que se lhe permitiu
fazer na presença da besta” [h]. Para ninguém é um segredo a grande
quantidade de extraordinários milagres que se manifestam cada dia nestas
duas entidades [i]. Quando esta praga começar a cair, o mundo inteiro se
volverá após eles procurando providências, mas desta vez não a encontrarão.
Desta maneira o CRIADOR desmascarará seu engano para sempre. Então, os povos
“retirarão” seu apoio à Besta; tarde demais... Mas, note um detalhe, já
mencionado acima: Lemos em Zc 14:12 - Esta será a praga com que o Senhor
ferirá todos os povos que guerrearam contra Jerusalém: apodrecer-se-á a sua
carne, estando eles de pé, e se lhes apodrecerão os olhos nas suas órbitas,
e a língua se lhes apodrecerá na boca. Isto nos lembra o efeito de uma
Guerra Nuclear dando início às Pragas!!!
Outro ponto importante que esta passagem ressalta, é o
fato de que esta praga não cairá sobre toda a humanidade senão tão só
sobre aqueles que adorem à besta e a sua imagem [foi assim no Egito,
será assim no tempo do Fim... Se você reconhece sua debilidade, se ama a o
ETERNO e almeja viver com Ele e com o Cordeiro, pela eternidade terreal, não
tem nada que temer. Nem esta, nem nenhuma outra praga o tocarão, pois o
Mestre prometeu: "Cairão a teu lado mil e dez mil a tua direita; mas a ti
não chegarão. Certamente com teus olhos olharás e verás a recompensa dos
ímpios. Porque puseste o Criador, que é minha esperança; o Altíssimo por tua
habitação, não te sobrevirá mal nem praga tocará tua morada, pois a seus
anjos dará ordens a respeito de ti, que te guardem em todos teus caminhos"
[j].
Recordemos que a imagem da besta mandará matar a todos
aqueles que não lhe adorem [k]. As pragas serão enviadas pelo Criador para
frear a perseguição e devem ser vistas como um sinal do amor libertador do
Criador – a quem o ETERNO deu o poder de julgar – e não como uma sentença
arbitrária de Sua parte.
2ª praga: "O segundo anjo derramou sua taça
sobre o mar, e este se converteu em sangue como de morto, e morreu todo ser
vivente que tinha no mar" (Ap 16:3).
A segunda besta decretará que o Remanescente fiel não
poderá "comprar nem vender*" [l]. Isto causará que não possam
conseguir o necessário para sustentar-se a si mesmo e à suas famílias.
Muitos padecerão fomes por causa disto, mas o ETERNO não passará por alto
seu sofrimento nem permitirá que passe muito tempo sem que os culpados
recebam a justa retribuição. Com esta praga se inicia a destruição das
fontes de alimento das que dependem os ímpios.
*NOTA: Cremos que um meio passível de ser usado
pelo inimigo seja através da produção mundial de alimentos transgênico, indo
de encontro a Gn 1:11, 12, 29. Quem for detentor desta
tecnologia bem poderá “escolher” a quem vender!!!
3ª praga: "O terceiro anjo derramou sua taça
sobre os rios e sobre as fontes das águas, e se converteram em sangue. E
ouvi que o anjo das águas dizia: «Justo és tu, Mestre, o que és e que eras,
o Santo, porque julgaste estas coisas. Porquanto derramaram o sangue dos
santos e dos profetas, também tu lhes deste a beber sangue, pois o merecem"
(Ap 16:4-6).
Por esta época, os malvados já terão derramado o sangue
inocente dos filhos do ETERNO e estarão planejando acabar com os poucos que
puderam escapar da morte. A passagem revela que é por esta causa que o
ETERNO converterá as fontes de água em sangue. A impossibilidade de
encontrar água potável forçará aos malvados a bebê-la. Este será o destino
de todos aqueles que provocarem a morte do povo remanescente do ETERNO.
A água se converterá em sangue devido à morte de todos
os seres viventes que vivem nos rios [m]. Os anjos que contemplam a
terrível cena dizem a grande voz: "Justo és tu, Mestre... porque julgaste
estas coisas... Certamente, Mestre o Criador Todo-poderoso, teus juízos são
verdadeiros e justos!" [n]; e o profeta Joel/Yao’ul, ao presenciar em visão
o derramamento das pragas afirmou: "ó Criador... é misericordioso e
clemente, tardio em irar e grande em misericórdia, e se ressente do castigo"
[ou]. Estas palavras refletem claramente que não existe injustiça nem
crueldade de parte do Criador ao derramar as pragas sobre os ímpios. Ele
nunca quis que eles se perdessem (Mt 25:41), pois sempre os chamou ao
arrependimento [p]. Ele esgotou todos os recursos para salvá-los:
despojou-se de Sua divindade e se fez como um deles, bebeu Sua própria taça
e morreu na cruz do Calvário, pagando por nossas injustiças contra o Pai
[q]. Se alguém chegar a experimentar os terríveis sofrimentos que esta
profecia anuncia, não será porque ao Criador faltou-Lhe misericórdia; senão
porque em seu orgulho e cega rebeldia se negou a aceitar a hol’Mehushkyah
como seu substituto e Salvador – o Verdadeiro cujo Nome provém do Hebraico e
não um nome traduzido de uma língua pagã; pense nisto: Você gostaria que
alguém mudasse o seu nome (mesmo que uma única letra) por outro?
4ª praga: "O quarto anjo derramou sua taça
sobre o sol, ao qual lhe foi permitido queimar aos homens com fogo. Os
homens foram queimados com o grande calor e blasfemaram do Nome do Criador,
que tem poder sobre estas pragas e não se arrependeram para dar-Lhe glória"
(Ap 16:8, 9).
Como vimos, a grande controvérsia que dará origem à
perseguição final terá sua origem no dia de repouso. O decreto ordenará que
todos aqueles que transgridem o dia do sol e guardem o sábado, não possam
comprar nem vender e sejam perseguidos e aniquilados. Esta praga
recordará aos ímpios que o sol, objeto lendário de seu culto [r], é parte de
sua criação e não um objeto de adoração. Esta estrela que uma vez foi
colocada no firmamento para sua bênção se encarregará de retribuir suas más
ações, pois não só produzirá queimaduras neles senão que concluirá a obra
que se iniciou na segunda taça, a saber, a destruição total de suas fontes
de alimento. O profeta Joel/Yao’ul descreve esta praga com as seguintes
palavras: "O campo está assolado e se enlutou a terra, porque o trigo foi
destruído... Confundi-vos, lavradores; gemei, vinadores, pelo trigo e a
cevada, porque se perdeu a messes do campo. A videira está seca e pereceu a
figueira; também o granado, a palmeira e a macieira: Todas as árvores do
campo se secaram... Ai do dia! porque próximo está o dia de Ul’him; virá
como destruição da parte do Todo-poderoso... Como gemiam as bestas! Quão
turbados andavam os pastos dos bois, porque não tinham pastos! E foram
também assolados os rebanhos das ovelhas... o fogo consumiu os pastos do
deserto, a chama abrasou as árvores do campo. As bestas do campo bramarão
também a ti, pois se secaram os ribeiros das águas, e o fogo consumiu as
pradarias do deserto" [s]. Leia Is 30:26.
A estas alturas do castigo, os seres do mar e dos rios
terão morrido e seus corpos estarão em estado de decomposição, os animais
terrestres estarão agonizando no meio da pestilência, os frutos da terra
estarão secos e consumidos pelo calor e a água estará contaminada com o
sangue. Quem recebeu a marca da besta se verão forçados a comer e beber
destas coisas para não perecer. Não obstante, os filhos do ETERNO que ainda
permanecem com vida não terão necessidade de nada, pois o ETERNO tem uma
promessa para eles: "Porque os braços dos ímpios serão quebrados; mas o que
sustenta aos justos é o Criador... Não serão envergonhados no tempo de
dificuldade, e nos dias de fome serão saciados. Mas os ímpios perecerão, os
inimigos de Yaohuh serão consumidos..." [t]. Como fez com David [o], o
Criador prepara mesa a seus filhos na presença de seus angustiadores. Gloria
ao ETERNO por isso! Foi assim nos dias de Elias/Uli’yaohuh – o Criador lhe
proveu – e, assim será nestes dias finais!
5ª praga: "O quinto anjo derramou sua taça
sobre o trono da besta, e seu reino se cobriu de trevas. As pessoas morderam
a língua por causa da dor e blasfemaram contra o Criador do céu por suas
dores e por suas úlceras, e não se arrependeram de suas obras" (Ap
16:10-11).
O apóstolo João/Yao'khanan dá uma pista para
compreender o significado desta passagem: "E esta é a condenação: a
luz veio ao mundo, mas os
homens amaram mais as trevas do que a
luz, porque suas obras eram
más" [v]. Estas palavras fazem referência aos homens que pretendendo
servir ao ETERNO, recusaram a hol’Mehushkyah em
sua primeira vinda. Yaohushua
era "a luz do mundo"
[w] e tinha vindo para revelar o amoroso caráter do ETERNO e denunciar as
falsas doutrinas e práticas dos dirigentes religiosos de seu tempo. Do mesmo
modo nestes últimos tempos, ele, através da tríplice mensagem de Apocalipse
14, iniciou uma obra similar entre os líderes e leigos de todas as
denominações religiosas que se desviaram da
verdade apostólica, e os está
chamando a viver e ensinar a verdade
tal como foi escrita. Tristemente, sabemos que da mesma maneira que fizeram
os judaicos nos dias de hol’Mehushkyah, a imensa maioria recusará a
luz e preferirá seguir nas
trevas das tradições humanas [x]. Estes finalmente receberão o que
elegeram. As trevas físicas recairão sobre eles e lhes recordará seu
terrível pecado. O incessante calor da praga anterior se dissipará, só para
dar lugar ao mais terrível frio do que seres humanos tenham jamais
experimentado. Desejarão vestir-se, mas suas chagas e úlceras dificilmente
permitirão o contato da roupa com a pele. O doloroso efeito da primeira
praga se incrementará por causa de seu cruel fanatismo e cega incredulidade.
Durante este tempo, os filhos do ETERNO estarão
resguardados; e da mesma maneira que sucedeu aos hebreus/yaohu’dins que iam
ser libertados da opressão egípcia, eles terão luz em suas habitações [e].
Palavras finais:
É possível que você, estimado leitor, pense que tudo
isto é demasiado duro para ser aceito e se sinta inclinado a pensar que um
Criador de amor não poderia fazer as obras que aqui se Lhe atribuem. Não
obstante, com se fez com Elias/Uli’yaohuh e João/Yao'khanan, o imersor,
creio que é nosso dever denunciar o erro e suas funestas consequências.
A ira do ETERNO não é a mesma dos homens. Para o
Criador é uma "obra estranha" o ter que destruir ao pecador [z], mas o fará
pelo bem dos justos. O ETERNO é "forte, misericordioso e piedoso; demorado
para a ira e grande em misericórdia e verdade" [aa]. "Perdoa a iniquidade, a
rebelião e o pecado", mas "de nenhum modo terá por inocente ao malvado"
[bb]. O Criador almeja cada uma de suas criaturas compreenda que ainda que
seu amor é eterno e supera todo entendimento, chegará o dia no que ele se
verá obrigado a destruir o pecado e retribuir a maldade do coração dos
homens.
Ele nos diz hoje: "Afastai de vocês todas vossas
transgressões com que pecastes, e fazei-vos um coração novo e um espírito
novo. Por que morrereis, casa de Israel? Porque eu não quero a morte do que
morre, diz UL, o Criador. Convertei-vos, pois, e vivereis!" (Ez
18:31,32).
Ainda que o Criador repugna castigar, castigará no
entanto, e o fará prontamente! Não pode existir comunhão entre o Criador e
Baal (senhor). Yaohushua, o Criador, nos pede que nos convertamos a
ele de todo coração. Que
deixemos de lado as tradições dos homens e avancemos por fé no Caminho,
estreito, que leva à vida [cc].
Ainda nos falta continuarmos com a explicação desta
profecia e descobrirmos a verdade a respeito da sexta e sétima pragas, onde
especificamente se apresenta a batalha de Armagedom. Estudarmos a respeito
do lugar onde esta se iniciará, vermos o significado do rio Eufrates como
símbolo profético, e conhecermos a identidade exata dos reis de oriente e
dos duzentos milhões de soldados de Apocalipse 9:14-16. Para isto, clic nos
links no Fim da Página e complete o seu estudo!!!
Referências:
[a] Título original em Inglês: "The bate great planet
Earth". Baseado neste livro se produziu o filme do mesmo nome apresentada
por Orson Welles (disponível em espanhol).
[b] Veja-se o Capítulo 11 "A última Babilônia".
[c] Apocalipse 16:12
[d] Apocalipse 16:1
[e] Apocalipse 21:9
[f] Êxodo 9:8-11
[g] Zacarias 14:12
[h] II Tessalonicenses 2:9-10; Apocalipse 13:14
[i] O Mestre Yaohushua hol’Mehushkyah revela que estes
falsos mestres teriam de enganar as pessoas pretendendo ser discípulos seus:
Lhe diriam "Mestre, Mestre!", profetizamos, fizemos milagres e expulsamos
demônios em seu Nome (Leia-se Mt 7:15,21-23). Hoje em dia existem muitos que
tendo recebido a luz da Verdade presente, resistiram a YAOHUH UL’HIM; e não
obstante, vêem visões e aparições, profetizam, expulsam demônios, curam
milagrosamente a paralíticos, cegos, surdos e enfermos de câncer. Se você
deseja conhecer como e por que se produzem estes milagres leia II
Tessalonicenses 2:9-12...
[j] Salmos 91:7-11
[k] Apocalipse 13:15
[l] Apocalipse 13:17
[m] Êxodo 7:21
[n] Apocalipse 16:5,7.
[o] Joel 2:13. Este profeta descreve as pragas em Joel
1:15-20; 2:3-11
[p] 2 Pedro/Kafos 3:9
[q] Mateus 26:42: 27:45-52
[r] Veja as duas últimas páginas do capítulo 5 "Da luz
às trevas".
[s] Joel 1:10-20
[t] Salmos 37:17,19,20
[u] Salmos 23:5
[v] João/Yao'khanan 3:19
[w] João/Yao'khanan 8:12
[x] Apocalipse 13:8,16,17; Mateus 7:13,14.
[e] Êxodo 10:22,23.
[z] Isaías 28:21
[aa] Apocalipse 15:8; Jeremias 13:16,17.
[bb] Êxodo 34:6,7.
[cc] Mateus 7:14.
Continuação: A
6ª Praga!!!
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