Introdução
Na
Constituição
Dogmática
sobre
Revelação
Divina,
o
Concílio
Vaticano
II,
no
capítulo
sobre
Escritura
Sagrada
na
Vida
da
Igreja,
declarou
que
"Ela
(a
igreja)
sempre
considerou
as
Escrituras
junto
com
a
Tradição
Sagrada
como
a
regra
suprema
de
fé,
e
sempre
as
considerará
assim"
Por
que
rejeitar
os
Apócrifos?
Centro
Apologético
Cristão
de
Pesquisas
Edição
de
o
Caminho
Da declaração anterior, nós, os cristãos evangélicos, rejeitamos, desde logo, a
tradição
como
regra
de
fé.
Ficamos,
no entanto,
em
terreno
comum
com
os
católicos
romanos
no
que
diz
respeito
às
Escrituras.
Porém,
nisto
também
existe
uma
diferença
de
suma
importância.
Isto
tem
relação
com
os
livros
do
cânon
do
Velho
Testamento.
No
livro
Consultas
dei
Clero,
parágrafo
207,
se
transcreve
assim
o
decreto
emitido
pelo
Concilio
de
Trento
sobre
as
Sagradas
Escrituras:
"Se
alguém
não
receber
como
sagrados
e
canônicos
estes
livros
inteiros,
com
todas
as
suas
partes,
tal
como
se
encontram
na
Antiga
Versão
Vulgata,
seja
anátema."
Seguindo
a
mesma
posição
doutrinária,
o
Concilio
Vaticano
II,
no
capítulo
sobre
"A
inspiração
Divina
e
a
Interpretação
da
Escritura
Sagrada",
se
pronunciou
da
seguinte
maneira:
"Aquelas
realidades
divinamente
reveladas,
contidas
e
apresentadas
na
Escritura
Sagrada,
foram
reduzidas
à
escritura
sob
a
inspiração
do
santo
Espírito.
A
Santa
Madre
Igreja,
descansando
sobre
a
crença
dos
apóstolos,
sustenta
que
os
livros,
tanto
do
Velho
como
do
Novo
Testamento,
em
sua
totalidade,
com
todas
as
suas
partes,
são
sagrados
e
canônicos,
porque,
havendo
sido
escritos
sob
a
inspiração
do
santo
Espírito,
têm
ao
ETERNO
como
seu
autor
e
foram
transmitidos
Como
tais
à
igreja
mesma."
Mas,
quando
a
Igreja
Católica
Romana
se
refere
ao
cânon
do
Velho
Testamento,
ela
inclui
uma
série
de
livros
que
os
protestantes
chamam
de
"Apócrifos"
mas
os
católicos
de
"Deuterocanônicos",
os
quais
não
aparecem
nas
versões
evangélicas
e
hebraica
da
Bíblia.
O
resultado
disto
foi
que
na
opinião
popular
dos
católicos
existem
duas
Bíblias:
uma
católica
e
a
outra
protestante.
Mas
semelhante
asseveração
não
é
certa.
Só
existe
uma
Bíblia,
uma
só
Palavra
(escrita)
do
ETERNO.
Em
suas
línguas
originais
(o
hebraico
e
o
aramaico),
a
Bíblia
é
uma
só
e
igual
para
todos.
O
que
nem
sempre
é
igual
são
as
versões
ou
traduções
dela
aos
diferentes
idiomas.
Neste
estudo
iremos
mostrar
porque
nós,
cristãos
evangélicos,
não
aceitamos
os
chamados,
"Livros
Apócrifos",
e
conseqüentemente
rejeitamos
com
provas
sobejas,
as
alegações
romanistas
de
que
tais
livros
possuem
canonicidade
e
inspiração
divina.
APÓCRIFOS:
O
QUE
SIGNIFICA?
Na
realidade,
os
sentidos
da
palavra
"apocrypha"
refletem
o
problema
que
se
manifesta
nas
duas
concepções
de
sua
canonicidade.
No
grego
clássico,
a
palavra
apocrypha
significava
"oculto"
ou
"difícil
de
entender".
Posteriormente,
tomou
o
sentido
de
"esotérico"
ou
algo
que
só
os
iniciados
podem
entender;
não
os
de
fora.
Na
época
de
Irineu
e
de
Jerônimo
(séculos
III
e
IV),
o
termo
apocrypha
veio
a
ser
aplicado
aos
livros
não-canônicos
do
Antigo
Testamento,
mesmo
aos
que
foram
classificados
previamente
como
"pseudepígrafos".
Desde
a
era
da
Reforma,
essa
palavra
tem
sido
usada
para
denotar
os
escritos
judaicos
não-canônicos
originários
do
período
intertestamentário.
A
questão
diante
de
nós
é
a
seguinte:
verificar
se
os
livros
eram
escondidos
a
fim
de
ser
preservados,
porque
sua
mensagem
era
profunda
e
espiritual
ou
porque
eram
espúrios
e
de
confiabilidade
duvidosa.
Natureza
e
número
dos
apócrifos
do
Antigo
Testamento:
Há
quinze
livros
chamados
apócrifos
(catorze
se
a
Epístola
de
Jeremias
se
unir
a
Baruque,
como
ocorre
nas
versões
católicas
de
Douai).
Com
exceção
de
2
Esdras,
esses
livros
preenchem
a
lacuna
existente
entre
Malaquias
e
Mateus
e
compreendem
especificamente
dois
ou
três
séculos
antes
de
Cristo.
Significado
da
palavra
CÂNON
e
CANÔNICO:
CÂNON
-
(de
origem
semítica,
na
língua
hebraica
"qãneh"
em
Ez
40.3;
e
no
grego:
"kanón"
em
Gl
6.16"),
tem
sido
traduzido
em
nossas
versões
em
português
como,
"regra",
"norma".
Significado
literal:
vara
ou
instrumento
de
medir.
Significado
figurado:
Regra
ou
critérios
que
comprovam
a
autenticidade
e
inspiração
dos
livros
bíblicos;
Lista
dos
Escritos
Sagrados;
Sinônimo
de
ESCRITURAS
-
como
a
regra
de
fé
e
ação
investida
de
autoridade
divina.
Outros
significados:
Credo
formulado
(a
doutrina
da
Igreja
em
Geral);
Regras
eclesiásticas
(lista
ou
série
de
procedimentos).
CANÔNICO
-
Que
está
de
acordo
com
o
cânon.
Em
relação
aos
66
livros
da
Bíblia
hebraica
e
evangélica.
Significado
da
palavra
PSEUDOEPÍGRAFO
-
Literalmente
significa
"escritos
falsos"
-
Os
apócrifos
não
são
necessariamente
escritos
falsos,
mas,
sim
não
canônicos,
embora,
também
contenham
ensinos
[doutrinas]
errados
ou
hereges.
DIFERENÇAS
BÁSICAS ENTRE
AS
BÍBLIAS
HEBRAICAS,
PROTESTANTES
E
CATÓLICAS.
1.
Bíblia
Hebraica
-
a
Bíblia
Original, porém sem Yaohushua (NT).
a)
Contém
somente
os
39
livros
do
V.T;
b)
Sua
ordem
é
cronológica;
c)
Não
aceitam
os
livros
apócrifos
incluídos
na
Vulgata
[versão
Católico
Romana].
2.
Bíblia
Protestante
- Adulterada pela "trindade" e Nomes traduzidos
a)
Aceita
os
39
livros
do
V.T.
e
também
os
27
do
N.T.
b)
Sua
ordem
é
por
assuntos,
desvinculando
os
fatos
do
contexto.
b)
Rejeita
os
livros
apócrifos
incluídos
na
Vulgata,
como
não
canônicos
3.
Bíblia
Católica
- Corrompida pelos não inspirados; trindade e Nomes traduzidos...
a)
Contém
os
39
livros
do
V.T.
e
os
27
do
N.T.
b)
Inclui
na
versão
Vulgata,
os
livros
apócrifos
ou
não
canônicos
que
são:
Tobias,
Judite,
Sabedoria,
Eclesiástico,
Baruque,
1º
e
2º
de
Macabeus,
seis
capítulos
e
dez
versículos
acrescentados
no
livro
de
Ester
e
dois
capítulos
de
Daniel.
A
seguir
a
lista
dos
que
se
encontravam
na
Septuaginta:
LIVROS APÓCRIFOS DA
SEPTUAGINTA |
1° |
- 3 Esdras |
8° |
- Baruque |
2° |
- 4 Esdras |
9° |
- A Carta de Jeremias |
3° |
- Oração de Manassés |
10° |
- Os acréscimos de Daniel |
4° |
- Tobias |
11° |
- A Oração de Manassés |
5° |
- O Restante de Ester |
12° |
- 1 Macabeus |
6° |
- A Sabedoria de Salomão |
13° |
- 2 Macabeus |
7° |
- Eclesiástico |
|
|
COMO
OS
APÓCRIFOS
FORAM
APROVADOS
A
Igreja
Romana
aprovou
os
apócrifos
em
8
de
Abril
de
1546
como
meio
de
combater
a
Reforma
protestante.
Nessa
época
os
protestantes
combatiam
violentamente
as
doutrinas
romanistas
do
purgatório,
oração
pelos
mortos,
salvação
pelas
obras,
etc.
Os
romanistas
viam
nos
apócrifos
base
para
tais
doutrinas,
e
apelaram
para
eles
aprovando-os
como
canônicos.
Houve
prós
e
contras
dentro
da
própria
igreja,
como
também
depois.
Nesse
tempo
os
jesuítas
exerciam
muita
influência
no
clero.
Os
debates
sobre
os
apócrifos
motivaram
ataques
dos
dominicanos
contra
os
franciscanos.
O
biblista
católico
John
L.
Mackenzie
em
seu
"Dicionário
Bíblico"
sob
o
verbete,
Cânone,
comenta
que
no
Concílio
de
Trento
houve
várias
"controvérsias
notadamente
candentes"
sobre
a
aprovação
dos
apócrifos.
Mas
o
cardeal
Pallavacini,
em
sua
"História
Eclesiástica"
declara
mais
nitidamente
que
em
pleno
Concílio,
40
bispos
dos
49
presentes
travaram
luta
corporal,
agarrado
às
barbas
e
batinas
uns
dos
outros...
Foi
nesse
ambiente
"ESPIRITUAL",
que
os
apócrifos
foram
aprovados.
A
primeira
edição
da
Bíblia
católico-romana
com
os
apócrifos
deu-se
em
1592,
com
autorização
do
papa
Clemente
VIII.
Os
Reformadores
protestantes
publicaram
a
Bíblia
com
os
apócrifos,
colocando-os
entre
o
Antigo
e
Novo
Testamentos,
não
como
livros
inspirados,
mas
bons
para
a
leitura
e
de
valor
literário
histórico.
Isto
continuou
até
1629.
A
famosa
versão
inglesa
King
James
(Versão
do
Rei
Tiago)
de
1611
ainda
os
trouxe.
Porém,
após
1629
as
igrejas
reformadas
excluíram
totalmente
os
apócrifos
das
suas
edições
da
Bíblia,
e,
"induziram
a
Sociedade
Bíblica
Britânica
e
Estrangeira,
sob
pressão
do
puritanismo
escocês,
a
declarar
que
não
editaria
Bíblias
que
tivessem
os
apócrifos,
e
de
não
colaborar
com
outras
sociedades
que
incluíssem
esses
livros
em
suas
edições."
Melhor
assim,
tendo
em
vista
evitar
confusão
entre
o
povo
simples,
que
nem
sempre
sabe
discernir
entre
um
livro
canônico
e
um
apócrifo
e
também
pelo
fato
do
que
aconteceu
com
a
Vulgata!
Melhor
editá-los
separadamente.
PORQUE
REJEITAR
OS
APÓCRIFOS
Há
várias
razões
porque
os
protestantes
rejeitam
os
Apócrifos.
Eis
algumas
delas:
1.
PORQUE
COM
O
LIVRO
DE
MALAQUIAS
O
CÂNON
BÍBLICO
HAVIA
SE
ENCERRADO.
Depois
de
aproximadamente
435
a.C
não
houve
mais
acréscimos
ao
cânon
do
Antigo
Testamento.
A
história
do
povo
judeu
foi
registrada
em
outros
escritos,
tais
como
os
livros
dos
Macabeus,
mas
eles
não
foram
considerados
dignos
de
inclusão
na
coleção
das
Palavras
do
ETERNO
que
vinham
dos
anos
anteriores.
Quando
nos
voltamos
para
a
literatura
judaica
fora
do
Antigo
Testamento
percebemos
que
a
crença
de
que
haviam
cessado
as
palavras
divinamente
autorizadas
da
parte
do
ETERNO
é
atestada
de
modo
claro
em
várias
vertentes
da
literatura
extrabíblica.
·
1
Macabeus:
(cerca
de
100
a.c.),
o
autor
escreve
sobre
o
altar:
"Demoliram-no,
pois,
e
depuseram
as
pedras
sobre
o
monte
da
Morada
conveniente,
à
espera
de
que
viesse
algum
profeta
e
se
pronunciasse
a
respeito"
(l
Mac
4.45-46).
Aparentemente,
eles
não
conheciam
ninguém
que
poderia
falar
com
a
autoridade
do
ETERNO
como
os
profetas
do
Antigo
Testamento
haviam
feito.
A
lembrança
de
um
profeta
credenciado
no
meio
do
povo
pertencia
ao
passado
distante,
pois
o
autor
podia
falar
de
um
grande
sofrimento,
"qual
não
tinha
havido
desde
o
dia
em
que
não
mais
aparecera
um
profeta
no
meio
deles"
(l
Mac
9.27;
14.41).
·
Josefo:
(nascido
em
c.
37/38
d.C.)
explicou:
"Desde
Artaxerxes
até
os
nossos
dias
foi
escrita
uma
história
completa,
mas
não
foi
julgada
digna
de
crédito
igual
ao
dos
registros
mais
antigos,
devido
à
falta
de
sucessão
exata
dos
profetas"
(Contra
Apião
1:41)
Essa
declaração
do
maior
historiador
judeu
do
primeiro
século
cristão
mostra
que
os
escritos
que
agora
fazem
parte
dos
"apócrifos",
mas
que
ele
(e
muitos
dos
seus
contemporâneos)
não
os
consideravam
dignos
"de
crédito
igual"
ao
das
obras
agora
conhecida
por
nós
como
Escrituras
do
Antigo
Testamento.
Segundo
o
ponto
de
vista
de
Josefo,
nenhuma
"palavra
do
ETERNO"
foi
acrescentada
às
Escrituras
após
cerca
de
435
a.c.
·
A
literatura
rabínica:
reflete
convicção
semelhante
em
sua
freqüente
declaração
de
que
a
Palavra
(em
sua
função
de
inspirador
de
profecias)
havia
se
afastado
de
Israel
"Após
a
morte
dos
últimos
profetas,
Ageu,
Zacarias
e
Malaquias,
o
santo
Espírito
afastou-se
de
Israel,
mas
eles
ainda
se
beneficiavam
do
bath
qôl"
(Talmude
Babilônico,
Yomah
9b
repetido
em
Sota
48b,
Sanhedrín
11
a,
e
Midrash
Rabbah
sobre
o
Cântico
dos
Cânticos,
8.9.3).·
A
comunidade
de
Qumran:
(seita
judaica
que
nos
legou
os
Manuscritos
do
Mar
Morto)
também
esperava
um
profeta
cujas
palavras
teriam
autoridade
para
substituir
qualquer
regulamento
existente
(veja
1QS
9.11),
e
outras
declarações
semelhantes
são
encontradas
em
outros
trechos
da
literatura
judaica
antiga
(veja
2Baruc
85.3
Oração
de
Azarias
15).
Assim,
escritos
posteriores
a
cerca
de
435
a.C.
em
geral
não
eram
aceitos
pelos
judaicos
como
obras
dotadas
de
autoridade
igual
à
do
restante
das
Escrituras.
·
O
Novo
Testamento:
não
temos
nenhum
registro
de
alguma
controvérsia
entre
o
Messias
[Yaohushua]
e
os
judeus
sobre
a
extensão
do
cânon.
Ao
que
parece,
o
Messias
[Yaohushua]
e
seus
discípulos
de
um
lado
e
os
líderes
judaicos,
de
outro,
estavam
plenamente
de
acordo
em
que
acréscimos
ao
cânon
do
Antigo
Testamento
tinham
cessado
após
os
dias
de
Esdras,
Neemias,
Ester,
Ageu,
Zacarias
e
Malaquias.
Esse
fato
é
confirmado
pelas
citações
do
Antigo
Testamento
feitas
pelo
Messias
[Yaohushua]
e
pelos
autores
do
Novo
Testamento.
Segundo
uma
contagem,
o
Messias
[Yaohushua]
e
os
autores
do
Novo
Testamento
citam
mais
de
295
vezes,
várias
partes
das
Escrituras
do
Antigo
Testamento
como
palavras
autorizadas
pelo
ETERNO,
mas
nem
uma
vez
sequer
citam
alguma
declaração
extraída
dos
livros
apócrifos
ou
qualquer
outro
escrito
como
se
tivessem
autoridade
divina.
A
ausência
completa
de
referência
à
outra
literatura
como
palavra
autorizada
pelo
ETERNO
e
as
referências
muito
freqüentes
a
centenas
de
passagens
no
Antigo
Testamento
como
dotadas
de
autoridade
divina
confirmam
com
grande
força
o
fato
de
que
os
autores
do
Novo
Testamento
concordavam
em
que
o
cânon
estabelecido
do
Antigo
Testamento,
nada
mais
nada
menos,
devia
ser
aceito
como
a
verdadeira
palavra
do
ETERNO.
2.
PORQUE
A
INCLUSÃO
DOS
APÓCRIFOS
FOI
ACIDENTAL.
A
conquista
da
Palestina
por
Alexandre,
o
Grande,
ocasionou
uma
nova
dispersão
dos
judaicos
por
todo
o
império
greco-macedônico.
Pelo
ano
300
antes
de
Cristo,
a
colônia
de
judeus
na
cidade
de
Alexandria,
Egito,
era
numerosa,
forte
e
fluente
[os
gentios
das
Escrituras].
Morrendo
Alexandre,
seu
domínio
dividiu-se
em
quatro
remos,
ficando
o
Egito
sob
a
dinastia
dos
Ptolomeus.
O
segundo
deles,
Ptolomeu
Filadelfo,
foi
grande
amante
das
letras
e
preocupou-se
com
enriquecer
a
famosa
biblioteca
que
seu
pai
havia
fundado.
Com
este
objetivo,
muitos
livros
foram
traduzidos
para
o
grego.
Naturalmente,
as
Escrituras
Sagradas
do
povo
hebreu
foram
levadas
em
conta,
apreciando-se
também
a
grande
importância
que
teria
a
tradução
da
Bíblia
de
seus
antepassados
da
Palestina
para
os
judeus
cuja
língua
vernácula
agora
era
o
grego.
Segundo
um
relato
de
Josefo
[Sumo
Sacerdote
de
Jerusalém/Yaosh’ua-oléym]
Eleazar
enviou,
a
pedido
de
Ptolomeu
Filadelfo,
uma
embaixada
de
72
tradutores
a
Alexandria,
com
um
valioso
manuscrito
do
Velho
Testamento,
do
qual
traduziram
o
Pentateuco.
A
tradução
continuou
depois,
não
se
completando
senão
no
ano
150
antes
de
Cristo.
Esta
tradução,
que
se
conhece
com
o
nome
de
Septuaginta
ou
Versão
dos
Setenta
(por
terem
sido
70,
em
número
redondo,
seus
tradutores),
foi
aceita
pelo
Sinédrio
judaico
de
Alexandria;
mas,
não
havendo
tanto
zelo
ali
como
na
Palestina
e
devido
às
tendências
helenistas
contemporâneas,
os
tradutores
alexandrinos
fizeram
adições
e
alterações
tanto
no
texto
como
em
livros
e,
finalmente,
sete
dos
Livros
Apócrifos
foram
acrescentados
ao
texto
grego
como
Apêndice
do
Velho
Testamento.
Quando
foram
iniciados
os
Códices,
isto
é,
a
escrituração
da
Bíblia
inteira
em
um
só
volume,
alguns
escribas
copiaram
certos
rolos
apócrifos
juntamente
com
os
rolos
canônicos.
Todos
estes
livros,
com
exceção
de
Judite,
Eclesiástico,
Baruque
e
1
Macabeus,
estavam
escritos
em
grego,
e
a
maioria
deles
foi
escrita
muitíssimos
anos
depois
de
o
profeta
Malaquias,
o
último
dos
profetas
da
Dispensação
antiga,
escrever
o
livro
que
leva
o
seu
nome.
O
que
se
pode
concluir
daí
é
que,
quando
a
Septuaginta
era
copiada,
alguns
livros
não
canônicos
para
os
judeus
eram
também
copiados.
Isso
também
poderia
ter
ocorrido
por
ignorância
quanto
aos
livros
verdadeiramente
canônicos.
Pessoas
não
afeiçoadas
ao
judaísmo
ou
mesmo
desinteressadas
em
distinguir
livros
canônicos
dos
não
canônicos
tinham
por
igual
valor
todos
os
livros,
fossem
eles
originalmente
recebidos
como
sagrados
pelos
judeus
ou
não.
Mesmo
aqueles
que
não
tinham
os
demais
livros
judaicos
como
canônicos
certamente
também
copiavam
estes
livros,
não
por
considerá-los
sagrados,
mas
apenas
para
serem
lidos.
Estes
livros,
entretanto,
têm
a
importância
de
refletir
o
estado
do
povo
judeu
e
o
caráter
de
sua
vida
intelectual
e
religiosa
durante
as
várias
épocas
que
representam,
particularmente,
a
do
período
chamado
intertestamentário
(entre
Malaquias
e
João,
o
Imersor)
de
400
anos;
isto
é,
talvez,
por
estas
razões
que
os
tradutores
os
juntaram
ao
texto
grego
da
Bíblia,
mas
os
judeus
da
Palestina
nunca
os
aceitaram
no
cânon
de
seus
livros
sagrados.
3.
TESTEMUNHAS
CONTRA
OS
APÓCRIFOS
Traremos
agora
o
depoimento
de
várias
personagens
históricas
que
depõe
contra
a
lista
canônica
"Alexandrina",
como
consta
na
Septuaginta,
Vulgata
e
em
todas
as
versões
das
Bíblias
católicas
existentes.
Pelo
peso
de
autoridade
que
representam
esses
vultos,
são
provas
mais
do
que
suficientes
e
esmagadoras
contra
a
inclusão
dos
Apócrifos
no
Cânon
bíblico.
Vejamos:
JOSEFO:
A
referência
mais
antiga
ao
cânon
hebraico
é
do
historiador
judeu
Josefo
(37-95
AC).
Em
Contra
Apionem
ele
escreve:
"Não
temos
dezenas
de
milhares
de
livros,
em
desarmonia
e
conflitos,
mas
só
vinte
e
dois,
contendo
o
registro
de
toda
a
história,
os
quais,
conforme
se
crê,
com
justiça,
são
divinos."
Depois
de
referir-se
aos
cinco
livros
de
Moisés,
aos
treze
livros
dos
profetas,
e
aos
demais
escritos
(os
quais
"incluem
hinos
ao
ETERNO
e
conselhos
pelos
quais
os
homens
podem
pautar
suas
vidas"),
ele
continua
afirmando:
"Desde
Artaxerxes
(sucessor
de
Xerxes)
até
nossos
dias,
tudo
tem
sido
registrado,
mas
não
tem
sido
considerado
digno
de
tanto
crédito
quanto
aquilo
que
precedeu
a
esta
época,
visto
que
a
sucessão
dos
profetas
cessou.
Mas
a
fé
que
depositamos
em
nossos
próprios
escritos
é
percebida
através
de
nossa
conduta;
pois,
apesar
de
ter-se
passado
tanto
tempo,
ninguém
jamais
ousou
acrescentar
coisa
alguma
a
eles,
nem
tirar
deles
coisa
alguma,
nem
alterar
neles
qualquer
coisa
que
seja"
Josefo
é
suficientemente
claro.
Como
historiador
judeu,
ele
é
fonte
fidedigna.
Eram
apenas
vinte
e
dois
os
livros
do
cânon
hebraico
agrupados
nas
três
divisões
do
cânon
massorético.
E
desde
a
época
de
Malaquias
(Artaxerxes,
464-424)
até
a
sua
época
nada
se
lhe
havia
sido
acrescentado.
Outros
livros
foram
escritos,
mas
não
eram
considerados
canônicos,
com
a
autoridade
divina
dos
vinte
e
dois
livros
mencionados.
ORÍGENES:
No
terceiro
século
d.C,
Orígenes
(que
morreu
em
254)
deixou
um
catálogo
de
vinte
e
dois
livros
do
Antigo
Testamento
que
foi
preservado
na
História
Eclesiástica
de
Eusébio,
VI:
25.
Inclui
a
mesma
lista
do
cânone
de
vinte
e
dois
livros
de
Josefo
(e
do
Texto
Massorético)
inclusive
Ester,
mas
nenhum
dos
apócrifos
é
declarado
canônico,
e
se
diz
explicitamente
que
os
livros
de
Macabeus
estão
"fora
desses
[livros
canônicos]"
TERTULIANO:
Aproximadamente
contemporâneo
de
Orígenes
era
Tertuliano.
(160-250
dc)
o
primeiro
dos
Pais
Latinos
[da
origem
da
ICAR]
cujas
obras
ainda
existem.
Declara
que
os
livros
canônicos
são
vinte
e
quatro.
No
entanto,
ajudou
a
“explicar”
o
texto
sagrado,
fazendo
acréscimos
ao
original
–
a
imersão
apócrifa
de
Mt
28:19
é
de
sua
autoria...
HILÁRIO:
Hilário
de
Poitiers
(305-366)
os
menciona
como
sendo
vinte
e
dois.
ATANÁSIO:
De
modo
semelhante,
em
367
d.C.,
grande
líder
da
igreja
[ICAR],
bispo
de
Alexandria,
escreveu
sua
Carta
Pascal
e
alistou
todos
os
livros
do
nosso
atual
cânon
do
Novo
Testamento
e
do
Antigo
Testamento,
exceto
Éster.
Mencionou
também
alguns
livros
dos
apócrifos,
tais
como
a
Sabedoria
de
Salomão,
a
Sabedoria
de
Sirac,
Judite
e
Tobias,
e
disse
que
esses
"não
são
na
realidade
incluídos
no
cânon,
mas
indicados
pelos
Pais
para
serem
lidos
por
aqueles
que
recentemente
se
uniram
a
nós
e
que
desejam
instrução
na
palavra
de
bondade".
Nota
de
o
Caminho:
Ester
sofreu
resistência
por
ser
o
único
livro
em
que
a
palavra
“deus”
[referindo-se
ao
ETERNO
ou
ao
Criador]
não
é
mencionado.
JERONIMO:
(340-420.dc.)
propugnou,
no
Prologus
Galeatus,
a
seguinte
citação:
"Este
prólogo,
como
vanguarda
(principium)
como
capacete
das
Escrituras,
pode
ser
aplicado
a
todos
os
Livros
que
traduzimos
do
Hebraico
para
o
Latim,
de
tal
maneira
que
possamos
saber
que
tudo
quanto
é
separado
destes
deve
ser
colocado
entre
os
Apócrifos.
Portanto,
a
sabedoria
comumente
chamada
de
Salomão,
o
livro
de
Jesus,
filho
de
Siraque,
Judite
e
Tobias
e
o
pastor
(supõe-se
que
seja
o
pastor
de
Hermas),
não
fazem
parte
do
cânon.
Descobri
o
Primeiro
Livro
de
Macabeus
em
Hebraico;
o
Segundo
foi
escrito
em
Grego,
conforme
testifica
sua
própria
linguagem".
Nota
de
o
Caminho:
O
próprio
ensino
de
que
o
NT
foi
escrito
em
grego
constitui
uma
heresia
uma
vez
que
os
originais,
em
sua
grande
maioria,
estavam
no
Hebraico
ou
Aramaico
[Siríaco].
Jerônimo,
no
seu
prefácio
aos
Livros
de
Salomão,
menciona
ter
descoberto
Eclesiástico
em
Hebraico,
mas
declara
em
sua;
convicção
que
a
Sabedoria
de
Salomão
teria
sido
originalmente
composta
em
Grego
e
não
em
Hebraico,
por
demonstrar
uma
eloqüência
tipicamente
helenística.
"E
assim",
continua
ele,
"da
mesma
maneira
pela
qual
a
igreja
lê
Judite
e
Tobias
e
Macabeus
(no
culto
público),
mas
não
os
recebe
entre
as
Escrituras
canônicas,
assim
também
sejam
estes
dois
livros
úteis
para
a
edificação
do
povo,
mas
não
para
estabelecer
as
doutrinas
da
Igreja”.
Noutros
trechos,
prima
pelo
reconhecimento
de
apenas
os
vinte
e
dois
livros
contidos
no
hebraico,
e
a
relegação
dos
livros
apócrifos
a
uma
posição
secundária.
Assim,
no
seu
Comentário
de
Daniel,
lançou
dúvidas
quanto
à
canonicidade
da
história
de
Suzana,
baseando-se
no
fato
que
o
jogo
de
palavras
atribuído
a
Daniel
na
narrativa,
só
podia
ser
derivado
do
grego
e
não
do
hebraico
(inferência:
a
história
foi
originalmente
composta
em
grego).
Do
mesmo
modo,
em
conexão
com
a
história
de
Bel
e
a
do
Dragão,
declara;
"a
objeção
se
soluciona
facilmente
ao
asseverar
que
esta
história
especifica
não
está
incluída
no
texto
hebraico
do
livro
de
Daniel.
Se,
porém,
alguém
fosse
comprovar
que
pertence
ao
cânone,
seríamos
obrigados
a
buscar
uma
outra
resposta
a
esta
objeção"
MELITO:
A
mais
antiga
lista
cristã
dos
livros
do
Antigo
Testamento
que
existe
hoje
é
a
de
Melito,
bispo
de
Sardes,
que
escreveu
em
cerca
de
170
d.C.
"Quando
cheguei
ao
Oriente
e
encontrei-me
no
lugar
em
que
essas
coisas
foram
proclamadas
e
feitas,
e
conheci
com
precisão
os
livros
do
Antigo
Testamento,
avaliei
os
fatos
e
os
enviei
a
ti.
São
estes
os
seus
nomes:
cinco
livros
de
Moisés,
Gênesis,
Êxodo,
Números,
Levítico,
Deuteronômio,
Josué,
filho
de
Num,
Juizes,
Rute,
quatro
livros
dos
Remos,'0
dois
livros
de
Crônicas,
os
Salmos
de
Davi,
os
Provérbios
de
Salomão
e
sua
Sabedoria,"
Eclesiastes,
o
Cântico
dos
Cânticos,
Jó,
os
profetas
Isaías,
Jeremias,
os
Doze
num
único
livro,
Daniel,
Ezequiel,
Esdras."
Nota
de
o
Caminho:
Usamos
aqui
nomes
escritos
com
a
letra
J
por
coerência
com
o
estudo
para
a
nossa
língua,
no
entanto
sabemos
que
tal
letra
em
nomes
próprios
advindos
do
hebraico
não
contém
tal
letra...
A
letra
J
não
faz
parte
do
alfabeto
hebraico
[nem
do
latim
ou
mesmo
do
grego];
pois
é
uma
letra
relativamente
recente
[pouco
mais
de
4
séculos].
É
digno
de
nota
que
Melito
não
menciona
aqui
nenhum
livro
dos
apócrifos,
mas
inclui
todos
os
nossos
atuais
livros
do
Antigo
Testamento,
exceto
Éster.
Mas
as
autoridades
católicas
passam
por
cima
de
todos
esses
testemunhos
para
manter,
em
sua
teimosia,
os
Apócrifos!
AS
HERESIAS
DOS
APÓCRIFOS
Uma
das
grandes
razões,
talvez
a
principal
delas,
porque
devemos
rejeitar
os
Apócrifos,
é
devido
a
grande
quantidade
de
heresias
que
tais
livros
apresentam.
Fora
isso,
existem
também
lendas
absurdas
e
fictícias
e
graves
erros
históricos
e
geográficos,
o
que
fazem
os
Apócrifos
serem
desqualificados
como
fazendo
parte
da
Palavra
do
ETERNO.
A
seguir
daremos
um
resumo
de
cada
livro
e
logo
a
seguir
mostraremos
seus
graves
erros.
RESUMO:
TOBIAS
(200
a.C.)
-
É
uma
história
novelística
sobre
a
bondade
de
Tobiel
(pai
de
Tobias)
e
alguns
milagres
preparados
pelo
anjo
Rafael.
Apresenta:
·
justificação
pelas
obras
-
4:7-11;
12:8
·
mediação
dos
Santos
-
12:12
·
superstições
-
6:5,
7-9,
19
·
um
anjo
engana
Tobias
e
o
ensina
a
mentir
-
5:16
a
19
JUDITE
(150
a.C.)
É
a
História
de
uma
heroína
viúva
e
formosa
que
salva
sua
cidade
enganando
um
general
inimigo
e
decapitando-o.
Grande
heresia
é
a
própria
história
onde
os
fins
justificam
os
meios.
BARUQUE
(100
a.D.)
-
Apresenta-se
como
sendo
escrito
por
Baruque,
o
cronista
do
profeta
Jeremias,
numa
exortação
aos
judeus
quando
da
destruição
de
Jerusalém.
Porém,
é
de
data
muito
posterior,
quando
da
segunda
destruição
de
Jerusalém,
no
pós-Cristo.
Ou
seja,
pretende
ser
profético
enquanto
que
no
mínimo
seria
histórico!
Traz
entre
outras
coisas,
a
intercessão
pelos
mortos
-
3:4.
ECLESIÁSTICO
(180
a.C.)
-
É
muito
semelhante
ao
livro
de
Provérbios,
não
fosse
as
tantas
heresias:
·
justificação
pelas
obras
-
3:33,34
·
trato
cruel
aos
escravos
-
33:26
e
30;
42:1
e
5
·
incentiva
o
ódio
aos
Samaritanos
-
50:27
e
28
SABEDORIA
DE
SALOMÃO
(40
a.D.)
-
Livro
escrito
com
finalidade
exclusiva
de
lutar
contra
a
incredulidade
e
idolatria
do
epicurismo
(filosofia
grega
na
era
Cristã,
sobre
o
espiritismo).
Só
o
fato
de
estar
vinculado
aos
dias
de
Salomão,
já
o
exclui
da
Inspiração.
Apresenta:
·
o
corpo
como
prisão
da
alma
-
9:15
·
doutrina
estranha
sobre
a
origem
e
o
destino
da
alma
8:19
e
20
·
salvação
pela
sabedoria
-
9:19
I
MACABEUS
(100
a.C.)
-
Descreve
a
história
de
3
irmãos
da
família
"Macabeus",
que
no
chamado
período
ínterbíblico
(400
a.C.
3
a.D)
lutam
contra
inimigos
dos
judeus
visando
a
preservação
do
seu
povo
e
terra.
II
MACABEUS
(100
a.C.)
-
Não
é
a
continuação
do
1
Macabeus,
mas
um
relato
paralelo,
cheio
de
lendas
e
prodígios
de
Judas
Macabeu.
Apresenta:
·
a
oração
pelos
mortos
-
12:44
-
46
·
culto
e
missa
pelos
mortos
-
12:43
·
o
próprio
autor
não
se
julga
inspirado
-15:38-40;
2:25-27
·
intercessão
pelos
Santos
-
7:28
e
15:14
Nota
de
o
Caminho:
Este
livro
vai
de
encontro
com
as
Escrituras
que
não
ensina
a
imortalidade
da
alma,
sendo
que
o
termo
hebraico
para
alma
[nefesh]
tem
o
sentido
de
vida
–
Gn
2:7
X
Ez
18:20.
ADIÇÕES
A
DANIEL:
Capítulo
13
-
A
história
de
Suzana
-
segundo
esta
lenda
Daniel
salva
Suzana
num
julgamento
fictício
baseado
em
falsos
testemunhos.
Capítulo
14
-
Bel
e
o
Dragão
-
Contém
histórias
sobre
a
necessidade
da
idolatria.
Capítulo
3:24-90
-
o
cântico
dos
3
jovens
na
fornalha.
LENDAS,
ERROS
E
HERESIAS
1.
Histórias
fictícias,
lendárias
e
absurdas:
-
Tobias
6.1-4
-
"Partiu,
pois,
Tobias,
e
o
cão
o
seguiu,
e
parou
na
primeira
pousada
junto
ao
rio
Tigre.
E
saiu
a
lavar
os
pés,
e
eis
que
saiu
da
água
um
peixe
monstruoso
para
o
devorar.
À
sua
vista,
Tobias,
espavorido,
clamou
em
alta
voz,
dizendo:
Senhor,
ele
lançou-se
a
mim.
E
o
anjo
disse-lhe:
Pega-lhe
pelas
guelras,
e
puxa-o
para
ti.
Tendo
assim
feito,
puxou-o
para
terra,
e
o
começou
a
palpitar
a
seus
pés.
2.
Erros
Históricos
e
Geográficos:
Os
Apócrifos
solapam
a
doutrina
da
inerrância
porque
esses
livros
incluem
erros
históricos
e
de
outra
natureza.
Assim,
se
os
Apócrifos
são
considerados
parte
das
Escrituras,
isso
identifica
erros
na
Palavra
do
ETERNO.
Esses
livros
contêm
erros
históricos,
geográficos
e
cronológicos,
além
de
doutrinas
obviamente
heréticas;
eles
até
aconselham
atos
imorais
(Judite
9.10,13).
Os
erros
dos
Apócrifos
são
freqüentemente
apontados
em
obras
de
autoridade
reconhecida.
Por
exemplo:
O
erudito
bíblico
DL
René
Paehe
comenta:
"Exceto
no
caso
de
determinada
informação
histórica
interessante
(especialmente
em
I
Macabeus)
e
alguns
belos
pensamentos
morais
(por
exemplo
Sabedoria
de
Salomão).
Tobias...
contém
certos
erros
históricos
e
geográficos,
tais
como
a
suposição
de
que
Senaqueribe
era
filho
de
Salmaneser
(1.15)
em
vez
de
Sargão
II,
e
que
Nínive
foi
tomado
por
Nabucodonosor
e
por
Assuero
(14.15)
em
vez
de
Nabopolassar
e
por
Ciáxares...
Judite
não
pode
ser
histórico
porque
contém
erros
evidentes...
[Em
II
Macabeus]
há
também
numerosas
desordens
e
discrepâncias
em
assuntos
cronológicos,
históricos
e
numéricos,
os
quais
refletem
ignorância
ou
confusão...
HERESIAS
3.
Ensinam
Artes
Mágicas
ou
de
Feitiçaria
como
método
de
exorcismo:
a)
Tobias
6.5-9
-
"Então
disse
o
anjo:
Tira
as
entranhas
a
esse
peixe,
e
guarda,
porque
estas
coisas
te
serão
úteis.
Feito
isto,
assou
Tobias
parte
de
sua
carne,
e
levaram-na
consigo
para
o
caminho;
salgaram
o
resto,
para
que
lhes
bastassem
até
chegassem
a
Ragés,
cidade
dos
Medos.
Então
Tobias
perguntou
ao
anjo
e
disse-lhe:
Irmão
Azarias,
suplico-lhe
que
me
digas
de
que
remédio
servirão
estas
partes
do
peixe,
que
tu
me
mandaste
guardar:
E
o
anjo,
respondendo,
disse-lhe:
Se
tu
puseres
um
pedacinho
do
seu
coração
sobre
brasas
acesas,
o
seu
fumo
afugenta
toda
a
casta
de
demônios,
tanto
do
homem
como
da
mulher,
de
sorte
que
não
tornam
mais
a
chegar
a
eles.
E
o
fel
é
bom
para
untar
os
olhos
que
têm
algumas
névoas,
e
sararão"
b)
Este
ensino
que
o
coração
de
um
peixe
tem
o
poder
para
expulsar
toda
espécie
de
demônios
contradiz
tudo
o
que
a
Bíblia
diz
sobre
como
enfrentar
o
demônio.
c)
O
ETERNO
jamais
iria
mandar
um
anjo
seu,
ensinar
a
um
servo
seu
como
usar
os
métodos
da
macumba
e
da
bruxaria
para
expulsar
demônios.
d)
Satanás
não
pode
ser
expelido
pelos
métodos
enganosos
da
feitiçaria
e
bruxaria,
e
de
fato
ele
não
tem
interesse
nenhum
em
expelir
demônios
(Mt
12.26).
Nota
de
o
Caminho:
Em
nosso
dias
a
própria
expressão
“
está
amarrado”
é
uma
heresia...
Se
foi
PRESO
[pelo
suposto
poder
do
ETERNO],
quem
o
solta
novamente
uma
vez
que
no
“próximo
culto”
o
pastor
[literalmente
voz
de
satã]
tem
que
“amarrar”
de
novo!
e)
Um
dos
sinais
apostólicos
era
a
expulsão
de
demônios,
e
a
única
coisa
que
tiveram
de
usar
foi
o
Nome
do
Messias;
o
Verdadeiro
[Yaohushua]
e
jamais
o
falso
nome
JESUS
(Mc
16.17;
At
16.18)
4.
Ensinam
que
Esmolas
e
Boas
Obras
-
Limpam
os
Pecados
e
Salvam
a
Alma
a)
Tobias
12.8,
9
-
"É
boa
a
oração
acompanhada
do
jejum,
dar
esmola
vale
mais
do
que
juntar
tesouros
de
ouro;
porque
a
esmola
livra
da
morte
(eterna),
e
é
a
que
apaga
os
pecados,
e
faz
encontrar
a
misericórdia
e
a
vida
eterna".
Eclesiástico
3.33
-
"A
água
apaga
o
fogo
ardente,
e
a
esmola
resiste
aos
pecados"
b)
Este
é
o
primeiro
ensino
de
satanás,
o
mais
terrível,
e
se
encontra
basicamente
em
todas
as
seitas
heréticas.
A
Salvação
vem
única
e
exclusiva
de
Yaohushua
e
trata-se
de
uma
graça!
c)
A
Salvação
por
obras
destrói
todo
o
valor
da
obra
vicária
de
Cristo
em
favor
do
pecador.
Se
caridade
e
boas
obras
limpam
nossos
pecados,
nós
não
precisamos
do
sangue
de
Cristo.
Porém,
a
Bíblia
não
deixa
dúvidas
quanto
o
valor
exclusivo
do
sangue
como
um
único
meio
de
remissão
e
perdão
de
pecados:
-
Hb
9:11,
12,
22
-
"Mas
Cristo...
por
seu
próprio
sangue,
entrou
uma
vez
por
todas
no
santo
lugar,
havendo
obtido
uma
eterna
redenção
...sem
derramamento
de
sangue
não
há
remissão."
-
I
Pe
1:18,
19
-
"sabendo
que
não
foi
com
coisas
corruptíveis,
como
prata
ou
ouro,
que
fostes
resgatados
da
vossa
vã
maneira
de
viver,
que
por
tradição
recebestes
dos
vossos
pais,
mas
com
precioso
sangue,
como
de
um
cordeiro
sem
defeito
e
sem
mancha,
o
sangue
de
Cristo,"
d)
Contradiz
Bíblia
toda.
Ela
declara
que
somente
pela
graça
do
ETERNO
e
o
sangue
de
Cristo
o
homem
pode
alcançar
justificação
e
completa
redenção:
-
Romanos
3.20,
24,
24
e
29
-
"Ninguém
será
justificado
diante
dele
pelas
obras
da
lei...
sendo
justificados
gratuitamente
por
sua
graça,
mediante
a
redenção
que
há
em
Yaohushua,
o
Messias.
A
quem
o
ETERNO
propôs
no
seu
sangue.
Concluímos,
pois,
que
o
homem
é
justificado
pela
fé,
independentemente
das
obras
da
lei".
5.
Ensinam
o
Perdão
dos
pecados
através
das
orações
a)
Eclesiástico
3.4
-
"O
que
ama
ao
ETERNO
implorará
o
perdão
dos
seus
pecados,
e
se
absterá
de
tornar
a
cair
neles,
e
será
ouvido
na
sua
oração
de
todos
os
dias".
b)
O
perdão
dos
pecados
não
está
baseado
na
oração
que
se
faz
pedindo
o
perdão,
não
é
fé
na
oração,
e
sim
fé
naquele
que
perdoa
o
pecado;
a
oração
por
si
só,
é
uma
boa
obra
que
a
ninguém
pode
salvar.
Somente
a
oração
de
confissão
e
arrependimento
baseados
na
fé
do
sacrifício
vicário
de
Cristo
traz
o
perdão
(Pv.
28.13;
I
Jo
1.9;
I
Jo
2.1,2)
6.
Ensinam
a
Oração
Pelos
Mortos
a)
II
Macabeus
12:43-46
-
"e
tendo
feito
uma
coleta,
mandou
12
mil
dracmas
de
prata
a
Jerusalém,
para
serem
oferecidas
em
sacrifícios
pelos
pecados
dos
mortos,
sentindo
bem
e
religiosamente
a
ressurreição,
(porque,
se
ele
não
esperasse
que
os
que
tinham
sido
mortos,
haviam
um
dia
de
ressuscitar,
teria
por
uma
coisa
supérflua
e
vã
orar
pelos
defuntos);
e
porque
ele
considerava
que
aos
que
tinham
falecido
na
piedade
estava
reservada
uma
grandíssima
misericórdia.
É,
pois,
um
santo
e
salutar
pensamento
orar
pelos
mortos,
para
que
sejam
livres
dos
seus
pecados".
b)
É
neste
texto
falso,
de
um
livro
não
canônico,
que
contradiz
toda
a
Bíblia,
que
a
Igreja
Católica
Romana
baseia
sua
falsa
e
herege
doutrina
do
purgatório
[Ap
20:14-15].
c)
Este
é
novamente
um
ensino
satânico
para
desviar
o
homem
da
redenção
exclusiva
pelo
sangue
de
Cristo,
e
não
por
orações
que
livram
as
almas
do
fogo
de
um
lugar
inventado
pela
mente
doentia
e
apostata
dos
teólogos
católicos
romanos.
d)
Após
a
morte
o
destino
de
todos
os
homens
é
selado,
uns
para
perdição
eterna
e
outros
para
a
Salvação
eterna
-
não
existe
meio
de
mudar
o
destinos
de
alguém
após
a
sua
morte.
Veja
Mt.
7:13,13;
Lc
16.26.
Nota
de
o
Caminho:
A
própria
missa
de
sétimo
dia
torna-se
assim,
uma
heresia!
7.
Ensinam
a
Existência
de
um
Lugar
Chamado
PURGATÓRIO
[seguido
pelos
“crentes”
com
o
seu
INFERNO]
a)
Este
é
o
ensino
herético
e
satânico
inventado
pela
Igreja
Católica
Romana
[ICAR],
de
que
o
homem,
mesmo
morrendo
perdido,
pode
ter
uma
segunda
chance
de
Salvação.
b)
Sabedoria
3.1-4
-
"As
almas
dos
justos
estão
na
mão
do
ETERNO,
e
não
os
tocará
o
tormento
da
morte.
Pareceu
aos
olhos
dos
insensatos
que
morriam;
e
a
sua
saída
deste
mundo
foi
considerada
como
uma
aflição,
e
a
sua
separação
de
nós
como
um
extermínio;
mas
eles
estão
em
paz
(no
céu).
E,
se
eles
sofreram
tormentos
diante
dos
homens,
a
sua
esperança
está
cheia
de
imortalidade".
c)
A
Igreja
Católica
baseia
a
doutrina
do
purgatório
na
ultima
parte
deste
texto,
onde
diz:
"E,
se
eles
sofreram
tormentos
diante
dos
homens,
a
sua
esperança
está
cheia
de
imortalidade".
-
Eles
ensinam
que
o
tormento
em
que
o
justo
está,
é
o
purgatório
que
o
purifica
para
entrar
na
imortalidade.
-
Isto
é
uma
deturpação
do
próprio
texto
do
livro
apócrifo.
De
modo,
que
a
igreja
Católica
é
capaz
de
qualquer
desonestidade
textual,
para
manter
suas
heresias.
-
Até
porque,
ganha
muito
dinheiro
com
as
indulgências
e
missas
rezadas
pelos
mortos.
Nota
de
o
Caminho:
Os
“crentes”
usam
a
parábola
do
“Rico
e
de
Lázaro”
para
sustentar
o
seu
“INFERNO”.
d)
Leia
atentamente
as
seguinte
textos
das
Escrituras,
que
mostram
a
impossibilidade
do
purgatório:
I
Jo
1.7;
Hb
9.22;
Lc
23.40-43;
I6:
19-31;
I
Co
15:55-58;
I
Ts
4:12-17;
Ap
14:13;
Ec
12:7;
Fp
1:23;
Sl
49:7-8;
II
Tm
2:11-13;
At
10:43)
8.
Nos
Livros
Apócrifos
Os
Anjos
Mentem
a)
Tobias
5.15-19
-
"E
o
anjo
disse-lhe:
Eu
o
conduzirei
e
to
reconduzirei.
Tobias
respondeu:
Peço-te
que
me
digas
de
que
família
e
de
que
tribo
és
tu?
O
anjo
Rafael
disse-lhe:
Procuras
saber
a
família
do
mercenário,
ou
o
mesmo
mercenário
que
vá
com
teu
filho?
Mas
para
que
te
não
ponhas
em
cuidados,
eu
sou
Azarias,
filho
do
grande
Ananias.
E
Tobias
respondeu-lhe:
Tu
és
de
uma
ilustre
família.
Mas
peço-te
que
te
não
ofendas
por
eu
desejar
conhecer
a
tua
geração.
Nota
de
o
Caminho:
O
mesmo
ocorre
em
todas
as
sessões
espíritas
onde
um
“anjo
de
satanás”
personifica
um
ente
querido
da
vítima
que
vai
em
busca
de
conforto;
se
bem
que
o
próprio
ato
de
“consultar
os
mortos”
é
veementemente
condenado
pelas
escrituras
–
Dt
18:10-12,
20;
Lv
20:27.
b)
Um
anjo
do
ETERNO
não
poderia
mentir
sobre
a
sua
identidade,
sem
violar
a
própria
lei
santa
do
ETERNO.
Todos
os
anjos
do
ETERNO
foram
verdadeiros
quando
lhes
foi
perguntado
a
sua
identidade.
Veja
Lc
1.19
9.
Mulher
que
Jejuava
Todos
os
Dias
de
Sua
Vida
a)
Judite
8:5,6
-
"e
no
andar
superior
de
sua
casa
tinha
feito
para
si
um
quarto
retirado,
no
qual
se
conservava
recolhida
com
as
suas
criadas,
e,
trazendo
um
cilício
sobre
os
seus
rins,
jejuava
todos
os
dias
de
sua
vida,
exceto
nos
sábados,
e
nas
neomênias,
das
festas
da
casa
de
Israel"
b)
Este
texto
legendário
tem
sido
usado
por
Roma
relacionado
com
a
canonização
dos
"santos"
de
sua
idolatria.
Em
nenhuma
parte
da
Bíblia
jejuar
todos
os
dias
da
vida
é
sinal
de
santidade.
Cristo
jejuou
40
dias
e
40
noites
[assim
como
Moisés]
e
isto
sob
o
poder
do
ETERNO,
e
depois
não
jejuou
mais.
c)
O
livro
de
Judite
é
claramente
uma
produção
humana,
uma
lenda
inspirada
pelo
diabo,
para
escravizar
os
homens
aos
ensinos
da
igreja
Católica
Romana
onde
até
o
cilício
é
usado
como
penitência
–
“Código
da
Vinci”
que
o
digam
[Dan
Brown]...
10.
Ensinam
Atitudes
Anticristãs,
como:
Vingança,
Crueldade
e
Egoísmo
a)
VINGANÇA
-
Judite
9:2
b)
CRUELDADE
e
EGOÍSMO
-
Eclesiástico
12:6
c)
Contraria
o
que
a
Bíblia
diz
sobre:
-
Vingança
(Rm
12.19,
17)
-
Crueldade
e
Egoísmo
(
Pv.
25:21,22;
Rm
12:20;
Jo
6:5;
Mt
6:44-48)
A
igreja
Católica
tenta
defender
a
IMACULADA
CONCEIÇÃO
baseando
em
uma
deturpação
dos
apócrifos
(Sabedoria
8:9,20)
-
Contradizendo:
Lc.
1.30-35;
Sl
51:5;
Rm
3:23).
Nota
de
o
Caminho:
O
próprio
texto
de
Mateus
termina
na
genealogia
e
a
história
de
uma
concepção
virginal
não
consta
dos
primeiros
textos...
Diante
de
tudo
isto,
perguntamos:
Merecem
confiança
os
livros
Apócrifos
?
A
resposta
obvia
é,
NÃO!
RESPOSTAS
ÀS
OBJEÇÕES
ROMANISTAS
Os
livros
apócrifos
do
Antigo
Testamento
têm
recebido
diferentes
graus
de
aceitação
pelos
cristãos.
A
maior
parte
dos
protestantes
e
dos
judaicos
aceita
que
tenham
valor
religioso
e
mesmo
histórico,
sem
terem,
contudo,
autoridade
canônica.
Os
católicos
romanos
desde
o
Concilio
de
Trento
têm
aceitado
esses
livros
como
canônicos.
Mais
recentemente,
os
católicos
romanos
têm
defendido
a
idéia
de
uma
deuterocanonicidade,
mas
os
livros
apócrifos
ainda
são
usados
para
dar
apoio
a
doutrinas
extrabíblicas,
tendo
sido
proclamados
como
livros
de
inspiração
divina
no
Concílio
de
Trento.
Outros
grupos,
como
os
anglicanos
e
várias
igrejas
ortodoxas,
nutrem
diferentes
concepções
a
respeito
dos
livros
apócrifos.
A
seguir
apresentamos
um
resumo
dos
argumentos
que
em
geral
são
aduzidos
para
a
aceitação
desses
livros,
na
crença
de
que
detêm
algum
tipo
de
canonicidade
e
suas
respectivas
refutações.
PARA
A
ICAR:
1.
Alusões
no
Novo
Testamento.
O
Novo
Testamento
reflete
o
pensamento
e
registra
alguns
acontecimentos
dos
apócrifos.
Por
exemplo,
o
livro
de
Hebreus
fala
de
mulheres
que
receberam
seus
mortos
pela
ressurreição
(Hebreus
11.35),
e
faz
referência
a
II
Macabeus
7
e
12.
Os
chamados
apócrifos
ou
pseudepígrafos
são
também
citados
em
sua
amplitude
pelo
Novo
Testamento
(Jd
14,15;
II
Tm
3.8).
REFUTAÇÃO:
Apela-se
freqüentemente
ao
fato
que
o
Novo
Testamento
usualmente
emprega
a
tradução
da
LXX
ao
citar
o
Antigo
Testamento.
Portanto,
já
que
a
LXX
continha
os
Apócrifos,
decerto
os
Apóstolos
do
Novo
Testamento
reconheciam
a
autoridade
da
LXX
inteira
conforme
então
se
constituía.
Além
disto,
argumentam,
é
um
fato
que
ocasionalmente
apela-se
a
obras
fora
do
"Cânone
Palestiniano".
Wíldeboer'
e
Torrey"
colecionaram
todas
as
instâncias
possíveis
de
tais
citações
ou
alusões
a
obras
apócrifas,
incluindo-se
várias
que
apenas
são
hipotéticas.
Mas
toda
esta
linha
de
argumentos
é
realmente
irrelevante
para
a
questão
em
pauta,
sendo
que
nem
se
alega
que
qualquer
uma
destas
fontes
seja
proveniente
dos
Apócrifos
Romanos.
Na
maioria
dos
casos
as
obras
que
supostamente
foram
citadas
desapareceram
há
muito
tempo
-
obras
tais
como
o
Apocalipse
de
Elias
e
a
Assunção
de
Moisés
(da
qual
sobrou
um
fragmento
latino).
Só
num
único
caso,
a
citação
de
Enoque
1:9
em
Judas
14-16,
é
que
a
fonte
citada
sobreviveu.
Há
citações
de
autores
gregos
pagãos,
também
no
Novo
Testamento.
Em
Atos
17:28,
Paulo
cita
de
Arato,
Phaenomena,
linha
5;
em
1
Coríntios
15:33,
cita
da
comédia
de
Menander,
Thais.
Certamente
ninguém
poderia
supor
que
citações
tais
como
estas
estabelecem
a
canonicidade
ou
de
Arato
ou
de
Menander.
Pelo
contrário,
o
testemunho
do
Novo
Testamento
é
muito
decisivo
contra
a
canonicidade
dos
quatorze
livros
Apócrifos.
Demais
disso,
a
alegação
de
que
em
muitas
partes
os
escritos
do
Novo
Testamento
refletem
influências
dos
livros
Apócrifos,
é
deveras
frágil
demais
para
ser
sustentada,
pois
se
fosse
assim,
o
livro
de
Enoque
citado
por
Judas
seria
digno
de
muito
mais
crédito
no
sentido
de
canonicidade
do
que
os
Apócrifos
romanos.
Judas
cita
versículos
inteiros
deste
livro,
enquanto
os
Apócrifos
adotados
nas
Bíblias
romanas
não
aparece
nenhuma
vez
com
citações
inteira
ou
em
partes.
Seguindo
o
mesmo
raciocínio
dos
católicos
poderíamos
então
canoniza-lo
também!
Então
dizemos
que
virtualmente
todos
os
livros
do
Antigo
Testamento
são
citados
como
sendo
divinamente
autorizados,
ou
pelo
menos
há
alusão
a
eles
como
tais.
Embora
acabe
de
ser
esclarecido
que
a
mera
citação
não
estabelece
necessariamente
a
canonicidade,
é
inconcebível
que
os
vários
autores
do
Novo
Testamento
pudessem
ter
considerado
como
canônicos
os
quatorze
livros
dos
Apócrifos
Romanos,
sem
ter
feito
uso
deles
em
citações
ou
alusões.
PARA
A
ICAR:
2.
Emprego
que
o
Novo
Testamento
faz
da
versão
Septuaginta.
A
tradução
grega
do
Antigo
Testamento
hebraico,
em
Alexandria,
é
conhecida
como
Septuaginta
(LXX).
Foi
a
versão
que
o
Messias
[Yaohushua]
usou
e
é
a
versão
mais
citada
pelos
autores
do
Novo
Testamento
e
pelos
cristãos
primitivos.
A
LXX
continha
os
livros
apócrifos.
A
presença
desses
livros
na
LXX
dá
apoio
ao
cânon
alexandrino,
mais
amplo,
do
Antigo
Testamento,
em
oposição
ao
cânon
palestino,
mais
reduzido
que
os
omite.
REFUTAÇÃO:
Mas
não
é
de
modo
nenhum
certo
que
todos
os
livros
na
LXX
foram
considerados
canônicos,
mesmo
pelos
próprios
judeus
de
Alexandria.
Bem
decisiva
contra
isto
é
a
evidência
de
Filon
de
Alexandria
(que
viveu
no
primeiro
século
d.C.),
assim
como
o
judaísmo
oficial
em
outros
lugares
e
épocas.
Apesar
de
ter
citado
freqüentemente
os
livros
canônicos
do
"Cânone
Palestiniano",
não
faz
uma
citação
sequer
dos
livros
Apócrifos.
Isto
é
impossível
reconciliar
com
a
teoria
de
um
"Cânone
Alexandrino"
maior,
a
não
ser
que
porventura
alguns
judeus
de
Alexandria
não
tivessem
recebido
este
"Cânone
Alexandrino"
enquanto
outros
o
reconheciam.
Em
segundo
lugar,
relata-se
de
fontes
fidedignas
que
a
Versão
Grega
de
Áquila
foi
aceita
pelos
judeus
alexandrinos
no
segundo
século
d.C.,
e
esta
não
continha
os
livros
Apócrifos.
A
dedução
razoável
desta
evidência
seria
que
(conforme
o
próprio
Jerônimo
esclareceu)
os
judeus
de
Alexandria
resolveram
incluir
na
sua
edição
do
Antigo
Testamento
tanto
os
livros
que
reconheciam
como
sendo
canônicos,
como
também
os
livros
que
eram
"eclesiásticos"
i,é.,
foram
reconhecidos
como
sendo
valiosos
e
edificantes,
porém
sem
ser
infalíveis.
Apoio
adicional
para
esta
suposição
(que
livros
subcanônicos
possam
ter
sido
conservados
e
utilizados
juntamente
com
os
canônicos)
foi
recentemente
descoberto
nos
achados
da
Caverna
4
de
Cunrã.
Ali,
no
coração
da
Palestina,
onde
seguramente
o
"Cânone
Palestiniano"
deve
ter
sido
autoritativo,
pelo
menos
dois
livros
Apócrifos
se
fazem
representar
-
Eclesiástico
e
Tobias.
Um
fragmento
de
Tobias
aparece
num
pedacinho
de
papiro,
outro
em
couro;
há
também
um
fragmento
em
hebraico,
escrito
em
couro.
Vários
fragmentos
de
Eclesiástico
foram
descobertos
ali,
e
pelo
menos
na
pequena
quantidade
representada,
concordam
bem
exatamente
com
mss
de
Eclesiástico
do
século
onze,
descobertos
na
Genizá
de
Cairo
na
década
de
1890.
Quanto
a
isto,
a
Quarta
Caverna
de
Cunrã
também
conservou
obras
pseudoepigráficas
tais
como
o
Testamento
de
Levi,
em
aramaico,
o
mesmo
em
hebraico,
e
o
livro
de
Enoque
(fragmentos
de
dez
mss.
diferentes!).
Decerto,
ninguém
poderia
argumentar
com
seriedade
que
os
sectários
tão
estreitos
de
Cunrã
consideravam
como
canônicas
todas
estas
obras
apócrifas
e
pseudoepigráficas
só
por
causa
de
terem
conservado
cópias
delas.
A
Palestina
é
que
era
o
lar
do
cânon
judaico,
jamais
a
Alexandria,
no
Egito.
O
grande
centro
grego
do
saber,
no
Egito,
não
tinha
autoridade
para
saber
com
precisão
que
livros
pertenciam
ao
Antigo
Testamento
judaico.
Alexandria
era
o
lugar
da
tradução
apenas,
não
da
canonização.
O
fato
de
a
Septuaginta
conter
os
apócrifos
apenas
comprova
que
os
judeus
alexandrinos
traduziram
os
demais
livros
religiosos
judaicos
do
período
intertestamentário
ao
lado
dos
livros
canônicos.
PARA
A
ICAR:
3.
Os
mais
antigos
manuscritos
completos
da
Bíblia.
Os
mais
antigos
manuscritos
gregos
da
Bíblia
contêm
os
livros
apócrifos
inseridos
entre
os
livros
do
Antigo
Testamento.
Os
manuscritos
Aleph
(N),
A
e
B,
incluem
esses
livros,
revelando
que
faziam
parte
da
Bíblia
cristã
original.
REFUTAÇÃO:
Isto,
porém,
é
verdade
apenas
em
parte.
Certamente
os
Targuns
aramaicos
não
os
reconheceram.
Nem
sequer
o
Pesita
siríaco
na
sua
forma
mais
antiga
continha
um
único
livro
apócrifo;
foi
apenas
posteriormente
que
alguns
deles
foram
acrescentados.
Uma
investigação
mais
cuidadosa
desta
reivindicação
reduz
a
autoridade
sobre
a
qual
os
Apócrifos
se
alicerçam
a
apenas
uma
versão
antiga,
a
Septuaginta,
e
àquelas
traduções
posteriores
(tais
como
a
Itala,
a
Cóptica,
a
Etiópica,
e
a
Siríaca
posterior)
que
foram
dela
derivadas.
Mesmo
no
caso
da
Septuaginta,
os
livros
Apócrifos
mantêm
uma
existência
um
pouco
Incerta.
O
Códice
Vaticano
("B")
não
tem
I
e
II
Macabeus
(canônicos
segundo
Roma),
mas
Inclui
I
Esdras
(não-canônico
segundo
Roma).
O
Códice
Sinaítico
("Alef")
omite
Baruque
(canônico
segundo
Roma),
mas
inclui
IV
Macabeus
(não-canônico
segundo
Roma).
O
Códice
Alexandrino
("A")
contêm
três
livros
apócrifos
"não-canônicos":
I
Esdras
e
III
e
IV
Macabeus.
Então
acontece
que
até
os
três
mais
antigos
mss.
da
LXX
demonstram
considerável
falta
de
certeza
quanto
aos
livros
que
compõem
a
lista
dos
Apócrifos,
e
que
os
quatorze
aceitáveis
à
Igreja
Romana
não
são
de
modo
algum
substanciados
pelo
testemunho
dos
grandes
unciais
do
quarto
e
do
quinto
séculos.
Os
escritores
do
Novo
Testamento
quase
sempre
fizeram
citações
da
LXX,
mas
jamais
mencionaram
um
livro
sequer
dentre
os
apócrifos.
No
máximo,
a
presença
dos
apócrifos
nas
Bíblias
cristãs
do
século
IV
mostra
que
tais
livros
eram
aceitos
até
certo
ponto
por
alguns
cristãos,
naquela
época.
Isso
não
significa
que
os
judaicos
ou
os
cristãos
como
um
todo
aceitassem
esses
livros
como
canônicos.
PARA
A
ICAR:
4.
A
arte
cristã
primitiva:
Alguns
dos
registros
mais
antigos
da
arte
cristã
refletem
o
uso
dos
apócrifos.
As
representações
nas
catacumbas
às
vezes
se
baseavam
na
história
dos
fieis
registrada
no
período
intertestamentário.
REFUTAÇÃO:
As
representações
artísticas
não
constituem
base
para
apurar
a
canonicidade
dos
apócrifos.
As
representações
pintadas
nas
catacumbas,
extraídas
de
livros
apócrifos,
apenas
mostram
que
os
crentes
daquela
era
estavam
cientes
dos
acontecimentos
do
período
ínter-testamentário
e
os
consideravam
parte
de
sua
herança
religiosa.
A
arte
cristã
primitiva
não
decide
nem
resolve
a
questão
da
canonicidade
dos
apócrifos.
PARA
A
ICAR:
5.
Os
primeiros
pais
da
igreja
[ICAR]:
Alguns
dos
mais
antigos
pais
da
igreja,
de
modo
particular
os
do
Ocidente,
aceitaram
e
usaram
os
livros
apócrifos
em
seu
ensino
e
pregação.
E
até
mesmo
no
Oriente,
Clemente
de
Alexandria
reconheceu
II
Esdras
como
inteiramente
canônico.
Orígenes
acrescentou
Macabeus
bem
como
a
Epístola
de
Jeremias
à
lista
de
livros
bíblicos
canônicos.
REFUTAÇÃO:
Muitos
dos
grandes
pais
desta
igreja
em
seu
começo,
dos
quais
Melito
(190),
Orígenes
(253),
Eusébio
de
Cesaréia
(339),
Hilário
de
Poitiers
(366),
Atanásio
(373
d.C),
Cirilo
de
Jerusalém
(386
d.C),
Gregório
Nazianzeno
(390),
Rufino
(410),
Jerônimo
(420),
depuseram
contra
os
apócrifos.
Nenhuns
dos
primeiros
pais
de
envergadura
da
igreja
primitiva,
anteriores
a
Agostinho,
aceitaram
todos
os
livros
apócrifos
canonizados
em
Trento.
Então
será
mais
correto
dizer
que
alguns
dos
escritores
cristãos
antigos
pareciam
fazer
isto.
PARA
A
ICAR:
6.
A
influência
de
Agostinho.
Agostinho
(c.
354-430)
elevou
a
tradição
ocidental
mais
aberta,
a
respeito
dos
livros
apócrifos,
ao
seu
apogeu,
ao
atribuir-lhes
categoria
canônica.
Ele
influenciou
os
concílios
da
igreja,
em
Hipo
(393
d.C.)
e
em
Cartago
(397
d.C.),
que
relacionaram
os
apócrifos
como
canônicos.
A
partir
de
então,
a
igreja
ocidental
passou
a
usar
os
apócrifos
em
seu
culto
público.
REFUTAÇÃO:
O
testemunho
de
Agostinho
não
é
definitivo,
nem
isento
de
equívocos.
Primeiramente,
Agostinho
às
vezes
faz
supor
que
os
apócrifos
apenas
tinham
uma
deuterocanonicidade
(Cidade
de
deus,18,36)
e
não
canonicidade
absoluta.
Além
disso,
os
Concílios
de
Hipo
e
de
Cartago
foram
pequenos
concílios
locais,
influenciados
por
Agostinho
e
pela
tradição
da
Septuaginta
grega.
Nenhum
estudioso
hebreu
qualificado
teve
presente
em
nenhum
desses
dois
concílios.
O
especialista
hebreu
mais
qualificado
da
época,
Jerônimo,
argumentou
fortemente
contra
Agostinho,
ao
rejeitar
a
canocidade
dos
apócrifos.
Jerônimo
chegou
a
recusar-se
a
traduzir
os
apócrifos
para
o
latim,
ou
mesmo
incluí-los
em
suas
versões
em
latim
vulgar
(Vugata
latina).
Só
depois
da
morte
de
Jerônimo
e
praticamente
por
cima
de
seu
cadáver,
é
que
os
livros
apócrifos
foram
incorporados
à
Vulgata
latina.
Além
disso
quando
um
antagonista
apelou
para
uma
passagem
de
II
Macabeus
para
encerrar
um
argumento,
Agostinho
respondeu
que
sua
causa
era
deveras
fraca
se
tivesse
que
recorrer
a
um
livro
que
não
era
da
mesma
categoria
daqueles
que
eram
recebidos
e
aceitos
pelos
judeus.
Esta
defesa
ambígua
dos
Apócrifos,
da
parte
de
Agostinho,
é
mais
do
que
contrabalançada
pela
posição
contrária
adotada
por
Atanásio
(que
morreu
em
365),
tão
reverenciada
e
altamente
estimada
tanto
pelo
Oriente
como
pelo
Ocidente
como
sendo
o
campeão
da
ortodoxia
trinitária
[advinda
do
paganismo].
Na
sua
Trigésima
Nona
Carta,
parágrafo
4,
escreveu:
"Há,
pois,
do
Antigo
Testamento
vinte
e
dois
livros",
e
então
relaciona
os
livros
que
são
aqueles
que
se
acham
no
TM
(Texto
Massorético),
aproximadamente
na
mesma
ordem
na
qual
aparecem
na
Bíblia
Protestante.
Nos
parágrafos
6
e
7
declara
que
os
livros
extrabíblico
(lê-se,
os
quatorze
Apócrifos)
não
são
incluídos
no
Cânone,
mas
meramente
são
"indicados
para
serem
lidos".
Apesar
disto,
a
Igreja
Oriental
mais
tarde
demonstrou
uma
tendência
de
concordar
com
a
Igreja
Ocidental
em
aceitar
os
Apócrifos
(o
segundo
Concílio
Trulano
em
Constantinopla,
em
692).
Mesmo
assim,
havia
muitas
pessoas
que
tinham
suas
reservas
quanto
a
alguns
dos
quatorze,
e
finalmente,
em
Jerusalém,
em
1672,
a
Igreja
Grega
reduziu
o
número
de
Apócrifos
canônicos
a
quatro;
Sabedoria,
Eclesiástico,
Tobias
e
Judite.
PARA
A
ICAR:
7.
O
Concílio
de
Trento.
Em
1546,
o
concilio
católico
romano
do
pós-Reforma,
realizado
em
Trento,
proclamou
os
livros
apócrifos
como
canônicos,
declarando
o
seguinte:
O
sínodo
[...]
recebe
e
venera
[...]
todos
os
livros,
tanto
do
Antigo
Testamento
como
do
Novo
[incluindo-se
os
apócrifos]
-
entendendo
que
um
único
Deus
é
o
Autor
de
ambos
os
testamentos
[...]
como
se
houvessem
sido
ditados
pela
boca
do
próprio
Cristo,
ou
pelo
santo
Espírito
[...]
se
alguém
não
receber
tais
livros
como
sagrados
e
canônicos,
em
todas
as
suas
partes,
da
forma
em
que
têm
sido
usados
e
lidos
na
Igreja
Católica
[...]
seja
anátema.
Desde
esse
concílio
em
Trento,
os
livros
apócrifos
foram
considerados
canônicos,
detentores
de
autoridade
espiritual
para
a
Igreja
Católica
Romana.
REFUTAÇÃO:
A
ação
do
Concílio
de
Trento
foi
ao
mesmo
tempo
polêmica
e
prejudicial.
Em
debates
com
Lutero,
os
católicos
romanos
haviam
citado
Macabeus,
em
apoio
à
oração
pelos
mortos
(II
Macabeus
12.45,46).
Lutero
e
os
protestantes
que
o
seguiam
desafiaram
a
canonicidade
desse
livro,
citando
o
Novo
Testamento,
os
primeiros
pais
da
igreja
[ICAR]
e
os
mestres
judeus,
em
apoio.
O
Concílio
de
Trento
reagiu
a
Lutero
canonizando
os
livros
apócrifos.
A
ação
do
Concílio
não
foi
apenas
patentemente
polêmica,
foi
também
prejudicial,
visto
que
nem
os
catorze
livros
apócrifos
foram
aceitos
pelo
Concílio.
Primeiro
e
Segundo
Esdras
(3
e
4
Esdras
dos
católicos
romanos;
a
versão
católica
de
Douai
denomina
I
e
II
Esdras,
respectivamente,
os
livros
canônicos
de
Esdras
e
Neemias)
e
a
Oração
de
Manasses
foram
rejeitados.
A
rejeição
de
II
Esdras
é
particularmente
suspeita,
porque
contém
um
versículo
muito
forte
contra
a
oração
pelos
mortos
(II
Esdras
7.105).
Aliás,
algum
escriba
medieval
havia
cortado
essa
seção
dos
manuscritos
latinos
de
II
Esdras,
sendo
conhecida
pelos
manuscritos
árabes,
até
ser
reencontrada
outra
vez
em
latim
por
Robert
L.
Bentley,
em
1874,
numa
biblioteca
de
Amiens,
na
França.
CATÓLICOS
CONTRA
OS
APÓCRIFOS?
Essa
decisão,
em
Trento,
não
refletiu
uma
anuência
universal,
indisputável,
dentro
da
Igreja
Católica.
Os
católicos
não
foram
unânimes
quanto
à
inspiração
divina
desses
livros.
Lorraine
Boetner
(in
Catolicismo
Romano)
cita
o
seguinte:
"O
papa
Gregório,
o
grande,
declarou
que
I
Macabeus,
um
livro
apócrifo,
não
é
canônico.
Nessa
exata
época
(da
Reforma)
o
cardeal
Cajetan,
que
se
opusera
a
Lutero
em
Augsburgo,
em
1518,
publicou
Comentário
sobre
todos
os
livros
históricos
fidedignos
do
Antigo
Testamento,
em
1532,
omitindo
os
apócrifos.
Antes
ainda
desse
fato,
o
cardeal
Ximenes
havia
feito
distinção
entre
os
apócrifos
e
o
cânon
do
Antigo
Testamento,
em
sua
obra
Poliglota
com
plutense
(1514-1517),
que
por
sinal
foi
aprovada
pelo
papa
Leão
X.
Será
que
estes
papas
se
enganaram?
Se
eles
estavam
certos,
a
decisão
do
Concílio
de
Trento
estava
errada.
Se
eles
estavam
errados,
onde
fica
a
infalibilidade
do
papa
como
mestre
da
doutrina?
Tendo
em
mente
essa
concepção,
os
protestantes
em
geral
rejeitaram
a
decisão
do
Concílio
de
Trento,
que
não
tivera
base
sólida.
PARA
A
ICAR:
8.
Uso
não-católico:
As
Bíblias
protestantes
desde
a
Reforma
com
freqüência
continham
os
livros
apócrifos.
Na
verdade,
nas
igrejas
anglicanas
os
apócrifos
são
lidos
regularmente
nos
cultos
públicos,
ao
lado
dos
livros
do
Antigo
e
do
Novo
Testamento.
Os
apócrifos
são
também
usados
pelas
igrejas
de
tradição
ortodoxa
oriental.
REFUTAÇÃO:
O
uso
dos
livros
apócrifos
entre
igrejas
ortodoxas,
anglicanas
e
protestantes
foi
desigual
e
diferenciado.
Algumas
os
usam
no
culto
público.
Muitas
Bíblias
contém
traduções
dos
livros
apócrifos,
ainda
que
colocados
numa
seção
à
parte,
em
geral
entre
o
Antigo
e
o
Novo
Testamento.
Ainda
que
não-católicos
façam
uso
dos
livros
apócrifos,
nunca
lhes
deram
a
mesma
autoridade
canônica
do
resto
da
Bíblia.
Os
não-católicos
usam
os
apócrifos
em
seus
devocionais,
mais
do
que
na
afirmação
doutrinária.
PARA
A
ICAR:
9.
A
comunidade
do
Mar
Morto.
Os
livros
apócrifos
foram
encontrados
entre
os
rolos
da
comunidade
do
Mar
Morto,
em
Qumran.
Alguns
haviam
sido
escritos
em
hebraico,
o
que
seria
indício
de
terem
sido
usados
por
judeus
palestinos
antes
da
época
do
Messias
[Yaohushua].
REFUTAÇÃO:
Muitos
livros
não-canônicos
foram
descobertos
em
Qumran,
dentre
os
quais
comentários
e
manuais.
Era
uma
biblioteca
que
continha
numerosos
livros
não
tidos
como
inspirados
pela
comunidade.
Visto
que
na
biblioteca
de
Qumran
não
se
descobriram
comentários
nem
citações
autorizadas
sobre
os
livros
apócrifos,
não
existem
evidências
de
que
eram
tidos
como
inspirados.
Podemos
presumir,
portanto,
que
aquela
comunidade
cristã
não
considerava
os
apócrifos
como
canônicos.
Ainda
que
se
encontrassem
evidências
em
contrário,
o
fato
de
esse
grupo
ser
uma
seita
que
se
separa
do
judaísmo
oficial
mostraria
ser
natural
que
não
fosse
ortodoxo
em
todas
as
suas
crenças.
Tanto
quanto
podemos
distinguir,
contudo,
esse
grupo
era
ortodoxo
à
canonicidade
do
Antigo
Testamento.
Em
outras
palavras,
não
aceitavam
a
canonicidade
dos
livros
apócrifos.
Resumo
e
conclusão:
Que
os
livros
apócrifos,
seja
qual
for
o
valor
devocional
ou
eclesiástico
que
tiverem,
não
são
canônicos,
comprova-se
pelos
seguintes
fatos:
1.
A
comunidade
judaica
jamais
os
aceitou
como
canônicos.
2.
Não
foram
aceitos
pelo
Messias
[Yaohushua],
nem
pelos
autores
do
Novo
Testamento.
3.
A
maior
parte
dos
primeiros
grandes
pais
da
igreja
[ICAR]
rejeitou
sua
canonicidade.
4.
Nenhum
concilio
da
igreja
[ICAR]
os
considerou
canônicos
senão
no
final
do
século
IV.
5.
Jerônimo,
o
grande
especialista
bíblico
e
tradutor
da
Vulgata,
rejeitou
fortemente
os
livros
apócrifos.
6.
Muitos
estudiosos
católicos
romanos,
ainda
ao
longo
da
Reforma,
rejeitaram
os
livros
apócrifos.
7.
Nenhuma
igreja
ortodoxa
grega,
anglicana
ou
protestante,
até
a
presente
data,
reconheceu
os
apócrifos
como
inspirados
e
canônicos,
no
sentido
integral
dessas
palavras.
À
vista
desses
fatos
importantíssimos,
torna-se
absolutamente
necessário
que
os
cristãos
de
hoje
jamais
usem
os
livros
apócrifos
como
se
fosse
Palavra
do
ETERNO,
nem
os
citem
em
apoio
autorizado
a
qualquer
doutrina
cristã.
Com
efeito,
quando
examinados
segundo
os
critérios
elevados
de
canonicidade,
estabelecidos,
verificamos
que
aos
livros
apócrifos
falta
o
seguinte:
1.
Os
apócrifos
não
reivindicam
ser
proféticos.
2.
Não
detém
a
autoridade
do
ETERNO.
O
prólogo
do
livro
apócrifo
Eclesiástico
(180
a.C.)
diz:
"Muitos
e
excelentes
ensinamentos
nos
foram
transmitidos
pela
Lei,
pelos
profetas,
e
por
outros
escritores
que
vieram
depois
deles,
o
que
torna
Israel
digno
de
louvor
por
sua
doutrina
e
sua
sabedoria,
visto
não
somente
os
autores
destes
discursos
tiveram
de
ser
instruídos,
também
os
próprios
estrangeiros
se
podem
tomar
(por
meio
deles)
muito
hábeis
tanto
para
falar
como
para
escrever.
Por
isso,
“Jesus”,
meu
avô,
depois
de
se
ter
aplicado
com
grande
cuidado
à
leitura
da
Lei,
dos
profetas
e
dos
outros
livros
que
nossos
pais
nos
legaram,
quis
também
escrever
alguma
coisa
acerca
da
doutrina
e
sabedoria...
Eu
vos
exorto,
pois
a
ver
com
benevolência,
e
a
empreender
esta
leitura
com
uma
atenção
particular
e
a
perdoar-nos,
se
algumas
vezes
parecer
que,
ao
reproduzir
este
retrato
da
soberania,
somos
incapazes
de
dar
o
sentido
(claro)
das
expressões."
Este
prólogo
é
um
auto-reconhecimento
da
falibilidade
humana.
3.
Contêm
erros
históricos
(v.
Tobias
1.3-5
e
14.11)
e
graves
heresias,
como
a
oração
pelos
mortos
(II
Macabeus
12.45,46;
4).
4.
Embora
seu
conteúdo
tenha
algum
valor
para
a
edificação
nos
momentos
devocionais,
na
maior
parte
se
trata
de
texto
repetitivo;
são
textos
que
já
se
encontram
nos
livros
canônicos.
5.
Há
evidente
ausência
de
profecia,
o
que
não
ocorre
nos
livros
canônicos.
6.
Os
apócrifos
nada
acrescentam
ao
nosso
conhecimento
das
verdades
messiânicas.
7.
O
povo
do
ETERNO,
a
quem
os
apócrifos
teriam
sido
originalmente
apresentados,
recusou-os
terminantemente.
A
comunidade
judaica
nunca
mudou
de
opinião
a
respeito
dos
livros
apócrifos.
Alguns
cristãos
têm
sido
menos
rígidos
e
categóricos;
mas,
seja
qual
for
o
valor
que
se
lhes
atribui,
fica
evidente
que
a
igreja
como
um
todo
nunca
aceitou
os
livros
apócrifos
como
Escrituras
Sagradas.
"Eis
as
razões
porque
definitivamente
devemos
rejeitar
os
Apócrifos"
A SEGUIR, OS LIVROS EM SUA ORDEM CRONOLÓGICA, NA
ESN - ESCRITURAS SAGRADAS
SEGUNDO O NOME, EUC (EDIÇÃO UNITARIANA CORRIGIDA by CYC):
ESN [A Bíblia de
Yaohushua]
ANTIGO TESTAMENTO
TORÁH/LEI
Gênesis/Bereshiyt
Êxodo/Shuamós
Levítico/Viyaokró
Números/Bamidbar
Deuteronômio/Debarím
PROFETAS
Josué/Yao’sh
Juízes/Shoftím
1º Samuel/Shamu’ul Alef
2º Samuel/Shamu’ul Bet
1º Reis/Molkhím Alef
2º Reis/Molkhím Bet
Isaías/Yashua’yah
Jeremias/Yarmi’yah
Ezequiel/Kozoq’ul
OS DOZE
Oséias/Ho’shua
Joel/Yao’ul
Amós/Am’oz
Obadias/Awod’yah
Jonas/Yao’nah
Miquéias/Mik’yah
Nahum/Naok’hem
Habacuc/Hab’koak
Sofonias/Zafna’yah
Ageu/Khag’gai
Zacarias/Zochar’yah
Malaquias/Molaokhí
ESCRITOS
Jó/Yah’ov
Rute/Ruth
Salmos/Tehillím
Provérbios/Maush’léi
Cântico dos cânticos/Shir’Hashrin
Lamentações/Echá
Eclesiastes/Qeholoth
|
Daniel/Dayan’ul
Esdras/Oz’or
Neemias/Naokhem’yah
I Crônicas/Toldóth Alef
II Crônicas/Toldóth Bet
Ester/Had’ssah
NOVO TESTAMENTO
BOAS NOVAS
Mateus/Matt'yaohuh
Marcos/Marcus
Lucas/Luka
João/Yao’khanan
HISTÓRIA
Atos dos Apóstolos/Emissários
CARTAS
Carta aos Romanos/Lateinus
1ª Carta aos Coríntios/Alef Corintyah
2ª Carta aos Coríntios/Bet Corintyah
Carta aos Gálatas/Galutyah
Carta aos Efésios/Efsiyah
Carta aos Filipenses/Fylypsiyah
Carta aos Colossenses/Kolesayah
1ª aos Tessalonicenses/Alef Teslonikyah
2ª aos Tessalonicenses/Bet Teslonikyah
1ª Carta a Timóteo/Yah’tam Alef
2ª Carta a Timóteo/Yah’tam Bet
Carta a Tito/Teitus
Carta a Filemom/Fileymom
Carta aos Hebreus/Yaohu’dins
Carta de Tiago/Yah’kof
1ª Carta de Pedro/Kafos Alef
2ª Carta de Pedro/Kafos Bet
1ª Carta de João/Yao’khanan Alef
2ª Carta de João/Yao’khanan Bet
3ª Carta de João/Yao’khanan Gimel
Carta de Judas/Yau’das
PROFÉTICO
Apocalipse/Gilyahna – Revelação
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