SHEMA YSRAEL, YAOHUSHUA ELOHENU UL, YAOHUH  ECHAD! Dt 6:4.

Escuta Yaoshor'u! Yaohushua é o nosso Criador; o Eterno é um Só!

O Terceiro Templo: Uma Utopia Judaica [e de muitos Messiânicos] ou um Sinal Profético?

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O Terceiro Templo é hoje uma das questões mais controvertidas da atualidade em Yaoshor'ul. Há uma facção que diz não ser necessária a reconstrução do Templo, enquanto há outra que tem lutado arduamente a fim de prepararem os móveis, utensílios e homens santos (cohanin - sacerdotes) a fim de que, quando o Terceiro Templo for reconstruído, as demais coisas já estejam todas preparadas a fim de serem colocadas ali como no primeiro e segundo Templos.

Introdução

Para alguns o projeto de reconstrução do Terceiro Templo não passa de uma grande utopia. Na opinião destes, existe em Yaoshor'ul religiosos fanáticos [ortodoxos] que querem à todo custo colocar novamente o Templo sobre o Monte de Sião, local onde atualmente está construída a Mesquita da Cúpula Dourada! E é justamente em função da Mesquita estar ali que este grupo de pessoas julga "impossível" a reconstrução do Terceiro Templo (pelo menos naquele lugar específico!). Já para outros, há uma realidade profética por trás desta reconstrução, pois acreditam que o Templo reconstruído será o lugar onde o homem da iniquidade (Anticristo) irá sentar-se reivindicando a deidade para si. E este fato não será plenamente possível de cumprimento, salvo quando o Templo for reconstruído! Vejamos o que nos diz Sha'ul (Paulo):

"Ora, irmãos, rogamos-vos, pela vinda de nosso MESSIAS, Yaohushua, e pela nossa reunião com ele, que não vos movais facilmente do vosso entendimento, nem vos perturbeis, quer por espírito, quer por palavra, quer por epístola, como de nós, como se o dia de Cristo estivesse já perto. Ninguém de maneira alguma vos engane; porque não será assim sem que antes venha a apostasia, e se manifeste o homem do pecado, o filho da perdição, O qual se opõe, e se levanta contra tudo o que se chama do CRIADOR, ou se adora; de sorte que se assentará, como o CRIADOR, no templo do CRIADOR, querendo parecer o CRIADOR. Não vos lembrais de que estas coisas vos dizia quando ainda estava convosco?" (II Tessalonicenses 2:1-5).

Por estes motivos há um dualismo quanto ao que espera-se em relação ao Templo. Alguns judaicos oram em Yaoshor'ul a fim de que aconteça um "terremoto" e a Mesquita seja destruída*, pois somente assim eles poderão novamente cultuar ao CRIADOR de forma plena e satisfatória! Para entendermos o que está prestes a acontecer, precisamos primeiramente conhecer a história do Templo e suas funções, a fim de que possamos "juntar" os fatos e compreendermos o que o CRIADOR está fazendo na história a fim de cumprir Sua Palavra!

Nota de o Caminho: Nada até agora conseguiu unir os árabes contra Yaoshor'ul... Uma possibilidade seria o próprio grupo palestino destruir este templo e "acusar" os yaoshorul'itas pelo ato "terrorista"! Seria o início do Armagedom...

O Templo

A destruição do Templo em Yaosh'ua-oléym no ano 70 d.Y. tem um grande significado, pois afetou o judaísmo e o cristianismo de formas até hoje não compreendidas. Para os judaicos tradicionais a destruição do Templo trouxe, obviamente mais consequências. O que não é tão óbvio é o papel que o Templo desempenhou na mente e nas vidas dos judaicos messiânicos. Muitos "cristãos" não consideram ser os primeiros judaicos messiânicos judaicos de fato, mas a Bíblia nos mostra claramente que isso não é verdade. At 21:18-20 - E no dia seguinte, Sha'ul entrou conosco em casa de Tiago, e todos os anciãos vieram ali... Bem vês, irmão, quantos milhares de judaicos há que crêem, e todos são zeladores da lei...

Temos quatro homens que fizeram voto; toma estes contigo, e santifica-te com eles, e faze por eles os gastos (sacrifícios do templo) para que rapem a cabeça, e todos ficarão sabendo que nada há daquilo de que foram informados acerca de ti, mas que também tu mesmo andas guardando a lei. Então Sha'ul, tomando consigo aqueles homens, entrou no dia seguinte no templo, já santificado com eles, anunciando serem já cumpridos os dias da purificação; e ficou ali até se oferecer por cada um deles a oferta (sacrifício). As oferendas do Templo eram sacrificiais por natureza. O voto mencionado aqui é o voto do nazireu, e é reconhecido pelas cabeças raspadas. O motivo para fazerem o voto do nazireado era para servir no Templo junto com os Kohanim (sacerdotes) e os levitas. Seus deveres incluíam trabalhar na área do altar onde os sacrifícios eram oferecidos.

Se o Templo não tivesse um grande significado para os judaicos messiânicos, então porque eles fizeram o voto do nazireado? Ocorre que, os judaicos, de fato - como até hoje - não aceitaram a Yaohushua como sendo o nosso Redentor e, sendo assim, continuavam com os sacrifícios (cravados na cruz - Cl 2:14)! Mas, e Sha'ul, ele não passou a aceitar Yaohushua como sendo o MESSIAS? Sim, porém o texto deixa claro que para não "bater de frete" ele cumpriu tais rituais. Leia I Co 9:19-22.

Por que o Templo era necessário

O CRIADOR de Abrul'ham era unicamente identificado por sua ausência de aparência exterior. Isto reflete sua natureza como sendo um CRIADOR que iria finalmente tabernacular no homem e não viver numa construção física feita com esforço humano. Desde o princípio, seu mais notável atributo é o de influenciar mudanças na natureza humana, como nos é mostrado nos "Dez Mandamentos". Eles vão contra a natureza da humanidade, requerendo-nos que nos esforcemos para mudar nosso caminhar e que reatemos nossos laços uns com os outros.

O CRIADOR sempre desejou tabernacular com o homem. Na antiguidade, ele escolheu homens que ouviram sua voz e o obedeciam sacrificalmente. Nokh foi o mais notável patriarca no qual o CRIADOR habitou antes do dilúvio. Ele usou Nokh para "salvar" a humanidade. O próximo patriarca digno de nota com o qual o CRIADOR habitou foi Abrul'ham, o qual de bom grado ouvira a voz do "CRIADOR que era único" e O obedeceu. Passando por alguns notáveis, chegamos a Mehushua, um profeta extraordinário com o qual o CRIADOR habitou e que foi usado por Ele para trazer-nos os primeiros oráculos da divindade sem rosto, e até então, sem um Nome amplamente conhecido...

Mehushua recebeu ordens para construir um tabernáculo que seria simplesmente uma manifestação de uma habitação que era, na realidade, uma cópia daquilo que estava nos céus. Era portátil e continha duas câmaras internas, uma das quais chamada de "santo dos santos". Dentro desse lugar santíssimo foi colocada a Arca da Aliança. Na arca haviam dois querubins cobrindo o "local de misericórdia". Quando o CRIADOR falava a Mehushua ou ao Koen Gadol (sumo sacerdote), era entre este espaço vazio entre os querubins, sobre o local de misericórdia; demonstrando toda a Sua Gloria - Shekináh!

Foram dadas instruções a Mehushua para escrever a Toráh (Lei) do MESSIAS e que deveria ser transmitida através das gerações. A razão para fazer-se isso é que Mehushua ouvira do MESSIAS termos inconfundíveis, falado "face à face" com Ele.

Neste ínterim, o povo precisaria lembrar-se diariamente que o MESSIAS era o único e verdadeiro CRIADOR e que Ele estava com eles. O tabernáculo serviria para isso. O povo olharia para o tabernáculo e veria com seus olhos algo que representava o Reino do CRIADOR. Isto era estranho para aqueles que observavam de longe, mas o povo de Yaoshor'ul sabia o significado daquele lugar.

O tabernáculo, e mais tarde o Templo, tornaram-se o foco central de suas vidas. Todos estavam continuamente cientes da presença do MESSIAS e do sumo sacerdote, que era seu representante autorizado. Não que não houvessem outros que carregassem o manto profético entre o povo. Às vezes, o CRIADOR escolhe indivíduos para neles tabernacular, que falem as palavras do CRIADOR ao povo. Yaoshua'yaohuh, Yarmi'yaohuh, Uli'yaohuh e Ul'shua estavam entre os mais notáveis destes profetas. Finalmente, o rei Daoud quis construir uma casa real para o MESSIAS, mas por causa de seus pecados o MESSIAS lhe disse que não lhe seria permitido construir o Templo. Shua'olmoh, seu filho, foi aquele escolhido pelo CRIADOR para construir Sua morada.

As finalidades do Templo

*  Expiação pelo pecado - o sacrifício pelo pecado foi a única oferta pelo pecado que nós fizemos ao ETERNO e que também foi totalmente cumprida na morte substitutiva do Seu Filho Unigênito, Yaohushua.

* Sacrifícios - ofertas de gratidão, ofertas queimadas, ofertas votivas, ofertas pelo pecado, redenção do primogênito, ofertas de dedicação, primícias, dízimos, e muitos mais eram os sacrifícios feitos no Templo. Animais eram sacrificados antes de serem consumidos.

* Justiça - o sistema judicial em Yaoshor'ul deriva-se da autoridade do sacerdote (suprema corte) localizada no Templo em Yaosh'ua-oléym. Quando irmãos tinham um conflito, a autoridade máxima para resolver as disputas entre a comunidade era o sumo sacerdote, no Templo. Quando o Templo foi destruído, não havia mais lugar de autoridade que restasse para resolver esses assuntos.

* Registros oficiais - a linhagem de todas as famílias das tribos de Yaoshor'ul eram guardados no Templo. Quando o Templo foi destruído, não havia mais registros hereditários. Sem os registros das linhagens, seria impossível dizer quem certamente descendia de quem. Considerando-se que todas as disputas eram decididas no Templo, é fácil ver quão importantes eram estes registros.

* Oráculos do CRIADOR - entre os deveres do sacerdócio estava o ofício da profecia oracular. O sumo sacerdote era consultado por indivíduos que solicitavam-lhe direção ou instrução do CRIADOR.

* Bênçãos e dedicações - o judaicos iam ao Templo para dedicar seus filhos ao MESSIAS. Não havia maior alegria que um pai poderia ter que a de ver seus filhos dedicados ao serviço do MESSIAS.

* Estudo da Toráh - apenas no Templo era possível achar aqueles que eram preparados para serem instrutores da Toráh e das práticas do Templo. Apenas ali era possível ter suas perguntas respondidas acerca dos aspectos mais difíceis do estudo da Toráh e de suas observâncias.

* Benevolência - aqueles que precisavam de ajuda sempre iam ao Templo e recebiam benevolência. Depois que o Templo foi destruído, onde iria uma pessoa que precisa de assistência?

Havia outras funções que o Templo desempenhava na vida judaica, tais como casamento, feriados e outros eventos comunitários, mas os listados acima são os de maior significância. No entanto, o Templo possuía partições específicas para cada tipo de atividades [Vide Planta ao Lado] e, com a sua destruição, o judaico teve que se adaptar. Além de que, muitos destes eventos - os sacrifícios - cessaram depois da morte de Yaohushua.

Os judaicos do primeiro século não entendiam que o MESSIAS queria tabernacular neles, como fora dito pelos profetas na antiguidade. Mas, graças ao apóstolos - enviado às nações e aos gentios (a Casa de Yaoshor'ul ou seja, o Reino do Norte dispersos por entre as nações) - pouco a pouco o judaísmo messiânico tornou-se realidade e as ações antes concentradas no Templo, passou a ser, primeiro, nos lares e posteriormente nas oholyaos, em cada cidade e ou região... E, assim, as Festas que antes apontavam para a Redenção, passaram a apontar para o Futuro Reino Messiânico, onde o Messias voltaria para tabernacular entre o Seu Povo, [o Milênio Terreal - At 15:16].

Porém, em nossos dias, os judaicos ortodoxos acompanhados por muitos grupos caricatos do judaísmo  [judaico-messiânicos: com kipás, talits sobre a cabeça, etc], sonham na reconstrução do Templo e assim voltarem a SACRIFICAR [Gl 5:4]. Os primeiros, ortodoxos, almejando ainda a Vinda de um Messias; e, o segundo grupo, ofertar ao Messias tais sacrifícios, numa clara demonstração de desprezo pelo sacrifício da cruz...

 

A destruição do Segundo Templo

De acordo com o livro do Rabino Joseph Telushkin "Jewish Literacy", no capítulo 67, Roma não invadiu Yaoshor'ul à força. Eles foram convidados a vir à Yaoshor'ul para dar assistência ao rei Hircano II em 63 a.Y. para ajudá-lo a manter o trono contra seu irmão Aristóbulo, que convocou alguns de seus seguidores para uma insurreição. Isto gerou uma guerra civil que trouxe grande preocupação a Hircano. Roma tinha acabado de anexar a Síria, então Hircano pede ajuda a Roma. Eles ficaram felizes em responder ao pedido, e isto torna Hircano pouco mais do que um fantoche.

O resultado dessa ação fizera Roma ser capaz de colocar no poder quem quer que eles quisessem, tanto para reinar quanto para o sumo sacerdócio. Herodes, o Grande sucedeu Hircano em 37 a.Y. Ele foi colocado no poder por César e foi duas vezes expulso de Yaoshor'ul por não ajudar o povo. Herodes e César substituíram o sacerdote por alguém de sua escolha e que expressava a inimizade com Yaohushua, que foi manifesta quando Ele disse: "Minha casa será chamada de casa de oração, mas vós a transformastes num covil de ladrões", e também porque o sumo sacerdote estava tão ansioso para vê-Lo ser executado.

No ano de 66 os judaicos revoltaram-se contra Roma e venceram uma batalha decisiva contra o grande exército romano. Isto foi catastrófico. Quando os romanos voltaram, eles eram aproximadamente 60.000 homens com tropas fortemente armadas e que virtualmente saquearam a terra de Yaoshor'ul e a cidade de Yaosh'ua-oléym. Tochas atearam fogo ao Templo que queimou até ao chão, apenas restando o Muro Ocidental (ha'Kotel), também conhecido como Muro das Lamentações. Isto é o que resta do segundo Templo até o dia de hoje...

Muitos foram incitados por esta perda. Por volta do ano 100 d.Y. os rabinos encontraram-se para compilar a Mishnah, visando explicar os fatos testemunhais dos procedimentos e serviços do Templo que eles, como não reconheceram a Yaohushua, julgavam ser necessário responder às questões levantadas a respeito de como cumprir a Toráh nos pontos onde as respostas eram obscuras,, pela falta do Templo. Exemplo dessa natureza seguem abaixo:

1 - Quando uma criança não esperava até o fim do Shabbos para nascer - como se ela tivesse escolha - estão a mãe e a parteira teriam quebrado o mandamento de descansar no Shabbos, devido ao parto? A resposta a esta questão é facilmente discernível: Se houver uma escolha, então um deve esperar até depois do Shabbos, entretanto ninguém demonstrou como comunicar esta questão ao bebê.

2 - Uma outra não tão clara questão ocupa-se com as vacas leiteiras. Uma vaca leiteira está sendo ordenhada todo o dia e não pode "pular" o sábado, somente porque você quer guardar o sábado. Entretanto ordenhar uma vaca no Shabbos, enquanto considerado trabalho, está inutilizado pelo mandamento que fala sobre mostrar misericórdia no Shabbos. Seria cruel o resultado de "pular" a ordenha no sábado. Igualmente, se um animal cai num fosso ou num buraco no Shabbos deve ser resgatado, ou então trará resultados danosos para a vida. Para muitos devotos judaicos estas questões precisavam de soluções. O que parece ser para você um claro caso de reducionismo, não pareceria tão claro quando considerados todos os fatos.

3 - O Yon Kippur (Dia da Expiação) é um dos mais sagrados dias no judaísmo. Nele somos comandados a jejuar. A Toráh diz-nos que todos os que não jejuarem no dia de Yon Kippur deverão ser "cortados" do meio do povo. Uma questão emerge, considerando-se aqueles que estão doentes, por exemplo, com diabetes. Aqueles que sofrem esta enfermidade não podem deixar de comer devido ao tratamento e a natureza da situação. Os rabinos assim concluíram que aquelas pessoas que estiverem doentes e que correrem o risco de complicações devido ao jejum foram liberadas do mandamento de jejuar no Yon Kippur.

O livro de Hebreus/Yaohudins, escrito para judaicos messiânicos em função da destruição do Templo, começa declarando que Yaohushua veio de maneira similar à dos profetas antes dele, e que Seu ministério é maior do que o dos profetas e dos anjos. Evidentemente, os crentes messiânicos estavam gravitando na direção de qualquer doutrina disponível que pudesse preencher o vazio desta perda. Desde que o sumo sacerdote não estava mais disponível para preencher a função do profeta oracular; "doutrinas de anjos" começaram a preencher as esperanças do povo. No capítulo 5 o escritor (que certamente não é Sha'ul), debate o trabalho do sumo sacerdote apontando para como o MESSIAS entrou no lugar santíssimo para o nosso próprio benefício, e ainda dizendo que Ele foi sacerdote da ordem de Melquisedeque. O capítulo 8 contém um sumário do que está sendo dito:

8:1 - Ora, a suma do que temos dito é que temos um sumo sacerdote tal, que está assentado nos céus à destra do trono da majestade,

8:2 - Ministro do santuário, e do verdadeiro tabernáculo, o qual o MESSIAS fundou, e não o homem.

8:3 - Porque todo o sumo sacerdote é constituído para oferecer dons e sacrifícios; por isso era necessário que este também tivesse alguma coisa que oferecer.

No capítulo 9, o escritor debate as coisas que eram encontradas no lugar santo do Templo. E vai adiante...

Em cerca de 230 d.Y. os rabinos encontraram-se novamente para resolver mais complicações sobre as práticas apropriadas da Toráh com a falta do Templo e vários outros aspectos do judaísmo. Os rabinos discutiram os prós e os contras e chegaram a algumas conclusões. Todo o processo está gravado no "Talmude de Yaosh'ua-oléym". As duas maiores escolas da época, Shammi e Hillel estavam envolvidas nas discussões com a segunda e terceira gerações de estudantes, de rabinos famosos tais como Simeão, o Justo. Na comunidade judaica tradicional, os fariseus trouxeram-nos as traduções orais e foram responsáveis por conduzir-nos através destes dilemas.

O Talmude de Yaosh'ua-oléym tinha sido muito importante para TODOS os judaicos que viviam em Yaoshor'ul; mas, durante a diáspora, quando os judaicos foram impelidos de sua terra natal, como então poderiam criar um nível de vidas "separadas" que os identificassem com os judaicos? Como poderiam judaicos gregos reconhecerem os judaicos de Roma? Como saberiam quando celebrar as festas? Deveriam observar o início do Shabbos e dos feriados sincronizados com Yaosh'ua-oléym [seguindo a hora de Yaosh'ua-oléym] e o calendário judaico ou deveriam usar o calendário e hora local e as datas locais para observar estes dias?

Por volta do  ano de 500 d.Y. os rabinos acharam necessário um novo encontro para esclarecer estas áreas obscuras quanto o que fazer na Diáspora. O processo foi o mesmo usado pelo Talmude de Yaosh'ua-oléym, e todas as coisas foram sendo grosseiramente registradas, passando a chamar-se "Talmude Babilônico", porque muitas das questões tinham a ver com a dispersão dos judaicos de sua terra natal. O termo "Galuf" passou a referir-se aos judaicos que não viviam em Yaoshor'ul e regulava a vida dos judaicos na Diáspora.

Portanto, a razão primária para escrever-se este Talmude, foi para responder-se à ausência do Templo para os ortodoxos. Porém, para os messiânicos, o  livro de Hebreus respondia à destruição e acerca de diversas doutrinas, por causa da ausência do Templo. Se os judaicos messiânicos foram afetados tão profundamente pela perda do Templo, este livro mostrava que este fato, de forma alguma deveria afetar a vida do crente em Yaohushua.

Desde então, estamos esperando o dia quando o Templo - agora o templo de Ezequiel - será reconstruído e, desta vez, sem derramamento de sangue (somente símbolos apontando para o sacrifício de Yaohushua, como as festas ainda hoje, fazem); apenas para podermos louvar àquEle que nos salvou... Naquele glorioso dia, o CRIADOR reinará sobre nós, e também sobre toda a terra. Todas as nações virão ao MESSIAS para adorá-lo em Yaosh'ua-oléym e participar da Festa de Sucot (dos Tabernáculos). O leão morará com o cordeiro e a criança brincará sobre a toca da áspide. Nenhum mal virá a ninguém em ha'Olam ha'Bah (a era do porvir).

O Futuro que nos aguarda

Tudo o que foi exposto mostra-nos que sempre houve e sempre haverá um encaminhamento da parte do MESSIAS na história da humanidade a fim de que Sua Palavra tenha um pleno cumprimento. O CRIADOR vê as coisas como fatos consumados! Para Ele não existem passado, presente e futuro. Tudo é um eterno presente. Por isso Ele que já conhece o fim de todas as coisas, tem hoje nos dado o privilégio de vivermos no ápice da história da humanidade! Este é o tempo no qual o CRIADOR estará restaurando todas as coisas a fim de que seja possível o cumprimento daquilo que nos foi deixado em Sua Palavra!

O Templo foi e é parte fundamental da Escritura e exerce também um papel muito rico na cultura bíblica e judaica. Sendo assim nós cremos que está havendo uma preparação da parte do MESSIAS a fim de que Ele possa voltar (dando fim à Grande Tribulação que culminará com o Armagedom e a tentativa de satanás em estabelecer um império satânico sobre a Terra). E quando isso acontecer, então será reconstruído o Templo de Yaosh'ua-oléym. Para ali afluirão pessoas de todas as partes do mundo a fim de cultuarem ao CRIADOR de Yaoshor'ul - Zc 8:23; 14:16. Este será mais um dos momentos marcantes na história do povo de Yaoshor'ul, que se alegrará muito por ter novamente a oportunidade de ter instaurado o seu sacerdócio [I Pd 2:5] em prol da adoração!

Nota de o Caminho: Em Zc 40 - e cap. seguintes - temos a visão do Templo a ser reconstruído; porém, dentro do milênio... Ao profeta foi descrito que os sacrifícios voltarão; porém, tais sacrifícios, no Templo do Milênio (na presença do Rei dos reis) será um memorial daqueles em que o pecador era obrigado a fazer para que assim, tomassem consciência da gravidade dos  pecados que cometera! Estes sacrifícios serão ofertados pelas nações que durante o milênio, ainda não receberam a salvação; já que antes do milênio, tais pessoas foram poupadas do Armagedom, por terem sidos seladas (inconscientemente) nas mãos, por ha’satan – Ap 13:16. Assim, os ímpios sobreviventes do Armagedom (Is 24:6) e que adentraram ao Milênio terreal (At 15:16), terão a oportunidade de conhecer as consequências do pecado...

E quando isso estiver prestes a acontecer, nós que temos entendimento sobre estas coisas, deveremos clamar por nossas vidas, pois o filho da perdição, o homem do pecado, então se manifestará e se apresentará como hol'Mehushkyah (o MESSIAS)! O que ocorrerá então? Neste momento já terá tido início o tempo que conhecemos como "Grande Tribulação" que findará com a Vinda do hol'Mehushkyah Yaohushua! Esperamos que no limiar deste tempo Yaohushua esteja protegendo o Seu Povo (Ap 7:2)  livrando-o de muitos sofrimentos e também do Anticristo. Amnao!

Baruch ha'Shem!
Bendito seja o Nome!
by Mário Moreno [crê na volta dos sacrifícios]

Edição de oCaminho [sob a ótica de Gl 5:4].

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