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Inquisição: Sob a Ótica Católica

 
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Este trabalho é um esboço, um ensaio, um estudo, em que condensamos diversos fatos relacionados com a INQUISIÇÃO. O assunto, de tão vasto, não se esgota nestas páginas... Airton E. da Costa

[Edição by oCaminho]

As dificuldades enfrentadas pela Igreja de hol’Mehuskyah através dos séculos devem ser conhecidas por todos os cristãos. Os católicos precisam conhecer a história negra de sua igreja. Os evangélicos não devem esquecer os heróis da fé, os homens que, com ousadia, romperam com as tradições, com o poder eclesiástico de sua época e ajudaram na implantação de uma igreja reformada, livre do poder papal, submissa a Yaohushua, e tendo a Bíblia Sagrada como única regra de fé e prática.

Conhecer um pouco dos horrores dos tribunais eclesiástico é descobrir o quão difícil foi a caminhada até os dias atuais. Os alicerces de nossa fé ficam mais fortalecidos quando nos miramos no exemplo de nossos irmãos do passado, "atribulados mas não angustiados; perplexos, mas não desanimados; perseguidos, mas não desamparados; abatidos, mas não destruídos", pois "BEM-AVENTURADOS SOIS VÓS, QUANDO VOS INJURIAREM E PERSEGUIREM E, MENTINDO, DISSEREM TODO O MAL CONTRA VÓS POR MINHA CAUSA" (Mt 5:11).

A lista dos mártires e perseguidos parece não ter fim... A Igreja Católica estava disposta a vigiar e manter sob seu domínio todo o universo do pensamento humano. Qualquer um que ousasse defender suas idéias - científicas, religiosas, ou em qualquer área - em desacordo com a interpretação do Vaticano, era considerado um herético, e, por isso, por esse crime, julgado e condenado. Era quase impossível aos "hereges" se livrarem da tortura e da fogueira. Agora, estes que se enquadram nestes valores, SAIBA, era apenas cerca de 20%; os demais eram desafetos pessoais; proprietários a ser destituídos de suas posses e, principalmente mulheres presas para satisfazer as necessidades sexuais do clero celibatário.

Além disto, pelo modo cruel como os protestantes foram massacrados; pela forma cruel com que subjugaram alguns, sob tortura; em razão dos milhões que perderam a vida nas Cruzadas, nas fogueiras ou de outras maneiras, e por muitas outras práticas assassinas e injustas usadas no decorrer de vários séculos de INQUISIÇÃO, não vacilamos em afirmar que esse monstruoso Santo Ofício foi UM CRIME CONTRA A HUMANIDADE... todavia, um crime que não mais se repetirá (será mesmo?), NUNCA MAIS! Louvado seja nosso Criador e Salvador Yaohushua hol’Mehuskyah.

 

INQUISIÇÃO: SIGNIFICADO E OBJETIVO

Também chamada de Santo Ofício, INQUISIÇÃO era a designação dada a um tribunal eclesiástico, vigente na Idade Média e começos dos tempos modernos. Esse Tribunal, instituído pela Igreja Católica Romana, tinha por meta prioritária julgar e condenar os hereges. A palavra "herege" significa aquele que escolhe, que professa doutrina contrária ao que foi definido pela Igreja como sendo matéria de fé. Então, todos os que se rebelavam contra a autoridade papal ou faziam qualquer espécie de crítica à Igreja de Roma eram considerados hereges.

INQUISIÇÃO é o ato de INQUIRIR: indagar, investigar, pesquisar, perguntar, interrogar judicialmente. Os HEREGES seriam os "irmãos separados", os "protestante", os "crentes", os "evangélicos" de hoje. No entanto, sabe-se que "qualquer pessoa" - principalmente mulher - antes de ser condenada, deveria confessar seu "crime" antes de ser condenada à morte... As mulheres eram um caso à parte: muitas era abusadas sexualmente e para que não revelassem o crime, eram acusadas de bruxaria - cuja principal vítima desta bruxaria teria sido o próprio acusador, isto é, um sacerdote, bispo, etc; enfim, um "poderoso" abusando se sua autoridade ou poder...

Em suma [como se ensina], a INQUISIÇÃO foi um "tribunal eclesiástico" criado com a finalidade de investigar e punir os crimes contra a fé católica. Da Enciclopédia BARSA, vol 7, pags. 286-287 extraímos o seguinte: " Heresia, no sentido geral é uma atitude, crença ou doutrina, nascida de uma escolha pessoal, em oposição a um sistema comumente aceito e acatado. É uma opinião firmemente defendida contra uma doutrina estabelecida.

A Igreja Católica, no seu Direito Canônico, estabelece uma distinção entre heresia, apostasia e cisma. Assim diz este documento: "Depois de recebido o batismo, se alguém, conservando o nome de cristão, nega algumas das verdades que se devem crer com fé divina e católica ou dela duvida, é HEREGE. Se afasta-se totalmente da fé cristã, é APÓSTATA. Se recusa submeter-se ao Sumo Pontífice (o Papa) ou tratar com os membros da Igreja aos quais está sujeito, é CISMÁTICO" (Direito Canônico 1.325, parg. 2).

Então, por esse raciocínio e decreto de ROMA, os milhões de crentes no mundo são hereges e cismáticos porque negam muitas das "verdades" da fé católica; não se submetem ao Sumo Pontífice, e só reconhecem Yaohushua hol’Mehuskyah como autoridade máxima da Igreja [se bem que os "evangélicos não reconhecem o Verdadeiro Messias (Yaohushua), mas sim um falso messias, com um nome paganizado: jesus]. De acordo com o que foi noticiado em janeiro/98 pelos jornais, a Igreja Católica Romana resolveu abrir os arquivos do Santo Ofício ou Inquisição, colocando-os à disposição dos pesquisadores. Nesses arquivos constam 4.500 obras – apenas a ponta de um imenso iceberg [você imagina que tudo foi registrado em documentos ou livros; tudo (os documentos) foi preservado?] - sob fatos e julgamentos de quatro séculos da Igreja Católica, conforme noticiado. A abertura desses processos é de muita valia para os pesquisadores, historiadores e interessados em conhecer um pouco mais do passado negro da Igreja de Roma.  Os arquivos do Vaticano mostram, certamente, com mais detalhes, como foram conduzidos os processos sumários e quais os métodos usados para obter confissões e retratações. Todavia, a guarda a sete chaves dessas informações não impediu que o mundo tomasse conhecimento dos crimes cometidos pelos tribunais inquisitórios. Nem por isso a humanidade deixou de conhecer as crueldades, as chacinas, o extermínio, as torturas que tiraram a vida de milhões de hereges. A História não pode ser apagada...

 

O INÍCIO DAS PERSEGUIÇÕES

Embora a Inquisição tenha alcançado seu apogeu no século XIII, suas origens remontam ao século IV com Constantino que para impor suas crenças pagãs, trouxe para dentro da Igreja dos Apóstolos, a trindade e, com isto, iniciou-se as perseguições religiosas aos seguidores de Árius, um presbítero que tinha a Verdade do Criador Único (I Cor 8:4-6)! Para que o catolicismo (ICAR) pudesse se estabelecer, toda a oposição à suas doutrinas heréticas - diga-se trindade via concílio de Nicéia e Constantinopla - deveria ser eliminada; três nações (tribos) seguidoras de Árius foram eliminadas; os três chifres  derrubados pelo chifre menor, que se fez grande (de Dn 7:8)...

No século X, temos muitos casos de execuções de hereges, na fogueira ou por estrangulamento; em 1198 o Papa Inocêncio III liderou uma cruzada contra os "ALBIGENSES" (hereges do sul da França), com execuções em massa; em 1229, no Concílio de Tolouse, foi oficialmente criada a Inquisição ou Tribunal do Santo Ofício, sob a liderança do Papa Gregório IX; em 1252, o Papa Inocêncio IV publicou o documento intitulado "AD EXSTIRPANDA", em que vociferou: "os hereges devem ser esmagados como serpentes venenosas” e o herege espanhol Prisciliano foi condenado à morte pelos bispos espanhóis no ano de 1385; Este documento foi fundamental na execução do diabólico plano de exterminar os hereges. As autoridades civis, sob a ameaça de excomunhão no caso de recusa, eram ordenadas a queimar os hereges. O "AD EXSTIRPANDA" foi renovado ou reforçado por vários papas, nos anos seguintes: Alexandre IV (1254-1261); Clemente IV (1265-1268), Nicolau IV (1288-1292); Bonifácio VIII (1294-1303) e outros. Inocêncio IV autorizou o uso da tortura.

 

OS MÉTODOS DE TORTURA

No seu "Livro das Sentenças da Inquisição" (Liber Sententiarum Inquisitionis) o padre dominicano Bernardo Guy (Bernardus Guidonis, 1261-1331), "um dos mais completos teóricos da Inquisição", descreveu vários métodos para obter confissões dos acusados, inclusive o enfraquecimento das forças físicas do prisioneiro".

Usava-se, dentre outros, os seguintes processos de tortura: a manjedoura, para deslocar as juntas do corpo; arrancar unhas; ferro em brasa sob várias partes do corpo; rolar o corpo sobre lâminas afiadas; uso das "Botas Espanholas" para esmagar as pernas e os pés; a Virgem de Ferro: um pequeno compartimento em forma humana, aparelhado com facas, que, ao ser fechado, dilacerava o corpo da vítima; suspensão violenta do corpo, amarrado pelos pés, provocando deslocamento das juntas; chumbo derretido no ouvido e na boca; arrancar os olhos; açoites com crueldade; forçar os hereges a pular de abismos, para cima de paus pontiagudos; engolir pedaços do próprio corpo, excrementos e urina; a "roda do despedaçamento funcionou na Inglaterra, Holanda e Alemanha, e destinava-se a triturar os corpos dos hereges; o "balcão de estiramento" era usado para desmembrar o corpo das vítimas; o "esmaga cabeça" era a máquina usada para esmagar lentamente a cabeça do condenado, e outras formas de tortura.

Com a promessa de irem diretamente para o “céu”, sem passagem pelo purgatório (doutrinas anti-bíblicas adotadas pelos da ICAR e pela maioria de suas filhas), muitos homens eram exortados pelos inquisidores para guerrearem contra os hereges. No ano de 1209, em Beziers (França), 60 mil foram martirizados; dois anos depois, em Lauvau (França), o governador foi enforcado, sua mulher apedrejada e 400 pessoas queimadas vivas. A carnificina se espalhou por outras cidades e milhares foram mortos. Conta-se que num só dia 100.000 hereges foram vitimados. Depois de acusados, os hereges tinham pouca chance de sobrevivência. Geralmente as vítimas (que podiam ser homens, mulheres e até crianças) não conheciam seus acusadores...

O processo era sumário. Ou seja: rápido, sem formalidades, sem direito de defesa. Ao réu a única alternativa era confessar e retratar-se (para obter a morte mais rapidamente, com menos sofrimento), renunciar sua fé e aceitar o domínio e a autoridade da Igreja Católica Romana. Os direitos de liberdade e de livre escolha não eram respeitados. A Igreja de Roma, sob o pretexto de que detinha as chaves dos céus e do inferno e poderes para livrar as "almas" do purgatório e perdoar pecados, pretendia ser UNIVERSAL, dominar as nações mediante pressão sob seus governantes e estabelecer seus domínios por todo o Planeta.

 

CRUELDADE E MATANÇA

A seguir, um relato sucinto do extermínio de hereges.

A matança dos valdenses -

Um dos primeiros grupos organizados a serem atormentados foram os valdenses. Valdenses eram chamados "os membros da seita, também chamada Pobres de Lião, fundada pelo mercador Pedro Valdo por volta de 1170, na França. Inspirada na pobreza evangélica, repudiava a riqueza da Igreja Católica". O grupo organizado por Pedro Valdo, um rico comerciante, cria que todos os homens tinham o direito de possuir a Bíblia traduzida na sua própria língua. Acreditavam, também, que a Bíblia era a autoridade final para a fé e para a vida. Os valdenses se vestiam com simplicidade (contrapondo-se à luxúria dos sacerdotes católicos), ministravam a Ceia do Criador e o Batismo (apenas em Nome de Yaohushua, como cita as Escrituras), e ordenavam leigos para a pregação e ministração dos sacramentos além de não aceitarem a imposição secular do domingo como Dia do Criador.

"O grupo tinha seu próprio clero, com bispos, sacerdotes e diáconos". Tal liberdade não era admitida pela Igreja Católica porque não havia submissão ao Papa e aos seus ensinos. Os valdenses possuíam a Bíblia traduzida na sua língua materna, o que facilitou a pregação da Palavra. Outros grupos sucumbiram diante das ameaças e castigos impostos pelos romanistas. Os valdenses, todavia, resistiram. Na escuridão das cavernas, cada versículo era copiado, lido e ensinado. Na Bíblia encontraram a Luz - uma luz forte que inunda corpo, alma e espírito... uma luz chamada Yaohushua. Os valdenses foram, certamente, os primeiros a se organizarem como igreja, formar seu próprio clero e enviar missionários para outras regiões na França e Itália. Tudo com muito sacrifício e sob implacável perseguição. Essa liberdade de ação motivou os líderes romanos a adotarem medidas duras contra a "seita". Uma bula papal classificou os valdenses como hereges e, como tal, condenados à morte. A única acusação contra eles era a de que "tinham uma aparência de piedade e santidade que seduzia as ovelhas do verdadeiro aprisco". Uma cruzada foi organizada contra esse povo santo. Como incentivo, a Igreja prometia perdão de todos os pecados aos que matassem um herege, "anulava todos os contratos feitos em favor deles (dos valdenses), proibia a toda pessoa dar-lhes qualquer auxílio, e era permitido se apossar de suas propriedades por meio de violência". Não se sabe quantos valdenses morreram nas Cruzadas. Sabemos, contudo, que esses obstinados cristãos fincaram os alicerces da Reforma que viria séculos depois.

O Massacre De São Bartolomeu

Os católicos franceses apelidavam de "huguenotes" os protestantes. Uma designação depreciativa. Já fomos tratados de huguenotes, hereges, heréticos, protestantes, cristãos novos, irmãos separados, crentes, evangélicos, etc. No entanto, o Pai Celestial nos chama de FILHOS e Yaohushua, de irmãos!

O massacre de São Bartolomeu ou a Noite de São Bartolomeu ficou conhecido como "a mais horrível entre as ações diabólicas de todos os séculos". Com a concordância do Papa Gregório XIII, o rei da França, Carlos IX, eliminou em poucos dias milhares de huguenotes. A matança iniciou-se na noite de 24.08.1572, em Paris, e se estendeu a todas as cidades onde se encontravam protestantes. Segundo o Livro "O Grande Conflito", foram martirizados cerca de setenta mil nesse massacre. "Quando a notícia do massacre chegou a Roma, a alegria do clero não teve limites. O cardeal de Lorena recompensou o mensageiro com mil coroas; o canhão de Santo Ângelo reboou em alegre salva; os sinos dobraram em todos os campanários; e o Papa Gregório XIII, acompanhado dos cardeais e outros dignitários eclesiásticos, foi, em longa procissão, à igreja de S.Luís, onde o cardeal de Lorena cantou o Te Deum. Um sacerdote falou "daquele dia tão cheio de felicidade e regozijo, em que o santíssimo padre recebeu a notícia e foi em aparato solene dar graças ao ETERNO e a S.Luís".

Para comemorar e perpetuar na memória dos povos esse horrendo massacre, por ordem do Papa Gregório XIII foi cunhada uma moeda, onde se via a figura de um anjo com a espada numa mão e, na outra, uma cruz, diante de um grupo de horrorizados huguenotes. Nessa moeda comemorativa lia-se a seguinte inscrição: "UGONOTTORUM STANGES, 1572" ("A MATANÇA DOS HUGUENOTES, 1572"). Em seu livro "OS PIORES ASSASSINOS E HEREGES DA HISTÓRIA", o historiador e pesquisador cearense Jeovah Mendes, à pág. 238, assim registra a fatídica Noite de S.Bartolomeu: "Papa Gregório XIII (Ugo Buoncompagni) (1502-1585) - Em irreprimível ritmo acelerado recrudescia o ódio contra os protestantes em rumo de um trágico desfecho. O cardeal de Lorena, com a aprovação e bênção pontifícia de Gregório XIII, engendrou o mais horrível banho de sangue por motivos religiosos ( e político – naqueles dias, nem mesmo um rei subia ao trono se não tivesse as bênçãos do papa) em toda a História da França ou de qualquer nação do mundo. Consumou-se o projeto assassino aos 24 de agosto de 1572, a inqualificável NOITE DE S. BARTOLOMEU, sendo nesse macabro festival de sangue, morto o impetérrito Coligny, mártir do Evangelho e honra de sua Pátria. Como troféu da bárbara carnificina, a cabeça de Coligny fora remetida ao "sumo pontífice" Gregório XIII (Maurício Lachatre, História dos Papas, vol. IV, pág. 68)".

O Massacre Dos Albigenses

Albigenses eram os nascidos na cidade de Albi, sul da França. Em 1198, por iniciativa do Papa Inocêncio III, foram instituídos "Os Inquisidores da Fé contra os Albigenses". Esses franceses foram considerados "hereges" porque seus ensinos doutrinários não se alinhavam com os da Igreja de Roma. O extermínio começou no ano de 1209 e se estendeu por 20 anos, quando milhares de albigenses pereceram. Fala-se em mais de 20.000 mortos, entre homens, mulheres e crianças.

O Massacre Da Espanha

Tomás de Torquemada (1420-1498), espanhol, padre dominicano, nomeado para cargo de grande-inquisidor pelo Papa Sisto IV, dirigiu as operações do Tribunal do Santo Ofício durante 14 anos. "Celebrizou-se por seu fanatismo religioso e crueldade". De mãos dadas com os reis católicos, promoveu a expulsão dos judaicos da Espanha por édito real de 31.03.1492, tendo estes o prazo reduzido de quatro meses para se retirarem do país sem levar dinheiro, ouro ou prata. É acusado de haver condenado à fogueira 10.220 pessoas, e cerca de 100.000 foram encarceradas, banidos ou perderam haveres e fazendas. Tudo em nome da fé católica e da honra de "jesus".

O Massacre Dos Anabatistas

Grupo religioso iniciado na Inglaterra no século XVI, que defendia o batismo somente de pessoa adulta. Por autorização do Papa Pio V (1566-1572), cem mil foram exterminados.

O Massacre Em Portugal

Diante dos insistentes pedidos de D. João III, o Papa Sha'ul III introduziu, por bula de 1536, o Tribunal do Santo Ofício em Portugal. As perseguições foram de tal ordem que o comércio e a indústria na Espanha e em Portugal ficaram praticamente paralisados. "As execuções públicas eram conhecidas como autos-de-fé. No começo, funcionaram tribunais da Inquisição nas diversas dioceses de Portugal, mas no século XVI ficaram apenas os de Lisboa, Coimbra e Évora. Depois, somente o da capital do reino, presidido pelo inquisidor-geral. Até 1732, em Portugal, o número de sentenciados atingiu 23.068, dos quais 1.554 condenados à morte. Na torre do Tombo, em Lisboa, estão registrados mais de 36.000 processos". Daí porque os 4.500 processos constantes dos arquivos de terror do Vaticano - Os Arquivos do Santo Ofício - recentemente liberados aos pesquisadores, não contam toda a história da desumana Inquisição.

 

REFERÊNCIAS GERAIS SOBRE A INQUISIÇÃO

A Inquisição Em Cuba

Não havia parte nenhuma no mundo onde os protestantes ou hereges estivessem livres para o exercício de sua fé. Partindo da Europa, muitos procuraram refúgio nas Américas do Sul e Central, o "Novo Mundo". Mas para cá também vieram os inquisidores. A inquisição em Cuba iniciou-se em 1516 sob o comando de dom Juan de Quevedo, bispo de Cuba, que, com requintes de maldade, eliminou setenta e cinco "hereges".

A Inquisição No Brasil

O padre Antônio Vieira (1608-1697), pregador missionário e diplomata, defensor dos indígenas, considerado a maior figura intelectual luso-brasileira do séc. 17 foi condenado por heresia pelo Santo Ofício, e mantido em prisão por cerca de dois anos. O brasileiro Antônio José da Silva, poeta e comediólogo, foi um dos supliciados em autos-da-fé.

A Inquisição se instalou no Brasil em três ocasiões: Em 09.06.1591, na Bahia, por três anos; em Pernambuco, de 1593 a 1595; e novamente na Bahia, em 1618. Há notícia de que no século XVIII Inquisição atuou no Brasil. Segundo o jornal "Mensageiro da Paz", número 1334, de maio/1998, "cento e trinta e nove "pessoas foram queimadas vivas, no Brasil, entre os anos de 1721 e 1777. Todos os que confessavam não crer nos dogmas católicos eram sentenciados. De acordo com os dados históricos, quase todos os cristãos-novos presos no Brasil pela Inquisição, durante o século 18, eram brasileiros natos e pertenciam a todas as camadas sociais. Praticamente a metade dos prisioneiros brasileiros cristãos-novos no século 18 era mulheres. Na Paraíba, Guiomar Nunes foi condenada à morte na fogueira em um processo julgado em Lisboa. A Inquisição interferiu profundamente na vida colonial brasileira durante mais de dois séculos. Um dos exemplos dessa interferência era a perseguição aos descendentes de judaicos. Os que estavam nessa condição podiam ser punidos com a morte, confisco dos bens e na melhor das hipóteses ficavam impedidos de assumir cargos públicos". A matéria do Mensageiro da Paz foi assinada por Regina Coeli.

Do livro "BABILÔNIA: A RELIGIÃO DOS MISTÉRIOS" de Ralph Woodrow - "As autoridades civis eram ordenadas pelos papas, sob pena de excomunhão, a executarem as sentenças legais que condenavam os hereges impenitentes ao poste. Deve-se notar que a excomunhão em si mesma não era uma coisa simples, pois, se a pessoa excomungada não se livrasse da excomunhão dentro de um ano, passava a ser considerada herética, e incorria em todas as penalidades que afetavam a heresia (lembramos que a ameaça da excomunhão continua mais atual do que nunca entre o catolicismo)" (pág. 110).

"A intolerância religiosa que incitou a Inquisição, causou guerras que envolveram cidades inteiras. Em 1209 a cidade de Beziers foi tomada por homens que tinham recebido a promessa do papa de que entrando na cruzada contra os hereges, eles (os assassinos), ao morrerem, passariam direto para o céu, desviando-se do purgatório. Reporta-se que sessenta mil, nesta cidade, pereceram pela espada. Em Lavaur, em 1211, o governador foi enforcado e a esposa lançada num poço e esmagada com pedras. Quatrocentas pessoas foram queimadas vivas em Lavaur. Os cruzados assistiram à missa solene pela manhã, em seguida passaram a tomar outras cidades da área. Neste cerco estima-se que cem mil albigenses (protestantes) caíram em um só dia. Seus corpos foram amontoados e queimados. No massacre de Merindol, quinhentas mulheres foram trancadas em um celeiro ao qual atearam fogo. Se qualquer uma pulasse das janelas seria recebida na ponta de lanças. Mulheres foram ostensiva e dolorosamente violentadas. Crianças assassinadas diante de seus pais. Algumas pessoas eram lançadas de abismos ou arrancavam suas roupas e arrastavam-nas pelas ruas. Métodos semelhantes foram usados no massacre de Orange em 1562. O exército italiano, enviado pelo Papa Pio IV, recebeu ordens  de matar homens, mulheres e crianças. A ordem foi seguida com terrível crueldade, sendo o povo exposto a vergonha e tortura indescritíveis. Dez mil huguenotes (protestantes) foram mortos no sangrento massacre em paris no "Dia de São Bartolomeu", em 1572". (págs. 113-114). Enciclopédia BARSA, vol. 8, pág. 30-31, edição 1977

Em 1229, no Concílio de Tolouse, criou-se oficialmente a Inquisição ou Tribunal do Santo Ofício. A partir deste momento, e sobretudo com o trabalho dos frades dominicanos, foi-se precisando a legislação e jurisprudência da Inquisição. O processo era sumário. O acusado podia ignorar o nome do acusador. Mulheres, crianças e escravos podiam ser testemunhas na acusação, mas não na defesa. Num destes processos consta o nome de uma testemunha de dez anos e idade. O padre dominicano Bernardo Guy (Bernardus Guidonis, 1261-1331), um dos mais completos teóricos da Inquisição, enumerou, no seu Liber Sententiarum Inquisitionis ("Livro das Sentenças da Inquisição"), vários processos para a boa obtenção de confissões, inclusive pelo enfraquecimento das forças físicas do prisioneiro”.

Do livro "OS PIORES ASSASSINOS E HEREGES DA HISTÓRIA, DE CAIM A SADDAM HUSSEIN, do cearense Jeovah Mendes, edição 1997, págs 249-250 - "Em toda a sua calamitosa história, a Igreja Católica nada mais tem feito que perseguir o homem, sob o sofisma de agir em nome do Criador. Vejamos os morticínios que ela levou a efeito: As cruzadas à Terra Santa custaram à humanidade o sacrifício de dois milhões de vítimas; de Leão X a Clemente IX (papas) os sanguinários agentes do catolicismo, que dominavam a França, a Holanda, a Alemanha, a Flandes e a Inglaterra, realizaram a tenebrosa São Bartolomeu, de que já falamos, degolando, massacrando, queimando mais de dois milhões de infiéis, enquanto a Companhia de jesus (os jesuítas são, atualmente, quem verdadeiramente controla o vaticano, sendo o papa mera figura diplomática), obra do abominável Inácio de Loyola, cometia as maiores atrocidades, chegando mesmo a envenenar o Papa Clemente XIV (e mais recentemente o papa João Sha'ul I e do jesuíta Alberto Rivera).

O seu agente S. Francisco Xavier, em missão no Japão, imolou cerca de quatrocentos mil nipônicos; as missões levadas a efeito entre os indígenas da América, segundo Las Casas, bispo espanhol e testemunha ocular de perseguição e autos-de-fé, sacrificaram alguns milhões de seres em holocausto ao seu deus triuno; a guerra religiosa que se seguiu ao suplício do Padre João Huss e Jerônimo de Praga, contou mais de cento e cinquenta mil vidas imoladas à Igreja Romana; no século XIV, o grande Cisma do Ocidente cobriu a Europa de cadáveres, dado que nada menos de cinquenta mil vidas foram o preço cobrado pela ira papal; as cruzadas levadas a efeito a partir de Gregório VII (papa), roubaram à Europa cerca de trezentos mil homens, assassinados com requintes de selvageria; nas terras do Báltico, os frades cavaleiros, além de uma devastação e pilhagem completa, ainda sacrificaram mais de cem mil vidas; a imperatriz Teodora, dando cumprimento a uma penitência imposta pelo seu confessor, fez massacrar cento e vinte mil maniqueus, no ano de 845; as disputas religiosas entre iconoclastas e iconólatras devastaram muitas províncias, resultando ainda no sacrifício de mais de sessenta mil cristãos degolados e queimados. A Santa Inquisição, na sua longa e tenebrosa jornada, levou aos mais horrorosos suplícios, inclusive às fogueiras, algumas centenas de milhares de pobres desgraçados; segundo o Barão d´Holbach, a Igreja Católica Romana, pelos seus papas, bispos e padres, é a responsável pelo sacrifício de cerca de dez milhões de vidas. Que mais é preciso dizer"? Leia Ap 13:7 e 17:6; 6:9. E agora, aceite o último conselho dado nas Escrituras: Ap 18:4.

 

AS TENTATIVAS DE ALGEMAR A PALAVRA DO CRIADOR

A história dos massacres e perseguições perde-se no tempo. Quase impossível para os historiadores é levantar o número exato ou aproximado de vítimas da Inquisição. O banho de sangue começou na Europa, mais precisamente na França, e se estendeu por países vizinhos. Havia, por parte da Igreja de Roma, uma preocupação constante com a propagação do Evangelho, com o conhecimento da Palavra, com a tradução da Bíblia em outras línguas. Preocupação no sentido de proibir. Só pelo fato de um católico passar a ler as Escrituras estava sujeito a ser considerado um herege e, como tal, ser excomungado e levado à fogueira. A Bíblia era, assim, considerada um obstáculo às pretensões da Igreja de Roma, de colocar todos os povos sob seus domínios. Muitos meios foram usados para que a Bíblia ficasse restrita ao pequeno círculo dos sacerdotes, dos padres, dos bispos e dos papas (até muito recentemente a Bíblia não era lida no Brasil e as missas realizadas em latim – como será novamente). Dentre as medidas para conter (impedir) o avanço da Palavra do Criador, estão as seguintes:

1) Em 1229, o Concílio de Tolouse (França), o mesmo que criou a diabólica Inquisição, determinou: "Proibimos os leigos de possuírem o Velho e o Novo Testamento... Proibimos ainda mais severamente que estes livros sejam possuídos no vernáculo popular. As casas, os mais humildes lugares de esconderijo, e mesmo os retiros subterrâneos de homens condenados por possuírem as Escrituras devem ser inteiramente destruídos. Tais homens devem ser perseguidos e caçados nas florestas e cavernas, e qualquer um que os abrigar será severamente punido”. (Concil. Tolosanum, Papa Gregório IX, Anno Chr.1229, Canons 14:2). Foi este mesmo Concílio que decretou a Cruzada contra os albigenses. Em "Acts ofInquisition, Philip Van Limborch, History of the Inquisition, cap. 08, temos a seguinte declaração conciliar: "Essa peste (a Bíblia) assumiu tal extensão, que algumas pessoas indicaram sacerdotes por si próprias, e mesmo alguns cristãos que distorcem e destruíram a verdade do evangelho e fizeram um evangelho para seus próprios propósitos... (elas sabem que) a pregação e explanação da Bíblia é absolutamente proibida aos membros leigos". Lutero, um monge alemão, só teve contato com as Escrituras, quando encontrou um exemplar acorrentado à uma parede de um mosteiro e foi nestas condições que a leu...

2) No Concílio e Constança, em 1415, o santo Wycliffe, protestante, foi postumamente condenado como "o pestilento canalha de abominável heresia, que inventou uma nova tradução das Escrituras em sua língua materna".

3) O Papa Pio IX, em sua encíclica "Quanta cura", em 8 de dezembro de 1866, emitiu uma lista de oito erros sob dez diferentes títulos. Sob o título IV ele diz: "Socialismo, comunismo, sociedades clandestinas, sociedades bíblicas... pestes estas devem ser destruídas através de todos os meios possíveis".

4) Em 1546 Roma decretou: "a Tradição tem autoridade igual à da Bíblia". Esse dogma está em voga até hoje, até porque existe o dogma da "infalibilidade papal". Ora, se os dogmas, bulas, decretos papais e resoluções outras possuem autoridade igual [evidente que superior, para eles] à das Sagradas Escrituras, os católicos não precisam buscar Verdades na Palavra e no CRIADOR.

5) O Papa Júlio III, preocupado com os rumos que sua Igreja estava tomando, ou seja, perdendo prestígio e poder diante do número cada vez maior de "irmãos separados" ou "'cristãos novos" ou "protestantes" (apesar dos massacres), convocou três bispos, dos mais sábios, e lhes confiou a missão de estudarem com cuidado o problema e apresentarem as sugestões cabíveis. Ao final dos estudos, aqueles bispos apresentaram ao papa um documento intitulado "DIREÇÕES CONCERNENTES AOS MÉTODOS ADEQUADOS A FORTIFICAR A IGREJA DE ROMA". Tal documento está arquivado na Biblioteca Imperial de Paris, fólio B, número 1088, vol. 2, págs 641 a 650. O trecho final desse ofício é o seguinte:

"Finalmente (de todos os conselhos que bem nos pareceu dar a Vossa Santidade, deixamos para o fim o mais necessário), nisto Vossa Santidade deve pôr toda a atenção e cuidado de permitir o menos que seja possível a leitura do Evangelho, especialmente na língua vulgar, em todos os países sob vossa jurisdição. O pouco dele que se costuma ler na Missa, deve ser o suficiente; mais do que isso não devia ser permitido a ninguém. Enquanto os homens estiverem satisfeitos com esse pouco, os interesses de Vossa Santidade prosperarão, mas quando eles desejarem mais, tais interesses declinarão. Em suma, aquele livro [a Bíblia] mais do que qualquer outro tem levantado contra nós esses torvelinhos e tempestades, dos quais meramente escapamos de ser totalmente destruídos. De fato, se alguém o examinar cuidadosamente, logo descobrirá o desacordo, e verá que a nossa doutrina é muitas vezes diferente da doutrina dele [o livro], e em outras até contrária a ele [o livro]; o que se o povo souber, não deixará de clamar contra nós, e seremos objetos de escárnio e ódio geral. Portanto, é necessário tirar esse livro das vistas do povo, mas com grande cuidado, para não provocar tumultos" - Assinam Bolonie, 20 Octobis 1553 - Vicentius De Durtantibus, Egidus Falceta, Gerardus Busdragus.

Nota: Hoje, devido à disseminação da Bíblia em todas as línguas da Terra, as denominação corromperam-na para adequar as suas crenças, principalmente a trindade. Daí as bíblias trinitarianas, apologéticas, denominacionais, etc...

6) Além de tentar tapar a boca do Criador algemando a Sua Palavra, a Igreja de Roma modifica ou suprime trechos sagrados da Bíblia para justificar sua Tradição. Daremos dois exemplos:

a) Acatou o livro apócrifo de Macabeus dentre outros, admitindo-o como divinamente inspirado, para justificar a oração pelos mortos.

b) Suprimiu o SEGUNDO MANDAMENTO em seu Catecismo; alterou o QUARTO MANDAMENTO [tirando Sábado sagrado e substituído por um dia pagão, o domingo - exaustivamente defendido pelos ditos "evangélicos"] e dividiu o ÚLTIMO em dois para se completarem DEZ. No Catecismo da Primeira Eucaristia, 12ª edição, Paulinas, São Sha'ul, 1975, à pág. 70, lê-se: Mandamentos da lei do Criador: 1) amar a deus (um título pagão) sobre todas as coisas; 2) não tomar seu santo nome em vão; 3) guardar os domingos e festas [as deles, entre estas, o Natal e 25 de dezembro e uma falsa Páscoa, em um dia falso - acatado pelos "evangélicos"]; 4) honrar pai e mãe; 5) não matar; 6) não pecar contra a castidade; 7) não furtar; 8) não levantar falso testemunho; 9) não desejar a mulher do próximo; 10) não cobiçar as coisas alheias.

7) Os mandamentos do Criador estão no livro de Êxodo. No capítulo 20, versos 4 e 5 assim está escrito: "NÃO FARÁS PARA TI IMAGEM DE ESCULTURA, NEM SEMELHANÇA ALGUMA DO QUE HÁ EM CIMA DOS CÉUS, NEM EM BAIXO NA TERRA, NEM NAS ÁGUAS DEBAIXO DA TERRA. NÃO TE ENCURVARÁS A ELAS NEM AS SERVIRÁS". Então, como se vê, a Igreja Romana suprimiu do seu Catecismo o Segundo Mandamento. Isto é grave para quem é temente ao ETERNO. Muito grave. Por que suprimiu? Para que não houvesse o confronto de suas práticas idólatras com a Palavra do Criador? Alterou o quarto que além de dizer qual é o Dia do Criador, dá as razões para o guardar nas seguintes palavras:

Lembra-te do dia do sábado, para o santificar. Seis dias trabalharás, e farás todo o teu trabalho; mas o sétimo dia é o sábado do Criador teu Criador. Nesse dia não farás trabalho algum, nem tu, nem teu filho, nem tua filha, nem o teu servo, nem a tua serva, nem o teu animal, nem o estrangeiro que está dentro das tuas portas. Porque em seis dias fez o Criador o céu e a terra, o mar e tudo o que neles há, e ao sétimo dia descansou; por isso o Criador abençoou o dia do sábado, e o santificou”. Vs 8-11. Quanto ao décimo, leia em sua Bíblia para ver a divisão!!!

8) Todos esses maléficos expedientes usados para eliminar, alterar ou suprimir as Sagradas Escrituras não conseguiram êxito. A Bíblia é o livro mais vendido e mais lido em todo o mundo [depois de Harry Potter] e está traduzido para quase 2.000 línguas e dialetos. Só no Brasil são vendidos por ano mais de quatro milhões de Bíblias, afora uns 150 milhões de livros com pequenos trechos (bíblias incompletas); agora imaginem, todo este imenso volume de vendas, disseminando o erro das falsas doutrinas que ali impuseram, mediante manipulações, enxertos ou mesmo suprimindo partes... Doutrinas pagãs tais como a trindade, imortalidade da alma, moradas nos céus, tormento eterno, dons de línguas (pentecostais) arrebatamento secreto, nascimento virginal, e, principalmente na imposição de um falso Nome para o Criador, Seu Pai e para os profetas (nomes próprios não se traduzem sob pela de se perder a teofania, isto é, o seu sentido profético)..

Os reflexos desses expedientes, ou seja, as tentativas de algemar a Palavra do Criador, ainda hoje são sentidos. No Brasil são poucos os católicos (e crentes; basta adentrar em alguma casa ou estabelecimento comercial para ver uma Bíblia – com sua página amarelada e suja – aberta no Salmo 92) que se dedicam à leitura da Bíblia, embora os carismáticos estejam mais próximos da Verdade; porém, arraigados ao espiritismo pentecostal (basta uma porção de fermento para levedar toda a massa). Regra geral, se contentam "com o pouco que lhes são oferecido na missa – em breve, em latim" (principalmente cartas de Sha'ul), e enquanto se contentam com esse pouco (como sugeriram aqueles bispos ao papa, item 5 retro) continuam errando. "ERRAIS, NÃO CONHECENDO AS ESCRITURAS, NEM O PODER DO CRIADOR". (Mt 22.29).

 

O SANGUE DOS MÁRTIRES

Não se pode separar a Inquisição da Reforma, uma vez que as perseguições, e com elas os inquisidores, surgiram em decorrência do protesto (advindo daí a alcunha de protestantes) de homens inconformados com as doutrinas e práticas da Igreja de Roma, cada vez mais se distanciando do Evangelho de Yaohushua hol’Mehuskyah. Wycliffe, John Huss, Jerônimo e Lutero não se calaram diante da luxúria, da venda de indulgências, do jogo de interesses e do baixo nível moral do clero romano. Esses "reformadores" desejavam, em suma, criar condições favoráveis a que a Igreja Católica Romana corrigisse seus erros. Apresentavam a Bíblia como única regra de fé e prática; Yaohushua como único Sumo Sacerdote; defendiam a liberdade de a Bíblia ser traduzida na língua de cada povo, de ser lida e interpretada por qualquer cristão; combatiam a submissão dos governantes aos papas e a espoliação do povo através de cobrança de impostos para os cofres de Roma. "Pelo pagamento de dinheiro à igreja, o povo poderia livrar-se do pecado e igualmente libertar as almas de amigos falecidos que estivessem confinadas às chamas atormentadoras. Por esses meios Roma encheu os cofres e sustentou a magnificência, luxo e vícios dos pretensos representantes dAquele que não tinha onde reclinar a cabeça (hoje, os protestantes seguem o mesmo caminho: esfoliando os seus membros com a cobrança dos dízimos e de "ofertas" nas chamadas ”correntes e campanhas”)".

Em vez de considerar os protestos e analisá-los à luz da Palavra do Criador, e proceder as mudanças internas cabíveis, Roma preferiu partir para o ataque. Criou a Inquisição para exterminar os protestantes; proibiu a leitura da Bíblia e sua tradução em outras línguas; classificou de heresia qualquer ensino ou crença contrários à fé católica; sentenciou, torturou, degolou, exterminou, excomungou, massacrou um número incalculável de santos. "ENTÃO, VOS HÃO DE ENTREGAR PARA SERDES ATORMENTADOS E MATAR-VOS-ÃO. E SEREIS ODIADOS DE TODAS AS GENTES POR CAUSA DO MEU NOME" (Mt 24:9).

Muitos pagaram com a vida pelo desejo de reformar. Alcançaram a vitória porque resolveram enfrentar a poderosa Igreja de Roma, os inquisidores, a fogueira, a excomunhão e toda espécie de vexames; enfrentaram acusações e ameaças mas não dobraram seus joelhos diante dos papas. Vejamos alguns exemplos.

JOHN WYCLIFFE (1320 - 1384)

Wycliffe, teólogo inglês, precursor da Reforma, pregava uma Igreja sem a direção papal; era adversário das indulgências e combatia o excesso de bens materiais dos clérigos. Foi doutor de Teologia, advogado eclesiástico a serviço da Coroa, e tornou-se reitor de Lutterworth em 1374. Sua maior obra, contudo, foi a tradução das Escrituras para o inglês. A partir daí a Palavra do Criador se fez conhecida na Inglaterra. Ousado e destemido, Wycliffe atacou de forma brilhante o clero romano, acusando-o de explorar o povo e os governantes com a venda de indulgências; de criar clima de tensão e horror ao ameaçar os fiéis com excomunhão; de tentar conter a propagação da Palavra ao proibir a leitura da Bíblia e a sua tradução para línguas conhecidas do povo. Chamado a retratar-se por ocasião de uma enfermidade que muito o enfraqueceu, disse: "Não hei de morrer, mas viver e denunciar novamente as más ações dos frades".

Tendo sido levado pela terceira vez ao tribunal eclesiástico, e acusado de heresia, Wycliffe declarou: "Com que julgais estar a contender? Com um ancião às bordas da sepultura? Não! Estais a contender com a Verdade, Verdade que é mais forte do que vós e vos vencerá". Criador livrou Wycliffe da fogueira: faleceu repentinamente após um ataque de paralisia [AVC?]. Sua voz silenciou, mas sua fé em Yaohushua hol’Mehuskyah fez discípulos em todo o mundo.

JOHN HUSS (1369 - 1415)

Divulgador das idéias do santo Wycliffe, natural da Boêmia, depois de completar o curso superior ordenou-se sacerdote, havendo exercido o cargo de professor e mais tarde de reitor da universidade de Praga. Huss, embora não estivesse de acordo com todos os ensinos de Wycliffe, ficou bastante influenciado pelas idéias desse inglês, e resolveu aprofundar-se mais no estudo da Bíblia. O segundo passo foi denunciar o verdadeiro caráter do papado, o orgulho, a ambição e a corrupção da hierarquia. Defendia a Bíblia como sendo a única regra de fé e prática do cristão, e ensinava que a Palavra do Criador podia ser pregada por qualquer pessoa. Esse tipo de liberdade de pensamento não era admitido pela toda-poderosa Igreja de Roma. A reação veio rápida. O santo Huss foi convocado a comparecer perante o papa, em Roma. Apoiado pelos governantes e por uma parcela da população, ele não atendeu ao chamado. Diante de tão grande afronta ao Sumo Pontífice, Huss foi excomungado e a cidade de Praga interditada. Com a interdição, o povo ficaria privado das bênçãos divinas, bênçãos que somente o papa, como representante de "deus", tinha autoridade para ministrar. Era isso que ensinava a Igreja; era assim que pensavam muitos. Hoje, discorda-se de algo, FUNDA-SE outra denominação; as igrejas do "'aqui pode"!

O período OFICIAL da Inquisição - uns 600 anos - foi um período negro na história da Igreja de Roma. Muitos povos, muitos grupos, muitas nações se enchem de orgulho e júbilo quando falam do seu passado. A Igreja Católica Romana não tem do que se alegrar. A lista dos ANTIPAPAS compreende 39 sumos pontífices, no período de 217 a 1449, abrangendo, portanto, um interregno de 1.200 anos, conforme a Enciclopédia BARSA. O clímax da imoralidade papal deu-se no período de 1378 a 1417, "durante o qual houve diversos papas ao mesmo tempo: a França e seus aliados obedeciam ao Papa de Avignon, enquanto a Alemanha, a Itália e a Inglaterra ao de Roma". No caso do santo Huss, acusado de heresia, não se sabia a quem recorrer porque a Igreja estava dividida. Daí porque, a pedido do imperador Sigismundo, o Papa João XXIII - um dos três papas rivais - convocou um concílio geral na cidade de Constança, ao qual compareceram, como réus, o excomungado John Huss e o Papa João XXIII, este acusado por vários crimes cometidos durante seu ministério no período de 1410 a 1415: fornicação, adultério, incesto, sodomia, roubo, simonia, assassinato, etc. "Foi provado, por uma legião de testemunhas, que ele havia seduzido e violado trezentas freiras, e que havia montado um harém em Boulogne onde não menos de duzentas meninas tinham sido vítimas de sua lubricidade". Condenaram-no por cinquenta e quatro crimes. O ETERNO colocou num mesmo tribunal um "herege" e um papa!

O único "crime" do santo Huss fora o de não se submeter à vontade de Roma. Por isso, foi condenado à fogueira. Antes da fogueira, Huss foi preso e lançado numa masmorra. Da prisão escreveu a um amigo: "Escrevo esta carta na prisão e com as mãos algemadas, esperando a sentença de morte para manhã... Quando, com o auxílio de Yaohushua hol’Mehuskyah, de novo nos encontrarmos na deliciosa paz da vida futura, sabereis quão misericordioso o CRIADOR Se mostrou para comigo, quão eficazmente me sustentou em meio de tentações e provas". Em outra carta disse: "Que a glória do Criador e a salvação das almas ocupem a tua mente, e não a posse de benefícios e bens. Acautela-te de adornar tua casa mais do que a tua vida; e, acima de tudo, dá teu cuidado ao edifício espiritual. Sê piedoso e humilde para com os pobres, e não consumas haveres em festas".

Antes de ser levado ao local da execução, deu-se a cerimônia da degradação: as vestes sacerdotais do santo Huss foram arrancadas e sobre sua cabeça colocaram uma carapuça de papel com a inscrição "Arqui-herege". "Com muito prazer, disse Huss, "levarei sobre a cabeça esta coroa de ignomínia por Teu amor, ó Yaohushua, que por mim levaste uma coroa de espinhos. Invoco ao ETERNO para testemunhar que tudo que escrevi e preguei foi dito com o fim de livrar vidas do pecado e perdição; e, portanto, muito alegremente confirmarei com meu sangue a verdade que escrevi e preguei". As chamas começaram a tomar conta do seu corpo. Huss orou várias vezes até perder a voz: "YAOHUSHUA, FILHO DE DAVI, TEM MISERICÓRDIA DE MIM". O martírio do Santo Huss se deu em 6 de julho de 1415, no mesmo dia de sua condenação...

JERÔNIMO DE PRAGA (1360 - 1416)

Jerônimo, embora consciente do risco que corria, apresentou-se ao Concílio de Constança (sudoeste da Alemanha), ano de 1414, para defender os ensinos do seu amigo John Huss, e dar testemunho de sua fé. Logo após haver confirmado suas idéias "heréticas", foi encarcerado numa masmorra, alimentado a pão e água. Doente, debilitado e abandonado por amigos, cedeu à pressão dos inquisidores e declarou que retornaria à fé católica. Ainda assim, retornou à prisão e lá permaneceu por trezentos e quarenta dias. Durante esse tempo, refletiu sobre a sua fraqueza de fé e se sentiu envergonhado de haver cedido. Verificou que não valia a pena negar as verdades bíblicas para salvar a pele.

Novamente perante o Concílio, Jerônimo falou: "Estou pronto para morrer. Não recuarei diante dos tormentos que me estão preparados por meus inimigos e falsas testemunhas, que um dia terão que prestar contas de suas imposturas diante do grande Criador, a quem nada pode enganar. De todos os pecados que cometi desde minha juventude, nenhum pesa tão gravemente em meu espírito e me acusa tão pungente remorso, como aquele que cometi neste lugar fatídico, quando aprovei a iníqua sentença dada contra Wycliffe e com o santo mártir John Huss, meu mestre e amigo". E prosseguiu Jerônimo: "Confesso-o de todo o coração e declaro com horror, que desgraçadamente fraquejei quando, por medo da morte, condenei suas doutrinas. Portanto, suplico ao ETERNO Todo-poderoso Se digne perdoar meus pecados, e em particular este, O MAIS HEDIONDO DE TODOS. Provai-me pelas Escrituras que estou em erro, e o abjurarei. São as tradições dos homens mais dignas de fé do que o Evangelho do nosso Salvador?"

Jerônimo foi logo levado à fogueira. Quando as chamas começaram a queimar seu corpo, orou ao Pai: "Santo Pai Todo-poderoso, tem piedade de mim e perdoa os meus pecados; pois sabes que sempre amei Tua Verdade".

JOANA D'ARC (1412 - 1431)

Uma das milhares de vítimas dos autos-de-fé do Santo Ofício. Dizendo-se enviada pelo Criador, ela desejou e conseguiu, embora parcialmente, livrar sua Pátria, a França, da dominação inglesa. A "heroína da França" não se livrou das mãos dos inquisidores. Por causa de suas ousadas atitudes, foi acusada de feiticeira, sortílega, bruxa, pseudo-profeta, invocadora de espíritos malignos, idólatra maldita e amaldiçoada, escandalosa, sediciosa, perturbadora da paz do País, incitadora de guerras, cruelmente sequiosa de sangue humano, mentirosa, perniciosa, abusadora do povo, mágica, supersticiosa, cruel, dissoluta, invocadora de diabos, apóstata, cismática e herege. Joana d´Arc, vítima de uma traição, é feita prisioneira e entregue ao Tribunal da Inquisição para julgamento espiritual. O inquérito é comandado pelo Bispo Messire Pierre Cauchon, bispo de Beauvais, a quem coube intermediar o resgate da donzela por dez mil escudos franceses, a fim de ser entregue ao Vigário Geral da Inquisição da Fé no Reino de França. A alegação era a de que, por ela, "o Criador tinha sido ofendido sem medida, a Fé excessivamente afrontada, e a Igreja desonrada". O Tribunal da Inquisição funcionava assim: se o réu reconhece a culpa, há esperança de ser reconduzido ao rebanho do Criador, e será condenado à prisão perpétua; se não se retrata, será torturado uma vez. Como a tortura não podia ser renovada, era apenas "interrompida" no caso de desmaio. A nova sessão de tortura seria uma continuação, e não uma nova tortura. Lembremos que o emprego da tortura foi permitido pelo Papa Inocêncio III. Condenada a ser queimada viva como relapsa, herética e feiticeira, Joana d´Arc foi supliciada publicamente na Praça do Mercado Velho, em Rouen (França), em 30 de maio de 1431. Por ato do Papa Bento V, em 1920, a "maldita" donzela foi canonizada. Aos olhos da Igreja Católica ela, agora, é uma santa (mea culpa). Aos olhos do Criador, ela sempre foi uma santa...

MARTINHO LUTERO (1483 - 1546)

Considerado o fundador da doutrina protestante, o santo Lutero, de naturalidade alemã, doutorou-se em Teologia pela Universidade de Wittenberg, e, por esse tempo, leu pela primeira vez a Bíblia. Tendo sido tomado de um imenso desejo de ter uma comunhão mais estreita com Criador, resolveu ser monge e entrou na Ordem dos Agostinianos, no ano de 1505. Lutero levava uma vida de simplicidade, de jejum e orações. A leitura da Bíblia lhe havia despertado a consciência. Foi tocado pela luz do Evangelho e estava decidido trilhar o Caminho chamado Yaohushua. Em 1510, "esteve sete meses em Roma, a fim de tratar assuntos relacionados com a Ordem, e voltou de lá impressionado com o que vira: luxo, pompa, casas suntuosas para os monges que não raro se banqueteavam fartamente. E não apenas isso. Ele se encheu de espanto ao ver a iniquidade entre o clero, "gracejos imorais dos prelados, profanidade durante a missa, desregramento e libertinagem". "Ninguém pode imaginar", escreveu ele, "que pecados e ações infames se cometem em Roma... Se há inferno, Roma está construída sobre ele". Ainda em Roma, quando fazia penitência subindo de joelhos a "escada de Pilatos", ouviu uma voz dizendo: "O justo viverá pela fé" (Rm 1.17). Entendeu, então, que os homens não podem alcançar a salvação por suas obras. As penitências exigidas pelo clero romano não tinham valor algum (hoje os “evangélicos” em lugar das penitencias fazem as tais de correntes e campanhas). Seu afastamento de Roma se tornou cada vez maior. Lutero se indignou com a venda de indulgências. Pecados cometidos, ou os que porventura fossem praticados no futuro, eram perdoados pela Igreja, bastando que o pecador pagasse certa quantia. Lutero pregava que somente o arrependimento e a fé em Yaohushua hol’Mehuskyah poderiam salvar o pecador. O destemido sacerdote resolveu tomar uma atitude extrema. Afixou na porta da igreja de Wittenberg noventa e cinco teses contra as indulgências. Com base na Bíblia, mostrava que o Papa nem qualquer homem pode perdoar pecados. "Mostrava que a graça do Criador é livremente concedida a todos os que O buscam com arrependimento e fé". Rapidamente os ensinos de Lutero se espalharam pela Europa, e as Verdades bíblicas começaram a se instalar nos corações. "ASSIM SERÁ A PALAVRA QUE SAIR DA MINHA BOCA: ELA NÃO VOLTARÁ PARA MIM VAZIA, MAS FARÁ O QUE ME APRAZ, E PROSPERARÁ NAQUILO PARA QUE A ENVIEI" (Isaias 55.11). "Aquele que deseja proclamar a Verdade de hol’Mehuskyah ao mundo, deve esperar a morte a cada momento". Com esse pensamento Lutero se dirigiu a Augsburgo, cidade alemã, onde se defrontaria com os representantes do Papa Leão X. Convidado a retratar-se, Lutero não se dobrou diante de ameaças e confirmou todas as Verdades que dissera em seus escritos. Não poderia renunciar à verdade. O prelado inquisidor, cheio de ódio, disse-lhe: "Retrate-se ou mandá-lo-ei a Roma".

Roma seria o fim do caminho, o caminho da morte, a morte na fogueira, tal qual acontecera com seu amigo John Huss. Na madrugada do dia seguinte, estando a cidade às escuras, Lutero conseguiu se evadir de Augsburgo contando, para isso, com a ajuda de amigos. Escapou milagrosamente das mãos do representante papal que intentara prendê-lo. Embora diante de tantas dificuldades, já classificado de herege, excomungado e condenado, Lutero não diminuiu suas severas críticas ao papado e às doutrinas romanas. Disse: "Estou lendo os decretos do pontífice e... não sei de o papa é o próprio anticristo, ou seu apóstolo..”.. Enquanto isso os papas intensificavam o negócio das indulgências. O Papa Alexandre VI, predecessor de Júlio II, foi quem instituiu a venda de indulgências, pois precisava de dinheiro "para adornar com diamantes e pérolas a filha Lucrécia Bórgia". Esse papa não só foi amante de sua própria filha, a célebre Lucrécia Bórgia, como foi amante, também, da irmã de um cardeal que se tornou o papa seguinte, Pio III, em 1503. Os papas Júlio II e Leão X, por sua vez, apelaram para o rendoso comércio do perdão, aquele tendo em mira a construção da Basílica de São Pedro e este para satisfazer seus gastos supérfluos.

Um dos encarregados da venda de indulgências, o frei João Tetzel, fazia-o com voz forte nas feiras anuais, oferecendo a sua mercadoria. Dizia: "Assim que o dinheiro tilinta na caixa, a alma salta fora do purgatório". Ninguém mais se importava em pecar e a moralidade estava em baixa. Se algum padre desejasse impor alguma penitência, os fiéis apresentavam o documento comprovando a "compra" do perdão divino. Enquanto a Igreja de Roma subtraía elevados recursos financeiros ao povo, com heresias, superstições e ameaças, Lutero se aprofundava no estudo da Bíblia. Declarava abertamente que não havia distinção entre pecado mortal e pecado venial - como dizia o catolicismo - pois, afirmava, "pecado é pecado, sem graduação, e qualquer pecado leva ao inferno, pois afasta o pecador do Criador". Boa parte de seus sermões eram destinados a protestar contra o comércio das indulgências, dizendo que estas eram inúteis.

E perguntava: "Se o Papa pode libertar as almas do purgatório quando lhe dão dinheiro, por que não esvazia de uma vez o purgatório?" Abrimos aqui um parêntese para perguntar: se as missas de sétimo dia podem livrar as almas do purgatório, por que não se faz uma única missa (um missão) em favor de todas as almas e as livra de uma só vez do fogo purificador (ou ainda é só para quem paga?)?

Martinho Lutero continuou derrubando uma a uma, com a Palavra, as doutrinas romanas. A um enviado do Papa Leão X, que lhe propôs uma reconciliação e alegou, como argumento, a autoridade do Papa, Lutero respondeu com firmeza: "Só na Bíblia e não no Papa reside a autoridade". E continuou: "O próprio hol’Mehuskyah é o chefe da Igreja e não o Papa. Não lhe é permitido estabelecer um artigo de fé, sem base bíblica. "O papa é soberano legítimo, não com direito divino, mas humano". No dia 15 de junho de 1520, com a bula Exurge, o Papa Leão X "condenou quarenta e uma proposições de Lutero, ameaçando-o de excomunhão, se não se retratasse dentro de sessenta dias". Essa bula condenava, em suma, a liberdade de consciência.

O historiador Schaff assim definiu o documento: "Podemos inferir daquele documento em que estado de servidão intelectual estaria o mundo atualmente, se o poder de Roma houvesse conseguido esmagar a Reforma. Difícil será avaliar quanto devemos a Martinho Lutero, no terreno da liberdade e do progresso..”. Num gesto memorável de audácia, destemor e ousadia, Lutero queimou a bula papal em praça pública a 10 de dezembro de 1520. Por mais de uma vez Lutero compareceu diante dos emissários de Roma. Aconselhado a não se apresentar em razão do risco que corria, Lutero respondeu: "Ainda que acendessem por todo o caminho de Worms a Wittenberg uma fogueira... em nome do Criador eu caminharia pelo meio dela; compareceria perante eles... e confessaria o Criador Yaohushua hol’Mehuskyah".

Na presença do imperador Carlos V, da Alemanha, de príncipes e delegados de Roma, que esperavam uma retratação do excomungado herege, Lutero falou: "visto que vossa sereníssima majestade e vossas nobres altezas exigem de mim resposta clara, simples e precisa, dar-vo-la-ei, e é esta: não posso submeter minha fé, quer ao papa, quer aos concílios, porque é claro como o dia que eles têm frequentemente errado e se contradito um ao outro. A menos que eu seja convencido pelo testemunho das Escrituras... não posso retratar-me e não me retratarei, pois é perigoso a um cristão falar contra a consciência. Aqui permaneço, não posso fazer outra coisa; queira Criador ajudar-me. Amém". As tentativas de reconciliação do sacerdote Martinho Lutero com o papado, ou seja, os planos de fazê-lo voltar ao aprisco de Roma fracassaram todos: "Consinto em que o imperador, os príncipes e mesmo o mais obscuro cristão, examinem e julguem os meus livros; mas sob uma condição: que tomem a Palavra do Criador como norma. Os homens nada têm a fazer senão obedecer-lhe. No tocante à Palavra do Criador e à fé, todo cristão é juiz tão bom como pode ser o próprio papa, embora apoiado por um milhão de concílios". O Concílio em Worms não se deteve em examinar, pelas Escrituras, as verdades contidas nos pronunciamentos e escritos de Lutero. "Criador não quer - dizia ele - que o homem se submeta ao homem, pois tal submissão em assuntos espirituais é verdadeiro culto, e este deve ser prestado unicamente ao Criador. Alertado de que estava proibido de subir ao púlpito, recusou-se a obedecer: "Nunca me comprometi a acorrentar a Palavra do Criador, nem o farei"

Lutero Livra-Se Da Fogueira

Tão logo expirasse o prazo de um salvo-conduto que o imperador lhe concedera, Lutero, conforme resolução do Concílio, deveria ser preso, todos os seus escritos destruídos; a ninguém era permitido dar-lhe comida ou bebida, e os seus discípulos sofreriam igual condenação. Isto, em outras palavras, significava FOGUEIRA. O plano do Criador era outro. Para livrá-lo da fogueira um grupo de amigos "sequestrou" a Lutero e o transportou, através da floresta, para o castelo de Wartburgo, construído nas montanhas, e de difícil acesso. Lutero alguns anos depois saiu daquele castelo e continuou fazendo discípulos e pregando o Evangelho da salvação. A Reforma estava implantada. A Luz alcançava muitos países. Iluminou a Europa, as Américas, a América do Sul, o Brasil... porque ninguém pode algemar a Palavra do Criador.

NOTA: Os reformadores iniciaram a Reforma em direção à Verdade, no entanto, os seus seguidores pararam de “reformar” e hoje, as grandes denominações advindas da Reforma, estão trilhando o caminho inverso, em direção à Igreja Mãe (Ap 17:5) com o chamado Ecumenismo! A Igreja mãe deu o primeiro passo, re-integrando Lutero (no ano de 2.000) às graças do Santo Ofício, não mais o considerando um herege!

GALILEU GALILEI (1564 - 1642)

Físico italiano, fez numerosas descobertas nos campos da Física e da Astronomia. Com seu telescópio (luneta) descobriu as montanhas da Lua, os satélites de Júpiter, as manchas solares, as fases de Vênus, os anéis de Saturno. Suas descobertas e ensinos foram considerados uma heresia pelos censores romanos. Acabrunhado, doente, preso em Roma, assinou sua retratação. Antes, os inquisidores lhe mostraram a sala de tortura e os respectivos instrumentos. Combalido e ajoelhado diante dos representantes do Papa Urbano VIII, leu e assinou sua retratação: "Eu, Galileu Galilei, tendo sido trazido pessoalmente ao julgamento e ajoelhando-me diante de vós, Eminentíssimos e Reverendíssimos Cardeais, Inquisidores Gerais da Comunidade Cristã Universal contra a depravação herética... juro que sempre acreditei em cada artigo que a sagrada Igreja Católica, Apostólica de Roma, sustenta, ensina e prega.. Mas porque este Sagrado Ofício ordenou-me que abandonasse completamente a falsa opinião, a qual sustenta que o Sol é o centro do mundo e imóvel, e proíbe abraçar, defender ou ensinar de qualquer modo a dita falsa doutrina... com sinceridade abjuro, maldigo e detesto os ditos erros de heresia..”.

A diabólica Inquisição não só condenou os ensinos de Galileu, mas também os de Copérnico. O Tribunal Inquisitório assim se pronunciou: "A tese de que o Sol é o centro do sistema e não se move ao redor da Terra, é néscia, absurda, teologicamente falsa e herética, sendo frontalmente contrária às Sagradas Escrituras..”.

Galileu livrou-se da fogueira, mas passou vários meses sob prisão. Muito doente e cego, veio a falecer no dia 8 de janeiro de 1642. E a Igreja de Roma acabava de escrever mais um capítulo de terror em sua história. Em janeiro de 1998, o Papa João Sha'ul II, formalizou o tardio pedido de perdão ao notável astrônomo Galileu. Podemos imaginar quão constrangedor para esse notável homem foi ajoelhar-se diante de uma corte devassa e negar anos e anos de estudo e observação. Dizem que Galileu, antes de morrer, balbuciou: "a terra por si se move".

MÁRTIRES ANÔNIMOS

Wycliffe, Huss, Jerônimo e Lutero foram citados apenas como exemplo. O caminho da fogueira foi trilhado por milhares e milhares de mártires anônimos, gente simples, discípulos fervorosos, pessoas indefesas e pobres, homens, mulheres, jovens, velhos e crianças, vítimas da sanha assassina dos representantes da poderosa Igreja Católica Romana, que, aliada ao poder das armas, teve a pretensão de ser universal e de impor suas doutrinas aos seus súditos. Mártires anônimos foram os albigenses e os valdenses; mártir quase desconhecido foi Luís de Berquin, que, apaixonado pelo Evangelho, foi estrangulado e queimado em 1529 sem tempo para dar uma última palavra; mártires anônimos foram muitos franceses queimados vivos com requintes de crueldade, sem direito a defesa. A todos esses homens de fé e de coragem, baluartes da defesa das Sagradas Escrituras como única fonte de autoridade, a eles nossa homenagem póstuma, nossa gratidão, nossa admiração pelo que fizeram em prol de um cristianismo livre de heresias, de idolatria, de práticas pagãs.

UM CRIME CONTRA A HUMANIDADE

Recuso-me a chamar a INQUISIÇÃO de Santo Ofício ou de Santa Inquisição. Seria santa se inspirada pelo Criador ou a Seu serviço. Não foi de inspiração divina porque Ele é amor. O ETERNO não gera o ódio nos corações dos homens. Ele não é a fonte do mal. Não foi de inspiração divina a Inquisição porque Criador não iria perseguir, torturar e executar homens e mulheres que defendiam as Escrituras Sagradas, ou seja, a Palavra do Criador; não foi de inspiração divina porque muitos dos papas que direta ou indiretamente comandaram os massacres - papas, frades, monges, padres, cardeais (o clero romano) - não possuíam a direção do Filho do Criador, em espírito, pois foram chamados de "antipapas" em razão do baixo nível moral em que viviam (adultério, imoralidade sexual, estupros, luxúria, etc).

Quem comandou a Inquisição ou os Tribunais Eclesiásticos foi o próprio satanás" na pessoa do clero, isto é, o papa. O maior inimigo do Criador e do homem, ele, o diabo, foi quem arquitetou esse plano diabólico nos palácios de Roma, pois ele era e é o mais interessado em algemar a Palavra do Criador; em não permitir a divulgação e propagação do Evangelho; em cristianizar o paganismo ou paganizar o cristianismo com a nefasta doutrina da trindade, que denigre o poder do Criador e de Seu Filho, que Se propôs a morrer pela humanidade decaída!. A Inquisição teve, portanto, origem diabólica. O paradoxo é que esse crime contra a humanidade foi urdido no seio de uma igreja que se declarou infalível e dona da verdade. Em nenhuma outra época se assistiu com tanta realidade o cumprimento da profecia de Yaohushua: "Então vos hão de entregar para serdes atormentados, e vos matarão. Sereis odiados de todas as nações por causa do meu nome. Nesse tempo, muitos se escandalizarão, trair-se-ão mutuamente e se odiarão uns aos outros. Surgirão muitos falsos profetas, e enganarão a muitos... e este evangelho do reino será pregado em todo o mundo, em testemunho a todas as nações. Então virá o fim". (Mt 24:9-14).

O cumprimento dessa profecia continua em andamento. Milhares de cristãos são mortos [e milhões enganados pelas falsas doutrinas que vieram do paganismo e corromperam não só a Igreja, assim como a Palavra Escrita]anualmente em todo o mundo. Mas, por outro lado, o Evangelho do Reino continua sendo pregado ("será pregado em todo o mundo, durante mil anos, dentro do Reino do Messias – Isa 66:19, 21"), mudando a vida de milhões de pessoas. As Cruzadas e a Inquisição mataram mais gente do que o nazismo na Segunda Guerra Mundial, na qual morreram seis milhões de judaicos. Os massacres em nome do Criador vitimaram um número bem superior de pessoas classificadas de "hereges", acusadas de desenvolverem uma fé contrária à da Igreja Católica, de não aceitarem a "infalível" autoridade papal e de combaterem, ousadamente, a imoralidade, a ganância e a corrupção no clero romano. Não se tem notícia de que os assassinos da Inquisição tenham se submetido a um tribunal internacional para responder por seus crimes. Um ou outro papa foi preso e condenado, como no caso do Papa João XXIII (1410-1415) julgado e condenado pelo Concílio de Constança por cinquenta e quatro crimes da pior espécie. A História condena a todos, mas a justiça maior virá do céu: o Rei dos reis e único Criador, o Justo Juiz, quando voltar, derramará seus juízos sobre a Terra, e os criminosos que morreram sem arrependimento e conversão receberão o merecido castigo, após o Seu reinado de paz – Ap 20:4,5. O sangue dos mártires estará sempre na lembrança dos homens. As perseguições e os massacres foram contra o próprio Yaohushua. Vejam o que disse Yaohushua a Sha'ul, este que perseguia os cristãos (At 9:4-5): Sha'ul, Sha'ul, por que me persegues? ...Eu sou Yaohushua, a quem tu persegues!

PALAVRAS FINAIS

O que relatamos neste estudo representa apenas uma pequena parcela do que realmente foi a diabólica Inquisição e o que ela representou de negativo para toda a humanidade. Os representantes papais nunca agiam sozinhos. A igreja Católica estava atrelada de tal forma aos imperadores, reis e governos que, por vezes, não se sabia o que pesava mais num massacre: se o motivo religioso, em que Roma defendia seus altos interesses, ou o político, sob manobra dos governantes. O certo é que a parceria Igreja-Estado fabricou uma arma mortífera: A Inquisição.

O sanguinário Hitler tentou purificar a raça ariana executando o povo judeu. Os sanguinários inquisidores tentaram purificar a fé católica matando os"hereges". Uma pergunta que devemos fazer é a seguinte: a Igreja Católica, apostólica e romana, foi realmente guiada desde sua instituição pelo Filho do Criador? Se a resposta for negativa, então a criação da Inquisição está plenamente justificada. Se positiva a resposta, isto é, se aceitarmos a versão de que Criador guiou essa Igreja desde o seu nascedouro, teremos que fazer outra indagação: Ele errou ao escolher homens sanguinários para dirigir a “Sua” Igreja? Criador erra? Quando lemos o livro de Atos, deparamo-nos com o Criador Yaohushua orientando, exortando e guiando Sua Igreja e até comissionando obreiros. Vejamos alguns exemplos:

1) "O anjo do Criador disse a Filipe: Levanta-te, e vai para a região do sul, ao caminho que desce de Jerusalém para Gaza, que está deserta" (Atos 8.26).

2) "Disse o Criador a Ananias, numa visão: Levanta-te, e vai à rua chamada Direita, e pergunta em casa de Judas por um homem de Tarso, chamado Sha'ul, pois ele está orando... vai, ele é para mim um vaso escolhido para levar Meu nome perante os gentios, os reis e os filhos de Israel/Yaoshor’ul" (Atos 9.10-15).

3) "Disse o Espírito: Apartai-vos a Barnabé e a Sha'ul para a obra a que os tenho chamado" (Atos 13.1-2).

4) "Passando (Sha'ul e Timóteo) pela Frígia e pela província da Galácia, foram impedidos pelo Santo Espírito  de anunciar a palavra na Ásia. Quando chegaram à Misia, tentavam ir para a Bitínia. MAS O ESPÍRITO DE YAOHUSHUA NÃO LHO PERMITIU" (Atos 16.6-7)

Assim, em muitas ocasiões O Criador, em espírito, conduziu os destinos da Sua Igreja. Em nenhum momento vê-se aqueles santos cometerem qualquer deslize, qualquer ato reprovável. Não alimentavam o desejo de exterminar as pessoas que não aceitavam o Evangelho ou não se convertiam. Para justificar os crimes cometidos pelos inquisidores a Igreja de Roma põe a culpa no diabo. Criador permitiu que forças demoníacas se instalassem na sede dessa Igreja, em Roma, donde saíram as bulas e decretos papais autorizando ou consentindo as Cruzadas, os massacres, as perseguições? Proibindo a tradução da Bíblia em outras línguas? Proibindo aos leigos a leitura das Sagradas Escrituras – e agora voltando a rezar as missas em latim? Autorizando a venda de perdão (indulgências) como se fora uma mercadoria? Impedindo a livre manifestação do pensamento?

Não, não foi o Espírito do Criador, Yaohushua, que comandou essa carnificina chamada Inquisição. Quem armou essa trama foi o mesmo espírito que enganou a Eva; o mesmo que tentou a Yaohushua (Yaohushua é o Seu Nome) no deserto, e o mesmo que encarnou em Hitler. Foi ele mesmo, o diabo, que assumiu o comando em Roma e dirigiu o banho de sangue na Europa e em outras partes do mundo. A igreja Católica perdeu uma das melhores oportunidades de sua história de voltar-se à Palavra do Criador, remover os empecilhos, rever suas doutrinas, ouvir os reformadores, humilhar-se, arrepender-se e suplicar a misericórdia do Criador. Somente assim a influência maligna seria contida. Por mais que desejemos fazer reflexões com serenidade, não conseguimos conter nossa perplexidade diante de tantos desatinos promovidos por homens que se diziam, "Vigários de hol’Mehuskyah" e "infalíveis".

Os crimes cometidos em nome da fé católica, quer nas Cruzadas, quer nos Tribunais de Inquisição, são crimes inqualificáveis, crimes contra a humanidade, e como tal devem ser lembrados por todos os séculos. Yaohushua afirmou que "AS PORTAS DO INFERNO NÃO PREVALECERIA CONTRA A SUA IGREJA" (Mt 16:18). Não prevaleceram. A Igreja de hol’Mehuskyah, que parecia aterrada diante do poder de Roma, saiu-se vitoriosa. As muralhas de Jericó foram derrubadas. De nada valeram as perseguições, as humilhações e a matança. A luz do Evangelho se espalhou por todo o mundo. Não houve como impedir a propagação do Evangelho do nosso Salvador. Mais uma vez o inimigo foi derrotado. Acossados em determinada cidade ou região os crentes procuravam refúgio nas cavernas, nos guetos ou em outras nações. Mas por onde passavam davam testemunho de sua fé. Por toda a parte a fé bíblica era aceita com alegria, em substituição à fé católica.

A Igreja de Roma viu cair por terra seu intento de ser universal. A palavra "católica" quer dizer universal. Nas regiões onde o protestantismo prevaleceu, a Igreja romana foi substituída por uma série de igrejas evangélicas autônomas, completamente desligadas do poder papal. O sangue dos justos serviu para regar a Palavra plantada. A Inquisição não impediu o crescimento numérico e qualitativo dos protestantes, que, submissos ao ETERNO e à Sua Palavra, desprezam tradições e dogmas não alinhados com a Bíblia Sagrada. Mas, cuidado, satanás continua ativo e hoje, perverte as doutrinas destas igrejas, fazendo com que estas sigam doutrinas heréticas da igreja mãe! Cabe a nós,unitarianos, pregar a verdade sobre o Nome e ao fazer isto, não importa as consequências à nossa própria vida; TEMOS que eliminar as falsas doutrinas seguida por TODAS as Filhas que abandonaram os heróis da Fé e pouco a pouco estão retornado - via ECUMENISMO ("deus está em todo lugar) - ao seu lar natal, Babilônia!

Louvado, engrandecido e exaltado seja o Nome do nosso Criador e Salvador Yaohushua (REPETIMOS, até mesmo o nome pelo qual O conhecemos – jesus –  vem do paganismo satânico, imposto por esta igreja [solicite um estudo sobre o Verdadeiro Nome]). Eis aí apenas um esboço do que foi a diabólica INQUISIÇÃO, que tantos malefícios causou à humanidade. Muito longe estamos de conhecer todos os labirintos dos tribunais inquisitórios. O atual representante da Igreja de Roma (estamos em agosto/98) tem ensaiado pedidos de perdão, como no caso de Galileu Galilei e de Lutero. Mas pergunto: pedido de perdão a quem? Ao Criador? À Humanidade? Às famílias das vítimas? Ora, não se pode pedir perdão ao ETERNO em nome de um pecador. Ademais, não é o caso de pedido de perdão em nome da entidade religiosa, porque não será a Igreja Romana que receberá o castigo eterno. O castigo será individual.

Cada um receberá pessoalmente a sentença do Justo Juiz. Logo, o pedido de perdão formulado pela Igreja Católica, através de seu líder, é na verdade um gesto elogiável, uma manifestação de humildade, mas, por si só, não apaga o pecado dos algozes da Inquisição. Sem arrependimento não há perdão e sem perdão não há salvação. Todos os envolvidos nos massacres - papas, cardeais, frades, monges, reis e rainhas - se não se arrependeram de seus crimes e não rogaram o perdão do Criador, ou seja, se não se converteram ao Criador Yaohushua antes de morrerem, certamente estarão num lugar de TORMENTOS – por alguns instantes – antes de serem lançados ao Lago de Fogo...

É assim que ensina a Palavra do Criador; Lemos: "Mas, quanto aos medrosos, e aos incrédulos, e aos abomináveis, e aos HOMICIDAS, e aos adúlteros, a aos feiticeiros, e aos idólatras, e a todos os mentirosos, a sua parte será NO LAGO QUE ARDE COM FOGO E ENXOFRE, que é a segunda morte" (Ap 21:8). Por isto, SAIA DELA, POVO MEU - Ap 18:4.

INQUISIÇÃO NUNCA MAIS

Católicos e protestantes hoje vivem em paz. A Igreja Católica não mais classifica os protestantes de "hereges". Hoje, chama-os de "irmãos separados". Exceção feita às escaramuças na Irlanda do Norte, que duram quase 60 anos, crentes e católicos não se defrontam, não se enfrentam no corpo a corpo. O Vaticano, não se pode negar, empenha-se pela paz entre as nações e igrejas (desde que sejam trinitarianas). A Igreja Católica reconhece seus erros e, humilde, pede perdão à Humanidade. Devemos perdoá-la... mas não podemos apagar a História. A verdade é que as fogueiras do Santo Ofício não mais se acenderão. Nunca mais Inquisição. Porém...

Ratzinger: a Santa Inquisição no Trono de Roma

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